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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°60485
De: Gersier Data: Sábado 7/8/2010 13:16:17
Cidade: Montes Claros

Computador teimando em falhar,resolvo leva-lo para ser reparado.De volta ao seu devido lugar descubro que mais um companheiro de jornada se foi.Meses atrás encontro com um dos seus filhos em uma loja no interior do centro de compras instalado na Av. Donato Quintino no Bairro Cidade Nova.Me falava do regresso do seu pai a sua cidade natal,desejo manifestado aos filhos.Me lembro das horas passadas dentro de um stúdio gravando trechos de uma dramatização,a chamada radio novela,onde a marcação de trechos das músicas escolhidas para servirem de fundo, eram feitas nos LPs com fitas durex,já que naquela época não existiam os recursos hoje disponíveis.Criou e apresentou um programa semanal dedicado as crianças,daí o porque se tornar conhecido como “titio”.Era o Clube das Crianças apresentado em auditório. À noite,talvez para relembrar e amenizar um pouco a saudade da querida cidade natal,apresentava músicas que “falavam ao coração”,era o "Saudade disque 3800".Versátil,por diversas vezes se tornava redator e apresentador dos “jornais falados”,que eram gravados e veiculados ao meio dia.Não me lembro de ter uma única vez sequer,atrito com aquele senhor sempre sorridente e brincalhão,vindo da distante Juiz de Fora.Pois é “titio Bira”,relembrando daqueles bons tempos,tomo emprestado a sua frase ,realmente ”saudade não tem idade”.E no livro da hitória do radio em Montes Claros,não estará completa se não falar de voce.

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Mensagem N°60484
De: José Prates Data: Sábado 7/8/2010 10:57:10
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

MONTES CLAROS QUE NINGUEM ESQUECE

JOSE PRATES

Telefonamos, hoje, para Montes Claros. A voz ao telefone não era, apenas, o som que me chegava ao ouvido, mas, o retrato da cidade. Eu via a nossa Montes Claros de povo alegre, falando devagar, num sotaque misto de baiano e mineiro. A cidade cresceu, estendeu-se pra um lado e pra outro; cresceu pra cima com arranha-céus, mas, a gente natural é a mesma, sem tirar nem por. O pequi vai continuar na mesa e a farinha, também; feijão preto, de vez em quando, só na feijoada. Cinquenta anos fora, nossos costumes foram modificados, mas, a nossa alma em nada mudou. Somos na alma os mesmos montesclarenses de ontem, vivendo o Montes Claros que não se modificou nem morreu em nós. Quando ouvimos falar ou lemos sobre a Praça Plinio Ribeiro , Rua Mario Ribeiro ou Simeão Ribeiro, não nos vem à lembrança o logradouro, mas, o personagem que lhe deu o nome e que vive inteiro em nossa lembrança. Vivem porque são nossos conhecidos e foram nossos amigos com quem convivemos, partilhando do mesmo sonho que sempre embalávamos: o progresso da cidade. É por isso que não vemos o logradouro, mas, o personagem merecedor da homenagem pela sua luta em prol da cidade e do seu povo.
Não queremos dizer que somos diferentes da gente de hoje, nascida outro dia mesmo, que não sabe e talvez não faça questão de saber quem foi esse ou aquele que deu nome a este ou aquele logradouro, nem, tampouco, fazem questão de lembrar o Montes Claros jovem, de casas baixas, sem arranha-céus. As imponentes torres da Catedral, sem nada que impedisse, eram vistas de longe, anunciando aos viajantes a chegada à cidade Hoje, procuramos a catedral, numa foto da vista parcial da cidade e a encontramos escondida, encoberta pelos edifícios. O que fazer? É o chamado progresso que destrói a historia. As escolas não ensinam e “os mais velhos” esqueceram o passado. Não é o nosso caso, como não é o caso de muitos que ainda têm na memória aquele velho Montes Claros onde tivemos a oportunidade e a glória – podemos dizer assim – de conviver com esses ilustres montesclarenses, cujos nomes estão nas placas nomeando as ruas. Pessoalmente, nunca cruzei a av Plinio Ribeiro, nem a Rua Mario Ribeiro, mas, se o fizesse, tenho certeza que eles estariam comigo, andando devagar, mostrando-nos a cidade que não conhecemos mais, porque saiu da infância, passou pela juventude e hoje é adulta com nova fisionomia e outro porte.
Montes Claros não era, porem, apenas, poesia e romantismo. Nasceu com a vocação de líder e líder é desde 1831 quando o arraial das formigas foi elevado a Vila Montes Claros das Formigas. Não foi tímida ao nascer. Nasceu para crescer. Desde seu inicio atraiu moradores, fazendo a população crescer assustadoramente. Fazendeiros ricos, pessoas abastadas chegavam para instalar o comercio e com eles casas de alvenaria foram sendo construída em volta da capela, formando sua primeira praça, hoje Praça dr. Chaves. Cresceu como Vila e, aos poucos, aumentado o comercio bovino. A riqueza que crescia, atraiu muitos fazendeiros e negociantes, nascendo, então a agricultura. O que nós vemos hoje? Uma metrópole, líder comercial e cultural do Norte de Minas. Não esquecemos e nem podemos esquecer o passado porque a Montes Claros romântica não sai da nossa mente, com reisidencia fixa em nossa alma. Não podemos, porem, negar o nosso orgulho pela Montes Claros de hoje, conhecida em todo o país.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60482
De: Fátima Bento Data: Sexta 6/8/2010 20:13:34
Cidade: Montes Claros

Morre o meu ídolo Titio Bira.
Me lembro como se fosse hoje, no nosso tempo de criança, íamos participar do programa do famoso titio Bira lá no Instituto Norte Mineiro de Educação. Era muito bom tudo aquilo,a criançada ia ao delírio. Quem cantasse uma música e era classificado, ganhava um guaraná brotinho. Nós, que éramos cantores profissionais da época, acordávamos cedinho aos domingos e lá íamos todos enfrentar o microfono do titio Bira. A minha música preferida para cantar, era aquela que todos cantavam nas escolas no dia das mães: Andei por todos os jardinhos (era assim mesmo a letra),procurando uma flor prá te ofertaaar, em lugaaar algum eu encontreeei, a flor, perfeita prá te dar...( kkkkk). Eu fazia o maior sucesso, só cantava essa música, todos os domingos. Quem se lembra da música Bigurrilho? pois é, O Gastão cantava era ela, mais ou menos assim: Lá em casa tem um bigurrilho, bigurrilho fazia minguau, bigurrilho foi quem me ensinou, a tirar o cavaco do pau... e ainda mais, o pobre do Gastão, que era um cantor espetacular, além de cantar, tinha que por obrigação colocar as duas mãos na cintura e rebolar, ele sempre foi ovacionado pela galerinha, ganhava duas garrafas de guaraná brotinho, saía satisfeito da vida. Era só alegria.
A família enlutada, receba o meu abraço de carinho e respeito. Peço a Energia Cósmica, que dê ao meu ídolo, um lugarzinho bem aconchegante, assim como ele sempre mereceu.

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Mensagem N°60476
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 6/8/2010 17:20:36
Cidade: Montes Claros

Saudade disque 800
Haroldo Lívio

Leio, no noticiário, com sentimento de pesar, o regresso do radialista Ubirajara Toledo, mais conhecido como Tio Bira, para sua cidade natal, a formosa Juiz de Fora, que se coloca entre as melhores metrópoles do Brasil. Ele deve ter suas razões, com sobra, para deixar Montes Claros, que aprendeu a amar desde que aqui aportou, parece que no já distante ano de 1964, como dirigente do SAPS - Serviço de Alimentação da Previdência Social, que abastecia a população com produtos subsidiados, numa época em que ainda não se falava, por aqui, em supermercados.
Recordo-me, como se fosse hoje, de que me encontrava em um grupo de amigos, quando alguém nos apresentou ao recém-chegado Ubirajara Toledo, informando-nos sobre seu currículo de radialista e ex-vereador na Manchester mineira, a segunda cidade de maior importância em Minas Gerais, que perdia em população apenas para a Capital. Atualmente, classifica-se em terceiro lugar, porém conserva sua característica de estar entre as cidades ideais para morar, razão por que é conhecida como a localidade preferida pelos militares do Exército para encerramento da carreira.
Vê-se, logo, que o veterano radialista nem precisa se justificar, por estar se afastando do nosso convívio. Embora saibamos de seu grande amor por nossa cidade, ele ouviu a voz do coração, que fala mais alto e retorna ao cenário da infância e da juventude. É um direito seu, de filho amado, que não lhe pode ser negado.
Sua decisão de retorno ao regaço materno pode ser facilmente traduzida pelo verso do poeta gaúcho Vargas Netto: “Querência, eu ouço a tua voz que não fala, mas que todo gaúcho ouve quando longe de seu .rincão!” Por outro lado, temos de reconhecer que o Titio Bira ama estremecidamente esta cidade, berço de seus netos, e prestou valiosa contribuição ao seu desenvolvimento artístico e cultural.
Quando aqui chegou, encontrou somente uma emissora de rádio, a ZYD-7, e a televisão era ainda um sonho para o futuro. Passou a apresentar um programa dedicado ao publico saudosista, onde declamava versos de sua autoria e de poetas locais, destacando-se a obra lírica de Cândido Canela e canções que embalavam os ouvintes. A cidade, antes de dormir, sintonizava “Saudade disque 800”, no horário de maior audiência. Não se pode negar o sucesso do radialista e a importância de sua participação na radiofonia de Montes Claros.
Nos últimos anos, parece ter-se recolhido ao remanso do lar e encerrou seu trabalho, ainda lembrado, com muita saudade, pelos rádio-ouvintes daquela quadra feliz em que nossos telefones tinham apenas três dígitos. Bastava discar 800 para ouvir o canto triste da saudade.

(N. da Redação - O texto do escritor Haroldo Lívio é uma homenagem das rádios 93, 98FM e deste mural ao eterno Titio Bira, que nesta data se encantou.) Texto reeditado

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Mensagem N°60474
De: Danusa Souto Data: Sexta 6/8/2010 15:37:06
Cidade: Montes Claros

Convido a todos os amigos para assistirem a missa de 30º dia de falecimento de Amélia Prates Barbosa (Amelinha). Será realizada na terça-feira, dia 10, às 19horas, na capela do antigo asilo São Vicente de Paulo. Amelinha era uma pessoa maravilhosa e alegre. Peço que todos rezem por sua alma.

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Mensagem N°60472
De: Waldyr Senna Data: Sexta 6/8/2010 14:53:57
Cidade: Montes Claros

A Unimontes e a eleição
Waldyr Senna Batista

A não ser que se modifique a lei, a escolha do novo reitor da Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros) coincidirá sempre com o término do mandato do governador do Estado, que é quem nomeia o dirigente. Neste ano, embora não tenha alcançado ainda o ponto de ebulição, o processo sucessório na universidade já foi deflagrado e tende à polarização entre o atual vice-reitor, João Canela, e o sempre candidato, Itagiba de Castro. Ainda surgirá o terceiro nome, para fazer número.
Aliás, em meados do ano passado, o atual ocupante do cargo, Paulo César Almeida, em discurso, pela primeira vez fez alusão à mudança prevista, tendo se referido ao atual vice como seu sucessor. Uma precipitação, sem dúvida, interpretada como estratégia para demarcar terreno, já que é longo o ritual a ser cumprido até chegar a esse desfecho. Antes, há a formalização de candidaturas(a situacionista será lançada no dia 18), a convocação do colegiado para a composição da lista tríplice a ser submetida ao governador e, só então, a formalização da escolha.
Em função disso, os processos para eleição dos novos governador e reitor transcorrem paralelamente e, não só pela coincidência de datas, o de natureza política tenderá a contaminar o acadêmico, notadamente na eventualidade de o atual governador não se reeleger.
Hipoteticamente, com base nas pesquisas de intenção de voto, poderá ser esse o cenário, já que o candidato da oposição, o senador Hélio Costa, vem sendo apontado como favorito. Mas, certamente, em qualquer hipótese, o governador Antônio Anastasia não abdicará de sua prerrogativa, nomeando o novo reitor ao apagar das luzes de seu mandato. Como se trata de cargo de confiança, apesar das características peculiares da indicação em lista tríplice, há o risco de, com essa nomeação, estabelecer-se descompasso entre a administração da universidade e a chefia do governo entrante. Nada que o bom senso e o exercício equilibrado da política não consigam superar, até em face da subordinação legal.
Ao longo dos últimos dezesseis anos, com dois reitores diferentes, a política permeou o funcionamento da Unimontes, mediante a notória influência de dois deputados estaduais, cada um durante oito anos. Esse procedimento tem sido visto como natural, apresentando-se o deputado como facilitador dos pleitos da universidade no emaranhado burocrático do Governo. Um trabalho que envolve riscos inerentes à atividade política, principalmente por privilegiar parlamentares. O ideal seria que a própria universidade desfrutasse de livre acesso aos gabinetes oficiais, devido à importância dela e levando-se em conta a legitimidade do seu reitor.
Mas a política e os políticos têm formas próprias de atuar. E o exercício da reitoria, por envolver a política na escolha do seu titular, dificilmente se verá imune a essa influência.
O atual reitor tem se apresentado como integrante de um partido político, cujos mentores o apontam como possível futuro candidato a cargo eletivo, o que constitui direito dele. Seu antecessor, José Geraldo Drummond, também tinha ligações partidárias, que até o fizeram agora secretário municipal de saúde. Quando exercia a reitoria, ele chegou a promover gestões para se lançar candidato a deputado federal. Não consta que o posicionamento político dos dois tenha prejudicado de alguma forma o bom funcionamento da Unimontes.
Na última segunda-feira, a máquina oficial mostrou sua força, reunindo em Montes Claros praticamente a unanimidade dos prefeitos do Norte de Minas, em torno do seu candidato, Antônio Anastasia, e o senador Hélio Costa deve ter acusado o golpe. Afinal, esta é sua terceira tentativa de chegar ao poder, sempre na condição de oposicionista.
Mas não custa continuar especulando sobre a eventualidade de sua vitória, hipótese em que o feudo da Unimontes passará ao domínio do PMDB, cuja figura mais influente aqui é o prefeito Luiz Tadeu Leite. Ele vem queimando todos os cartuchos nesta eleição e certamente, em caso de vitória, não deixará escapar esse naco importante do poder.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60468
De: Filhos e Netos Data: Sexta 6/8/2010 09:10:26
Cidade: Montes Claros

nota de falecimento de ubirajara ferreira leite de toledo "titio bira". com grande tristeza informamos o falecimento do nosso pai e avô " bira" hoje(06/08/2010) as seis da manha no hospital albert sabin em juiz de fora- mg, aos 80 anos. "titio bira" como ficou conhecido, foi o primeiro radialista profissional de montes claros. a família agradece a atenção de todos.pedimos a todos que possam orar nesse momento para que o vovô tenha uma passagem tranquila para o nosso outro mundo.que o senhor jesus ilume o seu caminho.
obrigado a todos.

