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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°47633
De: Web - Chorografia Data: Sábado 4/7/2009 12:40:22
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 19 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima nova parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°47628
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 4/7/2009 10:52:11
Cidade: Belo Horizonte

Incêndio de grandes proporções assusta Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma grande quantidade de material reciclável - madeira, papelão e plástico - foi destruída em um incêndio em um depósito, no bairro Edgar Pereira, em Montes Claros, na tarde desta sexta-feira. As chamas chegaram atingir até oito metros de altura, provocando muito susto e atraindo curiosos. Não houve vítimas.
Próximo ao depósito de recicláveis, ficam situados o depósito de uma farmácia, uma loja de tintas, uma padaria e uma residência. Por isso, os bombeiros tiveram muito trabalho para impedir que o fogo se alastrasse. Até o início da noite de sexta, ainda não havia levantamento sobre o montante do prejuízo.O incêndio começou por volta das 13h40min. Pouco depois, o Corpo de Bombeiros chegou ao local. No combate ao fogo, trabalharam cerca de 30 homens. Além de veículos especiais do Corpo de Bombeiros, foram usados caminhões-pipas da Copasa e da Construtora Pavisan.O fogo foi debelado por volta das 16 horas,mas, os bombeiros também fizeram o resfriamento de paredes dos prédios vizinhos ao depósito incendiado. Por isso, permaneceram trabalhando no local até o início da noite. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas.

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Mensagem N°47625
De: Tilde Data: Sábado 4/7/2009 10:18:15
Cidade: M. Claros

É uma pena. Mas, algumas comemorações pelo aniversário da cidade não estão parecendo comemorações. Parecem arruaças.Definitivamente, estamos perdendo a noção de civilidade.

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Mensagem N°47624
De: Junior Data: Sábado 4/7/2009 04:44:06
Cidade: Buenos Aires  País: Argentina

Talvez seja um pouco dramático o que vou dizer a seguir, porém é uma verdade. A gripe porcina, ou suína, ou AH1N1 é como um filme que vemos pela televisão e imaginamos que isso jamais acontecerá, até que, um dia ela bate à sua porta. Digo isso porque moro na capital Argentina há quase 4 anos e nunca vi ou vivi algo parecido ao que estamos vivendo nos dias de hoje. Vou relatar brevemente o que se tem vivido sob o medo de um inimigo desconhecido.
Desde que se começou o frio de fato, digo de fato, considerando temperaturas abaixo dos 10°C; que estamos escutando os números dos casos sobre a gripe aumentarem a cada dia. Até então nada passava de uma notícia televisiva, quando um dia, voltando do meu trabalho as 18hs, caminhando pela Av Sta Fe (uma das mais importantes da cidade), cruzo com um pai que estava com sua filha no colo, ambos com mascaras e com caras de muito abatidos. Naquele momento me deparei com a realidade, confesso que fiquei impressionado, não pelo fato de eles estarem com as mascaras ou pela doença em si, até mesmo porque sou estudante de Medicina, mas por sentir que realmente uma pandemia estava caindo sobre nós, e o que parecia filme, estava se tornando realidade.
Comecei a notar à partir deste dia, que todos os locais começaram a ficar mais vazios, a Sta Fe já não era a mesma, todos caminhavam rápido, começaram a aparecer pessoas de máscaras nas ruas e tudo aquilo que já deve ter sido noticiado ai no Brasil.
Ontem, ao chegar ao meu trabalho, vi que uma funcionária da empresa estava de máscara, com tosse, febre, mal estar, vomitos, etc. Ao final da tarde, a tal funcionária foi consultar-se com a médica auditora da empresa que imediatamente a mandou para casa. Daquele momento em diante, uma correria se instaurou em todo o nosso piso. As portas foram fechadas, ninguém saia ou entrava; inclusive as portas dos banheiros foram travadas e avisos foram colocados, explicando que não deveriamos toca-las. Imediatamente após a saída da minha companheira, tudo o que estava a sua volta foi isolado; um rapaz da limpeza apareceu vestido de capote, luvas e mascaras, e fez uma espécie de dedetização. A todos nos chegou um e-mail do RH dizendo que a cada hora seriamos obrigados a passar alcool em gel nas mãos e pedindo por favor que todos informassemos se haviamos tido algum tipo de contato com um contaminado ou suspeito. Este pouco tempo foi o bastante para me deixar assustado, principalmente, porque isso não foi tudo. Pouco antes das 6 da tarde, fomos consultados se acaso fosse necessário trabalharmos desde nossa casa, se estariamos aptos a isso, o que todos afirmaram positivamente. Deixei a empresa neste dia, quando todos simulavam uma evacuação (?). Realmente não sei se é demasiado exagero como de filmes americanos ou se todo cuidado é pouco diante do problema.
Resolvi escrever sobre essa situação, porque acabo de falar com um amigo, que infelizmente pegou a gripe e por sua causa, sua faculdade foi fechada. Realmente me assustou toda a conversa com ele, quem me relatou a falta de despreparo do
sistema de saúde local (ele usou o privado, imaginem o público). Ele foi medicado com Tamiflu, vindo do Brasil, porque sua mãe mandou por correio, assim como as máscaras. Sua namorada, por pouco não foi contaminada, porque ambos foram medicados no hospital em que ele foi atendido no primeiro momento, que por sinal, ele por também estudar medicina, ao primeiro sintoma da doença, procurou por ajuda médica.
Hoje, uma fria noite de sexta feira, me encontro em casa, na companhia de alguns amigos, porque já não podemos sair com segurança nas ruas, todos evitamos contato com pessoas desconhecidas e lugares fechados, já não cumprimentamos as pessoas com beijos ou apertos de mão, ou sequer usamos transporte público (onibus ou metro), e aqueles que não possuem carro, usam taxi.
Como no filme hollywoodiano de ficção científica, O Dia Depois de Amanhã, em que o futuro do planeta é incerto por causa da catástrofe do aquecimento global; nós aqui aguardamos o dia depois de amanhã para sabermos o que vamos fazer, já que escolas, faculdades, academias e alguns lugares já estão fechados.

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Mensagem N°47619
De: Luiz Ortiga Data: Sábado 4/7/2009 00:13:16
Cidade: Brasilia/DF

Refiro-me a mensagem 47538, na qual a amiga Tereza Parrela fala sobre a rua Montes Claros em Lisboa-Portugal.Mas o bom mesmo é o vinho Montes Claros do Alentej.O nome evoca heróicos feitos de Portugal, uma batalha que se travou nesta região de Borba. Não é uma beleza?

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Mensagem N°47618
De: Carmen Netto Data: Sexta 3/7/2009 22:47:48
Cidade: Bhte

UMA LADY MONTES-CLARENSE

Dia 21 de Junho de 2009, com uma missa solene na capela do colégio Imaculada Conceição, inciou-se a comemoração do centenário da grande cidadã Felicidade Perpétua Tupinambá. Como fui sua aluna no primeiro ano do curso de Formação de professores deste colégio, me irmanei de coração em reverenciar uma mulher que foi um exemplo para sua geração: competente, solidária, intuitiva, tinha o dom de ouvir e cooperar.
Bem guardado está o que fica no coração e na memória como pessoas com as quais convivi e que deixaram exemplos a serem seguidos. Dona Feli, ocupa nesses espaços um lugar especial.
Sempre escrevo escutando música. Escolhi para falar sobre Dona Feli “Clair de Lune” de Debussi. Essa música é ela: serena, tranqüila, sonhadora. Escrever sobre Dona Feli, é escrever lembranças com afeto e com carinho. Ela era diáfana como a lua, seus cabelos dourados como o sol do inverno e, a voz mansa como a luz das estrelas.
Dona Feli- não sei chamá-la de outro jeito – era nossa professora de Educação Artística. A matéria por si mesma era muito agradável, a professora mais ainda e aprendíamos com ela o famoso tripé: hábitos, atitudes e habilidades. Sempre comentávamos sua classe, sua educação. Éramos incapazes de um comportamento inadequado. Dizíamos que Dona Feli já nasceu educada.
Ao lado de aulas enriquecedoras, eu adorava observar suas roupas sempre combinando com o sapato de salto alto, maquiada discretamente e no cabelo preso junto a nuca um laço de veludo preto ou uma presilha de tartaruga. Usava também um clássico colar de perolas e de vez em quando uma camélia branca. Era o que se denomina hoje, uma mulher classuda.
Não sei como agradecer a essa professora o presente que me deu no limiar da juventude. Como lecionava Educação Artística, nos levou a descobrir a essência de um poema, de uma paisagem, de um texto literário, de uma pintura ou de um bordado. Em suas aulas ensinava etiqueta, a arrumar um vaso com flores naturais, dava noções de decoração – o belo era sempre valorizado - sem saber nós aprendíamos noções de estética, pois ela nos levava à reflexão a respeito da beleza sensível e do fenômeno artístico.
Não esqueço de uma aula onde ela nos falou da luminosidade arrebatadora e do céu azul do mês de Abril, das noites frias e estreladas de Maio e dos entardeceres avermelhados de Junho. Quando estes meses chegam faço questão de vivenciar o encantamento da natureza. Graças a Dona Feli, aprendemos a ver e rever o mundo que nos cerca.
Abril de 1955. Lá se vão mais de cinqüenta anos. Ainda consigo recuperar pela memória afetiva a sensação que experimentei no primeiro dia de aula, quando retornei ao colégio, depois do falecimento de papai e, ela deu-me um abraço tão terno e profundo, que li em seu rosto o que hoje sei que se chama compaixão. Senti naquele momento, algo como um senso de cuidado, um senso de preocupação com o sofrimento e dores do outro. Aprendi que olhares e toques dizem muitas coisas.
Dona Feli, lecionou em todos os colégios da cidade; organizava festas e recepções, participava de saraus onde exercia a arte de declamar poesias. Tudo em Dona Feli era magia. Escreveu livros, ia a festas, trabalhava com o poder de se multiplicar por mil, tão distinta, tão leve, tão bela!
Hoje sei que em Montes Claros estava tudo que ela amava.
Dona Feli foi uma dama, uma lady. Essas qualidades evocam exatamente o lado mais doce e singular de sua personalidade. Mostrou que foi uma dama, exatamente pela elegância com que fez sua caminhada. E, sempre falou com o coração, porque tudo nela era coração!
Sua aluna agradecida

