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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 29 de outubro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°61191
De: Raphael Reys Data: Quinta 9/9/2010 14:23:28
Cidade: Moc - Mg  País: Br

CURRALEIRAGEM II

Nos bons 1954, o Hotel São José, do figuraça Juca de Chichico, hospedava Juscelino Kubistchek, então governador do Estado. A propósito, de certa feita, em campanha para Presidente da República, por não ter cumprido antigas promessas eleitoreiras, JK foi vaiado por estudantes locais, capitaneados pelo saudoso jornalista Lazinho Pimenta.
Ducho Mendes, o barbeiro/livreiro tinha o seu salão de luxo montado no interior do hotel. Seu Juca criava pássaros de todas as espécies e matizes, em um grande viveiro montado próximo à entrada lateral. Fazia a alegria dos visitantes e da garotada.
Era a maior felicidade as mães nos levarem para ver de perto o viveiro e para dar risadas com as brincadeiras de seu Juca. “Oi, seu Juca!” – “Que aperta e não machuca...”
Na ocasião nos contava histórias de uma viagem que fez a Israel, durante a Segunda Grande Guerra Mundial, numa época em que Israel ainda não existia, conduzindo um “tubo” contendo documentos secretos de Getúlio Vargas para serem entregues ao Serviço de Inteligência Britânica.
Em outra ocasião, seu Juca notou que alguns pássaros haviam sumido de dentro do alfobre. Não encontrando a causa e estando a estrutura preservada, ficou grilado. Próximo, havia a oficina de conserto de rádios, dos técnicos Chico Ornellas e Manuel Borba. Manuel era tido como muito inteligente e esperto para descobrir as coisas.
Esse último foi chamado e chegando ao local rondou o viveiro e matou a charada na hora. Apontando para o alto do criadouro disse: “Veja, compadre Juca! Lá está o motivo do sumiço dos pássaros! Um enorme gavião todo gorducho!”
Juca de Chichico, vendo a mancada que dera, relatou que comprara aquela ave grandona na mão de um capiau treiteiro. O mesmo afiançara que se tratava de uma espécie exótica, inofensiva, oriunda da fauna do Amazonas, uma moda recente, entre os criadores da Capital. Como seu Juca era de boa fé, fora passado para trás.
O esperto Manuel Borba era pai do nosso apreciado cronista e escritor Afonso Prates Borba e nessa ida para resolver o mistério do sumiço dos pássaros o rádio técnico levou o seu filho adolescente Marco Antônio, o Alemão, que era o galã da cidade e fazia as meninas de então suspirar e sonhar. Lá no hotel estavam hospedadas duas morenaças retratistas vindas das Alterosas e a ocasião propiciou o início de mais um grande e curraleiro romance de amor do rebento de Manuel Borba, o arrasador de corações.
E aqui fica relatada e registrada para a história de nossa urbe, mais uma romanceada curraleiragem montesclarense!

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Mensagem N°61190
De: Alberto Sena Data: Quinta 9/9/2010 13:42:17
Cidade: Montes Claros/MG

O BEM-ESTAR DE TODOS

ALBERTO SENA

O barulho incomoda os montes-clarenses. E é tanto barulho que chegou até aos ouvidos do grande jornalista e cronista José Prates, lá no Rio de Janeiro (RJ). Assim como também chegou aos nossos ouvidos e se misturou aos barulhos desses píncaros da Serra do Curral. A essa altura da barulheira, já deveríamos ter em mãos um estudo de abrangência maior que permeasse as áreas política, antropológica, socioeconômica, ambiental, cultural etc. para pelo menos encontrar os porquês de quase duma hora para outra as pessoas terem passado a fazer (e até a importar) barulhos, como se os tímpanos dos outros fossem de couro curtido para tambor. É inegável, o Brasil cresceu. Os números aí estão para comprovar. A inflação está sob controle; o Pré-Sal surge com boas perspectivas; vêm aí as Olimpíadas e a Copa do Mundo de Futebol. Mas fica no ar a pergunta do ex-presidente do Santander, Fábio Barbosa. Em recente palestra que circula na internet, ele indaga: ‘como é ir bem num País que vai mal’?
Não vamos nos iludir: o Brasil vai mal por outros lados. E o pior dos males é justamente a crescente ‘falta de educação’. Educação dita sob todos os aspectos. Incluída nesse rol a falta de civilidade que a cada dia se agrava mais.
A questão do barulho em Belo Horizonte ou em Montes Claros está intimamente relacionada a essas faltas: de educação e de civilidade. De tanto faltar e de tanto repassar essa falta, as pessoas perdem a noção do certo e do errado em relação ao espaço do outro. Então avançam sem o menor escrúpulo como se limites não existissem.
A falta de respeito pelos ouvidos do outro chegou a tal ponto que certos cidadãos se acham no direito de ligar o som (do carro, da casa ou do estabelecimento comercial) ao ponto de estremecer as paredes a qualquer hora do dia ou da noite. Essa gente é incapaz de imaginar a possibilidade de estar prejudicando até a si mesma. Quem se sujeita ao barulho com o tempo tende a ficar surdo. Não é necessário ser otorrinolaringologista para percebe o risco que se corre ao se expor a tanto barulho. Quando a pessoa se acostuma com o barulho é então sinal do mal instalado.
Os cidadãos montes-clarenses mais lúcidos percebem: o barulho, somado a outros tantos problemas da cidade, é que afasta Montes Claros do ranking das vinte cidades brasileiras de porte médio candidatas a metrópoles. Enquanto a população da cidade cresce, e com a população crescem os problemas, as autoridades e os cidadãos montes-clarenses assistem ao surgimento de favelas. A população incha. Os problemas socioeconômicos aumentam à medida que Montes Claros se perde em meio ao crescimento populacional. O mais intrigante, no entanto, é o silêncio dos cidadãos que cumprem com as suas obrigações. Mal reclamam entre eles mesmos, e juntos não se posicionam frente aos problemas. O que mais espanta é o distanciamento das pessoas de bem, como se o barulho (e outros problemas) não lhes dissesse respeito. Mas tudo está interligado. Ninguém é uma ilha. Daqui a pouco, de uma forma ou de outra, o problema bate às portas. É para ficar de boca aberta com a condescendência das autoridades constituídas em relação aos que fazem barulho, desrespeitam a paz e os direitos alheios. Passa da hora de os três poderes tomarem uma atitude em relação aos abusos, antes que esses abusos se tornem incômoda rotina. E a partir deles se constitua, de fato, o ‘quarto poder’.
Montes Claros é a mais importante cidade entre Belo Horizonte e Salvador. Sempre foi considerada ‘cidade pólo’. Antes recebia gente de toda a região Nordeste. Hoje recebe gente de todo o Brasil.
Pelo destaque como urbe hospitaleira, entre outras qualidades, Montes Claros deve figurar entre as cidades que merecem tratamento ‘vip’ quanto a obter recursos municipal, estadual e federal. Mas para ser reconhecida, a cidade precisa do posicionamento firme dos seus representantes políticos e a compreensão das pessoas de boa vontade em relação a questões primárias, como por exemplo: ‘o direito de um termina onde começa o direito do outro’. O barulho bom de ouvir devia ser feito pelos políticos em busca de recursos públicos para oferecer mais educação e construir o bem-estar de toda a sociedade montes-clarense.

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Mensagem N°61183
De: Web Outros Data: Quinta 9/9/2010 12:04:13
Cidade: Belo Horizonte /Mg

