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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°58173
De: Miranda Data: Domingo 9/5/2010 16:50:23
Cidade: Montes Claros

13 milhões por mês são repassados para os gastos do SUS em M. Claros. 13 milhões, em números redondos./ 4 milhões é o orçamento da secretaria do 1/2 ambiente./ A (in)eficiência desta segunda secretaria esta se alastrando para a secretaria da Saúde e contaminando todo o governo ? (...) É preciso - urgente - examinar o que está acontecendo.

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Mensagem N°58170
De: Antônio Atayde Data: Domingo 9/5/2010 14:02:47
Cidade: MONTES CLAROS  País: BR

Para Antônio Marcos Mensagem N° 58143.Caro Muralista, O municipio de Montes Claros recebeu neste ano de 2010 precisamente a cifra de R$ 51.771.931,73, que dá uma média mensal de R$ 12.942.982,18 e R$ 431.432,76 POR DIA, com esses recursos que são exclusivos do Governo Federal/Ministerio da Saúde, mais os do Estado/Secretaria de Estado da Saúde e recursos próprios do municipio fica a pergunta: Justfica esse caos em que se encontra os serviços de saúde em nossa cidade, onde tem faltado até papel para os médicos fazer receitas nos centros de saúde? OBS: Qualquer cidadão poderá conferir esses dados relativos aos recursos do governo federal em www.fns.saude.gov.br

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Mensagem N°58167
De: Web Outros Data: Domingo 9/5/2010 11:49:34
Cidade: BH

Duas meninas

Sebastião Martins - Hoje em Dia

Uma vive ao Norte e a outra ao Sul de Minas Gerais. São quase irmãs, embora nem se conheçam. Essas duas meninas, Elenise Evaristo e Márcia Yellow, talvez nunca venham a se encontrar, mas são unidas por uma paixão que se revela em cada linha que escrevem: amam com fé e orgulho a terra onde nasceram e também assinariam, sem hesitar, a "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias.
Não imaginem que elas se alimentem de provincianismo, visão estreita ou xenofobia. Nada disso. Seriam facilmente cidadãs do mundo, pois tudo que é humano lhes diz respeito. Mas voltariam sempre para Montes Claros e Três Corações, trazendo o planeta na palma das mãos, para compartilhar com os seus conterrâneos, da mesma forma que dividem o amor pela terra natal com aqueles que não a conhecem.
Márcia adotou Yellow como "nom de plume" por brincadeirinha com a sua preferência explícita pelo amarelo. E Elenise estuda a origem e o significado psicológico dos contos de fadas, em sua maioria provenientes da Europa, porque sabe que eles são universais. E, portanto, mineiros.
Uma delas, a Márcia, criou poemas corajosos, nos quais revela o mais profundo desprezo pelo convencional. Tão corajosos e desafiantes que ainda estão inéditos, à espera de um editor inteligente. E Elenise publicou há tempos um livro intitulado "Riquezas do Interior". A obra trata do interior de Minas, que é a sua pátria íntima (em perfeita convivência com a pátria Brasil).
Afinal, aqui pra nós, quem tem Ouro Preto, Diamantina e São João Del Rei, para falar só de algumas das nossas gemas de maior valor, que outra pátria íntima poderia escolher?
Essa mineiridade militante, mas sem preconceitos bairristas, sempre foi uma das melhores características da nossa gente. Enquanto os paulistas, por exemplo, acreditam que o Brasil começa e acaba em São Paulo, e os gaúchos vivem a ilusão de que ninguém mais sabe montar um cavalo, os mineiros podem conviver - sem qualquer incômodo - com a riqueza, a glória e as lendas alheias.
Essa pátria mineira, que tem raízes no fundo do quintal e, ao mesmo tempo, produz uma cultura universal e recebe todos os povos como se fossem compatriotas, é algo que ninguém explica.
Márcia Yellow e Elenise Evaristo habitam esse território quase intraduzível da mineiridade, cuja própria existência foi negada por mineiros ilustres, como o professor Francisco Iglesias, e afirmada apaixonadamente por outros (entre eles, um mestre fluminense de inegável lucidez: Alceu de Amoroso Lima).
Discípulas de poetas e pensadores, Helenise e Márcia não carecem de argumentos eruditos ou românticos para justificar a paixão por Minas, Montes Claros e Três Corações. Amor a gente não explica e nem defende, elas parecem dizer aos seus leitores. Amor se vive e até se morre dele. Quem viveu, sabe. E quem não viveu ignora o que a vida tem de melhor.
Esse é o grande enigma mineiro, que muitos julgam ser apenas fábula, coisa do passado ou invenção esperta, mas que as duas meninas tratam como coisa viva, real, contemporânea. Herdeiras do encanto de Minas, elas mergulham no hoje e cuidam do amanhã.
É bom saber que há meninas assim, em nosso tempo. Tomara que milhares delas floresçam em todos os cantos de Minas, como os girassóis de Van Gogh, tão imortais quanto os profetas de Aleijadinho.
Assim, não esqueceremos o nosso passado. E o futuro da nossa patriazinha estará em boas mãos.

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Mensagem N°58161
De: Claudio Usth Data: Domingo 9/5/2010 10:48:58
Cidade: Montes Claros

Alguns comentários sobre o time de voley demonstra a polêmica da subvençao pública a entidades privadas para atividades que verdadeiramente não são prioritárias numa cidade com IDH abaixo do 7 pontos. Penso que muitos comentários favoráveis são depois que não estam vivendo o caos da saúde e da limpeza pública em Montes Claros. Atribuir as críticas à falta de juventude é realmente tentar desqualificar a análise. Ao contrário de que alguns pensam, o jovem também sabe das responsabilidades sociais. Eu mesmo tenho 22 anos e sou estudante de engenharia. Acho que sou jovem ainda e questiono os investimentos no time prioritariamente a frente de outras áreas.

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Mensagem N°58160
De: Raphael Reys Data: Domingo 9/5/2010 10:06:48
Cidade: Montes Claros

MONTESCLAREADAS VII

Deba de Freitas, notável líder político de antanho, andava pelas ruas trupicando em seus próprios passos ligeiros. Arqueado sob o peso da sua incomensurável pança, um verdadeiro cemitério de galinha caipira.
Quando encontrava algum menino seu afilhado e eles eram muitos, tirava uma moeda de dois tões do bolso e dizia: “Toma para comprar bala Toffe no bar de Adail Sarmento, meu afilhado”.
O hoteleiro Juca de Chichico contava histórias da sua viagem a Transjordânia durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Relatava também o causo da garrafa cheia de diamantes que afanara de um garimpeiro que nele confiara. Quando algum passante perguntava: “Como vai seu Juca?” Ele respondia, ao mesmo tempo em que fazia o gesto de trazer para si o interlocutor:” O que aperta não machuca...”
Já o emérito pecuarista João Athayde era circunspecto e de poucas palavras. Andava elegantemente vestido com ternos modelo Scaraveli, confeccionados em cazimira Aurora. Como seu xará, o também elegante João Chaves, usava gravatas borboletas feitas de seda francesa. Pouco aparecia em locais públicos e quando fazia presença, passava a passos largos, pisando de maneira determinada. O olhar sempre fixado à frente e para o alto.
Padre Agostinho Becaussen, pároco da Catedral no tempo em que um cemitério circundava a igreja, falava gritando impropérios. Quando alguém ou alguma coisa incomodava os seus botões, incorporava o bicho da cólera urbana e pulava e gritava como se estivesse numa farândola de diabretes. O seu olhar era impiedoso, o humor inflamado e a sua alma de répobro!
O babalaorixá Zé Fernandes, tinha um flamalial preso dentro de uma pequena cabaça que quedava pendurada no seu altar de santo por uma embira. Quando precisava de algum favor especial, soltava o ente com expressas ordens de só voltar após cumprir a missão.
Como bem relata o jornalista Tião Martins: “Minas tem coisas de que até Deus duvida”, haja vista o bode Zebedeu, folclórica figura caprina que faz parte do corpo ritualístico e do ofício religioso do vodu do Terreiro de Chico Preto. Inspira respeito e medo e quando vagueia pelas ruas do bairro Doutor João Alves a galera lhe abre caminho...
Dia desses, ao passar por um lote vago onde transcorria uma pelada, um morador desavisado apanhou uma pedra no chão com a intenção de arremessá-la no dito. O bode o encarou e disse entre dentes: “Joga se você é homem, seu xibunge!”.
O otário amarelou de susto e medo enquanto vertia água salgada pernas abaixo...

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Mensagem N°58157
De: José Prates Data: Domingo 9/5/2010 10:01:15
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O VOLEI ELEVOU MONTES CLAROS
JOSÉ PRATES
Alguns montesclarenses residentes na cidade reclamaram ou criticaram em mensagens postadas no mural, a subvenção que a Prefeitura Municipal concedeu ao Bonsucesso, time de vôlei que conseguiu pela sua qualidade, o título de vice-campeão nacional. As reclamações fundamentam-se no “mau emprego do dinheiro público”, como entendem os reclamantes. O que nos mostram as queixas é que não devem ser jovens, os reclamantes. O jovem ligado ao esporte não vê essa subvenção como desvio de verba publica, mas, como investimento necessário à promoção da cidade no país e fora dele, como, de fato, aconteceu.
Ao defrontar-se com o time catarinense, jogando de igual para igual, não era o Bonsucesso, time de vôlei, que estava ali na quadra, mas, Montes Claros cidade moderna, desenvolvida, com uma juventude desportista que mereceu os aplausos que vieram de longe. Naquele embate, estavam presentes em cada lance, a cidade, o povo, mostrado ao mundo o poder de uma juventude interiorana que lutou e venceu. Mereceu a subvenção que não foi jogada fora, mas, concedida aos que souberam tornar a cidade conhecida e admirada alem de nossas fronteiras.
Para nós montesclarenses naturais ou adotados que residimos fora, em outras cidades, assistir ao jogo foi emocionante. Estavam na quadra que víamos pela “telinha”, gigantes no esporte. Em nenhum momento, em nenhuma jogada, qualquer dos dois times mostrou-se inferior ao outro. Foi jogo de igual para igual, com disciplina e lealdade nas jogadas. Para quem assistisse ao jogo sem saber quem eram os contendores, poderiam pensar com certeza de que se tratava de dois times poderosos, de duas grandes cidades desportivas do país como Rio e São Paulo. Foi ao final do embate que Montes Claros apareceu com glória na voz do locutor da Rede Globo anunciando ao mundo a vice-campeã nacional de vôlei. Nós nos emocionamos, vibrando com a bela colocação da cidade no “rank” desportivo nacional. As lagrimas de Lorena, ao final do jogo, foram, também, as nossas lágrimas de pura emoção.
No nosso entender, se houve a subvenção pública, ela não teve caráter pessoal. Teve a intenção de atingir toda a coletividade através da promoção da cidade, tendo, assim, caráter de generalidade. Não atendeu propriamente às necessidades da associação desportiva, mas, ofereceu condições de desempenho ao time, capaz de tornar Montes Claros conhecida no mundo, como foi o caso. Por outro lado, o Bonsucesso é uma organização desportiva sem finalidade de lucros, legalmente constituída, o que dá à subvenção um caráter social, perfeitamente legal. Aliás, conceder auxilio por meio de subvenções publicas a organizações desportivas é comum em qualquer parte do mundo. Aqui no Brasil, quase sempre, as Prefeituras de cidades interioranas como é a nossa Montes Claros, auxiliam financeiramente os clubes desportivos para mantê-los vivos, servindo à comunidade jovem que necessita do esporte como educação e desenvolvimento pessoal.
Vou repewtir aqui o que dissemos no artigo da semana passada: Nessa hora de gloria, de prazer ao ver Montes Claros nas manchetes esportivas dos grandes jornais como vice-campeã de vôlei, vem à nossa mente, saindo do recôndito da memória, a velha Praça de Esportes e a figura do Sargento Pimenta esforçando-se no ensino esportivo aos jovens daquela época. A semente era lançada e começava o cultivo com a conscientização da juventude da importância do esporte no desenvolvimento da capacidade mental daquele que o pratica. Hoje, ao assistirmos pela televisão o jogo decisivo do campeonato nacional de vôlei envolvendo a nossa cidade e a capital catarinense, não podemos negar que que aquele velho espaço dedicado ao esporte, foi o começo de tudo porque foi ali que nasceu a vocação desportiva que conduziu a cidade à gloria de vice campeã nacional. Onde está a velha Praça?

