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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°51044
De: Pedro Mota Data: Quarta 14/10/2009 14:01:16
Cidade: Montes Claros

Gostaria de utilizar do espaço mais democrático de Montes Claros para fazer umas indagaçoes, que deve ser de muitos. Tem muitos anos que escuto que vai fazer um novo cemitério público, e não vejo nenhuma ação nesse sentido, a não ser a compra de um terreno. Agora, leio aqui que a Prefeitura já começou uma licitação. As minhas dúvidas são:
O serviço não é uma concessão pública? Então, qualquer concessão pública tem que tem uma autorização da câmara e ter obrigatoriamente uma audiência pública com 45 dias de antecedência. Teve? Eu não vi. Outro, alguns túmulos dos cemitérios de Montes Claros são comprados. Então, para retirar os ossos de entes queridos tem que autorização da família. Está tendo? Se for ter concessão dos cemitérios existentes, tem que entrar em acordo com os proprietários de túmulos. Houve a negociação? Para fazer um cemitério tem que fazer licença para contrução e do meio ambiente. Já foi feita? E os preços dos jazigos, como vai ser a tabela? Quem vai pagar? Além dessas, tenho muitas indagções para a Prefeitura. Na audiência pública deve ser esclarecido esses pontos. Se essas questões não forem atendidas, dificilmente teremos um cemitério em menos de 6 meses. E ai? Porque demorou tanto tempo para se mexer. Atenção Ministério público.

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Mensagem N°51040
De: O Globo Data: Quarta 14/10/2009 12:35:14
Cidade: Rio de Janeiro

Cemitérios de Montes Claros fazem rodízio de covas para conseguir enterrar mortos em Minas Gerais - Globo Minas - BELO HORIZONTE - Não há vagas nos dois cemitérios da cidade de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Para enterrar as pessoas, a Prefeitura precisa retirar as ossadas de quem morreu há mais de quatro anos e a família não tenha comprado o lote. A prática é permitida por lei. Uma funcionária do cemitério afirmou que as famílias não são avisadas da necessidade de retirar os ossos e nem mesmo depois que eles são removidos.
A Secretaria de Serviços Urbanos de Montes Claros informou que não tem conhecimento da denúncia de que os restos mortais estariam sendo retirados das covas sem a comunicação dos parentes. Ainda de acordo com a secretaria, o problema da falta de vagas será resolvido com a construção de um novo cemitério na cidade, mas o projeto de licitação ainda está em andamento.
A cidade tem cerca de 335 mil habitantes e fica a 418 km de Belo Horizonte.

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Mensagem N°51039
De: Web Outros Data: Quarta 14/10/2009 11:11:12
Cidade: Belo Horizonte

Seguindo a Coluna

Jornal "Hoje em Dia" - Manoel Hygino dos Santos

Eis um batel de bons livros à leitura. Nada melhor para concluir o ano e "curtir" o restante da primavera e do possivelmente inclemente calor do Verão que se aproxima. Como, há dias, escrevi sobre "Nos Confins do Sertão da Farinha Podre", de Mário Lara, atrai-me agora um tema antigo, mas não esgotado: a Coluna Prestes.
Dário Teixeira Cotrim, professor universitário, autor de vários bons livros, integrante de prestigiosas academias de Letras, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e de Minas Gerais, publicou "O laço húngaro: Uma estratégia militar bem sucedida", que focaliza o golpe que o antigo oficial do exército brasileiro deu nas tropas legalistas que o combatiam no interior do país naquele remoto fim dos anos 20.
Em primeiro lugar, é preciso enfatizar: não se trata apenas de trabalho de pesquisa documental, porque o autor conhece e percorreu grande parte das terras percorridas pelo capitão e seus homens. Muito já escreveu sobre a Coluna, chegando-se não raras vezes à conclusão de que a grande marcha nada resultou de concreto em benefício do Brasil e de seu povo.
Para se entender melhor o objetivo daqueles milhares de brasileiros que se ergueram contra o governo constituído, presidido por Artur Bernardes, seria útil evocar o pensamento de Juarez Távora, transcrito no começo do livro: "A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para salvaguardar os interesses coletivos; mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos verdadeiros cidadãos".
Prestes somente se converteria ao comunismo anos após, quando chegou à convicção de que a revolução e o ideário de 1930 não correspondiam aos anseios e às necessidades mais caras do povo brasileiro. Ficou suficientemente clara sua posição em manifesto que então assinou.
Daniel Antunes Júnior, do IHGMG, em prefácio lança luzes sobre a motivação da campanha, que exigiu de cerca de 900 homens percorrerem o Brasil, durante 647 dias, de 1924 a 1927, em deslocamentos contínuos.
O prefaciador lança perguntas presentes à memória dos brasileiros até hoje:
"Mas, afinal, que pretendia mesmo a tenentista Coluna Prestes? Salvar a Pátria? Corrigir as mazelas da vida política nacional? Promover, ou propiciar, direta ou indiretamente, o desenvolvimento econômico-social do país? Melhorar as condições de vida de nosso povo?"
O que conseguiu?
Dário descreve os fatos, os avanços e retrocessos dos homens de Prestes, sua disposição de luta, colhe documentos, consegue fotos de lugares percorridos pelo grupo, o sentimento e pensamento das populações, como elas se comportavam diante dos revolucionários e de suas exigências.
É mais, assim, do que o "laço húngaro", uma estratégia que Prestes utilizou para escapar dos contingentes legalistas, em pleno sertão.
Algumas versões da "santidade" dos homens de Prestes são desfeitas por depoimentos que somente agora, em parte, se publica.
O Laço Húngaro foi, inegavelmente, um sucesso. "Os homens do Laço, foram submetidos a uma manobra espetacular que desorientava os seus inimigos. Então, o bravo capitão Prestes alvidrou e depois determinou a execução dessa manobra. Do ponto em que se achava, aproveitando o luar de uma noite enxuta, ele dirigiu os seus comandados para uma região montanhosa e, numa fuga espetacular, ganhava o mundo". O próprio Prestes conta como foi a operação.
Entre os relatos dos fatos, o de Abdênago Lisboa, de Salinas, pelos quais se percebe como "a criatividade humana chega ao extremo, a descrição destes e daqueles desatinos, com os revoltosos, matando gente e, até jogando crianças para cima e aparando-as nas pontas de punhais".
De qualquer modo, um livro que vale a pena ser conhecido, para apagar ou esclarecer descrições inverossímeis sobre os acontecimentos. É a serena e necessária busca da verdade, numa deliciosa viagem em grande parte dos 26 mil quilômetros de idas e vindas pelo interior brasileiro, como comenta Wanderlino Arruda.

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Mensagem N°51038
De: G1 Data: Quarta 14/10/2009 10:26:01
Cidade: S. Paulo

Sem novas vagas, cemitério desenterra ossadas em MG - Funcionários dizem que restos mortais são catalogados e vão para casa.
Prefeitura informa que licitação para novo cemitério está em andamento.Não há vagas nos dois cemitérios de Montes Claros (MG). Para enterrar as pessoas, é necessário desocupar covas. A solução adotada causa polêmica.
Em um dos cemitérios, não há mais espaço para novos túmulos. Os enterros dependem da retirada de ossadas de quem morreu há mais de quatro anos e a família não comprou o lote. A prática é permitida por lei, segundo os administradores.Os funcionários dizem que os restos mortais são catalogados e vão para uma casa, que fica dentro do cemitério. Antes, eram enterrados novamente em outra cova, que foi lacrada recentemente também por falta de espaço.
A Secretaria de Serviços Urbanos da cidade informou ainda que o projeto de licitação para viabilizar a construção de um novo cemitério está em andamento. *(Com informações do in360 e do Bom Dia Minas)

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Mensagem N°51036
De: PM Data: Quarta 14/10/2009 10:14:06
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Na tarde dessa terça-feira (13), a Polícia Militar prendeu um homem acusado de manter uma mulher em cárcere privado. O fato ocorreu ás 16h46min na Rua Zuza Engraxate, nº 152, no bairro Vila Campos. Segundo a solicitante M. S. A., há aproximadamente 40 dias atrás, sua filha P. A.O. de 19 anos, saiu da residência para participar da realização do último “Carnamontes” (carnaval fora de época), não mais retornando do evento. Ainda, conforme a solicitante, procurou sua filha constantemente, chegando até a imaginar que estivesse morta, porém não fez o registro junto a Polícia Militar. Nesta data, foi informada por terceiros, que uma pessoa com as mesmas características de sua filha, foi vista em uma residência na Vila Campos, onde gritava por socorro. Acionada a Polícia Militar, as viaturas do GATE comandada pelo Sgt Oliveira e a viatura comandada pelo Sgt Faustino, compareceram até a suposta casa, que estava trancada, onde CLÁUDIO ANDERSON ALVES DE JESUS, de 31 anos, servente de pedreiro, se recusava a abri-la. Os policiais ouviram gritos no interior da residência, momento então que eles invadiram o local estourando o cativeiro. No interior da residência, a vitima foi localizada dentro de um pequeno banheiro. Ela chorava muito e encontrava-se bastante debilitada, apresentando um inchaço enorme no joelho esquerdo. Ela foi resgatada e encaminhada para o hospital, onde confessou ser usuária de drogas, e que durante o “Carnamontes”, Cláudio Anderson lhe ofereceu drogas e a levou para sua residência e desde então a manteve presa no interior da casa, obrigando-a manter relações sexuais por diversas vezes com ele, foi ameaçada, torturada e agredida fisicamente e somente nesta data conseguiu pedir por socorro.Cláudio Anderson Alves De Jesus foi preso e entregue na Delegacia Policial. A viatura comandada pelo Sgt Auro César registrou o BO 61.108/09.