Carmen Netto Victória

Belo Horizonte, 24 de Junho de 2009

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Mensagem N°47617
De: ILACIR TELLES Data: Sexta 3/7/2009 20:20:43
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

São inúmeros os problemas que afligem o povo da sexta cidade mais populosa do Brasil, mormente na área da saúde, educação e violência, o Legislativo da capital mineira, de forma estrambótica, institui a seguinte Lei:
LEI Nº 9.714 DE 24 DE JUNHO DE 2009
Declara o Município de Belo Horizonte Capital Mundial dos Botecos e dá outras providências.
O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica o Município de Belo Horizonte declarado Capital Mundial dos Botecos.
Parágrafo único - Para os fins desta Lei, entendem-se como botecos os bares, restaurantes e assemelhados.
Art. 2º - Fica instituído o Dia Municipal dos Botecos, a ser comemorado, anualmente, no terceiro sábado do mês de maio.
Parágrafo único - A data instituída no caput deste artigo constará do Calendário Oficial de Festas e Eventos do Município de Belo Horizonte.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Belo Horizonte, 24 de junho de 2009
Marcio Araujo de Lacerda
Prefeito de Belo Horizonte
(Originária do Projeto de Lei nº 67/09, de autoria do vereador Alberto Rodrigues)

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Mensagem N°47613
De: Almeida Data: Sexta 3/7/2009 17:44:40
Cidade: M. Claros

A Secretaria do Meio Ambiente trouxe muito desgaste para a última administração de M. Claros e está fazendo a mesma coisa com a atual, com apenas 180 dias de empossada. Leio entrevista do secretário Mameluque, irmão do presidente da Câmara. Ao invés de cumprir a lei que temos, e que é de excelente qualidade, aprovada recentemente com base nas melhores do país, ele fala em fazer "audiências públicas". No Brasil, é assim. Quando não se quer resolver um problema, começam "as reuniões". Ora, todos sabem: a lei é mandatória. E o primeiro obrigado a cumprir a lei é exatamente o funcionário público pago com o dinheiro da população. No caso, ele - sua excelência o secretário! Por que ele não cumpre a lei em vigor? - pergunto. O secretário fala o óbvio em entrevista que deu, deixando transparecer que não está disposto a cumprir e fazer cumprir a lei. Não seria melhor entregar o cargo? - Agindo como age arrasta a administração a que serve a um novo desgaste, quando deveria se afirmar diante da população. (...) A lei - senhor secretário -, permita-me dizer, é para ser cumprida. Fora disso, é arbítrio. O senhor quer ser chamado de secretário arbitrário? Penso que não. Nós queremos é aplaudi-lo. (...)

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Mensagem N°47609
De: Katiane Brito Data: Sexta 3/7/2009 14:58:55
Cidade: Montes Claros - MG

Após leitura sobre a eleição do HAT (Hospital Aroldo Tourinho) não contive ao desejo de escrever, e esclarecer fatos sobre a atual administração da Fundação, que veêm sendo elogiada e certificada sobre o empenho e desenvolvimento que a Profa. Ruth Tolentino e o Superintendente Prof Márcio A.A. Veloso, quando eles assumiram a administração da Instituição havia sim divídas e dividas, onde eles com toda a sabedoria souberam renegociar e muitas vezes quitarem dividas de mais de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) com descontos de até 60% de desconto, onde eu pude participar diretamente das negociações, onde uma administração austera não se renderam a chantagens de nenhum orgão ou fornecedor, que como era "vistos" de sugadores do Hat, hoje o hospital apesar de suas dificuldades, consegue comprar e honrrar os seus compromissos. Colocando sempre em primeiro lugar o pagamento dos seus funcionários que somam mais de 600, e assim manter um atendimento de qualidade e excelência, ficando entre os 10 primeiros de Minas no prêmio Célio de Castro, onde isso antes dessa administração era uma utopia. Agora, só temos a agradecer essa administração que nos deixa e desejar vitórias a que entra com o vereador Athos Mameluque, e que possa dar continuidade a essa grande administração que passou pelo HAT.

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Mensagem N°47607
De: Waldyr Senna Data: Sexta 3/7/2009 13:41:37
Cidade: Montes Claros

Seis meses já se foram

Waldyr Senna Batista

Transcorridos seis dos 48 meses de seu mandato, o prefeito Luiz Tadeu Leite continua empossando secretários. E ainda há cargos a preencher.
Pelos padrões usuais, os quase 90 dias entre a eleição e a posse são suficientes para que os prefeitos montem suas equipes. A não ser que haja inapetência administrativa, o que não é o caso local, em que está no exercício do cargo quem há pelo menos 25 anos não pensou em outra coisa; ou devido a dificuldades em dar unidade ao grupo heterogêneo formado para a disputa.
O certo é que, decorrido tanto tempo, a atual administração não conseguiu mostrar a sua cara, tendo se limitado a anunciar ações sem maior objetividade. É evidente que nenhum governante, ao assumir, dispõe de programa pronto e acabado. Mas é conveniente que tenha ao menos roteiro emergencial coerente com a pregação da campanha.
A primeira parte do manual de procedimento o atual prefeito colocou em prática: fez demissões em massa, promoveu reforma administrativa, trocou seis por meia dúzia ao criar nova empresa para o trânsito, contratou auditagem nas contas do seu antecessor para concluir o que todos os prefeitos entrantes falam dos que saíram (está tudo sucateado, os cofres estão raspados) e desenvolveu a inevitável operação tapaburacos, que jamais será concluída porque, com as chuvas, ressurgirão os buracos de sempre, além dos filhotes deles.
Esse período, comumente chamado de arrumação da casa, é a fase em que o novo prefeito está no auge da popularidade, o que lhe permite livrar-se de cobranças mais rigorosas por parte dos opositores e conter o assédio dos correligionários em busca de empregos.
Nesse meio tempo, como aconteceu aqui, eles costumam acenar com empreendimentos de grande porte, que provocam impacto e impressionam, apesar de só realizáveis no longo prazo. A construção de centro de convenções e a adoção de projeto para controle do trânsito alinham-se nessa categoria. São obras necessárias, apesar de caras e difíceis.
E para que a impaciência do público em geral não cresça demasiadamente, é conveniente salpicar por aí doses de asfalto, ainda que sem infraestrutura necessária. Aqui, o prefeito inovou, atribuindo aos vereadores a incumbência de comparecer aos bairros a serem beneficiados para anunciar a boa nova, cada um recebendo determinado número de ruas para reforçar sua influência na área. No total, serão 16 ruas no primeiro pacote, com promessa de que estarão asfaltadas antes do fim do ano. O esquema alimenta o amplo apoio da administração na Câmara.
Na outra ponta, o prefeito tenta exorcizar a imagem de inércia promovendo ampla campanha publicitária em que anuncia pacote de obras orçado em R$ 8 milhões. Uma delas é a avenida nas proximidades da estação rodoviária, que conta com recursos estaduais e vem se arrastando desde a administração Jairo Ataíde; a outra é drenagem na rua Santa Lúcia, nas proximidades da Unimontes, que o ex-prefeito Athos Avelino não conseguiu executar, embora tivesse à sua disposição dinheiro depositado na Caixa Econômica. Informação adicional : a obra integra o PAC, programa que é a menina dos olhos do presidente Lula da Silva, e consta do orçamento da Codevasf. Curiosamente, ela compõe o plano de revitalização da bacia do rio São Francisco. Uma verdadeira “ ginástica” que nem os versados em administração pública conseguem explicar.
Pode não ser grande coisa, mas trata-se de obra necessária e surge numa fase em que se torna difícil obter recursos estaduais e federais e a arrecadação da prefeitura está praticamente comprometida com a folha de pessoal.
Apesar disso, sobra dinheiro para lances surpreendentes, como o anunciado patrocínio de time de vôlei da Superliga, em que a prefeitura entrará com R$ 550 mil e gastará outro tanto com a preparação do ginásio poliesportivo, a ser usado nas disputas. A justificativa é de que Montes Claros ganhará com ampla exposição no cenário nacional.
Grandes cidades paulistas, que participavam do programa pensam diferente. Elas cuidaram de sair dele aos primeiros sinais da crise mundial, em setembro do ano passado.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°47606
De: Claudio Abreu Data: Sexta 3/7/2009 12:50:49
Cidade: Montes Claros

Quanto a Mensagem N° 47601, se um famoso ponto de encontro de politicos não jogasse gordura usada de comida e restos de lixo no piso com certeza o piso da simeão não ficaria preto. A manutenção, principalmete de quem tem comércio no local é o mais importante.

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Mensagem N°47604
De: Rosemary Data: Sexta 3/7/2009 10:25:44
Cidade: Moc

Vou contar caso que mostra como a população da cidade se sente desprotegida. Conheço um rapazinho de 16 anos, trabalhador, honesto, estudioso, bom filho, bom irmão que está amedrontado por marginais do seu bairro, na zona sua da cidade. O motivo é simples: por sua qualidades, desperta interesse das mocinhas, pois é diferente dos demais. Bastou isso, para ser ameaçado, inclusive de morte, por ser o preferido. Teve de mudar de casa, talvez de cidade, para se livrar das ameaças. A polícia, também neste caso, diz que só age no fato "concreto". Seria a morte do rapaz? A quem devemos apelar? Isto é um pesadelo - pessoas honestas tendo que se mudar ameaçada por outras, de comportamento exatamente oposto. Onde está a segurança?

