Padre morto durante assalto, no Distrito Federal, fez palestras sobre violência em M. Claros
Quarta 17/06/09 - 10h O padre Gisley Azevedo Gomes (foto), morto no último domingo, durante assalto na cidade-satélite de Brazlândia, no Distrito Federal, fez palestras sobre violência para jovens, através do Colégio Marista São José, em Montes Claros. O religioso, de apenas 31 anos, era assessor do Setor de Juventude da CNBB. A polícia descobriu o crime ontem, ao encontrar o corpo do padre na margem de uma rodovia, numa área rural da cidade. Ordenado em maio de 2005, o religioso goiano organizava com pastorais a campanha nacional cujo lema era "Juventude em marcha contra a violência". O sumiço do padre começou a ser esclarecido com a apreensão de um adolescente de 17 anos guiando o carro levado do padre Gisley, em Taguatinga. Segundo a polícia, o menor indicou o nome dos outros dois rapazes que participaram do assalto. A dupla foi encontrada e revelou o local onde o corpo havia sido abandonado. Segundo a polícia, os rapazes decidiram matar o padre porque um deles fora reconhecido pelo sacerdote. Em nota, a CNBB informou estar consternada e lamentou que o religioso tenha sido vítima da violência que ansiava combater.