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Mensagem: Este nosso Mural, como diria “tio” Gentil de Queiroz, é “bom dimuais” ou, ainda, como diria Henrique Chaves, é “antiespasmódico, diurético e dietético” e “cheio de ausência de gente ruim”. Ontem entristeceu-me com a notícia da viagem de minha querida prima Sônia. Hoje alegra-me a alma. Fui às lágrimas, após a leitura da crônica sobre o Diário de Judith Malina. Senti-me integrado à História, ainda estudante da “Casa de Afonso Pena”, a lutar contra a ditadura, ao lado de meu colega de turma e amigo maior, Zé Carlos da Mata Machado, que também, nas nossas férias escolares e nas campanhas políticas do velho Edgar, seu pai, assinava ponto na Sapataria de “Tião Boi”. Depois leio Alberto Sena, narrando como se deu seu ingresso nas hostes do “Mais Lido” e retratando costumes e fatos de uma época em que éramos felizes e não sabíamos. Os mestres Oswaldo Antunes e Waldyr Senna foram corifeus de uma das mais importantes Escolas do jornalismo brasileiro. Sempre me flagro a contar isso a meus amigos daqui, citando nomes de vários jovens que ali iniciaram suas carreiras, hoje consagrados homens de imprensa. Finalmente li a talentosa Yara Tribuzzi, narrando os preparativos de seu casamento e homenageando a memória da inesquecível Felicidade Tupynambá. Meu pai Nonô era muito amigo do pai de Yara (Lúcio Ramos) e do noivo, Ernane, motivo pelo qual, jovem, estive presente à festa de seu casamento. Yara foi uma das mais lindas noivas que meus olhos já viram. Hoje é dia de encontro da turma de Roberto Elísio, no “La Greppia”. Fico aqui em Belô, que me adotou como filho, morrendo de saudade de minha aldeia, vivendo nela sem estar presente a ela. Contarei tudo isso, tim-tim por tim-tim, na maior empáfia, a Roberto e a Zé Bento, fanáticos luzienses, e a Fausto, orgulhoso diamantinese, só para arrematar, dizendo que nós, os moquenhos, também temos as mais lindas histórias pra contar. Já comecei a preparar meu sertanejo discurso noturno. Eles não perderão nada por esperar...
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