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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°40359
De: Ellen Data: Terça 4/11/2008 08:37:58
Cidade: Montes Claros

Fico indignada ao ver o quanto as pessoas são insensatas e indiferentes ao que acontece em nosso planet em especial em Montes Claros, estamos vivenciando dias de calor intenso e mesmo assim o povo não percebe que tudo isso ocorre, por culpa de nós mesmos. Passo todos os dias pela Br 251 e todos os dias a focos de incêndio, ontem houve uma queimada bastante forte. Fiquei muito preocupada, pois estava ventado e havia possibilidade do fogo se alastrar, gaças a Deus isso não ocorreu, tentei ligar para o corpo de bombeiros, mas o telefone só dava ocupado e quando desocupou ninguém atendeu. Outra situação lamentável é o uso desnecessário que as pessoas fazem da água, em meu bairro estava faltando água durante o dia só havia abastecimento a noite, agora sim temos água o dia todo, porém já observo que as pessoas lavam suas calçadas que poderiam ser varridas, tem gente lavando os carros todos os dias e não com um balde e sim com a torneira aberta jorrando água, há ainda aqueles que até jogar água no asfalto jogam deve ser para lavar. Só para lembrar Deus já fez a parte Dele nos deu a Terra, só que nós estamos fazendo tudo errado e estamos sofrendo a consequência. Portanto cabe a nós enquanto pessoas criticas, cuidar do nosso maior patrimônio a Terra ou melhor dizendo a natureza, caso contrário as próximas gerações não sobreviveram a tanto calor, ao frio, as chuvas, tudo mau distribuido, pois para nós ainda está suportável este calor. Mas até quando?

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Mensagem N°40357
De: Melo Data: Terça 4/11/2008 08:09:22
Cidade: Montes Claros  País: BR

Passando ontem à tarde pela Praça da Matriz, notei um grande afundamento do
solo ao lado da fonte luminosa. (...).Lamentável.

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Mensagem N°40350
De: Eduardo Luiz Cézar Data: Segunda 3/11/2008 17:06:50
Cidade: Montes Claros

Nome: Eduardo Luiz Cézar
E-mail: eduardocezar.claro@yahoo.com.br
Telefone: (38) 99652121
Cidade/UF: Montes Claros/mg
Mensagem: Caríssimos, Estou precisando falar com algum historiador de plantão. Meu avô participou da 1ª guerra mundial. Veio de portugal para o Brasil por volta de 1920. Temos documentos com toda trajetória e fotos. Meu pai, hoje com 84 anos, lembra com riqueza de detalhes toda esta tajetória e a vinda para minas e para Montes Claros, tais como: o comércio da época e os nomes dos comerciantes, o mercado velho, as fazendas e os fazendeiros, detalhes dos prefeitos e presidentes da republica, a vinda de JK a Montes Claros, etc. Entre em contato comigo e irei marcar com meu pai a visita de um historiador. Abraços EDUARDO

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Mensagem N°40342
De: Augusto Vieira Data: Segunda 3/11/2008 13:32:15
Cidade: Belo Horizonte

A PRAÇA É NOSSA!

Há uma instituição em minha aldeia, chamada Montes Claros Tênis Clube, nossa Praça de Esportes, que é um dos ícones de nossa cultura. Ela incrustou em mim imagens de um tempo feliz, lembranças que ainda povoam minha mente. Aos 10 anos de idade, em 1955, transpus, pela primeira vez, seu portão de ferro, de duas peças, e desci os degraus de uma larga escada para conhecer suas dependências, o que era um sonho de toda a criançada e dos jovens da cidade, então com pouco mais de quarenta mil habitantes. Procurei o saudoso Sabu (José Francisco de Oliveira), por indicação de meu pai, e disse a ele que gostaria de aprender a nadar. Pediu-me um exame médico. Fui ao consultório de Dr. Mário Ribeiro, na Dr. Santos, e este, após examinar-me com o maior desvelo, elaborou um atestado, dando-me como apto a freqüentar as piscinas. Voltei, ansioso, e entreguei o papel na secretaria. Daí, tornei-me um dos mais assíduos freqüentadores do clube. Só o deixaria oito anos após, obrigado a residir em Belo Horizonte para tentar um curso superior, já que, na época, em 1963, não tínhamos universidades.
Ainda meninos cultivávamos, como ídolos, nossos atletas das mais diversas modalidades esportivas. Falávamos, sem sequer ter visto jogando, de Zembla, Marlene e Lucy, estrelas do vôlei feminino. No vôlei masculino comentávamos e exaltávamos os saques de Piloto, as cortadas de Buião e Raimundo Fumaça, as pingadinhas de Bichara e a técnica do levantador Terezino. Quanto aos ídolos do basquete, tive a honra de, juvenil, participar de treinamentos em que ainda jogavam, dentre outros, Geraldo Barata, Diu, Walduck, Hélio, Tutica, Roberto, Cabeludo, Raimundo Chupa Dedo, Amauri, Mário Bode e João Carlos. Uma das maiores emoções de minha vida foi quando, ao final de um treino, Zim Bolão me chamou e entregou-me a camiseta de Geraldo Barata, toda suada, para que eu treinasse apenas os cinco minutos finais. E foi assim que encontrei meu esporte predileto. Cinco anos depois, chegaria à seleção mineira, disputaria um campeonato brasileiro universitário e receberia o troféu de craque do ano da segunda divisão de Minas Gerais, em 1966. Ilídio Costa, saudoso repórter esportivo, perguntou-me, numa entrevista, a quem eu devia tudo aquilo e respondi, na bucha: à Praça de Esportes de Montes Claros e a meu primeiro técnico, Zim Bolão. Minha geração nunca esquecerá as eletrizantes provas de natação, que se davam normalmente nas manhãs dos domingos. A imensa torcida se aglomerava em volta das barras de ferro que isolavam a piscina, onde competiam nossos grandes nadadores, dentre eles, Zé César, Diógenes, Max, Guigui, Gilberto, Leônidas, Waltinho, Maninho, Armeninho e Felipe. Um deles, Saulo, tornar-se-ia campeão mineiro do nado de peito. Os campeonatos de futebol de salão eram emocionantes, com vários times disputando. As rodadas, noturnas, se davam duas vezes na semana, as terças e quintas, e as arquibancadas, de madeira, ficavam completamente lotadas. As quadras de tênis viviam repletas de jogadores. No gramado da pista de atletismo, desfilavam grandes craques de nosso futebol. Em volta dela, muitos jovens passeavam de mãos dadas a lindas donzelas, ou iniciavam sutis paqueras com desejo de conquistar dadivosos corações. As horas-dançantes da chamada “Boate da Praça” selaram muitos romances que ainda perduram. Começavam por volta das dez horas da manhã e iam até as duas da tarde, embaladas por excelentes conjuntos musicais. Dos superintendentes lembro especialmente de “seu” Laércio e “seu” Pimenta, pessoas finíssimas, extremamente rigorosas com a disciplina. Volta e meia alguém pegava uma suspensão por não cumprir as normas do clube. Era um martírio ficar alguns dias sem freqüentar aquela aconchegante Praça de Esportes, berço de muitos atletas e orgulho de nossa aldeia. Eternamente nossa.

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Mensagem N°40340
De: Castro Data: Segunda 3/11/2008 11:39:57
Cidade: Montes Claros

Fabrício, da MSG 40333.
Está sendo construido um Heliponto, e não um Heliporto.
A diferença, é que, em um Heliporto, a aeronave tem toda infra estrutura para reabastecimento e outros serviços. Heliponto é onde a Aeronave apenas pousa faz carga ou descarga e em seguida, decola.

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Mensagem N°40337
De: Roberto Neves Data: Segunda 3/11/2008 11:06:26
Cidade: Montes Claros

Quero aproveitar o momento de transição política para convocar os moradores dos Bairros Candida Camara, Funcionários, Ibituruna, Morada do Sol, Melo, São Luiz, para mobilizarmos junto ao nOvo governo municipal no sentido de não realizar o famigerado Carnamontes em área residencial. Podemos pensar, caso não tenhamos sucesso, como ocorreru nesse último que está terminando, de propor uma ação pública, questionando os aspectos legais, como a Lei do Silêncio, a Lei Estadual de Ruído, N° 10100, a Lei Ambiental MunicIpal. Como ainda nã há planejamento nem compromissos, não haverá razão para não definir outro local. O momento é agora.