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Mensagem N°47603
De: André C. Prates Data: Sexta 3/7/2009 08:48:19
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para o Sr. Gilso, mensagem N° 47590:Ontem, por volta das 19h, no bairro S. José, furtaram nosso apartamento após discuito da nossa empregada. Por sorte, levaram apenas a bolsa e joias da minha esposa. Segue o alerta.Aproveitando o ensejo, gostaria de ressaltar a agilidade da polícia militar após o seu acionamento.

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Mensagem N°47601
De: Maciel Data: Quinta 2/7/2009 20:05:58
Cidade: Montes Claros

Está escurecendo, e esfarinhando depressa demais, o piso da rua Simeão Ribeiro, trocado às vésperas da última eleição. Na sua composição de areia está escrito muito do resultado adverso da última eleição. É examinar no local.

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Mensagem N°47592
De: Patricia Data: Quinta 2/7/2009 13:56:44
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Aqui é assim:Vc paga 2,00(dois) euros e entra num clube com os mesmos conforto que o Max-Min oferece.Todo arborizado,e tudo muito limpo.Não precisa ser sócio,o clube é mantido pela prefeitura da cidade com o dinheiro dos impostos.Brasil?-nãaão.bjos.

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Mensagem N°47591
De: Valmor Ortiga Data: Quinta 2/7/2009 13:31:37
Cidade: Brasília - DF

A notícia oficial: " Governo de Minas anuncia perfuração de poço para explorar gás no São Francisco" gera muita expectativa e pergunto: porque o governo não joga limpo com o povo e esclarece a situação? Daqui de Brasilia ( DF) eu tenho notícia que que um grande Grupo da Construção Civil esteve na cidade de São Francisco tentando comprar terreno urbano de 300.000 metros mil quadrados para construção de imóveis residenciais e escritórios. Eu pergunto: para que será isto? Existem notícias dão conta que Montes Claros será sede de muitos escritórios de empresas que participam da exploração do gás natural no norte e noroeste de Minas Gerais.O povo tem de saber a verdade para não desfazer de seus imóveis neste momento.

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Mensagem N°47590
De: Gilso Data: Quinta 2/7/2009 13:21:06
Cidade: M. Claros

Noto que desapareceram as notícias dos assaltos por toda parte. As notícias, apenas as notícias. Terá sido aplicado aqui a solução de acabar com a febre quebrando o termômetro? (...)

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Mensagem N°47587
De: Miguel Accacio Data: Quinta 2/7/2009 10:59:57
Cidade: Nova Iguaçu/RJ

Telefone: (21) 41130614 - Mensagem: Acabei de achar, por acaso, a página de Vocês na internet. E li a reportagem sobre o amor mineiro de do presidente Lula, a montes-clarense Lourdes, morta precocemente. Quero parabenizar os autores da reportagem pela qualidade soberba do texto, o qual, com a maior simplicidade, conta a história daqueles tempos. Confesso que me emocionei. É o valor da imprensa, da comunicação, e de profissionais competentes que sabem identificar o que deve ser notícia. Sugiro que o caso seja melhor divulgado. Solicito a permissão para colocar no meu blog um link para a página de Vocês. Grande abraço!!

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Mensagem N°47586
De: Jornal Estado de Minas Data: Quinta 2/7/2009 10:46:10
Cidade: Belo Horizonte

MG pronta para exploração de gás - Marta Vieira - A exploração de gás natural na porção mineira da Bacia do Rio São Francisco começa em setembro, com a construção do primeiro poço para estudos da vazão e da qualidade do combustível pelo consórcio de empresas que reúne a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Delp Engenharia, Orteng Equipamentos e Comp. A área exata das perfurações ainda é mantida em sigilo, mas já foi definida entre os municípios de Morada Nova de Minas, Biquinhas e Paineiras, no Alto São Francisco. Quase três décadas depois dos trabalhos de prospecção abandonados pela Petrobras em Minas, a decisão, anunciada ontem em Pirapora pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, é o último teste para verificar se a região pode se transformar, de fato, na província de gás sonhada como fator de redenção econômica dos municípios do Norte e do Noroeste do estado. Conforme o Estado de Minas havia antecipado em maio deste ano, serão investidos R$ 10 milhões na construção do poço, com cerca de 3 mil metros de profundidade. A reportagem do EM mostrou a esperança da população em uma onda de desenvolvimento nessas cidades. A Codemig trabalha em blocos que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) licitou em 2005, se estendendo a São Gonçalo do Abaeté e Tiros, no Alto Paranaíba. Outras áreas foram adquiridas em nova rodada de licitações da agência reguladora no fim do ano passado, com a participação da Cemig. Segundo o presidente da ANP, Haroldo Lima, que participou do anúncio em Pirapora, começa uma grande oportunidade para uma das regiões mais pobres de Minas. “Quando grandes empresas como Petrobrás e Shell, saem do litoral do nosso país e vêm para o interior é porque há futuro aqui”, disse Lima, em referência aos trabalhos de pesquisa desenvolvidos na região também pela estatal brasileira do petróleo e a multinacional. A decisão foi anunciada durante audiência pública convocada pela Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “O estado não faltará com toda espécie de apoio para viabilizar a exploração de gás no estado”, garantiu o secretário Sérgio Barroso. As perfurações serão iniciadas no bloco 132, a oeste da represa de Três Marias, onde já foram feitos investimentos ao redor de R$ 9 milhões pelo consórcio das empresas responsáveis em estudos de geoquímica de superfície e trabalhos de sísmica. Conforme o contrato de concessão firmado com a ANP, o primeiro período da exploração previsto termina em janeiro de 2010. Barroso disse que, nos demais blocos estudados pela Codemig e seus parceiros, estão previstos investimentos de no mínimo R$ 15 milhões deste ano a 2013, em aquisição de dados geológicos. O deputado Gil Pereira, membro da Comissão de Minas e Energia da Assemblia, pediu agilidade nos trabalhos e cobrou mais investimentos. “Do total de investimentos da Petrobras, apenas 1% estão destinados a Minas Gerais”, afirmou. O prefeito de Morada Nova de Minas, Alex Rocha, disse já ter sido comunicado da possibilidade de as perfurações serem feitas no município e se anima com novas perspectivas de desenvolvimento da região. “Se confirmada, a exploração de gás terá um impacto muito grande , por meio da receita dos royalties (a compensação financeira pela atividade) e dos investimentos das empresas do setor.”

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Mensagem N°47585
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quinta 2/7/2009 10:38:35
Cidade: Montes Claros

