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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Atirador usou colete, cinturão com mais de 70 balas, arma roubada e os trajes pretos de sempre; e teria exigido que as crianças se ajoelhassem

Sexta 08/04/11 - 7h

O homem que entrou atirando contra alunos da escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio, usou um revólver 32 roubado, segundo a TV Globo. No cinturão, levava mais de 70 balas - 22 encontradas intactas. A segunda arma usada por Wellington Menezes de Oliveira - um revólver 38 - tinha a numeração raspada. Segundo a emissora, o dono do revolver 32 morreu e a polícia ouviu o depoimento de seu filho. O homem contou que a arma foi roubada há mais de 18 anos. No ataque aos alunos, Wellington tinha um speedloader, equipamento para recarregar rapidamente as armas. O atirador tinha também muita munição. Além de colete a prova de balas, Wellington usava um cinturão com armamento.
DE JOELHOS
Na casa do assassino, em Sepetiba, a polícia encontrou computadores e eletrodomésticos queimados, provavelmente com a intenção de dificultar a ação dos policiais. Na casa, não foi encontrado nenhum vestígio de drogas e bebidas alcoólicas, que pudessem definir Wellington como um viciado. Os vizinhos definiram Wellington como um sujeito quieto, que não costumava falar com ninguém, se vestia sempre de preto e passava a maior parte do tempo em frente ao computador. Outro fato intrigante é que, entre as 12 crianças que morreram, 10 eram do sexo feminino e apenas duas do sexo masculino. Policial que teve acesso à Medicina Legal relatou que as crianças foram alvejadas na testa, "de cima para baixo". Há a suspeita de que o atirador enfileirou as crianças e mandou que elas se ajoelhassem para atirar.

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