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Mensagem N°40334
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 3/11/2008 09:09:53
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

O país lamenta a morte de Rosani Cunha, secretária de Cidadania e Renda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, coordenadora geral do Programa Bolsa Familia, carro-chefe do Governo Lula. Para quem não sabe, Rosani nasceu no Norte de Minas, assim como o ministro Patrus Ananias, natural da vizinha Bocaiúva. Tive a satisfação de sentar ao seu lado ao participar de audiência pública no Senado Federal, motivada por reportagem de nossa autoria, sobre o Programa Bolsa-Família e a evasão escolar, em outubro do ano passado. Na ocasião, ela confessou-me que sentiu emocionada quando fiz referência ao fato de ser conterrâneo de Darcy Ribeiro, pois também era o seu caso. Disse que nasceu na pequena Campo Azul, antigo distrito de Brasília de Minas. Mas, na nota publicada hoje no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,consta que a Rosani nasceu em Montes Claros, onde, certamente, foi registrada. É uma perda para nossa região e uma perda para o Brasil. Ela mostrou que a nossa região produz talentos, ainda que não seja tão reconhecidos por aqui. Valeu Rosani. Eis a nota abaixo:
Nota de falecimento
É com pesar que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) comunica o falecimento de sua secretária de Renda de Cidadania, Rosani Cunha, 46 anos, ocorrido neste sábado (01/11), em acidente de carro no município de 25 de Mayo, na Argentina. Ela estava encerrando uma viagem de férias naquele país e, a partir da próxima segunda-feira, (03/11), participaria, como palestrante, do seminário Diálogos da Proteção Social, promovido pelo Centro de Implementação de Políticas Públicas (Cippec).
Natural de Montes Claros (MG) e Gestora Pública do Governo Federal, Rosani assumiu a secretaria do MDS em dezembro de 2004, após trabalhos no Ministério da Saúde e na Secretaria de Coordenação Política da Presidência da República. O convite do ministro Patrus para compor a equipe do Ministério deveu-se à reconhecida excelência de gestão da secretária e a experiência dela na relação com os municípios, um dos pilares da política republicana do MDS.
Na secretaria comandada por Rosani estava uma das principais estratégias do governo federal para reduzir a pobreza, a fome e a desigualdade: o Bolsa Família, programa de transferência de renda que está presente em 11 milhões de lares de todos os municípios brasileiros. O programa vem sendo trabalhado, na perspectiva de integração com os demais programas da rede de proteção e promoção social do governo.
Em janeiro 2005, sob a orientação do ministro Patrus Ananias, Rosani instituiu a Rede Nacional de Fiscalização do Bolsa Família, numa parceria do MDS como o Tribunal de Contas da União, da Controladoria Geral da União, do Ministério Público Federal e Ministérios Públicos Estaduais. À frente da secretaria do MDS, Rosani também conduziu, junto com os municípios, uma ampla atualização cadastral dos beneficiários do Bolsa Família, e implementou diversas ações de aprimoramento da gestão do programa.
Rosani Cunha era bacharel em fisioterapia, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi assessora da Frente Nacional dos Prefeitos, quando o então prefeito Célio de Castro presidiu a associação. Antes de ingressar no MDS ocupava o cargo de assessora especial na Subchefia de Assuntos Federativos da Secretaria de Coordenação Política da Presidência da República. Nesta época, atuou na interlocução do governo federal com municípios e coordenou a secretaria técnica do Comitê de Articulação Federativa, composto por representantes do Governo Federal e das entidades nacionais de prefeitos.
Especialista em Saúde Pública e Administração Pública, Rosani Cunha era servidora pública de carreira do Governo Federal desde o início de 2000, pertencente à carreira de "Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental". Foi diretora de Gerenciamento de Investimento do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2002, e secretária executiva da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) no período de 1997 a 1999.

No acidente, estavam no carro com Rosani, o seu companheiro, Nilson Figueiredo, e um amigo do casal, que sobreviveram ao acidente e estão fora de risco. Rosani deixa filha, Gabriela, mãe, Diva, e três irmãos: Afonso, Simone e Socorro.
A servidora pública
“Uma esplêndida servidora pública”. Assim o ministro Patrus Ananias resumiu as características de Rosani Cunha. Para ele, a secretária reunia três importantes dimensões: “Competência de gestão, sensibilidade social, com compromisso claro com os pobres, e também uma pensadora, formuladora no campo das políticas sociais”. O ministro lamentou a perda da profissional e da amiga: “Rosani estabeleceu fortes laços de amizades no ministério. Se envolveu completamente conosco e foi uma grande amiga. Gestora competente, lia muito, estudava, entendia de políticas públicas e pensava para frente. Pensava no Bolsa Família no contexto de integração da nossa rede de proteção e promoção social, sempre provocando discussões pertinentes na linha de aperfeiçoamento das nossas políticas”.

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Mensagem N°40333
De: Fabricio Data: Segunda 3/11/2008 08:48:06
Cidade: Montes Claros

Está em Brasília um helicóptero que ficará aportado em Montes Claros,no Hospital Aroldo Tourinho que terá um pronto socorro chamado de emergencial e onde está sendo construido um heliporto.O helicóptero do SAMU atenderá também emergências em cidades vizinhas.Alguém tem informações mais precisas?Por exemplo,quando o sistema será inaugurado?

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Mensagem N°40332
De: Rogério Data: Segunda 3/11/2008 08:32:42
Cidade: BH

Escrevo para dizer que está até razoável o piso da estrada Moc-BH. Ondulado, mas sem buracos demais. Em vista da situação pela qual passou, está bastante transitável a estrada. Entre o trevão de Brasília e BH, prosseguem as obras de duplicação. É provável que dentro de talvez um ano, pouco mais ou pouco menos, este trecho de mais de 100 quilômetros será percorrido em pista quádrupla - isto é, duas pistas em cada sentido. O que já ocorre entre Sete Lagoas e BH. Esperemos que algum parlamentar da região, ou mesmo de fora, faça emendas que permitam trazer a duplicação pelo menos até Curvelo. E, depois, até Corinto. Quem sabe, um dia, até Montes Claros. Não custa sonhar. Antigamente, em bons tempos, uma viagem de carro Moc-BH, em segurança e paz, levava confortáveis seis horas. Hoje, esta média cresceu em pelo menos uma hora. Será isto o que chamam de progresso?

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Mensagem N°40330
De: Marden Carvalho Data: Domingo 2/11/2008 23:18:59
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Ano 2380.
Estamos no ano 2380, com grandes avanços tecnológicos que nos permitiu a cura de várias doenças como a Aids e todos os tipos de câncer. As operações já não são agressívas ou incisívas. Sem cortes, dores ou traumas. Dominamos várias formas de utilização dos raios lasers e de energías renováveis e não poluentes.
Colonizamos a lua, marte e júpter. Utilizamos para nossa subsistência as águas de plutão. Já fazemos viagens para outros sistemas solares. E graças aos nossos súper telescópios e radares, mantemos contato com outras formas de vida mais inteligentes, mas que infelizmente por estarem em outra galáxia, a de andrômeda, a uns 2.135.000 anos-luz de distância, fica-nos impossível de fazer um contato físico com eles. Devido a nossa restrita falta de condição, mal alcançamos viagens de 1 milhãao de anos-luz.
Mas por outro lado, descobrimos na nossa própria galáxia, a via láctea, outros 3 planetas com vidas muitos semelhantes a do planeta terra. E num deles, a vida é muito parecida com o que foi a terra nos inicio dos anos seguintes ao ano 2000. Um mundo com guerras, fome, poluição, desigualdades, uso indevido dos recursos naturais e sobretudo com muito fanatismo.
A nossa primeira intenção seria fazer um contato já de imediato, mas sabemos, graças aos nossos erros do passado, que um contato com outras culturas ou formas de vida menos evoluída poderia ser a sua total extinção, como foi com os incas, maias, os índios da américa do norte e os índios do Brasil. Portanto não poderíamos fazer um contato de forma agressiva e que chocassem com os valores culturais de povos e raças.
E o valor cultural de um povo é algo seu, forte e enraizado. E o mesmo ocorreram conosco, quando vivíamos num mundo de guerras, corrupções, egoísmos e fanatismos. O processo de aprendizado se deu lenta e paulatinamente e somente depois do ano de 2.150 é que estávamos aptos a aceitar e a entender a vida em outros planetas. Porque se não, como se explicaria as milhares de dúvidas que se surgiríam? E muitas dúvidas do nosso segundo milênio eram tipo: Se existe vida em outro planeta, será que lá também existiu um Jesús? E se não, como se dará a salvação? Ou porque ele não necessitam de salvação e nós sim? Porque eles tem apenas uma religião que se denomina evolução e nós temos que ter milhares e a cada dia criar outras tantas mais?
Realmente, em 2008 ainda não estávamos preparados para entender e aceitar a vida de seres “alienígenas” e o melhor a fazermos agora é não interferirmos na vida destes planetas que acabamos de descobrir. Esperaremos mais uns 150 anos, para ver como estará sendo o progresso deles. E enquanto isso iremos enviando alguns sinais para que suas consciências possam ir despertando.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°40328
De: Haroldo Lívio Data: Domingo 2/11/2008 20:54:38
Cidade: Montes Claros

PASSEIO EM DIAMANTINA

Estrella Polar
Redacção – Officinas

A placa do jornal do arcebispo de Diamantina já passou, invicta, por mais de uma reforma ortográfica. E ninguém providenciou a atualização de sua grafia .
A placa parou no tempo, mumificou-se, petrificou-se.

Poesia, este deveria ser o outro nome do Arraial do Tijuco.

Cena trivial do dia-a-dia diamantinense:
o visitante passa pela porta do jornal e vira à esquerda, na Rua do Contrato;
passa pela casa de Chica da Silva e entra na Rua do Jogo da Bola;
vira novamente à esquerda e sai na Avenida da Saudade.
É possível itinerário mais poético?

Diamantina canta e reza nos nomes de suas ruas, largos e becos.
A rua atrás da Sé Metropolitana se trifurca:
Macau de Cima, Macau do Meio e Macau de Baixo.
(Herança dos navegantes lusos que fundaram a colônia de Macau, na China).
Os nomes de suas ruas nos embriagam de tanta beleza: Rua do Rosário, Rua da Glória, Rua das Mercês, Rua do Carmo, Rua do Amparo, cada qual com sua igreja e sua invocação de Nossa Senhora. Seguem Rua da Quitanda, Beco da Tecla, Rua Direita, Rua do Fogo, Beco de Zé de Lota, Beco do Alecrim, Arraial dos Forros, Rua do Peixe Vivo, Rua do Caminho de Carro.
Mais o Burgalhau, onde tudo começou com o achado dos primeiros diamantes.
Para falar dos encantos da geografia tijucana não é preciso ser nenhum Manuel Bandeira, não!
Basta pegar o catálogo telefônico, como fiz, e ir pinçando aqui, ali e acolá, endereços que reluzem como versos lapidados nas joalherias da cidade de JK, dos Matta Machado, dos Felício dos Santos, de Aureliano Lessa, Theodomiro Alves Pereira, Helena Morley, Marina Hygino, Lobo de Mesquita, José Márcio de Aguiar, João Walter Godoy e3 muita gente de tutano.
Para louvar as bênçãos e graças de Diamantina não é preciso ser, necessariamente, menestrel.