Consórcio fura o 1º poço de gás em Minas em investimento de R$ 10 mi - Girleno Alencar Da Sucursal - Pirapora - O consórcio formado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e pelas empresas Orteng, Delp e Comp começa a perfurar, em setembro, o primeiro poço de gás natural na Bacia do Rio São Francisco em Minas, no Bloco 132, situado a Oeste da represa de Três Marias, que demandará investimentos de R$ 10 milhões, conforme anúncio ontem do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, durante audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no Centro de Convenções de Pirapora. O consórcio definirá a localização exata da primeira perfuração no próximo mês. Três municípios estão na lista: Morada Nova de Minas, Biquinhas e Paineiras.
O consórcio, que já investiu cerca de R$ 9 milhões principalmente em geoquímica de superfície e em aquisição de sísmica, assinou o contrato de concessão em janeiro de 2006, sendo que o primeiro período exploratório se encerra em janeiro de 2010. No consórcio , a Codemig participa com 49%, a Orteng com 30%, a Delp com 11% e a Comp com 10%.
Na terça-feira, a Agência Nacional de Petróleo assinou o contrato de concessão com a multinacional Shell, que venceu a licitação de outros cinco blocos que foram licitados no final do ano passado. O resultado da audiência deixou entusiasmadas as lideranças do Vale do São Francisco, que esperam ver a área transformada no “Texas Mineiro”.
A geóloga Eliane Pettersohon, da Agência Nacional de Petróleo, explicou que os estudos atuais ainda não conseguem indicar o total da jazida no Norte de Minas, mas apontam que há indicativos de que possa ser explorada comercialmente.
Até 2010, todas as empresas vencedoras dos 33 lotes deverão começar a perfuração dos poços para conhecerem o potencial das jazidas ou devolverem as áreas à ANP. Ela lembrou que a empresa OLM&S está com as pesquisas mais avançadas. Só a ANP investiu, até agora, R$ 59,4 milhões em pesquisas na Bacia do São Francisco, sendo R$ 42 milhões em dezembro passado para levantar os dados sísmicos.
O presidente da ANP, Haroldo Lima, lembra que a decisão da multinacional Shell em adquirir alguns lotes é a demonstração do potencial da reserva de gás no Vale do São Francisco, estimada em 1 trilhão de metros cúbicos de gás. Estudos feitos pela ANP mostram que existem reservas de gás natural similares à do São Francisco, na Rússia, Autrália, China e em outros país, já em exploração.
Codemig participa de outros blocos
A Codemig participou também em consórcio, ao lado da Cemig, da 10ª Rodada da ANP, realizada em dezembro do ano passado, no qual apresentou as propostas vencedoras para a concessão dos blocos 104, 114, 120 e 127.
Os contratos de concessão se iniciam agora em julho, com encerramento no primeiro período exploratório em julho de 2013. Para estes trechos, o valor previsto para investimentos deverá atingir um mínimo de R$ 15 milhões em aquisição de dados geológicos durante o período 2009 a 2013.
Todos os blocos têm área aproximada de 3 mil quilômetros quadrados e abrangem vários municípios mineiros. Os blocos 120 e 127 ficam a Norte/Nordeste da Represa de Três Marias. O Bloco 114 tem em seu centro geográfico a sede do município de Pirapora, enquanto o Bloco 104 tem em seu centro geográfico a sede do Município de Ibiaí.
O geólogo Ivo Trodtort Júnior, da Petrobras, disse que a empresa, em parceria com a inglesa British Petroleum está em fase de interpretação explorativa dos blocos que adquiriu para iniciar a perfuração até o final do ano. Ele lembra que o prazo de seis anos que a Petrobrás recebeu é pequeno para fazer estudos mais aprofundados, mas o contrato será respeitado. No ano de 1988, foram abertos poços em Remanso do Fogo e Montalvânia que apontaram a presença de gás. Até agora foram investidos R$ 30 milhões nas atividades e a meta é investir mais R$ 20 milhões na próxima etapa.
O responsável técnico pelo consórcio mineiro, Renato Fonseca, afirma que os estudos já realizados são otimistas em relação à presença de gás na Bacia do São Francisco, conforme ficou evidenciado com a ocorrência no rio Indaiá. O consórcio delimitou a área de dois poços que serão perfurados.
O pesquisador Celso Carvalho Magalhães, presidente da Georadar Levantamentos Geofísicos, está otimista com a exploração de gás natural na Bacia do São Francisco, pois, com mais de 20 anos de pesquisas na área, garante que as reservas são de alto potencial.
“Desde quando a Petrobrás perfurou o poço em Buritizeiro e constatou a existência do gás, mas considerou inviável a sua comercialização, passei a atuar na pesquisa e, agora, os frutos começaram a surgir”, explica Magalhães.
A mesma concepção tem Hannfried Schailler, da empresa Comp, que aponta uma boa convergência de gás na Bacia do São Francisco. A única dúvida existente é sobre a comercialização. “Estamos com o Bloco 132 para ser explorado. Temos consciência de que existe gás no local e os estudos indicam isto. O que precisamos é perfurar para saber exatamente o porte da reserva e se é financeiramente viável”, salienta .
O presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho, lembrou que a exploração das jazidas é um sonho acalentado por toda Minas Gerais e dará novo mapa econômico ao Estado. Para Coelho, o sucesso da exploração mostrará que, se Deus é brasileiro, ele é mineiro e ainda do Norte de Minas.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, diz que Minas Gerais acompanha todo processo, dando apoio, mas prefere esperar os estudos, lembrando que, quando adolescente, pescou na Bacia do São Francisco e via a água borbulhar, entendendo que se tratava de muito peixe, quando, na realidade, era o gás já emanando. Para ele, a privilegiada posição geográfica da bacia ajudará a comercialização do gás que for produzido e promoverá a redenção da economia do Norte e Noroeste de Minas e Alto Paranaíba.
O ex-deputado Genival Tourinho, que na década de 60 levantou no Congresso Nacional a questão da exploração do gás na Bacia do São Francisco, salienta que a viabilidade deste projeto transformará a realidade econômica do Norte e Noroeste de Minas, acabando com a pobreza que atinge vários municípios.
No dia 17 de outubro de 2005 foi realizada a sétima rodada de licitação para pesquisa e prospecção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Em Minas Gerais, foi licitada a Bacia do São Francisco, com 128 mil quilômetros, divididos em 43 blocos, dos quais 39 foram comprados.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, a perfuração é o último passo para definir se Minas Gerais será, de fato, uma potência na exploração de gás, com a redenção econômica de municípios como Morada Nova de Minas, Biquinhas, Paineiras, São Gonçalo do Abaeté, Tiros, Buritizeiro, Santa Fé de Minas e Brazilândia de Minas, localizados nas regiões Norte, Noroeste e Alto Paranaíba.

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Mensagem N°47583
De: Figueiredo Data: Quinta 2/7/2009 09:45:05
Cidade: M. Claros- MG

Já tudo pára nesta véspera de feriadão em Montes Claros, em virtude do aniversário da cidade, amanhã, 3 de julho. Até 1957, Montes Claros festejava os anos 32 como sua data de emancipação política, tanto que foram ruidosos, intensos, os festejos do centenário em 1932. Festeira como ela só, a cidade descobriu um novo dia patriótico em 1957, 3 de julho, dia da elevação da cidade, e passou a comemorá-lo - deixando de lado a antiga data.Criou-se até um fato inusitado: o dia da cidade e o dia do município, como se um fosse distinto do outro. Mas, o fato é que o feriadão de 3 de julho já pára a cidade. Antigamente, todas as atenções voltavam-se obrigatoriamente para o Parque de Exposições. Isto tem mudado, nos últimos anos, apesar de ser intensa a presença naquele local - agora transformado em ponto de shows. Os campos, a área gropastoril, o amanho da terra, sofreram uma transformação, para pior, nos últimos anos - depois do dinheiro dito Real. O endividamento cresceu, as propriedades perderam o seu viço, os velhos ruralistas e sua liderança incontrastável foram partindo, dizendo adeus, levando seus chapelões e sua graça. A riqueza regional, a do campo, que João Atayde queria ver desfilar de dois em dois anos pelo Parque, não é a mesma, diversificou-se até, evolveu-se de certa forma. Ali no parque, hoje, brilham as criações de outras regiões, embora a nossa ainda esteja presente, mas sem a mesma intensidade, a mesma integral proporção. O parque, o sítio, virou ponto de eventos, de shows, até para se auto financiar.Antes, cuidava de exibir o progresso dos associados, hoje, diante desta ausência, cuida - e faz bem - de manter-se em pé, de pé, à espera de melhores dias - eles virão, é certo. O ruído que produz um parque de shows subiu, e a vizinhança se abespinha. Os líderes atuais, herdeiros de longa tradição de trabalho, lutam como podem, bravamente, mas a situação prossegue adversa. Os juros para o campo ainda são muito altos e as terras passaram a ser cobiçadas por gente de muito fora, que aplica aqui a sobra do que ganha por outros mundos. Assim, segue a vida, nesta véspera de feriadão. Um dia, a tradição e a cultura do setor rural rebrotarão, pois ela, a cultura, é parte de todos nós. E está apenas adormecida. Adormecida. Voltará um dia.

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Mensagem N°47581
De: Ta Data: Quinta 2/7/2009 08:44:07
Cidade: MONTES CLAROS

1º A respeito da FESTA DO PENTAUREA , as organização realmente se preocupa com detalhes,mais ornamentação não é festa!E qto a segurança convenhamos que não se integra á todo o clube.Por dois anos consecutivos pessoas conhecidas foram vitmas dos "roubos ás barracas",e por dois anos...nenhuma providencia tomada!Os ingressos ja não estao com os mesmos preços..o que tornam menos seletivo os participantes da festa!
2º Qto á exposição,o mais engraçado é que o motivo ao qual a exposição é feita (exposição de gado) não está sendo divulgado, o que para os leiloeiros é um grande prejuizo,o sentido desta festa acabou!O sertanejo que todos anos atras esperavam ansiosamente para a lista de shows ja não existem!no lugar vemos funk e outros shows que não fazem parte da essencia da festa!

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Mensagem N°47579
De: Web Outros Data: Quinta 2/7/2009 07:57:48
Cidade: Belo Horizonte

A Imprensa entre nós

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

O Supremo Tribunal Federal, por 8 votos contra 1, do ministro Marco Aurélio Mello, derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Segundo o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, “não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão”.
Assim, a mais alta corte de Justiça do país aceitou o recurso interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo e Ministério Público Federal contra a obrigatoriedade do diploma. Este era obrigatório para exercício da profissão desde 1969, criada por decreto-lei da ditadura militar.
O assunto dará muito a falar e as primeiras críticas, restrições e preocupações já aparecem nas páginas de nossas folhas. Achei singularmente valiosas as observações que expendeu Anis José Leão, experiente nas lides dos jornais e professor aposentado de Legislação e Ética de Comunicação da UFMG.
Manifestou-se com a lucidez típica de sua personalidade e com isenção. Não concordou com o voto do ministro Aires Brito ao julgar a matéria no Supremo S. Exa., mesmo do alto de seu conhecimento de técnica jurídica, examinou essencialmente o aspecto político do diploma legal que deixa de viger:
“A atual Lei de Imprensa foi concebida e promulgada num período autoritário de nossa história de Estado soberano, conhecido como “anos de chumbo” ou “regime de exceção”. Regime de exceção vistosamente inconciliável com os arejados cômodos da democracia afinal resgatada e orgulhosamente proclamada pela Constituição de 1988”.
Aconteceu com a Lei de Imprensa o que no Brasil acontece com outras leis: esquece-se, e pronto. A nação seria mais feliz, respeitosa, respeitável, se as leis existissem para serem observadas. Mas aqui continua cenário de leis que pegam e leis que não pegam, como determinadas mudas que plantamos no canteiro.
Agora que a mais alta corte de Justiça decidiu, tem-se de repensar. As escolas de comunicação aí estão, milhares - e são muitos - de jovens se esforçaram para conquistar o diploma, e terão de conviver com uma nova realidade, inclusive para disputar um lugar ao sol e uma vaga na reportagem com aqueles que não precisarão construir um currículo escolar.
No tempo de Getúlio, a lei era outra: a 2.083, de 12.11.53. Viu-se, e está em recente livro meu, como funcionava a Imprensa e como se haviam os jornalistas, nos dois períodos de Vargas no Catete. Imprensa é algo muito sério, envolve liberdade de manifestação, além da formação adequada ao exercício da profissão, que tem início com hábil manejo da língua pátria.
Grandemente, Vargas foi levado ao suicídio naquele dramático 24 de agosto de 1954 pelos problemas suscitados pela Imprensa, pelo ingresso do grupo “Última Hora” no “negócio”. Imprensa não pode ser um mero balcão comercial.
No que tange ao voto do ministro Aires Brito, disse Anis: “De maneira alguma posso aceitar a rotulação da atual Lei de Imprensa como entulho autoritário. Se há um vivente nestes Brasis que tem o dever moral de negar o rótulo, o vivente sou eu. Mesmo que único, solidário, esquerdo, gauche, na contramão da história. Sou amigo de Plantão, mas sou mais amigo da verdade”. Acrescenta um pensamento de Gandhi: “A verdade é dura como o diamante, mas é suave como a flor do pessegueiro”.
Entramos, assim, numa fase nova na vida da Imprensa, e dos homens e mulheres que a fazem De imediato, abrimos um hiato na vida e na história da Imprensa, que têm graves responsabilidades a manter ou assumir, numa época de desfazimento de velhas e honrosas tradições.
Para terminar, lembro Luiz de Paula, em “Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos”, ao evocar o professor Alberto Deodato e seu julgamento de uma das mais lídimas expressões do jornalismo mineiro, Hermenegildo Chaves, Monzeca: “Foi alma que não se maculou. Foi coração que só amou. Foi caráter que nunca tisnou. Foi inteligência que não teve crepúsculo. Foi pena que nunca se corrompeu. E Rubem Braga, seu amigo de uma vida inteira: Monzeca era irremediavelmente bom. Editorialista correto, elegante, ágil, capaz de usar a malícia contra os fátuos, os impostores, mas incapaz de maldade contra quem quer seja”.

