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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°41143
De: Waldyr Senna Data: Sexta 28/11/2008
Cidade: Montes Claros

MODELO A SER COPIADO

Waldyr Senna Batista

Se alguém vier a ser instado a citar o principal polo de confecções do Norte de Minas, muito provavelmente dirá: Montes Claros.
As razões são óbvias: trata-se da maior cidade da região, que aglutina tudo o que de mais importante existe na economia regional, é sede do maior grupo empresarial de tecelagem do Brasil e conta até com um sindicato da indústria do vestiário, o Sindivest-Norte. Mas, apesar de todo esse aparato, a resposta estará errada.
Nesse setor, Montes Claros perde para Monte Azul, pequena cidade localizada quase na divisa com a Bahia, que não dispõe de indústrias e, quanto à produção de roupas, o que poderia sugerir proximidade dela com essa atividade é ter sido o município um dos maiores produtores de algodão no Estado, até o advento do “bicudo”, que dizimou a cotonicultura regional. Entretanto, na atualidade, Monte Azul é o município que mais produz roupas, sem dispor de um único galpão que possa sugerir o funcionamento de máquinas de costura em quantidade.
Então, qual é o segredo?
Simples: Monte Azul está sediando experiência diferente, que é a confecção domiciliar em escala industrial. Grupo cujos dirigentes são ligados a igrejas evangélicas utiliza os serviços desses fiéis, aos quais entregam máquinas de costura e fornecem tecidos já cortados. Há casas de residência em que funcionam várias máquinas, dependendo da disponibilidade de mão-de-obra na família. O equipamento é pago com serviço: a cada lote produzido, é descontado percentual sobre o valor da máquina, que em pouco tempo passa a pertencer ao seu operador.
Pormenores da experiência poderiam ser melhor levantados por repórter interessado em focalizar iniciativas que dão certo. Em Monte Azul, consta que a iniciativa está mudando o perfil de parte considerável da população, que sofreu duas crises graves. A primeira, com a desativação do trem de passageiros da Leste Brasileira, que ali fazia conexão com a Central do Brasil e com isso fazia circular dinheiro; e a segunda, com a extinção da cotonicultura, que deixou sem trabalho os pequenos produtores rurais e fechou as pequenas indústrias de beneficiamento de algodão. Os sinais de superação são evidenciados de diversas formas, inclusive pela aquisição de bens de consumo durável, que se intensificou na cidade, e pelo crescimento do volume de negócios imobiliários.
As peças confeccionadas mediante essa terceirização de ampla capilaridade são comercializadas pelo grupo que patrocina o sistema, abastecendo lojas de varejo em todo o Norte de Minas e parte do sudeste baiano. Em Montes Claros, várias lojas trabalham com esses produtos, todos de linha popular, com preços ao alcance das classes de baixa renda.
Esse modelo de produção industrial não é novo. Surgiu no Japão, abrangendo especialmente as linhas de eletroeletrônicos e automobilística. No Brasil, há bastante tempo, foi copiado, principalmente em São Paulo, pelos grandes conglomerados, que avaliam ser oneroso dedicar-se à confecção de pequenos componentes do produto final, quando os custos podem reduzir-se grandemente com o uso da mão-de-obra informal. É o caso de Monte Azul, cuja experiência merece estudo mais acurado por parte de instituições empresariais em que seja grande a demanda por mão-de-obra semi-especializada.
A modalidade difere de cursos geralmente promovidos pelo chamado “sistema S” (Sesi, Sesc, Senac) para qualificação de mão-de-obra de setores específicos. Esses tendem à sofisticação, do tipo design, costura industrial e operador de máquinas. O que se faz em Monte Azul é a utilização da habilidade de pessoas experientes e que têm dificuldade para conseguir trabalho.
Esse é o grande diferencial do sistema implantado pelos empresários ligados ao movimento evangélico na pequena cidade norte-mineira. Quem sabe ele possa ser levado a outros setores profissionais da região, que se ressentem da falta de oportunidades.
Quanto ao fato de a experiência em curso estar ligada a grupo religioso, certamente não será obstáculo à sua extensão a outros setores. Trata-se de detalhe curioso que uma boa conversa esclarecerá.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°41141
De: Cida Santana Data: Sexta 28/11/2008 14:51:34
Cidade: minas gerais

Passei agora na av Vicente Guimarães, proximo a Policia Civil.Máquinas e caminhões retiram a lama da avenida que está interditada.A meteorologia prevê mais chuvas. Embora a região precise de mais chuva, a situção preocupoa, pois a cidade não tem nenhum preparo para esse tipo de emergências, com exceção do belo trabalho do Corpo de Bombeiros.

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Mensagem N°41140
De: reinaldo Data: Sexta 28/11/2008 14:23:19
Cidade: Montes Claros-MG

Câmara de M. Claros, com sobras do seu milionário orçamento, vai comprar um prédio na esquina da avenida João Luiz de Almeida. Teria a obrigação moral de fazer diferente, como por exemplo, devolver para a prefeitura, para que a mesma aplica-se na segurança pública, saúde e educação da nossa população.

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Mensagem N°41139
De: Paula Data: Sexta 28/11/2008 13:59:27
Cidade: BH

É incrível!! Em todas as fotos da chuva nas avenidas de Moc não se vê uma árvore!... Lugares excelentes e com espaço pra serem arborizados... Uma pena!

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Mensagem N°41137
De: eva fonseca Data: Sexta 28/11/2008 13:05:35
Cidade: moc  País: brasil

estou deixando esta mensagem mas sei que nada a ser feito, moradores do conjunto jose correia machado teve suas casas cheia de agua e lama ,mas troca preeito todos prometem mas nao fas nada .so nos restar lamentar.

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Mensagem N°41130
De: Prefeitura Data: Sexta 28/11/2008 12:19:29
Cidade: Montes Claros

Devido às chuvas e ao risco de acidentes, a Prefeitura fechou oZoológico Municipal à visitação nesse final de semana (sábado, 29, edomingo, 30). O Parque Municipal terá funcionamento normal. (...)

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Mensagem N°41128
De: Edinelson Data: Sexta 28/11/2008 11:57:36
Cidade: Montes Claros-MG

Em apenas 5h, choveu em Moc o equivalente a 15 dias do mês de Novembro! O viaduto que corta a linha ferrea Manoel Emiliano ficou intransitável, porém o outro logo acima estava funcional. É nessas horas é que faltam as lagoas planejadas, mais parques urbanos, sargetas nas ruas e programas de incentivo a captação das aguas da chuva pelos moradores!

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Mensagem N°41127
De: Martins Data: Sexta 28/11/2008 11:48:54
Cidade: Montes Claros

Mando fotos desta devastada avenida Vicente Guimarães. Fotos de hoje, depois da chuva de ontem à noite. Os estragos que vocês estão vendo não são novos, não. São antigos. A chuva apenas evidenciou a danação daquele lugar. Esta obra foi feita com financiamento federal. Desde que foi concluída, não sei qual o ano, apresentou defeitos horríveis. Vem se esfarinhando a olhos vistos. Creio que o financiamento para sua construção deve estar sendo paga até hoje, pois foi um financiamento de 20 anos, com juros altos. Muito provavelmente o pagamento ainda prossegue, mas a obra desaparece, um pouquinho mais desde ontem. O rio encheu, jogou água na pistas laterais, invadiu casas, o escambau. Os prejuízos não foram poucos - para os moradores, usuários e todos nós que, através dos impostos, pagamos por esta obras que vem se dissolvendo (mesmo sem chuvas) há bastante tempo. Pelo que entendi, até o prédio da Polícia Civil, localizado ali, também sofreu bastante. Vi carrinhos de lama saindo provavelmente de lá sendo atirados no leito em escombros de uma das obras mais caras da história de Montes Claros. Não farei comentários além destes, pois não sou daqui. Mas a população precisa saber de mais detalhes por parte das autoridades. O que não pode é esta chuva ser apresentada por destruidora da avenida. A destruição havia antes. (...) Espero que pessoas que presenciaram o que aconteceu lá venham aqui contar os detalhes. A chuva não foi tão intensa assim. A destruição, esta sim, foi grande. Por favor, não culpem a chuva. Culpem os homens, que fazem as coisas mal feitas. (...)

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Mensagem N°41126
De: Marcia Antunes Data: Sexta 28/11/2008 10:53:01
Cidade: Montes Claros

Mais uma vez, fica comprovada a competência do Prefeito Toninho Rebelo. Ele, já nos idos da década de 70, projetou dois lagos em Montes Claros, com a função de embelezamento e amenizar a temperatura. Mas os lagos também servem para amortecimento da água em locai urbanizados. Então, o segundo lago foi previsto para o fundo da rodoviário, onde se encontram os córregos Bicano e Vargem Grande. Uma pena que os prefeitos que o sucederam não entendiam nada desse assunto, e autorizaram a implantação de loteamentos naquela região, brejada e de difícil urbanização. O primeiro loteamento foi feito no meio da década de 1980, daquele prefeito que hoje retorna, ocupando áreas públicas no Major Prates e adjacências. Depois veio o outro, já no limiar das décadas de 70 e 90, aprovando o Conjunto Jaquim Costa, na beira do Vargem Grande. E por último, aquele ex-prefeito de 8 anos, que aprovou um loteamento bem no lugar do lago sul, que hoje inunda por falat de infraestrutura adequada, que tinha que ter sido feita na implantação. Agora, o rio que foi retificado, não consegue a reduzir a velocidade, transbordando na Avenida Vicente Guimarães, que foi precariamente construída na administração Ribeito/Narciso, que terá de ser refeita, apesar de até hoje a população, paga, através dos seus impostos, o empréstimo para fazer aquela obra mal-feita. (...)