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Mensagem N°60464
De: O Tempo Data: Sexta 6/8/2010 07:30:36
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Pedreiro morre prensado em muro, em Montes Claros - Larissa Nunes - Um pedreiro de 32 anos morreu ao ser prensado contra um muro, enquanto trabalhava na tarde desta quinta-feira (5), em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, por volta das 16 horas, ele ajudava o motorista de um caminhão-caçamba, carregado com areia, a manobrar, quando uma das rodas caiu na vala de uma rede de esgoto. Com isso, o veículo despencou para o lado até atingir o muro de uma residência. O trabalhador, posicionado entre o caminhão e a parede, teve o tórax prensado e morreu no local, durante resgate. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal.

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Mensagem N°60460
De: Estado de Minas Data: Quinta 5/8/2010 15:27:45
Cidade: Belo Horizonte

Homem mata a própria família e suposto amante da mulher - Karina Novy - TV Alterosa - Luiz Ribeiro - Estado de Minas
Uma tragédia familiar mobilizou dezenas de militares e deixou os moradores da cidade de Japonvar, no Norte de Minas, assustados com tamanha violência. Nesta madrugada, Luiz Otávio Duarte, de 41 anos, matou a esposa, dois filhos, um suposto amante da mulher e depois tentou suicídio com tiros no pescoço.
Segundo o tenente Luis Sandoval Pires, Luiz invadiu a casa de Claudinei Pereira Aquino, de 26 anos. Luiz suspeitava que Claudinei era amante de sua esposa, Cleonice Pereira Lima. O suspeito, tomado pelo ciúme, atirou contra Claudinei. O suposto traidor foi morto com tiros na cabeça. A mulher de Claudinei, Carleane Barbosa Lima, de 21 anos, que também estava no local, foi atingida por um tiro na virilha.
Fúria - Em seguida, Luiz seguiu de moto até a casa do irmão de Claudinei, Ermelindo Pereira de Aquino e atirou, no entanto, ninguém foi atingido. O atirador colocou fogo na moto e fugiu do local a pé. Segundo o tenente Pires, Luiz foi perseguido e trocou tiros com militares.
Ele também foi visto entrando na própria casa, onde os militares encontraram os corpos da mulher dele, Cleonice Pereira Lima e dos filhos do casal, Monique, de 11 anos e Sadan de 8. O único sobrevivente foi o filho mais novo, um recém-nascido que estava no berço, sem ferimentos.
Luiz conseguiu sair da casa e correr até o cemitério da cidade, no Bairro São Geraldo, onde foi cercado pelos policiais. "Quando percebeu que não tinha mais como fugir ele deu dois tiros no próprio pescoço", afirma o tenente. O homem foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Brasília de Minas e depois transferido para a Santa Casa de Montes Claros, onde está internado sob escolta.
Carleane Barbosa Lima está internada no hospital de Brasília de Minas. Ela passou por cirurgia durante a madrugada e está em estado grave. Ainda de acordo com a PM, durante as apurações a polícia descobriu que o suspeito usava medicamentos antidepressivos e tinha passagem por um crime cometido em 1996 em Ipatinga. O tenente não soube informar qual seria esse crime. A perícia e o delegado Bruno Silveira, da delegacia de Brasília de Minas, estão investigando o caso.

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Mensagem N°60459
De: O Tempo Data: Quinta 5/8/2010 11:30:09
Cidade: Montes Claros/MG

Homem mata a mulher, os filhos, o amante dela e tenta suicídio em Japonvar - Clarissa Damas - Uma história triste e que parece coisa de novela aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5). Inconformado com a traição da mulher, um morador de Japonvar, distrito de Januária, foi até a casa do suposto amante dela tirar satisfação. No local, ele atirou contra o amante, que era casado, e baleou ainda a mulher dele, que não sabia que estava sendo traída. O homem morreu e a mulher foi socorrida por vizinhos. Em seguida, ele foi até a casa onde mora e matou a tiros a mulher e dos dois filhos, de 10 e 11 anos. A Polícia Militar foi acionada e fez buscas pelo suspeito. Ao chegar na casa da família, os militares ouviram um tiro que parecia vir de um cemitério próximo. No local, encontraram o suspeito baleado no queixo. O homem atirou contra os policiais, que revidaram e o atingiram na perna e no ombro. Ainda com vida, o suspeito tentou dar mais um tiro na própria cabeça. Ele foi socorrido com vida e permanece internado em estado grave no Hospital de Brasília de Minas. A mulher do amante também está no mesmo hospital e tem quadro de saúde estável.

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Mensagem N°60433
De: José Bottina Data: Terça 3/8/2010 10:01:42
Cidade: Moc

Hoje me senti desanimado com o futuro do vôo da Gol para a rota Montes Claros/Belo Horizonte e vice-versa. A Anac, após a aérea reformular o horário de partida de MOC para BH no último dia 20, analisou o pedido e concluiu novamente com restriçÕES a autorização, talvez cansando a empresa até a desistencia, como sempre ocorreu com esse assunto. Esperemos um novo pedido, não deixemos que a Cia desanime, mas precisamos somar esforços e deflagrar uma grande campanha para que esse vôo seja autorizado e que muitos outros venham no rastro do primeiro. Apenas uma coisa não podemos perder de vista: a vigilancia constante no monopólio da TRIP que pratica suas tarifas sem a menor ameaça, atrasando võos, cancelando outros e o que é pior, praticando preços exorbitantes. O norte-mineiro é um pre-destinado, o progresso daqui esbarra nas mais imprevisíveis questões e é um reflexo dos nossos representantes mais próximos do poder. Portanto, vamos acioná-los através das entidades de classe, do poder constituido e da força da imprensa, como este mural que tanto tem denunciado e melhor, sensibilizado e até logrado êxito em questões de difíceis soluções...

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Mensagem N°60425
De: Leandro C. Data: Segunda 2/8/2010 14:36:07
Cidade: Montes Claros MG

Indícios que a Gol está vindo para Montes Claros.No site da companhia, na parte inferior da página, tem o campo "Trabalhe na Gol", ao filtrar o campo por estado, aparecem 5 vagas disponíveis para Montes Claros. Sendo ela, 1 vaga para Auxiliar de serviços Gerais, e 4 vagas para mecânico de aeronaves. (...)

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Mensagem N°60423
De: Estado de Minas Data: Segunda 2/8/2010 10:33:19
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Adolescente morre depois de capotagem no Norte de Minas - Priscila Robini - Um adolescente de aproximadamente 17 anos morreu depois de um acidente na manhã de domingo em Cabeceiras, no Distrito de Nova Esperança, próximo a Montes Claros, no Norte de Minas. O garoto estava no Corsa, placa JNM-5692, de Montes Claros, que trafegava no sentido Nova Esperança - Montes Claros da MGT-135. O carro capotou no km 347 e parou no quintal de uma casa às margens da rodovia. O menor sofreu um grave traumatismo craniano e o condutor ficou ferido. O motorista não teve o nome revelado e foi socorrido por uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)

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Mensagem N°60422
De: O Tempo Data: Segunda 2/8/2010 10:31:08
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Adolescente morre em acidente no distrito de Nova Esperança - Um garoto de 17 anos morreu na manhã de domingo (1) na comunidade de Cabeceiras, distrito de Nova Esperança, ao se envolver em um acidente. Ele estava em um Corsa que ia para Montes Claros quando se envolveu no acidente. O motorista do veículo perdeu o controle da direção, saiu da pista e bateu em uma árvore. O adolescente morreu no local, antes de ser socorrido, vítima de Traumatismo Craniano. O motorista ficou ferido e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

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Mensagem N°60418
De: Raphael Reys Data: Segunda 2/8/2010 08:30:31
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A Turma do Gibi
Nos bons anos 60 e 70, o bar do Haroldo, fincado na esquina das ruas Corrêa Machado e Melo Viana era o “point” da rapaziada. Muita cachaça curraleira, cerveja casco verde e os famosos PFs e tira gostos de galinha caipira. Além do caprichado tempero, o “molho” e as mandingas do mestre cuca, sempre atraíram muitos clientes.
Lá no bar, a galera pulava e se assanhava como uma farândola de diabretes, quando havia jogo de futebol entre Cruzeiro e Atlético. As turmas de torcedores rivais se peiteavam, mostrando faixas e cartazes com “slogans” alusivos à contenda, cantando refrões provocativos. Era o maior auê!
Dentre os personagens mais animados, se destacava o Tipuka. Tipo exótico, conversa arrastada, mãos tortas, corpo torto, parecendo cavalo de umbanda incorporado na "Escora". A bem da verdade, era cobra criada, um servente de pedreiro da turma do mestre de obras Roberto Pimenta, o maior 171 do pedaço. Esse criou fama como o mais esperto de Moc City. Dava uma de menino de creche para poder sobreviver.
Bem próximo dali e no passeio em frente ao Cine Ypiranga, trabalhava uma grande turma de engraxates com suas caixas características. Dentre muitos, Geraldo dos Beiços, Nego Tó, Luiz Pinguelo, João Finin, Artur Cegão, Carlai, e o memorável Nau Faquir, morto tragicamente no mundo do crime.
Como ferramentas de trabalho, pastas Nugett, escovas, flanelas e a tinta Fenomenal, usada para mudar a cor dos sapatos.
Por qualquer alegria ou fraco motivo baixava o santo na galera. Aí todos enchiam a cara, engrossando a turma dos torcedores do Atlético, no Bar Destak da carnavalesca Dona Linda e dos cruzeirenses, no Bar do Haroldo.
A galera daqui sempre foi muito criativa, unida, e como a alfabetização não chegou para todos os moradores da comunidade, apesar do progresso da nossa urbe, nasceu entre os freqüentadores dos bares e do cinema, uma escola sui gêneris.
A “alfabetização” era feita através do manuseio de revistas em quadrinhos e pela leitura dos que eram alfabetizados, com a memorização das falas dos personagens, textos e imagens pelos demais, surgindo, então, entre os aficionados por revistas em quadrinhos, a Turma do Gibi.
Clubes idênticos funcionavam também à porta dos cines Fátima, Lafetá e Coronel Ribeiro.
Como a didática ministrada à porta do cinema se dava com os participantes em pé na calçada, desenvolveu-se somente a leitura e não a escrita. Nessa galera, figuravam alfaiates, aprendizes, serventes de pedreiro, operários, mestres de obra e serviço, artesões.
Nessa fase a bela professora Estelita Cardoso moradora da rua Melo Viana, matriculou uma boa parte da galera na distante Escola Vila Telma. Funcionava numa tapera com paredes de adobe, coberta de folhas de coqueiro a luz de gás e o sacrifício era irem a pé à noite com quase uma hora de percurso. Conseguiu alfabetizar centenas de jovens do Bairro Morrinhos e adjacências. A diretora do educandário coberto de palha era Maria da Glória Xavier.
Todo sacrifício em prol da educação dos jovens!
Dentre muitos, Pacuí, Pipiu, Lika Alfaiate, Cláudio, Aroldin, Lianão, Marquinho Kiko, Zé Maria, Eustáquio Perneta, Padeça, Hildebrando de Zefira, Zeca de Dona Linda, carregando o botijão na bicicleta cargueira. Lá estavam, além de muitos outros não citados, traídos pela memória e a nossa lembrança.

