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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°49000
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 14/8/2009 09:38:23
Cidade: Belo Horizonte/MG

Montes Claros perde seresteiro Nivaldo Maciel - Girleno Alencar - O seresteiro Nivaldo Maciel Araújo, 89 anos, morreu ontem, em Montes Claros, depois de ficar internado 40 dias, na Santa Casa, em tratamento por causa de uma queda em sua casa. Ele entrou para a história da cidade por ter conseguido, junto ao então presidente Artur da Costa e Silva, durante uma apresentação no Palácio do Planalto, em Brasília, nos anos 1960, a pavimentação da BR-135, que liga Montes Claros a Belo Horizonte. O sepultamento do corpo do seresteiro será hoje, saindo da Igreja Matriz.
Durante o show do Grupo de Seresta João Chaves para o presidente, Nivaldo Maciel improvisou, em uma das músicas, e pediu o asfaltamento do estrada. Costa e Silva solicitou, então, ao diretor do grupo, Hermes de Paula, que mostrasse no mapa qual era a rodovia. Sua esposa, Iolanda Costa e Silva, reforçou o pedido, e a obra foi iniciada. No dia 6 de abril, durante as comemorações dos 50 anos de criação da Sudene, em Montes Claros, Nivaldo Maciel fez sua última apresentação pública, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do vice-presidente José Alencar; do governador Aécio Neves; e de 13 ministros e de 11 governadores nordestinos. Na ocasião, ele entoou um “aboio”.
No ano passado, ele afirmou ao HOJE EM DIA que, se fosse necessário, repetiria a ousadia de cantar para o presidente da República, pedindo o asfaltamento da estrada. No entanto, no dia 6 de abril, o presidente Lula assinou a ordem de serviço para a reforma dos 300 quilômetros da rodovia. Um dos maiores fãs do seresteiro era o presidente Juscelino Kubitschek, que esteve várias vezes em Montes Claros para participar de rodas de serestas. Atualmente, o vice-presidente José Alencar, em suas visitas à cidade, sempre fazia questão de pedir ao amigo para cantar para ele.
A maestrina Clarice Maciel Chaves, filha de Nivaldo, disse, ontem, que ele morreu ao meio-dia, segurando suas mãos e com muita tranquilidade. Casado com Sofia por 70 anos, o seresteiro teve 11 filhos, 29 netos e três bisnetos. Foi radialista, vereador em Montes Claros por dois mandatos e secretário municipal de Agricultura. Ele nasceu em 7 de fevereiro de 1920, na Fazenda Buritis, no distrito de São João da Vereda, na zona rural de Montes Claros.

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Mensagem N°48999
De: valter santos Data: Sexta 14/8/2009 09:24:41
Cidade: montes claros

eu moro no bairro todos os santos, e é comum ouvirmos por aqui os shows do parque de exposições e principalmente, unimontes, carnamontes e axé montes;pode ser longe, mas o som infernal consegue chegar até aqui, e imaginem os vizinhos lá de perto...

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Mensagem N°48985
De: Benedito Said Data: Quinta 13/8/2009 18:14:26
Cidade: Montes Claros (MG)

SERESTA NO CÉU

Benedito SAID


Não passava das duas horas da tarde, quando se abriu um clarão no céu. Foi a chegada de Nivaldo Maciel. Na porta do eterno, São Pedro. Ao lado do santo pescador, Hermes de Paula, Raymundo Chaves, Gilberto Câmara, Luís Procópio, Adélia Miranda, seu Ducho, Virgílio de Paula, Beto Viriato, Telé, João Chaves e o irmão dele, o Benedito. Tinha mais gente cantadora, mas a festa foi tamanha que outros acabaram não identificados entre os abraços e cumprimentos por causa daquela boa nova em território celestial.
Nivaldo chegou sorrindo. Berrante do lado, ele aboiou pelo caminho, entre as estrelas. Boiada tangida pelo velho seresteiro sempre foi gado feliz. Privilégio por ouvir aquela voz ao mesmo tempo tonitruante, possante, melíflua, identidade do sertanejo de alma moldada no sol e no cerrado, gosto de pequi exalado como néctar.
Nivaldo é de família de artistas no fazer e no viver. Atavismo genético desde as terras de Buriti de Campo Santo, povoado ao largo do Distrito de Nova Esperança, onde Nivaldo Maciel aprendeu as primeiras lides do sertão. Passou pela Rádio Educadora, onde fazia um galo cantar para acordar a cidade ainda vestida de bucolismo rural. Foi vereador em dois mandatos, tempo em que ao legislador municipal nada se pagava. Gostava do campo como se gosta do doce bacupari. Mas a bela voz empurrou aquele homem para os braços da seresta. Foi cantar a vida, apresentar-se para presidentes e governadores. Recebia reverência, passou a ser referência.
Morrer é dever humano. Chega logo ou mais tarde. O revés do útero, o túmulo, fica a espreita. Enquanto a morte espera, gadanha não mão, os mortais vão construindo sonhos, realizando obras, fazendo história. Quando chega ao fim a vida de um homem como Nivaldo Maciel, descobrimos a cidade está mais empobrecida, afastando-se das suas raízes. Sentimos que estamos nos distanciando do tempo do aboio, da mula madrinha na frente da tropa. Percebemos que os sobrenomes desgrudaram das pessoas, das famílias. A cidade ficou grande demais para lembranças emolduradas pela porta da fazenda, o curral, cafezinho adoçado com rapadura, seresta ao luar. Deixa.
Imagine Nivaldo chegando ao céu:
- Licença São Pedro.
- Entre meu filho. Foi bem de viagem?
- Conduzir boiada mansa e fora da invernada dá até tempo para ver as constelações.
- Seu Ducho vai mostrar o tablado em que a seresta vai se apresentar. Guardaram este momento para cantar o Amo-te muito...
- Obrigado.

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Mensagem N°48983
De: Patricia Mendes Data: Quinta 13/8/2009 17:59:44
Cidade: M. Claros

Senhor Samuel Fagundes, Muitas pessoas disseram varias vezes que o problema não é o gênero musical e sim o som alto. Isto responde o seu questionamento. Quem julga o trabalho de um profissional se é bom ou ruim não são os outros diretores ou associados, e sim o publico alvo.
O Senhor disse na mensagem 48948 o seguinte: “... Eu moro no bairro Morada do Sol, mas quando tem show no parque de exposições que é do outro lado, aqui em casa dá para ouvir. Então o que vocês sugerem fazer shows e eventos nas rodovias? Esse tipo de pensamento faz com que uma cidade tão grande como Montes Claros, com quase 400.000 pessoas, seja atrasada culturalmente... o que no meu modo de ver, é lamentável”.
Nestas palavras o Senhor dá a entender que o som alto é cultura. O Senhor pede para sermos tolerantes... É piada né? Ninguém que tem a residência invadida por barulho e tem o merecido descanso interrompido ou que está enfermo será tolerante por causa de promotores de eventos inescrupulosos que fazem da dor alheia instrumento para ganhar dinheiro. Som alto não é cultura.

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Mensagem N°48979
De: Samuel Fagundes Data: Quinta 13/8/2009 17:28:51
Cidade: Montes Claros - MG

Esta é minha ultima resposta a este mural, qualquer pessoa que tiver alguma duvida em relação as ações e eventos promovidos pela Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR), ou até mesmo em relação ao meu trabalho como diretor de comunicação da mesma, que entre em contato pelo meu email, que está no topo desta mensagem.
Vamos as considerações.
1º Eu só me manifestei neste mural, porque soube através de amigos que a ARMCR havia sido citada no mesmo, como sendo autora do evento “Noite Fora do Eixo”, que como já expliquei, foi realizado pelo Coletivo Retomada. Após ler alguns comentários percebi certa intransigência das pessoas em relação aos eventos do rock e achei por bem dar a minha opinião, enquanto jornalista e diretor da Associação do Rock.
2º Eu não tenho a intenção de “bater boca” com ninguém, estou defendendo os interesses da ARMCR e estou defendendo o lado dos roqueiros. E não tive nem tenho a intenção de conseguir espaço através deste mural, espaço conseguimos através de nossas ações e isso estamos fazendo, uma grande prova disso é o numero de eventos realizados quem vem aumentando e também o numero de bandas de rock, que a cada dia cresce mais.
3º Eu não faltei com o respeito com nenhuma pessoa deste mural, e se alguma se sentiu ofendida com minhas palavras peço desculpas, pois não tive essa intenção.
4º EM relação ao meu xará, que diz esta indignado com minhas explicações, eu gostaria de dizer, que mais uma vez, não faltei com o respeito a ninguém, e nem falei nada a respeito de desobedecer a lei. O que eu disse foi que as pessoas poderiam entender que não há tantos locais para se fazer um evento em Montes Claros, e sinceramente um evento muito afastado da cidade não é bom nem para o publico, nem para as bandas, nem para a organização do evento.
5º Eu não disse que posso incomodar milhares de pessoas, e até então nunca fiz isso, até porque desde que assumi o cargo de diretor de comunicação, a ARMCR ainda não realizou nenhum evento. Quando eu questiono qual a sugestão das pessoas, é porque realmente é difícil fazer um evento em Montes Claros, não há muitas alternativas.
Acho que é isso.Qualquer duvida, reclamação ou sugestão entre em contato por email ou pessoalmente.
Obrigado pela atenção.
Samuel Fagundes (Possilga)
Jornalista - Registro no Ministério do Trabalho 14204/MG
Diretor de Comunicação/Marketing da Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR)- www.armcr.blogspot.com -

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Mensagem N°48978
De: Andrea Guimarães Mota Data: Quinta 13/8/2009 17:18:46
Cidade: Montes Claros

Realmente, Montes Claros ficou muito mais triste hoje com a subida de "Seu" Nivaldo rumo à casa de Deus. Mas,com certeza,a festa lá no céu agora fica completa...Faltava a linda voz de Seu Nivaldo para completar a serenata que,com certeza,Dr.Hermes, Adélia, Luiz Procópio,Virgílio , o meu querido Tio Telé e tantos outros já deviam estar ensaiando! Montes Claros agradece, seu Nivaldo, todo o carinho que o senhor sempre demonstrou pela nossa cidade e vai ficar sempre na nossa memória, o seu pedido ao Presidente Costa e Silva, em forma de cantiga, para que a estrada de Curvelo a Moc fosse asfaltada. A diferença é que o pedido foi feito com emoção, inteligência e de uma originalidade sem tamanho. Tenho orgulho de ter frequentado a sua casa,quando a nossa Clarice ainda morava aqui(pena que Joenildo a levou para tão longe!). Vá em paz,seu Nivaldo, e tenho absoluta certeza que Deus o receberá de abraços abertos. O céu agora está mais bonito ainda.Um beijo bem grande ao senhor e que Deus dê todo o conforto a toda a sua familia, em especial à querida D.Cici e à minha irmã de coração,Clarice.