No tempo dos coitadinhos

Tião Martins - Hoje em Dia

Toda cidade, por menor que seja, tem garotas disponíveis para acompanhar um cavalheiro, mesmo que ele nem seja assim tão cavalheiro. E elas já acompanharam tantos, profissionalmente, que hoje se apresentam como "acompanhantes", mesmo que esse ofício não esteja previsto na declaração anual de renda. Nesse departamento, Montes Claros, que sempre foi moderninha e avançada, chegou a importar acompanhantes do mais alto nível, como contam os nativos de maior idade. O calor intenso e o dinheiro disponível se juntavam para fazer da cidade um centro importante de acompanhamento. Os endinheirados, vindos de toda a região Norte de Minas, desembarcavam periodicamente nas melhores casas do ramo e não poupavam cruzeiros velhos ou novos, em troca de uma boa companhia. Naquela época, dizem os saudosistas, só andava sozinho quem sofresse de alergia por moças. E, para os eternos desprevenidos em matéria de grana, restava sempre a possibilidade de que uma das moças cometesse um gesto de generosidade e misericórdia. As meninas daquele tempo não eram avarentas. Ou nem todas eram. Trabalhavam por dinheiro, sim, pois ninguém é de ferro. Mas também sentiam pena dos garotos, encostados no balcão até o último sopro do sax ou o derradeiro acorde da viola. Esses desvalidos, com a boca seca e cara de coitadinhos, eram mestres em tocar o coração das moças.
Após a longa noite inteira de trabalho e enquanto os músicos recolhiam os instrumentos, as moças ficavam por ali, sem sono. E havia sempre duas ou três mais atiradas e generosas. Estas atravessavam o salão e pescavam os coitadinhos, porque ninguém é de ferro e, naquela época, as acompanhantes também gostavam de companhia. Hoje, devido à intensidade da competição (e à globalização da economia, que é o bicho-papão dos tempos modernos), a profissão de acompanhante ficou mais sofisticada. As moças já não se chamam Emerenciana, Josefina ou Julita. E você jamais encontrará uma que considere natural e doce o apelido de "Maria Tomba-Homem". Além disso, operam via celular, investem parte do capital em academias, anunciam nos jornais, colocam avisos na web, enviam e-mails e aguardam, em casa, que apareçam os corações solitários. Ainda esta semana, três acompanhantes estacionadas em Montes Claros dispararam e-mails para clientes, turistas e colunistas do Brasil inteiro (é a tal globalização), oferecendo seus serviços pela módica e padronizada quantia de 70 reais, com a qual o cidadão adquire 60 minutos de companhia. Andressa, Geovana e Gabriella informam os números dos seus celulares e não entram em detalhes a respeito do trabalho, mas oferecem um slogan que é sólida garantia aos turistas e curiosos que visitarem a cidade: "Em Montes Claros, só fica sozinho quem quer". Ou quem não tiver grana no bolso. O tempo dos coitadinhos acabou. A moda agora é outra. E não há mais espaço nos balcões para que eles se encostem, à espera da felicidade. Com 70 reais no bolso ou um cartão de crédito ativo, você é um sujeito simpático e atraente. E não será surpresa se um amigo contar que Andressa, Geovana e Gabriella exigem do cliente pagamento adiantado, para que os ponteiros do relógio comecem a funcionar.
Se é assim em Nova Iorque, Paris e Istambul, por que não em Montes Claros?

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Mensagem N°61181
De: Lislie Data: Quinta 9/9/2010 11:20:48
Cidade: Montes Claros

para Valesca:Você mexeu num vespeiro!! dizer que a nossa cultura é baseada na cultura que vem da Bahia é triste, é lamentável, uma lástima. Imagino que você seja ainda uma jovem, percebe-se pelo modo como expõe sua opinião e como atropela a gramática.Aconselho que vá ao centro cultural, à biblioteca da Unimontes e às festas de agosto, converse com algumas pessoas em nossa cidade que realmente entendem o que vem a ser cultura.Definitivamente micaretas e carnamontes não se encaixam em sua denominação de cultura.Leia, leia, leia... assim verá que a cultura é bem diferente do que você acredita ser.Lislie

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Mensagem N°61177
De: Val Data: Quinta 9/9/2010 10:16:25
Cidade: montes claros

Bem, depois de um agosto atípico, com frio durante a noite, já não se dorme mais rebuçado em M. Claros. Rebuçado, bela palavra. A temperatura se elevou e estamos de novo nos costumes da velha antiga pátria. O dia está mais para nublado, nesta manhã. A sexta-feira deverá registrar um leve recuo da temperatura máxima, algo em torno dos 26 graus. Faltam 3 semanas para o Dia de São Miguel Arcanjo. Pela tradição, é neste dia que ocorre a primeira chuva do sertão. Se chover, bom sinal. Se não chover, ai, ai, ai...

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Mensagem N°61176
De: Cristina Data: Quinta 9/9/2010 09:59:47
Cidade: Montes Claros

Minha cara Waleska, vejo que você não entendi muito bem o que é cultura do Norte de Minas, chamar de cultura desrespeito aos outros e a lei, bagunça, briga e bebedeira, e realmente não ter nenhuma noção de informação sobre cultura, acredito que você deveria procurar os "velhos" como você chama os cidadões que querem que a lei seja cumprida e entende de cultura, para ter uma aula e assim compreender o que realmente é cultura, sinto por tantas pessoas não conseguirem entender que a lei deve ser seguida e cumprida, é triste ver que poucas pessoas entendem isso, é uma pena!!!

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Mensagem N°61175
De: Estado de Minas Data: Quinta 9/9/2010 09:57:10
Cidade: Belo Horizonte/MG

Pássaro Verde faz aquisição - Luiz Ribeiro - O Grupo Pássaro Verde Transportes, sediado em Belo Horizonte, comprou a ViaçãoAlprino (Alto Lotação Princesa do Norte), que há mais de 30 anos atua no transporte coletivo urbano de passageiros em Montes Claros (Norte de Minas). A aquisição foi confirmada ontem pelo departamento de comunicação da Pássaro Verde que, no entanto, não revelou o montante envolvido no negócio.
Há mais de 30 anos, a Alprino atua no transporte coletivo urbano em Montes Claros (principal cidade do Norte de Minas, com 362 mil habitantes), dividindo a concessão do serviço com outra empresa, a Transmoc. Ontem, um dirigente da Alprino confirmou que a última licitação para transporte de passageiros realizada pela prefeitura, em 2007, acarretou sérias dificuldades para empresa, que, somente em desembolso para os cofres municipais, teve que pagar R$ 4,5 milhões, sendo obrigada a recorrer a financiamento bancário com taxa de juros de mercado.
A viação, por exigência do Ministério Público, teve que ampliar o seu regime de trabalho de dois para três turnos, contratando mais 120 funcionários. Por outro lado, enfrentou a queda da quantidade de passageiros, por conta da concorrência do mototaxi e do próprio aumento da frota veículos particulares. Como consequência, passou a trabalhar no vermelho e a acumular dívidas. Atualmente, a Alprino conta com 62 ônibus e cerca de 500 empregados. Pelo acordo com a nova proprietária, não haverá dispensa de funcionários. A Pássaro Verde deverá assumir a administração da Alprino até o fim deste mês. Ontem, dirigentes da empresa já esiveram com o prefeito da cidade, Luiz Tadeu Leite.
BANDEIRA Fundada há 50 anos, a Pássaro Verde se fortalece como um dos maiores grupos de transporte de Minas Gerais. A empresa atua no transporte coletivo urbano em aproximadamente 40 municípios mineiros, entre os quais Diamantina, Ouro Preto, Viçosa, Sete Lagoas e Ubá. A viação, que dispõe de uma frota de 900 ônibus, a empresa conta ainda com várias linhas intermunicipais e interestaduais, transportando em torno de 11 milhões de passageiros por ano. O grupo ainda não se decidiu será usada a marca Pássaro Verde ou se vai manter a bandeira Alprino em Montes Claros, onde a média de passageiros que recorrem aos ônibus das duas empresas concessionárias do transporte coletivo urbano é de 1,7 milhão por mês.

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Mensagem N°61174
De: Maria de Lourdes Data: Quinta 9/9/2010 09:25:42
Cidade: M. Claros

Waleska, ninguém contesta o direito de pessoas frequentarem o show que desejarem. Contestam a cessão de bem público - a praça pública, as ruas - para alguns ganharem dinheiro e voto. Contestam o uso dos ouvidos alheios, sem consentimento, para uma atividade que além de ferir os ouvidos e a saúde coletiva, violam as leis e as normas que garantem o sossego, bem precioso, insubstituível. Quanto ao que você chama de tradição, convém estudar um pouco mais e ouvir os velhos, de quem você parece não gostar, talvez ignorando que algum dia chegue lá, se incorporar alguma sabedoria pelo caminho. (...) A discussão, pois, não é tem torno de preferências individuais. Está num plano mais elevado: trata-se de seguir as leis e não de obedecer a vontade de eventuais governantes, que assim se tornam arbitrários. Arbítrio - procure entender isto.

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Mensagem N°61173
De: Waleska Data: Quinta 9/9/2010 08:53:41
Cidade: Montes Claros - MG.

Bom, é verdade que nem todas as pessoas estarão unidas em um ponto de vista, sendo assim, sem desconsiderar os outros, considero o carnamontes uma tradição em Montes Claros.Isso ocorre a 14 anos, e não irá acabar porque um ou outro não gosta, não acha legal, porque é barulhento... Carnamontes é micareta, estamos no norte de minas, nossa cultura é baseada nas tradições baianas... Vamos ser tolerantes, pois ao contrário o máximo que irá acontecer é ficarem mal humorados, apáticos e velhos. Porque o CARNAMONTES, AS MICARETAS vão continuar meus caros. Não passem raiva a toa, isso é Norte de Minas! Não somos unidade na sociedade, somos coletivos*

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Mensagem N°61171
De: Isabela Data: Quinta 9/9/2010 08:23:25
Cidade: Montes Claros

Foi solto na noite de ontem, o jornalista Fred Mendes que há dois meses estava preso no presidio de montes claros, acusado pela Policia Federal de crime de pedofilia. O caso ainda náo foi julgado.

