Senado tem novos casos de nepotismo disfarçado; ninguém foi afastado até o momento
Quarta 25/03/09 - 7hSurgiram mais três casos de nepotismo terceirizado no Senado. O diretor-executivo da Gráfica, Júlio Pedrosa, tem a filha Janaína Pedrosa e o cunhado Dimitri Moreira contratados pela Servegel, empresa que recebe mais de 4 milhões de reais por ano para fornecer funcionários à Secretaria de Arquivo do Senado. Esse contrato é identificado por funcionários de carreira do Senado como "cinco estrelas", pois abrigaria parentes dos diretores da instituição mais ligados ao ex-todo-poderoso Agaciel Maia, que exerceu por 14 anos o cargo de diretor-geral do Senado. Os salários desses terceirizados chegariam a 5 mil reais. Já a diretora da Taquigrafia, Denise Baere, confirmou que seu filho, Felipe Baere, teria sido contratado pela empresa Steel, que tem contrato de 6,6 milhões de reais com a gráfica do Senado. Felipe, no entanto, estaria lotado na Taquigrafia. Com esses novos casos, subiu para sete o número de parentes de diretores do Senado, já identificados, que trabalham em empresas de terceirizados contratadas pelo próprio Senado. Até agora nenhum deles foi afastado do cargo.