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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°56781
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 1/4/2010 07:10:45
Cidade: Montes Claros/MG

QUE VENHAM TEMPOS DE ESPERANÇAS

Wanderlino Arruda

Houve um dia na história do mundo que deveria ter sido gravado em fita de ouro, conservados todos os sons, todas as cores, os movimentos todos. Não somente uma filmagem pessoal de uma câmara só, um ângulo isolado, mas um belo trabalho de equipe, com lentes naturais e de efeitos vários. Os sons, estes deveriam ser tomados de todas as distâncias, de todos os lados, do alto e do chão, até um microfone semi-enterrado como se faz em jogos de campeonatos. Deve ter sido uma manhã e tarde da maior importância na vida do maior gênio da arte de todos os tempos, uma coroação de esforços e de momentos de amor do italiano Leonardo da Vinci. Era a hora final dos retoque do quadro Mona Lisa, aquele minuto marcante de a obra de arte receber a moldura e ser exposto à crítica de todos os tempos e de todas as gentes. La Gioconda havia posado para ele por cerca de vinte anos, encantada com toda a equipe de moedores de tintas, de tocadores de alaúde e de cítaras, assobiadores, cantores, fazedores de graças, encantada, sobretudo, com a admiração do mestre e a luz bem distribuída do grande pátio e cenário. O que parecia eterno chegava ao fim! Assim é a vida. Por mais longo que seja o dia, haverá sempre um crepúsculo. A mais escura das noites, a mais tempestuosa ou a mais alegre e festiva será sempre substituída por uma aurora. As existências se sucedem num vai-e-vem eterno, monótonas para quem não saber ser, mas interessantíssimas para quem tenha olhos de ver novidades. Não há bem ou mal que nunca se extinga, porque tudo é passageiro. Definitivo, só o gesto de amor, o bem, a luz que ilumina a alma das criaturas. O mal? O mal também tem prazo de consideração, porque não há trevas que não sejam batidas pela claridade. Um gesto de crença verdadeira muda a história de muitas existências. Enquanto houver fé e esperança, enquanto houver amor, haverá felicidade. O desespero é o pior ângulo de qualquer atitude, do indivíduo ou da sociedade. Por que não esperar o amanhã? Estamos, hoje, num desses momentos de real importância em nossas vidas, um bem encaminhado início de século e de milênio que - ricos de angústias -, têm marcado profundamente o nosso modo de ser. Uma hora tão decisiva, tão propícia aos nossos conhecimentos, que ninguém - ninguém mesmo - fica realmente isolado dos acontecimentos. Se já não era, agora pessoa nenhuma será uma ilha. Vivemos o momento da informação realizada por todos os meios. É preciso muita garra para vivermos a nossa própria vontade, a nossa independência. Vivemos de uma só vez todas as vidas, da família, do trabalho, da profissão, da crença, dos grupos de aptidões, mas, em nenhum momento prevalece o direito realmente individual, aquela vontade saída do próprio coração. Tudo é grupo, dependente. Querendo ou não, um mundo de irmãos, de companheiros, de camaradas, sob o mesmo teto do mundo. Alegres, tristes, sofridos, angustiados, mas unidos. O egoísmo tornou-se uma ilusão, um engodo; somos, na verdade um enorme grupo de aldeia global, sacos de sorrisos e de sofrimento, ouvintes e assistentes compulsórios de verdades e de ilusões. Que venham tempos de esperanças. Se problemáticos, que sejam com dificuldades estimulando o raciocínio em busca de novas soluções. Que venham as possibilidades de perdão, de reajustamentos, de solidariedade. Que seja aberta uma fresta para a lembrança das promessas geradas no início da era cristã, na pobrezinha manjedoura do Belém! Havendo amor, haverá muita luz na saída do túnel. E que haja!

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°56780
De: Augusto Vieira Data: Quinta 1/4/2010 03:15:45
Cidade: Belo Horizonte

“JORNAL DE MONSCLARO DE HOOOJJ!!!”

Tomava uns chopes no ex-Bar Brasil com Paulinho Pedra Azul e Beto Guedes. De repente Beto nos surpreende, quase cantando, com as seguintes palavras: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!” Claro que logo entendi o que ele estava relembrando. Era do musical grito, indelével em nossas memórias, dos meninos que saíam a vender o “Jornal de Montes Claros”, tão logo a edição ficava pronta. Grito de crianças felizes porque ganhariam uns trocados para comprar refrigerantes, pipocas, balas-doces, quebra-queixos e picolés, ou para ajudar suas famílias. No anúncio omitiam a letras “t” e “e” e o último “esse” do substantivo composto Montes Claros, bem como a pronúncia da vogal “e” na segunda sílaba da palavra hoje, de modo que o brado juvenil ficava realmente como Beto o cantara: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!”
Logo depois Beto nos revelaria que, menino, pedira a Godô uns trocados, que lhe foram negados com a maior educação. Resoluto, fora à sede do “Jornal de Montes Claros”, pegara dez exemplares para vender e saíra gritando pelas ruas da cidade: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!” Foi tão legal o modo pelo qual ele reviveu essa sua faceta de ex-vendendor do “Mais Lido”, que, marmanjos, ficamos a cantar naquela mesa do calçadão do bar, qual meninos, para a perplexidade dos demais presentes, dos transeuntes e dos amigos que se acercavam de nós: “Jornal de Monsclaro de hooojj!!!” Paulinho Pedra Azul vaticinou que aquilo daria refrão para uma bela música. Concordei, no ato. Belo refrão, sim, meu caro Paulinho, que, até hoje, decorridos mais de vinte anos do fechamento do jornal, ainda ressona nos ouvidos da gente norte-mineira, nos quais ecoou por mais de trinta e oito anos. O “Mais Lido” não morreu. Continua vivo, principalmente nas pessoas de seu grande artífice, o mestre Oswaldo Antunes, e de seus escribas e demais servidores, espalhados por estes brasis, cultivando um jornalismo de alto nível, saboroso e ético, bebido em fonte tão límpida.

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Mensagem N°56775
De: Maria Data: Quarta 31/3/2010 22:54:44
Cidade: montes claros

A impunidade em Moc está desesperadora!!!!!!! Acabei de ser assaltada na porta de casa. Estava com meus filhos e dois homens chegaramm em uma moto e levaram minha bolsa. Aqui no bairro funionarios está impossivel de sair de casa. Semana passada assaltaram um bar!! Cadê a PM?

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Mensagem N°56769
De: Flavio Pinto Data: Quarta 31/3/2010 19:21:23
Cidade: Belo Horizonte-MG