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Mensagem N°51034
De: Luiz de Paula Data: Quarta 14/10/2009 10:02:44
Cidade: m. Claros

ALÉM E ACIMA DAS PALAVRAS

Luiz de Paula


Na criação literária acontece muitas vezes estabelecer-se uma compreensão que transcende o que vem escrito no texto. É um entendimento que se realiza, se assim pode ser dito, em outra dimensão. Que se manifesta por meio de palavras que ficam por dizer. Parece estranho. Mas acontece.
É o sentido oculto pelas palavras. O exemplo seguinte é específico. O texto é uma quadrinha.
Brigamos. E da vida ao largo
Lancei minhas velas loucas.
Voltei, há um gosto amargo
Nos beijos das outras bocas.
A mensagem do autor não é aquela contida nas palavras escritas. Fica por conta dessa interação autor/leitor de que no início falamos.
Ou não falamos ?
Não falamos. Ficou implícita. Além e acima das palavras.

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Mensagem N°51033
De: Hugo Data: Quarta 14/10/2009 09:23:43
Cidade: Montes Claros

A visita do Presidente Lula ao Norte de Minas seria uma boa oportunidade para cobrar a criação de uma Universidade Federal para na Região.
Hoje mesmo o jornal francês “Le Monde” publica reportagem que atribui ao nosso Presidente a criação da “universidade brasileira do século 21”.
O jornal francês cita o exemplo da Universidade Federal do ABC, criada em 2005, ao custo de meio bilhão de euros, para “formar os engenheiros do futuro”.
Oportuno lembrar que o Presidente começou sua carreira de torneiro mecânico e sindicalista no ABC e que essa é uma das regiões mais desenvolvidas do país (São Caetano do Sul, por exemplo, é considerada a cidade com melhor qualidade de vida do Brasil).
Enquanto isso, o Norte de Minas com cidades que ocupam a parte de baixo do ranking de qualidade de vida, é deixado de lado e, sua vocação natural, a agricultura sofre com a edição de normas absurdas, como a que considera o árido sertão como integrante da verde e úmida mata atlântica.
E muita gente achava que o Presidente por ter sido casado com uma montesclarense, ou por ter um Vice ligado à região, teria um carinho maior conosco.
Enquanto uma região rica, industrializada, recebe meio bilhão de euros em investimento, uma região pobre é deixada à própria sorte e ainda é tratada com rigor excessivo, reduzindo as suas já escassas fontes de renda.

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Mensagem N°51032
De: V. Rita Data: Quarta 14/10/2009 08:29:31
Cidade: M. Claros

Pela previsão de hoje, não há chance de chuvas em Montes Claros antes da próxima segunda-feira. Também ontem não havia possibilidade de qualquer chuva. Mas choveu, ainda que pouco, à noite, na região do Pentáurea. O que caiu foi minguado, mas a armação de nuvens, esta foi extraordinária. Colosso. Pena que ficou dependurada, lá. (Detalhe curioso - assim com a região de Buenópolis, mas em muito menor escala, chove mais no planalto do Pentáurea do que no vale dos montes claros).

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Mensagem N°51031
De: marcelo costa Data: Quarta 14/10/2009 08:22:11
Cidade: montes claros  País: brasil

Rotineiramente percebo aqui no mural manifestaçãoes da população a respeito da poluição sonora que retira a paciência e o sono de nossa população, mas um fatyo inusitado me chamou a atenção e talvez os muralista ainda não tenham visto, a poluição visual, a chegar na praça Dr. Carlos com meus filhos para fazer as compras dos dias das crianças percebi, para minha estupefação, que aquele horrível eu mal localizado letreiro digital de led que fica em cima da farmácia real, que este fazia o anúncio da zoom nite club, trazendo fotos de mulheres despidas, nuas praticamente com apenas uma minúscula estrela tentando esconder os órgãos genitais, penso que cenas como estas não devem ser permitidas, principalmente num local com trânisto intenso de pessoas (crianças) deixando os pais sem resposta, espero que nossas autoridades tomem alguma providência.

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Mensagem N°51030
De: O Globo Data: Quarta 14/10/2009 08:12:13
Cidade: Rio de Janeiro

Lula inicia visitas a intervenções à beira do São Francisco; em Buritizeiro, corrida de última hora

De Fábio Fabrini:

Quando pisar em Buritizeiro na manhã de hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará numa cidade transformada para recebê-lo.
A prefeitura mineira e emissários do governo federal não mediram esforços para preparar o trajeto da comitiva oficial. Funcionários públicos municipais foram convocados para fazer uma faxina no fim de semana e no feriado.
Apenas ontem, véspera da visita, operários iniciaram a obra do PAC na Rua São Paulo, ponto que possivelmente será visitado pelo presidente.
Em Buritizeiro, a Companhia de Desenvolvimento do Vale do Rio São Francisco (Codevasf) aplicará R$ 12,5 milhões na construção de 99,5 mil metros de rede de esgoto, além de uma estação de tratamento.
É a maior obra executada pelo órgão em Minas. Os serviços começaram em maio e 43% deles já foram feitos na parte alta e mais pobre da cidade, cujas ruas não têm pavimentação.
Mas o palanque de Lula foi montado longe dali, na Praça dos Pescadores, que fica às margens do Velho Chico e diante da histórica ponte Marechal Hermes.
Até ontem à tarde, não estava prevista a ida de Lula e seus ministros à obra. Mas, prevendo uma quebra de protocolo, a Codevasf abriu 600 metros de rede de esgoto a alguns quarteirões do palanque.
Sob sol escaldante, dezenas de operários marcavam o chão com cal. Tratores abriam buracos para instalar a nova tubulação.
— A recomendação é fazer uma obra próxima para, caso o presidente queira visitar, não tenha que ir para o meio do mato — explicou o chefe de fiscalização do empreendimento, Jorge Luiz de Araújo.

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Mensagem N°51029
De: Raphael Reys Data: Quarta 14/10/2009 08:03:37
Cidade: M. Claros

CATARINO CATUREBA

Filho dos “Buia”, gente vinda do Claro dos Poções para o povoado de Boa Sorte. Da prole, Joaquim, Alfredo, Olimpim Búia. Catarino, como era especial, veio ao mundo mignone, quase um pigmeu branco. Com aparência de japonês. Magro, pernas e braços curtos ao bom estilo kata, andar vacilante, onduloso, arredio. Fala cansada, anasalada, chegada a um foêm.
Veio a esse mundo doido pelas mãos de Tianinha Parteira, que também era rezadeira e benzedeira, assim como Dona Dú, que ainda está na ativa. Deus Pai quando manda as almas ao mundo, o faz em missão!
Observador e cheio de truques. Tem a sua verve própria.
Trabalhador diuturno, pau para toda obra, Catarino mora com o seu irmão Alfredo. Toma umas fubuias lambicadas e vaga chumbado pelo povoado.
É um costumeiro alisador de banco da igreja de Nossa Senhora das Graças, padroeira local e cantante das festas do Sagrado Coração de Jesus, nessa terra de tucanos e jaracuçús-malha-de-cascavel. O jaracuçú queixo de burro.
Ao vê-lo na Praça Francisco Avelino, o posudo Daniel, que era dado a cartar marra, foi logo dizendo: “Cuidado Catarino, que tem capador de cachorro na entrada do povoado!” Espirituoso, Catarino retrucou em cima do pedido: “É por isso que você veio correndo de lá, né...”
Dentre os mentirosos que freqüentam o logradouro e o bar do Pedro Satírico, os campeões são: Dail Bandeira e Livim. Esse último,só perde em quantidade e qualidade para Osvaldo do Claro dos Poções e o finado Dilo Calango.
Um costume local adotado pelos que querem tomar uma boa cachaça da terra, ao chegarem ao bar e para despistar os curiosos que ficam de butuco observando a vida alheia, é pedir a dose da cachaça em código: “Dê-me uma caixa de fósforos aí!” A dose é servida camuflada e o bebedor vai degustá-la detrás da pilha de sacos de cereais...
Daí, o Satírico e grande gozador quando vê chegando o freguês, vai logo perguntando: “Vai tomar uma atrás do saco, compadre!?”
E estamos conversados!