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°58156
De: Igor Data: Domingo 9/5/2010 08:11:00
Cidade: Moc

Esta virando rotina o roubo de carros aqui nos bairro Funcionários, Cândida Câmara e Sagrada Familía, fim de semana passada roubaram o carro do meu irmão na porta da minha casa, cerca de 5 carros já foram roubados nessa rua, hoje acordo, ao ler o jornal mais uma notíca de carro roubado na mesma região, os ladrões são sempre os mesmos, levam o carro tiram os acessórios e deixam o carro em locais isolados. É preciso que isso seja investigado e que a Policia tome providências, poís estou me sentindo acuado sem poder adquirir qualquer bem, sendo que posso ser roubado a qualquer hora do dia. Além desses furtos estão surgindo assaltos na Raul corrêa constantemente!!!!

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Mensagem N°58148
De: Nozito Data: Sábado 8/5/2010 16:18:12
Cidade: Rio de Janeiro

A notícia aqui no Rio é esta: frei Betto, antigo e histórico aliado de Lula, encontrou-se com o presidente Lula na cerimônia do adeus à mãe do cantor Chico Buarque, hoje. Os dois se afastaram politicamente nos últimos 5 anos e se reencontraram no velório. Frei Betto, que fez a encomendação do corpo, apóia a candidatura de Marina Silva, enquanto Lula vai com a ex-ministra Dilma. O velório foi cheio de cantores e Chico Buarque, de óculos escuros, não quis falar com a imprensa. O corpo da matriarca - esposa do historiador Sérgio Buarque de Holanda - foi cremado.

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Mensagem N°58146
De: Enoque Alves Data: Sábado 8/5/2010 14:36:21
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

RECORDAR É VIVER – REMINISÊNCIAS DO VELHO BREJO - 1

Enoque Alves Rodrigues

Buscava nas reminiscências de meu passado algo que pudesse relatar neste valioso espaço, sem que lançasse mão dos originais do livro que escrevi “Fatos e Personagens do Antigo Brejo das Almas”, composto de 58 episódios encartados em 320 páginas, o qual ainda se encontra nos originais por não entender oportuna sua publicação agora, quando ao acessar minha caixa de entrada de e-mails:enoquerodrigues2010@hotmail.com, deparei-me com linda missiva do conterrâneo Waldemar P Dias Reis, a qual se refere ao “Fatos e Personagens do Antigo Brejo das Almas - 2”, publicado neste MontesClaros.com do dia 27/03/2010, por remeter-me a episódios de minha infância que se encontravam de certa forma adormecidos no recôndito do ser. Assim sendo peço vênia para que seja aqui publicada na integra, sobre a qual farei alguns comentários a guisa de recordação. Antes, porém, agradeço ao querido Waldemar, a quem certamente conheci em infância apesar de não nos lembrarmos, pelas palavras cordiais e incentivadoras, mais principalmente, pela riqueza de pormenores nelas contidas, fruto, evidentemente natural de uma mente privilegiada, apesar de ser o querido Waldemar, um ano mais velho que eu, o que me deixa, de um lado feliz por ele e do outro lado, com uma "pitadinha de inveja", por eu não poder dispor de uma mente assim.
Ei-la:

"Meu caro Enoque:
Sou um grande admirador de suas crônicas e contos, desde a pouco tempo, quando descobri o montesclaros.com – a partir daí tenho visto tal site, diariamente.
Você escreve e pontua muito bem. Fico ansioso para ver suas crônicas, sempre que entro no site.
Parabéns, você é um colunista convidado muito interessante.
Acho que não o conheço pessoalmente, mas sou seu conterrâneo e devo ser também seu contemporâneo. Nasci em 1952.
Você deve de ter conhecido os meus pais – Santo Lagoa (Santos Dias dos Reis) e Dona Antonia de Santo – Fazenda Vista Alegre – no Mangal. Sou irmão de Zé dos Reis, Lau, Tina, Dadim e outros que você não deve se lembrar.
(1) Enoque: Conheci seus pais, Caro Waldemar, e várias vezes estive no Mangal, na Fazenda Vista Alegre. Lembro-me de seu irmão Zé dos Reis.
Vim para São Paulo muito novo, em 1969 com apenas 16 anos. Morei próximo a estação da Luz, na rua Augusta e na região da Bela Vista, até 1983.
Daí me mudei para Jundiaí, continuei a trabalhar na Capital, até que me mudei para Limeira-SP – em 1997, onde moro atualmente.
Uma a duas vezes por ano, sempre vou visitar meus parentes na minha querida terra natal – Brejo das almas e região.
Com relação ao seu conto, abaixo – conheci pessoalmente os seus avós.
Eu era um dos mensageiros de minha mãe, que duas vezes por mês – ou até uma vez por semana, ia à casa de minha avó – Marcolina, de minha tia Dina/Teotônio e de tio Dô (Rodofino) – na região denominada Furado D’antas ou Furado do Mel, – levar melado de cana, rapadura, tijolo de cidra, batida de melado – e, outras vezes, levava laranja, manga rosa, uma manta de carne de sol – sempre com um bilhete ou carta expressando a saudade de minha mãe.
(2) Enoque: Recordo-me de todas estas pessoas mencionadas por você, querido Waldemar. Creio ter palmilhado todo o solo dessa região quando criança.
Algumas vezes minha mãe ia junto – lá pelos idos de 1962/1966, numa viagem longa, mas que não era mais que 12 Km – montados em bons cavalos. Ela tinha um cião – não sei se é assim que se escreve, mas era uma sela para senhoras montar no cavalo.
A estrada, caminho para a casa de minha avó, passava do lado da casa do Sr. Liberato, daí a minha mãe parava para conversar um pouco com a Sra. sua avó. A Tina – minha irmã, era muito amiga de uma sua tia que não me lembro o nome. A parada sempre durava mais de duas horas e, normalmente éramos servidos com delicioso café com biscoitos fritos, bolos de fubá, queijo e requeijão.
(3) Enoque: Lembro-me, perfeitamente, Caro Waldemar, como se fosse hoje, de sua avó, a Dona Marcolina “proseando” com a minha, Dona Justina, na maioria das vezes em frente a casa da Fazenda “Terra Branca”de meu avô, Sr. Liberato, enquanto o gado pastava lá na pequena serra. A minha tia de quem sua irmã, apesar de aquela época ser tão jovem, era muito amiga, é a tia “Nira”, filha mais velha de meus avós. Tia Nira, hoje com quase 90 anos, vive em Capitão Enéas, com sua irmã, minha tia “Nana”. Era costume de nossa região e família àquela época não deixar que a visita fosse embora sem que antes se tomasse café com biscoitos, broas, queijos, etc. Meus avós, e toda a sua família, como adventistas daqueles tempos, não tomavam café devido a cafeína. Eles utilizavam como café sementes de “fedegoso”, e às vezes batatas ou milho, que uma vez torrados, davam quase que o mesmo sabor do café. Eram vegetarianos radicais. Não comiam carne de nenhuma natureza.
Eu era um menino e ficava observado o Sr. Liberato – de barbas brancas e longas – lendo a bíblia com um outro Sr., também de barba. Eles eram Adventistas do sétimo dia. Foi aí que tomei conhecimento de que existiam outras religiões.
(4) Enoque: Quanta saudade me vem n’alma estas suas lembranças de meu avô, querido Waldemar! Como você consegue se lembrar de tantos detalhes assim? O outro senhor de barba ao qual você se refere chamava-se Laudelino. Não tinha nenhum parentesco, pelo menos que eu saiba, com os familiares de meu avô. Era um “irmão” adventista e vivia com eles. Não obstante serem ambos da mesma religião, divergiam entre si sobre a interpretação de alguns conceitos que concatenavam. Lembro-me, com saudades, de muitas “pelejas” que varavam noites e mais noites, daqueles dois luminares dos adventistas, nos cafundós dos sertões das alterosas. Uma dessas memoráveis “pelejas”, sobre a qual devido ao elevado grau de importância, pois “mexiam com o Criador”, na concepção deles, foi quando em 1969 o homem finalmente chegou à Lua. O irmão Laudelino, assim o chamávamos, defendia, ardorosamente, que isso era mentira. Que Deus jamais permitiria ao homem “pisar” sobre uma Obra Sua. Que tudo aquilo era falácia. Pura invenção desse pessoal que “está ai dentro do rádio” (lá não tinha televisão) para nos enganar... Já o meu avô, Sr. Liberato, “defendia a tese” de que o homem havia ido sim à Lua. Que ele não tinha nenhuma dúvida. Mas se o homem “pisou na Lua” foi porque Deus quis e com toda certeza estes astronautas serão derrubados de lá. Ai ele citava um trecho da Bíblia que nos deixava a todos de cabelos em pé. Isaias Capitulo 14, versículo 14, que dizia assim: “e subirás acima das mais altas nuvens e sereis semelhantes ao Altíssimo. Contudo, jogado serás ao inferno, no mais profundo abismo”. Imaginemos hoje, meu caro Waldemar, como a minha pobre cabeça de menino de seis anos naquela época poderia processar tudo aquilo. O “pior de tudo” é que como eu sempre estava do lado do meu avô, tinha que concordar com sua tese que naquelas alturas definia um “Deus montando suas armadilhas na Lua, há 400 mil quilômetros de altura, para uma vez lá cima, joga-los cá em baixo”!!! A verdade é que eu comentava isso e sorria, sem parar.
Minha mãe contava que os senhores seus avós promoviam uma grande festa, uma vez por ano, que durava uma semana – e falava das cabanas e dos cânticos religiosos. Dizia que era sempre muito bonito, mas eu não me lembro, deveria ser muito pequeno.
(5) Enoque: as festas das cabanas eram realmente algo que fugia aos costumes de outras famílias, não adventistas. Eram muitos bonitas. Não tenho noticia de que ainda hoje existam em algum lugar do Brasil. Creio que não.
Tenho imensa saudade daqueles tempos em que eu era o mensageiro de minha mãe. Na maioria das vezes eu ia sozinho. Ia bem cedo, sempre aos sábados – as vezes dormia na casa de minha avó ou na casa de minha tia Dina e voltava no domingo, pois tinha medo de voltar durante a tarde, por causa da mata densa e alta que escurecia a estrada.
Certa vez fui de bicicleta – um velha bicicleta que meu pai comprou para a comunidade de meus irmãos, que – a muito custo convenci a todos que “não consegui pegar o cavalo” – que eu iria na casa de minha avó, somente se fosse na bicicleta.
Foi o maior erro que pratiquei. Eu mais carregava/empurrava a bicicleta do que fui montado nela. Na descida de uma curva, a bicicleta foi para um lado, eu fui para o outro e as rapaduras ralaram pelas as pedras da estrada. Eu também chequei todo ralado na casa de minha avó.
Bom. Foi só para relembrar um pouco de minha infância pelas bandas de minha querida terra. Aliás, nossa, pois segundo o seu relato – abaixo, a estrada de que você fala é o meio de caminho para a casa de minha saudosa avó.
(6) Enoque: Exatamente. É o mesmo caminho.
As pessoas de que você fala – seu tio Júlio, Sinhozão (Sr. Jacil), Maria de Guida, dona Quinó e outras, eu também tive a oportunidade de conhecer e conviver nesse tempo.
(7) Enoque: Meu querido tio Julio e minha doce e adorada tia Cota, que eram donos da Fazenda “Minas Novas”, que fazia divisa com a Fazenda “Terra Branca”, de meus avós, através do rio, se mudaram depois para Buritizeiro e hoje vivem no Céu.
A Cana Brava, a serra da Masseira (ou maceira), a Fazenda Vaca Morta, Tabua, o Mangal, são lugares que não saem de minha mente, apesar dos 41 anos que vivo fora de lá.
É por isso que acho que temos muitas coisas em comum e, que terei imenso prazer em conhecê-lo melhor.
Fico a sua disposição e aguardo um contato seu.
Um grande abraço.
Waldemar P. Dias Reis"
Um grande e cordial abraço, querido Waldemar. Muito Obrigado pela atenção e por acompanhar minhas crônicas.
Alô “brejeiros”. Aquele abraço... Semana que vem falaremos mais.
Enoque Alves Rodrigues
Vide foto de meus avós em meu blog:http://enoquerodrigues.blogspot.com/2010/05/recordar-e-viver-reminisencias-do-velho.html

