Viúva mineira de boxeador italiano nega que matou o campeão, enforcando-o na praia
Segunda 13/07/09 - 7hA Polícia de Pernambuco mantém presa a mineira Amanda Rodrigues, de 23 anos, suspeita de matar o marido, o boxeador canadense Arturo Gatti (foto), de 37, cujo corpo foi encontrado, sábado, num flat na praia de Porto de Galinhas, em Pernambuco. Segundo Flávia Rodrigues, irmã da suspeita, Amanda nega o crime e disse acreditar que o pugilista se suicidou. A prisão foi feita na madrugada de domingo, após o depoimento de Amanda Rodrigues. O delegado do caso disse que, no depoimento, Amanda contou que o casal brigou por ciúmes na noite de sexta-feira, enquanto jantava fora com o filho de dez meses, e que o marido estava embriagado. Ela disse que Gatti a empurrou, machucando-a no cotovelo e no queixo. Segundo a polícia, Amanda aproveitou que o boxeador estava dormindo e o feriu na parte de trás da cabeça com uma faca, fazendo um corte superficial. Em seguida, enforcou o boxeador com a alça de uma bolsa até matá-lo. A família havia chegado ao flat na sexta-feira à tarde. Segundo Amanda Rodrigues, o casal passaria 30 dias na praia, para uma segunda lua-de-mel. Italiano naturalizado canadense, Arturo Gatti era conhecido como “Thunder” e estava aposentado desde 2007. Ele foi campeão mundial dos super pena em 1995 e da categoria meio-médio-ligeiro em 2004.