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Mensagem N°48975
De: José Prates Data: Quinta 13/8/2009 16:52:06
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Os Pedaços da Vida

José Prates

As várias fases de nossa vida são pedaços do tempo que vivemos e que sempre estão guardadas no arquivo da lembrança, pra consultas ou simples recordações. Se formos analisar período por período vamos encontrar historias diferentes em caminhos diferentes que nos conduziram na caminhada até aonde nos encontramos hoje. Os caminhos, obviamente, foram traçados por Deus, Senhor do destino, mas, com certeza, nos deixou margem para ligeiras correções dentro do livre arbítrio que, por isto ou por aquilo, determinou algumas mudanças que influíram na vida inteira.
Todos nós ainda temos vivo na lembrança, o gostoso primeiro pedaço de vida que são os primeiros sete ou oito anos quando a inocência impede a visão do mal e a ausência de responsabilidade elimina a culpa, nos colocando no Paraíso, sob os cuidados dos anjos. Esse período eu o vivi na pequena e tranqüila Jacaraci sertaneja, correndo descalço e sem camisa nas ruas vazias de gente, descendo o “beco” de Tio Tone para chegar ao rio e jogar-me sem roupa na água rasa, sem me importar com o xingamento das mulheres que “batiam” roupa nas pedras lisas da margem. É um período que não nos sai da lembrança porque é o período da inconseqüência, o mundo da inocência, repleto de alegrias, quando a vida está, apenas, no hoje. O ontem é somente a lembrança da ultima brincadeira; o amanhã não é lembrado porque o hoje precisa ser vivido intensamente até que a noite chegue e o sono anuncie o fim do dia.
Ao final desse pedaço, vem a escola, alicerce para edificação do futuro, trazendo com ela os primeiros elementos para construção da vida adulta, iniciando pela disciplina e o conhecimento do dever. A alegria da primeira palavra, da primeira frase, do primeiro texto lidos e compreendidos é sinal do entusiasmo na construção do alicerce que deve ser capaz de sustentar os andares que virão depois. Nesse pedaço de vida ainda existem influencias da inocência que vão, aos poucos, desaparecendo, até chegar à adolescência, período de sonhos e devaneios quando afloram os desejos e o amor invade a alma fazendo-a viver em romance que embala os sonhos, num mundo pleno de ilusões. É o período poético, a primavera da vida quando todas as flores desabrocham no canteiro dos sonhos até que puberdade faz a menina começar a sentir-se mulher, o menino muda de voz e sente-se com vontade de voar. É a transição para a idade adulta. Bela, poetica, florida e alegre transição.
Adulto, senhor dos seus atos. Para trás ficaram a infância a juventude e a adolescência, cheiaS de sonhos. A responsabilidade aflora e começa a reclamar e criticar; a manutenção própria exige recursos que hão de vir do trabalho produtivo. Em seguida vem a determinação divina de crescer e multiplicar-se: o homem toma a mulher por esposa, constitui a família, constrói o lar onde amadurecerão os frutos do amor.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°48973
De: Márcia Vieira Data: Quinta 13/8/2009 16:49:20
Cidade: Montes Claros - MG

Estava trabalhando na internet e ouvia “Grupo Agreste”(Deus te salve casa santa, onde Deus fez a morada...), quando mudando de página, li: “Montes Claros perdeu, no começo da tarde, a bela voz de Nivaldo Maciel, o seu último grande seresteiro”, postado por Raquel Chaves no montesclaros.com. Imediatamente fechei os olhos e voltei àquele final de tarde de 2008, em que visitei o seu Nivaldo na sua residência ali pelos arredores da Matriz. A sua esposa, dona Sofia, abriu o portão e num cômodo aconchegante sentamos os três: eu, ela, e sr. Nivaldo. Falamos de amenidades, do meu pai, que dele foi amigo e admirador, de músicas, futebol e do papagaio, que participava ativamente da nossa conversa. Pouco antes, já havia visitado o seu Nivaldo, noutra bela tarde, levada pelo amigo Antônio Dias, apreciador de boa prosa e boas pessoas. Em ambas as ocasiões, o papagaio não se fez de rogado e volta e meia fazia um gracejo.
Nesta segunda visita, o sr. Nivaldo me fez uma inesquecível gentileza. Cantou a “Ave-Maria” e “Elvira Escuta”, duas belíssimas canções, que na sua interpretação, ganhavam um sentido especial. De gravador em punho, não perdi a chance de registrar o momento singular. Singular era também a sua voz, como bem lembrou Raquel. Com ele chorei muitas vezes, uma delas numa apresentação de final de ano do colégio Imaculada, em que ele roubou a cena e emocionou a todos os familiares de alunos cantando a Ave-Maria.
Num outro momento ele presenteou a mim e aos ouvintes, quando conduzi um programa de rádio, conversando ao vivo via telefone e tendo ao lado a filha Clarice, que residente em Tocantins, chegava à cidade para os festejos de natal. A sua linda Clarice, herdeira da voz e talento “dos Maciel”.
O seu Nivaldo era melodia em conversas simples do dia-a-dia e não apenas cantando. Contava histórias, recordava os bons tempos de Montes Claros e dividia sua sabedoria com os mais jovens que o procuravam no seu aconchego. Não poderia morar em outro canto, senão nos arredores da Matriz, região bucólica e como ele, parte importante da história de Montes Claros. Agora, numa quase tarde de agosto, muda de endereço e vai morar nos céus. Viaja dois dias depois da irmã Leila, outro personagem da minha vida de estudante.
Do Sr, Nivaldo fica em meu coração, a voz, o semblante pacífico e as muitas emoções que me provocou. A sua família, especialmente à filha Rita e a neta Taíra, deixo meu abraço apertado e sentimento pela perda do pai e avô querido.

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Mensagem N°48971
De: Maria Data: Quinta 13/8/2009 15:59:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O barulho dos eventos de Montes Claros também muito me incomodam. Acordo cedo para trabalhar e as noites mal dormidas fazem falta durante o dia. Acompanho essa discussão desde o início como leitora assídua deste mural, nunca me manifestei por também entender o lado dos promotores de evento que precisam garantir o seu sustento. Mas agora resolvi me manifestar por ser jornalista como o Senhor Samuel Fagundes. Por ser também formada em Comunicação Social – Jornalismo e trabalhar nesta área, sei que jornalistas, independente de diploma, são pessoas que têm um certo grau de exposição e são a cara da entidade que representa, por isso devem ser flexíveis e terem capacidade de argumentação para defender quem representam. Acho que esse bate boca está tirando a credibilidade da Associação do rock de Montes Claros e Região. Por gosto musical prefiro mesmo outros gêneros que não o rock, mas que para quem não está no evento são barulho tanto quanto, mas acho que a cidade tem espaço para todos e não é com esse bate boca em um mural tão respeitado que os roqueiros da cidade vão conseguir o espaço merecido e desejado. Acho que festas realizadas em locais distantes em nada prejudicam o sucesso do evento, podemos dar como exemplo festas de música eletrônica que sempre acontecem em locais afastados e nem por isso dão prejuízos. É difícil agradar a todos, nem Jesus conseguiu essa façanha, mas não custa nada respeitar os outros. Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia, mas Senhor Samuel, mas como jornalista, formada como o senhor, sugiro que reveja sua postura como Diretor de comunicação desta Associação com o intuito de tentar não prejudicar a imagem da mesma.

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Mensagem N°48968
De: Samuel Callado Data: Quinta 13/8/2009 15:35:53
Cidade: Gov. Celso Ramos-SC

Fico indignado com explicaçoes que nao explicam nada,meu xara Samuel Fagundes mensagen 48.961- á respeito da falta de respeito com os outros infringido Lei Federal "Pertubaçao do sossego publico "

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Mensagem N°48964
De: Márcia Vieira Data: Quinta 13/8/2009 15:03:47
Cidade: Montes Claros - MG

Também hojem quinta-feira, faleceu em Montes Claros o advogado e professor aposentado da Unimontes, Clídio de Moura Lima. O velório acontece na Santa Casa e o sepultamento será às 17h.