UMA PATRULHA MOTORIZADA
(Para Gonçalves (MSG 56743)
Como participante ativo dessa turma de atiradores citada por você (menino de calças curta nessa época você não poderia saber mesmo) sinto-me na obrigação, compelido mesmo, a entrar, ¨”de com força”, no seu caso. Não o conheço pessoalmente, mas pressinto em você uma alma boa por trás da mensagem. Espero que não se importe com esta intromissão.
Além de Lindemberg e Zé (Carlos) Alves tinha mais gente nessa patrulha dos atiradores, naqueles idos de março/abril de 1964, mais para primeiro de abril do que 31 março. Deixa pra lá...
O pequeno e grande Bill, cracaço do Ateneu por muitos anos, Odorico Mesquita, Ricardo Laughton, Aldoizio Costa e eu. Turma das antigas, boa pra valer. Somos amigos até hoje – um pouco afastado de alguns, é verdade – mas sempre com as melhores lembranças de todos.
E mais um, o Sargento Villar – baixinho invocado – gente fina demais. Jogava basquete com a gente na Praça, e bem. Só não enterrava por óbvios motivos. (Aí também não, né, gente).
Não tenho muita certeza se o sargento ia conosco em todas as incursões ou se usava outra viatura ( aí só Berguin pra lembrar), cedida pelo batalhão de polícia.
Com Lindemberg no comando (tinha sido promovido a cabo: bem esperto, vivia no pé de Lazinho, solicitando, com êxito, botar o nome do Chefe dos Sargentos - o inesquecível Sargento Conca - e senhora, na coluna social do JMC, onde era repórter geral. Rrs) , fizemos parte de uma incrível patrulha motorizada. Tipo Exército Brancaleone, quem é meio cinéfilo sabe.
Talvez a única viatura na história antiga do glorioso TG 87. Se houve mais alguma motorizada em outras épocas, desconheço. Pelo menos ninguém me contou, até hoje.
Aboletados numa possante camionete (uma linda e esverdeada DODGE, modelo 1951),Ricardo Laughton sempre dirigindo, por direito e herança. Até que ficávamos com uma ponta de inveja, mas o carro era do pai dele, Seu Lindolfo, como reclamar?
E, a gloriosa patrulha rodava a cidade de ponta a ponta, pronta para a ação. Que nunca aconteceu...
Era com se fosse um similar da americana e pomposa SWAT , mas humilde, e põe humildade aí, armados apenas com uma velha baioneta na cintura, entusiasmada e cheia de testosterona e juvenil irresponsabilidade, com muita vontade de aparecer qualquer tipo de confusão, baderna, crimes hediondos ou até mesmo um pequeno levante popular (ou contra a favor), para podermos testar nossa grandiosa força e poderio (sic)...
Infeliz, ou melhor, felizmente nunca aconteceu nada. Deus protege os inocentes e os tontos.
Daí que gastamos nesta empreitada litros e mais litros de gasolina, rodando inutilmente pela então pacata cidade. A maior parte na zona boêmia. Esse pedido do peculiar trajeto teve aprovação unânime, diga-se.
Ricardo Laughton(chofer) Lindemberg e eu na boleia. Eu já era ajudante de cabo, Berguinho me nomeou. Depois vim a saber que não existia este posto no exército.
Odorico, Aldoizio, Bill e Zé, lá atrás na carroceria, coberta com lona e com dois bancos pra carregar peão. Reclamavam paca, não sei de quê!
Mas era uma festa quando entrávamos nos cabarés. O povo e as raparigas presentes riam mais da gente do que ficavam com medo. Todo mundo era conhecido de todos. Não tinham o menor respeito, aqueles félas...
Uma vez, numa dessas incursões, no Cabaré de Anália, Dim Canga (irmão de Murilo e Julinho Boca de Fogo, meus vizinhos) cumprimentou-me efusivamente de cima do palco, no microfone, em meio uma bela canção (salvo engano, “Alguém Me Disse”, famosa na voz do falecido Altemar Dutra). Fiquei todo cheio e honrado.
Nós, enlevados pela bela interpretação de Dim, com sua maviosa voz rouca, nem percebemos que o Sargento Villar tinha adentrado ao salão .Ele viera, a chamado oficial , prender “Crioulo”, elegante malandro das antigas ( só vestia terno de linho Ésse120) irmão de Anália, campeão de sinuca da cidade e mestre de capoeira nas horas vagas, que tinha dado um tiro ( e errado a pontaria) numa rapariga, em outra zona. Mas ela deu queixa assim mesmo e armou-se a confusão.
Eu conhecia bem Crioulo. Desde os meus tempos de adolescência brava/rebelde e o admirava pela sua destreza com o taco. Tempo de matar aula e passar o dia e a noite, clandestino, num velho salão de sinuca que esqueci o nome.
Sei que tinha um certo Seu Augusto, que tomava conta das mesas e um reservado de Pif-Paf nos fundos Ele era meio (ou melhor, totalmente) ranzinza e neurastênico, mas gostávamos (minha turma) dele. Sempre fez vista grossa para a nossa presença de menor de idade.
No Cabaré de Anália fui o primeiro chamado - por este conhecimento do bas-fond - pra localizá-lo no recinto.E o fiz, cumprindo ordens, embora até meio sem graça, confesso. Crioulo, como sempre, estava bem à vontade, dançando puladinho com uma linda baiana (que eu conhecia), rodopiando como um príncipe, bem no meio do salão. Ele parou, olhou-me nos olhos e perguntou onde estava quem queria prendê-lo.
Quando viu o sargento, que parecia ainda mais baixinho ao longe, na porta do Cabaré, dirigiu-se a passos largos para lá, já com um ar maroto, de deboche, no rosto:
- É só esse ai? E mais quantos? -
Bem na frente do sargento.
Só pensei, viche Maria!
Por alguns segundos fez-se um silêncio geral. Zé Tôco segurou como pôde as baquetas e Lausinho parou de fazer aquela careta de sempre quando tocava (ele fechava um olho durante todo o tempo, talvez viajando na música) e encostou o violão na parede.
Dim Canga foi lá pra dentro tomar uma, de leve.
O Sargento Villar só fez meter a mão no coldre preto e tirar uma 45, automática, de cabo de marfim, de uso somente das forças armadas. A maior e mais bonita máuser que já vi.
Colocou - a (o gatilho destravado, seguro apenas pelo polegar) na boca de Crioulo que ficou engasgado e totalmente pálido, repentinamente.
Pensei de novo: vai atirar! Só não tapei as orelhas porque não pegaria bem em público. Ridículo demais para um guarda armado, membro de SWAT. Meio escalafobética, mas SWAT.
E o Sargento levou-o, com a 45 enfiada na boca, branco como cera e com os olhos meio esbugalhados, até a viatura, estacionada na rua, do lado da Praça de Esportes.
Um pouco depois, lá, acalmados um pouco os ânimos , a gente conversou com o Sargento, dando uma força pro Crioulo (até hoje não sei seu nome), falando de suas qualidades e habilidades no pano verde, Anália fez valer a sua posição de dona do Cabaré mais famoso da cidade e o sentimento acabou falando mais alto.Resolveu-se tudo. E com bastante finesse. Ninguém foi preso e ficou por isso mesmo.
Próprio da velha Montes Claros. Todo mundo, ricos, pobres e remediados, era amigo.
Dez minutos depois, disseram-me, o Cabaré reabriu com tudo a que tinha direito. Música, bebida, cigarro e raparigas. Á vontade. Embora um pouco nauseante pelo cheiro que ficou no salão, oriundo, possivelmente, de resquícios naturais aparecidos nos fundos da calça de linho branco do campeão.
- Puro Amarelo ouro com verde-escuro, jurou um sem-mais-o-que-fazer na ante sala do salão de dança.
Eu não digo nada porque não vi. Sério.

Um grande abraço para todos.

Flavio Pinto

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Mensagem N°56765
De: G1 Data: Quarta 31/3/2010 16:49:16
Cidade: São Paulo

Minas Gerais confirma seis mortes por dengue hemorrágica - A Secretaria da Saúde de Minas Gerais confirmou a morte de seis pessoas por dengue hemorrágica no estado, conforme boletim divulgado nesta quarta-feira (31). De acordo com os dados, outras nove pessoas morreram por complicações de dengue.No total, foram notificados 78.247 casos no estado. Belo Horizonte é o município com maior número de registros, com 16.307 casos, seguido por Betim, com 5.169, e Montes Claros, com 4.982.(...)

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Mensagem N°56762
De: 7º Batalhão Data: Quarta 31/3/2010 16:06:01
Cidade: Montes Claros

O Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar de Montes Claros realizou 02 resgates de cadáver no dia 30 de Março, com vitimas fatais, sendo um no rio São Francisco no município de Ibiaí/MG, onde segundo testemunhas a vitima teria pulado da ponte Marechal Hermes em Pirapora, empreendendo fuga, pois, estava sendo procurado pela Policia Militar. Foi empenhado 04 Militares, do 1º Pelotão em Pirapora, que usando de barco a motor entre outros equipamentos necessário, resgatou o corpo que ficou a disposição da perícia da policia Civil. O outro aconteceu em uma lagoa localizada na Fazenda Poções, zona rural do município de Brasília de Minas/MG, que segundo testemunhas a vitima foi tragada pelas águas durante a prática de banho. (...)

