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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°60682
De: carlos alberto Data: Quinta 19/8/2010 11:48:24
Cidade: montes claros

Aroldinho. Parabens pela sua cronica sobre nossa querida e saudosa Moc, eramos felizes e sabiamos, por favor fala também da missa do galo em que os Brucutus tocaram as musica sacra em ritmo de ie..ie..ie. um grande abraço.Carlos Alberto

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Mensagem N°60681
De: José Prates Data: Quinta 19/8/2010 11:46:22
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A NAVE QUE NOS CONDUZ

José Prates

Eu é que devo dizer salve Flavio Pinto companheiro de viagem nesta nave do tempo, resgatados juntos para continuar a missão que o destino nos reservou. A bela nave JMC que durante muito tempo nos transportou em nossa viagem de sonhos, no percurso gostoso de foca amador ao responsável profissional, entrou água, deu pane no meio do caminho. Ficou à deriva aguardando oficina para reparos, enquanto nós, sem sair do caminho, como lembrou Flávio, embarcamos em outra nave, moderna, com a velocidade da luz, para continuarmos no desempenho da grande missão.
Quando embarquei na nave moderna que não eu conhecia, apresentei-me a Paulo Narciso o intrépido comandante. Sem conhecer-me, consultou o velho piloto Oswaldo Antunes que lhe deu informações. Embarquei e incorporei-me à tripulação e aqui estou na companhia dessa gente maravilhosa, orgulho do jornalismo mineiro. Juntos, navegamos no fascinante oceano da comunicação, ora tranqüilo, ora tempestuoso..
É simplesmente maravilhoso fazer parte desta tripulação que, pela qualidade dos seus membros como Waldyr Senna e Wanderlino Arruda companheiros de luta no início do “mais lido”; Flavio Pinto, Alberto Sena, Augusto Vieira, Carmen Neto, Genival Tourinho que me lembra o Dr. Aroldo Tourinho, médico de minha esposa e meu amigo; Manoel Hygino, Marden, Raphael Reis, Ruth Tupinambás com suas estórias que nos transportam ao passado. Com essa gente toda e sob o comando de Paulo Narciso, só podemos concordar com Flávio quando diz que “nunca caímos em buracos negros, profundos ou mesmo rasos” e nem iremos cair.
Não é, porém, unicamente essa maravilhosa tripulação que está embarcada, a responsável pela beleza desta nave moderna, ágil e veloz. Não. São constantes os embarques e desembarques de tripulantes ocasionais que deixam recados como reclamações contra isto ou aquilo; criticas a esta ou aquela ação pública e quase sempre elogios ao poder da máquina. Nisto está a beleza e serventia da nave montesclaros.com que se põe a serviço do povo, na luta pelo progresso social. Nós, tripulantes efetivos, sentimo-nos felizes e orgulhosos pela missão que o destino nos reservou. Eu, particularmente, no ocaso da vida, recebi a missão como dádiva de Deus, porque estar ao lado de figuras como Flavio Pinto, Wanderlino Arruda, Waldyr Sena, Oswaldo Antunes, Augusto Vieira, etc, é um presente que caiu do céu.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60680
De: Mateus Guimarães Data: Quinta 19/8/2010 11:25:25
Cidade: BH

ANAC – Agencia Nacional de Aviação Civil já esta em fase final de aprovação dos novos vôos da Gol linhas aéreas em Montes Claros/MG - Todos os pareceres dos órgãos envolvidos na aprovação dos 2 novos vôos da Gol em Montes Claros/MG já são favoráveis a companhia e o inicio dos vôos não devem estar longe como sonham a muito tempo todos os norte mineiros.
Os horários ficam da seguinte forma:
Tancredo Neves 22:43H > MOC 23:25H
MOC 05:50H > Tancredo Neves 06:40H
Envolvendo o Aeroporto Mario Ribeiro/Montes Claros a ANAC autorizou em caráter final 16 alterações em vôos já concedidos anteriormente a companhia aérea TRIP que hoje opera sozinha no aeroporto local – já são possíveis efeitos da tão saudável e conhecida “concorrência”. Fonte: ANAC

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Mensagem N°60675
De: Alberto Sena Data: Quinta 19/8/2010 10:29:16
Cidade: Montes Claros/MG

No Tempo dos Quintais

ALBERTO SENA

Houve um tempo, em Montes claros, que quase toda casa tinha quintal. Mas depois, muito depois, os quintais, um a um, foram desaparecendo porque a cidade não aguentou segurar a vocação para o crescimento. Quando quase toda casa tinha quintal, a família morava na Rua São Francisco, próximo da casa de ‘dona Geralda do ‘seu’ Nilo’, quase esquina de Rua Corrêa Machado, a 50 metros da casa da escritora Amelina Chaves, mãe de Roldão.
Todos situaram o lugar? Pois bem, a família morava numa casa em estilo colonial, com portas e janelas altas, telhado sem forro. Uma casa de quatro quartos, cinco com mais um nos fundos, contíguo da cozinha. E um quintal mágico, grande. Ia dar nas proximidades da linha férrea. O quintal tinha um pé de urucum, perto da porta da cozinha. Para dona Elvira, era ‘uma mão na roda’ quando precisava de urucum. Saía da cozinha, dava meia dúzia de passos e colhia-o. Logo atrás da casa havia um coqueiro macaúbas, com espinhos enormes. Abaixo havia um pé de manga ‘coquinho’ e lá embaixo, próximo da cerca onde cresciam buchas, da família das cucurbitáceas, cujo nome científico é luffacylindrica, havia um pé de manga ‘comum’, aqui nesses píncaros chamada de manga ‘sapatinho’ (a mais saborosa). Como puderam ver, era uma casa com quintal gostoso, bom para a meninada praticar a arte de brincar. O trem de ferro da Central do Brasil passava lá no fundo e isto era atração à parte. E de lambuja, na frente da casa, recuada em relação ao alinhamento da rua, tinha uma área de terra onde se podia – vejam bem – jogar bolinha de gude e finca, no período das águas. Mas me deixem emendar nisto o fato de que tínhamos um tio chamado Abel, Abel Sena Leite. Era pai de Berenice (Nice), Marlene, Filomena, Clarisse, Mário, Saul, Adalberto, Marisa, Sílvia, Renato, Fernando, Eduardo, 12 ao todo, filhos da bondosa tia Maria Fialho.
Um detalhe fundamental: tio Abel, irmão de mãe, Elvira, era um homem alegre. Dava gargalhadas à toa às vezes. Era brincalhão. Ele sempre ia nos visitar de surpresa. Entrava de supetão e batia ao mesmo tempo nas janelas e nas portas nos assustando e quando corríamos para ver o que estava acontecendo víamos ele se dobrando em boa gargalhada. Era assim, o tio. Grande figura! Fora mestre de obras e nós tínhamos orgulho dele – ‘ajudou a construir a Catedral de Nossa Senhora Aparecida, de Montes Claros, de cem metros de altura’, diziam. Numa vez, tio Abel chegou de surpresa, mas nem imaginava a surpresa que o aguardava. Todos estavam ali no quintal debaixo, do pé de urucum. Como sempre, ele contava alguma piada, nos divertindo.
De repente, ao vivo e em cores, eis que surge um macaco – isto mesmo, um macaco.
Saltou o muro atrás do pé de urucum.
Foi um salto incrível. Pegou todos de surpresa. O macaco fez o que fazem os atletas de Olimpíada no ‘cavalo com alças’. Pôs uma das mãos no muro e pulou quase caindo sobre nós. O macaco assustou conosco tanto quanto nós assustamos com a inesperada visita dele. Nunca tínhamos visto um bicho tão diferente. Os pelos dele eram vermelhos. Tinha mais ou menos o tamanho de uma criança de três anos. Ele se estacou diante de nós, e a primeira pessoa a agir foi a irmã Célia, na ocasião, adolescente. Ela partiu para cima do macaco, repetindo:
__ É meu! É meu! É meu!
Só que o bicho, literalmente, era macaco velho. Arreganhou os dentes para Célia numa ferocidade ameaçadora, ao que o tio Abel catou rapidamente do lado um pau e partiu na direção do macaco, que, bobo não foi de ficar esperando o que poderia acontecê-lo. Assim como chegou, de surpresa, rápido, assim o macaco desapareceu em meio aos arbustos de sabugueiro do quintal, saltou a cerca e sumiu das nossas vistas.
Mas permaneceu gravado na memória, para ser lembrado agora como história de criança. Para homenagear a memória do tio Abel. Para relembrar a nossa infância em Montes Claros. Para saudar os irmãos Tone, Wanda e Lúcia (ela faz aniversário neste 22 de agosto) testemunhas oculares dos fatos. E para agradecer a Deus, in memorian, por nos ter dado Célia, ‘a Rock Lane’, heroína das nossas brincadeiras de caubóis.

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Mensagem N°60674
De: Augusto Vieira Data: Quinta 19/8/2010 09:13:29
Cidade: Belo Horizonte

NAS ASAS DA COWAN

Sempre que vou para os lados do Aeroporto da Pampulha, de preferência à tardinha, dou uma passada na sede administrativa da COWAN, especialmente para visitar três amigos de juventude: Saulo, Ricardo e Lindolfo. Revi o primeiro trator da empresa, recuperado pelos empregados e dado de presente de aniversário a Walduck, antes de ele no deixar. Bateu mais forte a saudade quando vi seu busto, ao lado da entrada do prédio da diretoria. Desta vez cheguei numa hora muito boa. Saulinho e Bruno, filhos de Saulo, estavam em seu primeiro dia como diretores. O pai, agora, preside o Conselho de Administração. Saulo triplicou a COWAN, que hoje comanda mais de vinte associadas espalhadas pelo Brasil, em diversas áreas da economia: transportes, petróleo, construção pesada e mineração. Estava tranquilo, como sempre, e muito feliz pela desconcentração de poder. Perguntou-me se eu já havia visto petróleo. Respondi que só em filmes. Ele, então, abriu um pequeno cilindro de plástico que estava sobre sua mesa, contendo uma porção do ouro negro e entregou-me. Não sabia que era tão pastoso e que tinha cheiro de piche. Visitei Saulinho, Bruno, Ricardo e Lindolfo. Encontrei Cláudio, que foi meu centroavante no Cassimiro de Abreu e é engenheiro da empresa, saindo do trabalho. Disse-me que estava de partida para o Mato Grosso do Sul, para tocar uma obra, perto de Corumbá.
Despedi de todos e fui até meu carro. Lindolfo acompanhou-me. Relembramos, ainda, histórias do velho Wanderley e de Walduck, até surgirem outras, mais recentes, das quais três merecem menção.
No último julho, Saulo foi buscar um novo avião em Miami e levou alguns amigos, inclusive Odorico. Disseram-lhe que a embaixada, em São Paulo, estava rigorosíssima, exigindo vários documentos, além do passaporte, para dar o visto. Odorico, mesmo acostumado a viagens internacionais, meticuloso, foi na onda dos malandros e levou uma pasta, tipo James Bond, repleta de documentos. Segundo Lindolfo, nela havia até diploma de congregado mariano, assinado por Padre Dudu. Na embaixada, para sua surpresa, um funcionário apenas pegou seu passaporte, conferiu a foto, disse OK e meteu o carimbo. Depois, já em Miami, os sacanas induziram-no a usar terno e gravata para receber o avião. Disseram-lhe que todos iriam assim. Vi a foto. Todo mundo à vontade, parecendo estar indo a uma praia, e ele ali, naquele imenso calor de verão, trajado como se fosse (o que ele habitualmente faz) adentrar a uma Câmara de um tribunal para sustentar oralmente uma causa.
Odorico, que não é de levar desaforo pra casa, deu o troco. Inventou a seguinte história: voavam, neste mesmo novo avião, alguns diretores e funcionários da COWAN, com vários técnicos da Petrobras, para uma visita ao poço perfurado no Espírito Santo. Lindolfo junto. Um dos técnicos tinha pavor de avião e, para segurar a barra, não permanecia quieto em sua poltrona. Percorria o corredor, sentava um pouquinho, levantava-se e repetia a caminhada. Aquilo foi irritando Lindolfo. Os demais passageiros também estavam incomodados, mas faziam olhos e ouvidos de mercador ao irrequieto e palrador caminhante, que já perturbava o vôo por mais de meia hora. De repente Lindolfo encarou o sujeito e perguntou:
– Escuta aqui, meu amigo, por acaso você tem algum problema no fiofó?
Lívido, o impaciente cientista, desacostumado a tanta franqueza, nem respondeu. Saiu de mansinho, ocupou sua confortável poltrona e nela permaneceu até a aterrissagem. Desembarcados, Lindolfo apontou o dedo para o dito cujo e exclamou para todos ouvirem:
– Feliz é o cara que tem um professor de minha envergadura. Esse companheiro aqui nunca mais perturbará um voo.
Gargalhada geral, inclusive do mais novo discípulo do mestre Lindolfo, Ministro da Aeronáutica da República do Pequistão, cujo Premier é Tino Gomes e cuja capital é Montes Claros, nossa querida aldeia.

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Mensagem N°60673
De: Data: Quinta 19/8/2010 09:10:41
Cidade: Montes Claros

Ainda há previsão de frio de 9 graus, em M. Claros, nas próximas 24 horas. Mas a meteorologia (e, mais que ela, a experiência) demonstram que é passageira esta onda de frio em pleno agosto. No dealbar da próxima semana, já teremos o tempo "comum" de sempre, sem este frio, tornado mais frio pelos ventos das "gerais". Também as nuvens que toldam o céu, nesta manhã, devem dar o fora em horas poucas - pois a previsão é de céu limpo, azul, triunfante em especial a partir de amanhã. São as previsões.

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Mensagem N°60671
De: Fabrício Melo Data: Quinta 19/8/2010 08:27:09
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Os promotores de eventos de Montes Claros deveriam repensar as realizações destes no entorno do Ginásio do Sesc. Devido a existência de inúmeros colégios na área, alí fica praticamente intransitável no horário de pico. É preciso que haja bom senso e levar os eventos para áreas mais espaçosas.

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Mensagem N°60669
De: Raimundo Bastos de Oliveira Data: Quinta 19/8/2010 07:19:45
Cidade: Salvador/BA

Não há reportagem a ser comentada individualmente, todas merecem os leitores que tem, são realmente reportagens claras e muito interessantes. Hoje resido em Salvador-Ba., mas já fui morador desta cidade maravilhosa que infelizmente está bastante violenta, minha querida MOC dos anos 80 onde anda? um abração para todos os componentes deste digno jornalzão. Raimundo.

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Mensagem N°60662
De: Souto Data: Quarta 18/8/2010 17:05:17
Cidade: Montes Claros

A parte religiosa das Festas de Agosto de Montes Claros começa hoje as 19h30min com o mastro de Nossa Senhora do Rosário saindo da Rua Miosótis , 52 Bairro Sagrada Família.O levantamento do mastro será às 21h30, na Igrejinha do Rosário,Praça Portugal com a presença de catôpes, marujos e caboclinhos.

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Mensagem N°60656
De: Flávia Data: Quarta 18/8/2010 12:42:06
Cidade: M. Claros

Depois de uma manhã de tempo "emburrado", o céu de M. Claros está agora "tinindo" de azul. Mas, o frio prossegue...para os nossos padrões. (...)

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Mensagem N°60655
De: Marcel Data: Quarta 18/8/2010 12:20:19
Cidade: Montes Claros / MG  País: Brasil

Já é possivel verificar no Hotran (www.anac.gov.br/hotran) que o status do pedido da Gol Linhas Aéreas para voar entre Bh x Moc já se encontra como "A consolidar". Dos 9 requisitos necessários para a aprovação do pedido, 8 foram dados Ok e apenas o DECEA apresenta uma restrição que, teoricamente, poderá ser aprovada com alguma alteração do voo para se encaixar em algum slot disponível. Vamos torcendo para que tal solicitação seja aprovada para que o monopólio da Trip Linhas Aéreas possa ser quebrado e para que possamos ter uma empresa de maior porte nos atendendo.

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Mensagem N°60654
De: Augusto Vieira Data: Quarta 18/8/2010 12:18:28
Cidade: Belo Horizonte

Meu querido irmão Flávio Pinto. É uma honra para o velho Bala ser mencionado como tripulante do segundo foguete desta maravilhosa viagem sideral. Obrigado e um grande abraço.

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Mensagem N°60653
De: Roberto Data: Quarta 18/8/2010 11:58:39
Cidade: Montes Claros

(...) O comentário de Patrícia, com as informações que presta, é consistente, real. Veja o exemplo: no último sábado, os moradores dos bairros S. Luiz, Melo, Ibituruna, Todos os Santos, Morada do Sol, Vila Oliveira, Mauriceia, entre outros, ficaram desde a manhã e até a meia-noite expostos ao som de um show realizado no pátio das Faculdades Ibituruna. Toda a área é residencial e escolar e no entanto mais uma vez um show naquela local - um pátio de escola - perturba demoradamente toda a região, agredindo aos moradores, indefesos em suas casas, com dificuldades para conversar, para ouvir e ver TV e rádio, com dificuldades até para falar ao telefone. É inacreditável o descaso. Primeiro, da própria faculdade, que não respeita a vizinhança, como de outras vezes; depois, desrespeito da tal Secretaria do Meio-Ambiente, que só existe para consumir dinheiro público, cerca de 4 milhões de reais, só neste ano. O som começou pela manhã, atravessou o dia, aumentou durante a noite e só terminou à meia-noite. (...)Na verdade, o problema do barulho em M. Claros, que era grave na última administração, agravou-se na atual, que tem na secretaria do 1/2 ambiente o irmão do presidente da Câmara, que é candidato a deputado.... A quem apelar? - perguntamos. Pedimos encarecidamente a ajuda do Ministério Público para impedir que o local - um pátio de escola em área eminemente residencial - volte a ser usado como local de shows extremamente barulhentos. É um desrespeito, ainda mais praticado por uma escola que deve merecer o respeito de todos, exatamente por ser uma escola. (...)

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Mensagem N°60652
De: Flavio Pinto Data: Quarta 18/8/2010 11:36:30
Cidade: Belo Horizonte-MG

DE HOJE PARA ONTEM



Como se fôssemos viajantes na máquina do tempo que o inglês George Wells criou há 110 anos, fomos resgatados de um mesmo lugar do passado (embora nem tão longínquo assim).

Tínhamos deixado a bela e antiga nave chamada JMC, primeira e única, para reparos numa oficina sideral e nos transportamos para esta nova máquina, cibernética e com velocidade da luz , continuando assim nossa gloriosa e (in) descritível viagem pelo fantástico mundo da comunicação.

Com o sagaz piloto Paulo Narciso - intrépido viajante intergaláctico e intercontinental - no comando desta nova nave de nome Montesclaros.com , nunca caímos em buracos negros, profundos ou mesmo rasos e sem volta.

Sempre nos sentimos seguros para darmos conta do recado, cada um em sua especialidade, seja ela da verdadeira história ou sutilezas da alma humana, com sinceros relatos do presente real ou do surreal fantástico e improvável.

E de tudo o que acontece e quase aconteceu, também – desde o início – na vida diária e antiga desta cidade que só pode ter sido criada pelos deuses num dia de muita inspiração.

Salve, salve , então, Oswaldo Antunes , Haroldo Lívio e Waldyr Sena , companheiros de odisséia.

Três mestres, juntos novamente, acompanhados deste eterno aprendiz e amigo.

E a todos que vieram: ou como membros efetivos da tripulação e, outros mais, especiais espaciais passageiros, tão ou mais importantes que foram para o sucesso desta maravilhosa viagem, um grande abraço.

Salve Alberto Senna, José Prates, velhos e competentes tripulantes, e o Bala, que embora não tenha navegado no primeiro foguete, o faz com rara maestria no segundo.

A todos, obrigado.

Flavio Pinto

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Mensagem N°60651
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Quarta 18/8/2010 11:35:44
Cidade: Montes Claros-MG

A Cemig fez um excelente trabalho ao trocar as lâmpadas queimadas da Praça Wanderley Fagundes, no Bairro Todos os Santos, melhorando a segurança e proporcionando melhor opção de lazer aos moradores, que a utilizam para as suas caminhadas diárias. Bem que a prefeitura poderia fazer a sua parte e consertar algumas partes do piso da calçada, que encontra-se esburacada e que pode ocasionar acidentes, já que boa parte dos usuários são idosos e crianças. Não custa nada, pode-se consertar tudo em apenas um dia de trabalho dos funcionários. Espero que a prefeitura seja tão rápida e eficiente na solução do problema quanto a Cemig, que merece elogios.

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Mensagem N°60650
De: Augusto Vieira Data: Quarta 18/8/2010 11:01:44
Cidade: Belo Horizonte

Obrigado Haroldo Tourinho Filho (Cabaré), pela lembrança. "Éramos felizes e sabíamos". Que saudade daquelas noitadas nossas. A letra música do Combat está em meu livro de poemas. Combat hoje reside em Uberlândia. Tem 40 anos, é Procurador da Fazenda Pública e professor da pós-graduação da UFU. Heloísa virou Desembargadora do TJ. O velho Bala continua seresteiro aqui nesta Belô querida. Até breve, caro amigo!

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Mensagem N°60649
De: Patricia Data: Quarta 18/8/2010 10:53:01
Cidade: Montes Claros

E o secretário de 1/2 ambiente continua no cargo apesar de ter dito e prometido que se não conseguisse acabar com a poluição sonora em Montes Claros deixaria o cargo, conforme foi publicado a alguns meses no mural. Pois bem, a poluição sonora aumentou agora com a campanha eleitoral, principalmente aos sábados no centro da cidade onde os candidatos com as bicicletas e carros de som não respeitam nenhuma lei ambiental. Falou-se muito na criação da “patrulha do silencio” que na verdade se existe é igual a cabeça de bacalhau, ninguém vê. Os carros com as “usinas de som” continuam como sempre, os locutores nas portas das lojas e as carrocinhas de cd pirata também, é barulho pra todo lado. Mas já era de se esperar mais esta do secretário, não cumprir o que promete. Pena que na reforma do secretariado o prefeito esqueceu do secretario, talvez porque a inoperância faz com que pareça que em Montes Claros não exista uma Secretaria de Meio Ambiente.

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Mensagem N°60647
De: Estado de Minas Data: Quarta 18/8/2010 10:29:17
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Verba indenizatória paga ação trabalhista contra deputado mineiro - Bertha Maakaroun - Numa decisão inédita, a Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de parcela da verba indenizatória paga pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais ao deputado estadual Ruy Muniz (DEM), candidato a deputado federal nestas eleições, para quitar uma ação trabalhista de R$ 10.634,36, movida há 10 anos pelo professor Flávio Luiz Teixeira de Sousa Boaventura contra o Instituto Norte Mineiro de Educação, de propriedade do parlamentar. Segundo a advogada de Boaventura, Nádia Patrícia Souva, a ordem judicial à Assembleia para o resgate da verba indenizatória, de R$ 20 mil mensais para o custeio de mandatos, decorreu do fato de o parlamentar não ter bens penhoráveis. A declaração de bens encaminhada por Ruy Muniz à Justiça Eleitoral para o registro de sua candidatura à Câmara dos Deputados informa um patrimônio avaliado em R$ 669.625,00. Destes, R$ 125.123,00 em cotas de capital no Colégio Integral Ltda., R$ 4,8 mil em cotas na Sociedade Norte Educacional Ltda., R$ 1 em cotas de capital social no Hospital São Lucas Sociedade Simples Ltda., R$ 1 em cotas de capital social do Instituto de Ensino Superior e Pesquisa, além de R$ 4,8 mil em cotas na RPM Agência de Publicidade.
O parlamentar declarou ainda ser proprietário de um quinto de casa em Montes Claros, avaliado em R$ 22 mil, uma chácara na cidade no valor de R$ 7 mil, além de três veículos: um Toyota Hilux de R$ 117 mil, um Toyota Camry XLE, de R$ 163 mil, e um Gol, de R$ 29,9 mil. Há ainda na declaração do parlamentar um crédito e uma poupança vinculados no valor de R$ 200 mil. Apesar dos bens de Muniz, o pagamento da ação trabalhista recaiu sobre a Assembleia Legislativa. Segundo a assessoria de imprensa da Casa, entre setembro e dezembro do ano passado, foram descontados do salário do parlamentar parcelas que somaram R$ 10.162,00. O restante foi retirado da verba indenizatória de Muniz, em abril. Em sua prestação de contas do emprego da verba indenizatória daquele mês, entretanto, o deputado não lançou o valor. Os valores ficaram depositados em juízo e, apenas em julho, Boaventura pode sacá-los.
Histórico
O caso é antigo. Boaventura lecionou por seis meses literatura e filosofia no Instituto Norte Mineiro de Educação, em 2000, especialmente no Pré-vestibular Indyu, em Montes Claros. Recebeu o pagamento apenas pelos primeiros três. Ao final de um semestre de trabalho, o professor deixou a instituição sem o acerto trabalhista. Segundo Flávio Boaventura, no período de trâmite do processo, percebeu que a situação de não recebimento dos salários ou de parte deles é compartilhada por outros professores que trabalharam nas instituições de Ruy Muniz. Depois de ganhar a ação, Boaventura tentou acordo, mas não foi bem-sucedido. Um alvará expedido na 2ª Vara do Trabalho de Montes Claros, Região Norte de Minas, autorizou a Justiça a retirar diretamente da verba de gabinete do deputado recursos para pagamento de uma dívida trabalhista. O deputado foi procurado duas vezes pela reportagem na terça-feira, pelo telefone, mas não retornou as ligações.

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Mensagem N°60646
De: Ricardo Data: Quarta 18/8/2010 10:16:52
Cidade: M.Claros

A Alemanha está querendo fazer com o Brasil o mesmo que o Rio de Janeiro pretendeu fazer com M. Claros, há cerca de 40 dias: mandar lixo. Acontece que a Alemanha enviou lixo para ser reciclado no Rio Grande do Sul, enquanto o Rio pretendia queimar lixo hospitalar em M. Claros, ignorando os riscos no longo trajeto que separa as duas cidades.

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Mensagem N°60645
De: Estado de Minas Data: Quarta 18/8/2010 09:47:16
Cidade: Belo Horizonte/MG

Campanha eleitoral provoca mudanças na administração de Montes Claros - Luiz Ribeiro - A campanha eleitoral provocou mudanças na administração municipal de Montes Claros, no Norte de Minas. Na semana passada, a vice-prefeita Cristina Pereira (PP), anunciou o pedido de licença da prefeitura por dois meses para se dedicar às campanhas do marido, deputado Gil Pereira (PP), que busca mais um mandato na Assembléia, e do governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato a reeleição. Ela abriu mão da remuneração durante o período do afastamento - R$ 12.970, dois terços do salário do titular, Luiz Tadeu Leite (PMDB), que R$ 19.457,29, um dos mais altos do estado. Nesta terça-feira, o ex-secretário municipal de Governo, Sérgio Amaral, anunciou o afastamento da prefeitura, para se dedicar à coordenação regional da campanha do candidato a governador Hélio Costa (PMDB).
Também nesta terça, o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB), um dos poucos prefeitos do Norte de Minas que declarou apoio publico a Hélio Costa, oficializou uma mini reforma em seu secretariado. Foi extinta a Secretaria Municipal de Governo e a criadas as secretarias de Coordenação Política e Ação Comunitária e de Articulação Institucional e Comunicação.O ex-secretário de Fazenda, Pedro Narciso, foi nomeado como titular da Coordenação Política e de Ação Comunitária. Sérgio Amaral (que era secretário de Governo) chegou a ser anunciado como novo comandante da pasta da Articulação Institucional e Comunicação. No entanto, ele comunicou o seu afastamento para se dedicar a campanha política e será substituindo interinamente pelo seu adjunto, o jornalista Elias Siufi.
Também houve mudança na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. A pasta era chefiada pelo ex-vereador e médico Tancredo Macedo (ligado ao grupo da vice-prefeita e do deputado Gil Pereira), que, na semana passada se desligou da prefeitura. A princípio, a Secretaria de Desenvolvimento Social seria coordenada pelo secretário adjunto, Noélio Oliveira. Mas, ele também pediu de demissão. Para o cargo de secretário-adjunto foi nomeado o ex-vereador José Paulo Ferreira Gomes. No entanto, o prefeito informou que Pedro Narciso vai acumular o posto de secretário interino de Desenvolvimento Social.

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Mensagem N°60644
De: Dilson Data: Quarta 18/8/2010 09:25:58
Cidade: Montes Claros

Faz 15 graus, neste momento, em M. Claros. O frio intenso nos meses de junho e julho, para os padrões locais, neste ano mudou-se para agosto. É normal, e esperado, que nesta quadra (que marca o advento dos Catopês) já estejam guardados, nas arcas, os agasalhos do pouco Inverno entre nós. Mas, neste ano, alguma coisa mudou. Tirintam, lá fora, reclamando que o sol se esconde. A previsão para hoje é de temperaturas entre 12 e 31 graus, a mesma de amanhã, com sol e algumas nuvens. Contudo,o tempo está mais para nublado. A culpa, dizem, é de uma massa fria.

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Mensagem N°60641
De: Hoje em Dia Data: Quarta 18/8/2010 07:50:15
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Montes Claros é candidata a ter maior número de BRs - Autoridades que atuam no socorro a vítimas de acidentes em rodovias federais que cortam Montes Claros alertam para a possibilidade de aumento no número de ocorrências assim que o município se transformar no maior entroncamento rodoviário do país. Hoje, a cidade está na segunda posição, perdendo apenas para o município baiano de Feira de Santana. Dentro dos limites do município do Norte de Minas passam as BRs 251, 135 , 365 e 122. Mas o término das obras da BR-135, no trecho Itacarambi-Montalvânia, e a pavimentação da estrada Juazeiro-Guanambi, na Bahia, que aumentará o fluxo de veículos na BR-122, pode fazer de Montes Claros a campeã brasileira na interligação de estradas federais. O alerta foi feito pelo inspetor Antônio Fábio Gonçalves Martins, chefe da unidade local da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante seminário realizado nesta terça-feira (17) em Montes Claros.
Levantamento do Corpo de Bombeiros mostra que, somente na BR-251, na altura da Serra de Francisco Sá, foram 50 acidentes nos últimos três anos. Trinta e duas pessoas morreram e 128 ficaram feridas.
O subcomandante do 7º Batalhão de Bombeiros Militares, Doriedson Souza Silva, explica que o trecho da rodovia na Serra de Francisco Sá, entre os quilômetros 468 e 471, é o mais perigoso do Norte de Minas. Além das curvas sinuosas, falta acostamento. E com o aumento do tráfego de caminhões na estrada, devido à fuga dos motoristas do pedágio na rodovia Fernão Dias, o risco é de mais acidentes. Em janeiro e fevereiro deste ano, sete pessoas morreram e 22 ficaram feridas. Ainda de acordo com o subcomandante, uma das alternativas para a estrada seria a construção de uma terceira pista. No entanto, o que haveria é uma proposta de instalação de redutores eletrônicos de velocidade no local. Para o inspetor Antônio, da PRF, a solução para a BR-251 seria, a médio prazo, a implantação da terceira faixa de rolamento. E a longo prazo, a duplicação de toda a rodovia no trecho da Serra de Francisco Sá, para permitir o escoamento de tráfego de caminhões pesados.Atualmente, 10 mil caminhões passam pelo local por dia.

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Mensagem N°60639
De: montesclaros.com Data: Terça 17/8/2010 18:27:46
Cidade: M. Claros

Atracou a Nau Catarineta. Marujos deixam o convés e já se vão juntar aos Caboclinhos, aos Catopês. Cantarão e dançarão pelos próximos seguidos dias. Pelos arrabaldes, primeiro (ouça-os, ao longe) - depois pelas ruas centrais, que percorrem penitentes há cerca de 200 anos, trazidos por um surdo de tambor de apelo intraduzível, que estruge nos corações, e nas mentes. Mistério, mágicas, sortilégio. É chegado o tempo longínquo das Festas de Agosto. A anunciá-las, a esperá-las, entraram de prontidão todos os Ipês, por todos os caminhos. Alta Gala do Sertão.

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Mensagem N°60638
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Terça 17/8/2010 17:35:18
Cidade: Montes Claros

FÉRIAS DE JULHO: SERESTAS!

Durante uns bons anos, 3,4,5?, a turma andou a cometer serenatas. Algumas, ótimas, inesquecíveis; outras, poucas, nem tanto. Mas valeram, para todos que delas participaram. Quase sempre em julho. No verão, raríssimas, o pessoal se dispersava mundo afora.
A coisa acontecia uma, duas vezes por semana. Isso, porque as demais noites eram vividas nas horas-dançantes em casas das garotas, festas particulares ou naquelas promovidas pelo Automóvel Clube, Max-Min, Pentáurea, Lagoa da Barra e no querido e vetusto Clube Montes Claros (onde fica hoje o Conservatório da dr. Veloso), que o cronista social Theodomiro Paulino revitalizava com o seu concorrido Encontro de Jovens, aos sábados, abrindo espaço para as mais de 30 bandas de rock da cidade.
Agenda cheia, como se vê. E como se não bastasse, tinha eu o compromisso com minha banda, Brucutus (Ricardo Milo, Patão e Lelas, este substituído alguns meses depois por Beto Guedes), de nos apresentarmos às quartas e domingos no Juventude em Brasa do AC, evento por nós imaginado que lotava as dependências do clube. Parecia um réveillon. Tocávamos e cantávamos e a plateia se esbaldava das 21 às 02h da manhã. Nos dois intervalos de meia hora, sempre prolongados pelos goles, ou Paulinho Rodrigues entrava em cena com suas impagáveis caracterizações de Jerry Lewis, ou um dos nossos DJs encarregava-se de manter a alta temperatura da pista de dança. Ao chiar da assistência, exigindo o retorno da banda, reaparecíamos no palco. Éramos cumpridores de horário, por incrível que pareça, caso raro no meio musical daquele tempo.
O clube nos pagava muitíssimo bem por aquelas performances. No entanto, metade da grana ou mais ficava no bar-restaurante, pois, aos amigos mais chegados, a boca-livre era total onde quer que apresentássemos. Certa feita, num Adeus às Férias, oferecemos um jantar para mais de cinquenta pessoas que só acabou com o sol já alto. Três bandas haviam levado a festa: Brucutus, Eremitas (Grego, Reinaldim, Herbert Caldeira e Lulu Guedes) e The Flintstones (Abílio e Sinclair Morais, Ronildo Almeida e Titão). No salão do AC, três palcos foram montados para essa grand finale.

Mas falávamos de serenatas... Aconteciam por acaso, decididas ali, na hora, no banco da praça dr. João Alves -nosso QG, sem data marcada, porém, ensaiadíssimas, profissionais. Nada de improvisos. Pra começar, desafinados eram proibidos de cantar. Nesse quesito, Ricardo Milo cumpria admiravelmente o papel de ditador-regente. Acompanhavam o canto dois violões, às vezes bandolim e violas, flauta, gaita de boca, bongô e pandeiro sem couro, este último somente para marcar o rítmo de algumas canções - pandeiro desse tipo é um desastre na madrugada, soa longe. E incomoda os sensíveis ouvidos das gatas. Para despertá-las, abríamos a cantoria com Help (Beatles). A seguir, canções românticas, como não podia deixar de ser. Repertório escolhido a dedo: Yesterday, The long and widing road, This boy (com suas três vozes, lindas), Do you want to know a secret, The fool on the hill, Blackbird, A day in the life, Lucy in sky with diamonds, All you need is love, Till there was you... Todas dos Beatles. E mais: Lady Jane, Ruby tuesday (Stones), Listen people (Herman`s Hermits), The house of the rising sun (The Animals), A white shade of pale (Procol Harum), We`ll meet again, Mr. tambourine man, The bells of Rhymney (The Byrds), World of love (Peter and Gordon), Moon river, Georgia on my mind e outras canções que me escapam no momento. E ainda: I started the joke (Bee Gees), se estivesse presente Ricardo Mesquita (Jim Bordel) para interpretá-la. Apreciávamos bastante Tristesse (Chopin), mas nem sempre Beto se dispunha a dedilhá-la ao violão. Encerrávamos as serenatas com Hey Jude (Beatles), devido o prolongado coro final, da-da-da... dadadada..., que nos permitia sair de fininho das casas...
Entre efetivos e eventuais membros, a turma contava com cerca de quarenta garotos. Computadas as garotas, o número subia a cem. Minha casa se assemelhava a um clube, ou melhor, hotel, onde não poucos entravam e saíam, almoçavam, jantavam, dormiam e se hospedavam, caso de Patão, que lá ficou seis meses, com direito à mesada. Os Guedes haviam se mudado para BH e necessitávamos do Pato aqui. Beto ficava com os Mesquita (Lúcia e Ney). Adorava o piano da casa, sempre afinado, pois dona Lúcia pertencia aos quadros do Conservatório Lorenzo Fernandez. Luiz Guedes, dos Eremitas, acolhiam-no Alice e Mozart Caldeira, pais de Herbert, componente da mesma banda.
Lá em casa só não havia bebida. Também, pudera! Mamãe brincava, dizendo que passaria a exigir carteirinha para a entrada dos sócios... Papai, nem aí, chegava da Santa Casa pelas madrugadas e se metia no pôquer ou sete-e-meio dos meninos. No pôquer, blefava como ninguém, arrebatava todas as fichas disponíveis - nos quebrava, por assim dizer -, depois esparramava as fichas no pano verde, dizendo, às gargalhadas: "Vamos, patos, agarrem as que puderem!" Os anos eram dourados, sim.
Na minha quase longa vida, só anos depois vi outra casa assim, a de Antonieta (Tutu) e João Batista Silvério. Inexistentes na minha (imprevidência de dona Lourdes), ali vigiam algumas normas afixadas nas paredes - Artigo 1º: Sujou, lavou! 2º: Dê descarga! 3º: Não entre molhado na casa! - e advertências na porta da geladeira: "A torta é para a sobremesa de amanhã!" No mais, a galerinha transitava à vontade, nadava, batia bola, e até mesmo assistia ao futebol, pela TV, deitada na camona do casal...
Noutro tempo, que não o meu, a Vargem Grande, sítio-residência do casal Elisa-Joaquim Costa, era um verdadeiro cassino (roleta, mesas de pôquer, bacarat), com o velho líquido rolando solto, piscinadas... Reduto de casais da alta, bancadíssimos, aos garotos sobravam as raspas do tacho. Mas sabiam aproveitá-las, e como! O lindo, querido e saudoso casal mantinha uma charmosa casa de dois andares, mobiliada, no centro da cidade. Ali seus rapazes, Cacá, Mário Bode e Ernesto (Van), depois Luiz Milton e Roberto Luiz (Bob), faziam de tudo, os leitores podem imaginar. E exagerar. Na intimidade, referia-se a essa casa como Maison d`Oiseaux (Casa dos Pássaros): lá, eles, os rapazes, pousavam... e à Vargem Grande retornavam...

Tão logo definido o repertório da serenata, partíamos para o ensaio no mirante dos Morrinhos ou no trevo do aeroporto. Entrementes, uma equipe especial, eficientíssima, comandada por Zé Geraldo Antunes (Jacaré da Serra), saía na sua vemaguete (perua DKW) para afanar côcos e galinhas. Havia um restaurante nas proximidades do bar do Toco, Vila Ipê, cuja proprietária-receptadora trocava duas galinhas vivas por uma assada... Bom negócio para ambas as partes. Quando acontecia de a equipe galinácea voltar de mãos vazias, surrupiávamos as penosas de nossas próprias casas. Algumas vezes surgia do nada um uísque, do bom, escocês, furtado dos pais. Nisso era mestre o Paulinho, Bolinha, filho dos maravilhosos Tião e Tininha. Tião, gerente de banco, ganhava caixas e mais caixas de presente. E nós, ali, de olho gordo na sua adega... Certa vez, Bolinha apareceu na praça com um garrafão de Cavalo Branco, cinco litros!, que foi guardado para uma futura oportunidade. De consciência pesada, nada cobramos de Tião para animar os 15 anos de Ângela, uma de suas filhas.
Armada a seresta, vinha o roteiro a cumprir. Atendíamos também aos suplicantes, ajudando-lhes nas conquistas amorosas, cantando ali e acolá. Começando pela rua Bocaiuva, Clarete e Martinha Gomes. Na dr. Santos, as Maurício (Mânia, Nair e Vitória). Mais abaixo, cantar para as Zumba (Rita, Eliana e Janice) era complicado: moravam em apartamento de terceiro andar e, da rua, a música não lhes chegava aos quartos, nos fundos. Solução: saltar o muro da casa vizinha, na rua paralela, Camilo Prates, pertencente a Zezé e João Carlos Moreira; atravessar o térreo da casa (felizmente sem cachorro); subir ao telhado de um barracão nos fundos, sempre partindo telhas... De lá, daquele telhado, despertávamos as três princesas, que, pela beleza, mereciam muito maior esforço. Zezé e João Carlos nunca reclamaram de nada - ali também morava a boa música do Banzé.
Outro roteiro começava pela Coração de Jesus (Marilene e Marinilza Mourão) e seguia pela avenida Cel. Prates. Ali, sim, o bicho pegava! As meninas de dona Fernanda Ramos, lindas, sequer piscavam as luzes dos quartos, a mãe não deixava... Mas ficavam acordadas, tudo ouviam e comentavam no dia seguinte. Fátima Pinto, quantas serenatas? Mabel Morais, quantas outras? Virgínia de Paula, outra complicação: a casa era-é por demais recuada. Solução: combinar de antemão com a homenageada para deixar o portão aberto. Fazer serenata ali era bom demais. Sentávamos em confortáveis poltronas na varanda, Virgínia às vezes nos acompanhava e cantava para ela mesma... E a boa pinga sempre nos era servida. Curioso é que o dr. Hermes, seresteiro-mor, nunca aparecia. Certamente a sua praia era outra, modinhas...
Jacy e Marão Ribeiro mantinham os portões sempre abertos, eternamente. Pat e Mônica ouviram célebres serestas. Marão surgia, muitas vezes de cueca samba-canção (ali só havia homens), abria a porta de vidro, depositava duas garrafas do lado de fora, falava: "Êi, meninos!", fechava a porta e voltava, cambaleando de sono, casa adentro. E as meninas da Carlos Pereira e Pires e Albuquerque? Vera Medeiros, Túlia Drumond, Rosa Lafetá, as Couto, Márcia Pinto, as Madureira, Celeste Priquitim, Cláudia e Eliana Neto Ferreira... Nas vizinhanças da Matriz, Baixada, Lucinha Teixeira, Clarice e Ritinha Maciel... Nas imediações da Praça de Esportes, Verinha, Marly e Macyr Santos... Irene e Antonieta não podiam ser homenageadas. Fazê-lo, somente se escalássemos os altos galpões da Chevrolet, uma temeridade.
Lá pelas 4, 5 da manhã, tudo acabado, acabado? , passávamos pela casa de Augustão, o Bala. Heloísa, sempre dormindo, ele acordado, lendo, ouvindo música ou tocando-compondo (Kd, Bala, aquela doce canção que você compôs pro Gustavo, seu primogênito?). Ficávamos ali até o sol raiar, ou, como dizíamos, até "matar o sol nos peitos", cantando, bebendo, tocando... Reinava então o improviso. Atacávamos de tudo, com Bala ao piano: bossa-nova, boleros, o que viesse à cabeça. Finalmente nos despedíamos, entoando, em uníssono, o refrão final de Across the universe (Beatles):
Nothing`s gonna change my world
Nothing`s gonna change my world...
Que mudamos para melhor:
Nothing`s gonna change my world
Nothing`s gonna change my mind...
(Nada mudará meu mundo
Nada mudará minha cabeça...)

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Mensagem N°60629
De: Manoel Hygino Data: Terça 17/8/2010 13:51:58
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Lassance, Itacambira
Um retrato de costumes, paisagens e culturas que revelam uma Minas Gerais bem distante dos cartões-postais e roteiros de viagem. Assim Clarissa Carvalhaes definiu as regiões e as cidades de Lassance e Itacambira, no Norte de Minas, na metade de 2010, quando ali esteve acompanhando professores e estudantes da Universidade Castelo Branco, do Rio de Janeiro, em programa do Projeto Senar Rondon.
São dois municípios representativos do estágio de desenvolvimento de numerosos lugares de Minas Gerais e do Brasil neste século. As belezas naturais da região são imensas, de deixar marcados nossos corações.
Com as belezas da natureza, a simplicidade, a operosidade de uma gente que arranca da terra a sobrevivência e para fazer sobreviverem os animais que a ajudam na alimentação: os bois e vacas, as galinhas e outros que, desprevenidos, possam ser apreciados no almoço de domingo, como algum tatu, as pacas que rareiam.
A estrada de acesso a Itacambira, evidentemente em terra e de branca areia depois do Juramento, no alto da serra, permite vislumbrar um dos mais belos panoramas das Minas Gerais, por onde passaram Fernão Dias e seus homens.
Lassance é caminho, ou era, da Estrada de Ferro Central do Brasil, percorrida por milhões de brasileiros durante os longos anos em que a ferrovia os serviu, diminuindo distâncias entre os mundos interiorano e o metropolitano.
Nas ruas, porcos e galinhas fazem a festa de todos os dias, buscando alimentos no que sobrou dos almoços humanos, fuçando ou bicando aqui e ali, em substituição ou complemento ao milho. Nem se lembrarão as pessoas, com outras preocupações e horizontes, que há cem anos um médico nascido em Oliveira por lá andou e descobriu algo que a ciência desconhecia e surpreendeu o mundo. O Mal de Chagas começou a ser desvendado ali e, a partir de então, inventaram-se meios de combatê-lo, de evitar sua proliferação e muitas mortes.
Sempre que se estudar a Doença de Chagas, a vida do grande cientista que foi colaborador e dileto amigo de Oswaldo Cruz, se lembrará alguém da exígua Lassance, da estaçãozinha da Central, palco dos estudos de um brasileiro interessado no bem dos seus conterrâneos.
É mais, muito mais do que passagem dos trens da Central, uma pobre cidade rica em história, com habitações humílimas, de pessoas que, de tão tímidas, temiam os homens que desconheciam e desciam das composições, sonho de sucessivas gerações de mineiros e que um brasileiro decidiu conduzir pelos trilhos até muito longe. O cidadão se chamava Francisco Sá.
Em Lassance, há as doenças que vêm do passado, resultantes das mínimas condições de assistência à pequena população de 6 mil habitantes. E dos cães que abundam na área urbana, constituindo um risco constante de leishmaniose, enquanto permanece elevado o consumo de álcool por aqueles que nada têm a fazer, mas já surgindo o espectro cruel do crack, que não perdoa sequer tão dignos recantos de gente honesta.
Itacambira é outra síntese do Brasil, que não consta dos mapas e das preocupações dos poderes públicos. A última viagem que à cidadezinha, encravada entre montanhas, fez o poeta Cândido Canela (que se torna centenário neste agosto), foi comigo, há muitos anos, simplesmente para que eu conhecesse a cidade.
De lá, o engenheiro-pesquisador da História, Simeão Ribeiro Pires, levara múmias, removidas do porão da igreja matriz, que ele conservou em sua casa-museu, como relíquia de uma época sobre a qual ainda pairam grandes mistérios.
Nas imediações, não identificada, à suficiência, haveria a Serra Resplandescente, que excitou a imaginação dos Bandeirantes e de outros aventureiros em busca de riquezas, sobretudo as esmeraldas que foram o sonho e o pesadelo de Fernão Dias Pais.
A paixão científica de Simeão Ribeiro Pires e de Carlos Chagas não conseguiu sensibilizar os homens de governo. Os municípios de Lassance e Itacambira continuam cenários de carências. A esperança está fenecendo.

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Mensagem N°60628
De: José Ferreira Data: Terça 17/8/2010 13:25:04
Cidade: Montes Claros-MG

Senhor José Prates,acabo de ler o seu artigo sobre Burarama e fiquei emocionado quando fala do meu querido pai Onofre.Com certeza ele,que está hoje com 87 anos ficará mais emocionado ainda ao ler o seu artigo e saber que ainda é lembrado com tanto carinho.Com certeza ele também irá manter contato.

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Mensagem N°60625
De: Hoje em Dia Data: Terça 17/8/2010 11:26:30
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Tadeu Leite reforma o secretariado - O prefeito Luiz Tadeu Leite, de Montes Claros, empossa hoje de manhã o ex-deputado ex-secretário estadual Pedro Narciso como “homem forte” do seu staff, pois passará a responder pelas Secretarias Municipais de Política Institucional e Desenvolvimento Social. Sérgio Amaral passará a responder pela nova Secretaria de Articulação e Comunicação. A Secretaria Municipal de Governo foi extinta. Ela era ocupada por Sérgio Amaral. A posse ocorrerá hoje, às 9 horas, durante a reunião ordinária do secretariado municipal. Pedro Narciso foi vice-prefeito de Montes Claros de 1989 a 1992 e tem forte ligações com o ex-governador Newton Cardoso. Na posse de Tadeu Leite, em janeiro de 2009, Pedro Narciso assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, mas entrou em rota de colisão com vários secretários acusado de impedir a liberação de recursos que permitisse a realização de obras e serviços. No início deste ano, revoltado com a situação, ele se afastou da pasta. Com a nomeação, Pedro Narciso passará a responder pela articulação de política da administração, principalmente mantendo contatos com os vereadores Ele também responderá interinamente pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social que ficou vaga na semana passada com a saída do secretário titular Tancredo Macedo (PP) e do adjunto, Noélio Francisco de Oliveira. A mudança no secretariado de Tadeu Leite é conseqüência de um tabuleiro político: na sua posse, anunciou a socióloga Marina Queiroz como Secretária de Educação, mas a posse não ocorreu.

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Mensagem N°60623
De: Hoje em Dia Data: Terça 17/8/2010 10:59:44
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Moc investiu irregularmente R$ 1,2 milhão em time de vôlei O juiz Richardson Xavier, da 2º Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, determinou ontem que sejam devolvidos aos cofres públicos municipais R$ 1,230 milhão que a prefeitura da cidade aplicou na fundação de Desenvolvimento Educacional de Montes Claros Ibituruna (Funadem). Além disso, suspendeu qualquer investimento da prefeitura na manutenção do time de vôlei da cidade. O juiz atendeu a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. Na manhã de ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou que recorrerá ao tribunal de Justiça de Minas Gerais para reverter a liminar. Leite afirmou que a ação pode atrapalhar o andamento do time de vôlei, que, como zebra, foi vice-campeão da Superliga Masculina na última temporada.
Os promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires, Flávio Márcio Lopes Pinheiro, José Aparecido Gomes Rodrigues e Paulo Vinicius de Magalhães Cabreira Entendem que o prefeito Luiz Tadeu Leite e o ex-secretário municipal de Esportes, Sebastião Wellington Pimenta de Figueiredo, não poderiam ter feito repasses à Funadem, que tinha como diretor Luiz Tadeu Martins Filho, filho do prefeito. Por isso, não poderia assinar o convênio ou receber qualquer tipo de recursos municipais. Os quatro promotores citam que em 17 de julho de 2009, a Câmara Municipal de Montes Claros aprovou a lei 4.115, autorizando o repasse de R$ 550 mil para a manutenção da equipe, conforme convênio assinado em 31 julho, com empenhos autorizado-res até dia 6 de novembro. Porém, no dia 10 de agosto de 2009, Tadeuzinho, filho do prefeito, assinou Termo de Adesão de prestado de serviços voluntário, em que pelo contrato, define que ele passaria a agir nas atividades de direção da equipe de vôlei – Projeto Montes Claros – Funadem. Os promotores salientam que as investigações comprovaram que o filho do prefeito atuou no contato com o público externo do próprio time, sendo inexistente sua atuação como direto perante o público interno, pois pretendia apenas aparecer para o eleitorado.
Na ação impetrada, os promotores salientam que em 6 de maio de 2010 Tadeuzinho se afastou da fundação de diretor voluntário do time e, em 9 de junho, a Câmara Municipal autorizou, por meio da Lei 4.235, o repasse de R$ 900 mil para a Funadem. Segundo eles, a Lei Orgânica Municipal é clara ao proibir contratações do município com os agentes políticos ou parentes próximos e determina que a referida proibição vigore entre o início das funções do agente e seis meses depois do término dessas funções. Eles salientam que não há nenhum problema em repassar os recursos dentro do que determina a lei.
Além disso, reiteram que o MP não pretende impedi o apoio ao esporte em Montes Claros. Outro argumento do MP é que o repasse da verba causa desfalque em outras áreas essenciais dos serviços públicos municipais, como o caos na saúde montes-clarense, que obriga moradores a acionarem a Justiça para obterem o tratamento pelo SUS. Na manhã de ontem, o prefeito explicou que a ação judicial tem como objetivo afetar a campanha do seu filho à Assembléia Legislativa. Segundo ele, há mais de oito anos que o assunto está sendo discutido. Tadeu reclamou que o juiz não tenha convocado a prefeitura para dar a sua versão dos fatos. Para ele, a principal conseqüência é o fim do time de vôlei na cidade.

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Mensagem N°60622
De: MariaLuiza Data: Terça 17/8/2010 10:22:21
Cidade: M. Claros

Caro Sr. José Prates - Lí, como sempre, seu artigo sobre Burarama. Recordo-me que o Dr. Sídney Chaves, na época da emancipação da cidade, tornou-se vereador na já Capitão Enéas, para desenvolver os trabalhos da constituição do município, inclusive lei orgânica, etc.Quanto ao Sr. Onofre, mora em Montes Claros, já com oitenta e poucos anos,muito simpático e com uma saúde de ferro.

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Mensagem N°60621
De: Flavio Pinto Data: Terça 17/8/2010 10:09:06
Cidade: Belo Horizonte-MG

(msg.60506, de 09.08.2010-) - Antonio Velloso Neto - dentre outros afazeres, obstinado e conhecido devorador de livros em Belo Horizonte ( nunca se rende às modernidades digitais e televisivas) - na releitura e análise do meu livro “A Fruta Amarela” , trouxe à baila questões que, não só me envaideceram (amigo é pra isso mesmo) como revelaram seu arguto senso de observação. Aí, me sentí obrigado a relê-lo, para entender. Obrigado, amigo. Flavio Pinto

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Mensagem N°60619
De: O Tempo Data: Terça 17/8/2010 07:27:15
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Adolescente de 14 anos é assassinado por três amigos - Raphael Ramos - e Larissa Nunes - Desaparecido há sete dias, um adolescente de 14 anos foi encontrado morto, na noite de anteontem, em Montes Claros, na região Norte de Minas. De acordo com a Polícia Civil, o garoto foi assassinado a pedradas e pauladas e o crime foi cometido por amigos dele, - dois menores, de 15 e 16 anos, além de Daniel Pereira Mota Mendes, 19.
O delegado Rodrigues César Filho, da 2ª Delegacia Distrital de Montes Claros, informou que os menores foram apreendidos e Mendes preso. Segundo o policial, eles confessaram o crime e afirmaram terem matado a vítima por vingança. No entanto, o delegado investiga também a hipótese de crime sexual. Conforme a polícia, dois dos suspeitos são homossexuais e isso poderia ter desavença entre aos amigos.
Vingança. O crime foi descoberto após a mãe do rapaz de 15 anos levar o filho até a polícia. Ele contou aos investigadores o que havia acontecido e denunciou os comparsas. Segundo o delegado, a briga começou quando o adolescente de 16 anos denunciou a vítima por crime ambiental. "O garoto que morreu criava pombos. Depois disso, ele prometeu vingança", explicou. Mas, antes que a vítima pudesse se vingar, o menor de 16 anos chamou os outros jovens e juntos tramaram um plano. "Os quatro amigos combinaram de caçar passarinhos na zona rural. Durante o passeio, dois deles seguraram a vítima enquanto o outro (o adolescente de 16 anos) apedrejou e deferiu pauladas no garoto", contou o delegado. Filho disse que o corpo foi coberto por folhas e, quando encontrado, já tinha sido quase totalmente devorado por animais. Os dois adolescentes foram apresentados ao Ministério Público e podem responder por homicídio. O jovem de 19 foi ouvido ontem e deverá ser indiciado pelo mesmo crime. A polícia informou que os suspeitos tinham passagens por brigas.
Polícia não descarta briga por ciúmes
Informações obtidas pela polícia davam conta de que o adolescente de 16 anos e Daniel Mendes mantinham um relacionamento e viviam juntos há 3 anos. Uma outra linha de investigação apura se esse relacionamento seria o motivo do desentendimento com a vítima. “Seguimos investigando a conotação sexual. Mas até agora, pelo o que ouvimos, tudo começou com uma vingança mesmo e ainda não sabemos se o menor era homossexual”, disse o delegado Jurandir Filho. Parentes da vítima negaram que ele fosse homossexual. Chorando muito, a mãe do menor, uma dona de casa de 38 anos, disse que no dia em ele que desapareceu, o filho saiu com um irmão para caçar passarinhos. O garoto era o mais velho de quatro irmãos.

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Mensagem N°60618
De: Augusto Vieira Data: Terça 17/8/2010 01:16:34
Cidade: Belo Horizonte

Pelo que li hoje em nosso Mural e nos jornais nacionais e internacionais a China já é a segunda economia do mundo. Mas o interessante é a gente observar que o Japão está se transformando no Paraguai da China. Alvenaria!!!

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Mensagem N°60612
De: O Tempo Data: Segunda 16/8/2010 16:04:15
Cidade: Belo Horizonte

Adolescente é brutalmente assassinado em Montes Claros - Polícia investiga motivos fúteis e até de conotação sexual para o crime - A Polícia Civil de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, investiga o bárbaro assassinato de um adolescente de 14 anos. Partes do corpo foram localizadas nesse domingo (15) na zona rural da cidade. Dois adolescentes de 15 e 16 anos e um jovem, 19, foram detidos.
A vítima, segundo a Polícia, estava desaparecida há sete dias, desde o domingo de 8 de agosto. Neste fim de semana, a mãe de um dos envolvidos ligou para a delegacia e entregou o filho, de 15 anos. Em depoimento, ele confessou participação e entregou os comparsas.
Uma futilidade, relacionada a vingança, teria motivado o assassinato. A Polícia Civil, no entanto, investiga também se o homicídio teve algum tipo de conotação sexual.
Segundo o delegado Jurandir Rodrigues César Filho, da 2ª Delegacia Distrital de Montes Claros, a briga começou quando o adolescente de 16 anos denunciou a vítima por crime ambiental. “O garoto que morreu criava pombos e foi denunciado pelo colega. Depois disso, ele prometeu vingança”, explicou o delegado. Antes que o antigo amigo pudesse machucá-lo, o rapaz chamou dois outros jovens e juntos eles tramaram um plano.
“Os quatro amigos combinaram de caçar passarinhos na zona rural de Montes Claros no fim de semana. Durante o passeio, dois deles seguraram a vítima enquanto o outro (o adolescente de 16 anos) apedrejou e deferiu pauladas no garoto até a morte”, contou o delegado. O corpo foi coberto por folhas e, ao ser encontrado pela Polícia ontem, já tinha sido quase totalmente devorado por animais.
Segundo a Polícia, a princípio, como dois dos envolvidos - o adolescente de 16 anos e o mais velho, 19 - são homossexuais e vivem juntos há três anos, acreditou-se na cidade que o crime seria passional. Todos os três detidos, porém, confessaram participação no assassinato e apresentaram a mesma versão. “Seguimos investigando se houve alguma conotação sexual. Mas até agora, pelo o que ouvimos, tudo começou com uma vingança, uma briga entre adolescentes”, concluiu o o delegado Jurandir Filho.
Os dois adolescentes foram apresentados ao Ministério Público e podem responder por crime análogo a homicídio. O jovem de 19 é ouvido nesta tarde e, além de responder por homicídio, pode ser processado por prática de crime contra a liberdade sexual, já que mantém uma relacionamento amoroso com um menor. Todos eles já tinham passagens anteriores pela Polícia por brigas.

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Mensagem N°60611
De: Itagiba de Castro Filho Data: Segunda 16/8/2010 15:42:51
Cidade: Montes Claros/MG

Prezado amigo Waldyr Senna. Lí, como sempre admirado, a sua coluna de 06 de agosto. O articulista consegue como poucos, organizar um raciocínio claro e de fácil compreensão. Contudo, permita-me dois pequenos reparos: 1- "...e o sempre candidato, Itagiba de Castro". Na verdade só fui candidato uma única vez, em 2002, ocasião em que obtive quase o dobro da votação do segundo candidato. 2- "Ao longo dos últimos dezesseis anos, com dois reitores diferentes". Nos últimos 22 anos, a jovem Universidade só teve dois reitores, um o vice-reitor do outro. Prof.Itagiba de Castro Filho

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Mensagem N°60598
De: Augusto Vieira Data: Sábado 14/8/2010 18:33:28
Cidade: Belo Horizonte

A era do livro digital

Estamos na era do livro digital. Grandes empresas estão copiando e digitalizando todos os livros existentes no mundo. Vários programas estão sendo postos em prática. A Google saiu na frente. Um jovem amigo meu, dono de livraria, já fez vários cursos e participou de seminários sobre o assunto, em São Paulo. Disse-me que hoje é possível você viajar ouvindo um livro. Não precisa mais nem de ler. Levou-me até seu carro e demonstrou. Ouvi, através de um CD, um capítulo inteiro de um livro, narrado, com os diálogos protagonizados por atores. Achei genial. E o CD oferecia opções: além de poder ser ouvido, o texto poderia ser lido em computadores. Já pensaram que barato? Viajar ouvindo um bom livro?
Livros técnicos e didáticos, estes então, todos, serão digitais. Os meninos não precisarão mais daquelas pesadas mochilas, que afetam suas colunas vertebrais. Levarão apenas seus cérebros para as escolas.
E a ecologia? Será preservada, pois a indústria do papel, altamente poluente, perderá muito mercado.
Digitalmente é muito mais fácil preservar a cultura da humanidade. Você põe fogo numa biblioteca comum (já queimaram até a de Alexandria), mas jamais conseguirá apagar uma biblioteca digital, porque ela estará nos satélites e em milhares de computadores do mundo.
Ainda veremos, por algum tempo, a convivência dos dois sistemas, mas ninguém me convence de que essa meninada que vem vindo aí lerá jornais, revistas ou livros impressos. Serão legatários de grandes homens, como José Mindlin e outros amantes e colecionadores de livros impressos em papel, porque, não fossem eles, certamente as bibliotecas digitais não teriam em seus acervos grandes obras da humanidade. Os espaços serão reduzidos aos que, como eu, ainda gostam de sentir, antes de ler, o cheirinho de um livro. Mas os meninos de hoje também gostam do cheirinho de um software. Nós, os dinossauros, que nos adaptemos aos novos tempos.

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Mensagem N°60585
De: José Prates Data: Sexta 13/8/2010 21:32:29
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

CIDADE CAPITÃO ENEAS QUE VEIO DE BURARAMA

José Prates


Em nosso dia-a-dia, algumas coisas nos acontecem que podem ser agradáveis ou desagradáveis. Agora mesmo, ao consultar o e-mail, tive uma agradável e emocionante surpresa: encontrei um convite para assistir à solenidade de instalação de uma unidade industrial na cidade de Capitão Enéas, norte de Minas. Ao ler o honroso e-mail, enviado pelo Assessor de Comunicação Social Ricardo de Arruda Alcântara, em nome do Sr. Prefeito Reinaldo Landuldo, coisas do passado saíram do fundo da memória e projetaram-se na minha mente: o início de minha puberdade, saindo da adolescência em 1944, quando consegui o meu primeiro emprego. Fui contratado para trabalhar na estação radiotelegráfica instalada pela Comissão de Construção da EFCB, na fazenda Burarama, onde acabava de chegar a “ponta de trilhos”. O dono da fazenda, onde ficou a estação ferroviária, era o Capitão Enéas, paraibano de nascimento, mineiro no nome. Era, nesse tempo, empreiteiro da estrada de ferro como fornecedor de dormentes que retirava de suas terras. Homem empreendedor e visionário, ocupou um largo espaço de mata, reservando um bom pedaço aos arredores de onde foi construída a estação e ai passou a construir casas para seus empregados; escritórios, serraria, matadouro, estabelecendo-se ali de maneira definitiva, como sede de seus negócios. Mais Casas foram surgindo e logo apareceram os primeiros comerciantes com botequins e quitandas. O crescimento foi aumentando, já tomando corpo de cidade. Não se emancipava, porque essa não era a vontade do Capitão. Com todo aquele desenvolvimento, não era possível continuar como propriedade particular e o Capitão, naturalmente, sentia isto. Ele próprio começou o trabalho para emancipação de Burarama. Foi quando a idade avançada chegou. Aquele homem ativo “que não falava, mas, fazia”, senti a perdia da força que estava sendo destruída pela ação implacável dos anos de vida. Naturalmente, pensou em Burarama sua criação que ficaria, simplesmente constando no rol de herança, anexo ao inventário. Por que, então, não emancipá-la? Tem todos os requisitos: numero de casas, água, luz, população, renda. O que falta? Não tem foro de Vila, mas já é, de fato, uma cidade. Olhou para trá e viu que o tempo passa rápido. Agora vai. E foi. Em dezembro de 1962 estava emancipada. Era criado o município de Burarama de Minas com uma área de 918 km2. Desse fato, na ocasião, tomei conhecimento pelo Jornal de Montes Claros e gostei da noticia. Burarama que vi nascendo, cresceu, tornou-se adulta e emancipou-se.
Conheci melhor o Capitão Eneas quando fundamos O Jornal de Montes Claros em 1951, ele Prefeito recém-eleito de Montes Claros. Todo maquinário para o jornal foi financiado por ele que se mostrava entusiasmado com o empreendimento. Na inauguração, sugeri que ele dissesse algumas palavras, ele negou-se dizendo: “Eu não falo; eu faço”.
Ao ver o convite, à nossa lembrança, entre outras coisas, veio um fato ocorrido em 1948. Burarama não era nem vila e já possuía um comercio que atraia muita gente. Foi nessa ocasião que a firma Fraga e Silva, Ltda. exportadora de milho e algodão resolveu colocar ali uma filial. Recém saído do Exército, trabalhando na firma como auxiliar de contador, fui incumbido do balanço no estabelecimento que existia e sua entrega a Onofre, designado gerente do novo comércio. Onofre, na ocasião, era nosso companheiro no escritório da firma em Janaúba. Foi designado pelo Sr. Veraldino C. Silva, para gerenciar a filial de Burarama, levando em conta seu desenvolvimento gerencial. Um pouco mais tarde, Onofre comprou a filial e estabeleceu-se sozinho. Há muitos anos não o vejo. Não sei se ainda existe, mas, na minha memória ainda está a figura de um jovem irradiando alegria ao assumir a nova empreitada. Ele previu a Burarama cidade. Naturalmente cresceram juntos. Bem que gostaria de ter noticias desse amigo e saber como é sua vida, hoje, na Burarama que virou Capitão Enéas.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60582
De: Luiz de Paula Data: Sexta 13/8/2010 17:11:13
Cidade: Montes Claros

O nome Rio das Velhas
Luiz de Paula

Pela tradição oral, o Rio das Velhas deve seu nome a três índias idosas que o bandeirante paulista Bartholomeu Bueno, o “Diabo Velho”, encontrou acocoradas, em 1701, numa das praias do rio, perto de Sabará.
Seus nomes não foram guardados pela história. Mas foram elas que deram nome ao rio.

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Mensagem N°60581
De: Alberto Sena Data: Sexta 13/8/2010 16:20:01
Cidade: Montes Claros

Tudo na vida é milagre
Alberto Sena

O dom da oratória, falar em público, nem toda pessoa o tem desenvolvido. Muitos têm bloqueios e por isto não falam. No entanto, acredito: nascemos com todos os dons. Inclusive o da oratória. Se tivermos a oportunidade de desenvolvê-lo, podemos considerá-lo ‘uma bênção’.
Conheço pessoas que tremem feito vara verde quando precisam falar em público. A coisa é mais ou menos como o medo de viajar de avião. O camarada tem medo, mas precisa viajar e então voa com o coração na mão.
E se precisa falar em público, não tendo como escapar da situação, fala. É como não saber nadar e ao ser jogado no mar nadar para não se afogar. Na primeira vez vê o público como uma massa anuviada.
Depois, com a prática, começa a divisar no meio da massa pessoas, individualmente. E quando consegue olhar dentro dos olhos de uma e de outra pessoa, aí então se pode considerar ‘livre dos bloqueios’.
Conheço um adulto que, quando criança, aí em Montes Claros, estudava no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, na Praça Dr. João Alves. Estava no terceiro ano do primário. Até tinha o costume de recitar poemas de Olavo Bilac e Cecília Meirelles às segundas-feiras, em frente à turma, depois de cantado o Hino Nacional.
Mas uma vez em que a professora Alba Alkimin recebeu alunos de outra professora e a sala ficou abarrotada, era dia de festa. A criança foi declamar um poema na frente da turma. Tudo ia bem até o momento em que tudo foi mal: esqueceu o verso seguinte. Mesmo sem ‘Omo’, inexistente naquela época, o branco foi total.
A criança chorou. Se houve quem risse a criança nem viu ou ouviu. Sentou-se no lugar e ficou lá decepcionada consigo mesma. Desde então houve um bloqueio e nunca mais no grupo escolar a criança recitou qualquer poema.
Pouco antes de completar 18 anos, quando trabalhava no ‘O Jornal de Montes Claros’, o ex-aluno de dona Alba Alkimin fazia cobertura de ‘esportes’. Era o intervalo de um clássico Ateneu X Casimiro de Abreu. O radialista boa praça e bom de bola, Gelson Dias, falava ao microfone da ZYD-7, Rádio Sociedade Norte de Minas, diretamente do gramado. Ele se aproximou do repórter como quem não queria nada e lascou-lhe uma pergunta ao mesmo tempo em que quase lhe enfiava o microfone boca adentro.
Resultado: de novo deu ‘Omo’, branco total. O repórter não se lembra mais o que se passou em seguida, mas certamente, o competente Gelson Dias deve ter se saído bem. O que ficou no outro foi o bloqueio, o temor de falar em público.
Outras oportunidades nem tão dramáticas aconteceram na vida, até que um dia, como qualquer outro dia, ele estava dentro da Igreja Santo Antônio, na Avenida do Contorno com Rua Espírito Santo, em Belo Horizonte, e viu uma mulher que arranjava os objetos sacros no altar. De repente, ela desceu as escadas do altar e caminhou na direção dele e com o semblante sereno, pediu:
__ Você gostaria de fazer a primeira leitura da liturgia de hoje?
Apanhado assim, de chofre, ele não teve outra resposta:
__ Sim, com a maior alegria!
Desse momento em diante, até ir ao ambão proclamar a palavra de Deus, o coração disparou. Leu, releu e treleu o texto para treinar a leitura e quando foi chegado o momento da ‘Liturgia da Palavra’, proclamou a primeira leitura como se tivesse o costume de fazer isto sempre. A garganta parecia azeitada. As palavras saíam escorreitas.
Um milagre?
Sim, tudo na vida é milagre.
Foi ao vir foto de Gelson Dias e Elias Siuf, ladeando o recém falecido ‘titio Bira’ (Ubirajara Toledo; Deus o tenha) publicada no blog ‘Minas Livre’, de Itamaury Teles, que a cena do intervalo do jogo entre Ateneu X Casimiro de Abreu veio à tona.
Naquela ocasião, foi um drama. Mas agora serve de mote para uma boa gargalhada.
Gargalhada compartilhada com Gelson Dias, camarada bom de gogó como ele só.

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Mensagem N°60580
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/8/2010 16:12:31
Cidade: Montes Claros

Subiu no telhado
Waldyr Senna Batista

A saída da vice-prefeita Cristina Pereira( PP ), em licença, e o pedido de demissão de dois integrantes do secretariado municipal ligados ao deputado Gil Pereira ( PP ),confirmam a crise latente na aliança firmada pelo parlamentar com o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) para a disputa da eleição municipal.
Vitoriosos, e logo que se viram instalados no casarão da Prefeitura, surgiram rumores de turbulência na convivência dos dois grupos. E o estremecimento agravou-se agora devido à disputa eleitoral, em que, para o governo do Estado, o prefeito apoia o senador Hélio Costa ( PMDB ), enquanto o deputado está empenhado na reeleição do governador Antônio Anastasia ( PSDB ). A aliança só se aplicava à disputa municipal.
Não podia dar certo no atual estágio, ainda que os dois grupos se impusessem conduta equilibrada e respeitassem limites claramente estabelecidos. Isso em política é muito difícil. Ainda mais levando-se em conta o complicador que é a candidatura de Tadeu Filho à Assembleia Legislativa, que coloca os dois políticos em rota de colisão. A campanha do filho do prefeito gravita em torno da Prefeitura e se alimenta no interior dela, onde se processam decisões administrativas de interesse comum aos componentes. Os choques são inevitáveis.
A avaliação é de que, se permanecesse à margem da disputa, o prefeito estaria liberando votos que irrigariam a horta dos deputados que frequentaram o palanque dele na disputa municipal, com predominância do deputado Gil Pereira no rateio. Mas o surgimento de Tadeu Filho no cenário mudou tudo. De aliados, o prefeito e o deputado voltaram à condição de adversários, mantendo-se no âmbito familiar o cobiçado acervo de votos, que não constou das tratativas quando da composição da aliança, embora pudesse estar implícito nela. Quanto à candidatura do rapaz, ela colheu todos de surpresa, gerando o desequilíbrio que agora ameaça entornar o caldo.
Não seria apropriado dizer que a aliança se desfez. No máximo, como na velha anedota, pode-se admitir que ela subiu no telhado... O ponto determinante será a forma a ser adotada para a recomposição das vagas abertas na equipe. Em condições normais, as indicações caberiam ao deputado. No caso de ele não ser consultado, ou se vier a recusar solicitação neste sentido, não haverá mais que se falar em aliança. Como conseqüência imediata, provavelmente, ocorrerão demissões em massa de funcionários admitidos em função dela. Esse é o preço que geralmente se paga quando de acertos dessa natureza.
Por fim, há também quem diga que a atual crise seria útil ao deputado Gil Pereira, que poderia aproveitar a oportunidade para se livrar do ônus de participar da administração que, decorridos dezenove meses, ainda não disse a que veio.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60574
De: O Tempo Data: Sexta 13/8/2010 07:32:02
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Homem encomenda a morte da ex e é preso - Depois de levar cinco tiros, um deles na cabeça, uma cabeleireira sobreviveu e, consciente, indicou para a polícia os autores dos disparos. Segundo a vítima, baleada anteontem em Montes Claros, no Norte de Minas, dois homens usaram a motocicleta de seu ex-marido para praticar o crime. O dono da moto, Alexandre Soares, 37, acabou preso no mesmo dia. Segundo a Polícia Militar, a mulher, de 34 anos, saía do seu salão de beleza, com a filha de dez anos, quando foi surpreendida pelos dois suspeitos. Eles anunciaram o assalto e dispararam seis vezes em direção a elas. Os tiros acertaram o braço, a mão, o queixo e a cabeça da cabeleireira. A criança também foi atingida com um tiro no braço.
Mesmo ferida, a mulher informou aos policiais que o veículo pertencia ao seu ex-marido. Soares foi levado para a delegacia, onde confessou ter comentado com um amigo sobre os problemas com a ex-mulher. Ele disse que o amigo teria se oferecido para "resolver o assunto" e, para isso, pediu a moto emprestada.
O amigo, identificado como Edmilson, pediu que um homem chamado Rodrigo Soares simulasse o assalto e disparasse para a matar a mulher. Os três homens foram presos. As vítimas não correm risco de morte.

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Mensagem N°60570
De: Estado de Minas Data: Quinta 12/8/2010 18:41:07
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros sofre invasão de pernilongos - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Moradores de vários bairros de Montes Claros (Norte de Minas) estão enfrentando um tormento todas as noites: a invasão de suas casas por pernilongos. O problema ocorre na região Sul da cidade onde estão localizados os bairros Major Prates, Sagrada Família, Funcionários, Cândida Câmara, Augusta Mota, Morada do Sol, Ibituruna e São Luiz.
O aumento das "muriçocas" é provocado pela água parada e pela sujeira no canal do córrego Vargem Grande, margeado pela avenida Vicente Guimarães, entre os bairros Major Prates e Sagrada Família e Funcionários. Em novembro do ano passado, uma enchente causou a destruição parcial do canal da avenida, que vinha apresentando problemas desde a construção da obra, em 1990. Em alguns trechos, até mesmo parte do passeio interno da via foi arrancada, pondo em risco os pedestres. A Prefeitura alega que aguarda recursos federais para fazer uma reforma completa na avenida Vicente Guimarães.
Em alguns trechos do canal, blocos de concreto - que foram arrancado das laterais -, o entulho e o mato impedem a passagem da água, contaminada por esgoto doméstico. Desta forma, os "poços" de água parada misturada com o esgoto foram transformados em verdadeiros criatórios de pernilongos. O calor e redução do nível do canal da avenida José Correa Machado (continuação da Vicente Guimarães) também contribuem para o aumento dos focos dos pernilongos.
A vendedora Gilmara Martins de Jesus, que mora no bairro Funcionários, a 200 metros da avenida Vicente Guimarães, reclama que, de um mês pra cá, a quantidade de pernilongos em casa aumentou muito. "Nunca vi tanta muriçoca. A situação se repete em todos bairros da região onde moro", diz Gilmara,que culpa a atual administração do município pelo problema. "Na gestão anterior não tinha isso", afirma a vendedora. Ela disse que, nesta semana, a prefeitura começou a fazer o combate da invasão dos pernilongos com o uso de inseticida ("fumacê"). "Mas acho que só isso não resolve. Tem que limpar o canal do córrego e os lotes vagos".
Também morador do bairro Funcionários, o contador José Jarbas Oliveira Silva disse que, em sua casa, todas as noites, está sendo travada uma verdadeira luta contra os pernilongos. "Eu uso inseticida spray e um refil. Mas, um filho meu recorreu a uma raquete elétrica". Na sua opinião, além dos "criatórios" da água parada do canal da avenida Vicente Guimarães, o lixo em lotes vagos faz aumentar os focos de pernilongos.
O incômodo também é enfrentado por quem vive em apartamentos. É o caso de Ligia Kesia, que mora em um prédio na avenida Santos Guimarães (bairro Sagrada Família). "Passou de seis horas da tarde, a gente tem que fechar todas as janelas do apartamento para impedir a entrada das muriçocas", reclama Ligia. Além da desobstrução do canal da Vicente Guimarães, ela cobra da administração municipal a limpeza de lotes vagos.
Nesta quinta-feira, através de nota divulgada pela sua assessoria de Comunicação, a Prefeitura informou que a Secretaria de Serviços Urbanos (SSU) realizando a limpeza do canal do córrego da avenida Vicente Guimarães, em atendimento a uma "reivindicação popular". De acordo com a nota, a previsão é de retirada de 400 toneladas de entulho que estão obstruindo a passagem da água.
Estão sendo retirados também outros materiais como pneus velhos, garrafas pet e blocos de concreto. Ainda conforme a SSU, trabalham local cerca de 60 operários, com o uso de seis caminhões. A previsão é que o serviço seja concluído em 24 de agosto.
O chefe da Divisão de Zoonoses da Prefeitura, Jeziel de Quadros, disse que, além da retirada do entulho e outros materiais que provocaram o surgimento dos "criatórios" de pernilongos, está sendo feita borrificação com inseticida para matar as larvas. Ele negou que a prefeitura tivesse interrompido o combate aos pernilongos temporariamente devido a um defeito no carro do "fumacê". "O combate vem sendo mantido constantemente", garantiu Jeziel.

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Mensagem N°60559
De: Amigos Data: Quinta 12/8/2010 12:18:12
Cidade: Montes Claros

Acontece hoje as 19:00h na capela do Colégio Imaculada, missa de 7º dia do Srº Ubirajara Toledo, titio Bira.

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Mensagem N°60555
De: O Tempo Data: Quinta 12/8/2010 11:00:09
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Homem é preso em Montes Claros suspeito de mandar matar ex-esposa - Mábila Soares - A polícia prendeu dois homens em Montes Claros, no Norte de Minas, suspeitos de tentativa de homicídio. Eles são acusados de atirar contra uma cabeleireira, de 34 anos, e a filha dela, de 10. O ex-marido da vítima, de 37 anos, é apontado como o mandante do crime.
A mulher contou à polícia que ao sair do salão de beleza onde trabalha, no bairro São Judas, nessa quarta-feira (11), foi abordada por dois homens, que estavam em uma motocicleta. Armado, um deles anunciou um suposto assalto e atirou cinco vezes. A mulher foi baleada no braço, mão direita, queixo e cabeça. A filha dela foi atingida no braço direito. As duas, que também estavam em uma moto, foram socorrida até o pronto socorro da Santa Casa. Ferida, mas consciente, a mulher reconheceu o veículo usado pelos suspeitos com sendo do ex-marido. De posse das informações, a PM conseguiu localizar o ex-companheiro da cabeleireira. Em princípio, ele disse que havia emprestado a motocicleta para um amigo. No entanto, foi levado para a delegacia para prestar depoimento.
Já em frente ao delegado, confessou que um colega se ofereceu para resolver a situação conturbada que vivia com a ex-mulher. Sendo assim, o tal rapaz chamou um amigo para "resolver o assunto". Esse outro envolvido ainda não foi encontrado. Os suspeitos simularam o assalto para que o ex-marido da cabeleireira não fosse apontado como mandante do crime.

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Mensagem N°60550
De: Estado de Minas Data: Quinta 12/8/2010 09:48:35
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Norte já está em alerta - Daniel Antunes e Luiz Ribeiro - Mesmo com o aumento dos focos de incêndio, as estatísticas deste ano ainda estão longe de superar as de 2007, considerado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) como o pior da década. Naquele ano, 35.107 hectares de florestas foram destruídos pelas queimadas, o que fez o governo desencadear uma série de ações de prevenção no estado. Apesar de os trabalhos terem ajudado a reduzir o número de queimadas, em 2008, para 20.325 hectares, os dados ainda foram considerados altos. No ano passado, 4.132 focos consumiram 4.698 hectares de reserva verde. "Apesar de a estiagem compreender o período de abril a outubro, agosto e setembro são os mais preocupantes, porque as temperaturas estão em elevação com a vegetação seca por causa do período de estiagem", avalia Cláudia Melo, gerente do Prev-Incêndio.
O Norte de Minas é considerado o campeão de queimadas. Os motivos são as altas temperaturas e a predominância da vegetação de cerrado e de mata seca, espécies mais sensíveis ao fogo. Por isso, além do atendimento pela base de Curvelo, a região conta com as brigadas contra incêndio da sub-base de Januária, que já funciona em sistema de alerta, com monitoramento feito 24 horas. Essas brigadas são voltadas, principalmente, para 14 unidades de preservação existentes no Norte, entre elas a área de nascente do Rio Pandeiros e o Parque Veredas do Peruaçu, entre Januária e Itacarambi. Se os números colocam as autoridades em alerta, as causas dos incêndios assustam ainda mais. De acordo com levantamentos do IEF, a maioria das queimadas é de cunho criminoso ou provocada por descuido. E a fatura, geralmente, quem paga é a população. Na cidade. A fumaça incomoda moradores, além de gerar infestação de ratos e insetos que ficam nos lotes e são espantados pelo fogo. Às margens da rodovia, os incêndios provocam fumaça na pista, o que impede a visibilidade dos motoristas e pode causar acidentes. "Não entendo porque as pessoas ainda fazem queimadas. A gente pede que se evite também pôr fogo em lixo, principalmente nas fazendas. Além de ser muito arriscado, não é a melhor alternativa", alerta Cláudia Melo.
A estiagem, o calor e a baixa umidade, apontadas como as principais causas do aumento das queimadas em Minas, devem continuar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a umidade relativa do ar inferior a 30% como estado de atenção. Entre 20% e 12%, a situação é considerada estado de alerta e abaixo de 12%, alerta máximo. A faixa abaixo dos 20% facilita a ocorrência de problemas respiratórios e irritações de garganta, olhos e nariz.

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Mensagem N°60547
De: Raphael Reys Data: Quinta 12/8/2010 08:11:16
Cidade: Moc - Mg  País: Br

MONTESCLAREADAS XVI

“ essa crônica é dedicada a nossa leitora a Dra.Fabla Vasconcelos,
Filha do nosso grande amigo Gerinha Português”

Refletindo o dito de Lê Carré, em fazer excursões acadêmicas pelo ministério do conhecimento humano, veio à minha memória algumas curraleiragens próprias de montes-clarenses saudosos.
Zé Amorim no bar de Edson Barrão conversava com o próprio quando viu dele se aproximar um conhecido fazendeiro todo posudo. Vestido nos trinques, sapato de pelica, relógio e pulseira de ouro, anel de brilhante no dedo. Zé aponta para o recém chegado e diz maliciosamente: “Aí tem coisa!”.
O Zé conversava com o delegado Guedes quando passa um conhecido. Esse, bastante pálido e apresentando sinais de decrepitude. O homem das “Amorincianas” fala, na bucha: “Nesse ponto em que o traseiro murcha é sinal seguro que logo vai dar cemitério”.
O arquiteto Cascão, por telefone, solicita um encontro com o Zé no Café Galo. O motivo é pedir autorização para preparar um livro contando os causos e verve do Zé. Cascão chega, um gigante de tamanho e dado à fria aragem de junho vestido com uma camisa de lã, manga comprida, listras ao estilo rural americano.
Do outro lado da rua o Zé vendo o candidato a escritor fala: "pode atravessar a rua lenhador canadense F.D.P. O livro sobre minha vida, só depois de morto. Já imaginou a patroa lendo histórias das minhas estripulias”.
Logo chega o Dácio Cabeludo e o nosso herói, vendo o ex-bancário João Lima ao longe pergunta ao Dácio: “Você conhece esse sujeito barrigudo com a sacolinha de frutas?” Cabeludo retruca: “Esse “fiduma” me fez passar a maior vergonha recentemente! Acontece que fui ao Banco da Lavoura pagar uma conta com urgência! Como a fila estava dobrando o quarteirão e ao ver o João chegando à boca do caixa, fui de mansinho e falei aos seus ouvidos: “Paga esse pepino para mim que é uma urgência”. O último prazo é às quinze horas de hoje!”.
Prosseguiu relatando: “O homem deu o maior esparro! Gesticulou, como um louco e disse: Você está doido! O pessoal da fila vai me crucificar!” Entregou-me de bandeja!
Em uma crônica publicada em jornal local, o saudoso médico, seresteiro e poeta João Vale Maurício fala de um diálogo que teve com alguém sobre o vetor do Mal de Chagas. No diálogo, o popular disse: “Fui picado por um barbeiro!” Maurício, esclarecendo, responde: “Barbeiro não pica. Barbeiro chupa!” Foi o bastante para que os oficiais barbeiros da cidade dessem o maior chilique!

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Mensagem N°60546
De: O Tempo Data: Quinta 12/8/2010 07:29:24
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Acidente entre carro e caminhão mata três pessoas na BR-135, em Joaquim Felício - Fernando Costa - Três pessoas morreram em um grave acidente entre um caminhão e um carro de passeio ocorrido nessa quarta-feira (11) na BR-135, em Joaquim Felício, na região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois veículos colidiram de frente na altura do km 471 da rodovia. Com o impacto da batida, todos os ocupantes do carro de passeio, duas homens de 35 anos e um adolescente de 15, morreram na hora. O motorista do caminhão saiu ileso no acidente. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Curvelo.

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Mensagem N°60545
De: Hoje em Dia Data: Quinta 12/8/2010 07:12:16
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Acidente no Norte de Minas mata 3 pessoas - Patrícia Santos Dumont - Um grave acidente envolvendo um carro de passeio e uma carreta matou três pessoas e deixou parte da BR-135, altura de Joaquim Felício, no Norte de Minas, interditada. Todas as vítimas estavam no carro de passeio. As informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) são de que os veículos, um Astra, placa CRM 4325, de São Paulo, e uma Scania, placa MCG 2700, de Santa Catarina, bateram de frente no quilômetro 470 da rodovia. O trânsito no local flui em meia pista. Segundo o Corpo de Bombeiros de Montes Claros apenas o Hospital Santa Casa da Cidade tem médicos para realizar o atendimento das vítimas do acidente. Hospital Aroldo Tourinho e Hospital Universitário não têm médicos disponíveis. O número de feridos não foi informado.

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Mensagem N°60539
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/8/2010 18:19:02
Cidade: Belo Horizonte

"Monstro de Januária" é condenado a 35 anos de prisão - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Mateus Castanha - Estado de Minas-O editor de vídeo Luiz Fernandes de Souza, de 36 anos, foi condenado a 35 anos e 13 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato da menina Clara Valeska Cordeiro de Melo Figueira, de 10 anos. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira em Januária, Região Norte de Minas. O crime aconteceu em 2 maio de 2009. Antes de ser morta, a criança foi agredida, violentada e estrangulada pelo homem, que ficou conhecido como o "Monstro de Januária".
O julgamento começou às 9h30, cercado por um forte esquema de segurança. Apenas 100 pessoas tiveram acesso ao Tribunal do Júri – todas cadastradas previamente. Do lado de fora, a polícia isolou o tribunal e o quarteirão em volta ao prédio foi fechado. Por volta das 16h30, o juiz Alex Matoso, presidente do júri, anunciou a sentença.
Outros crimes - Luiz Fernandes também é acusado pelo estupro seguido de morte da jovem Thais Mota Xavier, de 12 anos. Os restos mortais da menina foram encontrados em maio do ano passado, às margens de um córrego em Januária. A menina havia desaparecido em 18 de outubro de 2005.
O operador de vídeo também confessou outros três homicídios e o estupro de mais quatro vítimas. Ele está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, também no Norte de Minas.

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Mensagem N°60538
De: Luiz de Paula Data: Quarta 11/8/2010 18:09:10
Cidade: Belo Horizonte

A ALMA
Luiz de Paula
Pessoas que acreditam na existência da alma apóiam-se muitas vezes na crença de que o homem é o que existe de mais importante na criação e não pode findar-se na morte física.
Este e outros argumentos não me convencem. Não sou suscetível a eles.
Hoje, regressando de carro, de Belo Horizonte, vim lembrando-me de meu pai. Recordava-me do quanto éramos amigos.
E me pus a pensar. Se houver alma, se houver o “outro mundo” de que tanto se fala, meu pai e eu iremos nos reencontrar. Nossa amizade era muito grande. Tempo algum a desfará.
Seria bom demais para a humanidade se houvesse, realmente, a alma. Esse sopro de Deus, essa energia ou presença fluida, essa essência imortal, que na crença de muitos nos acompanha na vida.
No que me respeita, a fé não pode ser forçada. Terei de dar tempo ao tempo.

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Mensagem N°60535
De: Morador Data: Quarta 11/8/2010 16:37:10
Cidade: Montes Claros

Venho através deste mural divulgar fato que vem ocorrendo em nossa cidade. Em menos de 2 semanas assaltantes invadiram e limparam pelo menos 3 casas no bairro Melo (mais precisamente à Rua Tapajós). Arrebentam os portões provavelmente usando um pé-de-cabra e promovem a limpa. Um morador teve quase 5 mil reais de prejuízo entre eletrodomésticos e pertences gerais. Acredita-se que tenha ocorrido tentativa frustrada de se invadir outra casa, esta à rua Benedito Helvécio guimarães. À rua Lírio Brant, próximo ao seminário e em plena luz do dia, furtaram um notebook de dentro de uma residencia. Aparentemente os bandidos já não temem agiar em uma mesma área pois a presença da policia militar aqui neste bairro é muito pequena. Fica o alerta pra toda a populaçao. Alarmes, cães ferozes ou vigias...tome sua medida preventiva antes que invadam a sua casa também!

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