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Mensagem N°48963
De: Maria Inês Data: Quinta 13/8/2009 15:03:19
Cidade: M. Claros

Jornalista Samuel Fagundes (Possilga), como você se apresenta: ao dizer - "eu moro no bairro Morada do Sol, mas quando tem show no parque de exposições que é do outro lado, aqui em casa dá para ouvir" - não fica muito claro como todos são incomodados por um som expelido a quilômetros, léguas de distância? Então, com que direito o senhor pensa que pode impunemente incomodar milhares de pessoas ao seu lado, vizinhas, indiferente de o som ser de axé, de rock, de jazz, ou do que seja? Você ainda pergunta: "Então o que vocês sugerem, fazer shows e eventos nas rodovias?". Esta escolha, ilustre Senhor Jornalista, não cabe a nós. Faça o show onde achar melhor, mas respeite os seus dessemelhantes. Por favor, por dever de cidadania, não descumpra a lei, não agrida os moradores dos bairros vizinhos, não invada o direito das demais pessoas, tão merecedoras de respeito como você. Se puder, procure estudar um pouco mais, aprender um pouco mais, refletir mais, e a humanidade lhe agradecerá do fundo do coração. E seja feliz - pois torcemos pelo seu progresso pessoal. (...)

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Mensagem N°48961
De: Samuel Fagundes Data: Quinta 13/8/2009 14:42:52
Cidade: Montes Claros - MG

EM resposta a Patricia Mendes – Mensagem N° 48950 Só para esclarecer o seguinte, primeiro que eu não me julgo jornalista, sou formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo, então, mesmo não sendo uma exigência, eu tenho diploma. Eu sou diretor de Comunicação/Marketing da Associação do Rock de Montes Claros e Região – ARMCR – se o trabalho que faço é bom ou ruim, cabe ao restante da diretoria e aos associados julgarem. Outra coisa que precisa ser esclarecida, é que em algum momento eu disse que “cultura é aceitar ter a casa invadida por barulho”. O que eu questionei, e questiono é se esse incomodo é pelo fato do som estar alto, ou se é pelo fato de ser um show de rock. Eu penso que é necessário que as pessoas sejam mais tolerantes, pois em Montes Claros não há tantas possibilidades de locais para se fazer eventos, justamente por haver vizinhos muito próximos. Então, eu volto a perguntar, qual a solução? Fazer eventos nas rodovias da cidade? Fazer eventos em locais isolados, dificultando o acesso do publico? Deixar de fazer eventos, e deixar de dar espaço para novos talentos da nossa cidade? Ou poderia haver uma maior compreensão por parte dos vizinhos?
Samuel Fagundes
Jornalista - Registro no Ministério do Trabalho 14204/MG
Diretor de Comunicação/Marketing da Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR)- www.armcr.blogspot.com -

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Mensagem N°48958
De: Cassio Ronaldo Abad Maciel Data: Quinta 13/8/2009 14:10:47
Cidade: M. Claros

Acaba de falecer na SANTA CASA, um filho de Montes Claros, NIVALDO MACIEL, deixando sua cultura, sabedoria e carisma. Estamos todos tristes com essa perda e sentiremos falta da sua voz firme de apaixonante. um beijo VÕ NIVALDO

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Mensagem N°48957
De: Raquel Chaves Data: Quinta 13/8/2009 13:38:42
Cidade: Montes Claros

Montes Claros perdeu, no começo desta tarde, a bela voz de Nivaldo Maciel, o último grande seresteiro. Nivaldo estava internado na Santa Casa há mais de 30 dias. Por volta das 12h30m, aos 89 anos, com falência múltipla dos órgãos, calou-se a sua voz. Entre outras atividades, foi fazendeiro e vereador em Montes Claros por dois mandatos. (O enterro será amanhã, às 11h, e o velório começará às 5h de hoje, na Câmara Municipal). Montes Claros vê partir um dos seus grandes cidadãos. O Grupo de Serestas João Chaves perde mais uma voz de rouxinal. Nivaldo agora vai ao encontro dos amigos seresteiros Hermes de Paula, Raymundo Chaves, Sinval Frões, Gilberto Câmara, Luís Procópio, Adélia Miranda, Ducho, Virgílio de Paula, Beto Viriato, Telé, João Chaves, do irmão Benedito, e tantos outros amantes da boa seresta.

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Mensagem N°48955
De: Raphael Reys Data: Quinta 13/8/2009 13:26:33
Cidade: Moc - Mg  País: Br

JUCA DE EUGÊNIO

Alto, corpulento como um Hércules, emérito morador do Claro dos Poções-MG, alegre, cheio de truques, ágil no raciocínio. Tinha a resposta pronta para dar “em cima do pedido”. Quando alguém vinha com a mandioca, ele já estava com a farinha pronta.
Uma vaca de sua fazenda, acometida de complicações de prenhês e fortes dores de parto, foi parir o seu rebento em uma gruta isolada da serra São Domingos. Juca, que seguiu no “pisadô’ do animal, encontrou a vaca já morta. Enterrou-a em seguida e conduziu o bezerrinho no colo, de volta para casa.
Selou aí uma amizade duradoura do bovino com o humano!
No ir e vir da fazenda para o povoado passava por cima de uma bica de madeira que ligava dois barrancos e servia de duto à água vinda da serra por gravidade e que era usada pelos vizinhos de baixo para o consumo humano e animal. Nessa lida diária, o garrote crescia e ele o transportava no colo rompendo, assim, progressivamente, o duto da bica.
O garrote já adulto era conduzido como se fora um gato de madame.
Mesmo quando convidado para jogar gaspará (jogo de derrubar latas com uma bola feita de pano), ou mesmo para um jogo de truco, ou dois dedos de prosa com os vizinhos da cachoeira Rompe Dia, o boi de estimação ia junto.
Até mesmo para o namoro do seu boi com a vaca “Hermosa” moradora na propriedade de um compadre, o conduzia no colo, passando sempre por cima da bica com aquele enorme peso.
Os vizinhos por diversas vezes reclamavam do estrago contínuo feito no duto de madeira e ele, ao seu modo peculiar, respondia dizendo que não atrapalhava em nada, já que a água de tanto passar por ali adquirira “o jiro” e com ou sem o duto perpetuara a sua função de passar.
Doutra feita, retirou uma cerca que delimitava uma manga de capim com a manga de um vizinho. Reclamado, alegou que o seu gado era disciplinado e já havia se acostumado com o limite imposto pela cerca e em face disso não passaria para o outro lado.
Certa manhã, ao acordar, deu por falta do seu boi mascote. Arriou o cavalo pampa e partiu no “pisadô’ da criação. Chegando à fazenda de Baltazar Duarte, vislumbrou ao longe o seu boi que rodava sobre um eixo imaginário como se estivera puxando engenho de cana. Exercia essa função na casa do seu dono.
Ao chegar ao local da ação, Juca de Eugênio pode ver uma família de macacos guariba em cima de uma grande árvore próxima. Os ditos símios emitiam de maneira contínua o característico som tirado de suas gargantas.
“Uéummm... Uéummm... Êimmm... Êimmm...” O mesmo som emitido pelo atrito das peças de madeira do engenho quando em função. Em face de ter se acostumado com aquele ruído, como se estivesse a trabalhar em um engenho, o boi fazia o movimento circular sobre o eixo.

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Mensagem N°48952
De: ELSON CALDEIRA Data: Quinta 13/8/2009 13:04:40
Cidade: montes claros

Neste exato momento montes claros esta muinto mais triste,acaba de se juntar ao PAI CELESTIAL, nosso queridisimo NIVALDO MACIEL DE ARAÚJO,uma pessoa amabilissima, e muinto qurida entre todos que teve a felicidade de conviver com ele,e muinto mais pelo seus familiares que foi um exemplo de dedicação e amor,SR.NIVALDO; que DEUS na sua infinita grandesa e bondade o acolha em vosso sagrado coração, e a sua familia também e à ajude a suportar essa quão grande e insubistituivél perda!.quanto a mim o meu mais terno pesar.

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Mensagem N°48950
De: Patricia Mendes Data: Quinta 13/8/2009 12:29:38
Cidade: M. Claros

É lamentável que alguém que se diz jornalista e diretor de comunicação de uma associação, acredite que é cultura aceitar ter a casa invadida por barulho. Som alto que incomoda vários bairros ao mesmo tempo não é cultura, é falta de educação e de respeito. Se tiver o descanso e sono interrompido ou ficar surdo por causa de som alto é cultura, certamente o povo de Montes Claros é o povo mais culto do mundo, pois há anos convivemos com o barulho.

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Mensagem N°48948
De: Samuel Fagundes Data: Quinta 13/8/2009 11:29:20
Cidade: Montes Claros - MG

Após ler alguns comentários aqui, eu comecei a me perguntar, será que o problema com o show que ocorreu na praça dos jatobás foi só com o som alto, ou na verdade ou que incomodou foi o fato de ser rock? Eu li coisas do tipo “musica sem conteúdo algum e de cunho racista ou com conotação sexual”, “barulho,rock,drogas”. É lamentável ter que ler declarações desse tipo, que não condizem com a realidade. Eu moro no bairro Morada do Sol, mas quando tem show no parque de exposições que é do outro lado, aqui em casa dá para ouvir. Então o que vocês sugerem, fazer shows e eventos nas rodovias? Esse tipo de pensamento faz com que uma cidade tão grande como Montes Claros, com quase 400.000 pessoas, seja atrasada culturalmente.... o que no meu modo de ver, é lamentavel.
Samuel Fagundes (Possilga)
Jornalista - Registro no Ministério do Trabalho 14204/MG
Diretor de Comunicação/Marketing da Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR)- www.armcr.blogspot.com -

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Mensagem N°48947
De: Fernando Data: Quinta 13/8/2009 11:25:33
Cidade: M. Claros

Os vizinhos da Praça de Esportes que se preparem. Hoje e amanhã, a Associação do Rock "de Montes Claros e Região" promoverão o IV Metalmoc Rock Fest e o I Rockmoc, em parceria com a prefeitura, através da secretaria municipal de Cultura”. “... o objetivo da associação é levar apoio e produzir a cultura do rock em Moc, em parcerias com as bandas e instrumentistas” - publicou um jornal. E ficamos sabendo afinal quem é o responsável por autorizar música altíssima em área urbana: “E como foi um pedido do secretário de Cultura, Ildeu Braúna, estamos fazendo o primeiro Rockmoc, um evento para os roqueiros de uma forma geral”.