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Mensagem N°58143
De: Antônio Marcos Data: Sábado 8/5/2010 13:17:56
Cidade: M. Claros

Soube agora, através de categorizado agente da saúde pública em M. Claros: a cidade recebe de 12 a 14 milhões de reais, todo mês, do SUS, para ser gasto na saúde. Não sei avaliar se é muito ou pouco. Sei que o setor de saúde continua em estado deplorável. Merece a atenção de todos para ver o que está acontecendo.

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Mensagem N°58142
De: Petrônio Braz Data: Sábado 8/5/2010 13:12:08
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagem N° 58135 Não sei até que ponto é verdadeira a informação. Gosto do esporte, em todas as modalidades. Com o esporte a gente vibra, mas com a saúde a gente vive.

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Mensagem N°58140
De: Pedro Ivo Data: Sábado 8/5/2010 12:56:20
Cidade: Montes Claros

Lemos aqui comparações entre investimentos em esporte em cidades como Florianópolis, São Caetano do Sul, Ipatinga, mas seria importante também compararmos o PIB per capta desses lugares com Montes Claros. Essas são cidades ricas, com a maioria dos seus problemas de saúde e educação resolvidas. Nesse outros lugares, temos situações inversas. Moc apesar de ser a sexta cidade em população, sem contar toda a demanda regional que chega aqui, é apenas a 13ª em arrecadação de impostos. Ipatinga deve ser a 20º em população e a terceira em arrecadação. Sem falar em Floripa e S.Caetano do Sul, essas riquímissimas em arrecadação. Por isso que a crítica vem mais forte. Não é por causa do incentivo ao time de voley em si. É a mesma coisa que um pai de família que ganha um salário-mínimo e tem cinco filhos e faz opção por ir para o lazer, enquanto não tem comida em casa. É lógico que uma comparação extremada, mas que demonstra um pouco o sentimento da população mais esclarecida. Essa deve ser uma discussão democrática, sem paixões partidárias. Como foi dito em duas mensagens, a vida em primeiro lugar.

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Mensagem N°58138
De: Alfredo Data: Sábado 8/5/2010 11:18:54
Cidade: Montes Claros/MG

Não consigo entender essa mal vontade que lei aqui contra o apoio ao esporte,aoa time de volei. Tão até aumentando o valor da verba, dizendo que é R$ 900 mil enquanto a diretoria do time, a duras penas, tenta conseguir R$ 500 mil por ano, enquanto que outras cidades bancam os times de volei integralmente, por compreenderem a importância e o retorno do investimento. Vi uma comparação com o problema da saúde, ao meu ver, errada. É lógico que precisa garantir recursos para a saúde. Mas, uma coisa não exclui a outra. Pelo Brasil afora o caos da saúde se instalou e se for pensarmos assim - querer que uma coisa exclua a outra - não poderiam ter investimento em futebol, em volei, em música, em nada de lazer. Ou então, que a Copa do Mundo nunca poderia ser na África porque é um continente que tem miséia. Ora, o esporte é exatamente uma maneira de estimular a paz,combater a violência e impedir problemas de saúde. Talvez, se no passado, tivesse existido um investimento maior no esporte em Montes Claros, talvez,não existiria tanta violência e tantas pessoas doentes. Além do mais, vejo pessoas misturando politica com o volei. Mais uma vez, é preciso esclarecer que não existe nenhuma relação. Se volei desse voto, em toda cidade brasileira, ao invés de fazer fontes, os prefeitos iriam montar times de volei.

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Mensagem N°58137
De: Geraldo Gomes Data: Sábado 8/5/2010 11:01:28
Cidade: Montes Claros/MG

Ao que parece, na calada do fim de semana, está sendo erguida nova obra para garfar um terreno bem no barranco do rio Carrapato, dentro do parque Guimarães Rosa,ao lado da construção de um bufet, contestada pelos moradores do bairro Morada do Sol. Isso vai ficar assim mesmo? Cadê o Ministério Público. Cadê a inoperante Secretaria de Meio Ambiente?

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Mensagem N°58136
De: Geni Santos Data: Sábado 8/5/2010 10:41:38
Cidade: Montes Claros

Corroborando com a Mensagem N° 58106, a propaganda positiva do time de voley já se acabou com a situação da saúde. Na Capital, só se fala no risco de vir a Montes Claros, por causa do caos da saúde. O trágico acontecimento com a estudante de educação física, vitima pela dengue mostra essa ausência de criterios políticos para estabeler prioridades. Uma futura professora de esportes vitimada pela ausênsia de investimento em saúde pública, limpeza pública e saneamento, possivelmente em decorrência dos investimentos em um esporte: a sensação do time de voley. Um campeonato pode ser conseguido ao longo de anos. Uma vida nuna mais tem retorno. Uma pena. Para reflexão.

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Mensagem N°58135
De: João Carlos Data: Sábado 8/5/2010 10:27:11
Cidade: Montes Claros

08/05/10 - 10h05 - "Há risco de fechamento dos prontos-socorros dos hospitais Aroldo Torinho e Santa Casa, que estão há cerca de dez meses sem receber o repasse municipal de R$ 180 mil por mês para casos de urgência e emergência"
É impensável, inadmissível, que haja um repasse - pedido à Câmara - de 900 mil reais para a montagem de um time de vôlei com o nome de M. Claros e não haja recurso para o atendimento de urgência e de emergência nos hospitais de Montes Claros. (...)

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Mensagem N°58134
De: Hoje em Dia Data: Sábado 8/5/2010 09:57:15
Cidade: Belo Horizonte

Moc busca solução para crise na saúde – Girleno Alencar – Entidades de classe de Montes Claros formaram uma comissão para buscar soluções para a crise da saúde pública no município. Há risco de fechamento dos prontos-socorros dos hospitais Aroldo Torinho e Santa Casa, que estão há cerca de dez meses sem receber o repasse municipal de R$ 180 mil por mês para casos de urgência e emergência. A situação é agravada pela decisão da prefeitura de reduzi-lo para menos de R$ 100 mil. O diagnóstico da comissão, com levantamento da situação e alternativas para resolver os problemas, deverá ser apresentado na segunda-feira.
O fechamento dos dois pronto-socorros coloca em risco a Rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas, que conta com recursos do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde. Representantes de várias entidades de classe se reuniram para discutir a crise na saúde, na noite da última quinta-feira, na sede da 11ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Uma das propostas foi a criação de um hospital estadual na cidade.
O prefeito Luiz Tadeu Leite admitiu a crise e alegou que está esperando a liberação de R$ 3,5 milhões do Estado para tentar resolver o problema. A reunião das entidades foi uma iniciativa da maçonaria.
Em setembro do ano passado, os anestesistas, reivindicando melhoria salarial, suspenderam as cirurgias eletivas (programadas), atendendo somente casos de urgência e emergência. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde baixou a portaria 13, suspendendo o repasse de recursos para os hospitais, por causa da greve dos anestesistas. A portaria foi revogada nesta semana pelo prefeito.
Na reunião de quinta-feira, o superintendente da Santa Casa, Samuel Figueira, informou que havia protocolado oficialmente uma interpelação na prefeitura sobre a suspensão do repasse dos recursos de urgência e emergência. Segundo ele, o hospital tem R$ 1,9 milhão para receber e R$ 2,4 milhões de contratos administrativos.
Figueroa afirma que, se for mantida a decisão de reduzir o repasse mensal, a Santa Casa terá que interromper o atendimento. Ele propôs a criação de um hospital estadual, com 147 leitos para atender a demanda regional. Além disso, informou que o Ministério Público abriu procedimento administrativo para investigar os repasses aos prontos-socorros.
Para o presidente da regional da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg-Norte), Ariovaldo Melo Filho. Seria importante articular a criação de um hospital federal. “A situação da saúde em Montes Claros inibe investidores, que, ao fazerem estudos sobre educação, saúde e urbanismo, ficam preocupados com o atendimento aos trabalhadores”, alegou.
O presidente da 11ª Subseção da OAB, Álvaro Guilherme Ribeiro afirmou que a situação é muito grave e propôs a elaboração de um diagnóstico para detectar os problemas e buscar soluções.
O diretor executivo do Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgência e Emergência do Norte de Minas, Mauricio Botelho, expôs a situação da saúde pública e demonstrou preocupação com o comprometimento da rede. Ele afirmou que Montes Claros tem perdido recursos públicos por falta de projetos. Segundo Botelho é difícil criar um hospital estadual em Montes Claros, “pois a saúde pública local é gestão plena, ficando impedida qualquer interferência estadual”.