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Mensagem N°56754
De: Isa (moradora R Ir. Beata) Data: Quarta 31/3/2010 13:04:50
Cidade: montes Claros

Esquisito, na Copasa ninguém sabe dizer o motivo de tanta água que derramou perto da Santa casa, disseram que vão dizer depois de abrir o buraco; nós estamos querendo saber, por que aconteceu, e se a água jogada fora vai pesar no nosso bolso.Será que a copasa não tem controle dos canos? Da pressão? Depois vem pedir para economizar água.Assim não dá; êta sô!.

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Mensagem N°56752
De: Bombeiros Data: Quarta 31/3/2010 12:36:19
Cidade: Montes Claros

7º BBM: Acidente grave na MG 403 deixa dois feridos e uma vítima fatal - O Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar (7º BBM) atendeu, na manhã de terça-feira, 30 de março, ocorrência de acidente com veiculo automotor com vítima presa nas ferragens. O acidente foi na rodovia MG 403, km 13, zona rural de Ibiracatu/MG e envolveu o veiculo tipo Gol, placa de Ibiracatu/MG. Sete bombeiros militares e duas viaturas operacionais foram empenhados no atendimento da ocorrência. A equipe de bombeiros, após trabalhar na retirada das ferragens que encarcerava o corpo da vitima fatal, ocupante do banco traseiro do veiculo, entregou o corpo ao serviço funerário local. A condutora e outra passageira apresentava escoriações leves e foram atendidas e conduzidas ao hospital de Varzelândia.

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Mensagem N°56751
De: J.carlos de Fátima Data: Quarta 31/3/2010 11:46:07
Cidade: Montes Claros

Estão roubando os carros D20 aqui em Moc,já são tres em mês,uma no bairro sãojosé,alto são joão e bairro todos santos.(...)

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Mensagem N°56747
De: João Afonso Data: Quarta 31/3/2010 10:04:43
Cidade: Pirapora - MG

A cidade de Pirapora ontem amaneceu diferente, parecendo que um furacão ou terremoto havia destruído todos os quisques (barzinhos)existentes na Avenida Salmerou, palco de vários carnavais e festividades desta cidade. É que por decisão judicial foram demolidos todos aqueles quiosquer, que apesar de atrativos e muito frequentados, foram construídos de forma irregular sem autorização do Município. A proposta é de construir no local uma grande área de eventos integrada à construção do projeto "Orla", que terá novos quisques, mas de forma ordenada e reestilizada pelo Município de Pirapora. Esperamos que a obra da Orla não demore tanto, pois, muita gente já está com saudades dos quiosques. Parabéns a todos!

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Mensagem N°56746
De: Fátima Data: Quarta 31/3/2010 09:30:49
Cidade: M. Claros

O alegado desconhecimento da lei está por toda parte. Agora mesmo, grupos de pagodeiros percorrem os melhores bairros residenciais da cidade a procura de um lote para onde levar os seus shows. Vão varar a madrugada impedindo que a vizinhança durma. Se algo não for feito para o cumprimentos das leis...

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Mensagem N°56743
De: Gonçalves Data: Quarta 31/3/2010 08:32:04
Cidade: Moc

Amanhã, 31 de março, é uma data da história de M. Claros. Aos que a comemoram, e são cada vez menos, marcou a "redentora", a história daquilo que já foi chamado de "Revolução de 64", "movimento militar de 64". Outros, outros dirão apenas que "foi um golpe". Não quero estar entre uns e outros, pois tudo é muita simplificação e passei desse tempo. Quero apenas recordar. Naqueles dias de março, de calças curtas, menino, passei pela Praça da Estação, ali defronte à estação do trem. O quartel da PM era ao lado, de frente para a Avenida Ovídio de Abreu, contra-esquina do posto de gasolina da Coopagro. Era noite. O quartel estava iluminado, como numa festa de São João, e apinhado de soldados, com suas "cuias", o capacete bélico cujo uso é dispensável em tempos de calmaria. No dia seguinte, soube, soubemos: estourara a "revolução". O então comandante da Pm local, coronel Georgino Jorge (sem dúvida um personagem da cidade, homem respeitável, de família respeitável, mais de uma vez presente na história de Minas) requisitou carros do Dnocs, recebeu ordens e marchou para Brasília. A tropa embalada - eram assim que se dizia. Foi a primeira a entrar na novíssima capital federal, deixada às moscas pelas tropas legalistas. Chegou lá sem disparar um tiro de mosquetão, muito embora tenha encontrado, no caminho, um efetivo federal deslocado exatamente para fazê-la recuar para a divisa de Minas. De um lado e outro do rio da divisa, soube, houve uma negociação, e a guerra do fim do mundo foi evitada. Recordo isso para lembrar e advertir de que as paixões são passageiras, e ficam apenas como pedaços e retalhos da história, tão recente, onde ninguém a rigor ganha e perde. Talvez, não precisasse existir nada disto. Lembro-me ainda que, com o deslocamento de toda a polícia da cidade, as ruas de M. Claros, com seus 50 mil habitantes, se tanto, as ruas passaram a ser patrulhadas pelos atiradores do TG 87, tudo gente amiga, que aí está. Zé, de Casa Alves, Lindemberg, do jornal Hoje em Dia, e tantos mais, em pleno viço. Os "atiradores" (sem ter dado um tiro na vida) haviam sido incorporados recentemente e sequer tinham fardamento militar. A solução foi colocar a "cuia" na cabeça, improvisada, colocar um cinturão e cassetete na cintura, e sair às ruas em patrulhas "Cosme e Damião", com as mãos para trás e algum siso de poder, mas de roupas civis, com as quais também namoravam, iam à missa, às aulas etc. Vejo agora, relembro: foi tudo muito divertido, e muito pouco bélico. O duro, depois, foi agüentar o ufanismo da redentora por tantos e tantos anos, mandando fazer o que não queríamos fazer. Demos trabalho, eu sei, pois somos teimosos, herdeiros de jagunços. A "revolução" mesmo, a noite negra veio em dezembro de 1968, com o Ato Institucional nº5, o famigerado AI 5, numa noite em que atravessava a doce e amorável Praça da Matriz, já com mais espinhas na cara, e no coração. Aí, sim, a noite ditatorial baixou de vez sobre nós, sobre nossas costas, sobre nossas vidas moças, com torturas e muito mais. Relembrar ainda que foi um descendente montesclarense, o deputado Márcio Moreira Alves, o Mazito da família de Honorato Alves e João Alves (e de Dr. Maurício) que com um discurso tido como ofensivo às forças armadas serviu de pretexto para o fechamento do congresso, a censura a imprensa, a caça às bruxas.... Foram 20 anos de dias sombrios. (Mesmo que os atuais não sejam exatamente de santa claridade. Não, não são). Mas, deixemos isto para a história, principalmente deixemos isto para o relato dos heróis tardios, muitos apenas faroleiros de costume). Fiquemos com as recordações, sobre as quais é possível, agora, distrai-las com um sorriso da humana condição, e um desdém, pois assim caminha a humanidade, entre a comédia e a tragédia, ato repetido de folhetim de segunda. Burlesco. Mas, no meio de tudo, passou a vida. Esta, sim, a pedir letras maiúsculas. Vida, que não se detém - nem é detida - nos repetidos 31 de março.

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Mensagem N°56742
De: George Fernando Data: Quarta 31/3/2010 08:12:34
Cidade: Moc

Aguão mesmo!!..Deu vontade ao parar o carro de tirar a meia o sapato e sentir a frieza daquela água cara, fluoretada e límpida correndo sobre o negro asfalto.

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Mensagem N°56741
De: Rodolfo Data: Quarta 31/3/2010 08:05:42
Cidade: Montes Claros

caro Mauricio, o pior ainda esta por vir...um nova casa noturna sera inaugurada no proximo mes...fica imediatamente ao lado do banco itau, ainda mais perto de minha residencia....e no triangulo da impunidade teremos Banda ate na quarta feira...dias piores virao, pode acreditar...

