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Mensagem: Comovido, ouvi hoje o depoimento de mais uma vítima de assalto em Montes Claros, dos muitos que acontecem por dia, sem divulgação. Do assalto, fica, quando fica, apenas um burocrático Boletim de Ocorrência, que de tão conhecido é reconhecido como BO. Cansada, nem sempre a população faz o registro policial. Vamos aos fatos: a vítima é uma mocinha de 20 anos que se deslocava para o trabalho, às 5h30m da manhã, pois é funcionária de uma padaria. Nas imediações do Colégio S. José, na altura da avenida Santos Dumont, foi violentamente atirada ao chão por um homem descalço, com sintomas de drogado. Ele tentou arrancar-lhe a bolsa a tiracolo, mas ela, instintivamente, se protegeu. Foi então chutada, já caída, e pisoteada. O ladrão levou a bolsa. Tinha documentos e 4 reais. Apanhou por 4 reais!! Traumatizada, pediu demissão do emprego, mas colegas a demoveram. Depois de dias de ausência, com muito medo, hoje voltou ao trabalho, onde me narrou o acontecido, com os olhos cheios de lágrimas. É o retrato da insegurança geral. Não aconteceu numa perdida rua de periferia. Foi já chegando à área mais central de M. Claros. Contou-me ainda que o suspeito (a polícia atuou, caçando-o) foi visto logo em seguida tentando roubar um extintor de incêndio num posto de gasolina, na avenida Sanitária. Continua solto. Se vier a ser preso, será imediatamente devolvido às ruas. Assim, avança o medo entre a população. Ninguém está a salvo.
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