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Mensagem N°58132
De: Gildasio Data: Sábado 8/5/2010 09:50:42
Cidade: Mirabela

em mirabela a 64 km de montes claros foi registrado um fato muito triste, pai e filho morre em barraco que pega fogo.se alguem tem mais informações sobre essa tragedia me diz.

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Mensagem N°58130
De: Maciel Data: Sábado 8/5/2010 09:48:47
Cidade: M.Claros

Complementando mensagem anterior. A Esurb, que é o braço rico da prefeitura, ou era, jamais fez aquilo que a prefeitura quer dos outros: passeio público. Ao redor da sede, o espaço dos passeios está tomado de mato, quando não de lixo mesmo, numa das áreas mais nobres da cidade. Funcionando ali há mais de 25 anos, a empresa pública jamais fez o dever de casa.

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Mensagem N°58128
De: Vinicíus Data: Sábado 8/5/2010 09:22:37
Cidade: Rio

Morreu uma pessoa de dengue hemorrágica em M. Claros. Uma moça saudável, atleta, universitária, cheia de vida. Uma tragédia. Julgo muito importante que as pessoas leiam as informações abaixo. Pode salvar muitas vidas. Atentem para o detalhe - fundamental - de que a doença traz mais riscos depois que a febre passa. Imprimam. Guardem. Leiam com atenção sempre que preciso. Cada um precisa fazer a sua parte.

"Dengue: perguntas & respostas
Fernando S. V. Martins & Terezinha Marta P.P. Castiñeiras
1. O que é dengue?

É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aëdes aegypti) que pica apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica de noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus do dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes, algum tipo de sangramento (em geral no nariz ou nas gengivas). O dengue* não é transmitido diretamente de uma pessoa para outra.

2. O que deve ser feito e quais cuidados são importantes para uma pessoa que acha que está com dengue?
*
Procurar um Serviço de Saúde logo no começo das manifestações. Diversas doenças são muito parecidas com o dengue, e têm outro tipo de tratamento.
*
Informar ao médico se estiver em uso de qualquer remédio. Alguns medicamentos utilizados no tratamento de outras doenças (Marevan®, Ticlid® etc.) podem aumentar o risco de sangramentos.
*
O tratamento do dengue é feito com hidratação. Beber bastante líquido, evitando-se as bebidas com cafeína (café, chá preto). Não é preciso fazer nenhuma dieta.
*
Os medicamentos não alteram a evolução do dengue e são empregados apenas para atenuar as manifestações da doença (dor, febre).
*
Não tomar remédios por conta própria. Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns que podem até piorar a doença.
*
Não tomar nenhum remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.) - que pode aumentar o risco de sangramento.
*
Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid® etc.) também não devem ser utilizados como antitérmicos pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas.
*
Os remédios que contém dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados sem prescrição médica, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as do dengue.
*
O paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc.), mais utilizado para tratar a dor e a febre no dengue, deve ser tomado rigorosamente nas doses e no intervalo prescritos pelo médico, uma vez que em doses muito altas pode causar lesão hepática.

3. Como é feito o diagnóstico de dengue?

* O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + exame físico da pessoa) feito essencialmente por exclusão de outras doenças. É muito importante, por exemplo, saber se a pessoa não está com doença meningocócica (meningite ou meningococcemia) ou leptospirose que são tratáveis com antibióticos. Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico, mas não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções. A comprovação do diagnóstico, se for desejada por algum motivo, pode ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus do dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia de doença.

4. É necessário esperar o resultado de exames para iniciar o tratamento?

*
Não. Uma vez que, excluídas clinicamente outras doenças, o dengue passa a ser o diagnóstico mais provável, os resultados de exames (que podem demorar muito) não podem retardar o início do tratamento. O tratamento do dengue é feito, na maioria das vezes, com uma solução para reidratação oral (disponível nos Serviços de Saúde), que deve ser iniciada o mais rápido possível.

5. A comprovação do diagnóstico de dengue é útil para o tratamento da pessoa doente?

*
Não. A comprovação sorológica do diagnóstico de dengue poderá ser útil para outras finalidades (vigilância epidemiológica, estatísticas) e é um direito do doente, mas o resultado do exame comumente estará disponível apenas após a pessoa ter melhorado, o que o torna inútil para a condução do tratamento. O exame sorológico também não permite dizer qual o tipo de vírus que causou a infecção (o que é irrelevante) e nem se o dengue é "hemorrágico".
*
Quando o exame sorológico é realizado logo no começo da doença, um resultado "negativo" não permite afastar o diagnóstico de dengue. Nesse caso é necessária uma segunda amostra colhida, em geral, cerca de duas semanas após a primeira. Uma única amostra colhida após o décimo dia de doença permite uma certeza maior se o resultado for "negativo". O exame sorológico permite detectar uma infecção recente por cerca de dois meses, e poderá ser realizado mesmo após a pessoa ter ficado curada (nesse caso basta apenas uma amostra de sangue). Em qualquer dessas situações, o diagnóstico estará confirmado se o exame for "positivo".

6. O que é dengue "hemorrágico"?

*
Dengue "hemorrágico" é a forma mais grave da doença. Apesar do nome, que é impreciso, o principal perigo do dengue "hemorrágico" não são os sangramentos, mas sim a pressão arterial muito baixa (choque). É importante saber que outras doenças podem ser muito parecidas com o dengue. Na doença meningocócica, por exemplo, a pessoa fica grave muito mais rápido (logo no primeiro ou segundo dia de doença) do que no dengue.
*
O dengue pode se tornar mais grave apenas quando a febre começa a diminuir. O período mais perigoso está nos três primeiros dias depois que a febre começa a desaparecer. Pode aparecer qualquer uma destas alterações:

o dor no fígado (nas costelas, do lado direito)
o tonteiras, desmaios
o pele fria e pegajosa, suor frio
o sangramentos
o fezes escuras, parecidas com borra de café

7. O que fazer se aparecer qualquer um destas manifestações?

* Procurar imediatamente o Centro Municipal de Saúde, a Unidade de Pronto-Atendimento ou o Hospital mais próximo.

8. O dengue "hemorrágico" só ocorre em quem tem dengue pela segunda vez?

* Não. A forma grave do dengue também pode ocorrer em quem tem a doença pela primeira vez.

9. O dengue "hemorrágico" é obrigatório em que tem a doença pela segunda vez?

*
Não. O risco é maior do que na primeira infecção, mas a imensa maioria das pessoas que têm a doença pela segunda ou terceira vez não apresenta a forma grave do dengue.

10. O que é a "prova do laço"?

*
É um procedimento (obsoleto) realizado com o aparelho de pressão, na tentativa de verificar fragilidade dos capilares (pequenos vasos sangüíneos). O aparelho é mantido inflado por cinco minutos em uma pressão intermediária entre a máxima e a mínima (o que pode ser desconfortável), com o objetivo de verificar a produção de petéquias (pequenos pontos avermelhados). É considerado positivo quando aparecem mais de 20 petéquias por polegada quadrada (cerca de 2,5 cm2).

11. A "prova do laço" é útil no diagnóstico de dengue?

*
Não. Além do dengue, a "prova do laço" pode estar positiva em diversas outras doenças (doença meningocócica, leptospirose, rubéola etc) e até em pessoas saudáveis. Também pode estar negativa nos casos de dengue, inclusive nos mais graves ("hemorrágicos"). Não ajuda, portanto, a concluir se a pessoa está ou não com dengue ou se o dengue é mais grave.
*
Verificar a pressão arterial de uma pessoa com suspeita de dengue é um procedimento essencial. No entanto, manter ocupado o aparelho de pressão por cinco minutos, quando multiplicados pelas centenas de pessoas que podem procurar um Serviço de Emergência, resulta apenas em mais demora (inútil) no atendimento e desconforto (desnecessário) para os doentes.

12. Quantas vezes uma pessoa pode ter dengue?

*
Até quatro vezes, pois existem quatro tipos diferentes do vírus do dengue (1, 2, 3 e 4). No Rio de Janeiro, até agora, existem os tipos 1, 2 e 3. Cada vez que a pessoa tem dengue por um tipo, fica permanentemente protegido contra novas infecções por aquele tipo. É por isso que só se pode ter dengue quatro vezes.

13. Quem teve dengue fica com alguma complicação?

*
Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo.

14. Todo mundo que é picado pelo Aëdes fica doente?

*
Não. Primeiro é preciso que o Aëdes esteja contaminado com o vírus do dengue. Além disso, cerca de metade das pessoas que são picadas pelo mosquito que tem o vírus não apresenta qualquer sintoma.