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Mensagem N°61169
De: Elvira Data: Quarta 8/9/2010 23:24:33
Cidade: Bh

Sobre msg 61167:Quando o mineiro aprender a defender a sua peculiar cultura e recusar a música que vem principalmente da Bahia, os eventos não terão espaço.Os organizadores apenas exploram um mercado que está aberto. Como explicar alto número de pagantes em shows de gosto duvidoso, por exemplo? As pessoas promovem, mas ninguém é obrigado a ir. Vai, quem se identifica com o evento.A Bahia dominou o país com o que tem de pior e ninguém se rebelou. O pecado não é local, é nacional.

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Mensagem N°61168
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 8/9/2010 21:03:50
Cidade: Montes Claros-MG

Mais um craque das palavras e das belas histórias de outrora desponta no já espetacular montesclaros.com: Haroldo Tourinho Filho. Tenho acompanhado com bastante atenção os "causos" contados pelo autor, que me fazem lembrar da minha infância e adolescência. Com toda a facilidade na escrita para retratar os acontecimentos de antigamente, o autor nos brinda com histórias maravilhosas de um tempo bom e inesquecível, com muita felicidade e harmonia com os amigos. Espero encontrá-lo sempre aqui no mural para me deliciar com as suas maravilhosas histórias de uma Montes Claros que não existe mais. Parabéns!

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Mensagem N°61167
De: Castro Data: Quarta 8/9/2010 20:31:06
Cidade: Montes Claros

Gostaria de agradecer a redação do montesclaros.com pela atenção e serviços prestados. Queria aproveitar a oportunidade para me aliar a tantas mensagens de criticas ao carnamontes. Não sei escreve tão bem como o senhor Sena ou o Prates, que nos alegra e abrilhanta este espaço com mensagens tão tocantes e bem escritas. As mensagens (6059,61061,61090,61084,61078), certamente são de pessoas que conhecem o significado da palavra cultura (Antr. Conjunto dos valores intelectuais e morais, das tradições e costumes de um povo, nação, lugar ou período específico; CIVILIZAÇÃO).
A invenção carnamontes nada mais é do que apologia a desordem e a baderna alem de ser extremamente violento e libertinoso. Não entendo como se vai em um evento, que deveria para diversão, e você tem que se submeter a uma revista rígida, como se estivesse entrando em um presídio. A me tal, já é muita humilhação. Eu não vou em um local onde eu não posso levar minha namorada com segurança e sem o risco de ela ser agarrada e beijada a força. Por sinal já se completam 4 anos que eu vou ao referido evento a serviço e afirmo sem medo de errar: O carnamontes não traz nada de benéfico a Montes Claros, traz apenas prejuízo, baderna, incomodo e, certamente, muita discórdia nos lares. Os catopés, evento realmente cultural, trazm um nó no transito do centro, mas é um evento pacifico e realmente tradicional.
No ano de 2007, de madrugada, vi 2 mulheres completamente nuas correndo na Avenida Jose Correa Machado e dois indivíduos, também nus, atrás. Para muitos tal fato deve ser normal, mas achei o cumulo do absurdo. Vê-se na praça dos extintos jatobás, grupinhos de jovens que começam a brigar do nada e se espancam ate que a policia chega e, no sentido mais amplo e especifico da coisa, desse o cassete. Nos anos seguintes vi coisas ainda piores que prefiro nem comentar. No fim do evento, não tem ônibus circulando, sai um bando de gente bêbada e sabe-se o que mais chutando nossos portões e depedrando os veículos e janelas das casas. Mas tudo é normal em um país onde atriz de filme pornô é candidata a deputada e com fortes chances de ser eleita. A me, resta um misto de revolta, indignação e lá no fundo esperança de mudança. Graças a pessoas, como os muralistas que nuca se cansa de denunciar e protestar contra as vergonhas que assolam o país. É ano de eleição talvez mude algo logo, já em outubro deste ano. F. de Castro. Nada esta tão ruim que não possa piorar.

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Mensagem N°61165
De: Prefeitura Data: Quarta 8/9/2010 18:05:43
Cidade: Montes Claros

Diretores da Pássaro Verde comunicam oficialmente à Prefeitura aquisição da Alprino - Segundo a empresa novos ônibus serão adquiridos e não haverá demissões - Lili Constantino, Cristiano Constantino e Celso Faria, diretores e assessor da diretoria do Grupo Pássaro Verde visitaram o prefeito Luiz Tadeu Leite, na tarde de quarta-feira, 8, para comunicar oficialmente a aquisição da montes-clarense Auto-Lotação Princesa do Norte (Alprino). Com o negócio, a Pássaro Verde chega à sua nona concessão no transporte coletivo urbano em Minas Gerais. (...) Os diretores informaram que não haverá demissões ou mudanças no staff. O pessoal que se encontra à frente será mantido nos cargos. A outra informação interessa diretamente à população usuária: o grupo colocará 10 ônibus zero quilômetro em circulação já nos próximos dias: sete chegam ainda esta semana. “Estamos mudando as cores, para atender ao disposto na concessão do serviço”, explicou Celso Faria.Segundo os executivos, todos os procedimentos legais foram observados quando do fechamento do negócio, de forma que não há problemas a impedir a entrada da Pássaro Verde no transporte coletivo de Montes Claros. A última etapa do processo de transferência da concessão é a anuência do município. A marca Alprino e sua razão social serão mantidas pelos novos proprietários. (...)Também foram abordadas questões relacionadas ao preço da passagem e uma peculiaridade do serviço no município: o fato de na cidade cada ônibus exigir três motoristas e três trocadores, o que representa um custo extra que reflete no preço pago pelo passageiro. O prefeito Luiz Tadeu Leite esteve acompanhando, na reunião, pelo secretário de Articulação Política, Pedro Narciso, e pelo presidente da MCTrans, Orlando Walter Camargo.

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Mensagem N°61162
De: PM Data: Quarta 8/9/2010 17:23:46
Cidade: Montes Claros

(...)BO nr 56.247/10: (...) Segundo as vítimas F. C. C. de 47 anos e R. R. B. B. de15 anos, estavam no interior do veículo VW Gol, cor cinza, o qual se encontrava estacionado na rua Pedro Cardoso de Souza, estando eles conversando com a terceira vítima D. A. C. de 17 anos, (filho da vítima F. C. C.) que se encontrava do lado de fora do veículo. Tendo passado pelo local uma motocicleta Tornado de cor preta com dois ocupantes e, que em um dado momento ouviram um deles falar: "são eles, são eles", tendo o garupeiro sacado uma arma (provavelmente revólver) e efetuado aproximadamente 06 (seis) disparos. Após os disparos os autores evadiram rumo ao bairro Santa Rita. Um dos projeteis veio a atingir o para-brisa traseiro em sua parte superior direita, ficando sobre a tampa interna do porta malas; um outro veio a atingir a perna esquerda, acima do tornozelo da vitima N. P. B. de, 23 anos, que passava pelo local, ela foi socorrida pela equipe do SAMU até Hospital Universitário.As vitimas suspeitam que os disparos foram efetuados para alvejar três adolescentes que se encontravam próximo ao veículo.(...)

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Mensagem N°61161
De: Felisberto Data: Quarta 8/9/2010 17:08:39
Cidade: Köln  País: Alemanha

Paara Haroldo Tourinho Filho Sobre a sua mensagem 61145, eu nao cheguei a frequentar DOIDONA PSICODELICA,por causa da idade, na epoca eu era muito novo. Entretanto, assim como o Joao Avelino, eu ouvi os gols do Brasil atraves do auto falante ( se nao me falha a memoria, dois gols do Amarildo ).Muito legal essa sua cronica. Estou aqui, de tao longe e me sentindo ai em Moc, minha querida terra natal atraves da sua cronica. Parabens e escreva mais.Felisberto

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Mensagem N°61155
De: Gustavo Mameluque Data: Quarta 8/9/2010 15:31:28
Cidade: Montes Claros MG  País: BR

Expedido nesta data(08.09) Alvará de Soltura com concessão de Liberdade Provisória para o Jornalista Fredi Mendes que se encontrava preso em Montes Claros. Ainda hoje deverá ser divulgado a decisão de mérito. Gustavo Mameluque Diretor do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais

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Mensagem N°61153
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 8/9/2010 15:10:28
Cidade: Montes Claros

O Corpo de Bombeiros Militar sediado na cidade de Janaúba foi solicitado no feriado do dia 07/09/2010, por volta das 07h28min horas, para atender a uma ocorrência de veículo automotor com vítima presa às ferragens, na MGT 122 km 104, aproximadamente a 10 km da cidade de Porteirinha / MG. A vítima fatal tratava-se do Policial Militar, Soldado Eugênio Brito Silva, do 1º GR/2º Pel PM/237ª Cia PM 51º BPM, que trabalhava na cidade de Monte Azul (MG), nascido em 15/08/1987. A vítima trafegava sentido de Espinosa para Porteirinha/MG, com seu veículo Ford KA de Placa HHY 7283 de Montes Claros (MG), aonde o veículo veio a colidir na lateral da cabine do veículo caminhão Mercedes de placa GXA 2250, da cidade de Cláudio/MG; Após isolamento do local, a Equipe de Bombeiros, aguardou a presença do perito, e realizou o desencarceramento da vítima, que estava presa somente pelos membros inferiores (pernas) às ferragens, com o uso do aparelho desencarcerador e demais ferramentas apropriadas. Logo após, a vítima foi entregue aos cuidados do serviço funerário da cidade de Janaúba/MG.