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Mensagem N°56739
De: O Tempo Data: Quarta 31/3/2010 07:45:25
Cidade: Belo Horizonte

Adolescente é baleado e quatro envolvidos com tráfico de drogas são presos em Montes Claros - Larissa Nunes - Um adolescente de 16 anos foi baleado durante uma suposta disputa por pontos de tráfico de drogas nesta terça-feira (30) em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima foi baleada no cotovelo direito, durante troca de tiros no bairro São José, e socorrida no Hospital Aroldo Tourinho. Em rastreamento pela região, foram apreendidos em uma casa da região um colete à prova de balas, um revólver e vários cartuchos. Quatro homens foram presos em flagrante e conduzidos à Delegacia.

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Mensagem N°56738
De: Patty Data: Quarta 31/3/2010 07:40:00
Cidade: Montes Claros

Um "mundaréu" de água nas imediações da Santa Casa segue descendo as ruas em uma quantidade absurda...Mts pessoas confundiram com chuva pois no momento algumas gotas caiam do céu.Alguém sabe do que se trata?

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Mensagem N°56737
De: Maurício Data: Quarta 31/3/2010 01:05:53
Cidade: Montes Claros

Há um sossego, enorme sossego, aqui na região atingida pelo barulho produzido pelo "triângulo da impunidade". Esperamos que não seja circunstancial, mas definitivo. Já há dois dias não escutamos o barulho que impede o descanso da vizinhança. Que Deus esteja do nosso lado! (...)Mas, ainda é cedo para comemorar.

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Mensagem N°56736
De: Alberto Sena Data: Quarta 31/3/2010 00:26:54
Cidade: BH

Os convidados para a festa do “Mais Lido”

ALBERTO SENA

Às vezes é preciso explicar o óbvio; então, vamos lá: jornal nenhum do mundo é feito só por jornalistas. Aliás, jornalista não faz jornal, escreve. Quem faz jornal mesmo são os funcionários da oficina. Tanto é verdade que, se a Redação fizer greve, uma pessoa só, digamos, o dono, faz o jornal circular com a ajuda dos funcionários da oficina. O contrário não é a mesma coisa. Se a Oficina entrar em greve, adeus jornal.
Com o JMC, o “Mais Lido” ou “O Jornal de Montes Claros” do meu tempo (década de 1960) e depois de mim, não era diferente. Escrevíamos, mas quem fazia o jornal mesmo eram os funcionários da oficina. E de tanto falar aqui sobre o “Mais Lido”, que recentemente fez 20 anos de fechamento, para tristeza de todos nós, me veio a ideia de homenagear aquela turma que, de maneira artesanal, fazia o jornal circular três vezes por semana.
Veio-me, pasmem, até a ideia de propor a oportunidade de promover aí nesses montes que ainda creio ser claros, um simpósio ou o que valha, sobre o JMC, mas pelo visto a coisa não foi adiante. Ideias, minha gente, não faltam na cachola. O que falta é quem execute as idéias que aos borbotões brotam. De maneira que, na falta de um simpósio sobre o nosso “quase utópico jornal”, como diria o dono dele, Oswaldo Antunes, vamos fazer de conta que, daqui e agora, vou promover uma festa a fim de lembrar aquela gente que fazia o jornal de então.
Para organizar a festa, enviarei convite a todos, mas antes preciso contar com a ajuda da memória de elefante do meu irmão Waldyr Senna. Ele tem na ponta da língua os nomes das pessoas que fizeram do jornal uma lenda. Vou convidar os vivos e também os mortos, pois esta será uma festa de arromba, tão boa que vai parecer coisa do outro mundo. Claro, eu não posso fazer uma coisa desta sem antes pedir licença ao dono, Oswaldo, e também ao próprio Waldyr, pois respeito a ordem hierárquica e o fato de serem eles os mestres e por isso mesmo são os primeiros convidados.
Antes de enviar daqui da capital os convites, peço, portanto, a ajuda de Waldyr na formatação da lista de convidados e, tenho certeza, ele vai dizer, com o seu jeito característico: “já soube, por outras vias, do seu propósito de promover encontro dos sobreviventes do JMC. Não acho a ideia boa nem ruim, nem vice-versa. É uma ideia que talvez não se concretize por falta de sobreviventes. Ou então, o encontro deve ser realizado logo para aproveitar os que ainda insistem em sobreviver”.
Se a festa fosse realizada décadas atrás, a lista de convidados me seria enviada por carta ou por telefone, mas como vivemos a era da internet, tudo se resolve pela via eletrônica, desde que ele encontre um tempinho disponível para listar os convidados, pois o homem até hoje trabalha e trabalha. Como trabalha!
De antemão, peço desculpas, se porventura eu me esquecer de convidar alguém, mas adianto: a lista de convidados sairá quentinha da memória de Waldyr, como saíam as plaquinhas de chumbo da linotipo do JMC prontinhas para a paginação do jornal na oficina da Rua Dr. Santos, 103, aí em Montes Claros.
Eis a lista: “Walter Andrezzo – linotipista (falecido); Milton Ruas – linotipista (não sei por onde anda); João Dias (e não José) – paginador (surge de vez em quando); Dona Maria – expedição (foi “expedida” há tempos); Heloisa (sumiu, reapareceu e de novo sumiu); Tião Camurça – impressor (cantor que “cantava” – ainda vive); Zé Versiani – grande figura, barulhento e agitado (vivo); Zé Colares – paginador dos mais eficientes (morto ); Marcionilio, antes do Zé (foi para Divinópolis, onde morreu); Odete Orlina (secretária, consta que não está bem, mas sumiu); Florival Ferreira (ótimo repórter, foi trabalhar na CEF, em Paracatu – ou seria João Pinheiro? – onde “mexe” com rádio); Flávio Pinto – que você conhece, tem até livro publicado; Caio Lafetá – de rápida passagem (foi-se); Reginauro Silva (dirige um jornal aqui, de Rui Muniz); Hélio Ribeiro (virou professor e nunca mais eu vi); Garcia (ou, se preferir, Nenzinho, ou “Astronauta”, como dizia Lazinho, pois ele tinha aparência de um ET devido aos óculos) – é mototaxista e o encontro sempre; Lazinho – preciso falar? Sempre que ele me via “jogando pedra”, naquele aperto doido, chegava advertindo: “cuidado, você está trabalhando demais, olha o infarto” (morreu há uns quinze anos, de infarto do miocárdio); figura da melhor qualidade, sempre presente na nossa memória); Waldemar Brandão – ótimo profissional, foi para o Banco do Brasil em Brasília, onde foi redator de uma revista do BB; aposentou-se e mora em BH, fazendo o quê, não sei; centenas de vendedores do “Jornal de Montes Claros de hoooooooje”, que eram crianças e se tornaram adultos e atualmente me reconhecem na rua e conversam comigo como se eu fosse computador para armazenar na memória aquela cambada toda); estes, certamente, sobreviverão muito tempo ainda, mas não poderão ser convidados para a grande festa que você pretende promover; envelheceram muito, pois eram crianças e agora são adultos e ninguém sabe por onde andam”.
Recebida a lista, acrescento, entre os convidados: Zé Branco (ainda vive?), Lúcio Benquerer, Robson Costa (falecido), Carlos Lindenberg, Paulo Narciso, Itaumary Telles, que entrou em meu lugar logo que saí do JMC para o jornal Estado de Minas; Paulo Braga e... Se me esqueci de mais alguém, repito, peço desculpas. Mas todos se sintam convidados para a festa. De modo geral, os montesclarenses ausentes e presentes, inclusive o ex-escravo, Tuia, que tinha uma casinha de madeira azul na garagem da casa velha da rua Dr. Santos, 103.

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Mensagem N°56733
De: Maria Teresa Data: Terça 30/3/2010 19:14:22
Cidade:

A comédia stand-up de Belo Horizonte estará em M. Claros, dia 10 de abril, às 20h, na OAB, bairro Ibituruna. O grupo “Queijo, Comédia e Cachaça” e o humorista João Basílio de Paula, neto do médico e historiador Hermes de Paula, apresentam na cidade o gênero de humor que vem conquistando o país. (...)

