Mensalão de ex-governador era de 500 mil reais - confessa assessor à Polícia Federal

O ex-governador do Amapá Waldez Góes (foto), do PDT, candidato ao Senado, recebia propina de 500 mil reais mensais para manter um contrato de fornecimento de alimentos aos presos do Estado, segundo depoimentos dados à Polícia Federal. O assessor jurídico da Secretaria da Segurança Pública do Amapá, Luiz Mário Araújo de Lima, cooperou com a Polícia Federal nas investigações da “Operação Mãos Limpas”. Os depoimentos, de novembro de 2009 e maio deste ano, foram obtidos pelo jornal “Folha de São Paulo”. Nas palavras do assessor, a fraude no Instituto de Administração Penitenciária do Estado era "orquestrada" por Góes, sua mulher, Marília, pelo deputado federal Evandro Milhomen, do PC do B, e por Francisco Odilon Filho, empresário e dono da Mecon, que fornece as marmitas para os presos.