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Mensagem N°61148
De: Hoje em Dia Data: Quarta 8/9/2010 11:08:07
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Dono da Gol compra empresa de ônibus - O Grupo Áurea, pertencente ao empresário Nenê Constantino Oliveira, da Gol Linhas Aéreas e de 38 empresas de transporte rodoviário do Brasil, comprou a Auto Lotação Princesa do Norte (Alprino), que é uma das concessionárias do transporte coletivo urbano de Montes Claros. O negócio será anunciado oficialmente amanhã (quarta-feira). A compra acaba com uma história de mais de 39 anos montada pelo empresário Djalma Martins, que criou a Alprino em 1971. Ontem, um dos herdeiros informou que, depois da licitação onerosa do transporte coletivo em Montes Claros, a empresa passou por dificuldades financeiras. Rumores dão conta que a Alprino tem uma dívida de R$ 20 milhões. Recentemente, teve oito ônibus penhorados para pagamento de dívidas. Os herdeiros de Djalma Martins continuarão na área de transportes, mas apenas no setor de turismo, através da empresa Turino. Desde o assassinato de Djalma Martins, em 2004, a empresa passa por problemas gerenciais. A Saritur, de Belo Horizonte, também demonstrou interesse na Alprino. Porém, o Grupo Áurea foi a Montes Claros e fechou o negócio. A empresa de Nenê Constantino já atua em Montes Claros com a Expresso União, ligando a cidade ao triângulo Mineiro. Os ex-proprietários da Alprino apontam a licitação do transporte coletivo urbano de Montes Claros, em 2007, como a principal causa da situação crítica da empresa, pois tiveram que pagar R$ 4,3 milhões pela concessão, paga em 10 parcelas. Uma das exigências da licitação fez a Alprino perder a sua principal característica, os ônibus de cor amarela. Todos os veículos passaram a ser de cor verde claro. O transporte coletivo urbano de Montes Claros tem um fluxo mensal de 1,7 milhão passageiros por mês. O grupo Áurea possui a empresa homônima Princesa do Norte, no Paraná. A partir de 1º de novembro, a Gol passa a explorar a rota aérea Montes Claros-Belo-Horizonte, com passagem a partir de R$ 79 e vôos saindo às 5h40 e retornando ás 23h20.

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Mensagem N°61146
De: Rafael Data: Quarta 8/9/2010 10:52:26
Cidade: Moc

As micaretas vão fazendo vítimas por onde passam. Em Ibiaí, na micareta chamada Raio de Sol, Rafael Teixeira de Souza, de 28 anos, morreu afogado. Ele pulou nas águas com dois amigos e os 3 foram levados.Dois conseguiram se salvar. Os 3 vieram de Belo Horizonte. Na área rural de Várzea da Palma, o montesclarense Helberth Pereira da Silva,de 19 anos,morreu quando pescava no rio Jequitaí. Ele se escorregou do barranco, caiu no rio e foi levado.

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Mensagem N°61145
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Quarta 8/9/2010 10:15:36
Cidade: Montes Claros