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Mensagem N°56731
De: Melo Data: Terça 30/3/2010 18:45:10
Cidade: BH

Anastasia tomará posse amanhã como governador de Minas no lugar de Aécio, que deixa o cargo para se candidatar. Pode ser vice de José Serra, embora esta hipótese já tenha sido mais provável. Já Anastasia, até aqui vice e amanhã governador, seguirá mantendo contatos para se eleger, ele próprio, governador, com ajuda de Aécio. Itamar Franco sai para senador, tendo Aécio por colega de disputa, muito provavelmente. Tudo em casa.

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Mensagem N°56729
De: Ricardo Lucatelli Data: Terça 30/3/2010 17:43:12
Cidade: Viçosa/MG

Sinto falta das crônicas postadas nesse mural pelo Dr. Luiz de Paula. Não deixo de ler uma sequer.

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Mensagem N°56726
De: Martins Data: Terça 30/3/2010 16:23:49
Cidade: Moc

Depois do céu risonho e azul da manhã, M. Claros tem, agora, a formação de nuvens escuras. Estão na parte sul da cidade e, por lá, chove em algum lugar. Mesmo assim, a meteorologia - boletim de ainda há pouco - diz que não há chance de chuva hoje. Para quarta-feira, quinta, sexta e sábado há previsão de 10 milímetros de chuva, em cada dia. Aumentaram as chances de chuva.

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Mensagem N°56721
De: montesclaros.com Data: Terça 30/3/2010 13:07:46
Cidade: M. Claros

Está hoje em Montes Claros o jornalista Teodomiro Braga. É um dos mais conceituados repórteres do Brasil, nos últimos 30 anos. Passou a manhã na redação do montesclaros.com. Atualmente, responde pela diretoria executiva do grupo editorial O Tempo, de Belo Horizonte.

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Mensagem N°56715
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 30/3/2010 10:24:04
Cidade: Montes Claros-MG

Com toda essa imensa chuva de reclamações aqui no mural e também por toda a cidade, em relação ao barulho ensurdecedor provocado por usinas de som em automóveis (e outros mais), torna-se imperativo uma tomada de decisão urgente por parte das autoridades responsáveis pela aplicação das leis em nossa cidade. Montes Claros está-se transformando em uma cidade sem lei, como aquelas dos antigos filmes de faroeste, em que era necessária a contratação de um xerife competente e durão para colocar ordem na casa. Parece ser o nosso caso. Ninguém se importa com o problema. Ninguém se digna a dar uma declaração contra essa anomalia. Não aparece uma só pessoa responsável, nenhum órgão público se justifica, nem mesmo a "imaginária" Secretaria do Meio Ambiente se pronuncia. A quem recorrer? Pedimos socorro, mas a quem? Estamos órfãos, literalmente jogado às traças, sem esperança de ver este grave problema social resolvido. Só nos resta esperar que os homens de bem, responsáveis pela justiça, ACORDEM e trabalhem arduamente em prol da população indefesa.

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Mensagem N°56714
De: Ana Data: Terça 30/3/2010 09:59:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Moro no Alto São João e vi agora dez pessoas algemadas e no chão todas presas numa bliz que a policia tá fazendo no combate ao tráfico de drogas no fundo da Escola Técnica.Tá lá pra quem quizer ver até quem fim estão fazendo algo para combater essa vergonha...

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Mensagem N°56713
De: A. Carlos Data: Terça 30/3/2010 09:56:42
Cidade: Montes Claros

A inoperância das autoridades faz com que Montes Claros a cada dia se torne mais uma cidade sem lei. As “usinas de som” fazem barulho em portas de escolas e hospitais, os motoristas e motociclistas estacionam em cima das calçadas, desrespeitam as placas de sinalização, como é o caso constante na Av. Cula Mangabeira frente ao Hospital Universitário. Não existe nenhuma fiscalização por parte da Prefeitura, da SEMMA ou MCTRANS. Muitas pessoas infringem as leis por ver seus semelhantes infringindo e não acontecer absolutamente nada. A Séc. do Meio Ambiente com sua “patrulha do silencio” nunca funcionou ou existiu, o termo de ajuste de conduta que foi assinado pelos bares, promotores de eventos, e demais poluidores sonoros, nunca foi cumprido. Os guardas da MCTRANS só aparecem para desviar o transito quando há um evento barulhento. O descumprimento das leis se faz não por falta de cultura ou educação de uma boa parte da população e sim por total inoperância, descaso e falta de respeito e compromisso com a população. São Paulo, uma metrópole com cerca de 10 milhões de habitantes tem a lei PSIU que combate com rigor os poluidores sonoros, e funciona muito bem. Montes Claros tem as leis só que não há quem as faça valerem. Não é difícil, basta vontade política. É um péssimo exemplo para os nossos filhos, verem os representantes do povo, os representantes da lei e da ordem virar as costas, fingir que não viu ou ouviu, para toda uma população que à tantos anos clama para que trabalhem em prol da população e são tão generosamente pagos para não fazerem nada.

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Mensagem N°56704
De: Juca Data: Segunda 29/3/2010 18:45:51
Cidade: Montes Claros

Estive com um parente internado no hospital Haroldo Tourinho neste fim de semana e pude observar (e me incomodar) com varios veiculos (usinas de som) que paravam no semaforo em frente aquela casa de saude com o volume no maximo e, algumas vezes, paravam em fila dupla a disputarem uns com os outros a potencia do som dos seus carros. (...)

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Mensagem N°56702
De: jose geraldo lopes Data: Segunda 29/3/2010 17:50:43
Cidade: montes claros MG

É um absurdo que ninguém faça nada contra estes barulhentos, que atazanam a vida de todo mundo. Sabado a tarde, no meu bairro ( Alcides Rabelo)um destes colocou o carro em cima do passeio e abriu o máximo de altura possivel, e quase em frente tem uma senhora com câncer em estado terminal. Quando se liga para a policia, é preciso identificar, o que pode gerar represália, principalmente se o "aparecido" estiver bêbado ou drogado. (...)

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Mensagem N°56701
De: Augusto Vieira Data: Segunda 29/3/2010 17:46:49
Cidade: Belo Horizonte

“QUINHENTO PRO CADÁVER!!!”

Era conhecido simplesmente por “Paulista”. Residia num barracão, no bequinho, ao lado da antiga fábrica, ali na Coronel Prates, perto da Santa Casa. Era paulista. Deve ter sofrido grande drama, porque vivia na mais absoluta solidão, amparado apenas, suponho, pela família de “seu” Meinardo, seu elegante e bondoso vizinho, que residia em frente à avenida. Seus cabelos, sedosos, eram cinzentos. Sua barba fechada, ponteada por fios embranquecidos, ora feita, ora por fazer, emoldurava um rosto fatigado e um olhar tenebroso. Fumava desbragadamente, ora cigarros, ora um cachimbo, e cuspia grosso. Seus dentes, escurecidos pela nicotina, eram grandes e pontiagudos. Sempre andava com um terno cinza, ora limpinho, ora sujo. Em certos dias, de lucidez, penso, limpava seu corpo, sua roupa e seus sapatos, para caminhar pelas ruas, usando uma gravata borboleta vermelha e um elegante chapéu cinza, relembrando o tempo em que fora feliz e saudável. Tinha uma doença crônica nas pernas. Seus passos eram milimétricos. Andava com o corpo inclinado para baixo. Gastava horas para fazer o percurso, de menos de um quilômetro, de seu barracão até antigo mercado da Praça Dr. Carlos. E a meninada, ao vê-lo passar, gritava, em coro, para irritá-lo: Quinhento pro Cadáver!!! E recebia de volta os mais requintados xingamentos daquele moribundo que mal conseguia se manter nas próprias pernas e erguer sua cabeça, especialmente nesses momentos de extrema ira. Com o tempo passou a usar uma bengala, o que impedia a garotada de aproximar-se de seu débil corpo para provocá-lo. Acredito ter sido um homem culto, trabalhador e de recursos, que deve ter perdido tudo e saído, por este mundão, à procura de paz, até chegar a minha aldeia, onde se fixou. Mas continuou carregando sua cruz, agora acrescida do peso da falta de misericórdia da criançada. Esse pobre homem marcou a vida de um menino, cujo coração ainda dói pela impiedade e que tem muita curiosidade em saber sua verdadeira história, antes que ela morra. História de um ser humano, que pode ser inspiradora de um grande romance. Meu caro “Quinhento pro Cadáver”, hoje, aos sessenta e cinco anos, aquele menino traquinas roga, ajoelhado e contrito, seu perdão. Que Deus o guarde!