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Mensagem N°47556
De: Lucilene Arruda Data: Quarta 1/7/2009 15:20:35
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Que viagem gostosa pelas ruas de Montes Claros. Sou dai e curti cada pedacinho de chao com Raquel Chaves.Faça mais, quero viajar muito ainda.

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Mensagem N°47554
De: Cristiano Data: Quarta 1/7/2009 14:48:20
Cidade: Brasília DF

Aqui em Brasília a coisa parece decidida: o senador José Sarney, ex-presidente da República, deve anunciar ainda hoje, no máximo amanhã, sua renúncia à presidência do Senado. Aguarda apenas a chegada do presidente Lula, que está na Líbia, e deverá voltar à noite. Ontem, trêmulo e casmurro, hoje o senador está plácido, sugerindo que a medida foi decidida. É aguardar. Será o fim da crise mais séria da história do Senado? Tudo indica que não. A crise não acabará enquanto todo o organismo, digo, o Senado, não expulsar tão grande dose de veneno, acumulado em tão longo tempo. As medidas secretas. Vejamos.

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Mensagem N°47546
De: Evaldo Data: Quarta 1/7/2009 11:04:29
Cidade: M. Claros

É curioso o registro meteorológico histórico do município de MOntes Claros, exibido pela página canaldotempo.com (br.weather.com/weather/local/BRXX0155), que tem um link na primeira página do montesclaros.com Ali, fica-se sabendo que o mês de julho é ligeiramente mais frio do que junho, e que agosto (?) conserva alguma friagem dos dois meses anteriores - o que não me convence. De qualquer forma, é bom examinar este relatório, muitíssimo interessante. Comparem.

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Mensagem N°47545
De: Leonardo Data: Quarta 1/7/2009 10:55:40
Cidade: Montes Claros

Que saudade da exposicao apenas com cantores sertanejos. Ja tem tanto axemontes, carnamontes e nao sei la o que. Ainda trazem musica baiana que nao combona com a exposicao.Saudade dos tempos em que vinham zeze,leonardo,daniel.....

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Mensagem N°47544
De: Andrade Data: Quarta 1/7/2009 10:44:18
Cidade: Montes Claros

Saudades do tempo em que a exposição agropecuária de Montes Claros, realizada inicialmente de dois em dois anos desde 1957, chamava-se Exposição Agropecuária e Regional de Montes Claros. Trocaram uma marca consagrada por um nome genérico, pobre, vulgar - "expomontes", e o evento foi perdendo prestígio, ano após ano. Era impensável alguém dizer que não visitaria o parque, naqueles dias frio, de rodeios, exibição da esquadrilha da fumaça, cães amestrados e tantas outras atrações. Hoje, é o contrário - muita gente avisa de antemão que não colocará os pés, lá. Transformado em parque de shows, o evento está sob bombardeio da vizinhança, cada vez mais em pé de guerra.Antes orgulhosos do vizinho, os moradores hoje maldizem a transformação do Parque João Alencar Atayde, um estorvo para quem mora ali perto. É preciso examinar mais detalhadamente o que deu errado nos últimos anos.

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Mensagem N°47541
De: Vander Data: Quarta 1/7/2009 10:21:54
Cidade: MOC

Uma torrencial chuva de reclamações neste site contra a inoperância da Secretaria do Meio Ambiente não tem surtido efeito algum. Amanhã começa a Expomontes e os moradores dos populosos B. São João e adjacências não dormirão a noite por uma semana. Os organizadores dos shows afirmam não terem assinado documento algum se comprometendo a manter os níveis de pressão sonora como a lei determina.

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Mensagem N°47540
De: M. Santos Data: Quarta 1/7/2009 10:19:11
Cidade: M. Claros

O Brasil sempre dá voltas, muitas vezes para trás. Em 1999, sem discussão, sem aviso, municipalizaram o trânsito no Brasil, transferindo a competência da fiscalização do estado para o município. Como se viu, o desastre se instalou. A relativa disciplina no trânsito, obtida penosamente durante décadas, esfacelou-se de uma hora para outra. Era previsível. Como o desgaste das multas fica para os prefeitos, muito mais próximos fisicamente da população, nenhum prefeito quis mais cumprir a lei - instalou-se o arbítrio, pune-se o adversário, premia-se o amigo. A situação foi agravada pelos chamados mototáxis, que não cumprem lei nenhuma. Saiu a PM da fiscalização, entraram os bisonhos fiscais municipais, movidos a politicagem, e deu no que deu: o caos, que o dicionário define - grande confusão, desordem, vazio obscuro e ilimitado que precede e propicia a geração do mundo, abismo.Agora, em BH, o governo do estado, diante do vácuo, recriou um batalhão de trânsito para tentar correr atrás do tempo perdido, e mais precisamente para vigiar a lei, aplicando as multas devidas. Municipalizar fiscalização e multas de trânsito é a mesma coisa do que deixar prefeito insustentável no cargo. Quando a multa é do estado, instalado lá mais longe, diluído entre um milhar de municípios, a repercussão eleitoral é menor. Ao contrário, prefeito distribuidor de multas não se segura no cargo em lugar nenhum, na mesma proporção em que as cidades têm menos população. E esta, a população, mais uma vez, fica com o prejuízo.Trânsito enlouquecido, risco por toda parte, desobediência generalizada das leis, manipulação de critérios, trocas eleitoreiras etc. etc. Eta Brasil!

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Mensagem N°47539
De: Polícia Civil Data: Quarta 1/7/2009 10:18:45
Cidade: Espinosa-MG

(...) A Polícia Civil de Espinosa, Norte de Minas, apreendeu naquela cidade, 21 veículos furtados/roubados em vários estados do país. Sob o comando do delegado, Herivelton Ruas Santana, os policiais civis desencadearam grande operação policial que resultou na apreensão 20 carros e 1 caminhão roubados/furtados em vários Estados, entre eles várias caminhonetes Fiat/Strada, GM Montana, 1 Fiat/Stilo, 1 Renault Scenic. Segundo o delegado Herivelton Santana, todos os veículos estavam “clonados”, ou seja, utilizavam placas, chassi, e número de motor adulterados e pertencentes a veículos que se encontram em situação regular. “As investigações desenvolvidas até o momento apontam para a existência de uma quadrilha altamente especializada não somente no roubo e furto de veículos, mas, também na “clonagem” dos mesmos. A organização criminosa possui ramificações em vários Estados da Federação, principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia”, informou o delegado. Esta é uma das maiores apreensões de veículos roubados/furtados, já registrada no Estado de Minas, em uma só oportunidade. O delegado de Espinosa alerta a população para que não adquira veículos de procedência duvidosa. “Em caso de dúvida o cidadão deve procurar a Delegacia mais próxima de sua casa para esclarecer os fatos”, afirma Herivelton Santana. (...).

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Mensagem N°47538
De: teresaparrela Data: Quarta 1/7/2009 09:59:43
Cidade: montesclaros mg

Prezado sr petronio Braz Acompanho sempre suas falas com apreço.Referindo-se ao cognome de montesclaros,venho acrescentar que em visita a lisboa,passei pela rua montesclaros,com alguma surpresa e indagaçao,que só agora clareou minha mente.Abraços respeitosos Tparrela

(N. da Redação: Portugal também em tuma cidade chamada M. Claros, célebre pelas batalhas ocorridas ali)

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Mensagem N°47537
De: Alessandra Data: Quarta 1/7/2009 09:33:03
Cidade: Januária

Assim como as festas juninas, tão descaracterizadas, a expomontes terá novamente shows que não "combinam" ou representam realmente a exposição. Mc créu? O que é isto? O que uma agência de eventos de outra cidade entende de cultura regional, local ? Somente $$$$$ é o que interessa.Lamentável.......Que saudade das exposições anteriores

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Mensagem N°47536
De: Petrônio Braz Data: Quarta 1/7/2009 08:32:26
Cidade: Montes Claros/MG

