"Marcha para Jesus", com 1 milhão de pessoas, vira palco contra o Supremo e políticos – resume jornal paulista
Sexta 24/06/11 - 9hO jornal “Folha de São Paulo” diz hoje que “líderes evangélicos transformaram ontem a Marcha para Jesus, em São Paulo, em palco para críticas ao Supremo Tribunal Federal e uma exibição de força política”. Os alvos principais foram as recentes decisões em que o STF reconheceu a união estável de casais homossexuais e liberou manifestações pela liberação da maconha. Segundo a Folha, “o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou a recomendar aos fiéis que não votem em políticos que sejam favoráveis à união gay”. "O povo evangélico não vai ser curral eleitoral", disse. "Se governador, prefeito ou presidente for contra a família, não terá nosso voto." Para Malafaia, o Supremo "rasgou a Constituição" ao permitir a união civil entre homossexuais. Pastor da Igreja Universal, o senador Marcelo Crivella criticou o "ativismo judicial" e disse que "não é possível que seis iluminados se julguem capazes de decidir por 200 milhões". No Congresso, 71 deputados e três senadores são ligados a igrejas evangélicas.