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Mensagem N°56688
De: Flavio Pinto Data: Segunda 29/3/2010 15:56:52
Cidade: Belo Horizonte-MG

(para Alberto Senna) Obrigado pela lembrança e o convite para a festa desse povo tão querido que nós conhecemos bem de perto.
Tenho lido suas crônicas no Mural e me deliciado com seus casos ( até mais do que os outros , garanto ) pois sempre me vejo presente na mesma época e curtindo os mesmos personagens que fizeram parte do nosso show da vida. Que é uma vez só, infelizmente.
E sob sua ótica de poeta ficaram coloridos.Até os mais preto e branco.
Ando realmente meio apertado de costura como v. disse: um danado de um livro que a toda hora empaca e me mata de raiva.
Trilhas novas e complicadas foram aparecendo do nada ( agora neste meio pro fim ) e fico meio aéreo para outras coisas, na tentativa de solução.
Mas adoro escrever no Mural - do nosso amigo Paulinho - de longa data. Waldyr sabe.
E andei fazendo uma viagem de 2 meses ( bem pra lá de Bocaiúva) pra ver se refrescava a moringa.Mais uma vez ,obrigado pelas gentis palavras..Abraço.FP

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Mensagem N°56687
De: Célia Suely Guimarães Nogueira Data: Segunda 29/3/2010 14:59:31
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Carroceiro é morto a golpes de facão no Jardim Liberdade; homicídio é o nono do mês, 28º do ano - Comentário: Tirem este monstros da rua com urgência eles tiraram da vida do meus irmão Wagner Alves Guimarães,com uma Crueldade barbara.Amanhã será outros, quem comete tamanha barbaridade com certeza fará de novo,Qual será a próxima família a sentir a dor que esta a minha alma neste momento. Célia BH.30março2010.

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Mensagem N°56685
De: Alberto Sena Data: Segunda 29/3/2010 14:27:31
Cidade: Mones Claros

Caro Flávio, Esta mensagem é para lhe dar, digamos, “uma bronca”. Por que ficar tanto tempo assim nos privando dos seus belos textos? Com exceção do que postou dia 28, o último foi no dia 20 de novembro do ano passado. Será que você anda tão apertado assim de costura que não vem tendo tempo de escrever as crônicas que tão bem nos faz e nos ensina? Ora, com efeito – diria a minha mãe Elvira – faz assim não. Escreva mais sobre a nossa Montes Claros querida, que, infelizmente, a cada dia vai se contaminando com os vícios de cidade grande e perdendo a memória. Não se trata de saudosismo. É preciso que deixemos para as atuais gerações e as que ainda virão informações de que a nossa cidade nem sempre foi como é atualmente. Basta uma espiada nas manchetes enviadas diariamente por Paulo Narciso para verificarmos o quanto Montes Claros se transformou e ainda vai se transformar. Como diria Waldyr, enquanto ainda há tempo, vamos registrar a memória dos “sobreviventes”, nós que ainda insistimos em viver, porque somos viciados nessa coisa maravilhosa chamada vida. Foi um prazer enorme ler as suas tão bem traçadas linhas que sempre nos levam a realimentar esperanças. Grande abraço, Alberto Sena.

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Mensagem N°56684
De: Nunes Data: Segunda 29/3/2010 14:08:36
Cidade: Montes Claros_MG  País: Brasil

Com base na mensagem 56622,há como é bom ver pessoas relembrando a nossa velha infancia que tempo bom que não volta mais.Voce falando assim relembro me de cada dia que passei por aquela cidade,meus tempos de crianças reflete-se em tudo que vc diz saúdades daquela cidade etá chico sá que tenho saudades,era um tempo de páz onde não havia tanta guerra pela gestão da cidade onde a humildade e o olhar trasformador da cidade via em primeiro lugar.Hoje a ganancia e tamanha que nos ficamos perplexos com tamanha injustiça em nossa cidade,onde as pessoas podiam ficar nas portas de suas casas respirar o ar puro da natureza.Adorei sua expressão dita como as pessoas nos subprotegia antigamente o amor e a dedicação uns pelos outros em poder ajudar cada um sem nada em troca.Isso sim era vida é não demos o valor que ela mereçia hoje sentimos falta daquela vida pacata do campo mais que nos deixou saudades...saudades eternas... Abraços a todos os brejeiros que lutam por uma cidade melhor!!!!

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Mensagem N°56682
De: Oscar Breno Ribas Data: Segunda 29/3/2010 12:07:20
Cidade: Belo Horizonte

Sobre a Mensagem de Ivanilde Prates eu tenho notícia que o trecho da Rod. MG 161 foi objeto de licitação no dia 17/03/2010. Aviso - Edital 121/09 no site do DER - MG e já tem empresa para elaboração do projeto.

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Mensagem N°56681
De: concurso Data: Segunda 29/3/2010 11:58:04
Cidade:

A Prefeitura de Montes Claros – MG e a Esurb - Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização, informam que estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado, visando a contratação temporária de pessoal para Obra Certa. Os salários podem chegar a R$ 1.023,47. As inscrições devem ser feitas até 7 de abril de 2010, somente através do endereço www.cotec.unimontes.br. O valor da taxa de inscrição varia entre R$ 35,00 e R$ 60,00. As Provas serão aplicadas na Unimontes – Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, Prédio 1, Montes Claros – MG, no dia 18 de abril de 2010, com início às 9h00 e término às 12h00. O Resultado Final, com a classificação dos candidatos, será divulgado até o dia 30 de abril de 2010, no portal eletrônico da empresa osganizadora do Concurso Público e na sede da Esurb.

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Mensagem N°56680
De: Centro Regional de Saúde Data: Segunda 29/3/2010 11:49:44
Cidade: Montes Claros

O Samu Macronorte informa que o atendimento pelo número 192, interrompido às 4 horas desta segunda-feira, 29/03, devido a problemas da operadora, voltou a funcionar normalmente, desde as 11 horas. Os problemas causadores da interrupção já foram solucionados pela telefônica e o serviço já foi normalizado. (...)

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Mensagem N°56673
De: Ivanilde Prates Data: Segunda 29/3/2010 10:17:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Prezado Senhor Valter Bichara, Mensagem N° 56665.Onde o Sr viu a publicação deste edital:"
Agora sai o Edital de melhoramentos e Pavimentação da parte que faltava que é São Francisco a Pedras de Maria da Cruz para que ela, a Rodovia, ficasse toda pavimentada""". Somos da comunidade de MANGAI, tracho MG 161 km 22 e estamos nesta luta(licitação) com representantes politicos para conseguirmos a pavimentação desta estrada pois não entra no projeto de proacesso.Contamos também com o apoio do jornalista Luiz Ribeiro.Aguardamos.ivanilprates@bol.com.br

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Mensagem N°56672
De: O Tempo Data: Segunda 29/3/2010 10:14:05
Cidade: Montes Claros

Homem tenta matar a namorada em Montes Claros - fernanda Penna - A Polícia Militar (PM) está à procura de um homem acusado de tentar matar a namorada em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, na madrugada desse domingo (28). O suspeito chegou a atirar contra a mulher, mas ela não foi atingida e conseguiu escapar. Ela foi encontrada dentro do carro, ainda muito nervosa e gritando por socorro. Segundo a polícia, a vítima foi surpreendida pelo suspeito quando se encontrava com algumas pessoas no carro de um colega. Ela contou aos policiais que o homem a obrigou a sair do veículo e entrar no seu carro. Parado em uma rua, ele a ameaçou de morte com uma arma, dizendo "que iria matá-la de qualquer jeito". A vítima lutou com o namorado e em momento de distração dele conseguiu pegar a arma e jogá-la para fora do veículo, sem que ele percebesse. Os militares foram até o local onde a vítima indicou que havia jogado a arma e após intensa procura, localizou um revólver calibre 38, com uma cápsula deflagrada. A vítima foi conduzida ao Hospital de Pronto-Socorro da Santa Casa, onde foi medicada e liberada. O suspeito está sendo procurado.