DOIDONA PSICODÉLICA

Corria o ano de 1968. Aproximava-se o evento mais importante e concorrido do calendário golefestivo de MOC: Exposição Agropecuária. Férias de julho!, ardentemente aguardada pelos estudantes locais e pelos que residiam fora. Estes acorriam em massa e ainda traziam primos e amigos à então pequena urbe de 70000 habitantes. As casas se enchiam de colchões e travesseiros para acomodar toda aquela gente. Àqueles que não podiam contar com a nossa reconhecida hospitalidade restavam três razoáveis hotéis: São José, São Luiz e Santa Cruz, o único sobrevivente. Os imprevidentes ou de poucos recursos aboletavam-se em sofríveis pensões, familiares, espalhadas pelo centro da cidade. Bianual, o evento durava apenas quatro dias. Paralelamente à mostra no Parque João Alencar Athayde, o Automóvel Clube realizava quatro grandes bailes. Suas duzentas mesas tornavam-se insuficientes para todos que pretendiam deles participar. Resultado: muita gente de pé nas varandas, nas mesas da pérgula da antiga piscina ou no restaurante. Festas memoráveis, com shows de alto gabarito: Roberto Carlos, Elis Regina, The Jordans, Renato e Seus Blue Caps, Moacir Franco, Agnaldo Rayol, Vanuza, Jair Rodrigues, Ronnie Von, Wanderleia, comediantes como José Vasconcelos e Zé Trindade, vedetes, todos pisaram aquele palco. Ponto negativo, vexatório, as brigas que não raro se estendiam pelo salão. Deixavam péssima impressão nos visitantes. Brigava-se por dá-cá-aquela-palha: um olhar enviesado para uma mulher casada, uma brincadeira qualquer com a namorada de outrem... Felizmente não se matava ninguém. A contenda resolvia-se no tapa, socos, pontapés, pescoções, garrafadas e cadeiradas. Não há registro de armas de fogo ou brancas. Credite-se ao excesso de álcool tais manifestações de barbárie.
O Parque de Exposições, àquela época, constituía-se do pavilhão central, como ainda hoje, do cercado onde acontecem os rodeios, alguns currais e banheiros. Filas imensas para um simples xixi. Carga mais pesada ninguém se atrevia a descarregar. Senhoras da sociedade dirigiam-se aos banheiros dos escritórios da Rural. O resto era pó, terra batida e, com a água lançada pelos caminhões-pipa, lama. João Avelino se lembra de ali ter ouvido, pelos alto falantes do tipo corneta, a irradiação de um dos jogos da Copa do Mundo de 1958, na Suécia. A TV só viria quase duas décadas depois. Os rodeios, animadíssimos, com os locutores botando fogo na assistência: "Vai, vai, cutuca nêgo duro!" bradavam, incentivando os peões que se candidatavam aos prêmios em dinheiro ou à quedas hilariantes. Para onde se olhasse, gente e mais gente. Ricos, pobres, remediados, todos se misturavam. Arquibancadas lotadas no pavilhão central. Ao lado o restaurante, onde se podia apreciar um belo churrasco de alcatra, contrafilé ou carne de sol com dois pelos. Picanhas, maminhas, fraldinhas e outros cortes sofisticados nos eram desconhecidos. Nos cinco bares localizados no térreo do pavilhão bebia-se de tudo. Os mais abastados iam de Cavalo Branco (White Horse) e Old Parr, uísques então em moda. Uma área contígua, coberta e cimentada, destinava-se à exibição de produtos da terra: espigas de milho híbrido - uma novidade -, abóboras gigantes, mandiocas descomunais... Licor de pequi, da marca Corbi, cachaças da região (Claudionor, Dominante, Ferreirinha, Lua Cheia...), farinhas, requeijões, rapaduras e doces outros também tinham ali o seu lugar. Filhos de fazendeiros desfilavam em garbosos mangalargas e campolinas devidamente ajaezados. Trajavam-se como cowboys norte-americanos: botas de cano alto, esporas, calças Lee, Levi`s ou Wrangler, cinturões largos com fivelas de prata, camisas xadrez de manga comprida, coletes, lenços ao pescoço e os indefectíveis chapelões (alguns Stetson). Só lhes faltavam os revólveres, substituídos por canivetes ou facas nas bainhas (para descascar laranjas...). Potros e piquiras traziam alegria à meninada, juntamente com o parque de brinquedos. Ao morrer da tarde a música, que já vinha acontecendo aqui e ali, espalhava-se por dezenas de barracas. Acordeões, sanfonas, pandeiros, violas, violões... Arrasta-pé Arretado! era o nome de uma dessas tendas. Não sei bem de quem foi a ideia de se montar uma barraca no parque. Sei que dezessete sócios foram necessários para integralizar o capital (1500 contos): Raimundo Neto, Waninho Antunes, Carlúcio Batista, eu e meu irmão Roberto (Didu), Ricardo Milo, Patão e Beto Guedes, Paulinho Rodrigues, Luizão Guimarães, Geraldo Santana Machado, Geraldo Madureira (Grego), Reinaldo Nunes, Geraldo Carne Preta, Chico Gomes e Reinaldo Ferreira Lima. Faltou-me um... Toni Saquim? Grego nomeou o empreendimento: Doidona Psicodélica. Alugamos quatro lotes de terreno, aproximadamente 100m², e mãos à obra! Construímos um pequeno cômodo de tábuas e telhas de amianto que serviria como depósito, bar e cozinha. Pintou-o Patão, com fundo branco e alegorias coloridíssimas, psicodélicas... A um canto do terreno o palco com o pano de fundo preto. Iluminação especial. O atrativo da barraca seria a música, ininterrupta, levada por três bandas de rock que se revezariam das 15 às 21h: Brucutus (Patão e Beto Guedes, Ricardo Milo e eu), Eremitas (Grego, Luiz Guedes, Reinaldo Nunes e Herbert Caldeira) e We The Whats (Ricardo Mesquita, Aliomar Assis, Marcinho Passarim e outro garoto do qual não me lembro o nome). Inesquecíveis performances. Quem não se recorda de Ricardo Mesquita, o Jim Bordel, interpretando divinamente I started the joke dos Bee Gees?
A Doidona foi cercada com estacas de madeira e três fios de corda. Abaixo, enfileirados, vasos com plantas para impedir a entrada dos vira-latas à solta no parque. Brita no piso. Nada mais foi necessário e o público prestigiou a contento - saía gente pelo ladrão. Meninas as mais bonitas chegavam em grupos. A reboque, namorados e amigos. Todos queriam ver e serem vistos e todos se dirigiam à Doidona. Namoros que acabaram em casamento ali tiveram o seu início e outros chegaram ao fim. Quase ninguém queria mesmo namorar a sério durante aqueles quatro dias de festa. E na ausência do termo hoje empregado, ficar, o negócio era paquerar, sem compromisso. Oh, que saudade da miss Diamantina, uma louraça de fechar o trânsito! Fiz questão de hospedá-la em minha casa, para desespero de Lazinho Pimenta, colunista social dos concursos de beleza e responsável pela integridade física das dondocas que convidava. Mas que não se pense naquilo quando eu disse hospedar - raríssimas garotas permitiam um avanço além das preliminares...
Drogas? Não se cogitava. Muita cerveja, caipiríssimas, coquetéis fraquinhos, refrigerantes e sucos para as garotas. Talvez um ou outro garoto inalasse Kelene, um poderoso anestésico local embalado em tubos como os de lança-perfume e de efeito semelhante, vendido livremente nas farmácias. Depois foi proibido e em breve desapareceria do mercado. Sabíamos que rapazes mais velhos e mesmo senhores casados tomavam bolinhas para resistir à maratona de festas, mas, com a nossa energia de então, dispensávamos tal expediente. Maconha, ninguém sabia o que era. Cocaína? Somente em livrinhos de bolso policiais, como os FBI. Esses livros me afastaram das drogas, pois traziam experiências terríveis em suas páginas. Também não se ouvia falar em traficantes ou malas e o famigerado crack estava longe de surgir. A paz reinava nas cidades. Confesso que explorávamos a mão de obra infantil. Meu irmão caçula, Henrique (Buts), e dois ou três dos seus amiguinhos ajudavam a limpar as mesas. Podiam comer e beber à vontade e ao final da tarde ganhavam alguns trocados para brincar no parque de diversões. Nosso maior problema administrativo foi definir quem ficaria na barraca após as 21h. Todos nós queríamos ir aos bailes do Automóvel Clube, imperdíveis. Resolvemos por sorteio. Os oito primeiros "premiados" tomariam conta da barraca, fariam a faxina e lavariam toda a louça e panelas, dois deles por noite. Os demais - dois por dia - renderiam a guarda, às 8 da manhã!, e ficariam por lá aguardando os fornecedores de bebida, gelo, cigarros, carne etc. Raimundo Neto, tesoureiro, fora excluído do sorteio, pois sua tarefa não era das mais fáceis. Fiquei no segundo grupo e quando chegamos direto do parque para render a guarda, Paulinho e eu ficamos estupefatos: Reinaldinho e Grego haviam ingerido nada menos do que 32 cervejas na noite anterior! Mas estavam sóbrios e só queriam dormir. Enfim, feito o balanço, a Doidona Psicodélica foi um enorme sucesso. Não deu lucro nem prejuízo. A rigor, deu lucro - e como! -, se computado o consumo dos seus 17 sócios, músicos, alguns amigos e colaboradores. Parabéns a todos!

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Mensagem N°61144
De: WVeloso Data: Quarta 8/9/2010 09:19:25
Cidade: BH

Choveu forte nesta madrugada em BH. A chuva começou por volta das 3h e estendeu-se até quase 5h. Agora é esperar que o sertão norte mineiro seja também "contemplado".

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Mensagem N°61136
De: Data: Terça 7/9/2010 19:53:12
Cidade: Moc

A chuva que chegou hoje a S. Paulo, que promete chegar a BH nas próximas horas, não deve chegar a M. Claros. A previsão de sol e baixa umidade do ar continua. A temperatura, acima dos 30 graus, vai cair, se cair, levemente. Nada mais. A ver.

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Mensagem N°61134
De: Maria Lucia M. Durães Data: Terça 7/9/2010 18:04:04
Cidade: Montes Claros

Bem que Montes Claros poderia ser inscrita para concorrer ao livro dos recordes como a cidade mais barulhenta do mundo. Durante toda a semana são carros e bicicletas de som com as propagandas dos candidatos. Neste final de semana o som do carnamontes disputava com os carros de alguns candidatos pra ver quem faz mais barulho. Hoje que é feriado eles estão em plena atividade barulhenta. Não param. Não há uma pausa sequer. De Domingo a Domingo, dia e noite. Barulho extremo em bairros residenciais, próximo às escolas e hospitais, em todos os bairros, enfim, não há um mínimo de respeito. Para eles não existem leis nem limites. Atropelam tudo. Nem mesmo o nosso grito de socorro é ouvido. A prefeitura com sua secretaria de 1/2 ambiente concederam licença para um carnaval fora de época em plena área residencial. É normal vermos carros de som fazendo propaganda com o volume acima dos 100 decibéis. Não há fiscalização. As leis ambientais em Montes Claros só existem no papel. Há quantos anos a população clama pelo direito de dormir, pelo direito de descanso após o dia de trabalho, clama pelo direito de assistir a tv com a janela aberta e o voluma da tv baixo. Há quantos anos estamos nesta situação sem vermos uma luz no fim do túnel. Divulgaram que alguns barulhentos assinaram termo de ajuste de conduta, se assinaram ninguém cumpriu, anunciaram a parceria com a Policia de Meio Ambiente, anunciaram a criação da “patrulha do silencio” foram apenas promessas e nada mais. Continuamos assim, obrigados a cumprir nossos deveres e obrigações, como votar, por exemplo, e proibidos de exercermos os nossos direitos, como apenas pedir que as leis sejam cumpridas, principalmente por aqueles que as criou.

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Mensagem N°61133
De: José Prates Data: Terça 7/9/2010 17:42:42
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Para Norberto F. Prates. A cegueira a que você se refere é um efeito da insensibilidade social que ataca a algumas pessoas quando chegam ao poder. Acometidos do mal, não enxergam os seus semelhantes. As causas mais comuns, até agora diagnosticadas,são o desinteresse pelas questões sociais e o despreparo para o exercício do cargo.
Ao ler as suas mensagens, lembro-me de Geraldo e a saudade daquele tempo bate forte.

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Mensagem N°61131
De: Ellen Christiane Pereira dos Reis Data: Terça 7/9/2010 17:16:26
Cidade: montes claros/mg

voces ten informações a respeito dos estrondos que estão tendo
na região do vilage1

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Mensagem N°61126
De: Oliveira Data: Terça 7/9/2010 12:57:51
Cidade: BH

Experientes analistas da cena eleitoral de Minas concordam: a eleicao para governador nao vai ter segundo turno, sera decidida no primeiro turno.Isto porque a disputa esta polarizada entre Helio Costa e Anastasia.Os demais candidatos praticamente nao somam nada. Um ou outro vai atingir os 50 por cento dos votos validos, encerrando a disputa no dia 3 de outubro, sem segundo turno.