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Mensagem N°51025
De: Marta Data: Terça 13/10/2009 22:30:43
Cidade: MG

Infelizmente, o problema da falta de água, mais uma vez atormenta os moradores da comunidade rural de Aparecida do Mundo Novo.A máquina que faz a dessalinização da água quebrou e pronto, somente quem pode pagar, ou tem condições de buscar em outras comunidades, toma água limpa. Coincidência ou não, na década de 80 e 90, as comunidades viveram este grande tormento, o que se via era crianças, mulheres, homens, buscando água na cabeça, alguns utilizavam, inclusive carros de boi para abastecer residências, já que o motor vivia quebrado, nunca tinha peças de reposição.Com a mudança na política, alguns gestores priorizaram as comunidades rurais e há muito tempo não sabiamos o que era conviver com a falta de água. (...)

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Mensagem N°51024
De: Petrônio Braz Data: Terça 13/10/2009 19:35:11
Cidade: Montes Claros/MG

Nico Porreta

No último dia dez de outubro em curso, deste ano de 2009, Augusto José Vieira Neto, o Bala-Doce, lançou em Montes Claros os livros “Nico Porreta” e “Vou te contar...”, pela manhã no Café Galo e, logo depois, no Skema. Estive nos dois eventos. Faltaram livros para quem queria.
Já não sei em que atividade cultural e produtiva humana não encontro um descendente meu. Os filhos são onze e os netos somam já vinte e cinco. Para minha surpresa, no livro “Vou de contar...”, do Bala-Doce, deparo com meu neto Rodrigo Braz atuando como revisor. Porém, não é do “Vou te contar...” que quero falar, mas conversar acerca do “Nico Porreta”.
Com sua bondade, de todos conhecida, o escritor Augusto Bala-Doce, que se inscreve no rol de meus amigos, que já foi advogado atuante, professor universitário, juiz de direito e procurador-chefe de defensoria pública, autografou-me um exemplar do “Nico Porreta”: “Petrônio. O mestre da civilização do São Francisco. Receba o Nico com meu mais profundo respeito”. Sou grato ao Bala-Doce pela deferência.
Na orelha da capa, a título de Prefácio, Patrus Ananias observa que “Augusto Vieira é um grande contador de histórias, que na maioria das vezes tem a marca do humor e da alegria. “Nico Porreta”, novela forte e bem escrita, traz um registro diferente. É uma obra marcada pelo declínio e pela tristeza, mas profundamente brasileira, ora registrando momentos, ora integrando, na transcendência temporal, diferentes fases históricas”.
Manoel Hygino dos Santos, repetindo Oscar Wilde, afirmou que “não há bons ou maus livros, mas livros bem ou mal escritos”. “Nico Porreta” é um livro bem escrito.
Augusto Bala-Doce abre o livro com o conto “Origens e primeiros amores”, que retrata a vida amorosa de todos os jovens, que viveram no romântico período que antecedeu a liberação sexual da mulher. O amor de Nico Porreta e Sofia, o primeiro amor de todas as vidas, de todas as juventudes, evaporou-se da vida do garoto como uma “nuvem passageira, desfeita no calor da arrogante atmosfera familiar”, mas a chama de todo primeiro amor nunca desaparece, mesmo quando transformada em cinzas, pois “elas aquecem a alma” quando dele nos lembramos. “Meu primeiro amor / foi como uma flor / que desabrochou / e logo morreu”.
As narrativas têm como cenários a orla marítima da Bahia (Porto Belo e Belmontina), do antigo reino de Portugália e a turbulenta São Sebastião, a Cidade das Maravilhas (Rio de Janeiro), neste País que voltou a ser Vera Cruz, na identificação de Bala-Doce. Ouros Gerais seria Ouro Preto? Ele altera as denominações sem camuflar o reconhecimento, com certa dose de humor irônico, que Freud caracteriza como uma forma de enganar a censura e provocar o riso, fazendo-me lembrar o escritor português Mia Souto com o seu “Jesusalem”. “O humor é necessário para a vida humana.” (S. Tomás de Aquino).
Ele descreve com propriedade o drama inicial de Nico Porreta na cidade grande e nos leva a acompanhar a sua evolução adaptativa, com o ingresso no universo futebolístico, ou mais precisamente nas fileiras do Flamingo (se for Flamengo é mera coincidência).
Criado pelos avós, após anos de procura Nico finalmente se encontra com a mãe, a velha Angelina, e toma conhecimento do destino do pai. Em rápidas pinceladas de sua pena, ou melhor, em bem definidas premidas nas teclas de seu computador, ele relembra a euforia da Era JK, a bossa nova, o lançamento do Sputnik pelos russos, a Vera Cruz dos anos 50.
De sua aproximação com Puto Velho, o trotskista Putrior Iavelovsk, advém a sua doutrinação marxista.
Nico Porreta amou Larissa, amou Izadora, amou a prostituta Roberta que se parecia com Izadora, amou Elizabeth, mas rejeitou-a no altar, com um solene “não”. Sofreu incicatrizáveis dores de amor.
O que mais de marcante se apresenta na vida de Nico Porreta, além das glorias do futebol e dos amores traídos, é a sua atividade política numa época de restrições à liberdade, de triste lembrança. Ele viveu intensamente uma vida cheia de ideologia e sofreu as amarguras da repressão, da tortura. Aqui, o livro de Bala-Doce é uma denúncia.
Nem todo final é feliz.
Fico por aqui, e deixo aos futuros leitores a curiosidade de conhecerem o derradeiro ato da novela, o fechar do pano.

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Mensagem N°51022
De: V. Rita Data: Terça 13/10/2009 16:44:49
Cidade: M. Claros

Nos carros, a temperatura neste instante é de 37 graus. No aeroporto, a medida tomada com ciência e precisão de 35 graus. A umidade do ar já se aproxima da de deserto - 23 por cento. (E ainda falam em eliminar o espelho dágua representado pela grande piscina da Praça de Esportes, e em eliminar o seu arvoredo de 70 anos. Se persistirem na id$éia será a luta do século!!!).

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Mensagem N°51021
De: Marta Data: Terça 13/10/2009 14:25:53
Cidade: Montes Claros

Restou mato no que seria o canteiro central da duplicada avenida Magalhães Pinto. A grama plantada era de má qualidade e a molhação demorou a vir.

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Mensagem N°51019
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 13/10/2009 12:53:20
Cidade: Espinosa (MG)

A atual situação da seca em Espinosa é delicada e preocupante, já que, ano após ano, as barragens parecem não mais suportar a necessidade do abastecimento de água da cidade e da região. As barragens do Estreito, em Espinosa, e da Cova de Mandioca, em Urandi (BA), estão com apenas 20 e 25% de sua capacidade, conforme informações dos moradores. A Barragem do Estreito sofre com o assoreamento do seu leito nesses 52 anos desde a sua construção. Envio e-mail com algumas fotos que confirmam a delicada situação por que passa a cidade de Espinosa.

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Mensagem N°51015
De: Andrey Data: Terça 13/10/2009 09:33:55
Cidade: Montes Claros

Síntese que ouvi de um antigo campeão de votos na política de Montes Claros:"política hoje é pagar para quem depois vai nos fazer de empregado". Ele quer dizer que os políticos hoje pagam, caro, para serem eleitos, e depois são usados "como empregados" pelos que receberam o dinheiro. Traduzindo ainda mais: corrupção nas duas pontas, de quem paga para ser eleito e de quem recebe para votar no candidato. Agora, fica mais fácil entender o quadro desalentador que aí está, em todos os níveis, mas muito especialmente no nível municipal. A vereança antigamente era a porta de entrada de todos os políticos, uma vez que o mandato de vereador não tinha salário - era serviço de cidadania. Depois que passaram a ser campeões de salário, a porta de entrada ficou cada dia mais suja. Hoje, o custo de cada vereador em cidade do porte de Montes Claros é calculado em torno de 50 mil reais. Ao mês. O custo mensal da câmara, com letra minúscula, roda em torno de 1 milhão de reais. Mês. Lembram-se da "ira das legiões?"