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Mensagem N°56669
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 29/3/2010 09:50:53
Cidade: Montes Claros/BH

Em relação a mensagem 56665, agradeço ao sr. Walter pela citação e pela informação, que, cumprindo o meu dever, vou apurar com carinho, considerando ainda a importância jornalística. Espero obter os devidos esclarecimentos a respeito, consultando os órgãos responsáveis. Luiz Ribeiro

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Mensagem N°56665
De: Valter Bichara Data: Segunda 29/3/2010 07:49:46
Cidade: Montes Claros - MG

Eu sou preocupado com a preservação ambiental e o Rio São Francisco tem sofrido depredação do homem ao logo do tempo. Aí veio a ideia de construir a Rodovia Transanfrancisca para fiscalizar e facilitar a preservção do Rio São Francisco aqui no Norte de Minas.Ele começa em Pirapora passa por Ibiaí- São Romão - São Francisco, Pedras de Maria da Cruz - Januária e aí vai embora para boa vida do Rio São Francisco. Veio o Proacesso e algumas partes foram pavimentadas. Agora sai o Edital de melhoramentos e Pavimentação da parte que faltava que é São Francisco a Pedras de Maria da Cruz para que ela, a Rodovia, ficasse toda pavimentada. A citação foi dia 17/03/2010. Pediria ao jornalista Luiz Ribeiro ou ao colunista Petrônio Bras, que é daquela região, para dizer em que ponto está a tramitação desta licitação , sobre o começo das obras de pavimentação. Esta rodovia é muito importante para o Norte de Minas na preservação e fiscalização do Rio São Chico, escoamento de mercadorias e o turismo em potencialGostaria de tr esta notícia no Mural que só assíduo leitor e o cometário dos jornalista supra citados.Obrigados a todos

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Mensagem N°56664
De: Ricardo Data: Domingo 28/3/2010 23:27:48
Cidade: Uberlândia  País: Brasil

Fique conhecendo esse mural recentemente, e é por meio dele que quero manifestar minha opinião sobre o que vi e ouvi durante minha curta estada nessa cidade de Montes Claros. O que se vê e ouve aqui, em termos de poluição sonora é algo que não acontece em parte alguma. Que cidade é essa, não há lei, não há autoridade, não há respeito pelos seus cidadãos. Não conhecia a cidade, mas o que presenciei aqui não deixará saudades. Um verdadeiro descalabro, um total desrespeito contra a população e eloquente abuso contra a ordem pública. Pobres montesclarences!

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Mensagem N°56663
De: Conrado Gontijo Data: Domingo 28/3/2010 23:19:24
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje, domingo de ramos, assintindo a missa na Igreja do Cintra, eu e várias pessoas a meu redor nos sentimos incomodados várias vezes por sons altissímos que adentravam a igreja. Os sons vinham de numerosos carros que passavam em frente a igreja. Não estão respeitando nem as igrejas e os hospitais. É uma vergonha saber que tem tantas pessoas sem percepção e respeito na nossa cidade. Cadê as autoridades?

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Mensagem N°56662
De: Waldomiro Data: Domingo 28/3/2010 22:14:46
Cidade: Moc

Acabo de passar por uma vazia, abandonada e mal cuidada Praça Coronel Ribeiro, que já foi o principal ponto da noite de Montes Claros, em outros tempos. O que vi deixou-me ainda mais triste com o quadro de abandono. Sabe aquele bangalô simpático que por décadas foi um animado barzinho, de clientela cativa? Pois bem. O simpático bangalô, como na música de Adoniram Barbosa, está indo ao chão, como "saudosa maloca". Desce ao chão, enquanto uma nova fotografia, de saudade, sobe para as paredes. O bangalô foi destalhado e por estes dias só existira na lembrança geral. Sobre a Praça Coronel Ribeiro: tudo ali sugere abandono, descaso, humilhação urbana. O jardim está feio, a copa das árvores há muito não vê uma poda, a iluminação está péssima, sugerindo um quadro quase macabro. Lugar soturno, que por décadas foi o footing de Montes Claros, de belas moças e respeitosos rapazes, circulando em torno da praça, em sentidos contrários. Parece que não é só o bangalô que subirá para a parede como retrato e saudade. O retrato da praça, hoje abandonada, caminha na mesma triste direção. (...)

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Mensagem N°56661
De: Joel Data: Domingo 28/3/2010 22:03:13
Cidade: S. Paulo, SP

Veja trecho de artigo de Dalton Santos e Américo Gomes, do Instituto Latino Americano de Estudos Sócios Econômicos (ILAESE). Não faço qualquer comentário, apenas envio:
"A Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), do vice-presidente José de Alencar, está prestes a se instalar no Haiti. A empresa pretende utilizar o país como plataforma de exportação para os Estados Unidos, aproveitando-se do Tratado de Livre Comércio (TLC) existentes entre as duas nações. Assim, a empresa conseguirá fugir dos altos impostos de 25% e 27% cobrados no Brasil. De acordo com o presidente da Coteminas, José Gómez, filho de José de Alencar, em uma entrevista ao Valor Econômico cujo título era “Missão de paz abre oportunidades para empresas brasileiras no Haiti”, depois de todo esforço militar brasileiro “o país tem o direito de pleitear um tratamento preferencial”. Assim, se revela com toda crueza a verdadeira razão da ocupação militar no Haiti. Atualmente, a Coteminas fornece os tecidos das fardas das Forças Armadas"

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Mensagem N°56660
De: Petrônio Braz Data: Domingo 28/3/2010 21:51:21
Cidade: Montes Claros/MG

Olyntho Silveira

Está lá. Eu vi. Você também pode ver. Todos podem ver. A lembrança foi despertada ao ver no Painel Permanente de Poesia “Juca Silva Porto”, da Biblioteca Pública, no Centro Cultural, organizado por Doris Araújo, a presença de Olyntho Silveira, de saudosa memória. Foi ontem, mas ontem não é mais hoje, que ele nos deixou. Ontem é passado; hoje é presente. Mas ontem é um passado recente, ainda latente na memória, capaz de se revelar.
O grande mal da humanidade é o esquecimento, o Alzaimer social, que se estabelece muito mais rápido do que se possa pensar ou admitir. Foi ontem, mas pouco se fala, hoje, do padre filósofo Adherbal Murta, educador emérito, cultor das letras, como pouco, muito pouco se comenta sobre o contista, cronista e poeta montesclarense Cândido Canela.
Mas o esquecimento, muitas vezes é uma necessidade. Machado de Assis nos ensinou que "esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito." Todavia, prefiro as palavras sábias de Camilo Castelo Branco quando ele nos diz que "há uma coisa mais aviltadora do que o desprezo: é o esquecimento."
Pessoas há que integram a memória da cidade e não podem ser esquecidas. Com esse objetivo, buscando reativar o circuito da memória, o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, como instituição viva e atuante, tem preservado esses valores.
O poeta, escritor, jornalista, fazendeiro, vice-prefeito de Montes Claros, servidor público, delegado de polícia e autodidata Olyntho Silveira nasceu em Brejo das Almas (Francisco Sá) e é autor de vários livros. Em vida, foi membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Do poeta Olyntho Silveira, que admirava e sempre hei de admirar, li por várias e várias vezes, já tendo quase decorado, o soneto parnasiano “Maria Luísa”: "É por você que ainda estou aqui / a padecer dos meus, incompreensões. / Antes, não a queria, e quando a vi, / joguei por terra as minhas convicções. / Você me trouxe novas ilusões / e, no seu nome, a Mãe eu revivi. / Entre nós dois não há nenhum senão / e, reforçado, o coração senti. / Você começa a sua Primavera, / enquanto o meu Outono está no fim / e aproveitá-la mais eu bem quisera. / Mas mesmo assim bendigo a sua vinda, / pois que você é o Universo em mim, na pouca vida que me resta ainda."
De sua autoria não tinha lido, ainda, o livro “O Filho da Enfermeira”, que estou lendo agora. Já nas primeiras páginas, a título de introdução/apresentação, o final de uma carta do trovador Cândido Canela: “... Bem, Olyntho, conversa vai, conversa vem, já me ia esquecendo do principal objetivo desta, que é o de falar do seu belo livro – O Filho da Enfermeira. Li-o em dois fôlegos. No primeiro, fui ao meio da obra, no segundo, cheguei ao fim, já com saudades do primeiro fôlego. Impressionaram-me, sobremaneira, as personagens: todas muito bem postas, obedecendo cegamente às ordens do Autor (...) Identifiquei-me, Olyntho, de tal forma com as personagens, que, muitas vezes, tive a impressão de estar convivendo com gente viva. O Filho da Enfermeira e, portanto, um livro que entusiasma, que comove. Foi assim, com a sinceridade de sertanejo, como você, que li a sua nona obra. E, aqui, meu caro Olyntho, ficam o abraço e a admiração do velho amigo”.
No Painel Permanente de Poesia “Juca Silva Porto”, da Biblioteca Pública, no Centro Cultural, algumas das belas poesias de Olyntho Silveira.