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Mensagem N°41125
De: Liliana Data: Sexta 28/11/2008 10:31:13
Cidade: Francisco Sá, Minas

Ao contrário do que noticiou hoje jornal de Bh, são praticamente inexistentes as chances de o terceiro colocado nas eleições de Francisco Sá, com menos de mil votos, tomar posse dia primeiro de janeiro. Até aqui, o que prevalece é a declaração de nulidade da votação obtida pelos dois primeiros classificados, que totalizam cerca de 90 por cento dos votos. Caso esta decisão do Tribunal Superior Eleitoral transite em julgado, o provável é que haja nova eleição em data a ser marcada - mas sem a presença dos dois primeiros colocados no último pleito. Sou leiga, mas tudo indica que, até lá, assumirá o presidente da Câmara Municipal. Aposto uma tutaméia em que o terceiro classificado ficará apenas no sonho de ser prefeito, como noticia o jornal de BH. Claro que a dúvida não é do jornal - é dos entendidos. Mas, vou pelo bom senso e algum pouco conhecimento de leis, que devem privilegiar o bom senso.

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Mensagem N°41122
De: O Tempo Data: Sexta 28/11/2008 09:34:24
Cidade: BH

Motorista morre ao invadir contramão e bater de frente com caminhão em montes claros - ALEXANDRE NASCIMENTO
O motorista de um Kadett morreu após invadir completamente a contramão e bater de frente com uma carreta na quinta-feira (26) na BR-365 em montes claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, chovia muito no momento do acidente e o carro foi parar no acostamento do outro lado da pista.
O caminhão passou por cima do automóvel e perdeu o controle, batendo em um barranco. O motorista do caminhão teve ferimentos nas pernas e foi internado na Santa Casa da cidade.
A vítima, que tinha 35 anos, teve o corpo removido para o Instituto Médico-Legal. O motivo que fez o motorista do Kadett invadir completamente a contramão é investigado pela polícia.

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Mensagem N°41121
De: André Data: Sexta 28/11/2008 08:56:09
Cidade: Montes Claros

Passado a paixão das eleições, devemos fazer uma análise profunda dos fatos em momentos como esse de hoje, em que a avenida sanitária em frente à delegacia está um verdadeiro caos após a chuva de ontem a noite. O leito do rio naquele local não foi suficiente para a demanda de água provocada pela chuva, e moradores e comerciantes locais amargam prejuízos ainda não calculados. (...)

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Mensagem N°41120
De: RENATO Data: Sexta 28/11/2008 07:32:09
Cidade: CURITIBA  País: BRASIL

Eu, estou aqui convivendo com a dor desse povo que passa por grandes momentos de dificuldades. E gostaria de dizer ao meu povo de Montes Claros um povo que também sofre com alguns problemas mas um pouco de diferente dos daqui, que apenas rezem pelos nossos irmãos aqui. No momento a situação é muito grave, e as pessoas estão pedindo que levem comida já pronta para lá, pois não estão tendo como preparar os alimentos, os locais onde podem ser feitos alguma coisa é no galpão dos bombeiros e o lugar já está pequeno. Sou de Montes Claros, e moro aqui, e estou convivendo com as dores de perto, pois vários colegas da empresa tem parentes lá, ou tiveram... Rezem meus irmãos, rezem... Abraços a todos!

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Mensagem N°41119
De: junia Data: Sexta 28/11/2008 00:48:30
Cidade: montes claros

Gosto muito de uma frase que já ouvi de um tio padre: -Deus perdoa sempre...- O homem as vezes;- a natureza nunca.Tá ai, o estrago da chuva, nunca visto aqui onde resido, bairro Morada do sol, próximo ao heli-porto. Nunca vi tanta furia da agua, e que rapidez que o rio transbordou alagando tudo, pracas, residencias mais baixas, avenidas etc...foi o que disse meu filho: polui mais...destroi mais a natureza...ta ai as consequencias.

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Mensagem N°41117
De: Junior Zuba Data: Sexta 28/11/2008 00:21:57
Cidade: Montes Claros

Oh povo dessa cidade reclamam de tudo! Vivemos uma das piores secas da história, elevação da temperatura, e agora todos se assustam e reclamam da chuva mansa e constante que caiu. O Bairro Ibituruna que em boa parte não deveria ser habitado por se localizar próximo a sub-estação da Cemig e de area de preservação ambiental, a Serra de mesmo nome, agora sofre, mas não por consequência da chuva, mas do crescimento desordenado da cidade, que não se manifesta só em bairros "pobres", mas na área "nobre" também. Que chova mais, precisamos de chuva.

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Mensagem N°41116
De: André Senna Data: Sexta 28/11/2008 00:21:50
Cidade: MOC

Dilúvio anunciado na Av. Vicente Guimarães Péssimo estado da Avenida causa danos irreparáveis quando as águas transbordaram.

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Mensagem N°41115
De: Daniel Carlos Data: Sexta 28/11/2008 00:03:10
Cidade: Montes claros/ major prates

a chuva torrencial fez transbordar as aguas do rio vieira. As aguas invadiram a praça do heliporto, quase ultrapassando o nivel da placa de pare, que fez um motorista, talvez nao enxerga-la, e invadir a rotatoria e ser levado pelas agua. o carro flutuou a merce das aguas do rio vieria. Conseguiu evadir do carro. E com ajuda de uma ranger, conseguiu rebocar o carro.
Se a chuva continuar a cidade vai ficar dividida pelo o rio vieria: ilhados.

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Mensagem N°41114
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 23:29:34
Cidade: Moc

Boas notícias eu trago: o rio Vieira, daqui de onde eu o observo, começa a refluir para a sua centenária condição. Depois de duas horas de desabitual voluptuosidade, grande lascívia da natureza, já não roça mais a ponte do Ibituruna. Não dispensamos a chuva, por muito precisarmos dela. Mas, não faz mal um estio de horas. Vou dormir, encerro este plantão.

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Mensagem N°41113
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 23:07:05
Cidade: Moc

Curiosos, com guarda-chuvas nas mãos, já fotografam a enchente do rio Vieira, na altura da entrada do bairro Ibituruna. Se não estou muito enganado, as águas pararam de subir. Respeitaram o nível da ponte; desaguaram pela pista do lado do Parque Guimarães Rosa, mas já a liberam. Os carros passam por lá, novamente. Também a pracinha de entrada do Ibituruna, que em determinado momento virou uma piscina, volta ao normal. Tomara que tudo fique assim. Não sei como está a situação em outras partes da cidade. A chuva perdeu intensidade. Praticamente apenas pinga, neste momento. Muito melhor assim,.

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Mensagem N°41112
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 22:45:39
Cidade: ´Montes Claros

Aqui, na entrada do bairro Ibituruna, o rio Vieira apenas tocou no fundo da ponte. A água represada saiu pela pista centro-bairro. Contudo, posso observar agora que a água na pista diminuiu. Alguns carros até insistem em passar pela pista. A PM, na altura da ponte, sinaliza para que usem outro caminho. Há muita água descendo no rio, uma situação anormal, mas nada catastrófico. Esperamos que esta palavra não ganhe a sua real expressão.

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Mensagem N°41110
De: Fabrício Data: Quinta 27/11/2008 22:34:21
Cidade: Montes Claros

Os rios estão por cima das pontes, o Ibituruna está completamente alagado, toda a zona sul está. O cenário é de catastrofe, carros estragados por toda a parte, grande parte das ruas está intransitável, inclusive as princiais avenidas viraram rios. Pedimos tanto pela chuva e agora vemos que a cidade não suporta tanto volume de água.
São 22:30 da noite de quinta feira, ainda tem mais chuva pra cair, vamos ver o quanto nossa cidade resistirá.

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Mensagem N°41109
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 22:30:08
Cidade: Moc

A PM acaba de fechar o tráfego pela pista centro-bairro da avenida Correa Machado. O volume das águas batendo no piso da ponte já faz com que esta pista, ao lado do Parque Guimarães Rosa, se transforme num remanso. A chuva parou. Deus queira que os danos fiquem apenas isto. Chove em M. Claros, chuva constante, há quase 5 horas.

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Mensagem N°41108
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 22:18:01
Cidade: Montes Claros

Já é uma enchente de grande proporção esta que desce agora pelo rio Vieira. Aqui, perto da entrada do bairro Ibituruna, o leito antes esquálido do rio agora já forma - visto de cima - uma nova pista, que corre entre as duas outras. O caudal é tanto que atingiu o piso da ponte de entrada do bairro. A água retida começa a vazar para o leito da pista centro-bairro. Há água acumulada na pracinha de entrada do Ibituruna. Ainda há pouco, uma nova "pancada" acentuou a chuva. Carros de bombeiros, com sirenes ligadas, passaram em direção aos bairros sul da cidade. Esperamos que não seja nada de mais grave.

