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Mensagem: Fui com dileto amigo ver de perto a ´ferida´ aberta na encosta dos montes claros, e que ainda pode ser vista a quilômetros de distância. Na rápida permanência, pude notar: 1 - as águas de março, proporcionalmente poucas, abriram sulcos no corte, em forma de platô, executado no terreno. Uso a palavra execução, pois foi o que houve. 2 - toneladas de terra foram tiradas dali e depositadas numa área próxima, fazendo um promontório que, no futuro, receberia casa de recepções. Ouvi. 3 - a rede elétrica, construída no meio da mataria (pelo poder público da época ou pelo loteador?) foi toda roubada. Levaram os fios todos. Ficaram os postes, como pontos de interrogação, mudos, silenciosos. 4 - Perto, numa baixa ainda muito verde ao pé da encosta, mas afastada do maciço, está anunciado mais um condomínio fechado, com a extensão de uma avenida. 5 - A mutilação que originou a ´ferida´ é profunda, doída; a prova está na falta que as árvores fazem naquele maciço, entre elas, aroeiras. Umas chamam, clamam pelas outras, arrancadas. 6 - vendo de perto a agressão ao patrimônio natural aumenta a pergunta: como os órgãos ´ambientalistas´ aceitaram, calaram-se, permitiram tamanha ousadia, sem que nenhum, nem um, levantasse a voz? 7 - (para parar neste número cabalístico): - soube que as propriedades na encosta nasceram na forma de chácaras - e com a marca definitiva de ´indivisíveis´. Uma força superior, não de agora, mas de alguns anos atrás, conseguiu transformar o ´indivisível´ em ´divisível´, razão primária da ´ferida´ que nasceu na serra e doeu, e dói, em todos nós. Pode ser que a chaga ali seja ainda mais profunda.
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