Há temor de que Trump ataque o Irã, mesmo após a morte do mais importante cientista atômico. Estado de Israel é acusado
Sábado 28/11/20 - 6h35 O regime teocrático do Irã anunciou que vai retaliar a morte do mais importante cientista nuclear do país  "no momento adequado".
 O regime teocrático do Irã anunciou que vai retaliar a morte do mais importante cientista nuclear do país  "no momento adequado".
SÁBIO
Foi o que disse o presidente Hassan Rouhani (foto) em discurso pela televisão, neste sábado, um dia depois do cientista Mohsen Fakhrizadeh foi morto em emboscada perto de Teerã.
- Nosso povo é mais sábio do que cair na armadilha do regime sionista (Israel). O Irã certamente responderá ao martírio de nosso cientista no momento adequado". 
ISRAEL
O Irã afirmou que há "indícios sérios da responsabilidade israelense" no  assassinato do cientista:
- Advertindo contra quaisquer medidas aventureiras dos Estados Unidos e de Israel contra meu país, particularmente durante o período remanescente da atual administração dos Estados Unidos no cargo, a República Islâmica do Irã reserva-se o direito de tomar todas as medidas necessárias para defender seu povo e garantir seus interesses", escreveu o enviado do Irã à ONU, Majid Takht Ravanchi, na carta.
POSSÍVEL
Fontes de Israel disseram que um ataque dos EUA contra o Irã, ainda no governo Trump, não está descartado.
EXTREMAMENTE
Ex diretor da CIA no governo de Barack Obama classificou a morte do cientista iraniano como “ato criminoso e extremamente perigoso”.
NOVA FASE
Antecipou que o assassinato pode provocar “represálias letais e uma nova fase de conflito regional”.  
MOSSAD
Depois que o presidente do Irã prometeu vingar a morte do cientista, alastra-se o entendimento de que o chefe do programa nuclear iraniano, conhecido como o "pai da bomba atômica iraniana", foi morto pelo Mossad israelense, tido como a tropa de elite mais bem treinada.  
 
 
           
                


 
 
                