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Mensagem N°41107
De: Paulo Data: Quinta 27/11/2008 22:10:46
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Aguardarei noticias sobre a forte chuva que cai desde as 18:00 em Montes Claros. Pelo visto, apesar de necessária sabemos que Montes Claros não está preparada para muita água. Então, certamente ocorrerão pontos de alagamento, aumento dos buracos nas ruas e muito serviço aos bombeiros.

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Mensagem N°41106
De: Morador da Rua Monte Pascoal-Ibituruna Data: Quinta 27/11/2008 21:40:55
Cidade: Montes Claros/MG

Neste momento a Rua Monte Pascoal, Bairro Ibituruna, virou um mar de água, ficando intransitavel para veiculos de pequeno porte, a água já esta chegando nos portões das casas.

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Mensagem N°41105
De: José Santos Data: Quinta 27/11/2008 21:28:38
Cidade: Montes Claros

Chove em M. Claros desde as 6 horas da tarde. Pela primeira vez nestas "águas" o rio Vieira se prepara para deixar a sua jaula de concreto, por onde de comum está reduzido a um filete de águas pútridas. As águas da chuva neste instante estão no limite do seu leito de concreto e começam a subir comportadamente pelas pedras que sustentam o barranco, o chamado gabião. A chuva não é forte, mas constante. Pela previsão da meteorologia deveria chover 13 milímetros hoje, quinta-feira, mas pelo visto já choveu bem mais. Esperamos que a chuva, sempre muito bem vinda entre nós, se comporte.

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Mensagem N°41102
De: Baiano Data: Quinta 27/11/2008 19:28:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Quando o preço do petróleo sobe no mercado inetrnacional o governo alega que mesmo o país sendo auto-suficiente tem que se aumentar o preço dos combustiveis. Agora que o preço do barril caiu de US$140 para U$60 ninguem fala em reduzir os preços da gasolina, do díesel, do gás de cozinha etc. É realmente difícil entender as coisas no nosso país.

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Mensagem N°41100
De: Alencar Data: Quinta 27/11/2008 17:27:56
Cidade: Montes Claros

Fiquei sabendo agora de duas notícias: 1 - a PM, em muito boa hora, vai colocar 40 policiais nos Morrinhos, alojados em instalações do Mercado Sul - palmas para a PM; 2 - a Câmara de M. Claros, com sobras do seu milionário orçamento, vai comprar um prédio na esquina da avenida João Luiz de Almeida. Não seria melhor entregar o dinheiro para a PM melhorar a segurança da população? A coisa está feia, aqui e em toda parte.

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Mensagem N°41099
De: Tone Data: Quinta 27/11/2008 17:24:39
Cidade: M. Claros

Acabo de consultar as últimas da meteorologia: chuva em Moc – 13mm nesta quinta, 10 na sexta, 8mm no sábado, 6 no domingo, 5mm na segunda. (Choveu 18m entra a manhã de quarta e a manhã desta quinta-feira). A partir de quarta-feira da semana que vem, pela previsão de hoje, e se a meteorologia estiver certa, M. Claros poderá ter bem mais chuvas. Acontece que a previsão do tempo vê chuva longe, mas ela se dissolve antes de chegar aqui, fica pelo caminho. Tenhamos esperança.

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Mensagem N°41095
De: Rafael Data: Quinta 27/11/2008 14:41:27
Cidade: M. Claros

As empresas que vendem o acesso à internet em banda larga precisam dar uma explicação ao distinto público. Hoje, em Montes Claros, por duas longas horas, entre meio-dia e 14h, registrou-se um apagão. Os computadores ficaram completamente mudos. Desta vez, parece que apenas quem usa conexão via rádio escapou do blecaute. Tudo indica que, desta vez, o problema foi na Embratel, interrompendo todo o fornecimento. Ouvi pessoas que usam Velox dizer que "era mais uma vez". Fui a uma lan house procurar serviço alternativo e o dono me disse que também estava mudo, computadores silenciados pelo apagão geral. Ele disse que usa o sistema de cabo, que também pifou. O triste é que temos a certeza de que, apesar do apagão, a conta salgada virá no fim do mês. E olha que é uma das mais caras do mundo. Quando teremos banda larga de acesso à internet confiável e por um preço justo? Leram aqui a última coluna do colunista deste Mural, Mardem Carvalho, que vive em Londres? O que ele diz, e nos ajuda muito, é absolutamente verdade. Precisamos de serviços que funcionem e por preço justo.Acho que também este site, que é o nosso ponto de encontro, também sofreu com o apagão.

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Mensagem N°41091
De: Web Outros Data: Quinta 27/11/2008 10:54:18
Cidade: BH

A objetiva insegurança

Manoel Hygino dos Santos (Jornal Hoje em Dia)

Percebo que a inquietação não é somente minha. Muitas pessoas, milhões talvez, se sentem desprotegidas e inseguras nas mais distantes regiões e nos centros mais habitados e “civilizados”. Li, há pouco, a mensagem de uma senhora que se dirigiu a uma escola para matricular o filho, para o ano letivo vindouro. Foi informada de que o estabelecimento irá mudar, porque os traficantes rotineiramente por ali trocam tiros. São gangues rivais em ação, principalmente disputando no Feijão Semeando (o nome da área) pontos de venda de drogas. As escaramuças põem em risco o corpo docente e discente do educandário, o que levou o poder público a procurar novo local para a sua instalação.
Para aquela senhora, a sociedade está perdendo espaço para os bandidos e as autoridades não conseguem eliminar a violência: “Quem perde somo nós, pais, nossos filhos, que têm de se deslocar a distantes lugares. Aumenta ainda o custo escolar, porque se tem de gastar com condução.” Não só no Rio de Janeiro fatos desse jaez são notórios e inseridos no cotidiano. No caso, no interior de Minas Gerais, em pleno centro urbano, se instalou a favela. A pergunta ressoa: “Estamos sendo expulsos de nossos lares e da nossa região por bandidos e nem os políticos e nem a polícia fazem nada para dizimar esses marginais. Estamos morando nos morros do Rio de Janeiro? A população paga imposto é para viver com tranqüilidade e paz, e não num inferno habitado por traficantes, criminosos e toda essa corja que não respeita os cidadãos de bem.”
A explosão da mãe é natural neste período em que predomina a violência. Quem vê as televisões acompanha os fatos e ouve famílias pedindo “Justiça”, enfaticamente, como se a dor não reprimida fosse capaz de resolver. O problema é abrangente e complexo, compreendendo presentemente todas as regiões e os brasileiros, vítimas de uma situação não por eles criada e impossível de ser solucionada isoladamente.
Não se tapará o sol com a peneira. Vivemos em estado de alerta, quando não em temor. Não o percebem os eternos acomodados, os que se acostumaram, aqueles para os quais “quanto pior, melhor”, os exploradores dos males alheios, os insensíveis.
Em verdade, estamos em guerra não declarada, bafejado o clima interno pelos ventos da esperança e rogando-se para que as insatisfações não alcancem níveis insuportáveis. O poder público parece não ter condições de manter a tranqüilidade de determinados grupos ou a integridade física do cidadão, enquanto em áreas mais agudas se fez justiça pelas próprias mãos: seja na Amazônia, seja nas favelas cariocas ou paulistas.
O fogo cruzado entre gangues a rivais leva o terror aos morros e baixadas, enquanto as milícias, formadas parcialmente por egressos de organizações legais, acirram os ânimos, levando os honestos, os civis, homens e mulheres de todas as idades, possivelmente para o caminho sem retorno.
As famílias enlutadas que clamam por justiça não muito dela esperam, tantos artifícios para se escapar das punições. Ricos sobretudo, mas pobres também, encontram vias para se eximir das sanções. Os crimes de colarinho branco evidenciam que os responsáveis, os culpados, podem fugir à lei. E ai da nação cujo povo não crê nas instituições e na força da lei! O crime, acompanhando a sociedade moderna, sistematizou-se, organizou-se, e, embora ainda existam os marginais agindo isoladamente, por motivos vários. Hoje, não há os bandos, à moda antiga. São meras reminiscências,inteiramente ou quase, fora de uso. Houve transformações profundas, mas que não merecem estudos. A falta desse conhecimento, como se fora dispensável, não sensibilizou a doutrina a escrever a respeito, enquanto imperava o estado de insegurança na maioria das cidades.
Em prefácio de “O crime organizado na visão da convenção de Palermo”, de Rodrigo Carneiro Gomes, já em segunda edição, Wladimir Passos de Freitas declara que “a sociedade pós-industrial é a da “objetiva” insegurança”. Eis a questão, que a ninguém será lícito ignorar. Muito menos aos responsáveis pelas instituições e pela ordem pública.