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Mensagem N°40325
De: Monteiro Neto Data: Domingo 2/11/2008 17:25:29
Cidade: Moc-Mg  País: Brasil

Resposta a msg postada por Aracelle (40313) e outras sobre a divulgação de um supôsto O.V.I.N.I visto na região de Diamatina-Mg Estamos sós no universo? O homem é o único ser racional conhecido em todo o universo. É possível (e até provável), todavia, que na imensidão do cosmos, com quatrilhões ou mais de mundos, em uma infinidade de galáxias e sistemas estelares, haja outros, até mais inteligentes e perfeitos. Talvez amanhã sejamos surpreendidos com alguma prova inquestionável da existência de seres extraterrestres, quem sabe, até, com algum contato direto com eles. Ou, talvez, (o que, no meu entender é mais provável) jamais venhamos a saber com certeza se eles existem ou não.
De onde vem tamanha certeza de que existe vida fora daqui? São palpites, nada mais do que palpites. E claro que também tenho o meu. Não faço dele, todavia, nenhuma certeza (que, de fato, não tenho) e muito menos um dogma.
A propósito da existência de vida em outras partes do cosmo, aliás, é instigante a opinião de Arthur Clark, autor de "2001, uma Odisséia no Espaço" e "Laranja Mecânica", entre outras obras de ficção científica. Ela foi publicada em um extenso artigo, intitulado "O futuro do mundo das comunicações".
Diz, o eminente escritor: "Se décadas e séculos se passarem, sem qualquer indício de que há vida inteligente alhures no universo, os efeitos em longo prazo sobre a filosofia humana serão profundos – e talvez desastrosos. É melhor termos vizinhos que não gostamos, do que estarmos absolutamente sozinhos, porque a solidão cósmica poderia indicar uma conclusão muito deprimente – que a Inteligência Artificial vai assinalar o fim da evolução.(esperamos que não!)
Monteiro Neto é menbro efetivo do Centro De Estudos Ufológicos de Montes Claros - (C.E.U.M.C)

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Mensagem N°40324
De: Monteiro Neto Data: Domingo 2/11/2008 17:11:09
Cidade: Moc -Mg  País: Brasil

Neste exato momento, há indícios de um grande foco de incêndio na saída de Montes Claros para Belo Horizonte (região serrana), a equipe do Corpo de Bombeiros já está no local na tentativa de conter o fogo que com a seca, se alastra devastadoramente.Maiores informações daqui alguns instantes...

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Mensagem N°40316
De: Rita de Cássia Moreira Freire Data: Domingo 2/11/2008 09:22:21
Cidade: Dili, Timor Leste, Extremo Oriente

Nome: Rita de Cássia Moreira Freire
E-mail: rita.cassia.freire@hotmail.com
Cidade/UF: Dili/
Mensagem: Olá pessoal da 98 fm, Acabei de conectar a rádio. Aqui são exatamente 08 horas da noite. Bom dia para todos aí em Montes Claros. Gostaria de mandar um abraço para Magno no Cristo Rei, Evaristo, Anatália, Marlene, Mere, Rose,Juliana, Kamila e Bruna no São Judas e a todos os meus amigos e colegas que estiverem curtindo a 98 neste momento. Sinto saudades de todos. Gostaria de curtir e oferecer uma música de Fábio Júnior Rita Freire Timor Leste

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Mensagem N°40315
De: Ladislau Data: Domingo 2/11/2008 08:29:49
Cidade: M. Claros

A meteorologia ampliou as possibilidades de chuva em M. Claros a partir do fim desta próxima semana. Ontem, foi detectada a possibilidade de 11 milímetros no dia 10. Hoje, a previsão já admite que pode chover 16 milímetros dia 8, sábado que vem, 4 milímetros no domingo e 25 milímetros na segunda-feira. Até lá, muito, muito calor e baixa umidade do ar. Ontem, Montes Claros teve temperatura máxima de 34 graus e umidade de 24. Hoje, Finados, a previsão de temperatura máxima é de 34 graus e umidade mínima de 29 por cento. Pela previsão, Finados não terá uma gota dágua em M. Claros, de chuva. E teremos muito sol até quarta. O tempo deverá nublar na quinta e sexta, para chover no sábado. De qualquer forma, é bom bater na madeira. Três vezes.

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Mensagem N°40313
De: Aracelle Data: Sábado 1/11/2008 22:59:12
Cidade: Sete lagoas-mg

Sobre o "Fogo" visto por moradores da região de Diamantina, será que niguém tirou uma foto!filmou ou qualquer coisa do tipo?!Nem parece que estamos na "era da tecnologia"!!!

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Mensagem N°40311
De: Pedro Barcelos Data: Sábado 1/11/2008 22:09:43
Cidade: Moc

Reforço a mens 40309. Tive a energia de minha casa cortada numa tarde de Sexta Feira paguei a conta e apresentei na central da Cemig mesmo assim a religa so foi efetuada na tarde de segunda feira, sem dó nem piedade ficamos 3 dias sem energia em casa, rapida pra corta a energia e muito lenta pra quem nao tem condições de pagar uma vergonhosa taxa de urgencia que priva os menos favorecidos de ter um atendimento decente. Kd nossos Promotores de plantão e OAB pra nos socorre desse abuso de poder.. Ainda tenho Fé!

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Mensagem N°40309
De: Helio Souza Data: Sábado 1/11/2008 21:25:33
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

A Cemig, de empresaque interagia com a populalção, que garante sua farta receita, está adotando uma postura covarde com os consumidores e que merece uma atenção especial do Ministério Público. Anteriormente os cortes eram feitos somente até ao meio dia. Agora, agentes de empresa terceirizada comparecem por volta das 17:00 horas, fazem o desligamento e não existe como justificar para o agente que simplesmente alega: estamos fazendo nosso serviço. Pouco importa se a conta foi paga. A Justificativa é de que a ordem já estava com a empresa terceirizada. Pelo hjorário não há mais como fazer pagamento e/opu pedir religação de emergência. É uma conduta truculenta da empresa que detem o monopolio da venda de um recurso que é retirado graciosamente na natureza.

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Mensagem N°40306
De: Edson Moura Veloso Data: Sábado 1/11/2008 19:07:04
Cidade: Vancouver  País: Canadá

A poetica cronica de José Prates fez-me lembrar de Montes Claros dos meus quatorze anos no Alto de São João. Gostosa de ler e meditar. Parei e olhei pra trás e vi pedaço de minha vida. Parabens. Resido aqui há quarenta anos, vindo de Coronel Fabiciano. Mes passado, um amigo falou-me sobre a 93FM e o Jornal eletronico. Agora são todos os dias que eu o consulto pra ver as noticias. Montes Claros cresceu e ficou violento. Isto acontece.

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Mensagem N°40301
De: Vanessa Data: Sábado 1/11/2008 12:16:21
Cidade: M. Claros

Depois das eleições, pasmou o tempo em M. Claros. Não apenas o tempo físico, como também o tempo político. Como o clima político foi muito pesado, e incivilizado, baixo mesmo, grosseiro e rude, ficaram no ar os miasmas. Miasma, que no sentido figurado, segundo os dicionários, significa: "Influência deletéria; corrupção; podridão". Contribuiu para este clima nada recomendável o desfile de carros pelas ruas, em alto volume, agredindo a lei, mais uma vez, e ridicularizando os potenciais adversários e também os não adversários. Uma cena deprimente, típica dos arraiais mais atrasados, onde a sã idéia de democracia nunca chegou. (...)Há a informação de que o triste espetáculo foi patrocinado por pessoas não diretamente empenhadas no embate eleitoral, simpatizantes necessitados de uma melhor educação política e cívica. (...)

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Mensagem N°40297
De: Luiz de Paula Data: Sábado 1/11/2008 09:37:13
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 53)

BARGANHA SANTA

Antes, confiado na aprovação, eu havia encaminhado ofício à Comissão de Justiça da Câmara consultando se eu poderia continuar na presidência da empresa a partir de quando a Coteminas passasse a receber incentivos fiscais e outros benefícios do Governo Federal, via Sudene.
A resposta foi que em minha condição de deputado eu não poderia presidir empresa subsidiada pelo Governo Federal.
Optei pela empresa e me preparei para deixar a vida pública.
Procurei por em dia todos os compromissos assumidos e com a vida em ordem marquei audiência com o Presidente da República e me despedi dele.
Em seguida fui ao gabinete do Ministro da Casa Civil, meu amigo e conterrâneo Rondon Pacheco, para despedir-me.
Quando declarei o motivo de minha visita ele se emocionou e me disse que eu não poderia fazer isso. Que nosso partido estava com problemas, visto que 19 deputados, contando comigo, estavam desistindo de concorrer às eleições. E que se tal acontecesse o partido seria altamente prejudicado na votação da legenda.
Eu contei para ele a consulta que fizera à Comissão de Justiça e passei às suas mãos um folheto de apresentação do projeto Coteminas, que eu já havia mostrado ao Presidente Médici.
Mas o Rondon sempre foi um obstinado. E me propôs:
– Deixe o seu nome na legenda da Arena, ainda que não queira ser eleito. Eu já estou escolhido para o Governo de Minas. No Governo darei a você todo o apoio que você precisar.
Com essa proposta eu concordei.
Deixei meu nome na legenda. Fiz uma divulgação discreta do meu nome, mesmo porque eu já havia dispensado a votação de três municípios que eram votação em massa em meu nome - Francisco Sá, Capitão Enéas e Montalvânia.
No caso de Montalvânia, recebi a visita do Antônio Montalvão, fundador da cidade, que veio espontaneamente oferecer-me o apoio de seu município. Agradeci a ele e informei a razão pela qual sentia não poder aceitar o honroso oferecimento que me fazia.
Cumpri minha parte e o Governador Rondon Pacheco cumpriu seu compromisso, apoiando a Coteminas em tudo que a empresa precisou do Governo do Estado. E quando pusemos a fiação em marcha ele veio a Montes Claros e fez emocionante discurso.
Não perdi a eleição. Fiz um compromisso, uma barganha honesta, altamente importante para a implantação da então mais moderna fábrica de tecidos do Brasil, que gerou recursos para a formação do Grupo Coteminas, que hoje possui 12 fábricas com faturamento acima de 1 bilhão de reais por ano, exportando mais de metade de sua produção.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°40293
De: Nélson Data: Sexta 31/10/2008 18:40:46
Cidade: Montes claros