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Mensagem N°60417
De: Corpo Bombeiros Data: Segunda 2/8/2010 07:44:37
Cidade: Montes Claros/MG

Afogamento em Santa Bárbara (zona rural Montes Claros/MG) - No dia 31/07/2010, por volta das 14:00 horas, o Corpo de Bombeiros de Montes Claros (Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar) foi acionado para atender princípio de afogamento na antiga barragem da COPASA, conhecida por Lagoa dos Porcos, localizada em Santa Bárbara (zona rural de Montes Claros/MG), às margens da BR 365 KM 07. Segundo testemunhas, o jovem Adriano Neres Porto, 23 anos, estaria pescando quando caiu na lagoa e se afogou.
O Corpo de Bombeiros deslocou-se rapidamente para o local, e através de buscas submersas em apnéia e técnicas de mergulho autônomo rampante, localizaram o corpo da vítima a uma profundidade aproximada de 04 metros. Após ser retirado da água, a Dr. Maria Emilia Prates constatou o óbito da vítima no local. O corpo de Adriano Neres Porto foi entregue ao perito para que tomasse as devidas providências. Nesta ocorrência foram empenhados 06 militares e duas viaturas, além de equipamentos de mergulho autônomo e buscas submersas.

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Mensagem N°60414
De: José Prates Data: Domingo 1/8/2010 17:28:55
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Leonel Beirão de Jesus

José Prates

As cidades homenageiam seus filhos dedicados, com estatuas ou nomes de logradouros públicos. É uma maneira não apenas de agradecimento pelos serviços que prestaram à comunidade, mas, sobretudo uma forma de perpetuar a sua memória, deixando à vista os seus feitos para conhecimento da posteridade. Montes Claros não fugiu à regra: ruas e avenidas têm o nome de filhos ilustres que se sobressaíram nas letras ou na política como Dr. Plínio Ribeiro, Simeão Ribeiro, Aroldo Tourinho e outros. Um desses homenageados, exceção eu acho, não foi político nem intelectual, mas, um simples, criativo e ousado nos seus empreendimentos, tornou-se um homem do povo: Leonel Beirão de Jesus. Morreu e entrou pra história da cidade, como nome de Avenida. Está ao lado dos ilustres políticos e intelectuais filhos da terra que o povo considerou merecedores da homenagem. Leonel a mereceu? Claro que mereceu. Qual de nós, que viveu aquele tempo, não se lembra dos momentos felizes da criançada correndo atrás da “boneca do Leonel” em propaganda comercial pelas ruas centrais, fazendo todo mundo sair à porta para assistir ao espetáculo? Poucos habitantes não necessitaram de Leonel para um trabalho qualquer ou um favor de última hora. Estava sempre pronto para o que desse e viesse; qual o morto que não recebeu seus cuidados para o enterro, na sua casa funerária, a única da cidade? No enterro, ia sempre à frente, abrindo o cortejo.
Leonel era um homem do povo que vivia, também, para o povo. Na sua funerária enterrava o morto de família pobre e de família rica porque, como já disse, era a única da cidade. Se alguém não pudesse pagar as despesas do funeral, ficava de graça. Sem enterrar decentemente, não ficava. Alem desse gesto de humanidade, outros vinham, mostrando o seu interesse pelos menos favorecidos.
Inteligente, com tino comercial, Leonel não teve, talvez, a oportunidade de estudar, não tendo passado das primeiras letras na escolinha dos Morrinhos que lhe consagrou com o nome da principal avenida..Segundo diziam, foi de tudo: engraxate na Praça da Estação, carregador de malas, e o que lhe notabilizou foi a propaganda comercial que ele modernizou na cidade, deixando de lado a distribuição de panfletos, como era o costume, para sair pelas ruas de megafone em punho, acompanhando a boneca gigante. Cabo eleitoral empenhado, pessedista convicto, estava sempre ao lado de pessoas influentes como o Dr. João F. Pimenta a quem chamava orgulhosamente de compadre. Contam, não sei é verdade, que certa ocasião foi preso por agressão a um jovem. Estava sendo conduzido à Delegacia, pela Rua Dr. Santos. Ao passar em frente à residência do Dr. Alfeu de Quadros, prefeito municipal na ocasião e homem de largo poder político, Leonel desvencilhou-se do policial condutor e saltou para o alpendre da casa do Prefeito e de lá ficou chamando o policial para tirá-lo, se tivesse coragem de fazê-lo. Dizem que o Dr. Alfeu apareceu no alpendre despertado pelo tumulto, acolheu Leonel e o caso “ficou por isso mesmo”.
Faz muito tempo que não vou a Montes Claros, hoje cidade grande, capital do Norte de Minas, com outros costumes e outros personagens. As ruas centrais são as mesmas naturalmente. Mas, hoje, não caberiam Leonel Beirão e sua boneca gigante com sua banda e a meninada correndo atrás. A beleza poética de um tipo Leonel desapareceu da cidade metrópole que não tem espaço para ele. O que nos resta? A lembrança gostosa de uma Montes Claros sertaneja, de casas baixas, onde todo mundo conhece todo mundo e não cumprimentarem-se ao se cruzarem na rua “é falta de educação”. Gostosa e poética que parava pra ver Leonel passar..

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60409
De: Hoje em dia Data: Sábado 31/7/2010 15:10:58
Cidade: Belo Horizonte

Petrobras pagou mais por mamona - Da Sucursal do Norte de Minas - Montes Claros – A Petrobras Biocombustíveis confirmou ter comprado o quilo da mamona no Norte de Minas a até R$ 0,73. O valor teria eliminado a concorrência da primeira usina de biodiesel da região, a Petrovasf, que até então adquiria a mamona dos produtores locais R$ 0,02 mais barata. Agora, com a redução do número de clientes, a Petrovasf passa por dificuldades financeiras.
Em nota, a Petrobras rebateu as acusações de ter comprado a mamona com preço mais caro com o propósito de criar uma crise no setor na região. A multinacional informou ter praticado os valores do mercado. Sem dinheiro para honrar seus compromissos, a Petrovasf está em débito com muito fazendeiros (em relação à produção de mamona do ano passado).
Em nota, a Petrobras informa que “tem uma estratégia de suprimento agrícola definida, transparante e de conhecimento público”. O programa, continua a nota, prevê a prestação de assistência agrícola e disponibiliza sementes certificadas aos agricultores familiares contratados.
Ainda de acordo com a multinacional, a Petrobras Biocombustível atua “com responsabilidade e cumpre todos os compromissos assumidos em contrato”. Por meio dessas ações, diz a assessoria de imprensa, “a empresa contribui com a estruturação da cadeia de produção de oleaginosas e com o desenvolvimento de mercados em suas áreas de atuação”.

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Mensagem N°60408
De: Hoje em Dia Data: Sábado 31/7/2010 13:23:09
Cidade: Belo Horizonte

Trip será intimada a se explicar
Da Sucursal do Norte de Minas - Montes Claros – O Conselho Municipal de Defesa do Consumidor de Montes Claros (Comdecom) convocará a empresa Trip Linhas Aéreas para explicar os critérios utilizados na fixação dos valores das tarifas cobrados na rota entre o município e Belo Horizonte. A decisão foi tomada ontem em reunião no auditório da Câmara Municipal. A passagem está sendo comercializada até a R$ 539,90, valor considerado abusivo.
Uma nova reunião para tratar do assunto será realizada no dia 26 de agosto, na sede do Ministério Público. De acordo com o presidente do Comdecon, Leandro Aguiar, além da composição da tarifa da Trip, o órgão quer informações sobre a quantidade de assentos com preços promocionais. Ele lembra que, se constatada alguma falha na composição dos preços, o Comdecon pode adotar medidas contra a empresa.
A 11ª Sub-Secção da Ordem dos Advogados do Brasil já anunciou que irá entrar com representação contra a Trip junto ao Ministério Público Federal. A empresa aérea alega que os preços praticados estão dentro da realidade do mercado. Em caso de compra antecipada, há descontos na tarifa.
Na quarta-feira, o site da Trip anunciava tarifas que oscilavam entre R$ 219,00 (para compra com mais de 30 dias de antecedência) a R$ 539,00. Porém, a empresa alegou ter tarifa de até R$ 99,00. A Trip explora a rota Montes Claros-BH com cinco vôos diários, além de fazer conexão com São Paulo e Salvador. A expectativa é que a Gol Linhas Aéreas atue na rota, com um vôo diário, impondo concorrência.

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Mensagem N°60404
De: O Tempo Data: Sábado 31/7/2010 07:41:19
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

FICHA LIMPA - TRE barrou dez candidaturas até agora em Minas Gerais - Da Redação - 31/07/2010 - Políticos como Silas Brasileiro, Pinduca e Athos Avelino estão na lista
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) indeferiu, até agora, o registro de dez candidaturas no Estado com base na Lei da Ficha Limpa. Os dois mais novos barrados pela Justiça Eleitoral mineira são o candidato a deputado estadual pelo PMDB e ex-deputado Leonídio Bouças e Adilson da Vale Verde (PTN), candidato a deputado federal. Essas últimas decisões foram tomadas pelo Tribunal nessa sexta-feira.
Durante esta semana, o TRE-MG já havia negado os registros a deputado estadual de Athos Avelino (PPS), Carlinhos Bouzada (PC do B), Wellington Magalhães (PMN), Maria Lúcia Mendonça (DEM) e Pinduca (PP), além de Carlos Alberto Pereira (PDT), postulante à Câmara Federal.
Ainda foram negados os pedidos de Eduardo dos Santos Porcino (PV), candidato a deputado estadual, e de Silas Brasileiro (PMDB), que tenta ser novamente deputado federal pelo Estado.
Em todas as decisões do TRE-MG, tomadas nesta semana, ainda cabe recurso aos candidatos atingidos.
Em alguns desses casos, a decisão foi tomada pelo Pleno (vários juízes) do TRE-MG, cabendo recurso apenas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em outros indeferimentos, a decisão foi monocrática, ou seja, tomada por apenas um juiz. Nesses casos, o pretenso candidato pode recorrer ao Pleno do TRE-MG e, depois, se derrotado novamente, também ao TSE.
Enquadrados. A Lei da Ficha Limpa impede que pessoas condenadas por um colegiado (mais de um juiz) concorram em eleições.
Quem renunciou ao mandato para escapar de possível cassação também está incluso nas restrições da nova legislação.
Problemas causam atraso no cadastro do site Ficha Limpa
Brasília. O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) cobrou melhorias no Portal Ficha Limpa, no ar desde quinta-feira. Segundo Alencar, anteontem, ele encaminhou documentos ao portal, via internet, como está previsto, mas sentiu falta de resposta sobre o recebimento e o tempo de análise da documentação, para que o nome seja incluído no cadastro dos "bons" candidatos.
Alencar enaltece a iniciativa, mas incomodou-se ao ver noticiado que nenhum candidato havia se cadastrado no primeiro dia de funcionamento. "Amanheci na luta por melhoras no portal. Não é justo o que se noticia, dizendo que nenhum candidato se interessou até agora".
No primeiro dia de funcionamento, na quinta-feira, pouco mais de dez deputados haviam tentado se cadastrar, mas, segundo os responsáveis pelo site, houve problemas.
Até o começo da noite de ontem, o fichalimpa.org.br não trazia nenhum cadastrado.

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Mensagem N°60397
De: Waldyr Senna Data: Sexta 30/7/2010 12:56:24
Cidade: Montes Claros/MG

Atrapalhando a novela

Waldyr Senna Batista

Os dois principais candidatos à Presidência da República estiveram em Montes Claros, e a cidade praticamente não tomou conhecimento da presença deles. Vieram, concederam entrevistas, passearam pelo centro, cumpriram o ritual do cafezinho no Café Galo, assistidos pelos “habitués” do local, pegaram o avião e se foram. As visitas não acrescentaram nada aos índices de intenção de votos de nenhum dos dois e pode ser até que tenham tirado eleitores devido à distância que guardaram do público. Principalmente Dilma Roussef, blindada por exagerado esquema de segurança. Constava que ela viria para reunir-se com os prefeitos da região, mas, ao que parece, esqueceram-se de convidá-los, porque, dos 84 existentes, compareceram menos de meia dúzia. Ou então a candidata, que é o “poste” de Lula, carece de apoio na região. Ela aproveitou para receber título de cidadania fingindo acreditar que isso tem algum valor. E José Serra, mais desenvolto, por ter mais quilômetros rodados, ter disputado eleições, ganhando e perdendo, não deveria ter passado tão despercebido quanto sua adversária. Os dois vieram para contatos com formadores de opinião, figura abstrata cuja influência não pode ser mensurada.
A forma de fazer campanha eleitoral mudou totalmente nas últimas décadas, em razão dos meios de comunicação, que põem os candidatos dentro das casas dos eleitores, todas as noites, através dos noticiosos da televisão exibidos em meio a novelas. Eles não precisam mais de promover, nas cidades-polo, os caríssimos “comícios-monstro”, que serviam para mostrar força. E as cidades também cresceram muito, tornando-se inviável a mobilização de multidões, inclusive por questões de falta de segurança. E também devido à praticidade, pois um comício à moda antiga roubaria do candidato tempo que ele aproveita realizando inúmeras visitas-relâmpago como as que se viu aqui.
No pós-ditadura Vargas, Juscelino Kubitscheck veio a Montes Claros e encheu de gente a praça dr. Carlos, onde prometeu corrigir o traçado dos trilhos da Central do Brasil para reduzir a distância com Belo Horizonte, promessa que jamais pensou em concretizar e nem lhe foi cobrada. Quatro anos depois, veio Jânio Quadros, cuja figura exótica despertava curiosidade em todo o País. Em comício na mesma praça, na manhã de um sábado de feira no velho mercado, ele começou afirmando que “o diabo não é tão feio quanto dizem”, referindo-se a ele próprio, com o sotaque característico”. Era pior, como se veria ao longo dos sete meses de seu governo. Depois da ditadura militar, dois grandes comícios aconteceram na avenida Flamarion Wanderley. Um, de Fernando Collor, que bateu todos os recordes de público, para quem ele repetiu o discurso dos “marajás” de que se esqueceria ao exercer a Presidência. Dias depois veio Ulysses Guimarães, que discursou debaixo de vaias, o que foi no mínimo injusto para com o homem que combateu a ditadura de peito aberto e que viria apenas a ser o quinto colocado naquela eleição.
José Serra e Dilma Roussef não fazem comício. Aliás, na atualidade, nem mesmo candidatos a prefeito se dão esse trabalho. Os políticos caíram na real: comício não conquista eleitor, a eles comparecem os adeptos já conquistados dos candidatos. O que conquista eleitor agora é o chamado “comício eletrônico”, pelo rádio e pela televisão. Nele, os candidatos têm como plateia o país inteiro, sem a trabalheira do sistema anterior. E se mostram, também, de maneira mais autêntica, em que pesem os recursos aplicados pelos maquiadores de estúdios e os truques produzidos pelos marqueteiros. Inserções durante a programação normal, horário eleitoral gratuito e debates influenciam muito mais. José Serra, Dilma Roussef e Marina Silva estão percorrendo o país para gastar tempo, porque a campanha propriamente dita começará em 17 de agosto. A partir de então vai ocorrer a superexposição deles na televisão e no rádio, com base no que o eleitor poderá julgar melhor aquele que merece receber seu voto.
Visitas como as que houve em Montes Claros servem para “encher linguiça".
Podem até produzir alguma promessa ou até mensagem aproveitável, mas, campanha mesmo, só em agosto, atrapalhando a novela e testando a paciência do eleitor.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60390
De: Frederico Data: Quinta 29/7/2010 15:21:40
Cidade: Montes Claros