(abaixo a mensagem no Mural que deu origem ao comentário acima do jornalista montesclarense Manoel Hygino:)

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Mensagem N°41090
De: Jornal Estado de Minas Data: Quinta 27/11/2008 10:06:57
Cidade: BH

Mulher vive com quatro balas alojadas na cabeça
Luiz Ribeiro
A doméstica Patrícia Pereira Gonçalves, de 23 anos, moradora de Montes Claros, no Norte de Minas, ganhou as páginas de jornais, sites e o noticiário de redes de televisão em diversas partes do mundo em novembro de 2006. O motivo da divulgação foi ela ter sobrevivido a seis tiros disparados contra sua cabeça e um na mão. Passados dois anos, Patrícia luta para conseguir uma cirurgia, para a retirada de quatro balas (calibre 32) que continuam alojadas entre o couro cabeludo e o crânio. Por outro lado, o autor dos tiros, seu ex-companheiro José Ferreira Bastos, de 50, está solto, trabalhando como taxista. Depois do crime, ele foi preso, julgado e condenado, mas cumpre a pena em regime aberto.
Patrícia vive atualmente com o balconista Félix, pai de sua filha mais nova, Fernanda, de 1 ano. Ela foi atacada na tarde de 10 de novembro de 2006. Revoltado com o fim do relacionamento – que durou um ano e 10 meses –, o taxista José Ferreira foi à casa da ex-companheira, no Conjunto Coronel Joaquim Costa, em Montes Claros, a fim de matá-la. Primeiro, ele partiu para cima da doméstica com uma faca, os dois entraram em luta corporal e a mulher conseguiu tomá-la do taxista. Ele sacou um revólver e disparou contra Patrícia sete tiros, sendo que seis pegaram na cabeça e um na mão direita.
O agressor fugiu, acreditando que a mulher estivesse morta.
A vítima foi socorrida e quando chegou à Santa Casa de Montes Claros causou espanto nos médicos, que constataram que os seis projetéis (de revólver calibre 32) que ela tinha na cabeça ficaram alojados no couro cabeludo, sem penetrar o crânio. O neurologista Adriano Teixeira, que a atendeu, declarou que nunca havia visto caso semelhante. Poucos dias depois, a polícia levantou a hipótese de que as balas não perfuraram o crânio porque estariam velhas. “Foi um milagre de Deus. Por isso não morri”, disse Patrícia, logo depois de ter escapado do ataque. Hoje, afirma que sobreviver aos seis tiros na cabeça fez com que virasse religiosa. “Freqüento a igreja constantemente. Antes, não fazia isso.”
Ela, então, foi submetida a uma cirurgia, sendo retiradas duas balas. Deveria voltar pouco tempo depois para retirar os outros projéteis, mas isso não ocorreu até hoje. A doméstica afirma que, pouco depois de ter levado os tiros, conheceu Félix e engravidou. Por isso, na época, não procurou os médicos. Passado algum tempo, tentou marcar a cirurgia, mas esbarrou nas dificuldades do Sistema Único de Saúde (SUS). “Vou tentar novamente pelo SUS, mas preciso primeiro agendar uma consulta com um clínico geral para, então, fazer todos os exames necessários. Ainda não consegui a operação porque essas coisas pelo SUS demoram muito”, afirma.
Ela quer acelerar a cirurgia porque sente uma forte dor no ouvido direito e acredita que possa ser conseqüência das balas que estão alojadas na cabeça. Quanto ao projétil da mão direita, ela diz não sentir nada. Em outubro, devido à sua história, Patrícia Gonçalves participou de um programa de auditório numa rede nacional de TV. O apresentador do programa, um ator conhecido (Rodrigo Faro), fez um apelo para que alguém pudesse ajudar a doméstica a conseguir a cirurgia. “Mas até hoje não apareceu nenhuma ajuda. Se aparecer, vou agradecer muito”, pede Patrícia.
Apesar de sua vida ter mudado completamente, estar vivendo com um homem que a trata bem, segundo suas próprias palavras, Patrícia sente muito a falta da filha mais velha, Jennifer Lorrane, que vive com o pai, José Ferreira Bastos. Na época do crime, a menina tinha 11 meses. A doméstica diz que o ex-companheiro não permite que ela e seus familiares tenham contato com a criança. “Lamento não ver minha filha. Mas não tenho nenhum trauma do atentado, pelo contrário, tirei uma lição. Passei a pensar de outra forma. Aprendi que a gente nunca pode confiar num companheiro da gente totalmente. Quando ele faz ameaça, às vezes a gente não acredita, acha que não vai acontecer nada, mas, um dia, ocorre. O pior é que a violência cresce a cada dia e ninguém faz nada”, comenta.

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Mensagem N°41089
De: ALEX Data: Quinta 27/11/2008 09:51:53
Cidade: GOIANIA

O sofrimento dos desabrigados em Santa Catarina realmente é muito Grande, mas o sofrimento do Norte de Minas parece ser eterno e autoridade nenuma faz nada! Utitilizam esse sofrimento para fazer promessas em anos politicos que depois não serão cumpridas. Acorda povo, exijam seus direitos.

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Mensagem N°41088
De: Petrônio Braz Data: Quinta 27/11/2008 09:30:49
Cidade: Montes Claros

Montesclarense ou montes-clarense. Em conversa com Dário Cotrim na noite de terça-feira no restaurante Favoritto chegamos a definir uma posição no sentido de escrevermos o nome de nossa Academia de Letras como Montes-clarense, em obediência à regra ortográfica. Todavia, ocorreu-me, depois, que os nomes próprios devem ser grafados como foram registrados. Eles não obedecem às regras ortográficas. Assim escrevemos Bahia (estado) e não Baia, sem o “h”. Muitos nomes próprios trazem duplicidades de consoantes, como por exemplo Anna. Quando usamos o adjetivo chamado pátrio dizemos belo-horizontino, montes-clarense, cabo-friense, mas quando formos escrever o nome da nossa Academia sou levado a optar pela obediência à forma como ela está registrada (nome próprio) Academia Montesclarense de Letras.

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Mensagem N°41080
De: José Prates Data: Quarta 26/11/2008 23:15:00
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

AONDE AUGUSTO ME LEVOU
José Prates
Não foram dez minutos, mas, uma hora marcada no relógio, o tempo que levei percorrendo o “site” do escritor conterrâneo Augusto Vieira, primo de minha amiga Márcia que conheci nenem. Ele mostrou-me o caminho e eu fui devagar, passo a passo, pedaço a pedaço, saboreando cada estória, descobrindo ângulos escondidos de cada fotografia, enfiando-me lá dentro, sentindo até o cheiro do café que Oswaldo Antunes estava tomando no Bar do Galo, que não mudou de lugar. Ali nasceu e ficou. Andei por Montes Claros toda; vi pessoas que já se foram; conversei com os que ainda estão lá desafiando o tempo, como Luiz de Paula e Ruth Tupinambá, por exemplo. Conheci gente que eu só conhecia pelo nome como Paulo Narciso e Raphael Reys. Aliás, a imagem de Paulo Narciso que eu construi na mente, antes de conhecer a foto, baixo, gordo, moreno sem barba, desfez-se ao vê-lo sentado àquela mesa. Agora eu sei como ele é. Oswaldo Antunes quase não mudou. A mesma fisionomia, o mesmo jeito de encarar as pessoas. Foi assim que eu o vi na foto, no Bar do Galo, conversando com o Juiz. Tive a impressão de ouvir a sua voz, igualzinha a que ouvi a primeira vez levantando o jornal que eu lutava para não deixar morrer. Por falar em Bar do Galo, eu o conheci antes que chegasse a Montes Claros, no inicio da década de cinqüenta, trazido de Urandi por “seu” Augusto. Pois foi na sua origem que eu o conheci no inicio da minha adolescência. Era o único botequim que chamavam de “bar”, nome que ressoava como coisa chique de lugar grande. Foi nele que aprendi a jogar bilhar, depois veio o snooker, sofisticado, que a maioria nunca tinha visto. Aprendi rápido e qualquer quatrocentos réis que ganhava, ia lá jogar uma partida. O mil réis que o “velho” me dava no sábado, eu reservava para o snooker. “Seu” Augusto mudou para Montes Claros e levou o bar. Ah! Sai do Bar e continuei a caminhada. Encontrei Toninho Rabelo com seu jeito característico. Não o vi como Prefeito porque quando de sua eleição eu não estava mais lá. Sei que foi uma boa administração. O último Prefeito que conheci ali foi Dr. Alfeu, eleito em 1954 quando me candidatei a vereador pela UDN e fiquei na suplência. Depois do Toninho, encontrei Orestes Barbosa amigo do peito que muito me ajudou no jornal. Seu escritório era no mesmo prédio e o nosso contato era diário. Aliás, dois que influíram para escolha da minha carreira fora do jornalismo: Orestes Barbosa e João Luiz de Almeida. Não me animei a exercer a advocacia; nem cheguei a inscrever-me na OAB. Aliás, fiz sim a inscrição como estagiário, uma provisória que tinha a letra E. Passei na prova para Oficial da Marinha Mercante, embarquei e fui para o mar. Andei por esse mundo a fora nos navios da Vale do Rio Doce, levando minério de ferro e trazendo petróleo. Na Vale estou até hoje. Em terra, é claro. Nem sei se devo chamar o Augusto Vieira de colega, porque não sou advogado. Outro que encontrei foi o Mundinho Atleta com seu corpo franzino e alegria estampada no rosto. Sabe uma coisa que me intrigou nessa caminhada pelo Moc de Augusto, não encontrei Leonel Beirão em lugar nenhum. Não o vi na rua com sua boneca gigante, fazendo propaganda. Estranho, não é? Conhecido como era, desaparecer assim.
Quanta saudade desse lugar. Quantas vezes passamos por aqui. Talvez hoje não seja a mesma coisa. Na minha andança nesse site, vi uma vista parcial da cidade. Não é a nossa Montes Claros que ali está. Olhando da janela de minha sala, na Avenida Rio Branco, em direção à Praça Mauá, vê-se coisa quase igual. Quero ver a MOC do meu tempo para que a memória coloque-me lá fazendo-me viver aquele tempo, como faço agora percorrendo passo a passo a estrada que Augusto criou e me está conduzindo a todos os lugares, mostrando gente nossa conhecida. Alguns ainda estão aqui, outros já fopram pra o andar de cima.
O relógio marca vinte e três horas. Já é tarde. Vou dormir porque amanhã é outro dia e tenho que trabalhar.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°41076
De: Alexandre Toledo Data: Quarta 26/11/2008 22:33:58
Cidade: Montes Claros