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Mensagem N°48940
De: Secretaria da Saúde Data: Quinta 13/8/2009 09:16:30
Cidade: BH

Nota à Imprensa - enfrentamento da Influenza A (Gripe Suína)
Sobre as medidas de enfrentamento da Influenza A (Gripe Suína), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa:
1. Minas Gerais tem hoje, até o momento, 606 casos suspeitos e 199 casos confirmados de Influenza A. Há 324 descartados.
Suspeitos Confirmados Descartados Total
606 199 324 1129
2. Minas Gerais tem, até o momento, a notificação de 25 óbitos. Destes, 04 foram confirmados e 04 descartados.
3. A SES confirmou hoje, por meio de exame laboratorial enviado pela Fiocruz, um óbito por Influenza A, de um homem, de 34 anos, ocorrido no dia 02-08, em Ituiutaba.
4. A SES descartou hoje, por meio de exame laboratorial enviado pela Fiocruz, o óbito ocorrido em Montes Claros, no dia 29-07, de um homem de 24 anos.
5. Estão em investigação em Minas Gerais 17 óbitos suspeitos:
* Barbacena: Gestante, 22 anos, óbito em 05/08, residia em Barroso.
* Belo Horizonte: Mulher, 34 anos, óbito em 06/08 (Eduardo de Menezes).
Homem, 27 anos, óbito em 11/08 (Hospital das Clínicas).
* São Sebastião do Paraíso: Menina, 1 ano e 4meses, óbito em 24/07.
* Viçosa: Gestante, 27 anos, óbito em 04/08.
Mulher, 53 anos, óbito em 05/08.
* Coromandel: Mulher, 50 anos, óbito em 28/07.
* Uberlândia: Homem, 40 anos, óbito em 27/07.
* Além Paraíba: Homem, 26 anos, óbito em 08/08.
* Januária: Adolescente (feminino), 16 anos, óbito em 04/08.
* Pedro Leopoldo: Mulher, 71 anos, óbito em 01/08.
* Bicas: Mulher, 48 anos, óbito em 07/08.
* Virgínia: Mulher, 35 anos, óbito em 07/08.
* Lagoa Santa: Masculino, 34 anos, óbito em 24/07.
* Santa Luzia: Homem, 48 anos, óbito em 11/08.
* Boa Esperança: Homem, óbito em 11/08.
* Santa Bárbara do Monte Verde: Homem, 21 anos, óbito em 08/08.
6. A SES comprou 30 ventiladores que serão entregues até a próxima sexta-feira (14). Além disso, alugou mais 10 ventiladores e 15 monitores que devem chegar ainda hoje. O Hospital Eduardo de Menezes trabalha com 10 ventiladores e 10 monitores Atualmente, o Hospital Eduardo de Menezes já trabalha com 10 ventiladores e 10 monitores. Este número é suficiente para atendimento, pois a SES vem ativando leitos de forma gradativa.
A SES informa, ainda, a tentativa de alugar mais 20 respiradores e 20 monitores. Contudo, permanece aguardando o reabastecimento no mercado, que, devido ao aumento da demanda, deverá ser realizado por fornecedores dos Estados Unidos, Alemanha e China, a partir de 15 de setembro deste ano.
7. O Comitê Estadual de Enfrentamento a Influenza A (H1N1), levando em consideração a necessidade de se evitar grandes aglomerações de pessoas, para minimizar as possibilidades de disseminação do vírus da Influenza A e a ocorrência do aumento das doenças respiratórias em função do tempo seco e temperaturas baixas, sugere que se evite a realização de eventos com grandes aglomerações. Se os eventos não puderem ser adiados, o Comitê solicita aos organizadores que adotem medidas de prevenção, como a disponibilização de álcool gel, avisos sonoros, cartazes, distribuição de folhetos, entre outros. Os conteúdos das peças informativas podem ser encontrados no site da SES www.saude.mg.gov.br. É importante também que seja disponibilizado nos locais dos eventos serviço médico de plantão.

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Mensagem N°48937
De: M. Beatriz Data: Quinta 13/8/2009 08:36:15
Cidade: M. Claros

Tendo em vista o que escreveram aqui Frederico Silva, Leonardo Hudson e Samuel Fagundes, busquei nos arquivos deste site a contribuição de pessoa que se identificou como Isaías. Creio que ela, em reprise, pode argumentar por todos nós. Encareço que republiquem o seu raciocínio. O pensamento é límpido, como o são "as águas claras da fonte", e pertence ao segundo semestre do ano de 2008, antes do último vendaval das urnas. Decorrido tão pouco tempo, menos de um ano, teremos piorado tanto em nossa cidade, a ponto de coisas tão cristalinas voltarem à porfia? - pergunto. Que fale por nós Isaías, um nome bíblico, dos mais altos – que tem a seu crédito o versículo 53, que todos podem, devem, merecem ler:

"A mensagem do Sr. Antônio Sérgio, ao sugerir que mudem da cidade os que estão em desacordo de que a cidade se transforme, cada vez mais, no pandemônio em que já virou, é toda ela cheia de equívocos. Alguns anos de estudo talvez clareiem o raciocínio do autor.Primeiro: a questão não envolve, de nenhuma forma, o embate entre correntes religiosas. Definitivamente, não. Este tempo está superado. Trata-se de barulho. Apenas de barulho. Em certas áreas de pouco conhecimento, necessitadas de mais leitura, de estudo e aplicação, de cultura mesmo, infelizmente prospera uma corrente, deformada e deformadora, que sugere um vago direito que teriam os cidadãos, isoladamente ou juntos, de fazer barulho.Por este pensamento, pessoas teriam um estoque de ruídos a produzir, subordinando os ouvidos alheios. É deformação. O Direito Universal, todo ele, principia no Direito à Vida.Ora, direito à vida é o mesmíssimo Direito à Saúde. O mundo inteiro reconhece que altas doses de ruído são prejudiciais à saúde e, portanto, à vida. A rigor, o que existe é o direito ao sossego, ao silêncio protegido, nos níveis que a vida pede para que prossiga. Cabe ao Estado, por delegação de todos nós, assegurar a Vida. Existe, portanto, o direito ao sossego. Não existe de nenhuma forma Direito de Fazer Barulho, religioso ou não. O crescimento das cidades, como alega, também não legitima o barulho – é outro equívoco, embora o barulho por via de conseqüência desponte aqui e ali, por razões óbvias, e não deliberadas. Desenvolvimento não é barulho. Nunca será. Com exceção da ainda anárquica Roma, mas ainda assim em padrões infinitamente menores, as grandes metrópoles do mundo – digo do Mundo Civilizado – são silenciosas, muito mais do que nós, embora maiores. É só verificar. Procure informar-se. O senhor A. Sérgio ainda diz que o Parque de Exposições e a Praça dos Jatobás são “tipicamente” locais de eventos. Não são. O Parque de Exposições, como o nome indica, é parque de exposições, de feiras agropecuárias. Por décadas, não foi um Parque de Shows, o que virou agora, diante das dificuldades crescentes na economia do campo, o que não lhe autoriza a abrigar barulhos de toda espécie. É uma deformação grave, que a lei e as autoridades devem coibir. A lei já proíbe, mas a lei, ora a lei, a lei dorme numa gaveta. Quanto à Praça dos Jatobás, ou dos falecidos Jatobás, como aqui bem disse uma moça, ela é toda envolvida por bairros eminentemente residenciais. Deve ser, e é, protegida pela lei do silêncio, que deixou de ser aplicada por conveniência política/eleitoral, transitória. Hora de obscurantismo, mais um, como foi aquele carnaval temporão nos fundos da Santa Casa. Lembra-se?Os “murmuradores", saiba por fim, somos nós, pessoas iguais a você, investidas nos direitos elementares, direitos que lhe autorizam a dizer o que quer, dentro da lei, e nós, respeitosamente, a ouvir. Isto sim é pratica da democracia. É o respeito mútuo, civilizado, alto, humanista. Que, contudo, não extrapola ao ponto de autorizar alguém a produzir o ruído que desejar para ferir os ouvidos e o Direito à Vida dos demais, seus semelhantes. Ou dessemelhantes, pois assim nos julga. (Sugiro-lhe ler, quando puder, e talvez com urgência, o poema “Apelo aos Meus Dessemelhantes, do poeta CDA)Quanto à cultura rural, ela é de quase todos nós. É patrimônio de que nos orgulhamos, e nos orgulharemos. A vida, quer seja na roça, quer seja nas cidades, é sempre a mesma Vida, dádiva de Deus nosso Pai comum, e de maneira sublime clareada pelo seu Filho Querido, nosso Irmão Jeshua, a quem amamos, com igual e mesmo fervor que os irmãos que defendem o barulho como forma de persuasão e de convencimento.Quanto à sua última frase – “Quem não aceita conviver com as diversidades e as manifestações, que mudem para um lugar deserto, pois talvez a vida de heremita seja o alvo maior que procuram” – ela é sugestiva de argumentos nascidos dos escaninhos mais profundos da escuridão e da intolerância. Hitler não usou raciocínio muito diferente; o fascismo o consagrou. Peço que nós, os murmuradores, nos abstenhamos de aceitar a sua sugestão de, modernos eremitas, nos transportarmos para um deserto – aonde se refugiou Saulo, por mil dias, ao encontro de si mesmo. Mas, peço licença para que, podendo, sugerir-lhe que envelheça. Envelheça um pouco, e de preferência sem produzir ruídos, para que possa ouvir a sua alma profunda. Isto lhe fará muito bem. E não mais encontrará necessidade de enviar seus irmãos ao deserto, que não o do esclarecimento e da luz. Com apreço, e amor, reunidos todos em torno da lição do mestre comum."

