Filha policial, carioca, gasta 95 mil reais para manter corpo do pai congelado à espera de que a ciência o ressuscite; outras duas brigam para enterrá-lo
Sexta 15/06/12 - 13hO corpo de um engenheiro civil da FAB poderá ser enviado aos EUA nos próximos meses para ser congelado, na esperança de um dia ser ressuscitado. Uma das filhas do morto, a policial federal Lígia Monteiro conseguiu esta semana, na Justiça do Rio, derrubar uma liminar que impedia o translado do corpo para uma clínica em Detroit. Lá, o corpo deverá ser congelado em nitrogênio para ser ressuscitado, quando e se a ciência permitir. Filha do segundo casamento de Luiz Felippe Dias de Andrade, Lígia disputa na Justiça com outras duas irmãs o destino do corpo. As mais velhas querem enterrar no Rio o corpo do pai, que morreu aos 82 anos em fevereiro por complicações decorrentes de um AVC. Segundo a policial federal, o engenheiro havia pedido para ser congelado na esperança de voltar a viver no futuro. Enquanto a disputa judicial corre, Lígia já gastou R$ 95 mil para manter o corpo do engenheiro congelado numa funerária no Rio.