Estou indignado com informação que tive agora (18.25 hs sexta feira 31/10/008) A CEMIG irá desligar a energia da praça Flamarion  Wanderley e adjacências no bairro São José na segunda feira de 8,00 as 12,00 hs, SEM AVISO PRÉVIO. Por que não faz este serviço no sábado ou domingo??Como faremos para emitir cupon fiscal das vendas? A CEMIG, está sendo muito arbitrária com esta decisão.Protocolo 9506219 confirmado por tel. 116

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Mensagem N°40292
De: Jair Data: Sexta 31/10/2008 16:50:48
Cidade: Montes Claros-MG

Não duvido da truculencia da CEMIG exposta no mural 40259, porque a mesma está querendo penarlizar os usuários com diferenças de consumo inexistentes, unicamente porque vândalos danificaram os equipamentos de medição expostos nas ruas em frente as casas. No nosso caso, colocaram outro medidor, que marca consumo até menor do que antes, e insistem que os usuários furtaram energia. No nossos caso vamos defender a nossa honra até o último recurso. Mas quantos estão sendo lesados porque não têm condições de defenderem-se?

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Mensagem N°40291
De: Waldyr Senna Data: Sexta 31/10/2008 15:54:05
Cidade: M. Claros

A lição das urnas

Waldyr Senna Batista

Quase não se falou a respeito, mas sabe-se que o momento de maior tensão vivido pelo candidato do PMDB, Luiz Tadeu Leite, na campanha pela prefeitura, deu-se no início da última semana. Foi quando seus estrategistas detectaram sinais de crescimento da candidatura do prefeito Athos Avelino, cujo comando havia espalhado agentes em bairros periféricos, munidos de farto material e com instruções precisas para produzir a “virada”.

Acendeu-se a luz amarela no comitê oposicionista, que se mobilizou para avaliar o grau de risco. Até então, trabalhava-se ali contando com a vitória por diferença de 30 mil votos ( para efeito de propaganda) e de 15 mil ( para uso interno). O alerta produziu início de pânico.

Constatada a consistência da ameaça, foi consultado especialista em pesquisas de opinião pública em Belo Horizonte, cujo parecer foi de que, por mais bem sucedida que fosse a operação desfechada, não havia tempo hábil para que se desse a reversão. Mas recomendou o recrudescimento da propaganda, focando pontos específicos contidos no material apócrifo distribuído. Os programas de rádio e televisão também foram reformulados, passando a dar ênfase ao compromisso religioso do candidato peemedebista, que cuidou de invocar sempre o nome de Deus, sublinhando sua fé com gestos e olhares súplices dirigidos aos céus.

Foi este o único momento em que o prefeito Athos Avelino teve em suas mãos a iniciativa da campanha. Nas demais etapas, viu-se sempre obrigado a jogar na defensiva, cometendo erros que ajudavam o adversário, a começar pelo fato de tê-lo deixado fazer uso imoderado do rádio ao longo de um ano, em pronunciamentos diários demolidores. Só depois de muito tempo, quando o estrago já estava feito, é que o prefeito, por via judicial, impediu a seqüência desses comícios camuflados.

Outra falha fundamental foi ter o prefeito dedicado tempo demasiado na correção de alegadas falhas encontradas na prefeitura, referentes a várias administrações. A chamada “arrumação da casa” que ele próprio, às vésperas da campanha, classificaria como erro de que no entanto não se arrependia.

A formação do secretariado dito técnico, com pessoas estranhas à cidade e desprovidas de sensibilidade política, foi outro fator de constante desgaste, a que se somou a atuação policialesca da Transmontes, que implantou o terror no centro da cidade, sem conseguir solucionar o insolúvel problema do trânsito.

É longa a lista de erros estratégicos que podem explicar a derrota do prefeito Athos Avelino. Ele, no entanto, contabilizou considerável acervo de obras necessárias, principalmente as oriundas de parcerias com os governos estadual e federal. Mas não soube reverter essas realizações em dividendos eleitorais, indo na contramão das estatísticas segundo as quais 70% dos prefeitos que disputaram a reeleição obtiveram êxito.

Consideradas as circunstâncias da disputa no segundo turno, em que teve como adversários, além do ex-prefeito Tadeu Leite, os deputados Gil Pereira, Ana Maria Resende, Carlos Pimenta, Jairo Ataíde e Fernando Diniz, votados na região, e mais o senador Hélio Costa, o resultado final, embora adverso, podia ter sido pior. No seu palanque, o prefeito tinha os deputados Rui Muniz e Humberto Souto ( além da máquina, que não soube usar). Rui Muniz teve papel relevante na disputa final, podendo despontar como a principal figura da oposição, daqui para a frente, se souber usar o cacife obtido.

Porque Athos Avelino, que poderia tomar para si essa atribuição, “encolheu” no exercício do cargo, saindo da prefeitura menor do que quando entrou: na eleição de 2004, elegeu-se com 87.492 votos, tendo obtido agora 86.920 ( 572 votos a menos), num período em que o eleitorado do município cresceu de 206.439 inscritos para 225.387 ( 18.948 eleitores a mais).

Quanto ao prefeito eleito, Luiz Tadeu Leite, nas urnas ele mostrou menos força do que alardeava: no segundo turno, ficou com 52,58% dos votos ( 96.374), embora contasse com o apoio da maioria dos parlamentares votados em Montes Claros. Seu adversário, derrotado, obteve 47,42%(86.920). O novo prefeito está, portanto, herdando uma cidade dividida ao meio. Se esses números expressarem força política e disposição para oposição, ele vai ter de mostrar jogo-de-cintura para cumprir as ambiciosas promessas que fez


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°40288
De: Polícia Federal Data: Sexta 31/10/2008 14:15:22
Cidade: Montes Claros

Nesta sexta feira, dia 31.10.2008, por volta das 05:00h, a Polícia Federal de Montes Claros/MG realizou operação policial em que logrou êxito em apreender 5,400 KG(Cinco quilos e quatrocentos gramas) de DROGAS (COCAÍNA), além de prender em flagrante tres indivíduos.O entorpecente foi trazido do Estado da São Paulo e seria comercializado no Norte de Minas Gerais, especialmente em Montes Claros/MG e e região.Foram presos Arilson Catrinck, vulgo Alemão, Sidnei Ribeiro Silva e o menor J.P. (17 anos).Os presos foram conduzidos à cadeia pública local, onde ficarão à disposição da Justiça Estadual de Montes Claros.As penas para o crime de tráfico variam de 05 a 15 anos, sendo que a de associação para o tráfico varia de 03 a 10 anos.

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Mensagem N°40284
De: Flávio Maurício Data: Sexta 31/10/2008 12:43:51
Cidade: Januária-MG  País: Brasil

atenção todos: pescadores profissionais da colônia de pescadores de itacarambi dão grito de alerta: águas do são francisco começam a cheirar mal... será que vamos ter tragédia novamente como ano passado?

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Mensagem N°40283
De: Saul Data: Sexta 31/10/2008 11:53:59
Cidade: Montes Claros

31/10/08 - 11h26 - "Foi o desenvolvimento que criou tudo isto, fez a cidade crescer e mudar o jeito sertanejo do povo pacato com poesia no modo de falar e simplicidade no gesticular. Foi o progresso"

Oportuna a análise de José Prates. Lúcida, de alguém que nunca deixa de se oferecer para fazer a humanidade caminhar. Tomo, porém, a liberdade de buscar no dicionário Aurélio o significado da palavra progresso. Esta lá: 1- Ato ou efeito de progredir; progredimento, progressão; 2 - Movimento ou marcha para diante; avanço: 3 - O conjunto das mudanças ocorridas no curso do tempo; evolução; 4- Desenvolvimento ou alteração em sentido favorável; avanço, melhoria".
Por esta definição, e por esta forma, não podemos chamar de progresso a involução da vida, como acontece bem perto de nós.
Não é avanço, é retrocesso humano.
Desde o início dos anos 80, com a adoção de práticas populistas na administração pública, entre outras cosias, vem caindo assustadoramente a qualidade de vida da população de M. Claros.
Qualidade de vida.
São estas três singelas palavras que hoje traduzem corretamente o que antigamente atendia pelo nome de “progresso”.
Se a vida não melhora, se a qualidade de vida não ascende, como é o nosso caso presente, não há de se falar em progresso. Muito menos em desenvolvimento. Desenvolvimento material, vá lá, conceda-se, com sofrimento; mas sem a correspondência indispensável do desenvolvimento humano, o desenvolvimento moral, entre eles. "Progresso" material, de coisas inanimadas, costuma ser inchaço. Pensem nisto.
Não custa lembrar, uma vez mais, o que está escrito na sepultura de Immanuel Kant, o pai da filosofia moderna, na extremidade de um catedral parcialmente atingida pelos ferozes bombardeios da Segunda Grande Guerra, entre 1944-1945. O túmulo situa-se numa das extremidades da catedral, parcialmente arrasada, e lá, voltadas eternamente para as estrelas, estão as inscrições que devem ser insculpidas crescentemente na consciência de todos nós, pobres mortais: "Duas coisas preenchem o espírito de uma admiração e de uma veneração crescentes e renovadas, à medida que a reflexão nelas incide: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim”. O céu e a lei moral.
Meus amigos - uma vez por todas, compreendamos que progresso não é isto que aí está. Ainda, não! Lutemos, sem descanso, pelo verdadeiro e único progresso. Que é o progresso humano, de cada um de nós, em particular, de todos, em conjunto.
Pobre "progresso" este que nos espreme e vitima, e amontoa já 76 corpos, duas salas de aula de corpos sem vida, de uma batalha não menor do que as da Segunda Guerra Mundial, mas em tempos de paz. Numa cidade que era um sonho, acostumada a cantar, pelas ruas, as mais belas canções de amor.