Linda a mensagem do Haroldo sobre meu pai, nos deixando ainda mais honrados por levar sua assinatura... Montes Claros retribuiu com sobras o carinho e a dedicação do Tio Bira nestas quatro décadas de maternidade adotiva... Para onde quer que vá, levará a marca da sua gente,os sabores da sua mesa, o prazer das prosas,a força da sua cultura, o calor dos braços fraternais, das mãos amigas que nos acolheram, que ajudaram a germinar sementes, que de alguma forma manterão eterna a relação entre este senhor do bem e a Princesa do Norte... Meu carinho a você Haroldo e o nosso muito obrigado pela sincera manifestação de apreço. Alexandre Toledo

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Mensagem N°41075
De: Lorenna Data: Quarta 26/11/2008 22:29:24
Cidade: Montes Claros

O papel do cristão é ser solidário com o outro, é fazer caridade e amparar a quem precisa, seria muito bonito o que o Sr. govermador do estado de Minas está fazendo se fizesse o mesmo com quem é o mais próximo ou ainda és responsável, o que adianta levar ajuda para santa catarina se o seu povo está situação tão lastimável quanto os catarinenses? o que o nosso governo fez e anda fazendo para combater a miséria do vale e do N. Minas?

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Mensagem N°41072
De: Geraldo Mota Data: Quarta 26/11/2008 19:03:23
Cidade: MONTES CLAROS-MG  País: BRASIL

Parabéns ao Haroldo Livio pela reportagem sobre Ubirajara Toledo "Titio Bira". Assim ele era chamado quando comandava um programa infantil aos domingos pela manhã no extinto Cine Fátima. Guardo muitas boas recordações dele nesta época. Sou daqueles que gosto de render homenagens ás pessoas enquanto ainda vivas, pois assim que partem para o andar de cima só nos restam enviar-lhes orações- nada mais. Que Montes Claros possa homenajear esta cidadão que tanto fez para engrandecer nossa cidade. È com trsiteza que fico sabendo que o sr. voltará ás suas origens, mas reconheço também que "o bom filho sempre a casa retorna". Esperamos que algum dia o "Titio Bira" possa voltar a sua segunda casa-Montes Claros. Tenha muito sucesso e paz. Carinhosamente,Geraldo Fonseca Mota.

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Mensagem N°41069
De: Paulo Roberto Paraíso Data: Quarta 26/11/2008 17:18:23
Cidade: Maringá/PR

É isso Cid (mensagem n.41064). Concordo plenamente com a sua indignação. Para o Norte de Minas nada para os outros tudo. Passamos no biênio 2007/2008 uma seca catastrófica e não tivemos ajuda de absolutamente nada do Governo do Estado. Os resultados estão ai: quebradeira e desespero geral para a mioria daqueles que ainda teimam em viver no campo.

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Mensagem N°41067
De: Jornal O Tempo Data: Quarta 26/11/2008 17:02:24
Cidade: Belo Horizonte

Prefeito eleito de Montes Claros pode perder o mandato Ministériio Público acusa candidato de usar recursos da campanha para falsificar panfletos para conseguir votos
LÍVIO BARBOSA
O candidato eleito à Prefeitura de Montes Claros (Norte de Minas), Luiz tadeu leite, e sua vice, Tereza Christina Pereira Antunes, podem ter os diplomas negados e até mesmos cassados antes de assumirem seus cargos. Na segunda-feira (24) o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com uma ação na Justiça Eleitoral pedindo que os dois não sejam diplomados.
De acordo com a denúncia do MPE, os recursos da campanha eleitoral do candidato foram usados para falsificação e distribuição de pelo menos 50 mil panfletos que anunciavam apoio do Conselho dos Leigos da Arquidiocese de Montes Claros a Tadeu Leite. No entanto, de acordo com a denúncia, a entidade já havia declarado apoio formal ao candidato Athos Avelino, no segundo turno das eleições.
A investigação do MPE também apurou que a esposa de um dos coordenadores políticos da campanha de Leite encomendou os panfletos falsos a uma gráfica, retirando e pagando o material com recursos da campanha. O MPE descobriu ainda que o material falso foi distribuído por pessoas pagas pelo candidato eleito, há poucos dias do segundo turno e em diferentes partes da cidade de Montes Claros.
Segundo o promotor de Justiça Felipe Gustavo Gonçalves Caires, se os gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais foram comprovados, o diploma do candidato deverá ser cassado, mesmo se o cargo tiver sido outorgado. Ele espera que a ação seja julgada em primeira instância antes da data marcada para a posse do candidato eleito. Caso a ação seja acatada o prefeito eleito fica proibido de tomar posse.

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Mensagem N°41064
De: Cid Data: Quarta 26/11/2008 14:56:17
Cidade: Montes Calros/MG

Ninguém pode ficar contra o socorro aos irmãos catarinenses. Contudo, é de pasmar a diferença de atendimento. Lá, lugar civilizado, de boa ou ótima qualidade de vida, o socorro é rápido. Nós, do Norte de Minas, enfrentamos a cada ano secas terríveis - e do lado de governo não se vê a mesma presteza, prontidão. O norte de Minas é engabelado até com uma secretaria especial que nada, nada representa. Infelizmente. O setor rural estão se esfacela, a olhos vistos. A tragédia da seca é inferior à tragédia das chuvas? A nossa é histórica, inacabável, e sobre nós desaba sim uma chuva de juros escorchantes, absurdos, que liquidam com qualquer atividade. (...)

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Mensagem N°41063
De: Jorlan Data: Quarta 26/11/2008 14:48:41
Cidade: Montes Claros-MG

Lembro-me muito bem o ano da última grande enchente em Santa Cataria: 1984! O Brasil todo foi solidario, inclusive aqui em minas. Os Catarineses se recuperam e prosperaram. Agora, a última grande seca no Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Nordeste do Brasil, eu realmente não me lembro! Isso porque ano após ano a seca é cada vez pior. Foram dois helicopteros que o Governo de Minas enviou , um da polícia militar ( que parece com o que estava em Moc) e outro do corpo de bombeiros.

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Mensagem N°41061
De: Laila Souza Data: Quarta 26/11/2008 14:16:19
Cidade: Montes Claros-MG

Parabéns Edilsom,faço minhas palavras as suas em relação a mensagem 41040.É de causar arrepio o cinismo do governo de Minas em relação a ajuda enviada.Enquanto os sertanejos do norte e vales de minas tem que trasnformar em carunchos sem direito se quer a um copo d`agua.

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Mensagem N°41060
De: Soares Data: Quarta 26/11/2008 14:06:19
Cidade: M.Claros

Ontem, fiquei sabendo: o último presente que o médico Geraldo Correa Machado recebeu da alma montesclarina foi uma bela serenata. O Grupo João Chaves foi à sua casa, há cerca de quinze dias, numa noite chuvosa, render a Bilé a estima de todos nós. Haverá mais encanto do que este, de vozes em serenata, para uma noite de presságios? Bilé ficará conosco.
Por falar em serenatas, foi de novo o mesmo grupo que ontem pôs gala na noite da avenida Sanitária, assim chamada porque o nome do ex-deputado Esteves Rodrigues não é usado como deveria na avenida que o homenageia. A nossa seresta institucional mais antiga cantou na inauguração de uma bela e original ornamentação de Natal. Depois, seguiu para o bar em frente, e cantou, cantou. M. Claros sempre volta, reacordada, quando ouve a voz de suas mais belas modinhas, a maior de todas as nossas riquezas. Se os aplausos de todos conseguiram conservar a seresta por mais alguns anos, ela, a serenata, chegará a um tempo não muito distante em que unanimemente será reverenciada pelo que já deveria ser - o nosso indiscutível maior tesouro cultural. A página sublime de uma velha civilização. Até lá, a tarefa é nossa, viventes de agora. Em Portugal, há o bordão que abre a cantoria do fado - "Silêncio, pois se vai cantar o Fado!". Montes Claros precisa adotá-lo - "Silêncio, pois se vai cantar a Serenata!"