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Mensagem N°48934
De: Jairo Nogueira Jr Data: Quinta 13/8/2009 08:00:14
Cidade: Moc/MG

Sou morador no bairro Cândida Câmara e para mim e minha família, o show na praça dos jatobás mortos nos perturbou e muito.Somos trabalhadores e queremos sossego,visto que pagamos em dia nossos impostos e que com esse dinheiro que a prefeitura ou qualquer outro órgão público, "torre" o nosso dinheiro que poderia ser utilizado em outra forma melhor de aproveitamento.Barulho é sinonimo de desordem.FORA Barulho,rock,drogas e outros afins.Estamos precisando de paz e harmonia entre as pessoas.Não sou contra qualquer tipo de show musical,sou contra o barulho, que foi notadamente ouvido por toda a vizinhança da praça dos jatobás mortos.Barulho ensurdecedor que agride nossos ouvidos e contamina nossa mente.Ainda assim, estes barulhentos devem se informar com um especialista no assunto, pois está cientificamente comprovado que som alto provoca danos irreparáveis a nossa audição.Respeitem ao menos os "jatobás mortos", que descansam em paz.

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Mensagem N°48933
De: João José Data: Quinta 13/8/2009 07:19:07
Cidade: Montes Claros/MG

Para Carla - msg 48915 Nós, da zona rural, não precisamos nem queremos shows barulhentos por aqui, onde estamos acostumados aos sons do vento, das matas e dos animais. Fiquem onde estão e seremos eternamente agradecidos.

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Mensagem N°48932
De: Marina Data: Quarta 12/8/2009 23:20:17
Cidade: Moc/MG

A mensagem que fala sobre os ditos "eventos" em Montes Claros, nao diz respeito a assistir televisao, escutar uma musica ou ler um bom livro, mas sim a paz, ao descanso, ao direito do cidadão de ter espetáculos saudáveis no dia a dia e nao de gritarias, de musica sem conteudo algum e de cunho racista ou com conotação sexual.Nós, que nao gostamos desse tipo de "música" também temos o direito ao SILÊNCIO garantido por algumas leis e pela Lei Maior. Respeito é bom!

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Mensagem N°48931
De: Lourdes Data: Quarta 12/8/2009 22:57:53
Cidade: Moc

Os professores da rede pública estão indignados: em poucas escolas chegou o material para prevenir o contágio da gripe suína.

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Mensagem N°48923
De: Frederico Silva Data: Quarta 12/8/2009 19:05:27
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

É lastimável ver que a arte e cultura da nossa região é tratada por meia dúzia de indivíduos como sendo apenas barulho. Em se tratando de eventos musicais e cumprimento de leis ambientais estamos agindo da forma mais profissional e respeitosa possível. Temos todos os nossos direitos garantidos pela constituição assim como respeitamos os direitos dos demais. O que acontece é que vivemos em sociedade e como tal não podem exigir silencio absoluto em uma cidade de quase 400.000 habitantes só porque querem assistir TV. Estamos produzindo lazer, arte e cultura para aqueles que merecem e tem capacidade intelectual suficiente para entenderem o que isso significa. Ao demais só posso lamentar por eles. Longa vida à cultura rock norte-mineira. Agradecemos o apoio e parabenizamos a Prefeitura Municipal pela administração exemplar.Obrigado.
Cordialmente,
Frederico Silva
Presidente - A.R.M.C.R.

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Mensagem N°48917
De: Secretaria da Saúde Data: Quarta 12/8/2009 17:51:15
Cidade: BH

Comitê orienta sobre velórios e enterros de pessoas com Influenza A (H1N1) - Em virtude dos óbitos ocasionados pela nova gripe, o Comitê Estadual de Enfrentamento da Influenza A (H1N1) promoveu uma parceria junto ao Sindicato das Empresas Funerárias e Congêneres na Prestação de Serviços Similares do Estado de Minas Gerais (Sindinef) para orientar suas afiliadas, profissionais da área e familiares sobre os procedimentos recomendados nos velórios e enterros, com o objetivo de evitar a transmissão da doença. (...). “A lei nos respalda a fazer este tipo de orientação. Já nos comunicamos com as Gerências Regionais de Saúde (GRS) para que haja também um reforço no interior do que foi recomendado”, declarou a coordenadora Estadual da Comissão de Controle de Infecções, Nádia Dutra. (...)
Medidas - Em caso de óbitos suspeitos e/ou confirmados por Influenza A, familiares e profissionais que trabalham em funerárias e velórios devem seguir as seguintes orientações:
•O transporte do corpo deve ser feito em saco impermeável, selado e identificado.
•O profissional que prepara o corpo deve utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual (EPI): avental, máscara cirúrgica, luvas de látex (luvas de procedimento), protetor ocular e gorro.
•O familiar presente no momento do preparo do corpo também deve utilizar os mesmos equipamentos de proteção individual.
•O material (bacias, pinças etc) utilizado no preparo do corpo deve ser limpo a cada preparo.
•Higienizar as mãos antes e após o preparo do corpo e limpeza dos materiais.
•Realizar limpeza das superfícies com água e detergente, além de proceder com a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% (piso e paredes) e álcool a 70% (bancadas, mesas, macas).
•Durante o velório, manter a urna fechada.
•Para sepultamento em outro município que não seja o local onde ocorreu o óbito, manter a urna lacrada.

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Mensagem N°48915
De: Carla Data: Quarta 12/8/2009 17:29:52
Cidade: Montes Claros

Aos autores das mensagens 48903 e 48904.São Paulo tem onze milhões de habitantes, e nessa metrópole o barulho é do transito de veículos, trens e aviões, seja dia, ou noite. Os shows de rock ou de qualquer outro gênero sempre são realizados em estádios de futebol ou ginasios fechados. Shows ao ar livre são esporádicos como no dia do trabalho. Ninguém está contra a realização de shows de rock ou de qualquer outro gênero. Existem sim locais para a realização de shows como clubes campestres ou sítios e fazendas bem próximas de Montes Claros. Empresas de ônibus podem ser contratadas para fazer a linha em dias de shows. As áreas usadas em clubes ou fazendas podem ser alugadas. A desculpa de que não há lugar para shows é uma estratégia para ganhar mais $$$, visto que a Praça dos Jatobás é de graça. (...). Eventos culturais não são feitos desta forma, desrespeitando o direito dos outros e descumprindo as leis ambientais. Independente da hora que acabe o evento, os promotores devem manter o nível de pressão sonora permitida em lei, coisa que nenhum promotor tem feito. Para justificar o elevado nível de decibéis, a desculpa é terminar até a meia noite. Todo evento cultural tem apoio da população desde que respeite o direito dos outros.

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Mensagem N°48911
De: leonardo hudson Data: Quarta 12/8/2009 16:24:07
Cidade: montes claros mg

que tranqüilidade vai morar na roça.barulho infernal estes velhos resmungando e falando coisas que nem sabe, pois não foi a associação do rock e região que fez o evento antes de criticar alguma coisa se informa primeiro

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Mensagem N°48904
De: Samuel Fagundes Data: Quarta 12/8/2009 13:16:47
Cidade: Montes Claros - MG

Esta mensagem é em resposta a Mensagem N° 48824, postada por "Rodrigues S." na Data de 11/8/2009 as 11:41:10. Vou começar esclarecendo algo, o evento "Noite Fora do Eixo" foi realizado pelo Coletivo Retomada, que é uma instituição independente, que faz muito pela cultura da nossa cidade. A Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR), apesar de comparecer e de fazer a cobertura do evento para sua WEB TV, não participou da realização do mesmo. O autor da mensagem que me refiro, disse que "Procurou se informar melhor e descobriu", mas parece que não se informou direito. Eu estive presente no evento, o som foi de ótima qualidade, e os shows acabaram por volta das 23:30, muito mais cedo que eventos como carnamontes, axemontes e coisas do tipo. Agora quando esse individuo diz "quem nos defenderá?", será que ele esta se referindo a se defender do que? Da cultura independente? Do rock? Dos jovens? Por muitos anos Montes Claros foi dominado por estilos musicais como axé e pagode, mas isso vem sendo mudado. Questionar que os organizadores da Noite Fora do Eixo se vangloriam do evento, é algo meio que estranho, eu me pergunto quem seria a pessoa que não se orgulharia de um evento muito bem realizado. É esse tipo de pensamento retrógado que atrasa essa cidade.
Samuel Fagundes
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Mensagem N°48903
De: Junior Câmara Data: Quarta 12/8/2009 12:50:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) Gente, Montes Claros não é mais uma cidadezinha de 100.000 habitantes há muito tempo, essa choradeira aí é em vão, não existem locais disponíveis pra esse tipo de evento na cidade, a não ser a praça dos jatobás, que foi massacrada no século passado e seus jatobás estão mortos há anos.Montes Claros é uma vergonha em termos culturais, eventos como esse servem pra criar uma identidade propria na nossa juventude, que quando sai daqui pra outras regiões do estado é chamada de Baiana. Não gostam de ser chamados de baiano porém escutam axé o dia inteiro.Vaí todo mundo plantar mamona... isso vai dar dinheiro no futuro....