Temos lido, neste democrático mural, belos textos sobre passeios pelas ruas da cidade em tempos passados. Passeios nostálgicos, que nos leva a recordar de uma cidade tranqüila e com as ruas ainda não asfaltadas. Eram calçadas de paralelepípedos, blocos de cimento, pedras de formatos irregulares, denominados pé de moleque, ou simplesmente revestidas de cascalho e em outras, nem isso. Eram constantes as reclamações sobre a poeira e a lama.
Na primeira administração de Toninho Rabello, se não estou enganado, foi iniciado o uso do asfalto para a pavimentação das ruas e avenidas, principalmente estas, quando abertas e urbanizadas. Era uma maravilha a novidade. Asfalto quente, colocado sobre uma grossa camada de brita, sobre uma base bem preparada de cascalho e em alguns casos, também de pedra. Tudo isso, não sem antes ser construída a galeria de água pluvial, rede de esgoto sanitário, rede de água e assentados os meios fios ao logo das calçadas.
Posteriormente veio a administração de Moacir Lopes, que cobriu de asfalto o calçamento do centro da cidade. Foi uma critica só: diziam que aquilo era serviço mal feito, que não iria durar e logo o asfalto seria arrancado pelo movimento dos carros, carroças e mesmo pelas chuvas. O tempo mostrou o contrário, pois tudo fora feito com material de primeira qualidade com camada grossa de asfalto, bem compactada.
Outras administrações vieram e continuaram com a política de asfaltar as vias públicas da cidade. Entretanto, verifica-se, sem a necessidade de ser técnico ou especialista, que a qualidade do material e do serviço não é a mesma. Priorizou-se a quantidade em detrimento da qualidade. Ao contrário do que deveria ser, primeiro faz-se o asfalto para, em seguida, os outros órgãos abrirem valetas para rede de água, de esgoto, linha telefônica, aplicando remendos de pior qualidade ainda.
Hoje, faço um convite. Vamos fazer um passeio pela cidade? Comecemos pela primeira e grade avenida Deputado Esteves Rodrigues, construída por Toninho. Nota-se que, decorridas décadas, a condição da pavimentação ainda e boa. Resiste ao tempo, mesmo com o intenso tráfego, muito maior do que o de quando foi projetada. Agora, subamos pela Avenida Artur Bernardes, passemos pela Praça de Esportes, tomemos a rua Dr. Santos, façamos um giro pelo centro: Ruas Dr. Veloso, Camilo Prates, D. Pedro II, Padre Augusto, Rui Barbosa, onde o asfalto foi colocado sobre o calçamento, São Francisco, Coronel Joaquim Costa, Belo Horizonte e tantas outras.
Com exceção da Praça de Esportes e Belo Horizontes, que receberam manutenção de alisamentos, as demais estão em péssimas condições. Do asfalto original, pouco ou quase nada se vê. O que predomina são os remendos de duvidosa qualidade, que tornaram as pistas defeituosas, com depressões e ondulações. Rodar de carro por estas ruas, é um tormento. Tirando o fato de não ter poeira e lama, trepidam tanto ou mais do que muitas das péssimas estradas de terra de aceso ao meio rural.
A falta de uma manutenção adequada, por parte das várias administrações passadas e pela atual, levou a tal situação. Um recapeamento completo e necessário. Observemos com atenção as calçadas. Cada um, quando a constrói, o faz como bem quer: rebaixadas, elevadas, rampas no meio-fio ou próximas às soleiras das portas das garagens, degraus, desnivelamentos de toda sorte. Não deixemos de observar que estão, na sua maioria, obstruídas quando não por buracos, por materiais e entulhos de construção, bancas de ambulantes, carinhos de vendedores de frutas e Cds piratas, mostruários de mercadorias nas portas das lojas, puxadinho com telhados mesas e cadeiras nas portas de bares e muitas outras irregularidades. Andar nas calçadas? Nem pensar, não tem jeito, tem-se mesmo é que aventurar-se no meio da rua, correndo o risco de ser atropelado por carro, motocicleta, bicicleta e até por um burro ou cavalo puxando uma carroça.
Certamente haverá quem queira justificar tal situação como conseqüência do progresso e do crescimento da cidade. Entretanto, poderia haver menos transtornos se houvesse um planejamento para um crescimento sustentável, com segurança e sem perda tão acentuada da qualidade de vida. Além disso, todo planejamento aplicado pressupõe fiscalização e avaliação, o que, infelizmente, não se verificam atualmente.
Montes Claros, 06/07/2010

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Mensagem N°60388
De: Estado de Minas Data: Quinta 29/7/2010 13:52:11
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Encontrado corpo de jovem que se afogou para salvar criança - Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Janaúba encontrou na manhã desta quinta-feira o corpo de um rapaz de 19 anos que se afogou na cidade de Matias Cardoso, no Norte de Minas. Na tarde de quarta-feira, Claudiney Pereira desapareceu nas águas do Rio São Francisco depois de tentar salvar uma criança que se afogava. Três militares percorreram a extensão do rio em um barco a motor e fizeram vários mergulhos. Eles acabaram encontrado o corpo do rapaz a 10 quilômetros do local do afogamento.

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Mensagem N°60387
De: Augusto Vieira Data: Quinta 29/7/2010 13:05:58
Cidade: Belo Horizonte

Minhas putas

Gabo (Gabriel García Márques) escreveu o magnífico livro “Memória de minhas putas tristes”, lançado no Brasil pela Record, em 2004, numa bela edição de 127 páginas. O jornalista de vida monótona, aos 90 anos, reencontra o amor em Delgadina, ninfeta com quem dorme no randevu de Rosa Cabarcas, e, daí, passa a fazer coisas mirabolantes, provando que é o amor que nos vivifica.
Li o livro há uns quatro anos e sempre, quando a história me vem à cabeça, penso nas putas de meu tempo. No quanto alegraram minha vida. Sou grato a elas, tal qual o genial escritor colombiano à sua ninfeta. Tanto às que viveram quase na miséria, quanto às que encontraram bons abrigos, boas camas e comida. Recatadas, não usavam drogas. Religiosas, respeitavam o próximo, o parceiro de cada dia ou de cada momento. Asseadas, ainda que os recursos da medicina lhes fossem escassos, não eram pródigas. Quase não fumavam. Ingeriam, com moderação, bebidas alcoólicas e raramente aprontavam um “barraco” ou “pegavam mal”. Muitas se apaixonavam. Não havia motéis. Não se usavam camisinhas. Não havia AIDS. As mais sortudas residiam em casas de renomadas cafetinas, onde se alimentavam e usavam confortáveis leitos para ganharem o pão de cada dia. Ao fim do expediente, cansadas, adormeciam sozinhas ou acompanhadas, dando às patroas um bom percentual do que faturavam a cada jornada.
O advento dos motéis fez cair assustadoramente o movimento das chamadas “casas de prostituição”. Muitas fecharam as portas. As “profissionais” foram sucumbindo à concorrência das “amadoras” e um novo tipo de puta apareceu, as “meninas de programas”. São moças que levam vida normal no seio de suas famílias – algumas trabalham e estudam – e frequentam bares, restaurantes, boates e similares, aonde se encontram, normalmente à noite, com homens carentes de amor, que as remuneram regiamente para usufruírem de seus corpos. Excessivamente “profissionais”, chamam os locatários simplesmente de “clientes”. Homem, para elas, é somente sinônimo de dinheiro. Algumas guardam amor a namorados. Quanto a esses, alguns sabem e admitem a vida dupla de seus amores e até levam vantagens, outros, não. Muitas enveredam pelo caminho das drogas para suportarem os traumas existenciais que lhes causa o aluguel de seus corpos.
Essas putas modernas foram perdendo o charme das do meu tempo. Tornaram-se fúteis. Seus belos sorrisos, emoldurados por caros perfumes e vestidos formosos, são falsos. Já as do meu tempo, algumas hoje na miséria, sobrevivendo da caridade, pensaram mais em ofertar e desfrutar prazeres do que em acumular riquezas. Escreveram páginas que poderiam abrigar um belíssimo livro de Gabo. O certo é que falar das vidas de umas e de outras, com raríssimas exceções, sempre será escrever sobre tristes memórias de putas, ou sobre memórias de putas tristes.

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Mensagem N°60386
De: Hoje em Dia Data: Quinta 29/7/2010 10:33:53
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Quatro feridos em acidente no Norte de Minas - Izabela Ventura - Quatro pessoas ficaram feridas em um acidente na BR-251 na Serra serra de Francisco Sá, cidade do Norte de Minas, localizada a 467 quilômetros de Belo Horizonte. O acidente ocorreu na manhã desta quinta-feira (29) e envolveu uma cegonheira e três carros.
O Corpo de Bombeiros de Montes Claros foi acionado para socorrer os feridos próximo ao quilômetro 450 da rodovia e ainda não tem informações sobre o estado de saúde das vítimas.

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Mensagem N°60385
De: O Tempo Data: Quinta 29/7/2010 10:32:24
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Três pessoas ficam feridas em acidente na BR-251, em Serra de Francisco Sá - Três pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, em um acidente na manhã desta quinta-feira (29), no km 450 da BR-251, na Serra de Francisco Sá, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente, entre três veículos de passeio, ocorreu depois que uma cegonheira tombou às margens da pista durante a madrugada. Ainda segundo a PRF, as vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e levadas para hospitais da região. O trânsito na rodovia ficou congestionado durante o início da manhã, mas já foi liberado.

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Mensagem N°60384
De: Estado de Minas Data: Quinta 29/7/2010 10:31:04
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Acidente entre cegonheira e três carros deixa feridos na BR-251 - Luiz Ribeiro - Três carros e uma cegonheira se envolveram em um acidente na manhã desta quinta-feira, no km 450 da BR-251, na Serra de Francisco Sá, no Norte de Minas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a informação inicial é de quatro pessoas tenham ficado feridas, sendo que uma delas estaria presa às ferragens.
Os bombeiros foram deslocados para o local e ainda não há confirmações sobre o estado de saúde das vítimas. O trânsito no local está congestionado e os veículos ainda não foram identificados.
A rodovia
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tráfego no local foi interrompido na madrugada e formaram-se longas filas nos dois sentidos da rodovia, que é uma das mais movimentadas do estado, com um grande fluxo de veículos de carga.