15. O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?

*
O Aëdes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus do dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque, além do dengue, o Aëdes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
*
O "fumacê" é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água relativamente limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode servir de criadouro para o Aëdes aegypti.
* O viajante (ou o residente em áreas de transmissão) - principalmente em períodos de epidemia - deve usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de dietiltoluamida (DEET) ou picaridina nas áreas expostas do corpo, não ultrapassando a concentração máxima recomendada para cada substância (repelentes não devem ser utilizados em crianças com idade menor que dois meses). Como a freqüência de uso depende da concentração, antes de adquirir um repelente, é importante certificar-se da concentração de DEET (ou picaridina) no produto e seguir as instruções do fabricante. As concentrações usualmente recomendadas são de 30% a 35% (máximo de 50%) para o de DEET e de 20% para a picaridina. Em hipótese alguma devem ser utilizados inseticidas na pele. Em períodos de epidemia os inseticidas podem ser empregados nas habitações durante dia, através de espirais ou dispositivos elétricos de liberação prolongada. A utilização de "mosquiteiros", também durante o dia, pode ser útil para proteger crianças de berço ou pessoas que estejam acamadas.

16. O que pode ser feito para eliminar o mosquito que pode transmitir o dengue e a febre amarela?

*
Os governantes não devem se omitir em executar tarefas básicas fundamentais para o controle da proliferação do Aëdes aegypti como, por exemplo, a coleta regular de lixo (evita que objetos possam servir ao acúmulo de água) e a implantação de redes de distribuição de água potável (evita que as pessoas sejam obrigadas a manter recipientes contendo água para consumo na residência, ou seja, criadouros potenciais do transmissor).
*
A população deve fazer a parte que é possível a ela. Não se deve deixar objetos que possam acumular água expostos à chuva. Qualquer recipiente contendo água (como caixas d`água) deve ser cuidadosamente limpo e tampado. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam aderidos às paredes dos recipientes. Portanto, o que pode e deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é:

o substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova.
o não deixar acumular água nas calhas do telhado.
o não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, tampas de garrafas, cacos de vidro etc.) que possam acumular água.
o acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa.
o tampar cuidadosamente caixas d`água, filtros, barris, tambores, cisternas etc."

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Mensagem N°58126
De: Sileide Data: Sábado 8/5/2010 08:46:03
Cidade: M. Claros

No fundo da Esurb, que é também fundos do segundo shopping da cidade, hoje estão tirando dezenas de caçambas de entulho. Lixo e restos de construção deixados pelos bota-fora, desde que desapareceram os depósitos localizados em pontos estratégicos da cidade, depósitos especialmente criados para acabar com isto, ajudando os carroceiros. A área no fundo da Esurb até hoje não tem iluminação e está a 30 metros do comando unificado da segurança pública no Norte de MInas e, brevemente, da superintendência da receita estadual. Um pouco além, perto, estão OAB, lojas maçônicas, colégios, prédios residenciais. Se, naquele ponto, falta iluminação pública é de se imaginar o que se passa em outras áreas da cidade. (...)

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Mensagem N°58125
De: J. Lima Data: Sábado 8/5/2010 08:31:12
Cidade: M.Claros

08/05/10 - 8h05 - "...resgatou áreas centrais e as devolveu aos pedestres, como fez com a rua das Flores em Curitiba, quando prefeito de lá"
Aí em M. Claros fizeram exatamente o contrário. Confiscaram da população a principal avenida e a entregaram às máquinas, aos carros. A histórica principal avenida de M. Claros passou a servir a um supermercado e a avenida virou um terrível leva-e-traz de carros!!!(...) Tragam urbanistas de toda parte, reúna-os para examinarem o que aconteceu aí, de tão absurdo!!! (...) A avenida desapareceu para entrar na história (...)

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Mensagem N°58124
De: Cândido Data: Sábado 8/5/2010 07:00:27
Cidade: M. Claros

O último boletim meteorológico, desta manhã, antevê chuva em Montes Claros na próxima segunda, terça e quarta. Deve estar brincando. Antes, na virada da semana, a temperatura máxima deve cair 3 graus. É difícil chover aqui, nesta época do ano, no entanto não é impossível...

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Mensagem N°58123
De: Gilmar Caldeira Data: Sábado 8/5/2010 06:46:36
Cidade: Montes Claros

sou tecnico em vigilãncia sanitária e me acho no direito de falar: - a pessoa que já teve a dengue de determinado sorotipo (virus), está imune deste, mas se tiver dengue de outro sorotipo corre o risco da evolução da doença para uma dengue hemorrágica e evolução para a scd-síndrome de choque de dengue. porém os sorotipos são regionais, daí a importancia do monitoramento: em rodoviárias, aeroportos, pessoas que chegam com sintomas( febres...)de outras localidades deverão receber atendimento médico imediato. chega de mortes de dengue!

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Mensagem N°58122
De: maria vanusa fonseca Data: Sábado 8/5/2010 06:43:15
Cidade: Montes Claros

Hoje, robaram o meu carro na porta da igreja São Norberto. Um uno cinza, quatro portas, placa GZH-0015 ano 2001. Caso alguém tenha alguma informação, favor me contactar. Vanusa

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Mensagem N°58121
De: Hermes Data: Sábado 8/5/2010 06:35:50
Cidade: Moc

Uma extensa névoa cobre agora as áreas que margeiam a avenida Correa Machado, desde o bairro Todos os Santos até o Ibituruna. Será o principiante frio de maio? No coração e nas mentes, canta uma cantiga de Coroação: "Maio chegou Mãe Querida, mês de Santa Devoção..." (Que pena! Não é bem a aragem da primeira manhã. Olhei melhor pela janela e descobri que a névoa, o nevoeiro na verdade tem origem na fumaça que sai perto do Colégio Polivalente. Será fogo em monturo, na hora dos albores??)

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Mensagem N°58117
De: Jadir Data: Sexta 7/5/2010 20:28:12
Cidade: M. Claros

O noticiário da principal rede de tv do brasil acaba de mostrar filmagem de uma festa barulhenta num posto de gasolina, onde policiais aparecem e - ao invés de cumprirem com o seu dever - supostamente recolhem dinheiro do organizador da farra para fazer vista grossa dos crimes que ali são cometidos. A filmagem mostrou que no local rolava de tudo, a começar pelo consumo de drogas, bebidas em excesso, barulhaço, permissividade etc. Faço este comentário para destacar que há em M. Claros postos de gasolina altamente qualificados e conceituados, que se respeitam e respeitam os consumidores e, principalmente, respeitam os vizinhos. Mas há, infelizmente há postos que se comportam exatamente ao contrário - tangenciando o crime variado. Há alguns, felizmente poucos, que se transformaram em ninhos de barulho e de badernaços, e estão já sob a mira da polícia e também sob o boicote dos clientes mais esclarecidos, que os evitam. Posto de gasolina é lugar de prestação de serviços. Não pode se transformar em ambiente de transgressões, facilitando o consumo de drogas e de bebidas, entre outras coisas, e servindo para atormentar os indignados vizinhos. Este tipo de posto baderneiro tem os dias contados - e eles, os poucos, estão cada vez mais também na mira da cidadania esclarecida. Agora, é preciso que a polícia cumpra com sua obrigação. Foi o maior assaltante de banco do Brasil, Flávio Lúcio Vilar Lírio, que certa vez desabafou ao sentenciar, indignado - "polícia é polícia e bandido é bandido". Nâo devem se misturar. E posto de gasolina não é - não deve ser, não pode ser nunca - lugar de incentivo à delinquência de todo tipo.

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Mensagem N°58115
De: cidadã Data: Sexta 7/5/2010 19:27:33
Cidade: montes claros

afastei da minha empresa hoje a tarde para ir ao medico quando chego um grande movimento na porta 3 rapazes haviam apontado uma arma para meus funcionarios e roubado em torno de 1000.00 reais do caixa tenho camaras que registraram tudo a policia assistiu e ate agora nada sera que mais uma vez a vitoria sera do crime?

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Mensagem N°58114
De: Ceci Data: Sexta 7/5/2010 19:16:09
Cidade: M.Claros

Soube agora que a moça morta hoje no bairro Major Prates, com um tiro no rosto, chama-se Márcia Daniela Oliveira, de apenas 28 anos. Um tiro no rosto, disparado por um homem.

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Mensagem N°58107
De: Saraiva Data: Sexta 7/5/2010 17:09:40
Cidade: Montes Claros

viram,meus amigos Deus sempre abre as portas,depois que enviei a mensagem sobre a perca dos microfones, a Maria Saraiva,fez contato do parana e revelou ser prima do meu pai,ligou pra mim e eu localizei os SARAIVAS,parentes que eles procuravam a 50 anos,agora tb um primo la em bh,a vida é assim ainda não achei os micrifones,mas consegui falar distante com os parentes que estavam ocultos,um muito obrigado ao moc.com,que atraves deste site tem unido as pessoas,um abraço a toda Saraivada, que amo tanto,a proposito,temos que fazer uma grande festa com todos,é so marcar e contar comigo,bjs (ler mensagem original na seção Eu te Procuro)

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Mensagem N°58106
De: Lucia Nogueira Data: Sexta 7/5/2010 17:07:32
Cidade: Montes Claros

Quanto à Mensagem N° 58100, penso que o quadro atual da cidade, com um histórico surto de dengue, demonstra a clara falta de prioridade na nossa cidade. O esporte é importante, mas quando associado a um projeto para formar cidadãos. Quanto a divulgação da cidade, o caso da morte de uma pessoa por causa da dengue destroi qualquer imagina vencedora de um time de voley de estrangeiros.

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Mensagem N°58105
De: Julio Lima Data: Sexta 7/5/2010 17:03:19
Cidade: Montes Claros

Com relação a esse apelo desesperado do Sr. Norberto, gostaria de contribuir na discussão, lembrando que, apesar do patrocínio quase milionário ao time de voley, lembro que a Praça de esportes, na qual o meu filho sempre disputou o torneio estadual, esse ano dispensou os alunos por falta de recursos. Lembro ainda que nesses quase dois anos, uma quadra sequer foi construída, enquanto nos quatro anos anteriores foram construídas 12 quadras poliesportivas cobertas. Além disso, os hospitais estão sem receber recursos da Prefeitura há mais de 9 meses e infelizmente, uma jovem morreu de denque hemorrágica. Penso que uma coisa não inviabiliza a outra, mas o texto do Jornalista maior desta cidade está isento de paixões. Está fiel a realidade.

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Mensagem N°58104
De: Silvio Data: Sexta 7/5/2010 16:54:02
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acaba de ocorrer mais um homícidio na cidade ... o corpo de uma mulher está estirada ao chão na Rua 15 Bairro Major Prates, foi morto com tiros no rosto!!!

