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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

Está vivo o major muçulmano suspeito de atirar e matar 13 companheiros em gigantesca base militar dos Estados Unidos

Sexta 06/11/09 - 7h

Foto: Reprodução/CNN O suspeito de ser o autor dos tiroteios de ontem numa base militar dos Estados Unidos atuou sozinho e está hospitalizado, segundo o general norte-americano Bob Cone. Pelo menos 13 pessoas morreram e 30 ficaram feridas durante o tiroteio na base militar de Fort Hood, em Kileen, no estado do Texas, uma das maiores do mundo. Novas informações contrariam a versão inicial do Pentágono de que três militares estavam envolvidos no tiroteio. Um deles, identificado como major Nidal Malik Hasan, chegou a ser dado como morto. No entanto, após reunião de duas horas com outros militares, o general Bob Cone informou que Nidal está internado em condição estável e, até o momento, é o único suspeito identificado no caso. Nidal acabou de ser promovido a major. Ele é médico e cuidava de soldados com problemas psiquiátricos. O incidente ocorreu por volta das 17h30, meia hora antes de uma cerimônia de graduação de militares que iria ocorrer num auditório da base. Ainda não se sabe a identidade das vítimas, nem quantas são civis ou militares.
MUÇULMANO
O major Nidal Malik Hasan, de 39 anos (na foto, de branco, vestido com a tradicional roupa muçulmana),seria enviado em breve para o Iraque. Psiquiatra, ele cuidava de soldados vítimas de estresse pós-traumático. Ontem, foi ferido e preso por agentes de segurança. É muçulmano, nascido nos EUA, e já havia revelado temor de ser enviado à guerra. Hasan gritou palavras de ordem em árabe antes de abrir fogo. O atirador gritou em árabe "Deus é grande!". Após o tiroteio, a base foi imediatamente cercada. Perto da entrada, uma multidão estacionou os carros e, de rádio ligado, esperava detalhes do massacre. Próxima de Austin, a base é uma instalação gigantesca, que serve de treinamento e de polo para o envio de tropas para o Iraque e o Afeganistão. É o principal centro de recepção dos soldados que voltam do combate e, por lá, mais de 100 mil pessoas, entre militares e civis, circulam diariamente. São 4.929 oficiais na ativa, outros 45.414 alistados em trânsito e mais de 9 mil servidores civis, além de familiares dos soldados em visita. Todas as vítimas do tiroteio seriam militares ou policiais civis.

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