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Mensagem: ´...o som não me incomoda...´. Se o sr. Mário não se sentiu incomodado com o som nas proximidades de sua casa, ótimo - é uma faculdade dele escolher o que deseja sentir e expressar. Contudo, dizer que o som - ouvido em grande parte da cidade - não incomodou os demais, inclusive seus vizinhos, isto é outra coisa. Perdoador, fala por si, pelo coração magnânimo que anulou a realidade. (...) A realidade subjetiva contudo não tem o condão de desfazer a objetiva, real. Existe em todas as latitudes do planeta, existe na Declaração Universal dos Direitos Humanos, o direito ao repouso, ao lazer, ao sossego, à saúde, à privacidade, à propriedade, etc.; mas nunca existiu o direito deliberado de provocar barulho - em qualquer de suas formas - além dos níveis tolerados e definidos pelas leis. (Os vendedores de drogas, lícitas e ilícitas, defendem exatamente o contrário, cada vez mais). Voltemos, pois, àquela velha regra - ´o meu direito termina onde começa o seu´. Por fim, para ficar numa metáfora: se o som que incomodou os doentes da Santa Casa, na época inicial do Carnamontes, ali perto, se o som alto não incomodou a um ou mais daqueles doentes que dispensou o uso do tampão nos ouvidos, distribuído na ocasião, de nenhuma forma significa dizer que a violência (histórica) deixou de existir. Existiu. E jamais seria sequer cogitada em qualquer país civilizado do mundo. Vivamos, pois, mais de acordo com as regras imutáveis da soberana Natureza. A Natureza, que tudo nos ensina, e nos chama para si, é bela, suave, gentil, constante. Doce, com todos nós, desde que compreendamos o alto sentido de viver a vida Natural, mais do que nos submetendo aos exacerbados e crescentes desejos dos sentidos, em tempos de desvario em níveis muito além do que permitem as regras da convivência.
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