Progresso?

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Mensagem N°40281
De: André Lagoeiroo Moraes Data: Sexta 31/10/2008 11:44:11
Cidade: Estado de Minas Gerais  País: Brasil

Meus Amigos e Minhas Amigas deste Mural neste exato momento as 11:40 da faz 42º graus aqui na cidade um calor absurdo,parece que estamos sendo cozinhados neste caldeirão, um verdadeiro calor de verão mas será aate quando vamos aguentar esse calor..?

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Mensagem N°40279
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 31/10/2008 09:17:51
Cidade: Montes Claros (MG)

Foi eleito e empossado ontem o novo presidente do Clube Atlético Mineiro, Sr. Alexandre Kalil, filho do saudoso e também presidente Elias Kalil. Torna-se a esperança de milhões de fanáticos atleticanos de todo o planeta, na tentativa de administrar bem e resolver os graves problemas por que passa o glorioso GALO neste momento, como uma dívida milionária, divisão entre conselheiros, salários atrasados há quase três meses e a total insatisfação de uma torcida apaixonada e acostumada a grandes vitórias. Resta a nós, atleticanos de coração, apoiar e torcer para que ele seja feliz em seu trabalho de recolocar o GALO no caminho da serenidade e das grandes vitórias.

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Mensagem N°40277
De: Lennon Lyndon Helsink Data: Sexta 31/10/2008 08:05:43
Cidade: Lion  País: França

Parabén Annelyssé Cavalcanti. Tô teno notícia pelo art-Líric. Voce foi agraciado nel "Salvalirico", no final.Venceo bonitu.

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Mensagem N°40276
De: .... Data: Sexta 31/10/2008 07:46:59
Cidade: montes claros/MG

Titulo da notícia: Moradores já acreditam que “fogo” que desceu na região de Diamantina foi um óvni; ou meteorito, para os astrônomos
Comentário: eu e mais 4 amigos meus vimos a bola de fogo cruzando o céu na madrugada de sabado para domingo dia 26/10/2008 foi incrivel, seguida de um forte flash !!

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Mensagem N°40266
De: Hélio Data: Quinta 30/10/2008 15:41:57
Cidade: Montes Claros

Não foi apenas em Santo Hipólito, perto de Corinto e a cerca de 200 km em linha reta de M. Claros, que um clarão no meio da noite assustou os moradores, e muito. Acharam que era avião caindo, meteoro e até fim do mundo, pois a noite – segundo alguns – virou dia, mais ou menos. Aqui, neste mural, há muitas mensagens, críveis, de pessoas que viram o fenômeno. Ele também foi visto no Serro e na cidade de Resplendor. Nesta última, uma testemunha disse: “estava no meio do mato com minha esposa e vi um clarão muito estranho. Minutos depois ouvi uma explosão. Primeiro achei que tivesse sido relâmpago. Depois pensei que pudesse ser um avião voando bem baixo, que acabou caindo. Procurei e não encontrei vestígio”, disse. Pelo sim, pelo não, como o mundo não acabou, o mais provável é que tenha caído perto de nós um meteoro incomum. Vantagem para quem vive olhando os céus. Vantagem para os nefelibatas

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Mensagem N°40260
De: Silveira Data: Quinta 30/10/2008 12:22:32
Cidade: M. Claros

30/10/08 - 11h56 - "Na periferia e nas áreas rurais, o jeito é buscar água com lata na cabeça, como nas favelas. As cisternas secam. Espera-se ajuda governamental. O ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central anunciam medidas para irrigar... o mercado do crédito brasileiro. E o presidente não acreditava em crise. (...) Em verdade, ainda se morre de fome e de sede"

A seca aí está. Pavorosa, como sempre. Há gente passando sede. Em M. Claros, até estes dias, bairros populosos só tinham água de madrugada. Este assunto, tão sério, não foi debatido pelos políticos, na ruidosa e cansativa campanha que fizeram. Eles preferiram infernizar a vida de todos com carros de som, que pelas ruas incendiadas pelo calor, aumentavam a tortura sobre todos. Senhores políticos: por Deus, ocupem-se do que é sério e deixem de lado a rixa pelo poder. Se a coisa está difícil na cidade, está muito pior no campo. Viram a desolação por toda parte? Antes, anualmente tínhamos um embate com a seca. Hoje, a situação é pior: o embate com os famintos bancos é muito pior do que com as centenárias secas. E ninguém nos ouve. Fazem barulho pela cidade, arrasam os nossos ouvidos, zombam de nossa paciência. Até quando?

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Mensagem N°40259
De: César Data: Quinta 30/10/2008 12:01:04
Cidade: M. Claros

A Cemig está agindo com truculência em Montes Claros. Agora cedo, um seu funcionário - com fardamento que sugeria mais ser um belicisita, um guerreiro - ameaçou com veemência cortar a luz de uma tradicional escola onde, no momento, 200 crianças estavam em sala. Tudo em função de uma conta de 70 reais não paga, por extravio, como foi justificado. A conta do mês seguinte estava devidamente paga. Voltamos ao estado policialesco?

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Mensagem N°40258
De: Luiz Tadeu Leite Data: Quinta 30/10/2008 11:18:58
Cidade: Belo Horizonte

Titulo da notícia: Coluna de Waldyr Senna: "O tiroteio das pesquisas impede análise equilibrada sobre a eleição de domingo. Resta, pois, aguardar o resultado da pesquisa definitiva – a das urnas -, pela qual se saberá, já no início da noite, quem será o novo prefeito de Montes Claros"

Caro Waldyr, reli seus últimos comentários e quero parabenizá-lo. A sua análise é correta, isenta e madura, o que é raro no jornalismo que atualmente se pratica em Montes Claros. Gostaria apenas de merecer uma correção no final do seu comentário, quando afirma que eu poderei "pagar a língua" em relação ao apoio do presidente Lula. Esclareço que jamais disse que, na administração futura, não precisaremos do governo federal. Por diversas vezes, disse que, sendo eleito, estaria à busca de recursos, inclusive utilizando os dez ministérios de partidos que integravam a nossa coligação, sendo seis do PMDB. O que dispensei foi a ajuda do presidente na campanha eleitoral, como queria o atual prefeito, chegando a dizer que este estava procurando uma muleta para ajudá-lo a se eleger. Conto, portanto, com a ajuda do governo federal e do governo estadual para continuarmos as obras em andamento e implantarmos outras, de grande interesse da nossa comunidade. Gostaria de fazer este reparo, para esclarecer que Montes Claros precisa - e muito - dos apoios estadual e federal. Desde já, agradeço ao jornalista Waldyr e ao montesclaros.com.

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Mensagem N°40257
De: Web Outros Data: Quinta 30/10/2008 11:06:05
Cidade: Belo Horizonte

Manoel Hygino (Jornal "Hoje em Dia")