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Mensagem N°48899
De: Samuel Data: Quarta 12/8/2009 11:50:06
Cidade: M. Claros/MG

Acabo de ler. Nas prisões federais só é permitido o acesso com máscaras, para proteger os presos da gripe suína. E aqui fora, onde trabalhamos, estudamos, lutamos, cumprindo ordeiramente nossas obrigações, quem nos protegerá??

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Mensagem N°48898
De: Gerência Regional de Saúde Data: Quarta 12/8/2009 11:49:40
Cidade: Montes Claros/MG

Norte de Minas inicia a dispensação de tamiflu - O medicamento é destinado a pacientes com indicação clínica grave de Influenza A - A partir desta semana, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Influenza A (H1N1), através da Gerência Regional de Saúde de Montes Claros (GRS-MOC), irá disponibilizar para os hospitais da rede pública o antiviral Oseltamivir, conhecido como Tamiflu. Os medicamentos são destinados a pacientes com indicação clínica grave, nas primeiras 48 horas após surgimento dos sintomas, mediante prescrição médica, que deve seguir os protocolos do Ministério da Saúde.
Foram disponibilizados para a Regional um quantitativo de 230 tratamentos para atender 11 hospitais da rede no Norte de Minas. São eles: Santa Casa, Aroldo Tourinho, Hospital Universitário Clemente Faria e Fundação Godinho, de Montes Claros, Hospital Municipal de Bocaiuva, Hospital São Vicente de Paulo, de Coração de Jesus, Hospital Municipal de Francisco Sá, Fundajan, de Janaúba, Nossa Senhora das Graças, de Monte Azul, Dr. Oswaldo Prediliano de Santana, de Salinas e Santo Antônio, de Taiobeiras. A reposição do estoque destas instituições será feita pela GRS-MOC.
Indicação clínica - Enquadram-se dentro dos protocolos, pacientes com síndrome respiratória aguda grave ou que tenham critérios de gravidade, como alterações neurológicas, queda de pressão, frequência respiratória maior do que 30 movimentos respiratórios por minuto (inspirações e expirações), pessoas com doenças crônicas, principalmente problemas pulmonares e cardíacos.
Todas as gestantes, independente do período da gestação, devem receber tratamento. Outros fatores de risco como os extremos de idade (menores de dois anos e maiores de 60 anos); pessoas com outras doenças crônicas tais como, diabetes, obesidade mórbida, doenças sanguíneas, e pacientes com doenças imunossupressoras, por exemplo AIDS e câncer, podem ou não receberam o tratamento com o antiviral de acordo com a avaliação médica.
De acordo com a vigilância epidemiológica, seguindo os critérios do Protocolo Clínico do Ministério, a indicação do medicamento será restringida para os quadros clínicos agudos, para evitar que o uso indiscriminado venha gerar resistência ao virus.
A disponibilidade do medicamento é de responsabilidade do Ministério da Saúde e só será fornecido de acordo com Critérios do Protocolo Clínico do Ministério e do Protocolo Estadual de Vigilância Epidemiológica e Assistência aos Casos de Influenza da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.

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Mensagem N°48894
De: Jornal Gazeta do Povo Data: Quarta 12/8/2009 10:45:26
Cidade: Curitiba, Paraná

Cascavel fecha cinemas, shoppings e casas noturnas contra a nova gripe - Decisão será adotada até 17 de agosto e pode ser prorrogada. Fiscalização será feita pela Vigilância Sanitária da cidade paranaense - A partir desta quarta-feira (12), parte dos estabelecimentos comerciais de Cascavel não abrirá as portas. O Comitê de Enfrentamento ao vírus da Influenza A (H1N1) determinou que locais fechados que reúnem várias pessoas não poderão funcionar até segunda-feira (17). Nessa data, o Comitê voltará a se reunir para avaliar se há necessidade de prorrogar o fechamento, que atinge shoppings, escolas, igrejas e casas de show.A Vigilância Sanitária ficará encarregada de fazer a fiscalização. Os proprietários que não acatarem a decisão serão acionados pelo Ministério Público. Serviços essenciais, como transporte público, hospitais e mercados, e estabelecimentos com boa circulação de ar continuarão funcionando normalmente.
Secretaria Estadual da Saúde criticou a medida adotada por Cascavel
Em Cascavel, houve nove mortes por suspeita do vírus H1N1. A Secretaria Municipal de Saúde já havia recomendado desde 1º de agosto que se evitassem aglomerações, mas nesta terça-feira (11), com a decisão do Comitê, a paralisação de alguns estabelecimentos deixa de ser facultativo. O secretário municipal de saúde, Ildemar Canto, enfatiza que não há necessidade de estado de emergência e nem de uma medida maior de precaução. Segundo ele, a determinação da autoridade sanitária foi tomada apenas para que assegurar que as recomendações anteriores fossem respeitadas.
O Comitê de Enfrentamento ao Influenza A (H1N1) foi criado em Cascavel no último sábado com o objetivo de centralizar informações sobre o vírus H1N1 e discutir medidas de prevenção e tratamento. Participam do grupo a Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério Público, o Conselho Regional de Medicina, a Associação Médica de Cascavel, a Defesa Civil, o Conselho Municipal de Saúde, o Comitê de Urgência e Emergência e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
Os integrantes se reunirão toda segunda-feira para avaliar a eficácia das medidas adotadas e a necessidade de adotar outras ações.
Sesa critica decisão
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) não concordou com a medida adotada por Cascavel. O secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, fez críticas ao procedimento. “Isso é uma decisão que tem que ser tomada baseada em argumentos técnicos consistentes. Eu tenho certeza absoluta que não há isso em relação a Cascavel. É uma medida equivocada e precipitada. Não há necessidade deste tipo de decisão”, criticou Martin.
Outras prefeituras do interior do estado já tomaram medidas preventivas contra a gripe A H1N1. As cidades de Ponta Grossa, Foz de Iguaçu e Pato Branco, Colorado e Irati anunciaram na sexta-feira (07) providências para impedir aglomerações públicas. O prefeito de Andirá, na região Norte do Paraná, José Ronaldo Xavier (PTB), decretou, na tarde da quinta-feira (6), situação de emergência em razão da gripe A. O município, de 22 mil habitantes, tem dois casos confirmados laboratorialmente e quatro confirmados pelo protocolo do Ministério da Saúde (MS).
Em Maringá uma reunião do Comitê de Mobilização e Ação Contra a Gripe A realizada na prefeitura, nesta terça-feira (11), decidiu que as aulas das escolas municipais vão ser suspensas por causa da gripe A. A paralisação ocorre a partir desta quarta-feira (12) e vai até sexta (14), quando mais uma reunião deve ser feita para avaliar a decisão. Já as creches vão continuar recebendo as crianças.

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Mensagem N°48892
De: Marília Data: Quarta 12/8/2009 10:30:59
Cidade: M. Claros

Não é com tranquilidade que os pais estão enviando os seus filhos às escolas. Com muitos que conversei ainda há pouco, a maioria acha que o levantamento das aulas - como fez a cidade de Uberlândia - é medida mais consequente e acertada. (...)

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Mensagem N°48889
De: Mirian Data: Quarta 12/8/2009 10:09:38
Cidade: M. Claros

Na enquete deste site, que acabo de consultar, 7 entre 10 pessoas apoiaram o adiamento das aulas em Montes Claros. Uberlândia prorrogou a volta as aulas, por tempo indeterminado, enquanto M. Claros não.

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Mensagem N°48888
De: Marcos VS Rafael Data: Quarta 12/8/2009 09:59:25
Cidade: Montes Claros/MG

O Carnamontes está próximo. Com a Nova Gripe, H1n1, Porém, a Prefeitura de Montes Claros deveria repensar nesse acontecimento. Se olhar atento, verá que Montes Claros ainda está em situação estável e controlada com a gripe. É certo que a sociedade tem feito sua parte: escolas, hospitais e a população têm contribuído; o álcool em gel, por exemplo, indicado para a prevenção, não se acha mais na cidade. No entanto, com o Carnamontes isso tudo pode ir à falência, já que ele atrai cada vez mais pessoas de diversos lugares do país e podem, sim, trazer com elas o vírus da H1N1. Milhares de foliões se aglutinam em três dias de festa, regada a rápidos beijos na boca descomprometidos, bebidas compartilhadas e sexo sem compromisso. Não é novidade para ninguém que esses atos contribuem para a propagação do vírus. É impossível que se faça uma festa de um nível tão grande, como o Carnamontes, e não se amplie o quadro (por enquanto estável) da "gripe A". Espero que a Prefeitura pense nisso. O direito à saúde e a vida, neste caso, deve ter supremacia ante a uma festa de diversão aos foliões e fonte de lucro aos empresários, que são, certamente, os que se oporão a essa possível medida "sine-qua-non" para a nossa tranqüilidade. É uma medida simplória. Veja-se o caso de Cascavel, cidade do Paraná, como bem foi publicado neste site em 12/08/09, que tomou medida mais radical, embora elogiada pela população: "Contra a gripe suína, cidade do Paraná fecha shoppings, igrejas, cinemas e casas noturnas.". Pode até parecer pieguismo, mas suspender o Carnamontes é um caso de vida ou morte, literalmente. A escolha é das autoridades.