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Mensagem N°41059
De: Fábio Oliva Data: Quarta 26/11/2008 12:02:18
Cidade: Januária/MG

Januária tem o 7º prefeito desde 2004
Januária passou a contar a partir de hoje com seu sétimo prefeito desde 2004. Sílvio Joaquim de Aguiar (PMDB) foi notificado pela manhã de seu afastamento das funções, por decisão liminar concedida pelo juiz Cássio Azevedo Fontenelle, da 1ª Vara Cível da Comarca de Januária. O vereador Antônio Carneiro da Cunha (PSB) também foi notificado para suceder ao prefeito afastado. Os bancos onde a Prefeitura de Januária tem contas também foram comunicados.
O processo de afastamento do prefeito teve início a partir de uma denúncia formulada ao Ministério Público pela Asajan – Associação dos Amigos de Januária, organização não governamental de combate à corrupção. No início deste ano, a entidade descobriu que a Prefeitura de Januária estava comprando combustíveis junto ao Posto Central, sem licitação. As investigações concluíram que o esquema funcionou até abril, mês em que a Sônia Stadter Pimenta, proprietária do Posto Central, foi presa em flagrante tentando burlar processo licitatório mediante combinação de preços com outros donos de postos de gasolina.
Paralelamente à ação civil pública proposta pelo MP contra o prefeito e o Posto Central, a Asajan denunciou o caso à Câmara de Vereadores, pedindo a abertura de processo de cassação contra Sílvio Joaquim de Aguiar. No curso do processo de impeachment, os vereadores Mário Silvério Viana (PV), o Nego Viana, e João Gomes Teixeira (PSC), presidente e vice-presidente da Comissão Processante, pediram o arquivamento da denúncia. Os dois são acusados de receberem propina de Aguiar para enterrar a denúncia. O parecer pelo arquivamento foi rejeitado em plenário e os trabalhos prosseguiram. Confiante no arquivamento, o prefeito não apresentou defesa nem constituiu advogado.
Durante o andamento dos trabalhos da comissão, gravações ambientais autorizadas pela Justiça revelaram que o prefeito teria instalado um sistema de câmeras em sua residência, através do qual teria filmado o pagamento de propina a vários vereadores. Em seguida, teria passado a chantagear os vereadores com os vídeos em que eles apareceriam recebendo propina. Semana passada, com autorização judicial, Oficiais de Justiça e policiais militares invadiram as casas e os gabinetes do prefeito e de seu braço direito, o advogado Vandeth Mendes Júnior, conseguindo apreender vários DVDs, inclusive os que contêm os vídeos de vereadores recebendo propina.
Na decisão de hoje, de 12 laudas, que afastou o prefeito, o juiz relata que “a permanência do prefeito no cargo prejudicará sobremaneira a instrução processual, não se sabendo o limite a que chegará no afã de suprimir provas e coagir testemunhas”. Para o Ministério Público, o raciocínio é lógico. O MP diz que se o prefeito foi capaz de achacar membros do Poder Legislativo, também pode fazê-lo em relação às testemunhas da ação civil público, inclusive fazendo desaparecer provas. “Tenho que a questão chegou a limites inimagináveis de corrupção, ameaça e extorsão, impondo-se o afastamento do prefeito”, diz o juiz na decisão.
Fontenelle registrou ainda que as denúncias do vereador Tonheira de que havia colegas sendo comprados, achacados e ameaçados “são de uma riqueza de detalhes espantosa e foram comprovadas pelas imagens de vídeo”. Algumas imagens revelam, de acordo com o juiz, “um vereador mostrando as contas que tem a pagar, negociatas de toda espécie, vereador pegando maço de dinheiro que o superintendente Vandeth coloca em cima da mesa e vereador colocando dinheiro que lhe foi ofertado no bolso”.
A decisão destaca que “a presença do prefeito no cargo inibirá a apuração de sua responsabilidade, valendo salientar que, além de já ter ameaçado e substituído os membros da Comissão de Licitação que não se curvaram aos seus desejos de prosseguir com a licitação aparentemente fraudulenta, passou a extorquir, corromper e ameaçar vereadores”.

Leia abaixo a íntegra da decisão liminar:

Processo n.º 0352.08.045674-7
Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa
Autor: Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Réus: Silvio Joaquim de Aguiar e Lubrificantes Pioneiros Ltda