Famintos e sedentos

Neste final de outubro, lia as notícias procedentes do Norte de Minas. No distrito de Mingu, moradores retiravam a pouca água ainda restante do rio São Domingos, que de muito não corria pelo seu leito. É a seca de 2008, não a primeira ou a última na história de uma sofrida região.
A frase: predomínio de sol, enquanto a meteorologia era mais sem dó: sem esperança de chuva. Os ventos diminuíam. A umidade do ar era baixa. Temperaturas quase alcançavam os 40 graus. Nas Minas Gerais, não no Nordeste; nem no Sahara. A umidade do ar está em índice de atenção. Chega aos 8 graus.
Nas cidades maiores, para abastecimento residencial, os caminhões-pipa operam, mas não em número suficiente. Problemas na rede de distribuição geram novos problemas. Na periferia e nas áreas rurais, o jeito é buscar água com lata na cabeça, como nas favelas. As cisternas secam.
Espera-se ajuda governamental. O ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central anunciam medidas para irrigar... o mercado do crédito brasileiro. E o presidente não acreditava em crise.
A União anuncia que o crédito para a agricultura será elevado em cerca de 3,5 bilhões de reais. Da terra ainda vem grande parte da produção nacional. Veja-se o saldo da balança comercial.
Mas aqueles pobres coitados do recôndito interior mineiro mal sabem assinar o nome, quando sabem.
O tempo passa, os dias correm, há notícias pelo rádio ou pela televisão de chuvas próximas aqui e ali, no Sul de Minas - onde elas chegam primeiro, no Triângulo - grande produtor agrícola, em outras regiões do Estado, mas para o Norte as perspectivas assombram.
O gado morre, não tem o que comer, muito menos o que beber. Carcaças se vêem, a gente da roça lamenta, as mulheres fazem promessas, as crianças choram, para elas também a água rareia.
São Pedro não abre as torneiras. Estaria de mal com os homens? Principalmente com esses, que vivem quase à margem da sociedade?
Setembro chegou e para esse mês há sempre esperança de chuvas no sertão mineiro. Elas não chegaram, morrendo o gado e as hortaliças, mas resistindo fímbrias de confiança nos dias seguintes. Outubro veio e se vai, mas a natureza regateava o prêmio maior de que vasta região do Estado necessitava.
Sobrevivia-se de caminhões-pipa, para escassas áreas, porque ao morador da roça raramente eles lá chegam, e da resumida água das cisternas e das cacimbas. Mesmo em setores do Jaíba, em que se implantou um extenso sistema de irrigação, faltou água.
No Brasil, quando se fala em seca, invariavelmente a atenção se volta e se concentra no Nordeste brasileiro, que exporta para o Sul milhares e milhares de pessoas todos os anos, por falta de oferecimento de condições adequadas para manutenção do homem em sua área de origem.
O Nordeste manda seus homens e mulheres para o Sul, mas aqui também não há nenhum vale de Canaã. O cidadão que se esforça e se sacrifica, todos os dias, desde quando nascem os primeiros raios solares, enfrenta obrigatoriamente os desfavores e a inclemência das estiagens, longas e dolorosas.
O clima nordestino veio para cá. Há décadas e décadas, identificou-se a desertificação, que continua inexoravelmente, fenômeno que os governos não souberam ou não quiseram, ou não puderam?, conter. Recursos que sobram a atividades secundárias são consumidos, enquanto faltam para suprir necessidades vitais. Em verdade, ainda se morre de fome e de sede.

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Mensagem N°40256
De: Flávio Maurício Data: Quinta 30/10/2008 10:57:16
Cidade: Januária - MG  País: Brasil

Lembro aos Srs. Pescadores que a partir de amnhã, 1º de novembro inicia-se o período de piracema, portanto pescaria só de barranco e varinha de mão. (...)

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Mensagem N°40255
De: José Prates Data: Quinta 30/10/2008 10:54:46
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

ONTEM E HOJE

José Prates

Quantas vezes, na nossa idade, a gente pára no meio do caminho, olha pra trás e busca o tempo que ficou lá, já quase esquecido. Na juventude, na adolescência, ninguém pára porque tem pressa em percorrer o caminho da vida e o que ficou para trás é esquecido. Para nós, porém, que atingimos a idade que chamam de avançada, vale a pena voltar no tempo e reviver momentos felizes que nos marcaram a vida. Qual de nós não os teve? Esses momentos de felicidades que marcaram a minha vida depois da infância, eu os vivi em Montes Claros, cidade princesa, orgulho do norte de Minas. Foi assim a Montes Claros que vivemos e que ficou em nossa lembrança. O tempo correu, trouxe o progresso e a cidade calma e poética virou cidade grande com todos os seus problemas. Onde todo muno conhecia todo mundo, hoje ninguém conhece ninguém e “bom dia” ou “boa tarde” é coisa que não se usa mais ao cruzar-se em qualquer lugar. Agora, por exemplo, ninguém tira o chapéu nem se curva em saudação a uma senhora, porque nem chapéu usa-se mais. Alem disso, a mulher lutou e conseguiu emancipar-se e a emancipação destruiu a fragilidade feminina que exigia consideração e amparo. Hoje, mulher e homem diferem, apenas, no sexo. Foi o desenvolvimento que criou tudo isto, fez a cidade crescer e mudar o jeito sertanejo do povo pacato com poesia no modo de falar e simplicidade no gesticular. Foi o progresso. É o que dizem para justificar o desamor pela falta de Deus na alma do povo.
Hoje, matar é rotina que não alarma ninguém. “Com as cinco mortes desta semana, chegam a setenta e cinco o numero de assassinatos neste ano, em Montes Claros” A notícia no moc.com. não é alarmante. Coisa corriqueira, normal em cidade grande. A causa não é briga de família nem disputa de terra nem a arma é a peixeira dos tempos românticos, mas, a pistola 45 do tempo cruel que chamam de moderno. A causa o próprio jornal informa: tráfico de drogas, que naqueles bons tempos em moc, ninguém sabia o que era, nem por ouvir dizer. Mas, chegou lá, como chegou às capitais, aos grandes centros em forma de comércio dentro da ilegalidade, corrompendo tudo que fosse corrompivel. O tempo correu trazendo tudo isso que destruiu a beleza da cidade calma ao fazê-la adulta, em alto estado de prosperidade, como dizem e querem os que trabalham para o crescimento industrial e comercial. Romantismo é para nós que estamos fora do espaço e do tempo, buscando o que ficou lá atrás, para revivê-lo como bálsamo para a dor que a modernidade, com sua irreverência, nos trás. Por outro lado, temos que parar para pensar no que aconteceu neste último meio século e forçosamente temos que aceitar como conseqüência natural do desenvolvimento global que nos atingiu a todos. O tráfico de drogas que gera violência e deixa cadáveres estirados nas calçadas, não é um fenômeno: é o lado mau do desenvolvimento. Combatê-lo é necessário, mas, não com a violência costumeira que amedronta o povo e ceifa vidas. O combate eficaz deve começar por um programa terapêutico de grande envergadura para eliminar o consumidor, através de sua cura. Não é combatendo o traficante, mas, eliminar o tráfico, acabando com o consumo. Isto só pode ser feito com a cura do viciado. Ao que parece, ninguém pensa nisso porque é dispendioso e demorado. O preferível é usar a violência contra a violência e deixar que inocentes morram, atingidos por “balas perdidas”.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°40254
De: LIna Mattos Data: Quinta 30/10/2008 10:26:38
Cidade: MOC

"Entre outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas." Kafka
Inspirada por Kafka parabenizo os responsáveis pelo site pelo olhar amoroso e verdadeiro com nossa querida Montes Claros, terra em que escolhi viver!Adoraria poder fazer parte desse trabalho de pesquisas e descobertas da nossa cidade!Abraços fraternos a todos!!!

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Mensagem N°40253
De: Júnior Data: Quinta 30/10/2008 09:26:51
Cidade: M.Claros

O dia amanheceu enfumaçado em M. Claros, mas a meteorologia repete que não há esperanças de chuva até o sábado 8 de novembro. A umidade do ar seguirá baixa, e o calor muito alto. Onde estão as árvores que a cidade precisa tanto? Por que as novas praças e avenidas vieram peladas e com muito cimento?

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Mensagem N°40252
De: Polícia Civil Data: Quinta 30/10/2008 08:51:29
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

A Polícia Civil deflagra neste momento, em vários pontos da cidade de Montes Claros, operação Corvo de combate aos crimes de tráfico, associação para o tráfico e formaçao de quadrilha.Vários suspeitos já foram presos, e armas de fogo também foram apreendidas. Dezenas de Policiais estão envolvidos na operação que deve ser encerrada por volta de 12h, de hoje dia 30. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão em vários bairros, entre eles Morrinhos, Cidade Industrial e Vila Tupã. Mais informações a qualquer momento.

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Mensagem N°40251
De: Kennedy Azevedo Amorim Data: Quinta 30/10/2008 08:44:58
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Moradores já acreditam que “fogo” que desceu na região de Diamantina foi um óvni; ou meteorito, para os astrônomos
Comentário: Eu estava conversando com uma amiga na noite em que eu e minhas filhas avistou uma bola, parecia uma estrela cadente, ficamos olhando ela até sumir, quando ela despareceu dos nossos olhares questão de segundos, apareceu um clarão , parecendo que ela tinha caido perto.

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Mensagem N°40249
De: Raphael Reys Data: Quinta 30/10/2008 08:15:31
Cidade: Moc - Mg  País: Br