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Mensagem N°58101
De: Petrônio Braz Data: Sexta 7/5/2010 16:26:00
Cidade: Montes Claros/MG

O Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros recebeu hoje, por doação da família de Simeão Ribeiro Pires, o seu acervo literário, composta de mais de cinco mil livros, incluindo estantes e quadros. O acervo havia sido doado há mais de dois anos, mas o Instituto não dispunha de local apropriado para recebê-lo. Diante da ameaça de perdê-lo para a UNIMONTES, por desinteresse, a Diretoria resolveu alugar uma casa, como sede provisória do Instituto, na Rua Santiago Piaçenza nº 575, no bairro de Lourdes, onde já se encontram armazenados os preciosos bens.

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Mensagem N°58100
De: Norberto F. Prates Data: Sexta 7/5/2010 16:17:00
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

"Seu desgaste só não tem sido maior porque o time de vôlei que a Prefeitura patrocina foi bem na Superliga." A frase acima, escrita por um jornalista da cidade que, a meu ver, taxar os eleitores de Montes Claros de acéfalos. Quem vote o voto por causa de um time, não merece ser eleitor. E esclarecendo, conforme já foi noticiado em centenas de sites no mundo inteiro, a prefeitura entrou com parte do patrocínio, não o maior, para ajudar o time, como fizeram quase todas as prefeituras de cidades que tem times disputando a super liga. Basta ver agora mesmo São Bernardo do Campo entrar com 4 milhões para salvar o time de lá, e até mesmo o Governador de Sta. Catarina prometendo ajuda em dinheiro, para que a Cimed, atual campeã brasileira, não saia de Florianopolis nem ceda seus atletas. O retorno que esse time de volei deu para a cidade, em termos de divulgação, nunca ocorreu em nenhuma época. Os jogos do time trasmitidos, o foram para TODO o país e mais 130 países. Muito fácil criticar. Mas para uma cidade que nem secretaria de esportes tinha, e hoje tem um time vice campeao da super liga, campeã mineira de natação, etc, acho que já é um bom começo. Não que isso isente o município de outras obrigações, mas usar a desculpa de patrocínio de time de volei, com sentido pejorativo, acho até covardia. Quem critica, poderia té fazer uma pesquisa para saber quanto custaria pagar a exposição que nossa cidade teve, a nível mundial. Acredito que o orçamento do município não suportaria pagar. Pode-se falar também em ganhos indiretos, como a rede hoteleira, restaurantes, taxis, etc. Vamos criticar sim, mas temos que saber reconhecer quando alguma coisa de positiva é feita em nossa cidade.

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Mensagem N°58099
De: Carmen Netto Data: Sexta 7/5/2010 16:12:23
Cidade: Bhte

Minas Texas


Quando estamos predispostos a lembrar, tudo nos faz lembrar. Zapeando na TV a cabo, cheguei no canal Brasil, que anunciava a mostra de produções dirigidas por Carlos Alberto Prates Correia, na faixa de 22 horas, e hoje a atração é: Minas Texas!. Como já tinha assistido “Cabaré Mineiro” e gostei muito, achei ótima a oportunidade de assistir “Minas Texas”.
Naquela Montes Claros distante e saudosa dos anos cinqüenta, o cinema era o universo de diversão da cidade. Eram horas de puro encanto: com o prefixo do cinema iniciava-se a sessão com o complemento nacional e “Traillers”, e eis que o filme começava. Décadas tinham passado desde aquelas sessões do cine São Luis e, então, os letreiros de filmes inesquecíveis explodiram na memória e me vieram os cheiros do cinema: o óleo de peroba das cadeiras, o perfume das moças e senhoras, o gosto do Chicletes Adams, das balas de hortelã, da pipoca em sacos de papel de embrulho cor de rosa.
Começa o filme “Minas Texas” e mergulho nele. Estou fora do tempo e do espaço. Identifico nas primeiras cenas, a paisagem lindíssima de Diamantina – lá ficou um pedaço do meu coração – depois a paisagem dos campos e cerrados. O filme em Tecnicolor / preto e branco, em “flash-back” de faroestes antigos se misturava com as cenas do enredo. Eis que de repente surge o “Cowboy” de Janaúba, todo vestido de preto, lenço da mesma cor cobrindo metade do rosto, e reencontrei Charles Starret / Durango Kid o “cowboy” mais bonito daqueles tempos. As cenas vão acontecendo e minhas lembranças despertaram das raízes e alimentei-me da seiva original. Como no filme “A Rosa do Cairo”, de Wood Allen, entrei na tela e encontrei-me com Antônio Rodrigues. Que ator talentoso! Além do seu original humor, de sua capacidade para atuar, dominava a 7ª arte como se estivesse estudado na “Actores Studio de Nova York”.
O Diretor Carlos Alberto costurou divinamente o velho Texas, com o sertão norte-mineiro, através da voz grave e bonita de Sérgio Prates. E, assim, berrante, duelos, música, Marujos e Catopés – onde identifiquei Paulo Henrique Souto. Ora o silêncio, ora o cri-cri dos grilos, a música da água do riachinho, a poeira dos caminhos. Isso faz parte das terras dos Montes Claros, terra saudade. É pedaço de mim. O filme retratou a magia do cinema e, eu escuto a frase do maior cinéfilo de Montes Claros – Manoel Quatrocentos: “O La Lai Que”. Aí Carlos Alberto foi demais! Arte é isso: Comunicar aos outros nossa identidade íntima com eles. Ao assistir seu filme, eu melhor me entendi. Somos do mesmo sangue, companheiros do mesmo mundo. O filme termina com uma frase do diretor que me despertou sentimentos intensos: “O Velho Texas dos meus sonhos torna-se realidade”. THE END.
O cinema nos abria os olhos para o mundo, enriquecia nossos sonhos e vivíamos sob o encantamento desses sonhos.
E lá dos meandros da memória vi o menino sempre bem vestido, com camisa xadrez de Jérsei Valisere, calça comprida, relógio no pulso esquerdo, na porta de sua casa, na rua Pedro II, ao lado de Mercês, babá querida da família, que empurrava o carrinho com sua irmã Maria Regina. Era o meu caminho para o Grupo Francisco Sá, onde acho que você estudou e foi um aluno brilhante! Lembrei-me da Imperial, loja das melhores do meu tempo de menina-moça onde Dona Mercês, “seu” Correia e a querida Violeta atendiam os fregueses com a espontaneidade da convivência onde todos se conheciam.
Carlos Alberto, Minas Texas me devolveu o universo dos filmes de faroeste, também os seriados e todos os filmes que assisti. O cinema é uma arte completa: fotografia, música, história. E, hoje, passados mais de cinqüenta anos, constato que os sonhos estão intactos. A menina e a mulher são uma só, apenas em tempos diferentes.

Carmen Netto Victória
Abril/2010

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Mensagem N°58095
De: Waldyr Senna Data: Sexta 7/5/2010 14:11:05
Cidade: Montes Claros

Os grandes eleitores

Waldyr Senna Batista

Os números da eleição municipal de dois anos atrás, em Montes Claros, deverão influir fortemente nos resultados da disputa que se avizinha, pelo menos no tocante à Assembleia Legislativa. O prefeito Luiz Tadeu Leite(83.550 votos), o ex-prefeito Athos Avelino(58.087) e o deputado Rui Muniz ( 35.279) serão os três grandes eleitores. Mas há outros.
O atual prefeito, que se elegeu no segundo turno com 96.374 votos, não disputa, mas exercerá papel relevante, dependendo de sua capacidade de transferir prestígio. O ex-prefeito, se conseguir o registro para participar do pleito, poderá eleger-se sem precisar de votos de outros municípios (coligado com Rui Muniz, os dois obtiveram 86.920 votos no segundo turno). Ele perdeu os direitos políticos por decisão do TRE, recorreu ao TSE e poderá concorrer em duas hipóteses: se for absolvido ou se o tribunal não julgar o processo antes de julho, o que é mais provável, mas, se eleito, poderá vir a perder o mandato dependendo do que vier a decidir o TSE. Quanto ao deputado, seu eleitorado de mais de 35 mil votos ( 1º turno ) estará disponível e, certamente, já está servindo como moeda de troca na montagem do seu esquema com vistas à Câmara dos Deputados.
Somados os votos dos três no segundo turno da eleição municipal, são 183.294, num pleito que teve o comparecimento de 190 mil eleitores. Se forem acrescentadas as novas inscrições, em outubro próximo serão mais de 200 mil votantes. Mas nada garante que o resultado a ser colhido guardará semelhança com o que se apurou nas urnas do pleito anterior, de prefeito.
Primeiro, porque o cenário é bastante diferente, com número excessivo de concorrentes. Depois, há que se considerar que fidelidade não é a característica do eleitor brasileiro. Foi-se o tempo em que as pessoas votavam cegamente, obedecendo ordens dos chefes políticos. Inexiste o voto de cabresto e os “mandiocais” tornaram-se figura de folclore. Contudo, há eleitor que ainda se posiciona de forma coerente, por convicção, uma espécie que também tende a rarear graças aos meios de comunicação a que todas as pessoas têm acesso.
Existem também peculiaridades às vezes até contraditórias. Exemplo: o atual prefeito, nesta altura do mandato conquistado com 96 mil votos, dificilmente repetiria a performance. Seu desgaste só não tem sido maior porque o time de vôlei que a Prefeitura patrocina foi bem na Superliga. E ele tem ainda 33 meses de mandato para se recuperar. Seu antecessor, que não conseguiu reeleger-se, poderia ter melhor sorte se a disputa fosse agora. Um, desgastou-se devido ao exercício do poder; o outro, recupera-se porque afastou-se do poder. Vá alguém querer entender cabeça de eleitor.
Envolvendo-se na campanha lançando candidatos, como tem sido alardeado, o prefeito Luiz Tadeu Leite põe em jogo seu prestígio e corre risco calculado. Principalmente porque aos candidatos que seriam de sua preferência faltam requisitos essenciais: um, é neófito; o outro, não é neófito...
Há ainda a considerar a influência que exercem no eleitorado local campeões de votos já testados: Gil Pereira, deputado estadual ( 26.268 votos na cidade na última eleição), e Jairo Ataíde ( 27.345 votos) e Humberto Souto ( 26.214 votos), deputados federais, todos com luz própria.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°58088
De: Jorge Santana Data: Sexta 7/5/2010 09:25:43
Cidade: Moc

Muito comentado ontem entre policiais, civis e militares, o assalto que ocorreu em quadra de futebol próxima ao Detran, onde os assaltantes obrigaram todos os presentes a se deitarem no chão e roubaram todos, inclusive 2 delegados que estavam presentes e que tiveram até suas armas roubadas. Essa notícia não vi em nenhum meio de comunicação, nem mesmo aqui no Moc.com, que tem sempre furos de reportagem....