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Mensagem N°48884
De: Carla Patricia Data: Quarta 12/8/2009 09:48:56
Cidade: Montes Claros

Os vereadores de Montes Claros deveriam exigir da Secretaria do Meio Ambiente alguma ação para combater a poluição sonora. A postura de surdez adotada pela Séc. do Meio Ambiente que não ouve as reclamações da população merece atenção por parte dos nossos vereadores. Cidades bem maiores que Montes Claros não têm este problema porque lá as leis existem não só no papel e há fiscais em cima o tempo todo. Em Santo André SP, a câmara de vereadores aprovou e já colocou em pratica a realização de isolamento acústico nos ginásios de toda a cidade. As casas de shows receberam um prazo para fazer o isolamento acústico, caso contrario, a licença de funcionamento será cassada. Os Vereadores de Montes Claros não podem adotar a mesma postura “surdez” da Secretaria do Meio Ambiente, ainda que estes eventos tenham o aval ou patrocínio da Prefeitura, a população não pode ficar refém do barulho e conviver com o descaso, inoperância ou falta de competência desta Secretaria.

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Mensagem N°48883
De: Gerência Regional de Saúde Data: Quarta 12/8/2009 09:34:28
Cidade: Montes Claros

Escolas estaduais de Montes Claros recebem kit para enfretar a Influenza A - A Gerência Regional de Saúde de Montes Claros recebeu nesta quarta-feira, 12 de agosto, o primeiro lote de kits como medida de enfrentamento à Influenza A H1N1, destinados às escolas da rede pública estadual. Os kits contêm cartazes, folhetos, jornais, impressos que informam sobre as medidas de prevenção e cuidados a serem adotados em relação à gripe, além de 100 luvas e 100 máscaras cirúrgicas. Os kits serão entregues à Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros que repassará às 56 escolas estaduais de Montes Claros.
As máscaras deverão ser usadas somente em alunos que apresentarem estado febril, maior que 37,5% C, e as luvas se destinam a profissionais, educadores, em contato com alunos nessa condição. Entretanto, nesses casos, deverão ser adotados os procedimentos necessários ao correto atendimento desses alunos. A orientação é válida também para os professores e funcionários das escolas. Se os sintomas forem mais fortes, as pessoas devem procurar o serviço de saúde.
Recomendação - Por recomendação do Comitê de Enfrentamento da Influenza A H1N1, a Secretaria de Estado de Saúde orienta que os alunos com sintomas de gripe, a qualquer tempo, não freqüentem a escola e mantenham a direção das escolas informadas. As informações sobre os sintomas da nova gripe e prevenção podem ser obtidas no site da Secretaria de Estado de Saúde específico para o tema: www.gripesuina.saude.mg.gov.br

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Mensagem N°48882
De: Estado de Minas Data: Quarta 12/8/2009 09:33:17
Cidade: Belo Horizonte/MG

Gripe suína para atividades em Uberlândia - Luiz Ribeiro - As aulas das redes municipal, estadual e particular de ensino e nas universidades, assim como shows e outros eventos com grande aglomeração de público, foram suspensas por tempo indeterminado em Uberlândia, segunda maior cidade de Minas, com 622,4 mil habitantes, em função da gripe suína.
Na tarde dessa terça-feira, o infectologista Marcelo Simão Ferreira, diretor do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), disse que recomendou a adoção da medida ao Comitê Municipal de Enfrentamento da Influenza A, tendo em vista que nos últimos dias, aumentou muito na cidade a quantidade de pessoas com sintomas semelhantes ao da gripe suina que estão procurando as unidades ambulatoriais.
Ele também informou que um dos fatores que motivaram o reforço das ações preventivas é que Uberlândia não dispõe uma estrutura de leitos de Unidade de Tratatamento Intensivo (UTI) para internação de um maior número de pacientes, no caso de uma epidemia.
Segundo Simão, que também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, que até essa terça, existiam 39 pessoas internadas no município com suspeita de terem contraído o virus H1N1, com três confirmações através de exames laboratoriais.
Segundo o médico, preocupa o rápido crescimento de pessoas com sintomas da gripe - dor de cabeça, febre e insuficiência respiratória. “Somente ontem (segunda-feira) foram internadas 11 pessoas com suspeita da gripe”, observou. “Eu posso dizer que, por enquanto, a situação está sob controle, mas com tendência de piorar”, afirmou o médico.
Atividades canceladas
Além da suspensão de aulas e eventos, o próprio atendimento á saúde na cidade do Triângulo Mineiro ficou prejudicado por causa do avanço da gripe A . Uma das medidas tomadas foi a suspensão do agendamento de cirurgias eletivas nos hospitais da cidade. “As cirurgias estão deixando de serem marcadas para se evitar a ocupação dos leitos hospitalares, que deverão ficar livres para garantir o atendimento das pessoas que vierem a contrair a gripe", explicou o diretor do Hospital da UFU.
O coordenador da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Uberlândia, Daltro Catani Filho, afirmou o órgão também decidiu suspensão das aulas e outros eventos por tempo indeterminado tendo em vista que o município vive um surto de pessoas “em estado gripal”.
Segundo ele, 74% das pessoas atendidas nos hospitais e unidades básicas de saúde nos últimos dias reclamaram de sintomas relacionados com a gripe. "Não sabemos se as pessoas atendidas estão com gripe comum ou se é a Influenza. Por isso, tomamos as precauções", assegurou.
O infectologista Marcelo Simão disse que 90% dos pacientes encaminhados aos serviços básicos de saúde apresentam o "estado gripal". Ele também afirmou que acredita que o número de casos confirmados da gripe suina na cidade seja superior aos três revelados pela Gerência Regional de Saúde. "A questão é que o processo de encaminhamento do material para exames ainda está lento", salientou.

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Mensagem N°48878
De: Marcos Aurélio Mota Data: Quarta 12/8/2009 09:16:58
Cidade: Montes Claros

Em relação à mensagem enviada por "Axé Moc", gostaria de comentar que concordo que cada um tem sua cultura, seu gosto musical.Mas, daí, perturbar o sossego de 4, 5, 6 bairros?A discussão aqui não é se o pagode e o axé invadiram Montes Claros.Até mesmo porque, se invadiu é porque tem quem ouve e quem gosta, da mesma forma que tem quem ouve e gosta de rock.A discussão é a falta de limite, de respeito à população, pela prefeitura e pelos realizadores desses "eventos" e "shows".Pode ser axé, pagode, rock, gospel, música clássica, jazz. Se o som estiver passando dos limites, independente da hora, vai incomodar sempre da mesma forma. O que muda é que nem todos urinam na porta de minha casa.Som alto, sem respitar os limites de nossos próprios tímpanos, incomoda tanto à meia-noite quanto ao meio-dia.Em relação à criação de um espaço para eventos em Montes Claros, concordo plenamente. Mas essa novela é antiga.Para finalizar, ouço muito rock.

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Mensagem N°48876
De: Acadêmicos Data: Quarta 12/8/2009 08:35:57
Cidade: Montes Claros

Pedimos urgentemente as autoridades responsáveis pela segurança pública de montes Claros para colocarem um policiamento ostensivo perto da Faculdade Santo Agostinho Campus I, pois ontem mesmo por volta das 20:00 hs uma aluna foi vítima de um assalto, resultando em troca de tiros entre os marginais e a polícia.

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Mensagem N°48875
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 12/8/2009 08:20:26
Cidade: Montes Claros (MG)

Ainda sobre a calamidade do barulho em Montes Claros: ressalte-se que a população não é contrária aos eventos de shows, feiras ou manifestações populares. O que se questiona é o direito de todos ao silêncio, direito sagrado de paz garantido pelas leis. O que se pede é que os eventos sejam realizados em local apropriado, sem prejuízo da população. (...)

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Mensagem N°48870
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 12/8/2009 07:49:28
Cidade: M. Claros

Ruth Tupinambá
Wanderlino Arruda

Muito tempo atrás, num comentário que fiz no Elos Clube sobre Hermes de Paula, falando da continuidade de escrita da história de Montes Claros, apontei a acadêmica Ruth Tupinambá Graça como a pessoa indicada para essa importante tarefa. Sei que alguns elistas até puderam ter julgado minha opinião como fruto de entusiasmo de momento, um arroubo de palestrante amigo e companheiro. A própria Ruth Tupinambá deve ter pensado o mesmo, pois sorriu descrente, nunca se colocando como continuadora da obra do nosso mais famoso historiador. A memória recente sobre Hermes de Paula, principalmente agora no seu Centenário, ainda é muito viva. A admiração por ele é incontestável, a visão de sua luta diária com os acontecimentos o coloca como insubstituível e, por isso, ainda não se firmou o pensamento de que a história não pára e exige outro acompanhante.
Continuo, pois, dizendo que depois de Hermes de Paula, mesmo passado meio século da publicação do seu livro principal, deve vir Ruth Tupinambá Graça. Não só deve, como precisa que venha. Precisamos de alguém que conheça a cidade e sua gente, alguém que goste do trabalho de registrar acontecimentos e de marcar as presenças das personagens nesses acontecimentos. Alguém que tenha amor suficiente à cidade e que saiba como manusear as palavras para pintar e descrever os momentos dignos de registros. Precisamos, sobretudo, de uma pessoa que seja, ao mesmo tempo, repórter, cronista, documentadora e contadora de histórias. E estas qualidades a autora de “Montes Claros Era Assim...” tem de sobra. Sem nenhuma intenção de fazer trocadilhos, posso dizer que Ruth Tupinambá tem muita graça para isso. Escreve com a suavidade de quem toma banho em cachoeira, com limpidez e transparência.
Ressalte-se também o fato de ela conhecer muito bem o passado de Montes Claros, desde quando se entendeu por gente. Menina curiosa, versátil, muito inteligente e perspicaz, ela observou tudo e, às vezes, até acompanhou e viveu muitos episódios, principalmente a atuação das pessoas, as visões de cortes sociais, os ambientes, as mudanças físicas e psicológicas. Analista da alma humana, Ruth Tupinambá alcança cada gesto, cada piscar de alegria, cada remoer de tristezas. Em tudo ela vê cores, sons, dimensões, o amor ou o desamor, as crendices, o folclórico. Ruth tem imensa saudade de todas as horas, e isso lhe dá condições de sempre refrescar as lembranças da memória e do coração. Parece-me um bom passaporte para a posição de historiadora, pelo menos para a criação da história apaixonada como sempre o fez Hermes de Paula.
Já quase sem espaço nesta crônica, quero dizer que o livro “Montes Claros Era Assim...” é uma boa oportunidade de conhecermos o passado da cidade, esse conjunto de gente sertaneja e vivedora que soube crescer e multiplicar. É bom, minha senhora, ler depressa (ou devagar, conforme o gosto) todas as crônicas do livro de Ruth Tupinambá para saber tudo ou, pelo menos, o lado mais interessante das coisas e das gentes. Nelas estarão os “cometas”, os bruaqueiros, o velho Christoff (pai de Konstantin), o velho João Maurício, o primo Luís, o Sinval Amorim e seu bar, a Euterpe Montes-clarense, o Cine Montes Claros, o “footing” da Rua Quinze, as boiadas, os carros de bois, os circos, a brincadeira da argolinha, a Matriz, um grande universo de assuntos que marcam saudades.
Depois da leitura, pode vir o julgamento se Ruth Tupinambá é ou não nossa real e experiente historiadora, testemunha ocular e personagem ao mesmo tempo. Tudo com muito amor!

