Primeira-ministra da Inglaterra confirma homem-bomba no atentado com 22 mortos e cerca de 60 feridos em Manchester. Foi um "soldado do califado, no meio de locais das Cruzadas", assumiu o Estado Islâmico

Explosão - causada por homem bomba - no final do show da cantora pop americana Ariana Grande em Manchester, no Reino Unido, deixou ao menos 22 mortos e 59 feridos, ontem à noite. Hoje, a primeira-ministra britânica Theresa May disse que o ataque foi feito por um homem sozinho, usando bomba caseira.
ESTRONDOS
Dois estrondos foram ouvidos às 22h35 (18h35 em Brasília). O show terminava na Manchester Arena para 20 mil espectadores, em sua maioria crianças e adolescentes, quando a explosão foi ouvida, do lado de fora da arena. Há crianças na lista de vítimas. A cantora não se feriu.
CALIFADO
O Estado Islâmico assumiu o atentado. Através de aplicativos de mensagens, os extremistas afirmaram que um “soldado do califado” foi responsável pela explosão.
CRUZADAS
Em dois comunicados, em árabe e em inglês, o Estado Islâmico informou que, "com o apoio e a graça de Allah, um soldado do califado instalou explosivos no meio de locais das Cruzadas, na cidade britânica de Manchester, em vingança à religião de Allah, para aterrorizar os infiéis e em resposta às transgressões contra as terras muçulmanas".
TERROR
Este foi o mais mortal atentado em território britânico desde o atentado de 7 de julho de 2005, executado contra o transporte público londrino, que deixou mais de 50 mortos. O Reino Unido está há meses no nível de alerta "severo".
LÍBIO
O autor do atentado suicida seria Salman Abedi, de 22 anos, revelou a polícia britânica. “Posso confirmar que o suspeito da atrocidade cometida na noite passada foi identificado como Salman Abedi, de 22 anos”, declarou o comandante da polícia de Manchester, sem fornecer mais detalhes. Abedi nasceu em Manchester, filho de pais que fugiram do regime líbio de Muammar Khadaffi.