ALGUMAS DO BROCA

Relata Keats que: o poeta deve dar poesias como as árvores dão folhas e acrescento quer o jogador de futebol, se artista da pelota, deve fazer presepadas, naturalmente. No, livro Oitavo das Ciências lê-se: os deuses tecem infortúnios para que as futuras gerações não faltem o que contar. Conto-lhes, pois, algumas histórias do Broca, o glorioso Ateneu, nos bons tempos de Dona Albertina.
Humberto Xerife ainda era rapazinho, Milton Ramos o poderoso cartola do time, Bichara o maior cabeceador de defesa e seu Manoel do Ateneu vestia a camisa alvinegra. Gildásio estava no auge e o Broca foi jogar contra a Seleção de São João da Ponte, formada de jogadores do Grêmio e do Cojutaba.
João Carinha foi tirado da cachaça que bebia e contratado como juiz. Chegou capengando, se balançando todo de um lado para outro e, com a ousadia inspirada na fubuia, foi logo apitando um pênalti contra a seleção local. Acontece que o goleiro defendeu o pênalti, encaixando a bola junto ao peito, para delírio da torcida. Mas, um leitãozinho que estava dormindo em um tufo de grama ao lado da trave, com a barulheira saiu correndo e entrou dentro do gol. Como o leitãozinho era da cor da bola, Carinha com a cara cheia de cana, enxergando o que não devia, achou que era a bola que tinha entrado e apitou marcando o gol, liquidando a seleção de São João da Ponte no minuto final!
À noite, já tendo tomado banho, curado a ressaca e passado o medo de taca, pois saiu do campo protegido pela PM, tomava uma fresca na porta da pensão, quando um baita de um negão torcedor fanático do São João da Ponte, fulo de ódio pelo tremendo roubo cometido contra o seu time, buscava uma vingança.
Não reconhecendo o Carinha, pois o mesmo estava disfarçado de capiau, com chapéu de palha, botina e roupa rasgada, o torcedor local foi logo perguntando: você viu aquele juiz manco que roubou do São João da Ponte? Carinha, que é malandro velho, respondeu na bucha: Ele se mandou de carona para Montes Claros...
Já o conhecido Luizão, gente boa dos Montes Claros, torcedor emérito do Galo, alto, corpulento, barrigudo, barulhento, espavorecido, voz de taquara rachada, acompanhava a comitiva do Ateneu que foi jogar contra o Ipiranga de Manhuaçú. O Broca ganhou pelo escore de 1 x 0, quando o cartola do time, o conhecido “cash man” Zezé, que estava presente nas comemorações da vitória, ouviu Luizão, para puxar o seu saco, falar alto e em bom som: foi na “gestação” de Zezé que o Ateneu teve e está tendo a sua melhor fase!
Essa não é fácil nem para a galera do meu Vascão! O cordão dos puxa saco cada vez aumentando mais!
Como nem só de graça e de presepada vive a história futebolística do Ateneu, Brant, na direção do time, levou a meninada para jogar um amistoso com o Pará de Minas, naquela cidade. Indo à frente, para as providências iniciais, como hospedagem e reconhecimento do campo, deparou-se com o saudoso Milton Ramos, antigo cartola e treinador do Ateneu, nos bons tempos dos anos 50 e 60.
Vestindo garbosamente a camisa alvinegra, foi até a sede do clube da terra para prestigiar o antigo técnico do Ateneu. Lá chegando, Milton Ramos ao ver as cores do Ateneu se esvaiu em lágrimas. Não agüentou segurar a barra da emoção e nem conseguiu falar aos jogadores. Brant tomou a palavra, fez a apresentação, falou bonito enaltecendo o antigo técnico do Broca.
Já o goleiro Trator, só jogava usando uma touca de malha na cabeça. Em uma disputa de campeonato, a partida já para terminar, o escorre era um x um, com a torcida do Ateneu rezando aos Orixás de dona Afra, quando o Ateneu cometeu um pênalti.
A arquibancada chorou ante a perspectiva de perder o campeonato com aquela falta! Trator não se intimidou e arregalou os olhos. O adversário bateu o pênalti, Trator defendeu abraçando a pelota. No pulo que deu, o seu gorro caiu dentro da rede. Por desinformação ou ingenuidade, acreditando que, com o pênalti defendido tinha matado o lance, abraçado com a bola entrou dentro do gol para apanhar a touca.
Foi a vaca pro brejo, pois o juiz, atento, marcou corretamente, de acordo com a regra, o segundo gol para as cores adversárias e o Ateneu perdeu o jogo.
Não teve coré coré, minha gente! Gol é gol aqui e na Cochinchina...

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Mensagem N°40248
De: Reinaldo Sandes Data: Quinta 30/10/2008 07:27:08
Cidade: Montes Claros/MG

Para Iara Tribuzzi - mensagem 40242 Você não colocou uma fazenda à venda. Seu anúncio é um poema, uma oração à natureza, ultimamente tão esquecida e mal tratada pelo bicho-homem.Parabéns pela sensibilidade e pelo amor que demonstra ter às coisas da terra.

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Mensagem N°40242
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 29/10/2008 18:46:17
Cidade: bh.mg

Classificados

Vende-se uma fazenda às margens do rio Verde Grande, com tamarindeiros imensos, um pé de abricó de macacos doado pelo Konstantin Christoff em 1984, além de muitos ipês, oitizeiros e sibipirunas adultos, e um jatobazeiro jovem.
Há alamandas antigas, na cerca do pátio interno, um arco de buganvílias explodindo em cores, uma cerca viva de folhagens trazidas da casa do Sion, em Belo Horizonte. Da janela da sala de jantar vê-se um grande pé de damas da noite ao lado de um manacá, este de menor porte. Há um gramado bem cuidado, e nele uma touceira de jasmins do Cabo, outra de murtas floridas. Adiante da sebe - um pé de sapucaia, um pau mulato, um jequitibá, três amendoeiras e dois flamboyants gigantescos, um deles com o tronco coberto de jibóias trepadeiras. Ao lado da garagem, misturados às flores de amor bem-casado, uns melões de São Caetano, que deixamos ficar, cobrem a cerca. Bem junto, bastões do Imperador, vermelhos, doados pela Cleonice Laugthon, e resedás branquinhos, que alguns chamam de escumilhas ou rosas Norma, fornecidos por Paulo Berutti, amigo agrônomo, um tapeceiro genial.
No final das tardes chuvosas costumam passar, à leste desse Éden, bandos de garças brancas, voando na direção sul - norte. Deixaremos outro bando, de cocás ou galinhas d` Angola, que estão lá há tempos, nunca permitimos matá-las.
Também deixaremos muitos sonhos bem enterrados, e estarão num bom lugar, porque a terra é boa, fértil, dadivosa e acolhedora. Sempre!
Iara Tribuzzi, estio de 2008

Este anúncio é dedicado ao amigo Reivaldo Canela, autor de "Menino Pescador", apaixonado pelos pássaros, peixes, plantas e frutas, e pelos antigos quintais da sua amada Montes Claros.

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Mensagem N°40239
De: EDILSON RAPOSO Data: Quarta 29/10/2008 16:27:40
Cidade: MADRID -  País: ESPAÑA

Que alegria e satisfação poder ouvir a 98fm desde tao longe, é uma forma ótima de matar a saudade da nossa região -norte de minas....é como se estivesse em algum lugar de montes claros...essa cidade que adoro como se nela estivesse nascido. nasci em sao francisco mas morei alguns anos aí em moc.vejo pelas noticias que o sol castiga o norte de minas....e eu aqui sem poder participar disso....pois aqui em madrid o frio ja começa a dar as caras...chegando a incomodar além do calor solar...falta tambem o calor humano....o pessoal é meio frio....há que adaptar.....
abraços a todos os montesclarenses na cidade ou fora dela......edilson raposo

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Mensagem N°40238
De: Luiz de Paula Data: Quarta 29/10/2008 15:40:25
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 52)