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Mensagem N°61124
De: Petrônio Braz Data: Terça 7/9/2010 10:54:00
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem N° 61119 De: Maria Data: 6/9/2010 23:59:02 Estaremos nós nas portas do Inferno? O Demônio da insegurança está presente em qualquer lugar: nas ruas, nas praças, dentro de nossas casas, nas escolas. Que País é este!!!!!!!

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Mensagem N°61123
De: Elizabeth Data: Terça 7/9/2010 10:12:01
Cidade: Montes Claros

A propaganda sem controle dos candidatos, agora no desfile de 7 de Setembro, chega a encobrir o som das fanfarras. Estão agredindo os eleitores, avançando mesmo, quando deveriam se comportar com educação, pelo menos. Pedindo, agem assim, imagina o que acontecerá depois, se forem eleitos. (...) O caso mais grave é de um carro de "reportagem" em que o motorista dispara discursos a esmo, atropelando tudo, ignorando as leis.

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Mensagem N°61122
De: Isadora Data: Terça 7/9/2010 09:56:44
Cidade: Montes Claros

Gente, chegamos a nivel de insegurança insuportável. Na noite de ontem, minha vizinha Nadielza, de 23 anos, foi atingida por uma bala perdida quando fazia um trabalho de evangelização na rua Pedro Cardoso de Soua, no bairro Morrinhos. Ela foi atingida com um tiro na perna direita. A Polícia nos informou que os tiros foram disparados por dois homens que estavam em uma moto tornado, contra um tal de (...), que estava em um carro conversando com outras duas pessoas. Os tiros passaram direto e acertaram Nadielza que nada tinha a ver com a história. Graças a Deus ela passa bem.

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Mensagem N°61121
De: Jair Data: Terça 7/9/2010 09:54:26
Cidade: BH

Esta notícia está hoje na internet, circulando entre as mais lidas. O fato aconteceu ontem:

"O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Roberto Requião (PMDB) foi agredido hoje pelo diretor comercial do porto de Paranaguá, João Batista Lopes dos Santos, o João Feio, em um restaurante do Pontal do Paraná, no litoral do Estado.
Segundo o diretor, Requião estava num restaurante, onde era realizado um encontro da coligação "A União Faz um Novo Amanhã". Lá, começou a ofender o atual governador do Estado, Orlando Pessuti (PMDB), antigo vice de Requião e responsável pela nomeação de Santos no porto.
O diretor então devolveu as ofensas e começou a xingar o irmão de Requião, Eduardo, antigo secretário estadual dos Transportes e superintendente do porto, e em seguida deu dois tapas na cara de Requião.
"Ele disse que o Pessuti é ladrão e vai para cadeia. Eu disse que o irmão dele que era ladrão e dei dois tapas nele e ele caiu no chão. Ele não sabe brigar. É um piá de prédio. Defendi minha honra e do Pessuti", disse Santos.
Em julho, o ex-governador se envolveu em uma briga com o presidente estadual do PPS, o ex-deputado federal Rubens Bueno, no aeroporto de Campo Mourão (459 km de Curitiba).
Na ocasião, Requião, por meio de sua assessoria, disse que houve um "agarra-agarra", enquanto Bueno afirmou que deu um soco no ex-governador.
À época, no seu Twitter, Requião ironizou o episódio e criticou Bueno. "Vou passar numa farmácia para me vacinar contra raiva de gata no cio."

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Mensagem N°61120
De: Petrônio Braz Data: Terça 7/9/2010 07:41:07
Cidade: Montes Claros/MG

Poetisa autêntica

A poesia como a flor das letras, a arte suprema, tem em Evany Cavalcante Brito Calábria uma legítima representante, incluída por Wanderlino Arruda entre as quatro maiores artífices femininas desta Arte no Norte de Minas.
Evany tem a capacidade de dar à linguagem uma conotação estética. Sua poesia é feita com arte, assimilando a imaterialidade dos sentidos. Ela, através de sua obra, como disse Jean-Paul Sartre, “sente as palavras como coisa e tem sua obra literária como um fim e arma de combate” às incertezas da vida. Ela, servindo-me de uma frase de Carlos Drummond de Andrade, “tem apenas duas mãos, mas tem o sentimento do mundo”. Em seu livro “Vestígios da última hora” ela nos ensina, como afirmou Karla Celene Campos, a “fazer do amor o sentido da vida”. Em sua poesia “todos os sentidos” estão presentes. A poesia de Evany pode muito bem ser adaptada, como se fazia na antiga Grécia, para ser cantada com acompanhamento de flauta e lira. Nela o amor se faz presente: o amor carne, o amor espírito. Em um momento é lírica, em outro dramática.
Numa “noite nua” de “lua nova”, ou até mesmo ao “brilho do sol” de cada dia, é possível encontrar-se, na “fantasia” da incerteza, um ”coração braseiro” capaz de afastar a “melancolia” da vida, trazendo-nos com “ternura” uma “brisa de amor”.
Tenho em Evany uma amiga, entre tantos amigos que enriqueceram a minha existência, encontrados pelos caminhos sinuosos da arte literária. Sua presença é fonte de estímulos. Alguém, algum dia, haverá de definir-lhe a figura humana.
Evany, como observa Yvonne Silveira, “expõe as emoções, com a simplicidade de uma confissão, revelando frustrações, desejos, esperanças, em versos espontâneos”.
“Talvez / uma vez na vida / eu tenha o direito / de embarcar no mesmo / sonho em que você está”.
Quem não vive de sonhos?
O sonho nos faz criar imagens, pensamentos ou fantasias, mas só o poeta é capaz de metamorfosear as imagens, os pensamentos e as fantasias em palavras sublimadas de sentimentos.
Esclarece Shelley que “a poesia é a recordação dos momentos melhores e mais felizes, vividos pelas mentes privilegiadas e ditosas”, mas, como nos ensina Fernando Pessoa, “O poeta é um fingidor. / Finge tão completamente / que chega a fingir que é dor / a dor que deveras sente.”
Estas minhas observações são apenas um apoio solidário às palavras de Yvonne Silveira “esculpidas” nas orelhas do livro “Vestígios da última hora de amor... de vários outros amores” e de Karla Celene Campos nas palavras iniciais ditas como se fosse Prefácio.
Preso ao saudosismo dos tempos idos do ginásio, no esplendor da poesia parnasiana, que resistia ainda aos impulsos do modernismo, ao trabalho literário dos vanguardistas, sempre busco na poesia, como expressão artística do belo, a presença do pensamento que nos transmite emoções, que se deve ligar ao ritmo e à sonoridade da linguagem. Deve ter melodia e ser sensibilidade. Poesia sem musicalidade é prosa em verso. A poesia de Evany tem musicalidade, que se alinha à fortaleza de seus sentimentos.
A poesia é universal. Ela dirige-se ao sentimento e não ao saber. A poesia de Evany nos conduz ao conhecimento intuitivo de momentos de vida, sem atenção à razão. É imaginativa, é arte dirigida ao sentimento e tem por matéria, na lição multissecular de Vitor Hugo, “tudo e que há de íntimo em tudo”.
Karla Celene nos leva a meditar sobre a poesia de Evany, sobre seus sentimentos de amor: “A mulher que ama fica bem à vontade diante do amor que quer, como quer. É assim que, de um jeito bem natural e tranquilo, a voz feminina expõe, no poema “Destino”, toda a sua sensualidade, toda a sua disponibilidade para o jogo do amor”.
“Gosto de ver / Você me olhar com desejo / Meio sem jeito, mas encantado / Completamente disponível. / Gosto de ver / Você decidido a tirar / De mim mesma / a mulher que você quer”.
Mas Evany também fala, como lembra a mesma Karla Celene, “do amor aos pássaros e às flores, aos oprimidos e desvalidos, amor ao sol, à lua, às estrelas, aos amigos, ao momento presente, ao passado, este irrecuperável”.
Evany é uma poetisa autêntica.

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Mensagem N°61119
De: Maria Data: Segunda 6/9/2010 23:59:02
Cidade: Montes Claros MG

As pessoas que andam de moto estão sendo alvos fáceis dos ladrões, pois as mesmas são arrancadas de seus donos qualquer hora e em qualquer lugar da cidade. Quando nossos filhos saem de casa, pilotando suas motos, fica uma imensa insegurança no nosso coração, que é acalentado por Deus, até que eles voltem sãos e salvos. O que aconteceu com o jovem Felipe, morto após entregar a chave da moto para o ladrão, é mais que lastimável. Pelo que entendi o ladrão matou só por prazer de matar, porque o que ele queria ele recebeu das mãos de Felipe: a moto. Não o conhecia, mas senti uma enorme tristeza quando li a reportagem e desejo de coração que sua família encontre o conforto em Deus o mais rápido possível, porque esse sofrimento é insuportável.

