Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: A imprensa ´Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros´ (Bill Gates). Mas não é de livro que quero falar, quero falar da imprensa como a designação coletiva dos veículos de comunicação. A imprensa, nascida pós Gutenberg, tem exercido fundamental influência na vida de todos os povos. Abrir e ler um jornal, ouvir os noticiários pelo rádio ou ligar a televisão e receber as notícias de todo o mundo, relacionadas a fatos que acabam de acontecer, tornaram-se procedimentos rotineiros na vida das pessoas. Por traz de todo noticiário escrito, falado ou televisionado existe um exército de pessoas, os jornalistas que editaram os jornais nas madrugadas, os repórteres que coletaram os fatos, os locutores que transmitem as notícias. A imprensa livre, feita por homens livres, é o maior veículo de formação de opiniões, de condução das massas. Elege e derruba governos. Difunde e fixa ideias. No Brasil, a imprensa nasceu com a Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1808, seis meses após o desembarque da Família Real portuguesa no Rio de Janeiro, ocorrido em 7 de março do mesmo ano. Com edições que circulavam duas vezes por semana (quartas e sábados), funcionou até 1822, ano da independência do Brasil. Embora fosse um periódico oficial, suas páginas relatam uma parcela considerável dos fatos que compõem a história do Império luso-brasileiro, no período do reinado de D. João VI. Manoel Hygino dos Santos, comentando o estigma do Haiti, artigo publicado no Hoje Em Dia, edição de 25 de janeiro de 2010, observa que “os acontecimentos no Haiti ajudam a entender a Imprensa e seu papel. Foi ela a primeira a chegar ao palco apocalíptico da tragédia, antes que as próprias forças armadas de todos os países. Usando os meios possíveis, arrostando perigos de qualquer natureza e sacrifícios imensos, os soldados da notícia se aventuraram no território desconhecido para captar informações que servissem de ajuda aos agentes de muitas nações. Reverência à Imprensa! Jamais ela se omitiu sobre a situação de pobreza, quando não de miséria em que vivia um povo de raça negra, trasladado coercitivamente da África para a América, a fim de produzir lucros para seus donos. Relatou suas necessidades prementes, mínimas, desde a alimentação à liberdade que sempre lhe foi negada. De Loma Lima, o mais elevado cume da ilha, a 3.300 metros de altitude, só se podia ver tristeza, revolta, ostentando - desde as mais altas montanhas das Índias Ocidentais - o mais torpe a que pode ser o ser humano submetido. O clima quente e pesado das regiões mais baixas se pode aferir em Porto Príncipe, por onde passei há décadas.” Em Montes Claros, a imprensa começou a ter existência em 24 de fevereiro de 1884, com o primeiro número do semanário ´Correio do Norte´. Inúmeros outros se seguiram, em elevado número. Ainda no mesmo século, podemos lembrar o quinzenário “A Lira” de Antônio Augusto Spyer, com a participação de Camilo Prates, Justino Teixeira Guimarães, o jornal oficial “Montes Claros”, criado por Honorato Alves, “O Operário” e “O Agricultor” de Euzébio Sarmento, e, por derradeiro, em 1899, “A Luta”, cujo objetivo foi lutar “contra o partidarismo extremista da politicagem perniciosa”. Não pode ser esquecido o jornal ´O Civilista´, criado em 1916 e dirigido por Ciro dos Anjos. Também não pode sair da memória a participação ativa, na imprensa local, de Milton Prates, José Barbosa, João Chaves, José Correia Machado, Honor Sarmento, Eurípides Moreira, Antônio Marinho, Antônio Augusto Durães, José dos Santos Câmara, Ari de Oliveira, Onofre Lafetá, Mercês Prates, Juraci Prates, Geraldo Ferreira, Joaquim Nicodemos Santana, Armênio Veloso, Osias Profeta, João Souto, Ataliba Machado, Konstantin Cristoff, Lúcio Benquerer, Décio Gonçalves de Queiroz, Júlio César de Melo Franco, Enok Sarmento, Antônio Teixeira Chaves de Queiroga, entre tantos outros jornalistas anônimos. Marcaram época o “Jornal de Montes Claros”, fundado pelo capitão Enéas Mineiro de Souza, e adquirido depois pelo jornalista Oswaldo Antunes, que contou com a participação de Waldir Sena Batista e o ”Diário de Montes Claros”, fundado em 1962, de Euler Lafetá. A Rádio ZYD-7 é inesquecível. Os jornais “O Norte de Minas”, com Reginauro Silva, Artur Leite, Aldeci Xavier e outros, o “Jornal de Notícias”, com Edgar Pereira, Luis Novaes, Angelina Antunes, Benedito Said e outros, e “A Gazeta Norte Mineira”, com Rafael Lopes Pereira, Hermano Constantino, Theodomiro Paulino, Valdemar Soares e outros integram, na atualidade, o conjunto de diários da imprensa local, de leitura obrigatória. A 98 FM, responsável pelo site montesclaros.com, tem levado o nome de Montes Claros por todos os quadrantes do Mundo.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima