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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°49379
De: R.França Data: Quarta 26/8/2009 07:38:44
Cidade: M. Claros

(...)Políticos de inexpressiva categoria estão por trás do retorno de sinais criminosos de rádio, que a lei pune com 2 anos de prisao. No meio de tudo, a já antecipada em 3 anos campanha eleitoral para a prefeitura de M. Claros.(...)A Anatel e outros órgãos tem o levantamento de tudo. (...) Vem chumbo grosso por aí, pois interferências ameaçam também o pouso e decolagem de aviões de todo porte.(...)Para saber quem são estes políticos de baixa extração, principalmente moral, é só ouvir seus nomes serem repetidos a toda hora, pois estão em campanha usando sinais criminosos de rádio.

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Mensagem N°49378
De: Benevides Data: Quarta 26/8/2009 07:34:39
Cidade: Moc

O tempo veio mesmo nublado e em algum lugar choveu ao derredor de M. Claros, nas últimas horas. Porém, a previsão do tempo revisou para baixo a expectativa de chuva: agora, é de apenas 2 milímetros nesta quarta, 2 milímetros na quinta e 2 milímetros na sexta-feira. A temperatura máxima vai cair, com sensação de 23 graus, no máximo. Vejamos o que realmente acontece.

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Mensagem N°49376
De: Diniz Data: Terça 25/8/2009 23:14:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Virou moda agora em Montes Claros, usarem menores para cometerem crimes (assalto a mão armada). Não basta uma notícia publicada neste mural de que uma menor de 14 anos tentou assaltar uma loja no centro de Montes Claros, e agora fiquei sabendo que uma joalheria no centro de Montes Claros foi assaltada por um menor (também 14 anos), mas que o proprietário reagiu, desferindo um tiro no assaltante que fugiu, mas que fora encontrado no hospital Aroldo Tourinho. Senhores autoridades, se não fizerem algo para conter esses acontecimentos, não sei o que vai ser de nossa Cidade e dos Cidadãos de bem.

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Mensagem N°49372
De: Mãe Data: Terça 25/8/2009 20:42:29
Cidade: moc

PROFESSOR, a preocupação em relação a higiene é também nossa. Isto não acontece somente na sua escola de baixa renda. Meu filho estuda no (...) e lá tambem não tem alcool em gel. Nos banheiros não tem sabonetes e nem sempre papel higiênico. Somos obrigados a comprar para levar, entendo sua preocupação, mas o estado enviou verbas para kits, cobra do setor finaceiro da sua escola e as escolas privadas não estão isentas em assegurar tais medidas de seguranças, são obrigadas a assegurar conforto e segurança aos alunos. Assim como você temos que levantar bandeiras para segurança de nossos filhos. Mãos a obra.

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Mensagem N°49368
De: Professor Data: Terça 25/8/2009 19:48:06
Cidade: Montes Claros

Faço um apelo:Nós professores e alunos de uma escola estadual não temos à nossa disposição produtos de higiene. Nos banheiros não há papel higiênico, toalhas descartáveis, sabão liquido, nem alcool gel. Cada um, funcionários, professores e alunos que providencie seu "kit". As orientações aos alunos ficaram apenas na teoria, pois em sua maioria são alunos de baixa renda. A vigilância sanitária e a Superintendência de ensino poderiam verificar em loco as reais condições sanitárias das escolas.E o mais perigoso disso tudo: os alunos estão levando para a escola alcool líquido em pequenos frascos, expondo a si e aos outros ao perigo. Obrigada!

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Mensagem N°49366
De: Jornal Estado de Minas Data: Terça 25/8/2009 17:23:37
Cidade: BH

Número de mortes por gripe suína sobe para 12 em Minas - Thiago Ventura - Subiu para 12 o número de mortes pelo vírus Influenza A H1N1, a gripe suína, em Minas Gerais. Os resultados dos exames feitos pela Fundação Osvaldo Cruz foram divulgados nesta terça-feira pela Secretaria de Estado da Saúde. As mortes foram registradas em Coromandel, Barroso, Betim, Pouso Alegre, Ipaba, Viçosa, Ituiutaba e Nova lima. Belo Horizonte e Uberlândia registram dois óbitos. Outras sete mortes foram descartadas como gripe suína.

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Mensagem N°49357
De: Catopê Data: Terça 25/8/2009 12:27:31
Cidade: Moc/MG

queria fazer um apeloo pra galera que acompahou e registrou de alguma forma as festas de agosto. A internet é a melhor forma de divulgar, por isso eu como catopê, peço para que os milhares de registros que foram feitos durante as festas sejam publicados na rede, só assim poderemos deixar nossa festa conhecida mundialmente. postem as fotos e os vídeos no youtube, blogs, flickr e etc..!!! elas serão bem mais úteis lá do que eu em seus HD´s. Ja pesquisei e não achei na web um número de registros que faça jus às centenas de pessoas que filmavam e fotografavam por horas na avenida. Deixei o recardo!!!

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Mensagem N°49354
De: Valdirene Data: Terça 25/8/2009 11:28:36
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Sobre a mensagem de Ana Brígida falando das crianças famintas após o desfile folclórico; eu também já tive a infeliz oportunidade de observar esse fato. Não apenas de observar, como de ouvir os comentários de meus alunos, da região do Grande Renascença que participam dos desfiles. É muito triste porque a maioria das pessoas que assistem às lindas apresentações não imaginam que após se apresentarem as pessoas humildes, principalmente crianças passam fome e sede, por não ter dinheiro nem apoio dos organizadores. Isto precisa ser revisto urgentemente para que nossas lindas festas ( e o talento e boa vontade de nossa gente simples ), não sejam prejudicadas.

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Mensagem N°49353
De: Estado de Minas Data: Terça 25/8/2009 11:22:05
Cidade: Belo Horizonte/MG

Sumido há dois meses, padre de Montes Claros reaparece em BH -Luiz Ribeiro - Estado de Minas - O padre franciscano Henrique Munaiz, um dos religiosos mais conhecidos de Montes Claros, onde desenvolve projetos sociais, está afastado da cidade há dois meses. Chegou a circular comentário na cidade de que o sacerdote teria retornado a sua terra natal, Pondevedra, na região da Galicia, na Espanha, o que colocaria em risco a manutenção das ações sociais criadas por ele.
Nessa segunda-feira, um dos colaboradores do padre Henrique, Claudio Oliveira Pereira, disse que, na verdade, o padre Henrique está em Belo Horizonte, recuperando de uma cirurgia de próstata, mas que os projetos implantados por ele continuam funcionando normalmente.
Claudio Oliveira coordena a “Casa da Juventude São Luiz Gonzaga”, fundada pelo Padre Henrique, no bairro Cintra, em Montes Claros, na década de 1970, e que atende dezenas de crianças e jovens carentes, mantendo também projeto de alfabetização de adultos. Ele disse que em junho, o religioso, de 78 anos, foi submetido a uma cirurgia por causa de uma hiperplasia nodular prostática. “Mas, não é câncer de próstata. Acompanhei todo o tratamento”, disse Cláudio, afastando a hipótese levantada em comentários que circularam no município.
Segundo um especialista, a hiperplasia nodular prostática é um tumor benigno, curável com a cirurgia. Claudio informou que o padre Henrique está em recuperação na "Casa de Saúde dos Jesuítas", em Belo Horizonte. "Mas, assim que estiver bom, ele voltará para Montes Claros", garantiu. Por outro lado, ele disse não sabe quando acontecerá o retorno do religioso.
Projetos sociais - Padre Henrique está em Montes Claros há mais de 40 anos. Entre os projetos que ele implantou na cidade estão uma escola de educação infantil - que atende 140 crianças carentes -, a educação de jovens e adultos, com cursos de supletivo (conta com 280 pessoas, atualmente). Mantêm ainda cursos profissionalizantes (culinária, corte e costura e pintura em tecido) e noções de informática, além de uma biblioteca comunitária. Além das atividades no bairro Cintra, o padre Henrique desenvolve ações no bairro Carmelo, onde criou uma segunda unidade da Casa São Luiz Gonzaga. (...)

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Mensagem N°49345
De: Juarez Data: Terça 25/8/2009 08:14:53
Cidade: Moc

A previsão de hoje da meteorologia mantém a possibilidade de chuva (2 milímetros) hoje em Montes Claros. E o mesmo tanto, amanhã. Já para quinta-feira, a possibilidade aumenta para 9 milímetros. É incomum chover em Montes Claros, ainda mais neste Dia do Soldado.

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Mensagem N°49341
De: Gersier Data: Segunda 24/8/2009 19:14:30
Cidade: Montes Claros

Concordo com a mensagem da Virgínia.Quem tem comercio nas cercanias do centro e em bairros periféricos sabe muito bem que as estatísticas mentem e muito.Os marginais emigraram para os locais afastados das câmaras que foram instaladas na área central.Muitos nem chamam a polícia porque quando ela resolve aparecer,os marginais já evaporaram.E mesmo quando aparecem é notória a má vontade,e os policiais tem motivos para isso.Estão enxugando gelo.Como a maioria desses furtos são praticados por menores,muito deles de 17 anos 11 meses e 29 dias,nem esquentam os bancos nas delegacias.

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Mensagem N°49339
De: Márcia Vieira Data: Segunda 24/8/2009 18:57:17
Cidade: Montes Claros - MG

Agosto, por um olhar

Então façamos assim: vamos às “Festas de Agosto!”. Todos de acordo? Sim, todos de acordo, respondem em coro.
A resposta vem em coro, mas nunca se sabe qual a emoção contida leva à Avenida cada peito, cada cabeça, e por sua vez, cada sentença.
Peitos que batem por uma cor de fita, um altar, um olhar, um passo adiante, um passo distante, um passo que não alcança a marcha, uma mão ferida, um ermo caminhar, um olhar assustado, uma garganta seca, um riso solto, um capacete ou até, e porque não, um cocar?
Todos correm, se socorrem, sorriem, choram, dão o que não tem, levam o que ficou, acreditam no que convém e esperam o ano que vem.
Muitos olhos espreitam a marcha, outros se fecham à passagem. O que é de fé, de fé viverá. Muito se diz do que deixou de existir, do culto às origens, da tradição alterada, da pouca importância dada aos realmente importantes, da fartura reinante que agride a quem não pode se achegar. Pouco se conta da cerimônia que antecede a caminhada, e depois, a chegada ao Rosário, ponto culminante.
Há os doutores em Festas de Agosto. E entre eles, há também discrepâncias, contradições. Mas, o que seria, se todos não pudessem opinar, discorrer, contar suas lendas, lembrar fatos, relatar acontecimentos idos e bem vividos?
Como seríamos nós se tivéssemos, ao final, apenas coerentes lembranças?
Faz parte da vida, da história, discordar, debater, incorrer em enganos, pra encontrar e se encontrar.
E domingo de agosto, findo o dia, hora de se aquietar, de pensar a festa, de compreender as emoções, as lágrimas sutil ou claramente escorridas. Findo o dia, hora também de lamentar o fim da festa, de se perguntar o que faltou, o que sobrou.
Tino não veio, Popoff não saiu de catopê, mas assistiu a tudo; estrangeiros marcaram presença, mineiros doutras terras, também. Carlyle tocou novamente o sino; Dona Fina de Paula permanece atenta, Montesclarinos de carteirinha ou de coração, sobrevivem, pisam o chão, aceitam o sol causticante do sertão e os calos nos pés, tudo para não perder o maior espetáculo de Montes Claros.
Seu Zezinho não encontrei, mas no primeiro dia da festa, sentado num banco da igreja Matriz, era o mais entusiasmado cantador das músicas de sua terra, durante a missa de sétimo dia do seresteiro Nivaldo Maciel.
A filha de Joaquim Pólo, que carrega a bandeira das caboclinhas, pisou menos firme este ano. A explicação pode ser dada através de uma cena, devidamente registrada, em que ela aparece amamentando o filho. Perguntada sobre onde foi parar o seu passo forte, respondeu: “pode deixar, hoje eu vou melhorar”. Os grupos convidados não satisfazem a todos. Particularmente, acho bonito, ainda que a presença deles, na opinião de alguns, signifique menor investimento nos que brotam daqui.
Zanza, zanzou menos, mas não deixou de passear.
O mestre João Faria, visto no cotidiano é um. O que ganha a avenida é outro. Não se imagina que aquele homem que aparece tão grande, batendo e cantando a frente dos catopés, é uma pessoa acanhada, de palavra tímida e riso cheio de pudor. Ele cresce tanto nas ruas, mas tanto, que torna a descrição infinitamente menor do que merece.
Não se sabe porque e por quem, cada um mantém vivo o espírito das “Festas de Agosto”. O certo é que Agosto marca definitivamente o coração de cada montesclarense, que ama e vive sua terra.

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Mensagem N°49338
De: celeste priquitinho Data: Segunda 24/8/2009 17:34:22
Cidade: Montes Claros - MG

Amigos Luiz Roberto Oliveira e José Prates, Emocionei-me com os textos de voces. Sou a filha mais nova do ZÉ PERIQUITINHO, falecido em Abril de 2004. Ficou uma imensa saudade dele e da minha mãe ZENY, falecida em Dezembro de 2000. Obrigada pela lembrança do meu saudoso pai e pela forma carinhosa com que o trataram. Um grande abraço, Celeste Costa, Celeste Priquitim

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Mensagem N°49334
De: Luiz Roberto de Oliveira Data: Segunda 24/8/2009 14:42:02
Cidade: Rio de Janeiro/Rj

Telefone: (21) 25123275 - Mensagem: Sobre a mensagem 49288 de 22/08/2009. Sr.José Prates, E quanto mais o sr.demorar mais a cidade vai modificar.Pôxa,o sr. fica sessenta e tantos anos sem apareçer e agora fica lamentando que a cidade mudou.Zé priquitim não tem mais e muitas outras coisas boas não tem, más o sr. poderá desfrutar de muitas outras novidades.Olha,o café galo aínda está,o conservatório Lorenzo Fernandez,as igrejas lindas,o pentaurea,o max-mim,as ruas tôdas não sofreram alterações,somente uma ou outra.Vai que o sr. vai gostar.Tem violencia sim,más eu quando vou ando pelas ruas de madrugada e a pé.Dizem que sou louco.Más como vou curtir a cidade que lá deixei há trinta e um anos andando de carro?Antigamente eu atravessava a cidade a pé qualquer hora do dia ou da noite.Em junho passado estive lá e saí do tip-top no bairro são josé e fui ao bar quintal que era comandado pelo saudoso Waltinho e que fica em frente a sorveteria do nosso querido Toninho pinguim que partiu a pouco.Saí de lá as duas horas da manhã e fui tomar uma saideira depois da pracinha em frente a santa casa.Depois voltei pela av.Afonso Pena observando cada casa.Eu faço isso sempre.Cheguei no centro atravessei a praça Dr.Carlos e seguí em frente.Passei pela casa dos Guedes,pelo campo do Atneu,reví a casa de grandes amigos como o Waguinho que era um grande músico más nos deixou muito cêdo.Passei lá perto da antiga casa da Leobina e depois fui para casa.Estava com meu amigo também músico Marcilio.Isso já era cinco horas da manhã.Como vê,posso até ter dado sorte,más foi maravilhoso rever tantos lugares que aínda trago na lembrança.O armazém dos irmãos pinto já não existe,más passei na calçada e lembrei deles todos.Eram meus amigos quando eu era criança e tinha apenas oito anos.Êles me adoravam.Vai lá seu José prates.Se o sr.quiser mais informações entre no meu site www.ludymontesclaros.net,me ligue que eu lhe darei muitas dicas.Montes claros é amor verdadeiro. Ludy Montes Claros-Rio de Janeiro

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Mensagem N°49332
De: Raquel Chaves Data: Segunda 24/8/2009 14:27:01
Cidade: Montes Claros

Acompanho bem de perto as Festas de Agosto da minha querida Montes Claros. Este ano não foi diferente. Gostaria apenas de tecer alguns comentários:
1) As fitas dos Catopês estavam novas e bem mais alegres. Brilharam.
2) Os caboclinhos do finado mestre Joaquim Pólo não usaram o chapéu do ano passado. Ficou bem melhor. Estavam lindos.
3) De farda nova a marujada do mestre Tim manteve a tradição da indumentária.
4) A marujada do mestre Miguel teimou novamente e apareceu com a farda branca, sem vida, sem brilho, sem cor.
5) Dona Fina de Paula não perdeu nenhum dos cortejos e procissões. Assistiu a todos, maravilhada.
6) No trajeto dos cortejos o que mais se via era gente chorando. Aconteceu comigo também.
7) Faltaram: segurança, água e assistência médica durante os cortejos e procissões dos mastros.
8) O Centro Cultural deveria ter homenageado (na Festa) Dr. Hermes, no ano do seu centenário, ainda e especialmente por não ter deixado morrer a tradição dos Catopês, Marujos e Caboclinhos. Montes Claros é eternamente grata por isso.
9) O festeiro do Divino Espírito Santo desistiu a duas semanas da festa.
10) Era totalmente dispensável o gradil armado em frente ao palco da Rua Gonçalves Figueira, ontem no encerramento da parte religiosa. Criou tumulto e aborreceu a muitos.

“Adeus, até para o ano”.

Aui.

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Mensagem N°49331
De: Nélia Data: Segunda 24/8/2009 13:54:16
Cidade: Moc -MG

Saudosa maloca, maloca querida... Assim Orlando fechou o seu ponto na Praça Cel.,se despedindo dos seus clientes amigos. O motivo? O proprietário pediu o imóvel. Pra quê? Por quê? Será mais um prédio histórico a ser tombado(caido) para surgir outro estacionamento para veículos? Saudosa história de Montes Claros. A cada dia cresce mais o vilipêndio pelo pelo seu passado...,É isso que você recebe dos seus cidadãos/políticos e desalmados? Logo eu? Mas nem daqui sou...

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Mensagem N°49328
De: Virgínia Data: Segunda 24/8/2009 11:42:51
Cidade: M. Claros

Os assaltos por M. Claros são muito mais numerosos do que divulga a informação oficial. Ou as vítimas se cansaram de pedir e esperar ajuda, ou o índice está sendo manipulado. (...)Há muito assalto com uso de faca, na área mais central da cidade.

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Mensagem N°49327
De: Ferreira Data: Segunda 24/8/2009 11:38:01
Cidade: M. Claros

A homeopatia, que cura pelo princípio similia similibus curanter ((semelhantes são curados por semelhantes), recomenda para a gripe que aí está o preparado Influenzinum ch200, preparado a partir de vários vírus da influenza. Jovens, bebês, crianças, grávidas, diabéticos, cardiopatas, todos podem usar por dois ou três meses, até passar o perigo - dizem os sabidos. Pelo menos, o risco é zero e o custo baixo.

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Mensagem N°49320
De: Dias Data: Segunda 24/8/2009 09:00:56
Cidade: M. Claros

Muita gente, mas muita gente mesmo, sentiu falta da coluna de Waldyr Sena neste jornal eletrônico, na última sexta-feira. Waldyr, Dizinha e amigos voltam da Espanha e Portugal neste começo de semana. O mais completo repórter e editor nascido em Montes Claros foi bordejar pelo Velho Mundo, há longos quinze dias.

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Mensagem N°49319
De: Rodrigo Data: Segunda 24/8/2009 08:32:32
Cidade: Moc

Alvísssaras!! Se os serviços de meteorologia estiverem certo, e vem acertando razoavelmente, vai chover em Montes Claros nesta semana - desta terça-feira até sábado. Chuva pouca, mas de até 8 milímetros por dia, como está marcado para sexta-feira. É conferir. Hoje o tempo surgiu nublado (a sensação térmica era de 16 graus, ainda há pouco...), depois que partiram, ontem à noite, Catopês, Marujos e Caboclinhos. Diz a canção imortal de dona Dulce Sarmento que, na serraria em volta, os Ipê vão se vestir de roxo já com muitas saudades dos Catopês.

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Mensagem N°49318
De: Raphael Reys Data: Segunda 24/8/2009 08:27:00
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O TIPO MINGAU

Cada local tem a sua alma própria, seus tipos humanos característicos, sutilezas, mazelas, pecados e seus portadores de “pontas”, como são conhecidos no fuxico popular.
Nas rodinhas indiscretas fala-se do chifrudo cururu, que volta para casa pulando. Tem o do tipo pediatra que fica cuidando das crianças, o vingativo do tipo I, que arranja outra mulher e o II que arranja um macho e bota na cara dela.
Na cidade de Parnaíba no extremo norte do Piauí, quando o casal de nubentes volta da lua de mel pendura na janela da casa um grande par de cifres bovino. Pendente ao mesmo, uma placa que diz: “esse é o nosso!” Já na cidade de Piripirí, bem próxima, corre uma lista com os cem tipos comuns e corriqueiros por lá.
No rol apresentado, há o Chifrudo Mingau. Por lá, o mingau das crianças é feito de araruta grossa. Como esse produto tende a embolar após o cozimento, habitualmente a mulher coloca o marido na janela para esfriar o mingau sem embolar, batendo com uma colher de madeira.
O certo é que se a mulher fizer o cozimento ela não esfria o mingau, sendo essa uma prerrogativa do marido, sendo a recíproca verdadeira. O tenebroso é quando a mulher prevarica, faz um cozimento demorado e quando o mingau está pegando fogo bota o chifrudo na janela e vai para os fundos da casa dar uma rapidinha com o pé de pano que já está de campana no local...
Quando avisado por algum fuxiquento de que a patroa está prevaricando naquele momento do resfriamento, o Chifrudo Mingau responde: “agora não posso ir ver se não o mingau embola!”
Já no interior do Maranhão tem o Chifrudo Tijolo. Como as casas usam na frente muro baixo feito de tijolo maciço, a pecadora folga um dos tijolos, destacando-o do conjunto e o usa como sinal convencionado para informar ao distinto Pé de Pano o paradeiro do marido dela.
Conforme a posição do tijolo no muro, o Ricardão fica sabendo a conveniência de entrar ou não para executar o ato carnal.
Aqui nos Montes Claros, o chifrudo tipo que mais se destaca na modernidade globalizada é o “Vingativo II”. Ele arranja um macho e o povo fica falando: “Gente! Eles estão comendo uns zon zoutros!

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Mensagem N°49316
De: Reis Data: Segunda 24/8/2009 07:37:33
Cidade: M.Claros

Para o Jornalista Manoel Hygino msg.49300): Muito bem elaborado(como sempre) a mensagem do Jornalista Manoel Hygino. Só queremos fazer, a titulo de esclarecimento, as seguintes ressalvas: 1- O Grupo de Seresta João Chaves é presidido pela incansável Dona Fina de Paula-Esposa de Dr.Hermes, que fundou o dito Grupo-, e não por por Lola Chaves que hoje toca seu próprio Grupo de Seresta (Grupo de Seresta Lola Chaves) 2-O Grupo de Seresta João Chaves foi renovado com excelentes novos cantores e instrumentistas, e continua fazendo diversas apresentações em Minas Gerais. Inclusive ontem (23/08) fêz a belissima apresentação no encerramento das festas de agosto.Abraço.

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Mensagem N°49315
De: Dário Cotrim Data: Domingo 23/8/2009 22:57:56
Cidade: Montes Claros

RASPUTIN DE MANOEL HYGINO

Dário Teixeira Cotrim

Lembrando-nos do grande escritor sertanista Euclides da Cunha, o livro Rasputin: último ato da tragédia Românov, de Manoel Hygino dos Santos, tem seqüência numa frase muito familiar: “O russo é, antes de tudo, um místico”. O livro de Manoel Hygino foi editado na cidade de Belo Horizonte no ano de 1970. Na verdade, este livro é um cuidadoso e exuberante estudo – erudito – sobre a bela e vitoriosa trajetória do monge Grigori Rasputin, que foi assassinado no ano de 1916 e era um dos personagens mais enigmáticos do período que antecedeu a Revolução Russa de 1917.
O livro de Manoel Hygino tem uma escrita suave e de fácil entendimento, isso não obstante os mistérios que envolveram a vida do monge Grigori Rasputin. Nos relatos nota-se que Rasputin era uma mistura de homem santo com o charlatanismo que, sem ter formalmente nenhum cargo no governo imperial russo, exerceu uma enorme influência na última fase de vida da dinastia Romanov. Manoel Hygino soube explorar com competência e sabedoria todas as virtudes e todos os defeitos do monge Rasputin, o que nós procuramos não nomeá-los em vista do espaço minguado desta despretensiosa crônica literária. Aliás, Rasputin, o último ato da tragédia Românov “pode ser inserida entre as mais importantes pesquisas realizadas em nosso meio, não apenas sobre o legendário mujique siberiano, mas ainda sobre a própria história da Rússia”.
Por outro lado, temos notícias de vários livros que versam sobre o mesmo tema: o monge Grigori Rasputin. Wilson Colin, por exemplo, escreveu Rasputin, and the fall of the Romanovs, também o escritor alemão Heiz Liepman contribuiu com o excelente trabalho de pesquisa: Rasputin and the fall of imperial Rússia. Para completar a trilogia dos grandes autores que escreveram sobre a saga do monge Rasputin, citemos o nome de Michael Andreas Helmuth Ende, ele que escreveu o livro Raspoutine et le crépuscule de la monarchie em Russie. O nosso conterrâneo Manoel Hygino está entre os melhores estetas do mundo com a sua influente obra: Rasputin, o último ato da tragédia Românov.
Manoel Hygino nasceu na cidade de Montes Claros, terra natal de Arthur Lobo e Cyro dos Anjos, onde acrescentamos ainda os nomes de Darcy Ribeiro, Simeão Ribeiro Pires e João Valle Maurício, mas hoje ele vive na belíssima cidade de Belo Horizonte. Manoel Hygino é jornalista do Hoje em Dia – e dos bons – e escritor já consagrado pela sucessão de livros já publicados. Ele é membro efetivo da Academia Mineira de Letras e sócio correspondente da Academia Montesclarense de Letras. Tem publicado, entre outros, os seguintes livros: Vozes da Terra (1948), Considerações sobre Hamlet (1965), Governo e Comunicação (1971) Hippies – Protesto ou Modismo (1978), Sangue em Jonestown, uma tragédia na Guiana (1979), No rastro da Subversão (1991), Darcy Ribeiro, o Ateu (1999), Notícias Via Postal (2002) e Tu és Pedro Nava – um crime que ficou sem castigo.
Na bibliografia montes-clarense consta que no ano de 1950 o confrade Manoel Hygino, então diretor da Editora Revista Esfinge, já prefaciava livros. Era o mestre apresentando os outros mestres. Pois bem, o histórico livro de cordel: Lírica e Humor do Sertão, do saudoso poeta Cândido Canela, já trazia nas suas primeiras páginas a marca da competência e o deleite da arte literária do escritor Manoel Hygino. André Maurois dizia que “poucos são os que tiveram uma oportunidade de alcançar a felicidade – e muito menos ainda os que aproveitaram essa oportunidade”. Certamente que o mestre Manoel Hygino dos Santos, que viveu alguns anos nesta “terra da arte e da cultura”, sabe como ninguém carregar na sacola da vida a sabedoria da escrita. O livro Rasputin, o último ato da tragédia Românov será, sem sombra de dúvida, o passaporte valioso para o seu ingresso na eternidade das letras. Obrigado mestre!

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Mensagem N°49313
De: Saulo Data: Domingo 23/8/2009 22:46:50
Cidade: Mirabela-MG

A Tradição da festa de agosto de Mirabela acaba de ser sepultada, há décadas a festa era realizada ao lado do mercado. Antes acontecia a Festa do Divino com Cortejo e tudo mais, agora já sem a festa Tradicional da Igreja, os organizadores mudam para a avenida contrariando boa parte da população.

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Mensagem N°49303
De: Chaves Data: Domingo 23/8/2009 15:53:18
Cidade: M. Claros

Ainda é tempo. CAtopês, Marujos e Caboclinhos saem agora, da praça da Matriz, para a última volta pela cidade, em direção à Igrejinha do Rosário. Depois, só ano que vem...

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Mensagem N°49302
De: andrea ruas cruz Data: Domingo 23/8/2009 14:28:40
Cidade: montes claros

Queria aqui consternar minha angustia de sexta feira na festa de catopé. Sai com meus pais e meu filho de 6 anos para lhe mostrar esta linda festa de agosto. E qual minha decepção, onde percebi, e os meus pais tambem, que o objetivo daquela noite não eram os catopés, e sim o comercio de bebidas e comidas. Meus pais moradores naturais destes claros montes voltaram para casa tristes, desolados. E o meu filho teve que ouvir suas historias sobre a real tradição desta festa. Afinal qual será o verdadeiro motivo desta "celebração"? Autoridades Autoridades! É esta cultura que querem deixar para nossos filhos; comida, bebida ah claro, catopés?!!

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Mensagem N°49301
De: daisa miranda nogueira Data: Domingo 23/8/2009 13:23:17
Cidade: cascais  País: portugal

Eu gostaria de saber a quem devo recorrer para ajudar a minha mae que neste momento encontra-se em Montes Claros. A minha mae mora no rio de janeiro á 45 anos. Aposentou-se,e á 2 anos alguem fez um credito em nome dela atravez da aposentadoria. E agora atravez da pensao de viuvez em Montes Claros fizeran outro credito. Os dois creditos foram feitos numa instituição financeira do banco do Paraná, e ela nao sabe a quem pedir ajuda, pois no banco nao lhe dizem nada acreca disso. Se alguem me puder ajudar, por favor me contacte por: e.mail: kadi_encosta@hotmail.com
tlf: 32147435.Vila Guilhermina. Sra AntoniaObrigado Daisa Nogueira

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Mensagem N°49300
De: Web Outros Data: Domingo 23/8/2009 11:44:38
Cidade: BH

A voz que se cala

Manoel Hygino (Hoje em Dia)

Preferiria que alguém mais habilitado ao comentário o fizesse, hoje. Sugeriria que Roberto Elísio, que tem alma de poeta; ou Antônio Tibúrcio, se ainda entre nós se encontrasse, ambos de Santa Luzia; mesmo o luziense José Bento Teixeira de Salles, com igual sopro de nostalgia quando trata de tema que tanto toca o coração.
É que, segundo Raquel Chaves (oh, estes Chaves!) em 13 de agosto - agosto, treze -, Montes Claros perdeu, no começo da tarde, a bela voz de Nivaldo Maciel, o seu último grande seresteiro. Foi fazendeiro, vereador em dois mandatos, mas a sua grande marca foi a voz, que encantou gerações de norte-mineiros.
Raquel (eu gosto de citar nomes e sentimentos) observou que a cidade viu partir um dos seus grandes cidadãos. O Grupo de Serestas João Chaves lamentava partir mais uma voz de rouxinol. Nivaldo foi ao encontro dos amigos seresteiros, Hermes de Paula, Raymundo Chaves, Gilberto Câmara, Luís Procópio, Adélia Miranda, Ducho, Virgílio de Paula, Beto Viriato, Telé, João Chaves, o irmão Benedito, e tantos outros amantes da boa seresta. Ouvi, alguma vez, Nivaldo. Alguma vez (ou me engano?) identifiquei-o nas proximidades de onde resido em Belo Horizonte, no Bairro do Cruzeiro. Mas, o que vai definhando, mais que o cidadão, é um estilo de vida, um modo de encará-la e às circunstâncias, uma expressão musical, porque - a cada dia - os cantores de belas músicas de amor, na morna noite de extensas regiões do Brasil.
Não sei exatamente porque, mas a fama de serestas ficou atribuída às cidades históricas do circuito do ouro: Diamantina, por exemplo; ou São João del Rei. Mas a modinha estava enclausurada no mais íntimo dos boêmios que há em cada ser humano, aí pelos sertões adentro.
Nélson Vianna, escritor de mérito, engenheiro formado pela tradicional Escola de Ouro Preto, culto, nasceu em Curvelo, mas adotou a minha terra natal como também sua. De volta de uma viagem de serviço, a cavalo, à noite, conta o sentimento em que foi envolvido no regresso. Não escapo ao desejo de transcrever-lhe trecho do depoimento:
“Quando penetro afinal pelas ruas quase desertas, atento em um ou outro transeunte retardado que apressa os passos para recolher-se a penates. Ah, a quietude desoladora, o silêncio impressionante de uma povoação adormecida!...
Mas, não! Chegam-me aos ouvidos sons distantes e harmoniosos de flauta e de violões, vindos de um ponto qualquer que não posso localizar com precisão, mas de que me aproximo, à medida que sigo o meu caminho...
Retenho os passos da alimária e observo, a pouca distância, debaixo de uma árvore, meia dúzia de seresteiros absorvidos na afinação de seus instrumentos. Contemplo-os com simpatia, quase com ternura - afinal, são almas sonhadoras, gêmeas da minha - e vou-me afastando lentamente, levado ao capricho do passo vagaroso do animal cansado.
E é já entrando na rua do Bate-Ouro, onde fica a pensão em que moro, começo a ouvir a voz bonita, quente e profundamente sentimental do inveterado boêmio José de Siá Deca, quebrando o silêncio da noite enluarada, gemendo as suas penas, cantando a velha e terna modinha que tantos olhos formosos umedeceu, e fez palpitar o coração de tantas e tantas jovens apaixonadas: ‘É a ti, flor do céu, que me refiro, /neste treno de amor, nesta canção...’”
A cidade é uma das capitais da seresta, este gênero que se vai perdendo na obscuridade do tempo inclemente. Não nascem mais seresteiros como outrora, restando ali, porém, ainda resistência admiráveis como a do Grupo de Serestas João Chaves, aos cuidados generosos de Lola. Ela, filha do famoso jurista, compositor e instrumentista João Chaves e Maria das Mercês, dá continuação à tradição de bom gosto e sensibilidade que a moderna e rude época que vivemos e vai esmaecendo. Mas nem tudo morre. O escritor Haroldo Lívio recorda que, conforme a tradição, quando se completou uma semana do falecimento do boêmio Silva Reis, um bando de seresteiros aos acordes de flauta e bandolim, cantou à beira de sua sepultura, enternecedoras músicas que ele amava.

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Mensagem N°49297
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/8/2009 09:53:52
Cidade: Montes claros -MG  País: Brasil

Não sei se é porque tenho uma grande consideração pelos os Catopês, Marujos e Caboclinhos, cultura que fez parte da minha infância (ainda Faz), numa época que esses bravos integrantes do congado me estimulava a ser mais fiel a Nossa Senhora do Rosário. Sábado alguma coisa pediu que eu fosse vê-los, fiquei observando a felicidade das pessoas que acompanhavam a manifestação dos participantes pelas ruas de Montes Claros, mas, ao mesmo tempo triste, da falta de paciência dos condutores dos veículos, era motos e bicicletas atravessando por dentro do cortejo atropelando aqueles suados e cançados manifestantes da cultura, os carros congestionados pela Guarda Municipal que estava ali para controlar o trânsito, apitavam suas buzinas desesperadamente numa total falta de respeito, deveriam respeitar, pois não só de axé e carnaval vive o povo de Montesclarense. Quero enviar uns abraços para todos eles e dizer, não obstante a falta de educação de alguns, procure sempre cultuar esta manifestação em louvor a Nossa Senhora do Rosário

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Mensagem N°49296
De: Francisco Data: Domingo 23/8/2009 09:33:27
Cidade: M. Claros

Uma coisa é certa. A crescente valorização dos Catopês, Marujos e Caboclinhos é um esforço que obriga a todos - e não apenas o poder público. É um patrimônio muito maior, muito além, muito acima de eventuais administradores - e todos, todos, podem, e devem, ajudar para que este legado de enorme repercussão e valor fique para sempre. Doutor Hermes de Paula, cujo centenário de nascimento comemoramos este ano, impediu com solitário esforço que a festa acabasse. A Festa de Agosto, há algumasdécadas, quase se finou, sem apoio geral, mas doutor Hermes a sustentou com as mãos, com o coração, impediu o desastre. Agora, a festa, ano a ano, abrilhanta-se, mas é preciso o esforço de todos. É importante, sim, o apoio público. É vital que este apoio não ajude a destruir a tradição, criando programações paralelas inadequadas. Mas a contribuição principal é de todos, sem exceção. Respeitar uma tradição, aquilo de alto valor que se passa devotamente de pai para filho, como um legado, é responsabilidade que não exclui ninguém. É o patrimônio superior de uma civilização, o mais alto - (e temos uma civilização particular entre nós, que nunca pode nunca morrer). Meninos de colo, adormecidos no pescoço da mãe, da avó, do pai, sob sol forte, sob pingos eventuais de chuva, estão naquele instante misterioso, sagrado, único, recebendo a incumbência de prosseguir, de caminhar, de não parar. E ninguém detém a marcha civilizatória, quando um povo caminhando para a frente segue suas pegadas. "É caminhando para o mar que o rio segue fiel a sua origem" - ensinou Jaurés, iluminista. Pensem nisto. Catopês, Marujos e CAboclinhos são eternos - são os nossos verdadeiros diamantes

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Mensagem N°49295
De: Guilherme Data: Domingo 23/8/2009 09:10:26
Cidade: Moc

Deu a louca no mundo. Assim como ontem, a meteorologia admite 1 mísero milímetro de chuva, hoje, em M. Claros, domingo de encerramento da Festa dos Catopês, à tarde, saindo o cortejo final da praça da Matriz. Pode chover 2 milímetros amanhã, quando também a temperatura máxima deverá ficar aquém dos 30 graus - pois há dias ultrapassou esta marca. Aliás, Catopês, Marujos e Caboclinhos, quando iniciavam o trajeto conduzindo a última bandeira, a do Divino, na sexta-feira à noite, por volta das 21h30m, viram uma fugaz neblina, lá pelos antigos ermos do córrego das Lages, hoje bairro muito habitado do Monte Carmelo II. É incomum chover nas Festas de Agosto - mas não é impossível. Pode acontecer hoje uma neblinada? A meteorologia - que vem acertando - diz que sim. Vai acontecer em algum lugar.

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Mensagem N°49293
De: Melo Data: Domingo 23/8/2009 08:51:01
Cidade: Montes Claros

Gostaria de elogiar a organização das Festas de Agosto deste ano. Já fazem seis anos que as acompanho e sem dúvida , este é o ano em que estão mais organizadas. Mas gostaria de destacar um detalhe. E os motivadores das festas ? Os catopês, os caboclinhos, marujos ? Cobram-se preços salgados pelas bebidas, comidas e mais salgados ainda, pelos artesanatos. E os motivadores não recebem nada ? Só geram riqueza e recolhem pobreza ? Vi o desfile e não tinham nem água para beber. Desfilavam no meio do trânsito, sem nenhum apoio da da Mctrans. Aquelas crianças que desfilavam sob um sol escaldante, teriam alguma comida e água ao final do desfile ? É bom pensar nestas questões, porque as Festas de Agosto, sem eles, simplesmente acabarão como tantas outras tradições em Minas. E basta um pouco menos de ganância e um pouco mais de divisão dos lucros para mante-las por muito anos mais.

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Mensagem N°49291
De: Petrônio Braz Data: Sábado 22/8/2009 21:40:12
Cidade: Montes Claros

Conversar, ler e conviver

Não é segredo, porque está incorporado à sabedoria popular, que só teremos uma vida completa quando “plantamos uma árvore, escrevemos um livro e temos um filho”.
Alguns não plantaram uma árvore, mas derrubaram muitas. Ter um filho é o caminho natural da procriação, vinculado à essência da sensualidade do ser humano. Plantar árvore e ter filho não é uma exclusividade do homem. Os passarinhos plantam arvores e têm filhos. Eles disseminam as sementes. Todos os seres vivos têm filhos. As árvores produzem as sementes, que serão futuros vegetais de sua descendência. Mas, escrever um livro é próprio do ser humano; um sonho por muitos acalentado. Zélia Gattai começou a escrever aos 63 anos e é imortal. Outros iniciam cedo.
Quem já escreveu sabe que o importante é começar, experimentar pela primeira vez. Escrever o que sente e só depois burilar o texto escrito. É o que faz, por exemplo, Amelina Chaves. Esta última fase é que caracteriza o escritor, que dá forma e define o estilo. O importante é principiar. Escrever o que sente e cortar depois o desnecessário. Aqui a lição do filósofo francês Voltaire: “escrever é a arte de cortar palavras”.
Quem escreve para ser lido é diferente das demais pessoas. Não é um ser comum. Pode não possuir tesouros materiais, nada impede que os tenha, mas desfruta de uma deslumbrante existência. Ele vê os lírios do campo e a alma do ser humano; observa as luzes do dia e a escuridão da noite; sente o silêncio de um sorriso e a profundidade de um olhar; examina seus pensamentos e seus sentimentos. Ele vê, observa, sente e examina todas as coisas realmente fundamentais. Ele pensa e cria.
Adverte Ana Amélia Erthal, jornalista e mestre pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que “em grande parte, aprender a escrever é aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e concatená-las, pois “assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou aprovisionou”, diz Othon Garcia. Escreve realmente mal aquele que não tem o que dizer porque não aprendeu a pôr em ordem seu pensamento, e como não tem o que dizer, nada lhe servem as regras gramaticais, nem mesmo o melhor vocabulário de que possa dispor. Por mais que se conheça a Língua Portuguesa, sem a criação das ideias, a ortografia, a gramática e a sintaxe são apenas estruturas de palavras, que podem dizer nada. Mas onde e como encontrar as ideias? Como inventá-las, criá-las ou produzi-las? A fonte principal de nossas ideias é a nossa experiência. Tudo aquilo que conhecemos e guardamos forma nossa base de entendimento e serve para nutrir nossa criatividade. Se você acha que a sua experiência não é suficiente, valha-se da experiência alheia através de conversa, de leitura e de convívio”.
Mas, muitas vezes, a conversa nos irrita, especialmente quando palestramos com convencidos autodidatas. Nesta hora somos levados a nos lembrar de Mario Quintana quando ele afirma que “autodidata é um ignorante por conta própria”. Todavia, a conversa com pessoas realmente cultas é sempre edificante. Enriquece a mente e satisfaz o espírito. De uma simples frase se retira um ensinamento. O projeto “Livro na Praça”, da Secretaria Municipal de Cultura, abre a todos interessados uma grande oportunidade de conversar com escritores, como uma forma de incentivar o gosto pela leitura.
A leitura é a melhor maneira de se adquirir a desejada experiência para o mister de escrever. As pessoas que lêem, escrevem e falam como os escritores de suas preferências. Ocorre sempre uma interação. Poucos conseguem criar, como Guimarães Rosa, a sua própria estrutura linguística. Ler é muito importante. Todavia, pesquisas têm mostrado que a carência de leitura se inscreve, hoje, como uma das principais deficiências do brasileiro. Quem lê deve buscar identificar objetivamente o sentido das palavras e interpretar bem cada capítulo lido. É costume afirmar que não se diz nada que já não tenha sido dito, todavia, todos os dias, todas as horas, são criados novos valores e novos ensinamentos.
Por derradeiro, retornando a Ana Amélia Erthal, o convívio com pessoas intelectualizadas é muito útil. É costume popular afirmar-se: “Diga com quem andas e direi quem és”. A convivência, todavia, requer o respeito às diferenças individuais. Em todo bom relacionamento é importante saber a hora de falar, de calar, de ouvir, isto porque conviver é respeitar as diferenças, as convicções alheias, especialmente aquelas vinculadas às crenças de natureza espiritual. Aqui um ponto nevrálgico. Para um bom convívio é sempre salutar evitar discutir crenças religiosas e políticas.

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Mensagem N°49289
De: Sobrinho Data: Sábado 22/8/2009 18:36:33
Cidade: M. Claros

A benemérita mestra Rosita Aquino, cujo aniversário de 90 anos comemoramos há pouco, está acamada. Quebrou o fêmur, numa queda, mas já se recupera.

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Mensagem N°49288
De: José Prates Data: Sábado 22/8/2009 17:10:42
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A MINHA MONTES CLAROS

JOSÉ PRATES

Às vezes, principalmente ao final do ano, penso em fazer uma visita a Montes Claros de onde me ausentei há sessenta anos para viver no Rio de Janeiro. Desencoraja-me a certeza de que a cidade, hoje, é outra e naquelas ruas eu me sinta perdido, sem noção de onde estou. Conhecidos ali, já não os tenho mais, a não ser meia dúzia de parentes. O Montes Claros que deixei e que tenho na lembrança, não é o que lá está.
O lugar onde nascemos e fomos criados ou simplesmente fomos criados até a idade adulta e de lá nos afastamos por qualquer motivo, continua em nossa lembrança como o víamos e o sentíamos então, porque à lembrança convém manter intacto como gravou, aquilo que lhe faz reviver o passado, sem a influência do tempo que a tudo modificou. Assim, Montes Claros está em minha mente. Humilde, com jeito sertanejo; líder sem a pretensão de se impor. Habitantes, eram cinqüenta mil. Hoje são quatrocentos mil que encheram as ruas de novos prédios e deram à cidade outras fronteiras. Sufocou a poesia e destruiu a brejeirice da sertaneja mulata, namorada do sertão, cheia de poesia nas noites de seresta na voz de Nivaldo Maciel e João Leopoldo. Sofreu a ação do tempo que lhe fez crescer para abrigar os milhares de almas que lhe procuram como abrigo. Distante como estou, longe de sua realidade, a Montes Claros que tenho na mente é aquela cheia de encantos e poesia, que lá deixei no passado. A notícia de falecimentos é a que nos chega com constancia: são velhos amigos que se vão e passam a ser nome de ruas e avenidas em logradouros que surgiram, espichando a cidade pra cima e para os lados, criando espaço pra mais gente que chega. Avenida Plínio Ribeiro, Rua Simeão Ribeiro, Hospital Aroldo Tourinho, que homenageiam esses amigos que se foram, não sei onde ficam. É a cidade que não conheço, pedaço que veio depois. Não é esta a cidade de minha lembrança, de ruas estreitas, vazias de povo; a cidade que tinha uma Rua Quinze onde à noite, casais de namorados passeavam de mãos dadas sob a luz das Casas Ramos; a estação ferroviária com a plataforma cheia de curiosos esperando o trem que vinha da capital; a cidade da Escola Normal de onde moiçolas vestidas de Azul e branco saiam ao fim das aulas em alegre vozerio, como o canto de pássaros em revoada; a cidade dos bares movimentados, a servirem o chopp gelado acompanhado do pastel frito na hora, para o freguês acomodado na cadeira de palhinha à mesa forrada com toalha branca. Quem do meu tempo, não se lembra do Foto Pinto na Rua Dr. Santos especialista nos álbuns de casamento que eram guardados como relíquias para, um dia, apresentarem aos que nasceram da união. Quem não se lembra do bar do Zé Priquitim, na Rua Dr. Santos, onde era servido um suculento caldo de cana? Acredito que isto não exista mais. Que eu saiba pelo noticiário, existe ainda, o Café do Galo, trazido de Urandi por “seu” Augusto que, naquele tempo, era humilde, começando devagar a sua caminhada. A velha Praça de Esportes que chegou ao centro da idade ameaçada de extinção, nem sei o que é agora. No passado, era a alegria da juventude com suas piscinas olímpicas, quadras de vôlei e basquete, alegria da moçada. A indústria e o comércio acabaram com tudo isto. As chaminés soltando fumaça e as sirenes que convocam ao trabalho não têm poesia. A sertaneja fagueira, cheia de beleza inocente, não existe mais. Acabou. E aqui eu fico sonhando com o passado.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°49287
De: Ana Brígida Data: Sábado 22/8/2009 16:42:59
Cidade: Montes Claros

Sobre a Mensagem N° 49272 Assisti aos desfiles dos catopês na noite de sexta e manhã de sábado e fiquei me perguntando se aquelas pessoas, idosos, adultos, jovens e crianças, têm algum incentivo financeiro... Depois dos desfiles pude notar crianças famintas e com sede se aproximando das barraquinhas de comidas típicas, mas as mães não tinham 5 reais para comprar um pratinho de arroz com pequi e mais 3 reais para um refrigerante. No sábado, o sol não ofuscou o suor e a sede dos animados catopês, de novo, percebi que não tinha nem apoio servindo água durante o desfile... Acho isso uma falta de respeito e consideração com pessoas que ajudam a construir e perpetuar a cultura regional. Também notei a exploração econômica das barraquinhas de comida e bebida esse ano, não seria a hora de cobrar um preço simbólico de ingresso na área da festa? O dinheiro seria repassado para os catopês. Ajudaria ainda a diminuir o tumulto da festa, muita gente só vai ao local para causar balbúrdia.

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Mensagem N°49285
De: Web - Chorografia Data: Sábado 22/8/2009 13:28:55
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 26 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)



(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°49282
De: Dercília Almeida Lima Renault Data: Sábado 22/8/2009 10:26:29
Cidade: Vila Velha -ES

Sou leitora assidua do Mural e que saudades eu tenho das festas de agosto.

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Mensagem N°49279
De: Alcântara Data: Sábado 22/8/2009 09:30:29
Cidade: M. Claros

Muito bem lembrado o alto espírito dos festivais de folclore da Europa. Olha que aqui em Montes Claros tem gente que conhece muito bem estes festivais. Dona Zezé Colares levou pelo menos 300 jovens da cidade para dezenas de festivais em toda a Europa e na América do Norte. Há verdadeiros doutores neste assunto entre nós ,- não para interferir na festa, não para ensinar nada aos Catopês, mas para montar um verdadeiro Festival de Folclore. Perguntem a Tico Lopes - que é doutor no assunto. Sabe o valor da diversão, mas principalmente sabe por onde a cultura, a autêntica, abre-alas por toda parte. Há dezenas de outros conhecedores profundos como ele. É ouvi-los.

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Mensagem N°49276
De: Lúcio Data: Sábado 22/8/2009 08:59:47
Cidade: M. Claros

Ao invés de criar mais uma "farra" tendo os Catopês como pretexto, é melhor examinar uma forma de realmente valorizá-los, como de fato fazem países da Europa. Lá, todo ano, tem uma semana do folclore, mas que realmente é Semana do Folclore. Grupos se apresentam e toda a população é efetivamente educada sobre o tema. Aqui, os catopês desfilam sua solidão bi-centenária, levantam o mastro, são aplaudidos e retornam, exaustos, para sua casas, pois são humildes carroceiros, pedreiros, serventes, sapateiros, etc. Não há um projeto de efetiva valorização desta que é a mais importante festa da cultura de Montes Claros. Por que não levar os catopês às escolas, para que se apresentem lá? Por que, respeitosamente, não recolher os seus cantos, e divulgá-los? Por que não criar uma política de incentivos para que Catopês, Marujos e Caboclinhos multipliquem a sua cultura? É inegável que a festa está crescendo, os aplausos aumentam, mas não é possível deixá-los como criaturas exóticas em 3 noites de bebedeiras, onde a atração não são exatamente eles. São bebidas e shows com outros propósitos. O chamado Festival Folclórico há muito se perdeu pelo caminho, e precisa ser reexaminado. Não é necessidade de agora, vem de muito tempo. Mas, espalhar e incentivar vícios é sempre mais fácil do que semear a virtude da cultura. Isto virá, virá - e pelo bom jeito não demora.

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Mensagem N°49275
De: José Ambrósio Prates (reporter) Data: Sábado 22/8/2009 08:53:23
Cidade: Janaúba

Gripe suína adia micareta de Porteirinha - Mais um evento foi cancelado por conta da gripe suína. a prefeitura da cidade de Porteirinha divulgou uma nota ontem informando que o Portfolia que seria realizado no início de setembro foi adiado para o final de outubro. Segundo a prefeitura a medida visa resguardar a população tendo em vista a grande circulação de pessoas de várias cidades ocasionada pelo evento. Além de mudar hábitos o vírus n1h1 dissemina muito mais que uma gripe muito forte, dissemina um temor enorme com a expectativa,enfim de qualque será a primeira cidade no norte de minas a registrar algum caso da doença. até agora existem apenas casos supostos, mas nenhum relamente confirmado

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Mensagem N°49272
De: Mel Data: Sábado 22/8/2009 07:05:39
Cidade: Montes Claros

Entristece-me o modo de como a Secretaria de cultura de Montes Claros e os demais órgãos competentes tratam os catopês.- ora com valorização exacerbada em nome de um comércio, ora na mídia, que insiste em afirmar que os catopês têm total apoio da sociedade de Montes Claros.Sim, enquanto se fala dos catopês na condição de um grupo que representa as tradições de nossa cidade até ai tudo bem, mas e o apoio a esles, onde está?Ontem na descida para o Centro, não havia ninguém lá para acompanhar nesse percurso,fizeram sozinhos, alegres como sempre.. nenhuma autorizadade apareceu nem mesmo para pedir voto,sequer para colaborar para que fizessem uma caminhada segura, uma vez que passaram por vias de trânsito intenso.Essas atitudes sò me confirmam o que já penso : Os catopês estão abandonados e sem apoio, mas ainda existem aqueles que se promovem com eles.É a tradição se perdendo.. aos poucos para o livre comércio.alguém ouviu falar ontem à noite lá na Av Cel Prates em Catopês?Não, apenas comiam, bebiam e ouviam música..

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Mensagem N°49269
De: Marlene Data: Sexta 21/8/2009 23:50:24
Cidade: M. Claros

Catopês, Marujos e Caboclinhos fizeram agora à noite um longo percurso. Quase uma légua, trazendo a bandeira do Divino Espírito Santo desde o bairro Monte Carmelo II, depois do Ginásio Poliesportivo. Ao contrário das duas primeiras noites, de jornadas bem mais curtas, não acharam nenhum tipo de proteção, nenhuma atenção: não havia carro do Corpo de Bombeiros, não havia batedores da Mctrans, não havia água da Copasa, muito menos ambulância ou coisa parecida que pudesse eventualmente atender crianças de até 5 anos de idade, que também fizeram o longo percurso a pé, o maior deste ano. Atravessaram sozinhos a perigosa e veloz avenida Plínio Ribeiro, para vir levantar, na igreja do Rosário, o mastro da devoção. Estavam, sim, divinamente protegidos. Mas, no que dependeu da atenção oficial, toda ela estava voltada para a festa de comes e bebes que se desenrolava na avenida Cel. Prates. Um dia aprendem o valor dos Catopês. Um dia. E eles - os Catopês - nem gostam do festival que fazem usando o seu nome.