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Mensagem N°51014
De: Isaías Data: Terça 13/10/2009 09:25:48
Cidade: Montes Claros-MG

Sobre penas e prisões" por Isaías Caldeira Veloso

Tenho reiteradamente afirmado o equívoco que cometem esses que atacam as penas privativas de liberdade , buscando a sua substituição por penas alternativas, sob o argumento da primazia da ressocialização sobre o viés punitivo da sanção penal. Ao que parece, grande parte dos ditos juristas expressam-se como se ainda vivêssemos numa ditadura, em regime arbitrário, de forma que o Estado , sob esta ótica, na persecução criminal, é apresentado sempre como inimigo do indivíduo e da cidadania, merecendo sistemático combate das forças democráticas. Ora, ninguém de bom juízo pode afirmar que a pena de prisão seja algo bom, mas é certo que ainda não se imaginou nada melhor até o presente, ao menos para os indivíduos que fazem do crime meio de vida. Não passa de pura falácia a retórica da eficiência das penas alternativas, brandindo-se números que exibem reincidências raras em tais hipóteses, quando é sabido que penas alternativas são aplicadas, nos termos da lei, àqueles que apresentam boa personalidade e conduta passada irretocáveis. São as discussões de vizinhos, pequenas divergências entre partes, que levam a pequenos crimes, ditos de menor potencial ofensivo, os destinátários dessas penas. Como aplicá-las àqueles que cometeram crimes graves, como roubos, estupros, tráfico de drogas? E aos que reiteram em crimes menos graves, como furtos e receptações, mas com mais de dezenas de registros? Cadeia, infelizmente, ainda é a melhor solução. Fui por mais dois anos Juiz de Execuções e sei que os presos que temos atualmente não podem, nos termos da lei e do bom senso, serem beneficiados com penas alternativas, com raras exceções. São reincidentes, inveterados criminosos, na sua maioria. Hoje o Juiz só aplica a pena privativa de liberdade aos criminosos que não podem receber as penas alternativas. Se primários e de bons antecedentes, sequer aguardam o andar dos processos presos em flagrante, pois recebem benefício de liberdade provisória, o que é certo. Não há presos nas cadeias, com raras exceções, autores de crimes simples ou insignificantes, ao menos nas que fiz correições em minha Comarca. Estão presos porque foram beneficiados com penas alternativas e voltaram a cometer crimes, ou o crime cometido reveste-se de gravidade, sendo merecedores de prisão. Nas cadeias de hoje poucos são aqueles recuperáveis. Estão de tal modo envolvidos no mundo criminoso que desconhecem valores éticos, submetendo-se tão somente às regras impostas pelo meio em que vivem. Não teorizo sobre a matéria, mas faço estas afirmações com base no conhecimento empírico, lastreado em mais de 25 anos de vida forense, como advogado e como juiz. Antes de qualquer mudança na Lei de Execuções para abrandá-la, seria bom que passasem ao menos um mês dentro de uma penitenciária, para conhecer suas regras próprias, seu modo de funcionamento e valores completamente diferentes dos padrões da vida em sociedade. O que a mim inquieta são as conclusões de comissões que, na boa vontade de melhorar o sistema prisional, visitam cadeias, presídios e penitenciárias, em passagens rápidas, colhendo as manifestações dos presos, as quais, obviamente, são repletas de queixas e lamentações. Todo preso, mesmo se matou a mãe , diz-se inocente e injustiçado. Nunca a comida é boa, sempre são vítimas do "sistema", maltratados e xingados pelos agentes,em permanente tortura, de modo que, impressionados com aquele quadro, os bem intencionados cidadãos, integrantes das comissões, dali saem dispostos a mudarem tudo, verberando na mídia o flagelo da situação. Ninguém pensa no crime cometido pelo preso, na viúva desamparada, nas crianças privadas dos pais assassinados, no comerciante que faliu após uma vida inteira de luta, vítima de roubo, enfim, na tragédia deixada pelas mãos de criminosos no tecer do seu nefasto ofício. É claro que há horrores nas prisões, mas o criminoso de hoje sabe o que o espera quando se aventura no crime . Mesmo se nunca tiver sido preso, os noticiários das televisões e jornais já mostraram, à exaustão, as cadeias brasileiras. Apostam na impunidade e depois se queixam das mazelas do sistema. Entanto, há melhoras no sistema, ao menos em MInas Gerais, com presídios novos e cadeias reformadas, em índices nunca antes visto. Agora , com as lamentáveis mortes de agentes e policiais, sem contar as ameaças às autoridades em geral, numa demonstração de destemor e de franco enfrentamento ao Estado, espera-se que aqueles que cuidam da legislação e da aplicação das leis penais ponderem sobre a questão, despindo-se de preconceitos e mesmo de velhas mágoas políticas, privando de liberdade os que não a merecem, pelo máximo de tempo possível. A sociedade trabalhadora vinha pagando sozinha por esta visão benevolente dos aplicadores do direito e de estudiosos engajados politicamente, mas a vertente criminosa atual não tem limites e já ameaça o próprio Estado, não raro quem emprega e sustenta os diletantes da tese do "homem bom" e da "pena mínima". Não interessa ao cidadão honesto o custo das prisões , afinal a sua liberdade não tem preço , bem como seu direito à vida, e o Estado deve garanti-las, sob pena de perversa inversão de valores, privilegiando-se os delinquentes em detrimento dos que laboram sob a égide da lei. Não sou contra as penas alternativas e as defendo àqueles que as merecem, jamais para celerados, aos quais a Justiça recomenda penas privativas de liberdade, únicas que permitirão reparos às vítimas, inibindo-as de fazerem justiça privada e garantirão a paz merecida aos homens de bem.

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Mensagem N°51010
De: Djalma Araujo Ferreira Data: Segunda 12/10/2009 21:01:35
Cidade: Brasília DF

Nome: Djalma Araujo Ferreira
E-mail: djalma@sindpd-df.org.br
Telefone: (61) 32258089
Cidade/UF: Brasília/df
Mensagem: Primeiro quero parabenizar a todos voces que tiveram esta iniciativa de criar este sitio, muitas coisas eu não sabia da minha terra, e não deveria saber mesmo pois sair com + ou - uns 3 meses, mas fico triste em não ver o nome do meu tio citado na História de MOC, não falo nem em nome de meu Pai que veio para BSB-DF para tentar a vida e acho que conseguiu criar os 9 filhos (-1) e hoje ele voltou para morar ai. Na verdade isto e só um desabafo. Mas o queria mesmo diozer e porque vocces não mostra nada do mercardo de MOC? Pois para mim e o lugar mais legal de MOC, ali nos encontramos a ferdadeira Montes Claros, eu adoro e sempre vou pelo menos uma vez por ano. Saudações, Djalma Ferreira Em tempo: o nome do meu tio era Padre Dudu (como ele era conhecido, a Matriz nos traz muita lembrança)

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Mensagem N°51007
De: José Data: Segunda 12/10/2009 17:14:39
Cidade: Parauapebas-PA  País: Brasil. eu acho!

só comentando a mensagem deixada de número 50974 de M. Tereza. Ela reclamou de um problema de energia que aconteceu em moc. eu gostaria de faze-lá um convite para vir passar ums dias aqui conosco estou em uma cidade que tem quatro vezes o pib de Montes Claros com uma arrecadação enorme e todos os dias ficamos as vezes duas e até o dia inteiro sem energia, a mais de um mês nós estamos recebendo somente uma hora de água a qual temos que encher baldes porque as vezes ela não sobe para caixa. aqui usamos mais celular porque orelhão e telefone fixo não funciona e a propósito estou conseguindo deixar está mensagem porque a um Mês venho brigando com a operadora de internet 3g para melhorar a minha velocidade que não passava de 56 kbs.então levanta mão pro céu e agradece, se não te convido a vir conhecer o Pará. A cidade em que moro atualmente tem a maior mina de ferro a ceu aberto do mundo. Mas aqui a politica é suja do qualquer outro lugar.

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Mensagem N°51005
De: Vanessa Data: Segunda 12/10/2009 13:25:09
Cidade: Montes Claros(MG)

Um homem foi baleado pelo garupeiro de uma moto na Vila Castelo Branco e morreu na hora. Uma bala perdida acertou uma mulher que foi encaminhada para um dos hospitais da cidade.

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Mensagem N°51004
De: Marisa Data: Segunda 12/10/2009 11:03:38
Cidade: Montes Claros

12 de outubro, 10:54 hs, dia de Nossa Senhora Aparecida, alguns fieis na Igreja católica da Vila Oliveira rezando e dentro da igreja soando um funk vindo de uma boate nas proximidades, tema, narrativa de um assalto bem sucedido ao banco do brasil.