Institutos Históricos e Geográficos de Montes Claros e de Minas Gerais

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Mensagem N°48864
De: Ju Data: Terça 11/8/2009 23:04:41
Cidade: M. Claros- MG

Se não houver restrições ao pesado tráfego de carretas na avenida José Correa Machado, muito em breve aquela via estará fraturada. Perdem todos.

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Mensagem N°48861
De: Isaías Data: Terça 11/8/2009 22:23:02
Cidade: M. Claros

Julgo este espaço tão bom, tão a procura de coisas boas, tão na esperança de encontra-las em algum lugar, que não resisto a tentação de pedir que publiquem o que vai abaixo.
É parte de um diálogo entre um português dos anos 1600 e um chefe indígena na costa brasileiro. O português vinha sempre buscar pau-brasil para seu patrão francês, que usava a mercadoria no fabrico de tintas. Ao saber que todo o carregamento pertencia a um só homem, e que o pau-brasil não seria usado para manter o fogo aceso, o indígena se espantou:
- mas este homem nunca morrerá?
- se ele vai morrer, como me diz, se vai morrer como todos nós, deve ser um tolo em procurar tanto peso para o seu coração.

O português tentou explicar:
- Este francês está tentando proteger o futuro da família.

Num gesto de grande desânimo, o chefe índio falou em tom grave (e aqui desejo chegar):

- ah, meu branco, vocês estão procurando enganar a Deus. As tribos pacíficas quando começam a cogitar desse assunto, esbarram nas guerras em que se destroem uma às outras. O único ser que pode legar uma herança legítima aos nossos filhos é o dono invisível da Terra e do Céu. O sol, a chuva, o ar, o chão, as pedras, as árvores, os rios são a propriedade de Deus que, por ela, nos ensina as suas leis. Retirar os nossos filhos do trabalho natural é pretender enganar o Eterno. Como podem os brancos pensar nisso?

***
E, no entanto, nós pensamos.
(E, se não revelo o autor do texto, é por prudência; muitos não acreditariam. Há coisas que um velho índio selvagem pode compreender, e os sábios não)

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Mensagem N°48860
De: Ministério da Saúde Data: Terça 11/8/2009 21:23:13
Cidade: Brasília DF

MINISTÉRIO DA SAÚDE - GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS - NOTA À IMPRENSA -Terça-feira, 11/8/2009, às 20h30
Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil
I – ÓBITOS, CASOS GRAVES E FATORES DE RISCO
· Entre 25 de abril e 8 de agosto, foram informados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 192 óbitos por influenza A(H1N1).
Distribuição de óbitos por influenza
(...)
· Das 192 mortes, 106 (55,2%) tinham fator de risco, incluindo gestação. Entre os 1.348 casos que evoluíram para cura, 793 (58,8%) não tinham fator de risco.
· Doenças cardíacas, metabólicas e respiratórias, além de hipertensão arterial, diabetes e gestação são os principais fatores de risco para morte, entre os casos graves pelo novo vírus.
Distribuição de óbitos de SRAG pela nova Influenza A (H1N1), segundo presença de fatores de risco. Brasil
· Cabe destacar que, de acordo com o novo protocolo, o cálculo da taxa de letalidade em relação ao total de casos de influenza não é mais utilizado como parâmetro para monitorar o comportamento da doença, uma vez que os casos leves não são mais notificados, exceto em surtos — como ocorre em todo o mundo por orientação da Organização Mundial da Saúde. A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus influenza A (H1N1) no Brasil é de 0,09/100.000 habitantes.
Taxa de mortalidade
País
Óbitos
(100 mil habitantes)
Argentina
338
0,84
Chile
104
0,61
Canadá
64
0,19
EUA
436
0,14
Brasil
192
0,09
México
149
0,05
· No período, foram registrados 11.927 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Do total, 2.057 foram confirmados para algum tipo de vírus influenza, sendo 55% em mulheres.
· Entre os casos positivos para influenza, 1.586 (77%) foram confirmados para o novo vírus e 471 (23%) para influenza comum.
Distribuição de casos de SRAG e Influenza A (H1N1) por unidade federada. Brasil,
· Os principais fatores de risco para desenvolver formas graves são doenças respiratórias, idade inferior a 2 anos, renais, debilitação do sistema imunológico, gestação, doenças cardíacas e hipertensão arterial.
· Entre os casos graves por influenza sazonal, os principais fatores foram outras doenças respiratórias, idade menor que 2 e maior que 60 anos, hipertensão arterial e debilitação do sistema imunológico.
· Dentre os casos de SRAG por influenza pelo novo vírus A (H1N1), 43% (689) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, incluindo a gestação. Nos casos confirmados para influenza sazonal, a proporção foi de 38% (183).
Distribuição de casos de SRAG, pela nova Influenza A (H1N1) e pela influenza sazonal, segundo grupos e fatores de risco. Brasil
· Segundo a faixa etária, a maior proporção de casos, tanto para influenza sazonal quanto para influenza A (H1N1), é entre 15 a 49 anos.
II – MULHERES E GESTANTES
· De todos os casos confirmados de Influenza A (H1N1) com SRAG, 135 são gestantes (8,5%).
· Do total de mulheres em idade fértil com o novo vírus, 22,4% são gestantes, enquanto que para influenza sazonal, 14,7% são gestantes.
· Do total de 192 óbitos no país, 28 eram gestantes (14,5%) e, entre as grávidas que morreram, 8 tinham pelo menos um outro fator de risco.
III – SINAIS E SINTOMAS
· Entre os casos graves, a influenza A(H1N1) e a influenza sazonal apresentam sinais e sintomas similares, com pequeno aumento da freqüência em mialgia, calafrio e diarréia entre os casos da nova gripe.
Distribuição de casos confirmados de SRAG segundo classificação etiológica e sinais e sintomas. Brasil, até SE 31/2009.
IV – ANÁLISES LABORATORIAIS
· Os três laboratórios de referência do Ministério da Saúde analisaram 5.768 amostras de secreção respiratória positivas para influenza e outros vírus respiratórios.

· Do total, 3.642 (63,1%) foram confirmadas para o novo vírus influenza A (H1N1) e 1.643 (28,5%), para influenza A sazonal.
· Os laboratórios de referência são o Instituto Adolfo Lutz (IAL/SP), o Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/RJ).
V – MEDICAMENTOS
· O ministro José Gomes Temporão anunciou, na manhã desta terça-feira, em audiência na Câmara dos Deputados, que o Ministério da Saúde negocia a compra de 9 milhões de tratamentos prontos para consumo, do laboratório suíço Roche.
· Os medicamentos devem chegar ao Brasil até março de 2010, para preparar o país para o próximo inverno. A compra tem o objetivo de preservar o estoque estratégico de 8,79 milhões de tratamentos, que tem validade até 2016.
· Esse medicamento está armazenado na forma de matéria-prima bruta (pó estocado em toneis). Será transformado em cápsulas prontas para consumo, conforme a necessidade e com base em uma regulação estratégica do estoque.
· No fim de julho, o laboratório Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, entregou ao Ministério 210 mil tratamentos.
· De 25 de abril até o momento, o Ministério da Saúde distribuiu aproximadamente 400 mil tratamentos para os estados. Outros 800 mil tratamentos, comprados do laboratório Roche, chegam até o fim de agosto.

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Mensagem N°48859
De: axé não Data: Terça 11/8/2009 21:09:04
Cidade: Moc

Montes Claros precisa de mais eventos culturais como oq aconteceu no último fim de semana na praça dos jatobás, e se o som incomodou os aculturados, q por acaso andaram dizendo q o q aconteceu lá não é cultura, eles q entam exijam do prefeito uma área para eventos q aí não incomoda ninguem.

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Mensagem N°48858
De: M. F. Santos Data: Terça 11/8/2009 20:58:46
Cidade: M. Claros

11/08/09 - 20h48 - "Cartazes estão sendo fixados nos ônibus para informar que pessoas com gripe evitem usar o transporte. O secretário (...) comunica também que na entrada dos veículos haverá álcool em gel. A compra será feita hoje e os ônibus deverão circular com as janelas abertas"
(...) É gritante a diferença entre o empenho das autoridades de Uberlândia, e o empenho das nossas autoridades, de Montes Claros, para enfrentar os riscos da gripe suína. Como mãe, morro de preocupação (...)

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