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Mensagem: Sumiço ainda é mistério - Luiz Ribeiro e Simone Lima - Assim como na Grande BH, no interior de Minas vários crimes continuam desafiando a polícia e gerando angústia para as famílias das vítimas. Em Montes Claros, Norte do estado, o caso mais misterioso é o do despachante Francisco Santos Filho, de 38 anos, o Chiquinho Despachante, desaparecido desde 30 de dezembro, com suspeita de sequestro. A família informa que chegou a receber um pedido de resgate, quatro dias depois do desaparecimento. Mas, depois disso, não houve mais contato dos possíveis sequestradores. Desde a segunda quinzena de janeiro, a pedido de familiares de Chiquinho, o caso passou a ser investigado pela Delegacia de Crimes contra a Vida (DCcV) de Belo Horizonte, sob o comando do delegado Alcides Costa. Ele informa já ter feito várias diligências em Montes Claros e sustenta ter uma linha de investigação, que não divulga sob a justificativa de não prejudicar o trabalho. A vítima foi vista pela ultima vez na tarde de 30 de dezembro, em companhia de amigos, próximo a um restaurante na Avenida Sanitária, local movimentado da cidade. O carro dele foi encontrado dois dias depois, estacionado na mesma via, sem nenhum sinal de arrombamento. O delegado Alcides Costa não revela se existem indícios de que o despachante esteja vivo. Mas, a família não perde a esperança de encontrá-lo bem. ´Se o corpo não for encontrado ou até que seja feito algum exame de DNA provando sua morte, vou continuar acreditando que ele está vivo´, afirma a mulher de Chiquinho, a servidora pública Elenice Barbosa Santos, que define o despachante como uma pessoa tranquila, sem inimigos. Minstério na morte de professor - Ainda em Montes Claros,na lista dos ´casos insolúveis´ está o assassinato do bancário aposentado e professor universitário Geraldo Miranda Santos, ocorrido no final de janeiro de 1991. 19 anos após o fato, a morte do professor continua sendo um mistério. Ele foi visto pela última na noite de 31 de janeiro de 1991, quando abria a garagem de sua casa. Estava sozinho, tendo em vista que o restante da família viajava de férias. Vizinhos teriam ouvido gritos por socorro. No dia seguinte, Geraldo Miranda foi encontrado morto, às margens da BR 365 (estrada Montes Claros/Pirapora), junto ao chamado ´viaduto da ponte branca´, a cinco quilômetros da área urbana. O corpo apresentou marcas na cabeça (pedradas e pauladas), com a morte sendo provocada por truamatismo craniano. O carro do professor, um Ford Pampa zero, foi levado pelos assassinos, que fugiram sem deixar pistas. Porém, a polícia não encontrou nenhuma pista dos autores. O crime começou a ser investigado imediatamente, mas a polícia não conseguiu levantar nenhuma informação a respeito dos autores. Os dados do Ford Pampa foram lançados no Cadastro Nacional de Veículos Roubados. Nove meses o veículo foi localizado no município de Xique-Xique (BA). Ele estaria numa área de plantio de maconha. O carro foi devolvido para a família. Mas, os autores do crime jamais foram identificados. Surgiram especulações de que o assassinato do professor universitário estaria ligada a outro motivo, não esclarecido. ´Mas, não há dúvida de que ele foi vítima de um assalto. Teria reagido e acabou sendo morto. Vivemos sempre na angústia sem saber quais as pessoas que cometeram o crime. Infelizmente, essas pessoas continuam impunes´, afirma uma integrante da família do professor, que prefere não aparecer.
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