Estávamos em abril ou maio de 1969. Pensei muito na conversa do João Agripino. E tomei uma decisão. No dia seguinte vim a Belo Horizonte, procurei o Governador Israel Pinheiro, contei-lhe o acontecido e acrescentei:
“Se o João Agripino pode aprovar o projeto, o senhor também pode. Meu desejo é que o projeto seja implantado em Minas. E só não será se o Governo não nos apoiar.”
O Governador Israel Pinheiro poderia ser um homem de respostas duras, mas era um estadista. Perguntou-me qual era minha idéia. Eu respondi que o prestígio do Governador João Agripino era muito grande. Seria bom que montássemos uma estratégia para obtermos um compromisso irreversível do superintendente da Sudene, o General Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira, fora da Sudene. Para tanto eu propunha que o Governador fizesse um convite ao General para visitar Belo Horizonte, a fim de conhecer as potencialidades do Estado e falar aos empresários mineiros sobre a Sudene.
Estávamos em maio de 1969. O convite foi feito. O General aceitou e marcou a data para junho. No dia e hora marcados, eu e o Presidente do Conselho Econômico do Estado, Dr. Victor Andrade Brito, estávamos NO MEIO DA PISTA, na Pampulha, aguardando-o.
Recebemo-lo, ao pé da escada do avião, levamo-lo ao Hotel Del-Rey e mais tarde ao Palácio, onde nos reunimos com ele e o Governador em mesa redonda.
O Governador agradeceu a presença do Superintendente e falou bastante sobre Minas e sobre o que o Estado esperava da Sudene. Ao final, disse:
– De momento, Minas tem uma única pretensão de curto prazo. É a aprovação do projeto de uma fábrica de tecidos para Montes Claros. O Deputado Luiz de Paula, que é o presidente da empresa, vai dar ao senhor os detalhes. E me passou a palavra. Coube a mim expor ao Superintendente o que era a Coteminas, o que o projeto representava para Minas e para a Sudene, o número de empregos previstos, o consumo de algodão e poliéster do Nordeste, as vantagens da instalação de uma fábrica nova, com equipamento ultra-moderno, como exemplo para a renovação do parque têxtil do Nordeste e do País. E fui por ai afora, para no final revelar nossa grande preocupação com o propósito da Sudene de suspender em dezembro o exame de projetos têxteis. Dai a necessidade de o nosso projeto ser analisado e aprovado com a máxima urgência, para não ser alcançado pela suspensão. Além do mais, a Coteminas seria um exemplo e uma referência para a renovação pretendida pela Sudene.
Ao final, o Governador reafirmou a pretensão do Estado, com respeito a aprovação do projeto, e o Dr. Victor Andrade Brito, como Presidente do Conselho de Desenvolvimento, órgão que representava o Estado junto à Sudene, fez dele as minhas palavras e manifestou a confiança do Governo no apoio da Sudene ao projeto.
O Superintendente mostrou-se sensibilizado e se comprometeu com o Governador a atender ao pedido de Minas.
Do Palácio fomos para a reunião com empresários, na Associação Comercial, onde o então Presidente, Dr. Adolfo Martins da Costa, com quem eu me havia entendido, fez o mesmo pedido, agora em nome das classes produtoras, tendo o Superintendente acrescentado às anotações que fizera em sua caderneta de bolso, no Palácio, o pedido da Associação Comercial.
Daí por diante, mantive, de Brasília, constante contato com a Sudene, acompanhando o andamento do projeto nos setores de análise. O projeto começou a andar, mas não no ritmo que eu desejava.
O Superintendente vinha freqüentemente a Brasília e eu tive ocasião de transmitir a ele, de viva voz, em Brasília, e por telex, da Câmara dos Deputados, a minha apreensão com relação ao andamento da análise, tendo em vista o passar do tempo. Até que certo dia, em novembro de 1969, em uma das vindas do General Tácito a Brasília, procurei-o, novamente. E ele, ao ver-me, antes mesmo que o cumprimentasse, foi-me dizendo, em palavras textuais:
– Olha, deputado, a SUA COTEMINAS vai ser aprovada na reunião de dezembro. Desde o mês de junho eu vinha acompanhando os trabalhos da equipe técnica da Sudene, que por ordem do Superintendente, o retirara da “prateleira”.
Pessoalmente, em Recife, onde compareci, nesse acompanhamento, e de Brasília, por telefone e em contato pessoal com o Superintendente, que em suas idas a Brasília hospedava-se no Hotel Nacional, onde eu residia.
Atento ao andamento do projeto em sua tramitação na Sudene, eu mantinha contatos com a empresa que nos assessorava, a Nordeste Projetos, para pronto atendimento das “exigências” que a equipe de analistas da Sudene apresentasse.
E assim o projeto foi tramitando, não com a presteza que se desejava, porque não havia boa vontade. Compreende-se. Os funcionários eram nordestinos. Conheciam o obsoletismo do parque têxtil do Nordeste e priorizavam sua renovação. Para muitos, nós, da Coteminas, éramos forasteiros, sediados num estado rico. Não precisávamos da Sudene.
Mas eu estava vigilante.
Vencendo os empecilhos, um a um, chegamos à véspera do dia em que seria realizada a última reunião do Conselho Deliberativo, naquele ano. Seria também a última reunião em que seriam apreciados projetos da área têxtil, até serem atendidos os projetos de renovação do parque têxtil do Nordeste.
Às 9 horas da manhã, falando de Brasília, telefonei à Secretaria da Sudene para confirmar se o projeto estava na pauta da reunião do dia seguinte.
Em resposta à minha pergunta, o Secretário confirmou que o projeto fôra incluído na pauta.
Antes de agradecer a informação perguntei se estava tudo em ordem, para a aprovação.
– Está sim, senhor deputado. Vossa excelência pode ficar tranqüilo. O projeto do senhor é de prioridade B, não é?
– Não é não! – Eu falei, de Brasília.
– Pois aqui na pauta está registrado como prioridade B... É assim que ele vai ser apresentado.
Minha decisão foi imediata. Peguei minha pasta de viagem, fui para o aeroporto e apanhei o primeiro avião que saía para o Nordeste.
Se fosse aprovado em prioridade B, com contrapartida de dois por um em vez de três por um, o projeto ficaria inferiorizado no mercado de opções e jamais seria implantado.
Para deputados há reserva de lugares nos aviões. Obtive uma dessas reservas e no início da tarde cheguei a Recife. Do aeroporto segui diretamente para a Sudene.
Valeu-me muito a condição de deputado. Para mim não houve espera. Imediatamente a equipe de analistas largou o que estava fazendo e atendeu-me. Com a cópia do projeto em mãos eu quis saber a razão pela qual o projeto fora rebaixado para a prioridade B.
Percebendo o desconforto da equipe, ao ser colocada naquela posição, pedi a cópia dos critérios adotados para contagem dos pontos que definiam as faixas de prioridade.
As prioridades A, B e C correspondem à participação acionária da Sudene na proporção de três por um, dois por um e um por um, em contrapartida à participação do empreendedor.
Com o documento em mãos e informado de que faltara um ponto para que o projeto alcançasse a prioridade A, percorri a relação de alto a baixo, localizei um dos pontos positivos e perguntei se aquele havia sido considerado.
– Não, não foi – responderam.
– Pois incluam. Como presidente da empresa eu assumo o compromisso de que a Coteminas será uma empresa de capital aberto, com ações negociadas na Bolsa de Valores.
O documento foi feito, eu assinei e o compromisso foi incorporado ao projeto e bem assim a classificação em prioridade A.
Eu viajara com o propósito de regressar no mesmo dia a Brasília. Mas resolvi tomar hotel e comparecer à reunião do Conselho na tarde do dia seguinte.
Acompanhou-me o Professor Adalberto Arruda, diretor da “Nordeste Projetos”, empresa que nos assessorava na capital pernambucana. Chegamos antes do início da reunião e pudemos verificar que o projeto constava da pauta em prioridade A
Assisti à apresentação e aprovação do projeto e regressei a Brasília, onde cheguei às duas horas da manhã. No dia seguinte comuniquei ao Alencar: Coteminas aprovada. Em prioridade A.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°40234
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 29/10/2008 12:14:36
Cidade: Montes Claros/MG

REIVALDO, A REALIDADE DOS SONHOS

Wanderlino Arruda

A maior e mais verdadeira prova de seu amor, Reivaldo, esteve sempre delineada e aplicada no ato diário de seu viver e conviver. Uma linda viagem terrena em que você doou, recebeu, compreendeu, compartilhou, apoiou, aceitou e foi aceito, olhou em torno e dentro de si mesmo. Sua existência, Reivaldo, foi uma lembrança sempre presente da infinitude do amor de Deus perante cada manifestação da natureza: nas flores, nas águas, na dança das folhas, nos vôos e nos cantos dos passarinhos, nas presenças e nas manifestações de carinho dentro de casa e no brilho dos olhos de seus amigos. Sua vida, Reivaldo, foi uma colheita de esperanças e alegrias, tudo positivo, ambição só a necessária para as despesas de cada dia. Sua vida, Reivaldo foi construída nos sonhos e concretizada no amor. Afinal, a fé sem obras é morta. Qual o proveito em dizer que tem fé, mas não tem obras? Seu pensamento, religiosamente ou não, foi o mesmo do apóstolo Tiago. Não bastava crer, era preciso realizar.
Você nem imagina como foi sempre a minha alegria e o sentimento da riqueza do amor sempre que visitei você em manhãs de domingo, casa cheia de olhares vibrantes de toda a sua família, às vezes do Reinine e até de um ou outro amigo mais próximo. Todos, mesmo parecendo com os pés na terra, tinham as cabeças nos sonhos. Quanta dignidade, quanta coerência no exercício de amor e na certeza de que a vida só é válida quando vem condimentada com os sabores da felicidade. Sabe o que foi sempre o mais bonito em você? Nunca se empolgou com o próprio brilho, nunca se envaideceu da maravilhosa inteligência que lhe dourou palavras e idéias, ações e realizações. Ser humano justo, em todas as horas você inspirou, estimulou, energizou, pessoas e coisas, proporcionou conforto a tudo que a natureza o rodeou e pôs no seu contato.
Pensando em você com saudade, lembro-me da Parábola do Bom Samaritano, daquele viajante que tendo saído de Jerusalém para Jericó, fora assaltado por ladrões no meio do caminho, ficando ferido e desfalecido, à beira da estrada, o que não sensibilizou os dois religiosos que, mesmo vendo a cena, desfilaram pela outra margem, sem preocupação ou vocação para o bem servir ou para a fraternidade. O atendimento foi feito por um passante originário da Samaria, uma região pobre e nunca considerada pelos importantes da época. O samaritano limpou-lhe as feridas, aplicou os remédios de que dispunha, colocou na alimária e seguiu viagem com ele até um ponto de apoio. Lá, hospedou-o, pagando as despesas, deu o atendimento complementar e, tendo de logo viajar, recomendou ao estalajadeiro bem cuidasse dele, prometendo, caso houvesse novas despesas, pagar-lhe na volta. Neste episódio há três filosofias: para os ladrões (partidários da distribuição social), a idéia é de que "o que é seu é meu"; para os religiosos (não responsáveis diretos pela violência ocorrida), "o que é meu é meu e o que é seu é seu", o problema é do dono do problema; para o samaritano, entretanto, sofredor do dia-a-dia, só vale uma decisão de amor, "o que é meu é seu". Cito este relato bíblico, Reivaldo, para lhe dizer que a sua vida foi efetivamente a de bom samaritano, três quartos de século de eterna doação. Sua alegria, sua gentileza, seu conhecimento, seu amor, todos os seus sentimentos de cidadania e de fraternidade sempre pertenceram às outras pessoas.
Nobre Reivaldo Canela, os que viveram próximo a você e todos nós, companheiros e amigos, continuaremos por aqui vivendo e saudando-o mais do que calorosamente. Você foi sempre amado e admirado. E árvore plantada com amor nenhum vento derruba. Nem mesmo num grave momento de despedida.
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°40231
De: Claudemiro Data: Quarta 29/10/2008 11:00:33
Cidade: Guanhães/MG  País: Brasil

Também estou curioso para saber o que era aquela bola de fogo. Moro na Cidade de Guanhães-MG, na hora eu estava em um show e vi esta bola de fogo cortando o ceus em na região de Diamantina que é a umas 2h de daqui. Um irmão meu que estava na cidade de Dom Joaquim tambem viu.Curto a radio o dia todo, fico esperando notícias.

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Mensagem N°40230
De: Helena Data: Quarta 29/10/2008 10:42:01
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Pensei que, com o fim do 2° turno acabaria o barulho e a algazarra da política. No entanto o barulho permanece, pois alguns fanáticos que trabalharam para o prefeito eleito não pararam com o som, e pior, passam somente aquela música repetitiva, cuja letra só fala 15 enfadonhamente, com risadas, sem falar no foguetório todos os dias próximo à prefeitura. (...)

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