Amelina Chaves

Há pessoas que envelhecem com o passar dos anos e deixam que a mente se avelhente prematuramente; há as que perdem, com o tempo, a mocidade do corpo, mas a mente se mantém jovem.
Lembra Luiz de Paula Ferreira que “a madrugada que passou não volta mais”. Algumas madrugadas, alguns dias da vida, deixam saudades, misto de alegria; outras infundem tristeza, mescla de decepções. O tempo passa leve “como as asas do vento” e deixa marcas. Marcas que robustecem e demarcam a própria existência. Não sentimos o passar do tempo, mas ele sempre passa e no seu percurso delimita valores. Quando isto acontece, a vida alcança os seus objetivos, o seu próprio significado. Pedro J. Bandaczuk nos lembra que o fotógrafo norte-americano Edward Steichen, acostumado a flagrar as cenas mais chocantes e incompreensíveis do cotidiano, observou: "É possível compreender os estragos da bomba atômica. Mais difícil é entender o significado da vida".
No dia 25 de Junho passado, no Centro Cultural Hermes de Paula, o colunista social João Jorge, com o brilhantismo de sempre, conduziu uma merecida homenagem à escritora Amelina Chaves, com a participação ativa de Carlos Maia e Charles Boavista (Maia y Boavista), à qual se associou o secretário de cultura Ildeu Brauna, com os aplausos de todos nós. Escrevendo, Amelina Chaves encontra o sentido da vida.
Porque a “memória é uma construção do futuro, mais do que do passado”, como disse Murilo Mendes, é que vemos a homenagem a Amelina Chaves como uma preservação futura de sua glorificação no presente. Para a grande maioria dos escritores demoram-se anos para que seja dado valor às suas obras e, muitas vezes, por gerações que com eles não conviveram.
Nós, daqui deste Sertão, falarmos sobre Amelina Chaves não tem mais graça. É chover no molhado. Vejamos o que sobre ela disse Valdivino Pereira Ferreira, do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e do Colégio Brasileiro de Genealogia, do Rio de Janeiro: “A escritora Amelina Chaves tem sido um baluarte das letras e das artes no chão norte-mineiro desde algum tempo. Tem no coração o amor pelas letras nas suas mais variadas formas e carrega nas mãos um cálamo deslizante, que entontece a tela do computador todas as vezes que ela se senta ao lado dele para compor seus livros regionais. A bela dama de Montes Claros, nascida num povoado perdido nas Minas Gerais — tão amplas, múltiplas e unas, como diria João Guimarães Rosa — e adotada com amor filial pela grande metrópole norte-mineira, tem se revelado mesmo um espírito inquieto e irrequieto. A prova disso está no passeio que faz por entre as diversas formas da escrita. Divide a sua arte na poesia, no conto, na crônica, no romance regional, na biografia, no folclore, no folclore. Até na composição já enveredou-se. Fico a imaginar o que seria desse Brasil e de nossas cidades sem essas sacerdotisas, diletantes em história e genealogia, para contar a sua história e para resgatar o seu passado. Foi o mestre João Capistrano de Abreu (*1850—†.1927), quem disse que a “História do Brasil é um pouco a história das famílias e dos municípios espalhados pelo seu território”. Recebi aqui em Turmalina a oferta generosa de vários títulos de sua produção literária: “O eclético Darcy Ribeiro”, sobre o maior de nossos sociólogos no campo da antropologia; “Um mineiro de Caratinga no Planalto”, sobre o vitorioso empresário mineiro José Romão Filho, que se radicou nas proximidades de Brasília; “João Chaves: eterna lembrança”, um preito de homenagem ao grande vate montesclarense, compositor de imortais modinhas seresteiras; “Jagunços e coronéis”, um saboroso romance regional que nada fica a dever a nenhum escritor de renome. Já tinha dela “O andarilho do São Francisco”, outro romance regional de ótima composição dramática, imaginativo e denso. Amelina, de fato, é uma trabalhadora incansável da palavra. Fez acordo com o tempo, pois gerou para o mundo e para a sociedade organizada, nada mais nada menos do que quinze filhos, que se estendem hoje numa plêiade de netos e bisnetos, noras e genros, que engrandecem e aquecem os belos “Montes Claros das Formigas”. Amelina enriquece e adorna qualquer lugar em que viva. Essa é a bela filha do povoado de Sapé, pelas fraldas da Serra Geral. A cultura montesclarense está em paz consigo e com o mundo: Amelina é um recanto, um remanso de paz cultural. Mas é um torpedo perigoso para aqueles que não amam nem defendem a bela cidade de Montes Claros “montes clareou”. Assim é Amelina, o romance de Tolstoi que anda: a “Guerra e Paz” na defesa cultural. Em se tratando da cultura gorutubana, norte-mineira e brasileira, é claro”.

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Mensagem N°47535
De: Soares Data: Quarta 1/7/2009 08:29:02
Cidade: M.Claros

A gripe suína virá - a questão é saber quando, contaminando até 10 por cento da população de 20 milhões de Minas (mais ou menos 2 milhões de pessoas). Calculam alguns especialistas que a instalação do surto pode durar até 3 meses, já na Primavera, mas isto é uma especulação. Enquanto aguarda, o governo do estado prepara o atendimento nas cidades polo. Significa que M. Claros, de alguma forma, já está, ou deveria estar tomando providências para atender e combater o vírus no Norte de Minas.
Ontem, neste Mural, o argentino Oswaldo Gauto deu as linhas gerais do combate que os seus compatrícios adotaram em Buenos Aires, Argentina. Lá, o governo manteve uma eleição apesar do avanço da pandemia. Perdeu a eleição e só depois decretou emergência médica, que vale desde ontem. Governos são sempre muito parecidos. As maçanetas são desinfetadas com Lysoforme, é recomendável o uso de máscaras, alguns usavam luvas médicas - como a mãe de Oswaldo, que trabalhou como mesária nas eleições de domingo, perdidas pelo governo. Ambientes fechados, sem ventilação, são desancolhados, bem como deve-se evitar o contato pessoal, apertos de mão, etc. Fazendo tudo certo, o recomendável, o risco cai bastante.

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Mensagem N°47534
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 1/7/2009 08:04:53
Cidade: Montes Claros

MONTES CLAROS, CIDADE DO FUTURO

Wanderlino Arruda - (arrud@wanderlino.com.br)

Futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. É um momento que pertence ou pode pertencer a algo que ainda irá acontecer. Há o futuro da mecânica clássica, que é o algo que está por vir e há o futuro da mecânica quântica, em que não existe a figura de futuro, porque nela toda atuação é de forma atemporal, uma tradução aproximada de tempo que é e não é: tempo não tempo. Palavras filosóficas do Wikipédia. Mas como o meu tema é a cidade de Montes Claros no futuro, tenho que ter tempo dentro do tempo, tempo medido, tempo sonhado, tempo desejado: alguma coisa que ainda não é e que tem tudo para ser. Algo assim como Montes Claros logo depois deste meio de ano, seis meses de administração do prefeito Luiz Tadeu Leite, alguma coisa como Montes Claros no final do mandato, ou seja a cidade de dezembro de 2012, quando tudo indica já terá 500.000 habitantes, com um mínimo de 150.000 ocupando banco de escolas, do jardim de infância à universidade. Pode-se pensar na Montes Claros de 2020, 2024, quem sabe ultrapassando a casa do milhão, maior que algumas capitais do Norte e do Nordeste em tempo de agora. Em em 2050, 2060? Conheci a cidade nos idos de 1951, quando só havia duas ruas com calçamento de paralelepípedos, do Shopping Popular à Rua Doutor Veloso, e Rua Simeão Ribeiro só até à Cristal. Era um pequeno pedaço de conforto rodeado por todo um universo de poeira vermelha e valetas de enxurradas, além dos buracos pós-chuvas tão naturais que até em asfalto existem. Para quem viu a cidade apenas com duas escolas secundárias, o Colégio Imaculada e o Instituto Norte Mineiro de Educação, poucos grupos de primário e nada de jardins, e hoje vê centenas de escolas e mais de cem cursos universitários, muito pode ser imaginado e dito, com segurança, de que ninguém segura esta Montes Claros. Digo isso, porque sei que tudo, queira ou não queira, passa pelos anos de estudo, pela juventude que aprende para enfrentar os vestibulares e o porvir. A cidade tem crescido tanto com o aumento do número de estudantes, que o trânsito já passa os limites do caótico nas horas de pico nos horários de início e de fim de aulas. Por falar em trânsito, já estamos na casa dos 120.000 veículos, entre estes quase 50.000 motos, fora as milhares de bicicletas. O que salva são as avenidas velhas e novas, as ruas um pouquinho mais largas do bairros, e, mercê de Deus, as partes de anel rodoviário já prontas e pavimentadas. Quem quiser medir nunca imaginado aumento de carros, basta percorrer as ruas do centro de contar o número de garagens, tantas e tantas que muitas e muitas já estão em constante promoção, dois reais no geral, um e um e cinquenta na pechincha. Ressalte-se uma questão importante: nossa frota de veículos é muito, mas muito mais nova e mais atualizada que a de Buenos Aires, de Montevideo, de Assunção, e forçando um pouquinho até mesmo a de Santiago do Chile. Ponto prá nós. O setor de indústrias que já foi grande e ficou menor, já começa mostrar fôlego, melhorar até o número de empregos. Para uma que fecha, outra que chega, algumas até com inauguração política como a do biodiesel. Setor de comércio com grandes empresas de atacado e varejo, lojas de departamentos, shopping crescendo, shopping nascendo como o caso do Ibituruna, tudo motivo de louvor. A cada pedaço de tempo, mais agências de publicidade, mais qualidade na imprensa escrita, mais canais de televisão, rádios AM, FM, rádios comunitárias, rádios piratas, que ninguém é de ferro. Se temos menos policiais a pé nas ruas, temos grande contingente em carros, motos e bicicletas. Temos tudo para saudar os modernos controles de segurança, com as modernas câmeras em toda a área central, capazes de detectar até o movimento de um relógio. Um encanto de crescimento. Em verdade, podemos fazer positivos augúrios para o futuro desta nossa Princesa do Norte, a cidade dos Montes Claros. Tudo por aqui é trabalho, é esforço, é entusiasmo, quando até nos cemitérios há muita gente trabalhando desde as primeiras horas da manhã. E onde há trabalho sério, há progresso, há desenvolvimento, há riqueza. Merecido louvor para as entidades de classes, para as instituições de cultura, para as escolas de artes. Tanto é a movimentação nas ruas, que nem posso imaginar a caminhação feroz que vai acontecer nos dias que antecederem um Natal daqui a uns trinta anos. Melhor seria um trânsito virtual, se possível aéreo. Bem haja, como dizem os portugueses.