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Mensagem N°51001
De: V. Rita Data: Segunda 12/10/2009 09:32:44
Cidade: Moc

A chuva que a meteorologia viu, e que na nossa esperança de certa forma prometeu (sem prometer; meteorologia não faz chover!), acabou mesmo não vindo. Ou veio menos de 20 por cento do prometido. O fato é que pela previsão de hoje, pelo último boletim meteorológico, não há mais esperança consistente de chuva para Montes Claros, nos próximos dias. Há sim a indicação de que o calor novamente subirá para cima dos 30 graus. No estágio em que está o serviço meteorológico do Brasil, a coisa para a nossa região funciona mais ou menos assim: se a meteorologia fala que vai chover, aumentam as chances de chover. Se fala que não vai chover, dificilmente chove. Mas já aconteceu de chover - quando a indicação era de que não choveria. Hoje, fala a meteorologia que não vai chover nos próximos dias em M. Claros, e provavelmente isto acontecerá - não choverá. São milhares de cálculos matemáticos para se chegar a este resultado. A conferir, mais uma vez, pois a previsão é dos serviços de meteorologia, e não dos meios de comunicação que levam a informação ao público, com ajuda de curiosos como eu. Não custa ter boa vontade. E esperança. Esperanças muitas.

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Mensagem N°51000
De: Neuza Pereira Paulo /BH Data: Segunda 12/10/2009 07:06:27
Cidade: Montes Claros

Sua mensagem me transportou ao lugar mais belo que já vivi,lá era tudo isso que voc~e falou e muito mais.... lembro-me das noites de cantigas de rodas,em frente á casa do meu avõ, nós tão pequeninos começávamos a bricandeira, a roda ia crescendo,crescendo, quando percebíamos estavam todos na mesma roda, vovõ, vovó, mãe,pai... õh meu Deus, quanta ternura havia ali... " sou uma linda borboleta,azul da cor de anil, brinca no meio das outras, sou a mais gentil .."
ou então no fim da brincadeira quando já era hora de dormir despedíamos com esta obra maravilhosa .." adeus Saritas, vou partir pela fronteira,vou vender minha boiada, todinha lá na feira..."
e quando chegava o São João, era pular fogueira e ficar comadre..tenho tantas espalhadas por esse mundão.Meu pedaço de rincão está lá do mesmo jeito,me esperando com seus ventos fortes,com as estradas ladeadas de xixalõs,o canto dos pássaros ainda existe, mas existe também um homem que está destruindo a riqueza desse nosso Sertão.
"lá vai bem longe esse tempo bem sei, tão longe que até penso que eu sonhei, que lindo quando a gente ouvia gritando o som daquele triste berrante e o boiadeiro a cantar, ~eeia.. eu eu ficava ali na beira da estrada vendo o caminhar da boiada, até o último boi passar.Ali, passava boi,passava boiada,tinha uma palmeira na beira da estrada onde foi cravado muito coração!Mas sei que foi assim e sempre será, o novo vem o velho tem que passar, o progresso cobriu a poeira da estrada e esse tudo que é meu nada, hoje tenho que acatar, e chorar, mas mesmo vendo gente e carro passando os meus olhos estão enxergando uma boiada passar, eeia."
Felizmente nossas vidas acabam encontrando formas,cores,cheiros,pessoas e lugares para se aconchegar, e isso tudo para mim hoje, encontro em Montes Claros, o segundo melhor lugar que já vivi, em toda minha vida.
Beco do Mota,meu Rincão, minha Montes Claros!!

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Mensagem N°50996
De: José Hudson Data: Sábado 10/10/2009 22:57:25
Cidade: M. Claros

10/10/09 - 12h39 - Jornal de BH anuncia que área azul em Montes Claros vai ter aumento de 100%
Taí. O estacionamento "área azul", segundo o jornal de BH, vai dobrar de valor, aumento de 100 por cento. O anúncio coincide com a colocação de faixas pelo centro, onde a prefeitura anuncia que reforçou a fiscalização nas ruas, espaço público de todos, alugado para o dono - o mesmo povo.Desfaz-se o equivocado sonho de milhares enganados eleitores que acharam que poderiam, pelo voto, extinguir leis, regulamentos e quetais. Sonho de Verão. A transmultas está de volta, integral, do mesmo tamanho que foi. O nome - Mctrans? - pouco importa. Mais cedo, ou mais tarde, as leis precisam ser cumpridas. O que não se sabe é se a suspensão do seu cumprimento, em época eleitoral, eleitoreira, mais serviu, ou deserviu, a quem. Se ao distinto público, parte dele, que agora se sente ludibriado,ou se àqueles que por alguns meses acharam que era possível enganar indefinidamente a muitos. É sabido: não há almoço grátis. Enquanto vigiu o engodo, evaporou a consciência de que é preciso cumprir a lei, gostemos ou não da lei. O sistemático descumprimento da lei acarreta a consequente desmoralização da autoridade, e por aí vai. Regredimos. Muito. (...)A transmultas e/ou a sua filha legítima, a mctrans, são apenas a mesma coisa! Só que a filha, com este histórico, renasce mais cambaleante, já trocando as pernas. Será difícil angariar o respeito de quem se sente enganado.

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Mensagem N°50995
De: Paulo R. Souza Lima Data: Sábado 10/10/2009 22:14:15
Cidade: B. Horizonte  País: ""

É verdade. Na vida tudo é mutante e mutável e na transcendência do concreto da realidade, como hoje ensinam os quânticos, ria a base d`O Segredo de um Universo que conspira e às vezes nos leva além da outra margem, para uma terceira margem do rio da insana vida, como ensinou o mestre Guimarães Rosa.
Refletir sobre os instantes da vida (momentos) atiça as lembranças... E quem não teve na infância uma amiga de sardas no rosto e vestido de florzinhas e que nas cantigas de roda (que antigamente incluiam meninos e meninas) passava o anel com toques de graça e desejos nas pontas dos dedos? Ressoa na mente, vindo lá do arquivo acásico, os sons de um canto de firme lembrança: "Oh, pobre da pereguina, que anda de porta em porta, com a sua perna torta, pedindo caridade. Oh, caridade humana, que a peregrina é pobre, pede socorro por necessidade...".
Oh ecos da vida pensada, vi-vida, que se acumulam e formam um mosaico na vida presente, formado pelos pedaços dos ecos dos momentos vividos.
"Recordar é viver, eu hoje sonhei com você..." é o próprio carnaval, Clube Montes Claros, Rua 15... Parafraseando Fernando Pessoa, de fato não temos ou trazemos nada, não sabemos nada além das lembranças do nosso rincão, que nos estimula a encher nosso embornal com todos os sonhos do mundo. E o mundo é Montes Claros (e não só o Beco do Motta!).

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Mensagem N°50994
De: Cardoso Data: Sábado 10/10/2009 21:55:51
Cidade: Bocaiúva

Pessoas de Bocaiúva descrevem a cena patética: um homem, ainda jovem, abraçado à sepultura, bêbado, chorando. A moça ali sepultada foi morta por ele, a facadas - há poucos anos. Em liberdade condicional, foi dizer à lousa o quanto ainda a amava. (Cena da tragédia humana, que parece não ter limites. Favor chamar a compaixão).

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Mensagem N°50990
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sábado 10/10/2009 12:12:35
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros – Tarifa da área azul deverá dobrar – McTrans aprova cobrança de R$ 1 para estacionamento rotativo - Girleno Alencar - A tarifa da área azul em Montes Claros deverá passar de R$0,50 para R$ 1, conforme proposta aprovada na noite de quinta-feira pelo Conselho de Administração Empresa Montes Claros Transporte e Trânsito (McTrans). Ela será encaminhada na terça para apreciação do prefeito Luiz Tadeu leite.
Segundo o presidente da empresa, coronel reformado Orlando Camargos, que é secretário municipal de Defesa Social, criada desde 1997, a tarifa manteve o mesmo valor. “Se fosse aplicada a correção oficial, deveria se de R$ 1,09 pelo IPCA ou R$ 1,47 pelo IGPM”, disse. Em 2001, a duração da área azul foi reduzida de três para duas horas, enquanto em 2008, na área hospitalar foi ampliada para cinco horas. O presidente salienta que a arrecadação atual não cobre as despesas com a atividade.
A área azul em Montes Claros oferece 847 vagas no perímetro central. Orlando Camargos salienta que buscará a execução da sua função, de rotatividade na área central, onde está concentrado o comércio. “Durante 15 dias espalhamos faixas pelas ruas da cidade alertando que, a partir do dia 8, seria feita a fiscalização punitiva”, disse.