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Mensagem N°60378
De: Alberto Sena Data: Quarta 28/7/2010 14:39:49
Cidade: Montes Claros

Bigode de Arame - Alberto Sena
Nunca soubemos o nome dele. Se alguém soube nunca nos disse. Mesmo porque criança não se dá ao trabalho de imiscuir na vida dos outros, nem para saber nomes. Além do que, ele nos metia medo.
A origem dele era difusa. Diziam: ‘foi cangaceiro do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião’.
Depois daquela refrega sofrida pelo bando, surpreendido pelos ‘milicos’ da época, na Fazenda Angicos, no município sergipano de Poço Redondo, ele teria escapado ileso, e como um foragido da justiça, pulara de cidade em cidade até fixar residência em Montes Claros, como gente pacata, homem casado, sem filhos.
Nós o chamávamos ‘Bigode de Arame’.
O bigode dele era enorme, semelhante ao do genial pintor espanhol, Salvador Dalí, que nem de leve passava por nossa cabeça na ocasião. A comparação vale agora quando recolhemos cacarecos de lembranças nesse exercício de memória.
‘Bigode de Arame’ não é fruto da imaginação. Existiu de verdade. Tinha até endereço: Rua Januária, esquina de Rua Camilo Prates, próximo da antiga Padaria Real, na Rua Bocaiúva, em Montes Claros, importante cidade do sertão norte-mineiro.
Com frequência passávamos na porta da casa dele indo para o centro da cidade, no sentido Praça Coronel Ribeiro (salvemos a praça, se ainda há tempo!), ou quando voltávamos. Ao nos aproximarmos da casa dele diminuíamos os passos e parávamos na porta para espiarmos lá dentro em busca de algum indício relevante sobre a origem dele.Claro, um homem como ‘Bigode de Arame’, com toda a fama alimentada sobre ele, no mínimo exercitava o nosso imaginário. Ficávamos pensando nele com chapéu de couro dos cangaceiros, mais os cinturões de balas de carabina cruzados na frente do peito. O rosto suado, de quem só toma banho de vez em quando, enquanto nós crianças tínhamos de tomar banho todos os dias, senão o couro cantava lá em casa.
Ficávamos imaginando a quantidade de soldados mortos por ‘Bigode de Arame’. E nos perguntávamos: ‘quem sabe no cabo da carabina dele tem marcas da quantidade de soldados por ele abatidos, como marcamos o gancho dos nossos estilingues’?
Quase toda vez, ao passarmos na porta da casa dele, lá estava o homem sentado na cadeira de balanço. Movimentava a cadeira devagar, como se fosse proibido balançar com mais força, como fazíamos nos balanços da Praça de Esportes. Enquanto isso, ele cofiava o bigode de modo a torná-lo fino nas pontas. Pouco se poderá dizer agora sobre o bigode dele, além da dita semelhança com o de Salvador Dalí. Nem mesmo a cor se podia saber direito. Ele era fumante inveterado e a cor amarela do bigode podia ser mera consequência da nicotina, que lhe manchara também os dedos da mão direita.
Quando ele não era visto fumando, picava fumo de rolo com canivete e o enrolava na palha sempre presa entre os lábios. ‘Bigode de Arame’ usava o próprio canivete para acochar o cigarro e em seguida acendia-o com uma binga, espécie de isqueiro rudimentar composto de uma pedra de faísca e pavio umedecido em querosene.Ele era velhinho. Pelo menos para as crianças, parecia. Assim como velhinha era também a mulher dele. Os cabelos dela esbranquiçados pareciam estar grudados, como ficam os cabelos sujos de quem não os lava com frequência.
Para nós, ela era ‘Maria Bonita’ velhinha. Entretanto, quem nos intrigava era o marido dela, se é que de fato pertencera ao bando de Lampião.
Na sala da casinha simples onde o casal morava – construção antiga, do tipo colonial, de adobe; rebocada e pintada de amarelo; as portas e as janelas verdes – havia um baú aos nossos olhos, enorme.
Nós ficávamos ali na porta vendo o baú. Torcíamos para ele o abrir a fim de nos revelar o que de fato havia lá dentro.
Mas ele não o abria. Pelo menos diante de nós, nunca. Isto, claro, aumentava ainda mais as especulações. Chegamos até a apostar míseros cruzeiros. Havia quem assegurasse que dentro do baú tinha carabinas, balas e chapéus de cangaceiro. Além de roupas de couro cru usadas para enfrentar os espinhos da caatinga nordestina. Houve até quem apostasse: ‘é baú de ossos; lá dentro há esqueletos de ‘milicos’ abatidos por ‘Bigode de Arame’ e pelo próprio Lampião’. Mas ninguém nunca conseguira tirar isto a limpo.
Tanto tempo depois, se alguém souber informações sobre ‘Bigode de Arame’, seja daqui do Brasil ou do exterior, com base nas características dele descritas, faça o favor de entrar em contato conosco.
Juntos, talvez possamos, enfim, desvendar o mistério da origem do homem que, meio século antes, povoou nossa infância e tanto medo nos meteu. Antecipamos pungentes agradecimentos.

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Mensagem N°60376
De: Haroldo Lívio Data: Quarta 28/7/2010 14:36:57
Cidade: Montes Claros

Velórios - Haroldo Lívio - Antigamente, em minha cidade natal, os sinos da Matriz dobravam, de hora em hora, para anunciar um falecimento. Seguia-se o cerimonial da morte. Duas moças da Pia União das Filhas de Maria, uniformizadas e de fita no pescoço, saíam de porta em porta, convidando para o enterro. O velório era sempre em casa, para que o morto permanecesse mais algumas horas entre parentes e amigos. O velório transcorria, invariavelmente, em meio à grande consternação, entre orações e o mais absoluto respeito pelo irmão que partira. Ninguém ousaria elevar a voz ou mesmo esboçar o mais leve e imperceptível sorriso. Exigia-se, de todos os presentes, decoro e a mais severa compunção. Qualquer comunicação era feita em voz baixa, quase murmurado. As pessoas entravam e saíam do recinto com o maior cuidado possível, discretamente, como se temessem despertar o finado do sono eterno.
A apresentação de pêsames à família enlutada era executada segundo as regras de etiqueta então em vigor. Havia lances surpreendentes, como no velório de meu irmão de três meses de nascido, quando um senhor idoso, muito polido e cerimonioso, deu parabéns a Mamãe por haver mandado mais um anjo para o céu. Abalada pela dor da perda inconsolável, ela nem pôde notar a delicadeza e o lirismo do cumprimento. Normalmente, o cortejo fúnebre passava pela igreja, onde o pároco celebrava o ritual da encomendação.Quando o falecido era pessoa de alto relevo, como meu padrinho Egídio, celebrava-se a missa de corpo presente e havia a participação da banda de música local, que acompanhava o cortejo arrancando lágrimas de saudade até dos corações mais empedernidos. Conforme a biografia do falecido, acontecia o pungente discurso à beira da sepultura, encerrando o cerimonial da morte.
Todos voltavam para suas casas, calados, com cara de enterro, e o morto ficava sozinho em seu jazigo perpétuo, cercado de coroas de flores. Na Montes Claros de hoje, em crescimento galopante e com a sociedade vivendo um período de transição para metrópole, vai desaparecendo o cerimonial da morte, principalmente quando o falecido é pessoa pública e de largo círculo de relações sociais. Nota-se que as pessoas que chegam ao local do velório encontram parentes, amigos ou conhecidos que não viam há muito tempo e se esquecem de que devem observar silêncio e, sobretudo, respeitar a solenidade do funeral.
As pessoas, distraidamente e sem nenhuma intenção de irreverência diante do ente querido que partiu para a eternidade, confraternizam-se em clima de alegria, falando alto e se esquecendo de que se encontram em um recinto sagrado. Essas pessoas, infelizmente, somos todos nós, que não resistimos à tentação do bate-papo com o amigo que anda sumido ou veio de longe para o enterro. Tomemos o exemplo do velório da pranteada e querida Amelinha Prates Souto, pessoa das mais estimadas e admiradas da sociedade montes-clarense. Quem ali chegasse sem ver o grande número de coroas mortuárias que ornamentavam o local e davam uma idéia do prestígio pessoal da homenageada, imaginaria, pelo vozerio reinante no ambiente, que havia chegado em uma comemoração festiva. Houve mesmo um momento em que a oração dos presentes no salão foi interrompida por apoteótica salva de palmas.
Em Montes Claros é assim e não tem jeito de mudar...Teria havido um ambiente fúnebre, se não estivesse recebendo sua derradeira homenagem pública uma pessoa que encarnava as virtudes e qualificações do que esta cidade tem de mais autêntico e tradicional. Amelinha era jucapratista de quatro costados e incorrigível em seu bairrismo. Nasceu na praça que tem o nome de um seu tio-avô, o Doutor Chaves. Seu avô materno é o patrono da Rua Camilo Prates. Seu primo João Chaves dá nome a avenida. Seu sogro é o homenageado da Rua João Souto, onde morava há alguns anos, e seu esposo, nosso primeiro ortopedista, é lembrado pela Rua Dr. José Veloso Souto, na Morada do Sol. Com tantas homenagens e pelo tanto que trabalhou para o engrandecimento de sua terra, ninguém conseguiria controlar as emoções de todos que foram apresentar suas despedidas à pequenina grande filha de Montes Claros. Estamos todos perdoados pela falta de educação.

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Mensagem N°60375
De: Alberto Sena Data: Quarta 28/7/2010 14:28:36
Cidade: Montes Claros

Homem Invisível - Alberto Sena
Já contei que o meu sonho de ser jogador de futebol profissional não passou de uma tentativa amadora no juvenil do Casimiro de Abreu, em Montes Claros, sob a direção técnica de Bonga. Nessa ocasião, no auge dos 17/18 anos, era veloz, corria que era uma beleza. Ao ponto de entrar em êxtase.
Sim, em êxtase. Só que eu não identificava a sensação como ‘um estado de êxtase’. Sentia-me bem correndo e melhor ainda depois, como se tivesse comido uma porção de espinafre do ‘Popeye’. Essa sensação eu sentia antes, muito antes, na época em que brincava de ‘esconder’ na Rua São Francisco e depois na Rua Corrêa Machado, em Montes Claros. Conseguia escapar de vários ‘pegadores’ ao mesmo tempo e ‘salvar’ os companheiros ‘detidos’ ao pé de um poste.Recentemente, o jornal ‘The New York Times’ publicou matéria informando que um grupo de pesquisadores da Alemanha conseguiu comprovar a hipótese: correr produz ‘uma onda’ ou ‘uma sensação de êxtase’.
São as endorfinas, substâncias químicas do próprio corpo, comparáveis ao ópio. Segundo a publicação, correr não seria a única maneira de ter essa sensação de bem-estar. Exercícios mais intensos ou de resistência também podem levar o cérebro a produzir as tais endorfinas.
Voltando ao tema inicial: era ponta direita veloz e o técnico Bonga me chamava de ‘Homem Invisível’. Mas eu não chegava a ser tão invisível quanto o grande Raphael Reys diz ter sido em épocas que, embora tendo eu e ele vivido quase os mesmos acontecimentos, aí no Arraial, nunca havíamos nos encontrado, cara a cara, a não ser no ‘Almoço Curraleiro’ por ele promovido aqui nesses píncaros, almoço que degusto até hoje na lembrança. Evidentemente, nos dias atuais, não mais disponho da capacidade de correr para fazer jus à alcunha dada por Bonga. Ando. E muito. Mesmo andando, experimento prazer. Talvez até maior do que quando corria veloz.Ao contrário de antes, a consciência da importância de andar é maior. Exercitar o espírito, a mente e o corpo. Sentir o vento tocar o rosto e os raios benfazejos do sol na pele. Sentir-se vivo. E agradecer a Deus pela vida.Andar é exercício completo. Há sem número de exemplos de idéias surgidas numa caminhada. Mas bom mesmo é fazer longas caminhadas. Principalmente em lugares de belas paisagens, quando se pode exercitar a capacidade de contemplar a natureza. Ao ponto de senti-la e dizer: ‘nós e a natureza somos um’.O nosso planeta é lindo! Há lugares maravilhosos à espera de quem gosta de calçar botinas de ‘trekking’, pôr nas costas uma mochila, identificar no mato um cajado e andar. Fazer, por exemplo, o ‘Caminho da Fé’ – Tambaú (SP) entrar para Minas, subir e descer a Serra da Mantiqueira, até o Santuário de Aparecida, 400 km, a pé – é algo inesquecível!
Assim como é também inesquecível percorrer o ‘Caminho de Santiago’, desde San Jean-de-Pied-Port, no Sul da França, até a cidade de Santiago de Compostela, na Espanha, 800 km, a pé. Para alguns, ‘uma loucura’ para outros, ‘uma façanha’.
O peregrino recomenda a quem se dispuser a fazer esse tipo de caminhada logo na primeira oportunidade. Tudo começa a partir do desejo. Se se tem o desejo de, por exemplo, percorrer o da ‘Fé ’ ou o de ‘Santiago’, a pessoa já pode se considerar a caminho. E que não deixe passar a oportunidade.Se muitos andassem mais, deixassem em casa os carros, teriam saúde para dar e vender; seriam mais felizes; o trânsito de Montes Claros melhoria, até mesmo sem a intervenção do urbanista Jaime Lerner. Embora uma coisa não tenha a ver com a outra.Quem anda faz reflexão, faz oração, contempla, tem mais tempo para observar o que está em volta. Não se estressa tanto quanto quem vive ao volante. Andar não polui o ambiente.Aqui, neste Curral Del Rey, um dos pontos mais próximos e bonitos para uma caminhada salutar é, de um lado, o Parque das Mangabeiras; e do outro lado, o Parque Paredão da Serra do Curral.Do alto da Serra do Curral se pode ter a clara visão do Cerrado, o Sertão de Guimarães Rosa; e a Mata Atlântica, do outro lado. O mais incrível é que pequizeiros são encontrados lá em cima. A prova cabal de que a Serra do Curral é de fato um divisor de ecossistemas. Andem, pois.
De passo em passo se chega ao longe.