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Mensagem N°58086
De: O Tempo Data: Sexta 7/5/2010 09:03:41
Cidade: Belo Horizonte

Mulher de 21 anos morre com suspeita de dengue hemorrágica em Montes Claros - Fernanda Penna - Uma estudante de educação física de 21 anos morreu nessa quinta-feira (6) com suspeita de dengue hemorrágica, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Ela foi levada para a Santa Casa da cidade, na manhã de quarta-feira, com suspeita de dengue e, depois, transferida para o CTI do hospital Aroldo Torinho, por volta da meia-noite, onde morreu no início da manhã.
O hospital Aroldo Tourinho informou que vai esperar o resultado dos exames para afirmar se foi ou não dengue hemorrágica a causa da morte da universitária. A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Montes Claros informou que foi recolhido material para exame. O laudo será divulgado nos próximos dias e se for confirmado, será o primeiro caso de óbito por dengue hemorrágica na cidade neste ano. Nos primeiros quatro meses de 2010, foram notificados mais de 3 mil casos da dengue clássica em Montes Claros.
Balanço - Doze pessoas já morreram por causa da doença este ano em Minas Gerais. Os outros óbitos foram registrados em Arcos, Frei Inocêncio, Belo Horizonte, Paraopeba, Vespasiano, Dores do Indaiá, Pirapetinga, Ponte Nova, Nova Lima e Carangola, onde duas pessoas morreram em decorrência da dengue hemorrágica, conforme balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nessa quinta-feira.
Segundo o balanço, foram notificados 137.688 casos de dengue em Minas Gerais, sendo que 68 já foram confirmados como sendo o tipo mais grave da doença. Além disso, 13 pessoas morreram por complicações da dengue comum. Os casos ocorreram em Martinho Campos, Arcos, Lavras, Moema, Salinas, Coroaci, Divinópolis, Itaú de Minas, Três Corações e Betim, que contabiliza duas mortes por complicações da doença, assim como Bom Despacho.
A Secretaria investiga 38 mortes que podem ter sido causadas por dengue hemorrágica, sendo nove em Belo Horizonte, três em Carangola, duas em Bom Despacho, duas em Luz e uma nas seguintes cidades: Contagem, Arcos, Ponte Nova, Caeté, Montalvânia, Itamarandiba, Paracatu, Ribeirão das Neves, Betim, Rio Casca, Martinho Campos, Pitangui, São João de Bicas, João Monlevade, Resplendor, Córrego Dantas, Coronel Fabriciano, Timóteo, Santa Luzia e Ituiutaba, caso em que o paciente se infectou fora do Estado.

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Mensagem N°58084
De: O Tempo Data: Sexta 7/5/2010 07:51:19
Cidade: Belo Horizonte

Bebê e criança morrem em acidente na BR-365, em Buritizeiro - Uma ultrapassagem proibida pode ter causado a morte de duas crianças no final da tarde dessa quinta-feira (6) na BR-365, em Buritizeiro, no Norte de Minas Gerais. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas. O acidente ocorreu por volta das 18h, na altura do km 169, e envolveu uma carreta com placa de Fortaleza (CE) e um caminhão de Várzea da Palma (MG).Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a causa provável do acidente foi uma ultrapassagem indevida da carreta, que perdeu o controle da direção e atingiu o caminhão, que trafegava no sentido contrário. Um bebê de 5 meses e uma criança de 12, que ocupavam a carreta, morreram no local. O motorista de 31 anos e outra passageira de 27 sofreram ferimentos graves e foram levados o Hospital de Pronto-Socorro de Pirapora. Já o condutor do caminhão, nada sofreu.Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), em Pirapora.

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Mensagem N°58083
De: Hoje em Dia Data: Sexta 7/5/2010 07:13:12
Cidade: Belo Horizonte

Tráfico é 2ª causa de mortes em Moc, diz estudo - Girleno Alencar - Pesquisa realizada em Montes Claros contesta a versão de que os homicídios, no município, têm como principal causa o tráfico de drogas. O levantamento foi feito pelo capitão PM Ederson da Cruz Pereira, sociólogo com mestrado em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Ele pesquisou os assassinatos ocorridos entre 2005 e 2008. Dos 289 homicídios pesquisados nos quatro anos, 79 não foram esclarecidos (27,3%) e 68 tiveram motivos fúteis (23,53%), somando 147 casos (50,8%). O tráfico respondeu por 53 ocorrências (18,3%).
De acordo com o levantamento, no período, houve também 45 mortes por vingança (15,57%); 20 por problemas econômicos (6,92%); 18 por motivos passionais (6,23%); e seis em confronto com a polícia (2,08%). A pesquisa teve como fonte o 10º Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Pessoa de Montes Claros.
“Embora, o tráfico de drogas exerça uma influência nos crimes de homicídios no município, constatou-se que, diferentemente do que muitos afirmam, a análise dos dados disponíveis, realizada por meio da pesquisa documental, não nos permite afirmar que essa seja a principal motivação dos assassinatos em Montes Claros, pois sua representação é de 18,34%”, afirmou o capitão.
De acordo com Ederson Cruz, nos casos pesquisados por ele, a vingança e os motivos econômicos não têm relação com o tráfico de drogas. O capitão alega que sua pesquisa procurou examinar as motivações para os assassinatos, tendo como eixo de estudo a concentração espacial dos crimes, as características e particularidades das vítimas, as motivações e o fluxo do sistema de Justiça Criminal.
“Há uma percepção quase que generalizada, na cidade, de que o elevado número de homicídios está relacionado diretamente com o tráfico de drogas, que seria sua principal causa”, diz Ederson Cruz. Segundo ele, a pesquisa apontou que “há outras variáveis na explicação do fenômeno, como motivos fúteis, econômicos e passionais, além de vingança, por exemplo”.
De acordo com o oficial, na pesquisa ficou evidenciado que, juntamente com o crescimento da cidade, houve aumento dos índices de crimes violentos, que incluem os homicídios. A taxa em 2005 foi de 18,68 homicídios por 100 mil habitantes; em 2006, de 16,05; em 2007, de 21,85; e em 2008, de 25,68 homicídios por 100 mil habitantes.
“Ficou evidenciada também a ineficiência das instituições policiais no enfrentamento da questão da criminalidade, sendo necessário um maior envolvimento dos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social”, afirma Ederson Cruz.
“O poder público municipal constitui importante instrumento para a segurança pública, podendo inserir a Guarda Municipal na lógica de integração do Sistema de Defesa Social, criando uma câmera de gestão integrada e promovendo uma maior municipalização da segurança pública”, defende o capitão.

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Mensagem N°58082
De: Petrônio Braz Data: Sexta 7/5/2010 06:18:38
Cidade: Montes Claros/M G

Quando Montes Claros ainda comemora os feitos, a nível nacional, do seu heróico time de vôlei, lembro-me de que, nos idos de 1964, quando eu era diretor do Ginásio “Joseph Hein”, de Várzea da Palma, a convite do doutor Joaquim Araújo, fizemos uma excursão esportiva a Brasília de Minas. Vencemos, no futebol, por um a zero. E no vôlei, eu estava jogando, a partida chegou a 32 a 32. O prefeito Cassiano Oliveira, de Brasília de Minas, entrou na Quadra e declarou: Está empatado. Vamos comemorar.

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Mensagem N°58081
De: Jr Data: Sexta 7/5/2010 04:38:40
Cidade: M. Claros

A banda do "triângulo da impunidade" hoje começou a tocar depois da meia-noite e prossegue, já perto das 5 horas. É ouvida a quarteirões de distância, mas não desperta o secretário do 1/2 ambiente nem seu irmão, presidente da Câmara e fiador no cargo. Não adianta fechar a última fresta da janela. Impossível dormir. (...)

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Mensagem N°58074
De: Hoje em Dia Data: Quinta 6/5/2010 18:42:26
Cidade: BH

Moc tem 1ª morte suspeita de dengue hemorrágica - Cidade é a terceira no ranking de notificações da doença, ficando atrás de Belo Horizonte e Betim - Girleno Alencar e Jaqueline da Mata - Uma universitária morreu nesta quinta-feira (6) em Montes Claros, no Norte de Minas, com suspeita de dengue hemorrágica. Nayane Lima de Castro, 21 anos, que cursava Educação Física na Unimontes, morreu às 7 horas, no CTI do Hospital Aroldo Tourinho. Segundo balanço apresentado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Montes Claros é o terceiro município no ranking de casos notificados da dengue, com 5.659 registros, atrás apenas de Belo Horizonte (33.355) e Betim (11.069). Os dados foram apresentados durante um encontro de gestores de saúde na sede da SES. Minas já registrou, neste ano, 137.688 notificações da doença - alta de 8,66% em relação ao balanço do dia 29 de abril, que apresentava 126.712 notificações. Do total desta semana, 68 foram confirmados como dengue hemorrágica, contra 59 no último balanço - aumento de 15,25%. Neste também foi confirmada mais uma morte por febre hemorrágica - em Cana Verde, Região Centro-Oeste do Estado -, totalizando 12. De acordo com o secretário Estadual de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, 38 suspeitas de morte por hemorrágica estão sendo investigadas no Estado, sendo nove em BH, três em Carangola, três em Betim, dois em Bom Despacho, dois em Luz, entre outros. Carangola tem maior taxa de incidência
Segundo o Superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES, Francisco Lemos, por número de habitantes, Carangola, na Zona da Mata, teve a maior taxa de incidência: no município de aproximadamente 35 mil habitantes foram notificados 3.665 casos - média de um para cada nove moradores. A média em BH, por exemplo, que lidera o ranking de notificações, é de um caso para cada 75 habitantes. Em Betim, segundo colocado, é de um a cada 36 moradores. “A população não pode relaxar. É preciso eliminar o foco de criação do vetor para não deixar a dengue proliferar”, alerta Lemos. A estudante que morreu em Montes Claros começou a passar mal no último domingo, com febre e vômitos. O diagnóstico inicial foi sinusite. Apesar de medicada, ela continuou a ter febre, ainda mais forte. Na noite da última quarta-feira, Nayane chegou à Santa Casa e foi levantada a suspeita de dengue hemorrágica, precisando ser internada no CTI, o que só ocorreu às 4 horas de ontem, com a liberação de uma vaga no Hospital Aroldo Tourinho. Porém, três horas depois ela morreu.
De acordo com o secretário Municipal de Saúde, José Geraldo Drumond, esta seria a primeira suspeita de morte por dengue hemorrágica em Montes Claros, mas que não foi comunicada oficialmente como sendo dengue hemorrágica. Ele alega que pediu investigação imediata à Vigilância Epidemiológica. No atestado de óbito da estudante, segundo os familiares, constam como causas da morte falência múltipla dos órgãos e choque glicêmico. O corpo foi levado para Carinhanha, na Bahia.

