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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Olhe Bem as Montanhas - deve ser um mantra repetido por todos. Foi assim, a partir dos anos 70/80, em Belo Horizonte, quando a serra do Curral começou a ser atacada e até resultou num dos mais belos poemas de Carlos Drummond de Andrade - ´Triste Horizonte´. Em M. Claros, para quem tem olhos de ver, é possível ver as feridas e cataporas que atacam a nossa serra símbolo, sem falar na última grande ferida, e no câncer (em forma de pedreira) que devora a serra, há décadas. Agora mesmo, vi que bem na frente da cidade há um sulco mais claro, descendo as penhas, na altura daquele condomínio construído ali na encosta. Puxei pela memória e achei resposta: aquilo, na rocha, não é nova cicatriz produzida por estilete insensato. Não. Ali, outrora, vertia uma cachoeira que dispensava água coletada na serra, contínuamente, durante todo o perído das ´águas´, mais abundantes do que hoje. O belo paredão tinha sua cachoeira por meses, quase metade do ano, cristalina, e que podia ser vista de toda parte, por todos. Assim como é possível ver, e encantar-se, nos maciços da Serra do Cabral e da Serra Geral, na altura de Buenópolis, Joaquim Felício. A santa água permanentemente descendo pela encosta, com sua melodia de silêncio. Tínhamos a nossa. Gato comeu.(Mas, pode devolver). Olhe lá, puxe as lembranças. Olhe Bem as Montanhas.

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