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Mensagem N°60371
De: O Tempo Data: Quarta 28/7/2010 07:30:48
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Muniz é condenado a pagar dívida com verba indenizatória - Pedro Grossi e Douglas Couto - O deputado estadual Ruy Muniz (DEM) perdeu na Justiça uma disputa que se arrastava desde 2001. Um alvará expedido na 2ª Vara do Trabalho de Montes Claros, região Norte de Minas, autoriza a Justiça a retirar diretamente da verba de gabinete do deputado recursos para pagamento de uma dívida trabalhista.
O professor Flávio Luiz Teixeira de Souza Boaventura é ex-funcionário de uma instituição de ensino, de propriedade do deputado, e afirma que ficou três meses sem receber salários. Segundo o professor, o processo demorou quase uma década para ser concluído "porque o deputado não possuía bens penhoráveis em seu nome", justifica. A advogada do professor, Nádia Souza, diz que tentou um acordo, mas não foi bem sucedida. "Durante todo esse tempo, o procuramos várias vezes, mas seus advogados apenas protelavam a decisão", explica. Segundo Nádia, o valor pleiteado - R$10.634,36 - estava depositado em juízo desde novembro do ano passado, mas apenas esta semana veio a confirmação do repasse.
Resposta. Marilda Xavier, advogada do grupo empresarial do Instituto Norte Mineiro de Educação - uma das instituições de Muniz -, informou, por meio de nota, que não aceita a decisão. "O departamento jurídico informa que vai recorrer porque a verba que a Justiça determinou o desconto trata-se de verba indenizatória e não cabe ser utilizada para esses fins". Segundo o diretor da Associação Educativa do Brasil - Soebras (outro grupo do deputado), Tiago Muniz, a dívida será assumida pela instituição. "Essa dívida é de responsabilidade da Soebras. Basta o professor, com essa sentença em mãos, se habilitar na fila de credores", disse. Segundo o diretor, atualmente estão sendo administrados mais de 200 processos trabalhistas na Associação. A Soebras é uma instituição filantrópica, que mantém filiadas espalhadas em todo o país e é proprietária da faculdade Kennedy, do Instituto Hilton Rocha e do Promove.
Problemas começaram em 2000
A ação que envolve o deputado estadual Ruy Muniz (DEM) começou em julho de 2000. Na época, a empresa da qual ele fazia parte passou a ser investigada pela Polícia Federal (PF), Receita Federal, INSS e Controladoria Geral da União (CGU).
A suspeita era a de utilização de entidades filantrópicas num esquema que pode ter desviado dos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões nos últimos dez anos. Segundo a investigação, o esquema teria como eixo a Associação Educativa do Brasil (Soebras). A entidade é filantrópica e mantém filiais espalhadas por 22 Estados. A Soebras era dirigida por Muniz e seus familiares. No entanto, por ser filantrópica, a entidade não poderia ter um dono, segundo a Constituição Federal.
De acordo com documentos de uma auditoria do Conselho Municipal de Assistência Social de Montes Claros, cidade onde a entidade foi fundada, o deputado seria o proprietário da associação, de suas filiais e das unidades espalhadas pelo país. Com base em auditorias da PF e do INSS, concluiu-se que o parlamentar estaria utilizando a Soebras para uma série de crimes, desde a sonegação de impostos, desvio de recursos públicos, fraude em licitações a crimes eleitorais.
Além dos inquéritos da Polícia Federal para investigar o deputado Ruy Muniz, a auditoria levou à perda do título de filantropia municipal da entidade. Apesar do cancelamento, a Soebras mantém a filantropia estadual e federal. O deputado mineiro ainda é acusado de ter firmado alguns convênios com o governo federal sem licitação ou com processos licitatórios suspeitos e de não ter comprovado alguns serviços prestados. (DC)
Cidade: Belo Horizonte /Mg

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Mensagem N°60364
De: O Tempo Data: Terça 27/7/2010 14:10:46
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Duas carretas e um caminhão se envolvem em três acidentes na BR-251, no Norte de Minas - Karina Alves - Um caminhão e duas carretas se envolveram em três acidentes somente na manhã desta terça-feira, na BR-251, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo menos duas pessoas ficaram feridas. O primeiro acidente aconteceu na altura do município de Francisco Sá, onde uma carreta carregada de vigas de metal tombou na altura do Km 497. De acordo com a PRF, o motorista ficou ferido e foi encaminhado a um hospital de Montes Claros pelo Samu. O acidente aconteceu no sentido Montes Claros/Belo Horizonte, mas a carreta tombou fora da pista e o trânsito não ficou prejudicado, segundo a polícia. Cerca de 120 quilômetros à frente, na altura de Grão Mogol, outro caminhoneiro ficou ferido em um acidente com uma carreta cegonheira, que também virou na estrada. Próximo ao local, um caminhão carregado de utensílios domésticos também tombou na rodovia, mas ninguém se feriu. Em ambos os casos, segundo a PRF, os veículos ficaram fora da pista e o trânsito não ficou prejudicado.

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Mensagem N°60360
De: R7 Data: Terça 27/7/2010 07:24:45
Cidade: São Paulo/SP

Lei da Ficha Limpa barra 1ª candidatura em Minas - O ex-prefeito de Montes Claros, Athos Avelino Pereira (PPS), é o primeiro candidato impugnado em Minas Gerais com base na Lei da Ficha Limpa. O (TRE) Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, por cinco votos a zero, indeferiu na sessão desta segunda-feira (26), em Belo Horizonte, o pedido de registro de candidatura dele a deputado estadual. A ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral e pelo candidato a deputado estadual pelo PMDB Luiz Tadeu Martins Leite, filho do atual prefeito montes-clarense, Luiz Tadeu Leite.
O ex-prefeito vai entrar com recurso do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, em última instância, no STF (Supremo Tribunal Federal). Athos Avelino manteve suas atividades de campanha.
- Não cometi nenhum crime ou improbidade administrativa. Os meus adversários estão desesperados, pois sabiam que sairia eleito de Montes Claros. Por isso, tentam no tapetão, evitar minha candidatura. Não tenho a vida política marcada por uso indevido do dinheiro público e minha vida é limpa. O candidato foi condenado pela Justiça Eleitoral por ter participado, em 23 de setembro de 2008, da Semana da Paz, que reuniu mais de 30 mil pessoas, quando era candidato a prefeito de Montes Claros.O caso de Athos Avelino é o primeiro julgado pelo Plenário do TRE-MG com base na Lei Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos condenados por crimes eleitorais por um colegiado de juízes, dentre outras causas de inelegibilidade. Os principais motivos da impugnação, segundo a ação, foram a ausência de documentos exigidos para o registro, como as certidões criminais e cíveis e comprovante de escolaridade e a inelegibilidade, decretada pelo TRE-MG em junho de 2009, baseada em investigação de abuso de poder político praticado por Pereira na campanha de 2008. Em junho de 2009, o TRE-MG, por unanimidade, decretou a inelegibilidade, por três anos, de Athos Avelino Pereira, que administrou o município entre 2004 e 2008, quando postulou sua reeleição. Segundo o relator do caso, o então juiz Antônio Romanelli, houve abuso de poder político. Também o então vice-prefeito, que tentou a reeleição na chapa de Avelino, Sued Kennedy Parrela Botelho, foi declarado inelegível.

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Mensagem N°60359
De: Estado de Minas Data: Terça 27/7/2010 07:21:28
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Ficha limpa impede registro de candidatura de ex-prefeito de Montes Claros - O TRE-MG indeferiu, na sessão desta segunda, o pedido de registro de candidatura de Athos Avelino Pereira (PPS), ex-prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas. O político sairia candidato ao cargo de deputado estadual. A ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral e pelo candidato a deputado estadual pelo PMDB, Luiz Tadeu Martins Leite, filho do atual prefeito montes-clarense, Luiz Tadeu Leite. Este é o primeiro caso julgado pelo Plenário do TRE-MG envolvendo a chamada Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos condenados por crimes eleitorais por um colegiado de juízes, dentre outras causas de inelegibilidade.
A candidatura foi impuganada porque o deputado não apresentou os documentos exigidos por lei - certidões criminais e cíveis e comprovante de escolaridade - e porque já tinha sido condenado por abuso de poder político na campanha de 2008. Em junho de 2009 o TRE-MG declarou o político inelegível por três anos.
Athos Avelino Pereira, que administrou o município entre 2004 e 2008, quando postulou sua reeleição. Segundo o relator do caso, o então juiz Antônio Romanelli, houve abuso de poder político (evento religioso realizado em Montes Claros para promover Avelino, então candidato à reeleição) e uso indevido dos meios de comunicação social na campanha do então prefeito da cidade, nas eleições de 2008.
Também o então vice-prefeito, que tentou a reeleição na chapa de Avelino, Sued Kennedy Parrela Botelho, foi declarado inelegível. A Justiça Eleitoral de Montes Claros havia se posicionado contra a inelegibilidade, ao julgar a ação de investigação judicial eleitoral proposta pela Coligação `Montes Claros para Todos` (PMDB/PV/PP/PRB/PC do B), que lançou o candidato a prefeito Luiz Tadeu Leite, vencedor nas urnas em outubro de 2008.
Athos Avelino Pereira foi o segundo colocado no pleito de 2008 para prefeito em Montes Claros, com 58.087 votos. Ele pode recorrer no prazo de três dias.
Estatística
O TRE-MG já publicou desde o dia 19 de julho, 652 decisões referentes a pedidos de registros de candidaturas para as eleições deste ano. Deste total, 591 foram considerados deferidos, houve 48 indeferimentos (por vários motivos, como ausência de documentos) e homologadas 18 renúncias.

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Mensagem N°60336
De: O Tempo Data: Sexta 23/7/2010 17:19:59
Cidade: Belo Horizonte

Homens são presos por tráfico durante festa religiosa em Montes Claros - Larissa Nunes - Três homens foram presos por tráfico de drogas durante uma festa religiosa na zona rural de Montes Claros, nesta sexta-feira (23). De acordo com informações da Polícia Militar, um auxiliar de serviços gerais, 22 anos, e um administrador de fazendas, foram presos com drogas, que venderiam durante a celebração. Foram apreendidos com eles e nas casas dos suspeitos, mais de vinte papelotes de cocaínas, um revólver e munição. Um terceiro envolvido, mototaxista de 32 anos, conseguiu fugir da abordagem, mas foi preso horas depois. Com ele, foram apreendidos R$ 300 em dinheiro. Na casa do autor, havia munição. Ele, que também estava sem habilitação, foi conduzido à Delegacia com os dois comparsas.

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Mensagem N°60333
De: Waldyr Senna Data: Sexta 23/7/2010 14:02:53
Cidade: Montes Claros/MG

Sonho e pesadelo

Waldyr Senna Batista

Encomendar ao urbanista Jaime Lerner projeto para o trânsito em Montes Claros, foi a melhor decisão até agora adotada pelo prefeito Luiz Tadeu Leite. Mas, paradoxalmente, o resultado não atendeu o objetivo, porque o urbanista foi muito além de um simples projeto para o trânsito. Produziu excelente proposta de revitalização do centro da cidade, de longo prazo, cuja execução depende de improváveis recursos federais e estaduais. A solução para o trânsito virá por consequência. O projeto prevê a expansão do centro, de forma que, segundo explicou o urbanista, sua energia se expandirá em todas as direções, até abranger toda a cidade. A proposta é de intervenções pouco traumáticas, que ele denominou de “acupuntura urbana”, um processo que seria barato e eficaz, em vez da cirurgia radical. Ele antevê veículos cedendo lugar a calçadas amplas, com arborização, paisagismo e “mobiliário urbano exclusivo”, que inclui até ciclovia, a fim de criar identidade própria para Montes Claros. Prevê também a despoluição visual e sonora e a criação de corredores para uso exclusivo de veículos de transporte coletivo. Dois aneis dinamizarão a circulação de carros para a interligação de várias partes da cidade. Tudo planejado para que o trânsito flua com rapidez. Não foi explicado como conseguir tudo isso, sem grandes desapropriações, em cidade de ruas estreitas. Parques e áreas verdes serão revitalizados e novas opções serão criadas, aproveitando a infraestrutura existente. Está prevista a utilização do galpão da estação ferroviária (que não pertence ao município) em espaço cultural para a apresentação de concertos. O mercado da rua Melo Viana (estrangulada por um viaduto) será transformado em memorial para homenagear Darci Ribeiro (cujo nome já figura em quatro outros locais: ginásio coberto da Praça de Esportes, anexo da Escola Normal, usina de biodísel da Petrobrás e campus da Unimontes ). Esses e outros detalhes entusiasmaram o redator do texto distribuído à imprensa pela Prefeitura. Segundo ele, o projeto emocionou as pessoas presentes, “que sonharam de olhos abertos com uma nova Montes Claros possível e desejável”. O prefeito Luiz Tadeu Leite, comedido, ressaltou a importância de a cidade receber projeto assinado por Jaime Lerner, celebridade internacional, e elogiou a estruturação urbana proposta, lembrando o fato de ela não apresentar ideias mirabolantes. E, realista, acrescentou: “Este plano é um compêndio para futuras administrações, que certamente será adotado por futuras gerações”. O texto oficial também destaca que se trata de trabalho para várias administrações, “porque Montes Claros tem tudo por fazer” (o que não é propriamente verdadeiro: aqui, quase tudo o que se fez foi mal feito e quase sempre errado, o que dificulta fazer de novo, pois é preciso desmanchar o que se fez).
E até que se tentou corrigir esses erros. No final dos anos 50, o prefeito Simeão Ribeiro Pires assumiu a Prefeitura com plano de alargar todas as ruas. A proposta foi torpedeada, tendo se resumido no alargamento de pequena extensão da rua Cel. Joaquim Costa, onde, 60 anos depois, ainda existe um quarteirão intacto, atravancando o trânsito. Vinte anos depois, o prefeito Antônio Lafetá Rebello despedia-se da Prefeitura apresentando plano diretor que previa duas largas avenidas que se cruzariam na praça doutor Carlos. Era uma cirurgia radical e de custo proibitivo, por isso inviável. E agora surge essa proposta, irretocável, mas cuja concretização dependerá de várias administrações, quando se sabe que, em Montes Claros, raramente uma administração deu sequência a obras idealizadas pelas anteriores.
Ao que consta, o urbanista foi procurado, inicialmente, para formular solução para trânsito. Como a tarefa pareceu diminuta em relação à importância dele, a encomenda se ampliou, resultando nesse plano que abrange toda a cidade. Quanto ao trânsito, o pesadelo vai continuar se agravando, com as ruas entupidas de carros, com velocidade média de 20 km em pontos críticos, como o chamado hipercentro. E vai parar em definitivo, se alguma coisa não for feita a curtíssimo prazo. Nesse ponto não dá para esperar a concretização do sonho de Jaime Lerner.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60323
De: O Tempo Data: Quinta 22/7/2010 17:44:56
Cidade: Belo Horizonte

Trânsito será interditado na BR-135 para realização de obras - Karina Alves - Motoristas que circulam pela BR-135, no Norte de Minas, devem ficar atentos a uma interdição que será feita no trecho de Bocaiúva. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em função de obras de alargamento da rodovia, o trecho entre os kms 403 e 405 será totalmente interditado na sexta-feira (23), das 12h30 às 15h. Para quem vem de Belo Horizonte, a PRF informou que uma opção de desvio durante o horário de interdição é seguir para Corinto, em seguida para Várzea da Palma, Pirapora e enfim Montes Claros. Para quem sai de Montes Claros para a capital, o desvio é o mesmo.