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Mensagem N°58073
De: Estado de Minas Data: Quinta 6/5/2010 18:36:37
Cidade: BH

Jovem morre com suspeita de dengue hemorrágica - Luiz Ribeiro -A estudante de educação física N. L. C, de 21 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira, no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros, com suspeita de dengue hemorrágica. Na tarde desta quinta, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Montes Claros informou que foi recolhido material para exame e somente depois da análise em laboratório poderá confirmar se o óbito foi mesmo provocado pela febre hemorrágica. O laudo será divulgado nos próximos dias. Se for confirmado, será o primeiro caso de óbito por dengue hemorrágica na cidade neste ano. Nos primeiros quatro meses de 2010, foram notificados mais de 3 mil casos da dengue clássica em Montes Claros.

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Mensagem N°58070
De: Soares Data: Quinta 6/5/2010 16:03:28
Cidade: M. Claros

Conversei há pouco com uma grande amiga da aluna da Unimontes, a baiana Nayane Lima de Castro, que morreu hoje de madrugada em M. Claros, com suspeita de dengue. O que a amiga me contou:
- A universitária passou mal no sábado. Foi atendida na Santa Casa domingo, onde o médico receitou amocilim e um remédio anti-alérgico.
- Voltou para casa (apartamento defronte ao Bradesco, no centro). Seu estado ficou estával na segunda-feira, tomando os remédios indicados, sem apresentar melhoras.
- Terça-feira à noite desmaiou no banheiro da casa. Melhorou e levantou-se do desmaio.
- Quarta-feira, por volta das 10 horas da manhã, retornou à Santa Casa.
- Não havia vaga no CTI. A vaga surgiu às 2h40m de hoje, quando foi transferida para o Hospital Aroldo Tourinho.
- Às 4h de hoje, morreu.

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Mensagem N°58069
De: Lucas Soares Data: Quinta 6/5/2010 15:23:19
Cidade: Montes Claros

Boa tarde, Segue em anexo foto da nossa amiga Nayane que faleceu hoje. A que está no ar está com a resolução pequena.
Eternas serão as lembranças... por volta das 14:00 horas familiares, amigos e conhcidos seguiram para a Bahia, onde o corpo será sepultado.

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Mensagem N°58060
De: Montesclarense Data: Quinta 6/5/2010 11:37:09
Cidade: Cuiabá

Sou de Montes Claros e moro atualmente em Cuiabá capital do Mato Grosso. Apesar de ser uma capital com o ritmo de vida e todos os números de cidade grande não se vê por aqui poluição sonora. Quase não se ouve buzinas no trânsito, carros de som são raríssimos, shows em lugares próprios e acusticamente tratados, a população dorme tranquila por aqui. Ontem, com o jogo do Flamengo x Corinthians( muita gente aqui torce pra times do Rio e São Paulo), foram ouvidos alguns gritos de GOOLLL e umas exautações. Mas nada que varasse a madrugada e nem incomodasse o sono de ninguém. Ao contrário do que vivi minha vida toda em Montes Claros.

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Mensagem N°58057
De: Hoje em Dia Data: Quinta 6/5/2010 10:02:16
Cidade: Belo Horizonte

Tarifa tem nova ação - A polêmica sobre o preço da passagem do transporte coletivo urbano de Montes Claros tem mais um capítulo. O promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da Curadoria do Consumidor, impetrou nova ação judicial contras as empresas Alprino e Transmoc e a prefeitura. Ele alega que o contrato de concessão está sendo descumprido, já que ônibus com nove anos de uso estariam em circulação, o que não é permitido. O promotor solicitou a liminar, que está sendo analisada.
Na última sexta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) derrubou a liminar concedida pela juíza Rozana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda de Montes Claros, que, em 7 de abril, determinou a redução da tarifa, de R$ 1,90 para R$ 1,55. As empresas alegam que estão sendo vítimas de perseguição do promotor no caso.
Felipe Caires, em nota, informou que, com a solicitação de posicionamento do Ministério Público sobre o aumento da tarifa, ele impetrou nova ação civil coletiva com pedido de liminar para o preço retornar a R$ 1,55. A ação exige que “a prefeitura cumpra o artigo 2° do decreto 2.601/09, baixado pelo prefeito Luiz Tadeu leite, que determina o imediato retorno da tarifa ao valor anterior, caso haja descumprimento das cláusulas contratuais na concessão do transporte coletivo”.
Segundo o promotor, a nova ação questiona a tarifa de R$ 1,90 a partir de 1° de janeiro de 2010. “Desde então, passaram a circular ônibus fabricados em 2001, com nove anos. O contrato determina no máximo oito anos”, alega. Para ele, a prefeitura descumpre o decreto municipal ao manter a tarifa em R$ 1,90.
O empresário Henrique Sapori, diretor da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano, alega que “a nova ação configura a perseguição do promotor contra as empresas”, devido as várias ações impetradas por ele. Segundo ele, Felipe Caires “mistura aumento tarifário com contato de concessão, que são distintos”. “O decreto que fixou a tarifa tem de buscar o equilíbrio financeiro do sérico e as empresas cumpriram as exigências”. Sapori afirma que as empresas colocarão novos ônibus em operação até o final de maio.

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Mensagem N°58054
De: Polícia Militar Data: Quinta 6/5/2010 09:56:47
Cidade: Montes Claros

Diagnóstico Sociológico dos homicídios em Montes Claros - Apresenta-se aqui os dados de uma pesquisa sobre os crimes de homicídios2 ocorridos em Montes Claros/MG no período de 2005 a 2008 realizada com vista a se obter um diagnóstico adequado do fenômeno. Buscou-se examinar as motivações desses delitos no município de Montes Claros, tendo como eixo do estudo a concentração espacial dos crimes, as características e particularidades das vítimas, as motivações e o fluxo do sistema de justiça criminal.
Existe uma percepção quase que generalizada na cidade de que o elevado número de homicídios está relacionado diretamente com o tráfico de drogas, sendo tal fator sua principal causa. A investigação buscou lançar dúvidas sobre a percepção do senso comum. Neste sentido, o objetivo norteador do estudo foi, portanto, o de analisar se os crimes de homicídios em Montes Claros têm como principal motivação o tráfico de drogas. Nesta perspectiva, a pesquisa pretendeu identificar as motivações dos homicídios dolosos ocorridos em Montes Claros no período de 2005 a 2008 com vistas a se proceder a uma análise adequada do fenômeno.
Avançamos a hipótese de que a variável explicativa dos crimes de homicídios na cidade, aquela que estatisticamente é a mais preponderante, não está diretamente relacionada com o tráfico de drogas como pensa o senso comum, há outras variáveis concorrentes na explicação do fenômeno como os motivos fúteis, a vingança, motivos econômicos e os motivos passionais por exemplo.
De acordo com a pesquisa, percebemos que juntamente com o crescimento da cidade, houve também um crescimento nos índices de crimes violentos, no qual se encontram inseridos os crimes de homicídios, cuja taxa em 2005 foi de 18,68 crimes por 100 mil habitantes; em 2006 essa taxa diminuiu para 16,05; em 2007 subiu para 21,85 e em 2008 alcançou o patamar de 25,68 homicídios por 100 mil habitantes. Ficou evidenciada também a insuficiência das instituições policiais no enfrentamento da questão da criminalidade, sendo necessário um maior envolvimento dos demais órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social (Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Poder Público Municipal, etc). Nesse sentido, o poder público municipal constitui importante instrumento para a Segurança Pública, podendo integrar a Guarda Municipal dentro da lógica de integração do Sistema de Defesa Social, criando uma câmera de gestão integrada e promovendo uma maior municipalização da segurança pública através da participação mais efetiva do poder público local, dentro de sua competência.
Embora, o tráfico de drogas exerça uma influência nos crimes de homicídios no município, constatou-se que diferentemente do que muitos afirmam, a análise dos dados disponíveis, realizada através da pesquisa documental, não nos permite afirmar que esta seja a principal motivação dos crimes de homicídios em Montes Claros, pois a sua representação é de 18,34%. Com relação aos restantes, 23,53% são por motivos fúteis; 6,23% por motivos passionais; 15,57% por motivos de vingança; 6,92% por motivos econômicos; 2,08 foram em decorrência de confrontos com a polícia. Entretanto, 27,34% dos casos, conforme constatamos, não foram esclarecidos através das investigações realizadas pela polícia judiciária. Salienta-se que a vingança e os motivos econômicos aqui descritos não guardam relação com o tráfico de drogas.
Tabela - Total de homicídios, por motivação, em Montes Claros, 2005 - 2008:
Não esclarecido - 79 - 27,34%; Fútil - 68 - 23,53%; Tráfico de drogas - 53 - 18,34%; Vingança - 45 - 15,57%; Econômico - 20 - 6,92%; Passional - 18 - 6,23%; Confronto com a polícia - 6 - 2,08%; Total - 289 - 100,00%.
Fonte: 10º BPM e Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Pessoa de Montes Claros/ MG
Outra necessidade que aflorou na presente pesquisa foi a criação de um banco de dados único ou um sistema inteligente, que possa ser alimentado pelas diversas instituições que compõem o sistema de defesa social com informações sobre os crimes de homicídios, tais como: data e local do fato, motivações, características das vítimas, autores, andamento do processo junto aos diversos órgãos, entre outras. Tal instrumento, além de permitir outras análises em torno do fenômeno, daria maior transparência sobre a qualidade dos serviços prestados pelas instituições e promoveria ao mesmo tempo, um importante mecanismo de accountability, aqui entendido como prestação de contas e responsabilização, fazendo com que cada instituição melhor se qualifique para a prestação de serviço a sociedade.
O primeiro passo neste sentido pode ter sido a criação das Áreas Integradas de Segurança Pública, política do atual governo do Estado, que visa através da Integração e Gestão da Segurança Pública (IGESP) otimizar os trabalhos desenvolvidos pelos órgãos que compõem o sistema de defesa social, principalmente através da integração entre as polícias civil e militar.
Conclui-se ainda que diante do crescimento da cidade e da influência do meio urbano que leva a uma ruptura das uniões locais, é preciso potencializar a participação popular para que a comunidade além de participar do planejamento de políticas públicas, acompanhe e exija melhor desempenho das instituições, fortalecendo ao mesmo tempo, o grau de integração dessa comunidade, visando diminuir a desorganização social, fortalecer mecanismos de controle social informal e promover a participação e envolvimento da comunidade no debate sobre o enfrentamento da criminalidade e da violência, sobretudo, dos homicídios.

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