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Mensagem N°61103
De: Polícia Militar Data: Segunda 6/9/2010 15:10:11
Cidade: Montes Claros

(...) Carnamontes - A ação contou com o empenho de um efetivo de 636 policiais-militares e 30 viaturas, nos dois dias do evento, e aindA, com o apoio de um helicóptero, detectores de metal nas portarias e câmeras de videomonitoramento em todo o circuito (...). Em face do número de pessoas presentes nos dois dias do Carnamontes, a Polícia Militar obteve os seguintes resultados Ocorrências registradas no circuito nos dois dias do evento 24 registros, sendo 01 tentativa de homicídio Prisões e apreensões 29 conduzidos (presos maiores), sendo que destes, 05 foram menores Drogas apreendidas 14 papelotes de cocaína 10 buchas de maconha Apreensão de armas 09 armas brancas apreendidas (facas) (...) A única ocorrência de destaque no carnamontes foi a que envolveu um policial militar á paisana que, estando de serviço, ao intervir numa briga que acontecia no circuito, foi atingido nas costas por uma facada. O autor Bruno Rosa Barbosa e mais dois comparsas, foram presos em flagrante delito e autuados pelo crime de tentativa de homicídio. O policial foi socorrido e internado no hospital São Lucas, passa bem e seu quadro de saúde é estável. (...)

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Mensagem N°61102
De: Vívian Data: Segunda 6/9/2010 13:51:06
Cidade: Montes Claros

Estava no Carnamontes, quando o policial Fernando foi esfaqueado. Vi, quando o soldado (sem farda), e outros colegas fardados foram separar três rapazes que estavam brigando. Além disso, soube que um desses brigões, teria entrado na festa com uma faca escondida no tênis. Assim que o soldado Fernando segurou um jovens que estava na confusão, ele foi ferido nas costas, com uma facada. O agressor Bruno foi preso. O soldado foi levado para o hospital Universitário, e segundo notícias passa bem.

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Mensagem N°61099
De: Andrea Mota Data: Segunda 6/9/2010 13:25:39
Cidade: Montes Claros/MG

Simplesmente insuportável o barulho provocado pelo Carnamontes.Isso,sem contar com a guerra em que se transforma a saída dos que participam do "evento"; são pessoas sem o mínimo senso de educação que passam tocando interfones, jogando garrafas pelos passeios e gritando,sem o menor respeito.Felizes daqueles que moram em condomínios distantes do local, pois, com certeza estão livres de qualquer incômodo.Nós,que moramos perto do "palco", além do péssimo mal gosto das "músicas"(músicas???),ainda somos obrigados a tolerar a falta de limites dos participantes.Estamos perdidos.Quem olhará por nós, se o tal evento é patrocinado pelo município que deveria zelar pelo sossego e tranquilidade dos moradores? Trocar de lugar não adianta nada,pois outras pessoas serão perturbadas. Acabar com isso é o melhor.Essa moda já passou.Queremos sossego, só isso.

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Mensagem N°61098
De: Fátima Aparecida Barbosa da Silva Data: Segunda 6/9/2010 12:29:18
Cidade: Montes Claros

PERSONALIDADES E PERSONAGENS FOLCLÓRICAS Toda antiga e pequena cidade que se preza tem suas personalidades e personagens folclóricas. Monte Azul não poderia ser diferente.
Classifico como personalidades porque são pessoas reais, com as quais convivi, e, ao mesmo tempo, como personagens porque essas pessoas viviam como se fizessem parte do elenco de uma peça teatral chamada vida.
Ainda bem pequena conheci as três primeiras personalidades folclóricas das quais me lembro: Tutano, Noemia e Cota.
Moradores do bairro Esplanada, não sei se tinham parentesco por consangüinidade, nem se residiam na mesma casa, mas formavam um trio inseparável. Onde um se encontrasse, lá estariam os outros dois. Dizem que a relação era um triângulo amoroso perfeito. Jamais houve brigas por causa de ciúmes.
Contava meu sogro, “Seu” Afonso, que há muitos anos atrás, quando ele exercia a função de fiscal da prefeitura, entre as suas atribuições estava a de verificar o trabalho dos varredores de ruas, devendo informar ao setor responsável sobre o comparecimento, a assiduidade, a pontualidade e o desempenho de cada funcionário. Só esclarecendo, naquele tempo não se dava a essa função o nome de gari.
Em certa manhã, tendo percebido que Tutano já se ausentava do trabalho há três dias consecutivos, sem justificativas, e seus colegas de trabalho não sabendo informar o que acontecera, “Seu” Afonso se dirigiu até o bairro Esplanada imaginando se Tutano estaria doente ou de ressaca, já que tomar umas e outras era um hábito seu.
Chegando na casa de Tutano, “Seu” Afonso foi informado, por Noemia, que o marido se encontrava no entroncamento. Entroncamento era o nome dado pela população local ao encontro das pessoas que chegavam do Nordeste, desembarcando do trem vindo pela Rede Ferroviária Leste com as pessoas que vinham do Sudeste, desembarcando do trem vindo pela Central do Brasil. Procurado, Tutano respondeu que não queria mais o emprego, pois nos três dias em que faltara ao trabalho estivera pedindo esmolas no entroncamento e havia ganhado mais do que o salário de um mês pago pela prefeitura. E assim encerrou-se a carreira de servidor público de Tutano e iniciou-se a de pedinte profissional.
Durante toda a minha infância e adolescência o programa de final de tarde, aos sábados, era assistir ao espetáculo que o trio apresentava na praça, em frente à Igreja Matriz, depois de passar o dia no mercado, pedindo esmolas e bebendo umas e outras. Os papéis eram bem definidos: Cota cantava, enquanto Tutano e Noemia dançavam.
Anos mais tarde, eu já adulta e com filhos já crescidos, Tutano faleceu foi e enterrado como indigente. Nada de cruz personalizada e muito menos placa de bronze. Conta Dona Geralda, mãe de Dr. Murilo, que em visita ao cemitério de Monte Azul, a sepultura de finado Liu, se encontrava repleta de coroas de flores, de todas as cores e tamanhos. A certa altura, Noemia se apoderou de uma coroa, uma das maiores, e se dirigiu para a sepultura de Tutano. Sendo repreendida pelas pessoas presentes, que lhe disseram pra devolver a coroa, pois pertencia a outro defunto, Noemia retrucou: “Não pode é ele com tantas, e Tutano sem nenhuma.”
Pensando bem, tem lógica! Personalidades assim, verdadeiras personagens folclóricas de uma cidade, jamais deveriam ser enterradas sem identidade, como se não fizessem parte da história local.

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Mensagem N°61095
De: Ana Data: Segunda 6/9/2010 12:06:31
Cidade: M.Claros

A polícia pegou 8 pessoas que foram ao carnamontes com facas escondidas nos tênis. Istoi foi na noite de ontem, a segunda e última.

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Mensagem N°61090
De: Luiz Data: Segunda 6/9/2010 10:49:28
Cidade: Montes Claros

02/09/10 - 17h30 - Polícia pega dois que trouxeram 40 quilos de maconha para o Carnamontes

02/09/10 - 13h - Taxista é atraído por 6 ladrões ao bairro Ibituruna, uma semana depois da morte de outro, durante assalto

04/09/10 - 10h - Assaltantes atacam casal de namorados em M. Claros, executam rapaz de 19 anos, com tiro na nuca, e levam a moto

05/09/10 - 23h57 - Carnamontes: "...sacou uma faca e golpeou o militar nas costas. O policial (...) passou por cirurgia durante a madrugada e depois foi levado para o CTI da Santa Casa..."

Pergunta: com a cidade vivendo este clima que as notícias retratam, a prefeitura ainda promoveu um "carnamontes" ?? O que querem, afinal?? (...)

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Mensagem N°61087
De: Pereira Data: Segunda 6/9/2010 09:44:11
Cidade: Montes Claros

Com relação ao PM esfaqueado no Carnamontes: Gostaria de saber se algum representante dos ditos Direitos Humanos procurou pela familia do Militar a fim de prstar algum tipo de auxílio. Muito provavelmente não. Agora, caso fosse o bandido ferido, com certeza estariam todos por lá, levando cestas básicas e oferecendo todo e qualquer tipo de auxílio. Infelizmente a inversão de valores continua crescendo em nosso País. Um dia ainda teremos os direitos Humanos privilegiando os Humanos que são "direitos".