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Mensagem N°60313
De: O Tempo Data: Quinta 22/7/2010 07:24:57
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Caminhonete com oito pessoas capota na BR-365, em Montes Claros - Larissa Nunes - Oito pessoas se feriram em um acidente na tarde desta quarta-feira (21) na BR-365, km 12, altura de Montes Claros, Norte de Minas.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, uma caminhonete, com oito pessoas, incluindo um bebê de apenas oito dias, perdeu o controle do veiculo quando um dos pneus furou, capotou na pista e m seguida caiu em uma ribanceira. As vítimas, que estavam na cabine dupla do veículo, sofreram ferimentos leves e foram socorridas no local do acidente pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas ao Hospital Santa Casa.

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Mensagem N°60304
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/7/2010 12:05:12
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Polícia ainda procura por assaltantes em Montes Claros - Luiz Ribeiro - A polícia de Montes Claros ainda procura por dois homens que na noite de segunda-feira balearam duas pessoas durante uma tentativa de assalto, no Bairro Morada do Sol. As vítimas foram o comerciante Roque Alves de Freitas, de 67 anos, e o filho, Leonardo Mendel Martins de Freitas, de 35. O comerciante foi atacado enquanto abria o portão da garagem. Ele foi surpreendido pelos dois homens em uma moto preta. Armado com um revólver, o passageiro da moto rendeu Roque e o empurrou para dentro da garagem, anunciando o assalto.
O comerciante reagiu e foi atingido com um tiro no peito. O filho, Leonardo Mendel, tentou socorrer o pai masacabou sendo atingido por quatro tiros na boca, na barriga, na mão direita e na clavícula.
Os bandidos fugiram em seguida deixando para trás um capacete azul. Leonardo foi atendido na Santa
Casa e recebeu alta. O comerciante continua internado no Hospital Universitário Clemente de Faria, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e não corre risco de morrer.

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Mensagem N°60303
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/7/2010 10:27:18
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Lixo hospitalar vira polêmica em Montes Claros - Luiz Ribeiro - A Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, decidiu obrigar a empresa Serquip Tratamento de Resíduos a assinar um Termo de Ajustamento de Condutas (TAC), comprometendo-se a não transportar lixo hospitalar de outras regiões para ser incinerado na cidade. A medida foi tomada depois de polêmica criada pelo fato de a empresa ter levado uma quantidade de resíduos hospitalares, que estavam armazenados inadequadamente em um depósito em Matias Barbosa, na Zona da Mata, para serem incinerados em sua unidade em Montes Claros, que foi instalada há mais de um ano. No fim de semana – após tomar conhecimento através de reportagem da TV Alterosa de que a cidade iria receber o lixo hospitalar de Matias Barbosa para ser incinerado – várias pessoas da comunidade se posicionaram contra o recebimento dos resíduos, temendo problemas para a saúde pública. Diante da reação, na terça-feira o prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou que iria estudar melhor o assunto, adiantando que seriam tomadas medidas para não receber mais lixo hospitalar de outras regiões.
Discussão
A questão tornou-se um dos temas principais da reunião semanal do prefeito com seu secretariado, realizada também na terça-feira. A discussão contou com a presença do supervisor da unidade local da Serquip, Francesco Scarfone. Ele explicou que os resíduos que estavam em Matias Barbosa tiveram origem no Instituto Nacional do Câncer (Inca) do Rio de Janeiro. Ele esclareceu ainda que a empresa respeita as regras de segurança para transporte e queima do material, seguindo as exigências da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).

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Mensagem N°60302
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/7/2010 09:49:54
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Estratégia para burlar nova lei - Josie Jeronimo - O sucesso da aplicação da Lei Ficha Limpa corre o risco de ser comprometido pela estratégia de muitos candidatos que deixaram de apresentar certidões criminais com o intuito de atrasar o trabalho de procuradores eleitorais que dependem dos documentos para enquadrar os políticos como sujos ou limpos. Em todo o país, 1.838 candidatos, de apenas quatro estados que impugnaram candidaturas por omissão de certidões criminais, deixaram de comprovar histórico ilibado para concorrer este ano. Apesar do grande número de impugnações, que até a noite de ontem atingiu a marca de pelo menos 3.055 registros temporariamente barrados, menos de 340 candidatos foram apontados como ficha-suja. De acordo com as informações, em atualização, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PV é o partido com o maior número de impugnações, 226, seguido do PMDB, com 197, e do PPS, 179, e do PTB, 178. Nem mesmo Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, teve desempenho expressivo no pente-fino por políticos com histórico de condenações. Das 631 impugnações, apenas 23 registros podem ser negados pelos critérios do Ficha Limpa, segundo a Procuradoria Eleitoral do estado. O número de candidatos que deixaram de entregar certidões para comprovar a idoneidade, no entanto, impressiona. Entre os impugnados de Minas Gerais, 453 não entregaram os documentos, mas o número aumenta muito quando a estatística da Procuradoria leva em conta apenas os registros pendentes porque esperam diligências pelas certidões esquecidas ou negadas pelos candidatos. Até agora, 850 candidatos não apresentaram provas de que têm ficha limpa e podem concorrer.
Procuradores de todo país já detectaram a “malandragem” dos candidatos e muitos não podem fazer outra coisa a não ser esperar. A aprovação da lei pegou os procuradores de surpresa, muitos tiveram que montar banco de dados paralelos para conseguir analisar os pedidos de candidatura. Em Alagoas, 98,4% das candidaturas foram impugnadas e, na maioria dos casos, o problema é a dificuldade dos procuradores em ter acesso às certidões criminais dos políticos. Dos 431 impugnados, apenas 11 foram enquadrados como ficha-suja, mas 407 candidatos deixaram de apresentar prova de histórico limpo. Na Bahia, a Procuradoria Eleitoral montou um grande acervo com nome de condenados para cruzar dados com os registros de candidatura. Na primeira fase de análise, das 109 candidaturas impugnadas, 108 foram provisioriamente barradas porque não apresentaram certidão criminal. Com o aperto do MP, 79 candidatos entregaram a documentação e o número de fichas sujas saltou de um para 45. Em Goiás, das 230 impugnações, 14 foram em razão do Ficha Limpa, mas o número pode crescer, pois 99 candidatos não apresentaram certidões.

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Mensagem N°60265
De: Frederico Data: Segunda 19/7/2010 08:35:43
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Temos lido, neste democrático mural, belos textos sobre passeios pelas ruas da cidade em tempos passados. Passeios nostálgicos, que nos leva a recordar de uma cidade tranqüila e com as ruas ainda não asfaltadas. Eram calçadas de paralelepípedos, blocos de cimento, pedras de formatos irregulares, denominados pé de moleque, ou simplesmente revestidas de cascalho e em outras, nem isso. Eram constantes as reclamações sobre a poeira e a lama.
Na primeira administração de Toninho Rabello, se não estou enganado, foi iniciado o uso do asfalto para a pavimentação das ruas e avenidas, principalmente estas, quando abertas e urbanizadas. Era uma maravilha a novidade. Asfalto quente, colocado sobre uma grossa camada de brita, sobre uma base bem preparada de cascalho e em alguns casos, também de pedra. Tudo isso, não sem antes ser construída a galeria de água pluvial, rede de esgoto sanitário, rede de água e assentados os meios fios ao logo das calçadas.
Posteriormente veio a administração de Moacir Lopes, que cobriu de asfalto o calçamento do centro da cidade. Foi uma critica só: diziam que aquilo era serviço mal feito, que não iria durar e logo o asfalto seria arrancado pelo movimento dos carros, carroças e mesmo pelas chuvas. O tempo mostrou o contrário, pois tudo fora feito com material de primeira qualidade com camada grossa de asfalto, bem compactada.
Outras administrações vieram e continuaram com a política de asfaltar as vias públicas da cidade. Entretanto, verifica-se, sem a necessidade de ser técnico ou especialista, que a qualidade do material e do serviço não é a mesma. Priorizou-se a quantidade em detrimento da qualidade. Ao contrário do que deveria ser, primeiro faz-se o asfalto para, em seguida, os outros órgãos abrirem valetas para rede de água, de esgoto, linha telefônica, aplicando remendos de pior qualidade ainda.
Hoje, faço um convite. Vamos fazer um passeio pela cidade? Comecemos pela primeira e grade avenida Deputado Esteves Rodrigues, construída por Toninho. Nota-se que, decorridas décadas, a condição da pavimentação ainda e boa. Resiste ao tempo, mesmo com o intenso tráfego, muito maior do que o de quando foi projetada. Agora, subamos pela Avenida Artur Bernardes, passemos pela Praça de Esportes, tomemos a rua Dr. Santos, façamos um giro pelo centro: Ruas Dr. Veloso, Camilo Prates, D. Pedro II, Padre Augusto, Rui Barbosa, onde o asfalto foi colocado sobre o calçamento, São Francisco, Coronel Joaquim Costa, Belo Horizonte e tantas outras.
Com exceção da Praça de Esportes e Belo Horizontes, que receberam manutenção de alisamentos, as demais estão em péssimas condições. Do asfalto original, pouco ou quase nada se vê. O que predomina são os remendos de duvidosa qualidade, que tornaram as pistas defeituosas, com depressões e ondulações. Rodar de carro por estas ruas, é um tormento. Tirando o fato de não ter poeira e lama, trepidam tanto ou mais do que muitas das péssimas estradas de terra de aceso ao meio rural.
A falta de uma manutenção adequada, por parte das várias administrações passadas e pela atual, levou a tal situação. Um recapeamento completo e necessário. Observemos com atenção as calçadas. Cada um, quando a constrói, o faz como bem quer: rebaixadas, elevadas, rampas no meio-fio ou próximas às soleiras das portas das garagens, degraus, desnivelamentos de toda sorte. Não deixemos de observar que estão, na sua maioria, obstruídas quando não por buracos, por materiais e entulhos de construção, bancas de ambulantes, carinhos de vendedores de frutas e Cds piratas, mostruários de mercadorias nas portas das lojas, puxadinho com telhados mesas e cadeiras nas portas de bares e muitas outras irregularidades. Andar nas calçadas? Nem pensar, não tem jeito, tem-se mesmo é que aventurar-se no meio da rua, correndo o risco de ser atropelado por carro, motocicleta, bicicleta e até por um burro ou cavalo puxando uma carroça.
Certamente haverá quem queira justificar tal situação como conseqüência do progresso e do crescimento da cidade. Entretanto, poderia haver menos transtornos se houvesse um planejamento para um crescimento sustentável, com segurança e sem perda tão acentuada da qualidade de vida. Além disso, todo planejamento aplicado pressupõe fiscalização e avaliação, o que, infelizmente, não se verificam atualmente.