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Mensagem N°50989
De: Flavio Pinto Data: Sábado 10/10/2009 11:31:36
Cidade: Belo Horizonte-MG

MINHA CIDADE

O muito que se preza e diz de um passado feliz são históricos de felicidade – ou será que deveríamos dizer feliz cidade ? – vencendo a corrida e sobrepujando a triste atualidade que sufoca.
Será preciso, então, uma férrea vontade para tentar manter bem próxima, que seja até nas vizinhanças do infinito, a verdadeira face do real e as fases dos bons momentos vividos, o mais perto que a vista pode alcançar e a mente absorver.
O coração manda dizer.
Não se preocupe com lineares caminhos porque nas questões subjetivas do coração, um perto pode estar daqui a milhões de anos-luz e ao mesmo tempo, nunca ter saído do seu lado.
Dependem do poder de uma imaginação além fronteiras, sempre positiva.
O que se vê aqui está na outra margem do rio.
Quando os ventos sopram contra, a gente tem de rapidamente visualizar nossos grandes momentos e, ao simples olhar na sua antiga textura de paz infinita, ter forças pra agüentar o inconseqüente repuxo dos mal intencionados.
Uma vez , mais uma e outras mais, se precisar .
Com fé ( Deus seja louvado) , um pouco ou tudo de ruim desta má hora haverá de ficar para trás.
Porque depois da tempestade, sempre vem a bonança , dizem os sábios e os navegantes.
No prenúncio - onde sinos já tocam avisando - de brisas favoráveis e permanentes que certamente haverão de nos dar o grande poder , tanto mágico como natural, de enfrentar (e vencer) os desafios incertos do futuro.

Abraços a todos.
Flavio Pinto

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Mensagem N°50986
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 10/10/2009 10:08:25
Cidade: Montes claros -MG  País: Brasil


ITACAMBIRA:

Segundo a história e a etimologia, ita+caâ+bir, significa “pedra pontuda que sai do mato”.
Itacambira fica a 98 km de Montes Claros, uma pequena e tranqüila cidade onde o tempo não tem pressa, tudo começou por volta de 1670 quando atraiu o bandeirante Fernão Dias Paes Leme e seus quase 600 homens, que vieram a procura de esmeraldas; se é estória, não sei, vamos a uma história Lá tem a Igreja de Santo Antônio do Itacambira construída por volta do século XVIII, esta igreja tem um porão com ossos humanos que já foi motivo de estudos para os antropólogos.
Esta próxima semana passada houve uma carreata em forma de procissão, saído do alto da serra até a Igreja, trazia a imagem de Santo Antonio toda reformada que foi colocada novamente no altar-mor da igreja, uma curiosidade, o maior estrago da imagem do Santo era sua costa, bastante raspada, segundo as pessoas da cidade, muitas moças raspavam acreditando que Santo Antonio iria arrumar um noivo para elas, além da imagem a igreja também foi reformada e ficou muito bonita.
Itacambira de um povo intrépido e hospitaleiro já foi testemunha de uma política de arrepiar, mas hoje é uma tranqüilidade e tem mais consciência da política moderna.
Pouca explorada pelo turismo, Itacambira oferece passeios ecológicos pelas suas montanhas, na Cachoeira do Encantado, visita à igreja do Santo casamenteiro, nos mirantes aos redores da cidade, Pensões simples e confortáveis com a culinária da roça, é uma verdadeira tranqüilidade, um clima característico do vale do Jequitinhonha.
Apesar das invasões das motos, o lombo de um animal prevalece no costumes do peão do campo, é uma imagem que enriquece o visual da cidade.
Com o asfaltamento da estrada Itacambira/ Juramento, teremos mais motivos de visitar este lugar tão perto e as vezes tão distante.

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Mensagem N°50984
De: Web - Chorografia Data: Sábado 10/10/2009 09:17:31
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 33 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)



(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°50983
De: Seríaco Data: Sábado 10/10/2009 09:14:39
Cidade: Montes Claros-MG

Só idéias: Seríaco
" Deus quer, o homem sonha, a obra nasce", com este verso o grande poeta português Fernando Pessoa definia a gênese da civilização humana, construída por séculos, guiada pela inspiração divina. Há entre os ocultistas aqueles que são firmes na crença que homens especiais são enviados por Deus para orientar os povos, servindo como referências nas incontáveis aptidões que nos foram legadas, com as quais cumprimos a sentença de comermos o pão com nosso suor. Esses homens não são apenas aqueles registrados pelos livros de história, em geral líderes políticos, mas também pessoas simples que, no exercício de suas aptidões, sinalizam o caminho a seguir em um determinado momento histórico. São exemplos em suas comunidades,mesmo que em geral não se sintam arquétipos, modelos a serem seguidos, apenas laboram em seus ofícios desprentensiosamente, no afã comum de sobrevivência. Estão em toda parte e à essas pessoas, importantes ou simples, a civilização é tributária, devedora de sua própria existência. Sinalizando o bom combate, afastam as tentações do mal e, ao fim, fazem prevalecer, mesmo que não percebamos, o império do bem. Ora, basta vermos a nós mesmos com lupa e aferirmos o grau de egoísmo e vaidade, inerentes a todos os homens, para diagnosticarmos, num instante, a impossibilidade da civilização, que entanto, avança. Nem o mais estóico dos homens abdica do seu bem estar, mesmo que seja viver na miséria,conforme suas convicções e, se colocado contra sua vontade em ambiente outro, certamente será infeliz e improdutivo, quando não se revolta e adota posturas mais radicais. Senhor de seu universo pessoal, vê-se como centro do mundo, com a terra girando em seu favor , sentindo-se como ser indispensável às urdiduras do destino à civilização. Talvez seja. Há quem afirme que o bater de asas de uma borboleta pode gerar uma avalanche no Himalaia, pois tudo seria uno, interligadas as coisas como células do grande organismo universal. O simples pensamento, ao ser formulado nas inquietudes das mentes, mesmo não verbalizado, passaria a integrar o patrimônio universal, sendo apropriado por todos, muito embora não nos apercebamos disso. Daí que um pensamento de um cidadão brasileiro pode ser captado em um outro ponto do planeta, no Quênia ou qualquer outro país, por um cidadão que, em sonhos ou de qualquer outro modo, engendraria a obra pensada. Na história da civilização são inúmeras as coincidências de feitos que se realizaram por pessoas diversas, distantes uma das outras, exatamente no mesmo período, como se guiadas por um só concerto.Esta é a explicação à idéia de que Deus tudo sabe e vê, conhecendo a profundidade das nossos corações, sendo impossível mentir-Lhe. Fato é que, alheios ao universo de cada um, conhecendo apenas sua superfície visível, somos obrigados pelo bom senso a não julgarmos nossos semelhantes, porque o carpinteiro mais humilde pode ser aquele encarregado de criar e educar o salvador do mundo.

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Mensagem N°50982
De: Crisantino Data: Sábado 10/10/2009 09:03:35
Cidade: M. Claros

Apenas para matar de saudade os antigos meninos, ou meninos antigos, que nestas ruas existiam, existiram: cantam, cantam muito, as cigarras de outubro. O que elas querem dizer? (Róbson Costa, no muito Além, que nos diga).

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Mensagem N°50979
De: Carmen Netto Data: Sábado 10/10/2009 00:27:15
Cidade: Bhte