Vistos etc.
Cuida-se de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa ajuizada pelo Ministério Público em face de Silvio Joaquim de Aguiar e Lubrificantes Pioneiros Ltda, já qualificados, na qual a parte autora denuncia irregularidades na aquisição de combustíveis e lubrificantes para o Município de Januária.
Narra que, após a prisão em flagrante de Sônia Alves Stader Pimenta – proprietária da empresa Lubrificantes Pioneiros Ltda (Posto Central), por tentativa de fraude à licitação, descobriu-se que a Administração Municipal estava adquirindo combustíveis e lubrificantes de revendedores locais durante os meses de janeiro a abril de 2008.
Prossegue sua narrativa afirmando que, durante o procedimento investigatório nº 0352.08.000009-9, apurou-se que o Município adquiriu, “em larga escala”, diretamente da empresa Lubrificantes Pioneiros Ltda (Posto Central), óleo diesel e gasolina, sem a observância do prévio e necessário processo licitatório.
Assevera que os réus agiram cientes da ilegalidade, o que encontra respaldo na documentação acostada, em especial no relato de membros da Comissão Permanente de Licitação, que já teriam alertado todas as secretarias municipais, em novembro de 2007, de que os contratos referentes ao fornecimento de combustíveis e lubrificantes venceriam em 31 de dezembro de 2007.
Registra que a conduta dos requeridos gerou um prejuízo para os cofres públicos na ordem de R$ 286.421, 98 (duzentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e oito centavos).
Imputa ao réu Silvio Joaquim de Aguiar a conduta prevista no art. 10, II, VIII, XI e XII, e, subsidiariamente, art. 11 c/c art. 3º, I, todos da Lei nº 8.429/92 (LIA).
Atribui ao réu Lubrificantes Pioneiros Ltda (Posto Central) a conduta ímproba prevista nos arts. 9º, caput, XII, c/c art. 3º, ambos da Lei nº 8.429/92 (LIA).
Requereu, a condenação dos réus às sanções previstas no art. 12, I e II, da Lei nº 8.429/92.
Postulou, ainda, liminarmente, sem a oitiva da parte contrária, a indisponibilidade de bens dos réus e a quebra do sigilo fiscal de ambos, bem como, no mérito, a procedência do pedido na forma postulada na inicial.
Juntou documentos (f. 24/256).
Aos 27/08/2008, deferi liminarmente a indisponibilidade de bens dos requeridos (f. 257/265).
Pedido de substituição do bloqueio on line (dinheiro) por imóvel, formulado por Lubrificantes Pioneiros Ltda, indeferido aos 18/09/2008 (f. 336).
Consta que esta decisão restou mantida em análise singular do insigne relator do Agravo de Instrumento aviado, Desembargador Maurício Barros, da colenda 6ª Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – TJMG.
Defesa preliminar de Lubrificantes Pioneiro Ltda (f. 307/313) e de Silvio Joaquim de Aguiar (f. 339/ 353).
No curso do processo, com base em denúncias feita pelo Presidente da Câmara Municipal, vereador Antônio Carneiro Cunha, vulgo “Tonheira”, no sentido de que o Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar estaria corrompendo vereadores para arquivar o processo de cassação em trâmite na Câmara Municipal (para apuração dos fatos em apreço neste processo), o Ministério Público solicitou ao juízo autorização para que o referido vereador procedesse à gravação ambiental das conversas entre o denunciante e os demais vereadores que participaram de uma reunião na casa do Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar, conduzida pelo Superintendente da Prefeitura, Vandeth Mendes Júnior.
Narra, ainda, que o vereador “Tonheira” foi novamente (além da reunião ocorrida na casa do Prefeito, com a presença do mesmo e do Superintendente da Prefeitura, Vandeth Mendes Júnior) achacado pelo Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar, que teria telefonado ao vereador e, ante a recusa do mesmo em participar do esquema de corrpução, teria xingado e ameaçado o mesmo, fato que foi testemunhado por testemunhas, já que o telefone do vereador estava com o sistema de alto falante no volume máximo.
Segundo o Parquet, o vereador “Tonheira” teria sido convocado no gabinete do Prefeito, onde o Superintendente Vandeth Mendes Júnior teria lhe mostrado um vídeo com a gravação da reunião ocorrido, mostrando a corrupção dos vereadores que lá estiveram, ameaçando-o e aos demais vereadores caso os mesmos votassem pela cassação do Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar.
Diante desse fatos, o Ministério Público requereu a busca e apreensão do suposto vídeo e o afastamento cautelar do Prefeito.
Em decisão prolatada aos 19/11/2008 (f. 724/728), deferi parcialmente o pleito do Ministério Público, autorizando a busca e apreensão do vídeo e diferindo a decisão quanto ao afastamento para após o resultado da diligência.
A busca e apreensão foi cumprida com êxito, sendo o vídeo da filmagem da reunião localizado no computador apreendido na residência do Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar.
É o relato do necessário. Fundamento e decido.
I - INTRÓITO
Precipuamente, e em que pese fugir à melhor técnica, permito-me fazer um breve registro.
Encontro-me como Juiz titular da Comarca de Januária há mais 05 (cinco) anos, conhecendo razoavelmente os meandros da comunidade na qual me inseri e tive a honra de ser agraciado com o título de cidadão honorário.
Tive a grata felicidade outorgada pelo egrégio TJMG – Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais de atuar em 08 (oito) Comarcas.
Durante todo esse período, presenciei as mais inacreditáveis intrigas políticas, vinditas e alegações de falcatruas de toda sorte.
Também tive a oportunidade de apreciar várias ações civis públicas ajuizadas pelo Parquet, inúmeras com pedidos liminares indeferidos e/ou julgadas improcedentes – inclusive já na Comarca de Januária.
Tenho tentado pautar minha carreira pela retidão e independência, sem qualquer temor que não seja o de cometer alguma injustiça e ferir minha consciência, razão pela qual me sinto absolutamente à vontade para apreciar o presente feito.
Volvendo à recomendável técnica, passamos a apreciar os pedidos liminares.
II – DA FUNDAMENTAÇÃO
Analisando o feito, e sem que seja necessário qualquer esforço, depara-se, em uma análise preliminar (cabe frisar), com fortíssimos indícios de irregularidades na aquisição de combustíveis e lubrificantes para o Município de Januária.
Aqui, outra observação: ao longo desses quase 05 (cinco) anos como Juiz titular, tenho acompanhado várias denúncias e processos com alegação de fraudes à licitação – e sempre a questão dos combustíveis vem à tona – como se fosse um campo fértil à práticas ilícitas ou o meio preferidos daqueles que ainda insistem em usar o dinheiro público em benefício próprio.
Certamente – e isso acontece em todos os processos, surgirá a alegação da ausência de prejuízo, já que o combustível foi adquirido pelo “preço de bomba”! O problema não reside somente no preço, pois, por vezes, a fraude consiste no faturamento a maior da quantidade efetivamente fornecida ou até mesmo no pagamento de fornecimento inexistente.
Pois bem, analisando a documentação até então produzida, encontrei gravíssimos indícios quanto à irregularidade na aquisição de combustíveis e lubrificantes junto à empresa Lubrificantes Pioneiros Ltda (Posto Central), cuja proprietária – Sônia Alves Stadter Pimenta – foi presa em flagrante delito por tentativa de fraude à licitação para o fornecimento de combustíveis e lubrificantes (novamente, COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES!!).
O depoimento de membros da comissão de licitação (f. 226/233) deixa claro que a Municipalidade estava mais do que ciente quanto ao término do contrato de fornecimento de combustíveis e lubrificantes para o ano de 2007, e a necessidade imperiosa de proceder à novo procedimento licitatório.
Quedando-se inerte à advertência formulada, o Município deixou correr in albis o prazo para realizar nova licitação, num grave indício de descumprimento da lei e tentativa de fraude à licitação.
E o que é mais grave: constam relatos de pressões e ameaças veladas – e, ao que tudo indica, expressas também - aos membros da comissão de licitação, no intuito de fazerem os mesmos cederem aos propósitos da cúpula da administração municipal. Tal atitude, de tão grave e passível de tumultuar o curso do processo, poderia ter levado o Ministério Público até mesmo a postular a medida drástica de afastamento do Prefeito Municipal já no início da ação.
E o que é pior, as ameaças não pararam, antes o contrário, aumentaram em sua intensidade e gravidade, chegando ao ponto de achacar vários membros do Poder Legislativo!!!
Após o deferimento da liminar nesses autos, instaurou-se Processo de Cassação contra o Prefeito na Câmara Municipal.
No dia imediatamente posterior à decisão dos edis em dar prosseguimento ao processo de cassação, compareceu o Presidente da Câmara, vereador “Tonheira” e fez gravíssima denúncias junto ao Ministério Público, relatando a prática de corrupção, ameaça e extorsão por parte do Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar e do Superintendente Vandeth Mendes Júnior.
Conversas gravadas com autorização judicial já davam conta da veracidade das denúncias praticadas pelo vereador “Tonheira”.
Também o relato de testemunhas que ouviram as ameaças do Prefeito após a recusa do vereador “Tonheira” em participar do esquema de corrupção também reforçam as gravíssimas denúncias empreendidas pelo mesmo, valendo registrar o relato de Inácio Lopes de Souza.
As gravações ambientais já davam conta de que alguns vereadores haviam aceitado a propina ofertada pelo Prefeito.
Esse juiz, por cautela, ou excesso de cautela, preferiu aguardar o resultado da busca e apreensão. E o resultado não deixa margens à atuação jurisdicional, deixando de configurar uma faculdade, para transformar-se em verdadeira obrigação determinar o afastamento cautelar do Prefeito.
Refiro-me ao fato de que TODAS, REPITO, TODAS AS DENÚNCIAS feitas pelo vereador “Tonheira”, referentes à reunião na casa do Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar e a prática de atos de corrupção restaram comprovados no vídeo apreendido.
Registre-se que as denúncias do vereador “Tonheira” são de uma riqueza de detalhes espantosa e são inarredavelmente comprovadas pelas imagens de vídeo: vereador mostrando as contas que tem a pagar, negociatas de toda a espécie, vereador pegando o maço de dinheiro que o Superintende Vandeth coloca em cima da mesa à disposição (podendo ser visto com clareza que o maço continha uma nota de cem reais o embalando), vereador colocando dinheiro que lhe foi ofertado no bolso, etc, etc.
Uma outra “curiosidade”: alguns desses vereadores são justamente os que votaram pelo arquivamento da comissão processante.
Se já vislumbrava a possibilidade de afastamento do Prefeito no início da ação, em decorrência de ameaça aos membros da Comissão de Licitação, tenho que a questão chegou a limites inimagináveis de corrupção, ameaça e extorsão, impondo-se o afastamento do mesmo.
Resta evidente, pois, o fumus boni iuris.
Quanto ao periculum in mora, tenho que o mesmo também se faz presente, vejamos.
Ora, resta evidente que a presença do Prefeito no cargo inibirá a apuração de sua responsabilidade, valendo salientar que, além de já ter ameaçado e substituído os membros da Comissão de Licitação que não se curvaram aos seus desejos de prosseguir com licitação aparentemente fraudulenta (tanto que resultou na prisão de uma licitante), passou a extorquir, corromper e ameaçar vereadores.
A permanência do Prefeito no cargo prejudicará sobremaneira a instrução processual, não se sabendo o limite a que chegará no afã de suprimir provas e coagir testemunhas.
Presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, e imperiosa a necessidade de evitar mais prejuízos ao Município (e, via de conseqüência, a já tão sofrida e usurpada população de Januária), deve ser acolhido o pedido de afastamento liminar do Prefeito.
Ante o exposto, acolho o pedido do Ministério Público e decido o seguinte:
1) Determino o afastamento de Silvio Joaquim de Aguiar do cargo de Prefeito do Município de Januária, sem prejuízo da remuneração e até o fim da instrução do presente feito;
2) Determino a restituição dos bens apreendidos, com exceção do computador apreendido na casa do Prefeito (que contém o vídeos da reunião realizada com os vereadores) , posto que não mais interessam ao feito, lavrando-se os competentes termos de restituição;
3) Considerando o interesse público que envolve o presente feito e forte no princípio da publicidade, libero o segredo de justiça do material apreendido, devendo o feito tramitar normalmente, sem qualquer restrição;
4) Defiro o pedido formulado pelo Ministério Público, autorizando-lhe a valer-se da prova até então produzida nesses autos para os fins que entender cabíveis;
5) Determino a expedição de ofício à Câmara Municipal para ter ciência desta decisão e tomar as providências que lhe são cabíveis.
6) Providencie o Sr. Escrivão uma cópia de segurança do conteúdo (vídeo) encontrado no computador do Prefeito Silvio Joaquim de Aguiar, guardando-o no cofre da Secretaria.
Expeçam-se mandados. Oficie-se. Cumpra-se. Intimem-se.
Januária, 25 de novembro de 2008
Cássio Azevedo Fontenelle
Juiz de Direito

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Mensagem N°41057
De: Luiz de Paula Data: Quarta 26/11/2008 11:30:35
Cidade: Montes Claros/MG

(Do livro "Por Cima dos Telhados, Por Baixo dos Arvoredos" - Parte 57)

Houve, em determinada fase da tramitação do projeto, um certo esforço para que a fábrica se localizasse no Nordeste do País. Todavia, fiéis à tradição de tecelões, em que sempre se afirmaram os mineiros, através dos tempos, logramos ser vitoriosos em nosso empenho de trazê-la para Minas.
Procuramos e encontramos o que há de mais atual e de mais conveniente para Minas. E quando assim dizemos é porque a fábrica, a par de oferecer produto para o qual existe mercado interno amplo e em crescimento, poderá sair também para o mercado exterior com custos baixos e boa qualidade do produto acabado, tendo a mais os incentivos fiscais municipais (10 anos de isenção), estaduais (redução em um percentual do ICM que tende a nivelar-se em 60%) e federais (isenção do imposto de renda por 15 anos e outros), a que se somam os incentivos de ordem creditícia na forma de financiamentos diretos e avais bancários.
Com linha de produção diversa da existente em Minas e trabalhando mais para o ramo de confecções, a Coteminas não irá, já o dissemos, concorrer com as fábricas de nosso Estado. Ao contrário, ocupando faixa própria e que se encontrava disponível, pretende somar-se, embora com números modestos, ao grande parque têxtil de Minas Gerais, oferecendo sua contribuição para que Minas acelere a retomada de seu lugar na vanguarda do progresso e da solidez econômica do País.
A rentabilidade real prevista no projeto, tomando-se por base os preços vigentes no mercado nacional, é de 37,6%, já considerada a margem para a correção monetária. O projeto oferece, portanto, a rentabilidade incomum de 37,6%, devidamente protegida contra o desgaste inflacionário.
Com esta apresentação, embora ligeira, de dados, quisemos significar que a Coteminas não é um empreendimento qualquer, ou um negócio de ocasião, e tampouco a sua implantação poderá ser tomada como uma aventura ou um salto no escuro. A Coteminas é um empreendimento sério, amadurecido no tempo, no estudo e na pesquisa.
Esperamos, assim, merecer a confiança de nossos conterrâneos para que venham conosco produzir mais para Minas, para somarmos nossos esforços e recursos em um empreendimento recomendável por sua lucratividade e também por sua contribuição ao aperfeiçoamento da mão-de-obra especializada, ao avanço tecnológico e ao crescimento do parque fabril do Estado.