Montes Claros, 06/07/2010


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Mensagem N°60257
De: José Prates Data: Domingo 18/7/2010 15:11:57
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Droga no Cemitério - José Prates - O tráfico de drogas alucinógenas tem se alastrado pelo país não sendo, hoje, nenhuma novidade em qualquer cidade, pequena ou grande. São tantos os artifícios usados pelos traficantes para venda da droga que muitos surpreendem a todo mundo, estabelecendo seu comércio em lugares inimagináveis que, alem da surpresa, causa choque. Imaginem que em Montes Claros, no Norte de Minas, estão usando o cemitério local como ponto de venda e os sepulcros como depósito. Dizem, inclusive, que o consumo aumentou. Os usuários que se multiplicam não vêm nenhum problema nisso e até elogiam o local pela tranqüilidade e privacidade que lhes são garantidas, sem falar na ausência da polícia que ali não comparece para reprimir esse comércio, talvez preocupada em não perturbar o sossego dos que estão ali gozando o descanso eterno. Enquanto isso se multiplica os viciados, dependentes químicos, principalmente entre os jovens que buscam na droga uma fuga dos problemas, mesmo rotineiros, que a vida lhe apresenta. A incapacidade de gerir a própria vida, na maioria dos casos, vem da falta de apoio para enfrentar e solucionar as questões que se apresentam, gerando a insegurança e o medo. Busca, então, a droga como refúgio. A causa, porém, não está somente, ai. Outros fatores existem principalmente familiares. Interessa logicamente, que abordemos o tema começando pela causa do problema, buscando um entendimento mais realista encarando a questão como sociológico, porque o uso da droga não é uma diversão como a reunião de amigos para o chope aos domingos no barzinho da esquina. A questão-chave é o entorpecente, sempre presente em qualquer estudo da problemática da droga. A finalidade do uso não é o momento de prazer na roda de amigos, mas, entorpecer para chegar a um estado de lassidão capaz de anestesiar a mente, promovendo o desligamento da realidade, sempre difícil, às vezes agressiva e hostil. O individuo despreparado para enfrentar os problemas cotidianos que a vida lhe apresenta, sente-se hostilizado ou rejeitado na realidade contundente e busca na substância o alívio que lhe permita esquecer o problema da rejeição. Não importa as conseqüências físicas ou moral que lhe possa advir. A dependência química, segundo a OMS é uma doença adquirida. Existe hoje, nos meios científicos, o consenso sobre a predisposição genética ao uso e aos problemas psiquiátricos que podem estar associados, como depressão, insegurança e outros, mas, se sabe, também, que vários outros fatores podem ser encontrados no caminho das drogas, inclusive o ambiente familiar que em alguns casos teve importância fundamental. Compartilhar responsabilidades e promover mudanças é tão difícil quanto reconhecer e aceitar um membro da família como dependente químico. Essa posição da família em relação ao dependente, não só cria dificuldades em sua recuperação por falta de apoio, como incentiva o uso da droga pelo alheamento ou desligamento dos parentes mais próximos. Infelizmente o uso e abuso das drogas são cada vez maiores, gerando sérias conseqüências não só para a família, como também para o adolescente, principalmente. É necessário que a família não se mantenha alheia ao problema e busque informar-se sobre a dependência quimica para que possa agir junto a seus filhos não só na prevenção, como também na intervenção quando essa dependência já se encontrar instalada. ignorá-la, fazendo de conta que nada sabe, é ocultar o problema de si e da família, permitindo seu agravamento. O mais importante é derrubar o preconceito que ainda existe e enfrentar a situação, aceitando a dependência como doença grave e promover o seu tratamento adequado.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60250
De: Jr. Data: Domingo 18/7/2010 04:01:27
Cidade: M. Claros

A boate em área hospitalar (no "triângulo da impunidade") toca até agora, 4h da manhã. Assim, emite mais um atestado de que a secretaria do 1/2 ambiente (o secretário é irmão do presidente da Câmara) torra 4 milhões de reais, por ano, para ignorar as leis. (...) Senhor prefeito: deixe o seu condomínio fechado e venha testemunhar este absurdo que tem a conivência de sua administração. (...) O que foi feito do convênio com a PM ? E a fantasiosa Patrulha do Silêncio?? (...)

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Mensagem N°60249
De: Danilo Data: Domingo 18/7/2010 00:45:19
Cidade: Montes Claros

Não sei se fico mais absurdado ou imobilizado. Quando eu leio que algumas toneladas de resíduo vão sair do RJ para serem queimados em Montes Claros, a mais de 800 km de distâncias, isso demonstra que lá está sendo muito mais rigroso com o controle do meio ambiente do que aqui pelos lados de Minas Gerais. No Rio e em SP tem os melhores incineradores de lixo hospitar, ou seja, tem as melhores tecnologias para o controle da poluição tóxica. Porque então vai vir para Montes Claros? Não podemos esquecer de mencionar que a mesma empresa que tem um equipamento aqui está sofrendo questionamentos na região metropolitana de BH. O pior é um Conselheiro que não acha estranho esse procedimento. Porque é tão mais barato queimar lixo há mais de 800 km de distância, se a norma é federal, ou seja, vale para qualquer lugar do país? Estranho, muito estranho. Sugiro o MP ficar atento, tendo em vista que os orgãos ambientais parece que está achando tudo muito natural, como escreveu o nobre técnico. Como vimos nesta semana reclamações contra o incêndio no parque, debaixo do nariz das autoridades ambientais estaduais e municipais de meio ambiente, sem falar no barulho e na destruição da serra, também nas janelas destas mesmas autoridades, penso que não podemos esperar muito deles. Será que estão controlando a poluição do ar perto da queima desse lixo tóxico? Só nos resta contar com o MP para evitar mais esse crime ambiental contra o Norte de Minas. a própia lei fala: quem gera os resíduos tem que resolver a sua destinação, portanto, que fique no RJ.

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Mensagem N°60247
De: montesclaros.com Data: Sábado 17/7/2010 21:53:35
Cidade: M. Claros

Piloto e contra-mestre desta flotilha foram aos mares do Norte. Voltarão - voltarão na Nau Catarineta, dos Marujos - para as Festas de Agosto. Até lá, as mensagens enviadas a este Mural aguardarão um pouco.

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Mensagem N°60243
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 17/7/2010 14:45:56
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O meu amigo Prof. Gy Reis me enviou um email e anexo as men: Nº 60201 e 60204 do mural, as mensagens é sobre envio de lixo hospitalar do Rio para Montes Claros.
Resolvi responde-lo através deste mural, até por que o Professor solicita mais divulgação da mensagem, e como o mural é o lugar ideal, vou responder.Professor eu já tinha lido as mensagens; como Tec. Meio Ambiente e Conselheiro do Copam-NM, creio que este lixo não vai ser amontoado em qualquer lugar, pois não seriam licenciados para tal, posso acreditar que estes resíduos serão incinerados em Montes Claros tem uma empresa que foi licenciada há pouco tempo.Como sabemos o incinerador é projetado para incinerar resíduos de maneira limpa e segura e de forma alguma pode causar danos ao meio ambiente, mas apesar da tecnologia avançada, se for mal operado pode contaminar a atmosfera e conseqüentemente a saúde das pessoas.No momento não vejo razão para preocupação, o nosso maior receio é com o resíduo radioativo, e esta empresa não está licenciada para este tipo, quanto a incineração do lixo vindouro, caberá a vizinhança denunciar quando vier a ser incomodada, como diz a tecnologia avançada não exime a empresa dos danos que vierem a ocorrer.O lixo hospitalar é um resíduo altamente infectante, demanda cuidados na destinação final, no caso de incineração a fumaça emitida pode ter um odor forte e causar males a saúde; não quero dizer que vai acontecer, mas se acontecer, temos órgãos competente para fazer a denuncia, entre eles a Secretária do Meio Ambiente, Supram e Policia do Meio Ambiente.Não podemos esquecer que a empresa está licenciada para a prática menos para resíduos Radioativos.

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Mensagem N°60240
De: Hoje em Dia Data: Sábado 17/7/2010 12:54:34
Cidade: Belo Horizonte-MG

Estado requer imóvel que seria leiloado - Montes Claros – A juíza Rosana Siqueira Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública, suspendeu o leilão do imóvel do Posto Trilha do Sol, pertencente ao Grupo Saldanha e localizado no Anel Rodoviário-Norte, que aconteceria ontem, já que Advocacia Geral do Estado (AGE) requereu o imóvel para pagar dívidas fiscais estaduais de R$ 3,3 milhões. A propriedade está avaliada em R$ 3 milhões, e deverá ser usada para abrir o 20º Batalhão da Polícia Militar, criado em Montes Claros, em outubro passado, mas hoje funciona provisoriamente no Bairro Ibituruna.
Também deverá abrigar a 11ª Companhia de Meio Ambiente e Policiamento Rodoviário. Na área de 20 mil metros quadrados, há um prédio de 1.300 metros de área construída, pertencente à CNM Transportes, do Grupo Saldanha. Em 2006, o grupo foi acusado de envolvimento em fraudes e sofreu intervenção judicial.
A juíza ainda não definiu sobre o pedido da AGE, que, em ação impetrada pelos procuradores Paulo Roberto Lopes e Joel Cruz Filho, salientou a importância do prédio para atender o Estado.
O Posto Cerradão, que ocupa atualmente o imóvel como arrendatário, pagando R$ 10 mil por mês, pediu prioridade na aquisição do imóvel, mas a juíza entendeu que ele não é parte interessada e não poderia se manifestar. A empresa ainda argumentou que estava disposta a requer a anistia fiscal que o Estado ofereceu a todas as empresas, e se dispôs a quitar o débito cobrado para regularizar a situação, pois entende que o imóvel está mais caro do que foi avaliado na época.
A Juíza Rosana Siqueira deixou para avaliar o pedido do Estado depois que terminar o prazo da CNM Transportes se manifestar na ação que tramita na Justiça.

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Mensagem N°60237
De: Flávio Data: Sábado 17/7/2010 10:05:39
Cidade: Montes Claros

Em complemento a mensagem do Sr. joão (60225), talvez por desconhecimento, afinal nem todos trabalham na Prefeitura de Moc, é que a maioria das notícias e sugestões do Sr. Jaime Lerner, ouvidas no auditório do CREA já estavam planejadas no programa de revitalização do centro, elaboradas em 2006. O documento intitulado Diagnóstico da área central de Montes Claros - Programa Viva o Centro, cuja cópia se encontra depositada na SEPLAN, já indicava essas medidas, sendo as principais:
1- alargamento das calçadas dos principais corredores (Rua Dr. Santos, Camilo Prates, D. Pedro II);
2 - Criação de parques lineares ao longo dos cursos d`água, inclusve o primeiro foi criado em 2007, no córrego dos Bicanos, cujo projeto inicial era canalizar(Parque Marcelo Condé);
3 - Criação do Centro Cultural do Nordestino, no antigo Armazém da Rede; cuja revitalização começou com a reforma da Av. Ovídio de Abreu.
4 - Implantação do Anel Rodoviário Norte, cujo novo traçado foi elaborado pela Prefeitura em 2007, com a integração com a Av. Sidney Chaves, que foi inciada, porém, deixou de ser prioridade na atual gestão municipal;
5 - início da revitalização e apropriação do Mercado Sul, com a impantação da Farmácia Popular, corporação da PM, espaço de artes.
Ou seja, reconhecendo o brilhantismo do Lerner, cuja apresentação foi muito proveitosa, mas o acerto dele foi tão grande que ele aproveitou a maioria das soluções já indicadas por profissionais locais, porém com a sua sabedoria e competência para esclarecer melhor a todos. Ponto para os técnicos, inclusive os locais.Pena que a maior parte da população não estava presente.

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Mensagem N°60231
De: Estado de Minas Data: Sexta 16/7/2010 22:37:13
Cidade: BH

Plano diretor de crescimento vai mudar as ruas de Montes Claros - Luiz Ribeiro - Alargamento de passeios em ruas da área central, implantação de ciclovias, criação de áreas verdes e espaços culturais. Estas são algumas das medidas que deverão ser implantadas em Montes Claros dentro do plano diretor de crescimento. As intervenções foram apresentadas nesta sexta-feira pelo arquiteto paranaense Jaime Lerner que, junto com sua equipe técnica, foi contratado pela prefeitura para elaborar um plano de crescimento urbano e melhoria do sistema viário da cidade.
Em encontro realizado no auditório do Conselho Regional de Engenheiros, Agrônomos e Arquitetos (CREA-MG), Jaime Lerner e equipe dele apresentaram uma série de medidas, que vão desde obras mais simples, como o rebaixamento das calçadas para facilitar a vida de portadores de deficiências e idosos até a construção de Anel Intermediário, e grande avenidas (eixos intermediários), para desafogar o tráfego da área central, incluindo a implantação de centros de cultura e lazer e a revitalização do centro histórico.
Dentro da proposta, em algumas ruas do Centro da cidade, o passeio será alargado e o estacionamento de veículos proibido. Também haverá a padronização de fachadas de prédios e pontos comerciais. Está prevista ainda a instalação de bancos, lixeiras e postes de iluminação com o uso de material moderno. Nos quarteirões da rua São Francisco onde é proibida a entrada de carros e motos, será criada uma ciclovia. Entre as diversas obras projetadas pela equipe de Jaime Lerner, destaca a criação do Centro de Cultura Darcy Ribeiro, a ser instalado no prédio do atual Mercado Sul, no Bairro Morrinhos. De acordo com a proposta, o centro contará com uma grande biblioteca, salas para cursos e espaço de circulação do público.
Outra obra prevista no plano apresentado por Lerner é a construção de uma sala de concertos no antigo "Armazém Montes Claros", situado ao lado da antiga estação ferroviária. O imóvel pertencia à Rede Ferroviária Federal e foi transferido ao município, para a implantação de um centro de tradições regionais. Mas, agora, o projeto será modificado. A equipe do arquiteto paranaense sugeriu ainda projeto para a construção do Memorial Guimarães Rosa. A obra deverá ser erguida na Praça dos Jatobás, na entrada do Parque Guimarães Rosa, que deverá passar por uma série de melhorias. Foram sugeridas ainda reformas no Parque Municipal Milton Prates e a implantação do "Parque da Cidade", próximo ao terminal rodoviário, no Bairro Canelas.

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