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°47533
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:57:29
Cidade: Belo Horizonte

Moc abrirá 3.946 vagas – Montes Claros – A Prefeitura de Montes Claros criou ontem 3.946 vagas no serviço público municipal, de acordo com o projeto de lei 48, enviando à Câmara Municipal, para ser votado em regime de urgência - a sessão extraordinária será na quinta-feira. Um dos concursos públicos será autorizado hoje, com 2.184 vagas, e o outro deverá ser realizado posteriormente. O prefeito Luiz Tadeu Leite, em mensagem enviada à Câmara, alega que “o crescimento da cidade e seu índice populacional requerem a atuação de agente públicos instrumentaliazados para a promoção de um desenvolvimento ordenado que proporcione melhor qualidade de vida da população”. Em julho de 2008, os ministérios Público do Trabalho e Estadual impetraram ação civil pública, na Justiça de Montes Claros, para que os ex-prefeito Jairo Ataíde, Luiz Tadeu Leite e Athos Avelino ressarcissem aos cofres públicos municipais cerca de R$ 1 milhão, pela contratação irregular de mais de 4 mil funcionários, desde 1989. Os promotores constataram que cerca de 4 mil servidores estavam atuando sem concursos, como contratados. Por isso, determinaram que a prefeitura fizesse o concurso público, em caráter imediato, sob risco de responsabilização do prefeito. O projeto de lei encaminhado à Câmara cria e amplia as 3.946 vagas no serviço público, a serem preenchidas por concurso, sendo 1.600 na área educacional, com destaque para supervisor pedagógico (300), professor do ensino inicial (220), auxiliar de secretaria (245), monitor de informática (150) e auxiliar de docência (100). Há 331 vagas na área de saúde, incluindo médicos. No setor administrativo, são 100 vagas para auxiliar administrativo, 900 para servente de zeladoria, 370 para ajudante de serviços gerais e 250 para vigia. Na manhã de ontem, o presidente da Comissão Técnica de Concursos da Universidade Estadual de Montes Claros, Reinaldo Batista Teixeira, afirmou que o convênio será assinado hoje, para iniciar o processo de elaboração do concurso, que dependerá da lei aprovada pela Câmara. “Estamos em fase embrionária e somente em duas semanas poderei anunciar as medidas que serão adotadas”, alega Teixeira. A secretaria municipal de Administração, Martha Pompeu Padoni, anunciou, na tarde de ontem, que o cronograma prevê, em julho e agosto, a elaboração do concurso e a definição do plano de cargos e salários, com o edital sendo lançado em setembro. Com isso, o processo seletivo seria realizado em outubro, e os aprovados, chamados em janeiro de 2010.

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Mensagem N°47532
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:26:44
Cidade: Belo Horizonte

Expomontes 2009 promete agitar Moc - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes CLaros - A dupla sertaneja Bruno e Marrone é uma das principais atração da primeira noite da Exposição Agropecuária de Montes Claros (Expomontes 2009), que começa amanhã e prossegue até o dia 12. A dupla volta a se apresentar neste evento, depois de quatro anos, e dividirá o palco com a Banda Calypso. O ingresso está fixado em R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, esta última para estudantes e idosos. Os frequentadores terão opção de adquirir o passaporte, de R$ 140 a inteira e de R$ 70 a meia, que dá acesso a todos os shows. O camarote, a ser montado pela primeira vez em toda história do evento, será vendido a R$ 180. O carnê de shows prevê, no dia 3, a dupla Rick e Renner, sem cobrança de ingressos, pois é aniversário da cidade; dia 4, Maria Cecília & Rodolfo; dia 5, João Neto & Frederico, dia 8, Mariana Valadão; dia 9, Grupo Sereno; dia 10, Banda Calypso; dia 11, Furacão 2000 e MC Créu, e dia 12, João Bosco & Vinícius. O presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Alexandre Viana, salienta que a escolha das atrações que compõem a grade de shows se baseou no resgate das origens do certame agropecuário, priorizando artistas do gênero sertanejo, especialmente as duplas do estilo “sertanejo universitário”, que lotam casas de shows, arenas, parques de exposições e estádios de futebol, com muita alegria e romantismo. “Essa nova sensação da música sertaneja vem abrangendo adeptos de vários estilos, pessoas que tinham restrições com a música sertaneja. Elas hoje assumem que gostam das músicas. São os chamados ‘cowboys sem chapéu’,” avalia o empresário Vinícius Vasconcelos.
Sertanejo universitário - Como todos os gêneros da música brasileira, o sertanejo também evoluiu e se adaptou conforme o tempo. A mais recente atualização do estilo atende pelo nome de “sertanejo universitário”, seguindo exemplos de variações “universitárias” do forró e o pagode. Misturando elementos do rock, pop e do axé, o “sertanejo universitário” ganhou esse nome graças ao público que o ajudou a se popularizar. Para o público que prefere um espaço diferenciado, com visão privilegiada para o palco, a opção é o camarote, aberto a partir das 22 horas, com boate e pockets shows de artistas da cidade até o início dos show principal, continuando com boate após. Para prestigiar todos os shows com comodidade e economia, a opção é o passaporte, que dá acesso a todos os shows da programação. A agenda artística da Expomontes 2009 está sob a coordenação da Quatro Ideias Produções, empresa de Belo Horizonte, com atuação na promoção de eventos, com suporte completo a todas as etapas da produção, desde o planejamento até a negociação com fornecedores e artistas. É grande a expectativa na cidade.

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Mensagem N°47531
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:20:09
Cidade: Belo Horizonte

Prefeito e antecessor trocam acusações sobre verbas – Montes Claros – O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) e o ex-prefeito Athos Avelino (PPS), continuam trocando farpas: depois que a atual administração o acusou na semana passada de não ter aplicado os 25% na educação, provocando o bloqueio de recursos federais para o município, na segunda-feira Avelino disse que se dispõe a ajudar seu adversário e garantiu que aplicou 25,2%, conforme dados do Tribunal de Contas (TC), enquanto o Ministério da Educação aponta que ele aplicou 23,6%. Ontem, Luiz Tadeu mostrou documentos do TC apontando que foram aplicados 25,07%, mas que o MEC considera 24,29% e, portanto, inseriu o município no SIAFI, provocando o bloqueio de recursos ao município. Na segunda-feira, Avelino afirmou que o atual prefeito desconhecia uma liminar judicial obtida em março de 2007 que impedia qualquer bloqueio de recursos municipais, Otávio Augusto Melo Franco, explicou que “a tutela antecipada concedida pela Justiça à administração de Athos Avelino teve como fundamento a proibição de bloqueio de recursos federais destinados a saúde, educação, assistência e ação social, estando incluídas nestas as obras de saneamento e urbanização.

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Mensagem N°47525
De: OSVALDO GAUTO Data: Terça 30/6/2009 17:51:53
Cidade: M.Claros MG  País: Brasil

Como argentino que sou, e moro nesta querida Montes Claros há 30 anos, gostaria de informar que tendo notícias por intermédio de minha irmã que mora na Argentina ( Buenos Aires ) fiquei sabendo que já somos milhes de infectados pela gripe suína, e que a melhor prevenção é : quem esta gripado, usar a máscara para não passar a gripe a outras pessoas. Outra dica é: lavar a mão com água e sabão, não usar auto medicação, em hipótese alguma. Limpar os pisos e maçanetas das portas e janelas com solução de água sanitária, já que o vírus fica vivo durante 8 horas.Terminantemente proibido usar antibiótico já que este vírus cria resistência tão forte a ponto de matar o paciente. Tomar no máximo paracetamol, e procurar um médico .O melhor desinfetante naquele pais é lizoform

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Mensagem N°47520
De: Prefeitura Data: Terça 30/6/2009 16:15:51
Cidade: Montes Claros

Concurso da Prefeitura terá mais de 2 mil vagas - O concurso da Prefeitura, que será organizado e realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), oferecerá 2.186 vagas, com predominância nos setores de Educação e Saúde. A informação foi dada pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, na tarde desta terça-feira, 30, durante coletiva à Imprensa. (...) A previsão é de que a especificação dos cargos ocorra durante o mês de julho, sendo que o edital deve ser publicado na segunda semana de setembro. As provas serão aplicadas em outubro e a posse dos aprovados no início do próximo ano. (...)“Estamos entregando diversas obras importantes”, afirmou o prefeito, anunciando, ainda, que a Prefeitura irá preparar o entorno do Interlagos para sediar um revellion popular, este ano, para proporcionar alegria à toda a população de Montes Claros. (...)