Ilustres autoridades,
eminentes colegas do comércio e da indústria,
senhoras, senhores,

Na fábrica da Coteminas, que será a mais moderna e avançada do País, e que bem traduzirá a mentalidade nova e progressista que se implanta no Polígono das Secas em nosso Estado, há um local reservado para reverência à vocação têxtil de Minas Gerais. Ali se erguerá um monumento, de autoria de artista mineiro, que testemunhará, de par com nossa homenagem e admiração, o profundo respeito da mais nova área industrial do Estado, aos pioneiros da indústria têxtil em Minas Gerais, e a seus continuadores até os dias presentes. Ao mesmo tempo em que nele se afirmará nossa inabalável confiança nos que vierem depois de nós, capitaneando instalações cada vez mais aperfeiçoadas, e fortalecendo a imagem do passado, na confirmação de uma Minas Gerais realizada em seus destinos de centro de equilíbrio da Pátria, e fonte inexaurível de recursos materiais e humanos para o progresso e grandeza do Brasil.

(continuará, nos próximos dias, até a publicação de todo o livro, que acaba de ser lançado em edição artesanal de apenas 10 volumes. As partes já publicadas podem ser lidas na seção Colunistas - Luiz de Paula)

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Mensagem N°41056
De: Igor Versiani Data: Quarta 26/11/2008 11:23:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Passada a turbulência do processo sucessório municipal, podemos observar que Montes Claros não avançou igual pregaram! Atração de empresas, geração de emprego e renda! Onde?Não é o que vejo agora em jornal veiculado em toda Minas Gerais! A média do valor adicional fiscal, o (VAF), apurada entre 2006 e 2007, pela Secretaria de Estado da Fazenda, que muitas cidades tiveram os seus valores aumentados como é o caso de Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora, Araxá, dentre outras, que dada as proporcionalidades prefiro nem citar!Já em Montes Claros verificou-se um encolhimento de 8,3% na movimentação econômica. Por conta disso o município, que recebeu em setembro 4,1 milhões do ICMS agora não passará de 3,8 milhões. (...)

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Mensagem N°41054
De: TV Norte Data: Quarta 26/11/2008 11:14:12
Cidade: Januária/MG

O juiz Cássio Azevedo Fontenele, da 1ª Vara da Comarca de Januária, despachou favoravelmente ao pedido de afastamento cautelar por tempo indeterminado do prefeito da cidade, Sílvio de Aguiar do PMDB, feito pelo Ministério Público Estadual.
Sílvio Aguiar é réu em ação civil pública proposta pelos promotores por ter autorizado a aquisição irregular, sem licitação pública, de combustíveis e lubrificantes para a frota da prefeitura no valor de R$ 280 mil.
O afastamento do peemedebista se deve a denúncias de que ele estaria obstruindo as investigações. Depois que foi denunciado por improbidade administrativa, Aguiar teria montado um esquema de compra de apoio político de vereadores para impedir a cassação do seu mandato.
Para comprovar as acusações, o Ministério Público, com autorização da Justiça, cumpriu mandado de busca e apreensão na prefeitura, na casa do prefeito, do superintendente da prefeitura e Vandeth Mendes Júnior, tido como braço direito de Aguiar. Dois computadores e várias cópias de DVDs e CDs foram confiscados na operação. As mídias comprovariam as denúncias que pesam contra o prefeito.

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Mensagem N°41052
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 26/11/2008 09:35:04
Cidade: Montes Claros

CALENDÁRIOS

Wanderlino Arruda

Contei um caso, há algum tempo, sobre alguns exemplares antigos de Seleções do Reader`s Digest que Nathércio França havia me dado de presente. Falei da minha espera em recebê‑las e da alegria com que as tive em minhas mãos, e do prazer que tenho até hoje em lê‑las, tanto em Montes Claros como aqui em Belo Horizonte, de onde escrevo depois de uma cirurgia. Ainda bem cedo e bem agasalhado, tiro proveito de uma delas, a de novembro de 1945, pesquisando infor­mações para transmitir algumas curiosidades sobre o calendário, um pouco de história e uma proposta de mudança para tornar nos­sa vida mais arrumadinha em termos de meses e semanas. Não fi­que preocupado/a, leitor/a, porque, no momento, parece-me, nenhum governo está preocupado com essas coisas. Todos estão às voltas só com as dificuldades internacionais das empresas e das pessoas, com as dívidas ou com o aumento da arrecadação que poderão tirar de dentro da cartola.
O nome calendário vem de calendas, o primeiro dia de cada mês, na antigüidade romana. Já houve muitas formas de contar o tempo, modos com que cada povo praticamente tinha a sua forma de organizar semanas, meses e anos. Assim, houve o calendário hebraico, o chinês, o maia, o armênio, o egípcio, o hindu, o maometano, o de Roma, o asteca e, quem sabe, até o brasileiro, de quando os nos­sos tupis‑guaranis contavam o tempo pelas fases da lua. Foi sem­pre uma absurda mistura de critérios, de tal forma, que um avião que partiu de Londres em 5 de janeiro de 1939 chegou a Belgrado, na Iugoslávia, no mesmo dia, mas numa data designada como 23 de dezembro de 1933. Se um avião voar muito ligeiro e chegar ao Japão dentro de umas cinco horas, acaba saindo hoje e chegando ontem! É tão doidão que ninguém entende, por exemplo, porque a páscoa pode cair em qualquer data entre 22 de março a 25 de abril e o Natal sempre numa data fixa, o 25 de dezembro. Repare que a sexta‑feira da paixão é sempre uma sexta‑feira, mas nunca num mesmo dia do mês.
Os contadores que façam as contas e vejam que não existem dois trimestres no ano com o mesmo número de dias. Têm exata­mente 90, 91, 92 e 93, porque trinta dias têm setembro, abril, ju­nho e novembro; 28 terá um, e os outros trinta e um". Difícil tirar médias e fazer cálculos nas estatísticas. Os judeus ortodoxos, até hoje, ainda empregam um calendário lunar e sincronizam suas es­tações intercalando um mês extra de dois em dois ou de três em três anos. Os primeiros romanos viveram com um ano de dez me­ses, com 304 dias, até que Numa Pompílio, no Século Vll A.C., acrescentou janeiro e fevereiro. Mas era tudo tão incerto, que os altos sacerdotes habitualmente ainda os encurtavam mais quando seus adversários estavam no poder, e os ampliavam para agradar seus favoritos... Os egípcios, estudando as sombras das pirâmides, fizeram um ano de 365 dias e um quarto, com 12 meses de 30 dias e 5 dias extras para comemorações, um bissexto de 5 em 5 anos. Os astecas tinham o ano com 18 meses de 20 dias e mais as sobras para as festas ou dias chamados nefastos.
Para uma tentativa de uniformização, tal sistema foi adaptado ao mundo romano, quando Júlio César decretou que o ano 46 antes de Cristo fosse aumentado para 445 dias, a fim de ajustar‑se com o sol. Devido às superstições relativas aos números ímpares, os cinco dias de festas foram distribuídos entre os meses. Um dia foi tirado de Februarius e dado a Quintilis, que mais tarde mudou de nome, passando a chamar‑se Julius, em homenagem ao autor do calendário. Uma segunda amputação foi mais tarde perpetrada contra Februarius, por Augusto, que deu o referido dia ao mês do seu nascimento, isto é, agosto. Foi só em 325 depois de Cristo que o Concílio de Nicéia estabeleceu a semana de sete dias, indepen­dente dos meses e dos anos, ou seja, andando com as próprias pernas, se é que semana tem perna.
Foi em 1852 que o Papa Gregório corrigiu a astronomia de Cé­sar, ordenando que três dias bissextos fossem retirados de quatro em quatro séculos. Uma novidade: se for aprovado o calendário mundial, teremos trimestres iguais, cada um com 13 semanas a começar por um domingo e terminar num sábado. O 365º dia será extra e chamará Dia do Fim do Ano. Haverá uma grande desvanta­gem para nós brasileiros: o Natal e o Ano Bom cairão sempre em fim de semana. Vamos perder os feriadões...

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°41049
De: ILACIR TELLES Data: Quarta 26/11/2008 08:51:57
Cidade: JANAÚBA-MG  País: BRASIL

Ontem, um caminhão ¾ (F-4000), próximo ao trevo do Balneário Bico da Pedra, aqui em Janaúba, com o logotipo da COPASA inscrito na porta, invadiu a pista contrária e colidiu ao barranco, que, aparentemente, não houve vítimas - sorte da inexistência de veículos no sentido oposto -. Não seria a falta de uma revisão periódica e preventiva?

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