Festas de Aniversários

De momentos modestos era a vida em Montes Claros; as festas de aniversário eram feitas em casa. Numa mesa forrada com uma toalha branca adamascada, ficava o bolo do aniversário com as velinhas que seriam acesas para o aniversariante apagar. Ao redor do bolo, os docinhos mais deliciosos do mundo: cajuzinho, maçãzinha, brigadeiro, olho-de-sogra, cocadinha, balas delícia que eram enroladas em papéis de seda coloridos e colocadas em cremeiras para compor a decoração da mesa. Os salgados eram empadinhas, pastéis, sanduíches recheados com patê ou salame, e, os quadradinhos de queijo de minas, salsicha e azeitona colocados num palito e espetados num abacaxi ou numa melancia.
Vestidas com nossas melhores roupas, feitas de organdi suíço – espetava a pele e sob o vestido a anágua engomada completava o suplício – o sapato era o inesquecível e lindo sapatinho Shirley, de verniz preto ou branco, acompanhado de meias treis quartos. Combinando com o vestido, no cabelo, fitas xadrez ou coloridas amarravam tranças ou simplesmente usávamos laços como enfeites.
O aniversariante recebia os presentes e era acompanhado pelos convidados para ver a abertura dos mesmos. Era uma correria! Os presentes eram colocados sobre a cama forrada com uma colcha de crochê ou o cobre-leito mais bonito da casa. Geralmente começavam à tarde e terminavam no máximo às 19 horas. Até a hora de apagar a vela, brincávamos de roda, anelzinho, fazíamos um teatrinho com cantos e declamação de poesias. Nada de correrias, pois os vestidos que usávamos não permitiam os brinquedos de correr.
A hora do parabéns era esperada com ansiedade, pois somente após cantá-lo era liberado servir os salgados e os docinhos acompanhados do guaraná Champagne e das recomendações das mães para não fazer falta de educação, avançando nos pratos, um doce de cada vez! Tudo era feito em casa, com o maior capricho e com a ajuda das vizinhas.
Quando chegava o aniversário dos 15 anos, a família caprichava mais. Era como um rito de passagem. Usava-se um vestido toalete que podia ser branco ou de outras cores, desde que fosse de ‘laise’, organdi ou organza ‘faille’, considerados tecidos nobres. Usava-se pela primeira vez um sapato ou sandália de salto alto, no máximo nº 05. Lembro-me de uma festa de 15 anos inesquecível para mim. Foi a de Maria Inês Veloso Silveira. Não me recordo se as festas de 15 anos já tinham sido batizadas de bailes de debutantes. Penso que esses bailes se transferiram para o Clube Montes Claros, por iniciativa do saudoso Cronista Lazinho Pimenta.
O aniversário de Maria Inês foi em sua residência e para mim foi uma data mais que especial. Foi em Abril de 1956, não me lembro o dia. Tinha tirado o luto pelo falecimento de papai e estava farta, farta de usar azul marinho ou preto e branco. Minha Tia Tereza fez para mim uma saia godêt azul claro, com um bolso onde aplicou papoulas coloridas e uma blusa amarela com um decote generoso e me senti a própria Natalie Wood. Estava tão feliz em poder voltar novamente para a vida!
Salgados, tortas deliciosas, doces e além do sempre presente guaraná Champagne, ponches, cuba livres, meias de seda, leite-de-onça, com doses moderadas de bebidas alcoólicas. Maria Inês estava radiante de felicidade, dançando a valsa com seu pai, e Dona Geralda atendendo a todos com sua simpatia e educação. Uma vitrola tocava música americana que chegava até nós pelos filmes. Os móveis foram arredados até as paredes e uma pista era tudo que precisávamos. Nós nos aprontávamos como o figurino dos anos dourados: Pó Compacto da Ponds, sombra, rímel, delineador nos olhos. Batom e rouge completavam a maquiagem. O cabelo armado com laquê não saía um fio do lugar. Envolvidas pela felicidade do momento, vivendo de ilusões e sonhos num mundo ingênuo, romântico e cheio de segredos, a vida era só alegria e leveza. Misturar o presente, o cotidiano e o passado me fascina. Tudo que escrevo, busco no que vivi. E, nunca me esqueci dos quinze anos de Maria Inês, porque acredito que depois da aniversariante, eu era a pessoa mais feliz da festa. Naqueles tempos, não tínhamos nada e tínhamos tudo!

Esta crônica é dedicada a Maria Inês Veloso Silveira.

Carmen Netto Victória

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Mensagem N°50974
De: Maria Tereza Data: Sexta 9/10/2009 22:23:26
Cidade: M. Claros- MG

Foram muitos os transtornos vistos hoje em M. Claros causados pela "melhor energia do Brasil". Vários piques de energia, supressão do fornecimento até por horas, semáforos apagados, serviços importantes interrompidos, etc. etc. Parte do apagão foi programado, Deus sabe lá para quê, mas a forte instabilidade, principalmente no período da tarde, até agora também não tem explicação. A população, como sempre, ainda vai arcar com os prejuízos deixados pela energia elétrica que, segundo a propaganda, é a melhor do Brasil. Imagina se não fosse...

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Mensagem N°50973
De: wenderson soares Data: Sexta 9/10/2009 19:30:29
Cidade: montes claros/mg  País: brasil

Ainda estamos vivenciando a idade da pedra lascada, grande parte da cidade de montes claros sem energia elétrica, pelos meus cálculos foram exatamente 45 minutos, parabéns dona CEMIG. A referida tem certificado de qualidade ISO.

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Mensagem N°50971
De: Genésio Data: Sexta 9/10/2009 16:09:45
Cidade: BH

"Ainda não se falou, em Montes Claros, sobre a clonagem de aparelhos telefônicos a serviço de narcotráfico. (...) os criminosos atuam no interior dos presídios, incluindo os de Montes Claros e Francisco Sá, que recebem prisioneiros de outras regiões. Utilizam aparelhos clonados, especialmente os da rede rural"

Não foi por falta de aviso. Quando a cidade de Francisco Sá caiu na esparrela de aceitar uma penitenciária, um autêntico presente de grego, sua população foi entregue a todos esses riscos. Pior ainda fez M. Claros. Diante do exemplo malsucedido de Francisco Spa, aceitou um cadeião em área urbana, sabendo que para lá também seriam transferidos presos de outra cidade de Minas. Os maus governantes aceitaram este papel, e agora a população paga o alto preço. É importante que os responsáveis por isto sejam identificados pela população, para deles se lembrar sempre. Governante é para agir em nome coletivo, na defesa de todos. Não é para servir de algoz dos que o elegeram, em troca de benefícios pessoais. Taí mais um mau exemplo dos nossos políticos, disfarçados em cordeiros. (...)

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Mensagem N°50970
De: Waldyr Senna Data: Sexta 9/10/2009 15:48:28
Cidade: Montes Claros

Clonagem de telefones

Waldyr Senna Batista

Ainda não se falou, em Montes Claros, sobre a clonagem de aparelhos telefônicos a serviço de narcotráfico. Ela é praticada com frequência pelos bandidos que atuam na rota que se inicia no Centro-Oeste do País e alcança o Nordeste, passando por Montes Claros.
Essa é mais uma semelhança da criminalidade que aqui se pratica com a de grandes centros urbanos, além da mais evidente delas, que são as execuções sumárias. Estas têm mostrado declínio, ultimamente, mas ainda se situam em níveis preocupantes, devendo fechar o ano com média mensal superior a cinco assassinatos. Até agora foram 52 casos em nove meses.
Mas se a pequena redução é atribuída à repressão policial, que tem alcançado vitórias relativas, a clonagem de telefones pode ser entendida como alternativa criada pelos traficantes para fugir à ação policial. Presos, os criminosos atuam no interior dos presídios, incluindo os de Montes Claros e Francisco Sá, que recebem prisioneiros de outras regiões. Utilizam aparelhos clonados, especialmente os da rede rural.
As empresas de telefonia evitam confirmar a existência desse elo, mas o simples manuseio das faturas de telefones clonados levam a essa conclusão. São ligações de longa duração, feitas para os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins, vizinhos da Bolívia, da Colômbia e do Paraguai, que produzem a maior parte da droga que abastece o mercado brasileiro.
A rede rural de telefonia, que conta com quase 1.500 aparelhos, é segmento que as provedoras de telefonia sempre rejeitaram, por ser deficitária. Em razão disso, os assinantes de aparelhos da rede rural penam quando se deparam com as indefectíveis mensagens gravadas, dando conta de que “esse aparelho está programado para não receber chamadas”. Esse pode ser o primeiro sinal de que houve clonagem, para cuja eliminação o usuário passará a conversar com máquinas, que reproduzem mensagens pasteurizadas emitidas por centrais de atendimento instalados em Fortaleza, no Ceará. As moças do balcão de atendimento local nada podem fazer além de excluir os débitos indevidos contidos nas faturas. Isso resulta em estresse, com horas de espera e conversas improdutivas.
Quando a Telemig encampou a Cia. Telefônica de Montes Claros, foi a contragosto que aceitou incluir no negócio a rede rural, integrante do sistema. Fez-se constar no contrato a obrigatoriedade de preservação e manutenção do serviço, que, no entanto, tem merecido tratamento de filho bastardo. Uma espécie de contrapeso em meio ao filé mignon que é a telefonia nacional, privatizada pelo governo Fernando Henrique Cardoso. A Telemig transferiu o acervo para Telemar, que o entregou à Oi, campeã absoluta em péssimo atendimento, onde os usuários são empurrados com a barriga.
Os narcotraficantes certamente perceberam essa lacuna e vêm tirando o máximo de proveito. Ao que parece, a Anatel, agência criada para fiscalizar os serviços do setor no país, não se dispõe a chamar a Oi à responsabilidade.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°50969
De: Ricardo Data: Sexta 9/10/2009 15:09:44
Cidade: Belo Hoizonte

Concurso na Copasa. Veja a notícia:
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais e suas subsidiárias Copasa Águas Minerais de Minas S/A, Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A – Copanor e Copasa Serviços de Irrigação S/A, abriram inscrições para concurso público destinado ao provimento de 175 vagas de nível fundamental, médio, técnico e superior, e formação de cadastro de reserva, em todo o Estado.As inscrições poderão ser feitas somente via internet, pelo endereço www.iadenet.com.br, no período de 09/11 a 30/11/2009.Os Editais com informações completas sobre os processos de seleção externa da companhia e de suas subsidiárias foram publicados na edição de 06 de outubro de 2009, do jornal “MINAS GERAIS”, estando disponíveis, também, nos sites da Copasa (www.copasa.com.br) e do IADE (www.iadenet.com.br) – instituição contratada para a realização do concurso.