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Mensagem N°47517
De: Rosi Data: Terça 30/6/2009 15:58:03
Cidade: Moc

Gostaria de expressar aqui, sem polemizar, a minha opinião sobre os comentários (reclamações) sobre a tradicional "Festa de São Pedro do Pentáurea", esperando a sua publicação aqui no mural. É preciso que não seja destinado ao evento, somente o olhar crítico saudosista. A diretoria se dedica meses a fio com o intuito de oferecer a nós, associados, uma festa bonita, bem organizada e bem estruturada. A decoração do clube estava belíssima. É verdade que contribuímos todos os meses com a mensalidade referente ao condomínio, mas o trabalho para que tudo ocorra na mais perfeita ordem, para que a festa seja realmente um presente para os sócios, familiares, amigos e convidados, é fruto da dedicação de uma diretoria dinâmica e coesa. O clube estava enfeitado das mais belas cores. A capelinha de São Pedro parecia a entrada do céu. Uma decoração impecável. Acesso ao clube, estacionamento, infra-estrutura e segurança, tudo muito bem organizado e efetivo. Sou sócia do clube há mais de 30 anos. Hoje já passo dos 40 e, mesmo me lembrando dos anos anteriores, e não sendo mais uma jovem, não posso deixar de reconhecer que a festa deste ano foi maravilhosa e permitiu a todos um bom divertimento, um lazer prazeroso. O descanso procurado pelos sócios, no clube, é encontrado em todos os outros dias do ano. Mas o dia de festa é dia de festa. Festa é luz, é som, é multidão, é presença de jovens e toda a sua irreverência. Alguns abusam. Mas isso também faz parte. Afinal, quem na sua juventude não se permitiu, além do permitido? Se a festa fosse nos moldes tradicionais, como a muitos anos atrás, a presença seria ínfima. A evolução alcança a tudo. Mas a "fuguerona", o terço, o mastro, os fogos, estes ainda estão lá e servem de referencial. Parabéns a toda diretoria. Obrigada por terem se desdobrado para nos proporcionar um ambiente lindo com uma festa linda. Que a Festa de São Pedro do Pentáurea do ano 2010 seja ainda mais brilhante!

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Mensagem N°47511
De: Arlen Azevedo (ZéArlen) Data: Terça 30/6/2009 14:44:58
Cidade: Napoli  País: Italia

Oi Raquel Chaves!!!Parabens pelas historias contadas com tanta riqueza de detalhes e personagens da nossa querida Montes Claros.Me lembro de todos eles, alguns, velhos amigos de tempos memoraveis. Recordar é viver... ja dizia o poeta e por isso muito obrigado.Grande abraço da Italia,Arlen Azevedo (Zé Arlen pros amigos)

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Mensagem N°47495
De: Ernesto Rios Data: Terça 30/6/2009 10:31:22
Cidade: M. Claros

O secretário do Meio Ambiente, Aramis Mameluque, irmão do presidente da Câmara, parece viver noutro mundo. Deitou entrevista dizendo que sua secretaria trabalha muito para combater a poluição sonora em Montes Claros. Não é o que sente a população. Exemplo: ele parece desconhecer até a praça mais central da cidade, a doutor Carlos, onde o barulho intenso,multiproduzido, ontem de manhã dificultava até o uso de telefone celular. Barulho de tudo o que se imagina. Mameluque pede que a população reclame do barulho pelo telefone 32123666 e revela números: recentemente foram recebidas 211 reclamações só no centro da cidade e sua secretaria baixou o barulho (acima de 60 decibéis) para 5 decibéis. Acreditem! Aonde, senhor secretário? Levante de sua cadeira, venha ao centro, agora mesmo! Venha! Não brinque com a população! Não preste um desserviço à administração que lhe contratou, e que prometeu - e nós queremos acreditar - colocar em prática (quando?) uma esperada Patrulha do Silêncio. Estamos aguardando, para aplaudir. Mas, não brinque com coisa séria! (...)

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Mensagem N°47494
De: Luciano Martins de Sousa Data: Terça 30/6/2009 10:06:11
Cidade: Espinosa/MG

Policia Civil de Espinosa/MG prende 28 automoveis com suspeita de serem "clonados"(carro roubado com documentação de outro legal). Em breve mais noticias.

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Mensagem N°47493
De: Jussara Data: Terça 30/6/2009 09:32:34
Cidade: BH

Aqui em BH, onde a questão do barulho produzido artificialmente é muito, mas muito menor do que em Montes Claros, a coisa também está pegando. Neste domingo, um delegado da Polícia Civil deu voz de prisão a toda uma família vizinha, sob alegação de que fazia algazarra na cobertura do edifício, durante o jogo do Brasil. Todos, pais e filhos, foram levados para uma delegacia. Lá, diz a imprensa, o próprio delegado fez o boletim de ocorrência, que outro delegado assinou. Inconformada, a família presa apelou para um amigo da PM, instituição que por sua vez lavrou outra ocorrência - muito diversa da primeira. (Aí está o tamanho do conflito que vai se generalizando em toda parte. E por quê? Porque simplesmente a lei não é cumprida, deixou de ser cumprida. Cada autoridade, do alto de sua importância, impõe a sua lei própria e a população fica no meio, massacrada por todos os lados. A isto chama-se arbítrio, e foi a pior característica da última ditadura; aliás, de todas elas - quando a lei nada vale e o governante passageiro, transitório, governa como quer. Estamos novamente debaixo de governos arbitrários? Parece que sim. A questão do barulho em toda parte já evolui nesta direção. Ao que parece, o arbítrio voltou com tudo - em tempos de alegada "liberdade"! Eta Brasil.

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Mensagem N°47491
De: Edwar Data: Terça 30/6/2009 08:34:31
Cidade: Brasília DF

Aquele ministro brasileiro que esteve em M. Claros há poucos dias não é mais ministro. Hoje, às 18 horas, ele toma um avião de volta ao cargo de professor da Faculdade de Direito da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Mangabeira Unger, este é o seu nome, é aquele que embora brasileiro de origem fala com um horrível sotaque do inglês norte-americano. Ele esculhambava com o presidente Lula, a quem chamava de corrupto, mas foi perdoado e se redimiu ao ganhar o cargo de ministro. Agora, tudo volta a zero. O brasileiro recupera sua imagem de gringo, pois fala inglês muito melhor do que se expressa na lingua do país do seu nascimento. Quanto ao que disse, há duas semanas, em Montes Claros, são "parolas" que o vento leva.

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Mensagem N°47488
De: Gilmar Data: Terça 30/6/2009 02:09:22
Cidade: Montes Claros/MG

Li o recado do amigo Sarmento, sobre a festa no Pentáurea Clube. Senti apenas vontade de me expressar sobre o assunto. Acredito que as festas de hoje em dia deveriam mudar completamente de nome, endereço, identidade e CPF. Isso porque as pessoas perdem mesmo suas raízes, e isso é inevitável numa sociedade com cada vez menos valores. É a questão da falta de referência da família, aliada a um sistema educacional podre e que só agora passa por alguma mísera revisão para tentar reduzir os assassinatos e agressões a professores em sala de aula. Tradições são, cada dia mais, contos da carochinha em Montes Claros e, quem dirá, no Brasil. Sugiro que façamos uma pesquisa na cidade, entre os jovens, para perguntar-lhes o que são Marujos, Catopês e Caboclinhos. Nem mesmo o elo com a igreja católica - que ainda é forte no Norte de Minas – preserva as tradições, mas isso acontece por outro motivo. A meu ver, a igreja católica anda perdendo muito espaço para os milhões de igrejas evangélicas que surgem fomentadas pela isenção de impostos e guiadas pelas técnicas de oratória dos pastores e “pastoras” – mulheres que, aliás, são expressamente proibidas, pela Bíblia, de ministrar cultos – que, em grande parte, sucumbem às “tentações do mundo”, tais como dinheiro e poder. Voltando ao assunto, o barulho é algo que já deve ser considerado natural, visto que temos uma tecnologia acessível de som automotivo e uma preocupação cada vez menor com a saúde auricular, por parte dos jovens. Em um lugar afastado como o Pentáurea, forma-se o ambiente perfeito para competições do tipo “quem tem o som mais potente”. Concordo com você, amigo Sarmento, no que tange a esses assuntos, mas discordo do que disse sobre o festival de Woodstock, por dois motivos: 1) O festival, em si, foi uma manifestação cultural de um povo que não éramos nós. Foi uma reunião em que se destacaram pessoas que lutavam tanto pela liberdade de expressão, de escolha e de sexo quanto pela igualdade racial – que ainda é relativamente utópica. A cultura de quem realizou o festival era aquela, e já estava calcado nas pessoas que ali estavam, o desejo de mudar o mundo. Não foi uma bagunça, como se vê nas festas de hoje. 2) As consequências do festival foram as mais variadas, mas Woodstock mudou o mundo de uma forma geral. Se hoje podemos andar por aí sem ser agredidos por sermos negros, gays ou por termos votado em fulano, foi graças à luta das pessoas que viveram naquela época e professaram a paz e o amor.Peço desculpas pela delonga e agradeço o espaço cedido ao povo de Montes Claros. Muito obrigado! Gilmar

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Mensagem N°47487
De: daniel neto Data: Terça 30/6/2009 00:43:04
Cidade: montes claros

nao conheço a Raquel nem os personagem que ela cita em suas lindas historias, mas nao deixo de ler todas elas e me emociono muito, Raquel um grande abraço e continue nos encantando com seus versos.

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Mensagem N°47473
De: Petrônio Braz Data: Segunda 29/6/2009 16:51:42
Cidade: Montes Claros/MG

“Dr. Petrônio Braz, encontrei seu endereço eletrônico no mural do www.montesclaros.com. Sou Juiz de Direito da Vara do Juizado Especial da Comarca de Januária e tive a oportunidade de ler recentemente seu livro narrando a saga de Antônio Dó. Confesso que foi uma leitura das mais prazerosas. Ouso afirmar que sua narrativa suplanta a de Guimarães Rosa em "Grandes Sertões". Explico. a narrativa de Grandes Sertões é muito lenta, tornando a leitura cansativa. Já a saga de Antônio Dó, narrada magistralmente pelo senhor flui automaticamente. É livro para degustar de uma "sentada só". Meus parabéns por resgatar a memória de Antônio Dó. Aqui em Januária os mais antigos ainda se lembram de sua passagem por Várzea Bonita. Loqo que acabei de ler o livro tive uma audiência com dois moradores da localidade de Várzea Bonita, um deles já antigo, quando passei a conversar sobre o tema do livro e este me narrou o episódio do enfrentamento de Antônio Dó com o "Felão" lá em Várzea Bonita. Demonstrou este grata surpresa ao saber da existência do livro narrando o ocorrido. Um abraço. Francisco Lacerda de Figueiredo.”

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