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Mensagem N°56659
De: Tatiane Data: Domingo 28/3/2010 19:36:45
Cidade: Montes Claros

É incrivel como a poluição sonora tomou conta de Montes Claros, de manhã no centro já tem carros com o volume no máximo.As janelas de casa chegam a tremer, e o pior é que as autoridades não fazem nada.

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Mensagem N°56653
De: Jamer Data: Domingo 28/3/2010 11:56:38
Cidade: Montes Claros

Com muito custo eu e mais duas pessoas contivemos um nosso vizinho que por motivos obvios, com um facão, insistia em "descascar" uma dessas usinas de som. Se essa moda pega...

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Mensagem N°56651
De: Flavio Pinto Data: Domingo 28/3/2010 11:21:10
Cidade: Belo Horizonte - MG

BREJO DAS ALMAS

( Para Enoque Alves, da cidade de Francisco Sá, Minas Gerais)

Suas lembranças do Brejo das Almas, singelas e bem escritas, me remetem - com prazer - a certas férias de julho ( duas , uma em 1956 e outra em 1957 ) e estou meio desconfiado que você era o arteiro e simpático menino que ficou nosso companheiro inseparável de mil e uma aventuras brejeiras.

O outro mosqueteiro era Paulo Silveira ( dele você já era amigo desde criança ) , vulgo Paulo Batôco , querido amigo , colega de escola e ponta- esquerda dos bons do time de futebol do colégio.

Eu era Center four.Dos mais ou menos.Meio barbantinho, senão todo. Rrs.

Batôco era irmão dos saudosos Marquinhos e Roberto Silveira, que moraram numa feliz M.Claros de outras épocas e deixaram muitas amizades e saudades .
Hospedei-me no Brejo naquela casa de esquina da rua Cônego Augusto, de “Seu” Luís Silveira e D.Menininha, pais deles.

Mês de julho era lord, bárbaro, o máximo, era daqui ó, da ponta da orelha.
Tem gente que nem sabe o que isto significa... Bom, nem tudo é perfeito!

Meio diferente de hoje, que a garotada esnoba mar, praias ou cidade do interior e atravessa o Atlântico para ir ver aquelas caras e inócuas fantasias infantis de Walt Disney.

A gente conhecia também a turma Disney toda , baratinho e semanalmente nas revistinhas em quadrinhos ou num filme maravilhoso chamado “Você já foi à Bahia”.
Não sei se antigamente era ruim ou bom , ou se agora é melhor ou pior ( quem sou eu pra julgar ) , devo esclarecer aos mais críticos e contemporâneos , embora , devo confessar, do filme tenha gostado demais e dele nunca me esqueci.
Carmem Miranda, Zé Carioca e Pato Donald com aquela voz de taquara rachada, bom demais.
Enfim , tudo vale- como diz o outro - se existe emoção...

E você, naquela época, aos onze anos como nós, sabia tudo de beira de rio, poços profundos dos piaus verdadeiros e curimatãs (as inconfundíveis zulêgas, como as chamávamos), que a gente matava de estilingue quando subiam à tona para pitar.Traduzindo: respirar, se é que peixe respira , não tenho a menor idéia.
(Engraçado, a mesma coisa que os fumantes fazem hoje : têm que sair à rua para pitar um cigarrinho.Sorte que não tem gente com atiradeira esperando).

Cinquenta e cinco anos . Pode-se dizer que tem um tempo bom aí , não é Enoque? Pra não ter de entregar o ouro e confessar um irreversível (porém bem vivido) meio-século na cacunda.

Não me lembro de muitas outras coisas.

Mas não esqueço do sítio de Seu França, onde, muito tempo depois, retirei personagens para um livro que adorei escrever e gostaria que você lesse .E, neste sítio de todas as frutas que existiam, junto com vocês, roubei e comi muitas e deliciosas mangas, goiabas , araçá, jambos e bacos-pari. (Será que está certo este plural , P.Narciso?
Porque aí então seria Baco-Paris, que poderia sugerir até outras coisas. E boas!

E do velho cinema de bancos de madeira, onde vi “Guerra dos Mundos” pela primeira e única vez; da pracinha da igreja onde as moças apareciam de noite e a gente ainda não sabia o que fazer com elas ; dos banhos de rio no poço da Provisória e incrivelmente , para registro dos historiadores de plantão, da loja de secos e molhados de Seu Olinto Silveira, na Praça do Mercado, que vendia de tudo e mais um pouco.Seu Olinto, com o maior carinho, sempre nos atendia com um sorriso ensinando-nos qual o melhor dos anzóis e pra qual peixe servia.
Anos mais tarde, quando eu iniciava nessa sofrida e difícil arte, deu-me seu belo livro de poesias (Cantos e Desencantos), que guardo ( e leio sempre!) até hoje.

Logo depois, ele e D.Ivone mudaram-se pra Montes Claros onde nos agraciaram , ambos num mesmo alto nível, anos a fio , com muita cultura e sabedoria.

Enfim, Enoque, gostaria de dizer que v. possui a mesma esperteza ( no bom sentido), para escrever.
É o que acho ( ...posso não ser tudo, mas também não sou nada, já dizia um filho de um amigo meu) e é de coração. V. tem a manha!
Continue.

Um abraço.

Flavio Pinto

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Mensagem N°56648
De: Júlia Data: Domingo 28/3/2010 08:58:48
Cidade: Montes Claros

Os veículos tunados ("usinas de som") perturbaram a área central até a madrugada deste domingo de Ramos. Estão por toda parte, multiplicados, parece que de maneira organizada, divertindo-se com o sofrimento dos moradores. (...)

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Mensagem N°56646
De: Helder Veloso Data: Domingo 28/3/2010 07:31:27
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Diante das informações de alguns muralistas quansto `desfile de usinas de sons` pela av. sanitária, concluí que é mesmo um desafio nessa cidade sem Lei. Não entendo mesmo o porque não há qualquer atitude da Polícia Militar. A Lei 3.688/41 das Contravenções Penais disciplina quanto a pertubação do sossego e do trabalho , portanto só isso já seria suficiente para a PM agir de ofício. É muito estranho que ninquém faça nada, que as autoridades façam ouvidos moucos, total inoperância da Secretaria 1/2 ambiente, enfim cidade sem Lei ! Diante da existencia da Lei não precisaria nem mesmo da patrulha `cabeça de bacalhau` (que ninquém vê) ou seja patrulha do silencio. (...)

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