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Mensagem N°49264
De: Raquel Data: Sexta 21/8/2009 19:18:48
Cidade: Montes Claros

A Bandeira do Divino Espirito Santo sairá daqui a pouco,as 20:00 da Rua Cristal 340,Monte Carmelo.

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Mensagem N°49263
De: Ferreira Data: Sexta 21/8/2009 18:03:02
Cidade: MONTES CLAROS

Foi uma verdadeira demonstração de falta de estrutura e insegurança o que ocorreu ontem a tarde no Presídio Alvorada, antiga cadeia pública de Montes Claros. Dois indivíduos numa moto sacaram um arma e renderam um Agente Penitenciário através da tela que separa aquele presídio da rua, para que um preso que estava telefonando em um orelhão pulasse a tela e fugisse com os motoqueiros. Isso demonstra a falta de estrutura daquele presídio e falha na segurança por parte dos Agentes Penitenciários.(...)

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Mensagem N°49242
De: Morador Data: Sexta 21/8/2009 10:44:17
Cidade: MOC

Um preso foi arrebatado ontem do presídio do bairro Alvorada, gostaria de saber se já foi recapturado, pois os agentes foram rendidos pelos comparsas do preso.

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Mensagem N°49238
De: Araújo Data: Sexta 21/8/2009 10:07:52
Cidade: Montes Claros-MG

Pertinentes as palavras lançadas pelo muralista Melo, mensagem 49.220. Bem que o mandatário maior do município, legitimamente eleito pelo povo para administrar a nossa querida Montes Claros, poderia vir a público neste mural para manifestar-se sobre esta questão tão tormentosa à população: a poluição sonora e a inapetência da sua Secretaria do 1/2 ambiente. Seria uma ótima oportunidade para o Sr. Prefeito pronunciar-se publicamente sobre temas como o carnamontes, shows musicais em espaõs públicos e privados, realizados com total desrespeitos às normas locais, estaduais e federais, e outros temas decorrentes desta poluição tão combatida neste mural, que é a poluição sonora. Não perca esta oportunidade, Senhor Prefeito: apareça e explique-se!

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Mensagem N°49235
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 21/8/2009 09:36:46
Cidade: Belo Horizonte

82 cidades de MG ficam sem verba da merenda - Celso Martins - O dinheiro para a compra da merenda escolar de 82 municípios de Minas foi bloqueado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Montes Claros, no Norte de Minas, é uma das cidades do Estado que deixou de receber cerca de R$ 130 mil por não ter renovado o mandato dos integrantes do Conselho de Alimentação Escolar (CAE). Esse também foi o motivo do bloqueio do dinheiro de Itabira, na Região Central do Estado. A cidade deixou de receber quase R$ 96 mil nos meses de junho e julho(...) Mamonas, no Norte de Minas, com pouco mais de 5 mil habitantes, recebeu uma única parcela, no valor de R$ 5.137, em março, referente a fevereiro. (...)O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), providenciou, ainda ontem, a renovação do Conselho Municipal de Alimentação Escolar e iria encaminhar a documentação para o Ministério da Educação como forma de impedir o bloqueio dos recursos da merenda escolar.Ele tomou conhecimento do bloqueio por meio do HOJE EM DIA e se disse surpreso com os dados. o entanto, ao verificar a situação, descobriu que a prefeitura tinha deixado de renovar o conselho. “Foi uma falha que nossa Secretaria de Educação cometeu, mas com tempo hábil de corrigir. Ainda nesta sexta-feira publicarei a lei renovando e encaminharemos ao MEC. Pela legislação, Montes Claros tem até o dia 30 deste mês para regularizar esta pendência. Não ocorreu e nem ocorrerá bloqueio dos recursos para a merenda escolar”, garante o prefeito. (Com Girleno Alencar)

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Mensagem N°49231
De: Mileto Data: Sexta 21/8/2009 09:26:44
Cidade: M. Claros

Telegráficas anotações sobre os Catopês, este ano:
1 – Foi particularmente bela a saída da bandeira de Nossa Senhora do Rosário da rua Paraná, no Cintra. Moradores, por iniciativa própria, iluminaram a rua, colocaram bandeirolas, e receberam os dançantes como há muito não se via. Noite inesquecível. O carro dos Bombeiros, na frente do cortejo, impediu que a manifestação quase bicentenária fosse imprensada pelos carros, nas ruas.
2 – No Reinado de Nossa Senhora do Rosário, ontem de manhã, aumentou muito o número de pessoas que choram pelas ruas, quando passam os Catopês. Choram de rosto limpo.
3 – A missa, desta vez, e justificadamente, não foi no interior da Igrejinha do Rosário. O local é abafado, fechado, e seu uso não é conveniente em tempos de gripe suína.
4 – Ucho Ribeiro, filho de Mário, sobrinho de Darcy, havia dito com antecedência que este ano não poderia acompanhar o Terno de João Faria. Duas hérnias de disco, a conselho médico, desaconselhavam. Bastou ouvir a toada dos catopés e desistiu. Desistiu do conselho médico, e entrou na fila. É dos mais emocionados. Descobriu que ver os catopés “por dentro”, na fila de 200 anos, emociona muito mais, pois contempla os olhos de quem contempla.
5 – É de notar, é notável, que o porta-bandeiras dos Marujos é deficiente das duas pernas. E levanta o estandarte como poucos. Neto de Aníbal Carroceiro, célebre chefe da marujada. Em todos os grupos, a tradição segue de pai para filho, com exatidão e rigor. (Não deixar de ver, à noite, que algumas caboclinhas ainda desfilam de pé no chão).
6 – Muita gente não sabe. Mas a gala, o momento solene, e nobre, do ofício de Catopê, só se desenrola dentro da igrejinha do Rosário. Ali, Catopês, Marujos e Caboclinhos cantam músicas que, a rigor, não cantam no caminho. A “marcha” mesmo, como eles chamam, só é permitida dentro da igrejinha ancestral, e é a que mais vai fundo nos corações, pois é uma mistura de convocação e lamento, solene e rija, tem a força de um totem. Ela levanta a nação dos dançantes, emudece e engasga. (Há a sugestão de que se permita cantá-la no cortejo, para mostrar a força da tradição).
6 – O Reinado de São Benedito vai sair daqui a pouco. Se apurar os ouvidos, verá que em algum ponto da cidade o chamamento dos Catopés, seu surdo convite, não pára. Ficará no ar por todos estes dias. É um surdo clamor - muito difícil de ser definido.

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Mensagem N°49230
De: Funcionário do IEF Data: Sexta 21/8/2009 09:19:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

No dia 20/08, o grupo MST INVADIU o IEF, de forma grosseira e desrespeitosa. Isso mesmo foi INVASÃO, não foi uma manifestação pacífica como o grupo alegeou. Não se faz manifestação pacífica com integrantes armados de pau e agindo de forma hostil expulsando funcionários das suas salas e impedindo os mesmos de adentrar novamente. Lamentável o ocorrido. Sou funcionário, fui desrespeito e até ameaçado por integrantes que se dizem organizados, em meu próprio ambiente de trabalho. Para piorar, este grupo cheio de bagunceiros e arruaceiros deixaram o Escritório do IEF de pernas para o ar, os banheiros então, fizeram horrores. É triste ver que existem bandos como estes, que não sabem como fazer para recorrer a seus direitos. É direito de todos a manifestação pacífica e organizada, resguardado na Constituição. Pena que não sabem usufruir deste direito, acabam perdendo a razão. E para piorar, ficou provado o tamanho da desorganização e bagunça dos arruaceiros, quando foi constatado que o problema do qual reclamavam, nem era de responsabilidade deste órgão. É, triste, lamentável que exista apoio a este tipo de atitude. Fica aqui meu repúdio ao grupo MST, que na minha modesta opinião, não passa de um bando de arruaceiros.

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