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Mensagem N°61086
De: Norberto F. Prates Data: Segunda 6/9/2010 09:10:31
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Para José Prates - Mensagem N° 61069 Em Montes Claros, as polícias civil e militar, o Ministério Público, a municipalidade, o Ibama, os bombeiros, todos acessam pode-se dizer diariamente, o site montesclaros.com, que presta, sem dúvida, grande serviço para nossa cidade. Até mesmo a secretaria do meio ambiente também acessa.Mas de acessar a pelo menos verificar a procedência e a verdade das milhares de reclamações que aqui aparecem, existe uma distância de anos-luz.Como diz o ditado, o pior cego é o que não quer enxergar. Aqui, ao que parece, muitos usam no mínimo óculos escuros, para justificar a "cegueira".

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Mensagem N°61084
De: Ednéia Barbosa Data: Segunda 6/9/2010 08:36:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Estou de ressaca do Carnamontes sem ter sequer ido lá. A noite mal dormida em razão do barulho infernal com certeza não está sendo bom para minha segunda feira. Se eu fosse funcionária pública municipal isto não seria nenhum problema.

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Mensagem N°61081
De: Aloysio Vieira Data: Segunda 6/9/2010 07:51:50
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Difícil de entender o que leva um grupo de participantes do Carnamontes a sair pela Av Mestra Fininha, Morada do Sol, atirando pedras nas janelas dos prédios ao longo da avenida em plena madrugada. Não basta a diversão durante o evento que aliás, mesmo tendo hora para acabar inferniza o sono de quem mora na região? É preciso sair destruindo o patrimônio público e agora também o privado?

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Mensagem N°61079
De: Leonardo Data: Segunda 6/9/2010 01:08:09
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Neste momento são 01:04 da madrugada, e nos fundo Unimontes o barulho da Micareta montesclarence incomoda. (...)

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Mensagem N°61078
De: Clesio Data: Segunda 6/9/2010 00:36:43
Cidade: Montes Claros

Hoje o som do carnamontes está duas vezes pior do que ontem. O Ibituruna todo está acordado com o som, que por sinal, é de péssimo gosto. Alguém tem que lembrar ao prefeito que a maioria dos moradores não é funcionário público municipal, portanto, terá que trabalhar netsa segunda-feira, às 7 horas da manhã. (...)

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Mensagem N°61076
De: Eustáquio Data: Segunda 6/9/2010 00:03:34
Cidade: montes claros

(...) Não devemos esquecer que foi a partir do primeiro carnamontes, há 14 anos, na administração Jairo Ataíde, que explodiu o barulho pelas ruas de Montes Claros. Agora mesmo, com o incentivo do barulho por parte da prefeitura, os carros de usina de som ficaram mais assanhados e novamente tiram o sono em vários pontos de M. Claros, a qualquer hora do dia e da noite. Novamente mexeram no vespeiro, num momento em que a população apela em todas as direções para resolver este problema que humilha a secretaria do 1/2 ambiente. (...)

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Mensagem N°61075
De: fagundes Data: Segunda 6/9/2010 00:02:55
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

a prefeitura de montes claros,promete para o proximo ano, a mudança do local do carnamontes,segundo o prefeito municipal.o local seria proximo ao anel rodoviario,local pouco habitado da cidade.da-qual seria uma parceria com a iniciativa privada,a construçao de um espaço apropriado para este tipo de evento..

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Mensagem N°61074
De: Estado de Minas Data: Domingo 5/9/2010 23:55:48
Cidade: Belo Horizonte

Policial militar é esfaqueado durante carnaval temporão de Montes Claros- Luana Cruz - Luiz Ribeiro -Uma briga entre três jovens durante uma micareta terminou com um militar ferido no Norte de Minas nesse sábado. Na primeira noite do carnaval temporão de Montes Claros, o Carnamontes, a Polícia Militar registrou sete ocorrências sendo uma delas tentativa de homicídio contra o policial. De acordo com a PM, houve uma briga entre três rapazes durante a festa e o soldado Luiz Fernando Pereira de Freitas, de 25 anos, fazia o policiamento a paisana dentro do evento. Ele tentou controlar a confusão. Um dos envolvidos na briga, Bruno Rosa Barbosa, 18 anos, sacou uma faca e golpeou o militar nas costas.O policial foi encaminhado para o Hospital Universitário Clemente de Faria onde passou cirurgia durante a madrugada e depois foi levado para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Santa Casa de Montes Claros. De acordo com o hospital o estado do militar é estável, ele está em recuperação.O Carnamontes tem um rígido sistema de segurança. Os folões só tem acesso ao circuito fechado da Praça dos Jatobás, depois de passar por vistoria com detectores de metais. A equipe de segurança da festa envolve 250 policiais militares. Entretanto, de acordo com a PM, Bruno Rosa Barbosa conseguiu driblar o esquema escondendo a faca dentro tênis.Foram presos juntamente com Bruno os outros envolvidos na briga, Fábio Dutra da Silva, 19 anos e Jonhatan Wilian Marques Silva, de 18. Ainda segundo a PM, as outras ocorrências registadas no carnaval temporão foram simples, sendo duas de tráfico de drogas, duas por lesão corporal, e duas por furtos de documentos. (...)

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Mensagem N°61070
De: Nem Data: Domingo 5/9/2010 16:20:24
Cidade: Montes claros

O frio desceu aos 10 graus nesta madrugada, na regiao do Pentaurea. Parecia o auge do Inverno, em junho.

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Mensagem N°61069
De: José Prates Data: Domingo 5/9/2010 15:32:39
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O BARULHO NÃO ACABOU

JOSÉ PRATES

Em julho, no principio do mês, dizíamos num artigo aqui publicado que havia acabado o barulho nas ruas, provenientes de carros de som, pagodes, etc. que aconteciam sem nenhum controle, prejudicando o repouso do pobre coitado que chega a casa, cansado do trabalho, sem direito ao descanso. Infelizmente, foram poucos dias de sossego que fizeram desaparecer as reclamações no Mural. Logo, logo, o barulho voltou com mais intensidade e as reclamações, também. Em todas as reclamações veiculadas, ontem e hoje, aparece sempre o tal ou a tal “camamontes” que ignoramos o que seja, mas, com certeza é uma promotora de barulho que inferniza a noite do montesclarense.
O que mais desperta a curiosidade de pessoas que estão distantes e há tempo não voltam a Moc, é a quantidade de reclamações que são lançadas ao vento, Lançadas ao vento porque não chegam ao poder publico municipal. Ao que parece, mas, é inacreditável, ninguém da Prefeitura lê o Mural. Inacreditável porque nós vemos mensagens que vêm de longe como Japão, Estados Unidos, Inglaterra e outros países, enquanto em Montes Claros, exatamente os responsáveis pela administração do bem público e nesse bem está incluído o sossego do habitante trabalhador, o Mural é ignorado.
Por incrível que pareça, não é só o Mural que é ignorado, não. Agora, o noticiário informa que existe uma determinação judicial que obriga a Prefeitura a fazer cessar a atividade barulhenta á uma hora da manhã, seja ela qual for. O que nos impressiona e nos chama atenção é o desrespeito a essa decisão. O Prefeito e seus auxiliares não devem ignorar que uma decisão judicial tem "força executiva" que é uma noção própria do direito processual civil. As decisões judiciais têm força de lei, têm força executiva, na medida em que podem ser efectivamente executadas, recorrendo, se necessário, à força pública. Isto porque se trata de um crime de ação pública em que atuou o Ministério Público, advindo dessa atuação oportuna, uma determinação à Prefeitura para coibir o abuso, porque o interesse do habitante, um bem juridico relevante, está sendo violado. Se a violação é a um interesse relevante para a sociedade, e isto está comprovado, o crime deve ser apurado independentemente da iniciativa da vítima ou alguém relacionado a ela. A promotoria apurou, com certeza. Houve a decisão judicial que a Prefeitura não cumpre, sabe Deus por que.
Segundo o artigo 127 da Constituição Federal de 1988, atual constituição, o Ministério Público (MP) é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. É um interesse social indisponibel fazer cessar essa barulheira que incomoda e priva o trabalhador montesclarense do seu descanso. Se assim é, está dentro das obrigações principais e da finalidade do Ministério Publico. Ninguém está negando que a Promotoria atuou e impôs à Prefeitura, por medida judicial, o restabelecimento da ordem. A Prefeitura não cumpriu, não se sabe por que. No cumprimento do seu papel, no cumprimento do seu dever como promotor da lei e da justiçã, o Ministério Público deve cobrar, exiginmdo da Prefeitura o cumprimento dessa decisão. Não estamos aqui criticando o MP ou cobrando isto ou aquilo. Ele, o MP, é merecedor do nosso respeito e de nossa admiração pelo empenho no cumprimento das leis. Estamos, apenas, sugerindo que pressione a Prefeitura montesclarense para que uma decisão judicial seja cumprida.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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