Era “exemplar” o aluno de 10 anos que atirou na professora e se matou, em São Paulo.

Logo que voltou a si e ao ser informada da identidade do aluno que a feriu com um tiro, pelas costas, quando limpava o quadro negro, a professora Rosileide Queirós de Oliveira, de 38 anos, reagiu: "Não pode ser o D.", disse, referindo-se ao seu “aluno exemplar”. O menino atirou na professora com o revólver 38 do pai e se matou. "Ela disse que ele sempre teve comportamento exemplar e nunca demonstrou agressividade", disse Regiane Oliveira Millan, 33, irmã da professora. A mestra ainda não sabe que o garoto se matou. No velório do filho, o pai, guarda municipal, disse: "Não tem explicação, não tenho palavras. Agora ele está na glória de Deus". Amiga da família na Igreja Presbiteriana Independente revelou que o menino não dava indícios de que praticaria atos de violência. D. era ativo nas atividades da igreja. Terça-feira um pastor foi à casa da família realizar um culto, o menino pediu a palavra e fez uma oração.