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Mensagem N°50968
De: André Lagoeiro Moraes Data: Sexta 9/10/2009 13:24:23
Cidade: Januária/MG  País: Brasil

(...) Neste momento em Januária cai uma fraca garoa por toda a cidade e o tempo continua nublado, esperamos mais chuva.

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Mensagem N°50965
De: Sarmento Data: Sexta 9/10/2009 11:13:21
Cidade: Montes Claros

Mesmo que em fase embrionária, já funciona em Montes Claros, comercialmente, o sistema de banda larga mundialmente conhecido como WiMAX. Pelo menos um das torres de uma grande empresa de telefonia nacional já está equipada com o sinal, e comercializando. É preciso que amplie o serviço, para melhorar o combalido sistema de internet rápida em Montes Claros. Torçamos todos para que este passo mais revolucionário da caminhada humana - a internet - se incorpore definitivamente na vida de todos. É a Renascença em escala planetária. O Brasil, como sempre, segue atrasado. E nós, como estamos no Brasil, um pouco mais atrasados...Wi-MAX, pelo que sei, é apontado como o sistema definitivo (haverá coisa definitiva na internet e na tecnologia?) de acesso rápido à rede. Serviço capaz de ter qualidade de primeiro mundo e preços honestos, pois pagamos verdadeiros absurdos por estes serviços que aí estão e que funcionam capengamente. Capenga mesmo.

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Mensagem N°50962
De: ILACIR TELLES Data: Sexta 9/10/2009 10:28:22
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

Aqui em Porteirinha, choveu durante toda à noite e o forte calor continua, apesar de o tempo continuar nublado.

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Mensagem N°50961
De: Suzana Data: Sexta 9/10/2009 10:22:42
Cidade: Montes Claros

Parte da cidade está sem energia elétrica, nesta manhã de sexta-feira. Na região do bairro Ibituruna, trecho próximo daquele centro comercial na avenida Correa Machado, moradores sobem e descem até quinze andares. O "pre-sen-te" é da Cemig, que se gaba de oferecer a "melhor energia do Brasil".(Com certeza mesmo, consegue ser a mais cara). Outras partes da cidade, como o bairro S. José, também acusam falta de energia elétrica. O pior é que até as redes de internet param, sem falar dos serviços essenciais que entram em colápso. No entanto, a Cemig diz que está realizando serviços para melhorar "a- in-da ma-is" os seus serviços... (Aliás, este batido melhorar "ainda mais" se incorporou ao desacreditado marketing de alguma empresas públicas de todos os naipes. Até na área de segurança pública passou a ser utilizado, e choca diante da realidade exatamente inversa. A realidade é uma, a propaganda é outra... É um tal de "melhorar ainda mais" que não encontra nenhuma comprovação, cai no vazio, quando não irrita, muito. É o tiro que sai pela culatra). Algumas pessoas dizem vagamente que a energia elétrica voltará às áreas afetadas por volta do meio-dia. Até lá, é o caos que se vê, patrocinado pela empresa que fornece "a melhor energia do Brasil". Tanhamos muita paciência!

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Mensagem N°50960
De: Daniel Data: Sexta 9/10/2009 10:12:10
Cidade: Janauba/MG

Até que enfim, começou a chover ontem a noite em Janauba. AInda com muito calor, cai agora fraca garoa em toda cidade.

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Mensagem N°50957
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 9/10/2009 09:34:47
Cidade: Espinosa (MG)

Desde ontem à noite chove em Espinosa. Depois de uma seca prolongada, que deixou as barragens quase secas, uma chuva serena molha o chão seco da cidade, trazendo de volta a esperança de dias melhores. Estive ontem à tarde na Barragem Cova de Mandioca e pude constatar a preocupante situação por que passa a população espinosense, já que a represa está com aproximadamente 25% da sua capacidade, apenas. Esperamos que a chuva continue e possa revitalizar os rios e encher novamente as nossas barragens, o mais rápido possível.

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Mensagem N°50956
De: V. Rita Data: Sexta 9/10/2009 08:54:01
Cidade: M.Claros

Aumentou de 38 para 80 milímetros a previsão de chuva nesta sexta-feira em M. Claros. Oxalá venha toda esta chuva, mansa e criadeira. Está nublado, mas não chove agora.

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Mensagem N°50955
De: Miguel Pinheiro (Rádio Pirapora 1240 AM) Data: Sexta 9/10/2009 08:53:38
Cidade: Pirapora/MG  País: Brasil

(...) Lula incluiu na agenda uma visita às obras de revitalização do Velho Chico em Buritizeiros, no Norte de Minas. A previsão é de que o presidente desembarque em Minas com a ministra candidata na tarde de quarta-feira. (...)O presidente e pré-candidata à Presidência da República viajarão para Buritizeiro, de 26,2 mil habitantes, a 340 quilômetros de Belo Horizonte. Na cidade, administrada por um petista, o padre Salvador Raimundo Fernandes, Lula e Dilma vão conhecer as obras de esgotamento sanitário, executadas com recursos do PAC/Revitalização do São Francisco em Pirapora e Buritizeiro. De acordo com informações da Prefeitura de Buritizeiro, foram destinados para a cidade cerca de R$ 15 milhões para instalação de 40 quilômetros de redes e o tratamento de todo esgoto, até então, lançado diretamente no Velho Chico.Segundo o prefeito, cerca de 50% dos serviços já foram executados. Salvador Raimundo disse que vive um clima de muita expectativa para receber o presidente. “Acredito que ele poderá ver o quanto a região mudou desde a última vez que passou por aqui, durante a Caravana da cidadania, em 1994”, disse o prefeito de Buritizeiro. (...)

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Mensagem N°50951
De: Zenaide Data: Sexta 9/10/2009 01:35:11
Cidade: Moc

Choveu pelo menos 16 milímetros na área central de Montes Claros, nesta noite. A chuva começou pouco antes das 22h, e depois se acentuou. Muitos relâmpagos, mas sem trovões assustadores. Está ainda longe de ser a chuva da catarse, mas já é uma chuva expressiva neste seco sertão. Antigamente, muito antigamente, coisa de 45 anos atrás, era comum a ocorrência de fortes temporais no início de outubro. Este ano, para alegria geral, a chuva até se antecipou, e começou a despejar alguma coisa há um mês atrás. Esperamos que prossiga.Pela último boletim meteorológico, vai chover 38 milímetros nesta sexta-feira em M. Claros, dos quais a maioria (24 milímetros) deve despencar nesta madrugada. Salve a Chuva!

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Mensagem N°50950
De: Paulo Souza Lima Data: Quinta 8/10/2009 23:33:49
Cidade: B. Horizonte  País: Br

Montes Claros tem mudado muito e neste processo de mudança (alguns chamam de desenvolvimento...) muitos marcos definidores do seu caráter de polo regional desapareceram. Ainda me lembro do Mercado Velho, com seu relógio que regia a vida da cidade com uas badaladas e onde Sué tomava conta da banca de carnes da minha mãe, Dona Nenzinha; o casarão da esquina da rua Dona Eva com a Praça da Matriz (era dos Maurício?) que deu lugar a uma casa moderna se não me engano de propriedade da viuva do saudoso Diu Colares (nosso vizinho do Beco Arthur Lobo, junto com o Geraldo Freire); o casarão dos Tolentino da Praça da Matriz (caiu ou foi derrubado: onde andam Lucinho, Zé Maria e Maria, sobrinhos da Dalva, minha primeira professora do Colégio Imaculada?); e as casas antigas da rua de Baixo que foram caindo de velhas, acompanhando a nossa perda de memória do Arraial das Formigas? E o rio Vieira que era tão largo e fundo que se morria afogado nos poços do Melo? É, o tempo, este implacável marcador da vida vai apagando as nossas pegadas urbanas como a poeira da estrada do Cedro sumiu debaixo do asfalto... Agora o Cotrim me confirma que a casa que morei, na Praça da Matriz, ao lado do sobradinho da Tia Ná Mauricio, foi derrubada. Alguém sabe o que vai ser construído no lugar? Espero que não seja um shopping center ou mais um paliteiro de apartamentos, que já marcam a imagem distante de nossa MOC, desfigurando o caráter centenario da Praça da Matriz (ô Iran Rego, se protegeu a casa do seu pai, não deu prá proteger mais esta?).

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Mensagem N°50944
De: Hugo Data: Quinta 8/10/2009 19:57:11
Cidade: Moc

Acabou de passar no Jornal do SBT: Risco de temporais amanhã no Norte de Minas. Destaque para Janaúba.

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