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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°46225
De: Jornal Estado de Minas Data: Quarta 20/5/2009 07:57:39
Cidade: Belo Horizonte

Aumento vai parar na Justiça - Luiz Ribeiro - O último aumento da passagem de ônibus urbano em Montes Claros deverá resultar em disputa na Justiça, numa ação do Ministério Público contra a administração municipal. A Promotoria Pública recomendou à prefeitura que, a partir de ontem, suspendesse o reajuste da tarifa, em vigor desde 13 de abril, quando passou de R$ 1,55 para R$ 1,90 ( variação de 22,58%). O MP argumenta que, entre outras falhas na planilha de custos, foi constatado que as empresas concessionárias mantêm em circulação 19 ônibus com mais de oito anos de uso – o que não é permitido no contrato de licitação – e que por isso, o aumento tem que ser cancelado, devendo ser concedido um outro reajuste somente após substituição dos veículos, mediante a elaboração de uma nova planilha. Mas, ontem de manhã, o prefeito Luiz Tadeu Leite, em entrevista coletiva, anunciou que não tem como acatar a recomendação do Ministério Público sob a alegação de que, se fizer isso, as empresas vão inserir os 19 ônibus na planilha de custo, o que resultaria no aumento da tarifa para cerca de R$ 2. No final da tarde de ontem, o procurador do Município, Sebastião Vieira, disse que somente agora o atual prefeito tomou conhecimento de que na última licitação para a concessão do transporte coletivo urbano havia a obrigatoriedade de que só podem rodar ônibus com até oito anos de uso. “Até porque, anteriormente, era considerado o período de até 10 anos de uso dos ônibus”. Ele reafirmou que as equipes da Empresa Municipal de Transportes e Educação no Trânsito (MC Trans) fizeram a verificação dos veículos em circulação. “Foi constatado que os ônibus estão em bom estado de conservação. Isso é que mais importa”, frisou o procurador.

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Mensagem N°46224
De: Maria Aparecida Guimaraes Data: Quarta 20/5/2009 07:35:24
Cidade: Montes Claros

Para Ucho e José Vieira:O historiador Brasiliano Braz em seu livro "São Francisco nos Caminhos da História" faz referência ao rio Mangaí. Eu o li faz algum tempo, não me lembro se ele explica a origem do nome, me lembro que ele diz que não era denominado Mangaí e que só depois de algum tempo ele descobriu que seria o rio Mangaí, o que faz divisa dos municípios de Brasília de Minas e São Francisco. O muralista Petrônio Braz deve ter este livro.

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Mensagem N°46223
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 20/5/2009 07:25:04
Cidade: Belo Horizonte

Moc vai manter preço da passagem do transporte coletivo - Girleno Alencar - Montes Claros - O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, afirmou, na manhã de ontem, que não acatará a recomendação do Ministério Público e manterá o preço da tarifa do transporte coletivo urbano em R$ 1,90. Segundo ele, se fossem adotadas as medidas propostas pelos promotores de Justiça, a passagem teria que ser reajustada para R$ 1,98 e, com o arredondamento, passaria para R$ 2.
O prefeito criticou o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da 13ª Curadoria do Ministério Público, alegando que a recomendação o desestabilizaria politicamente. Por isso, decidiu aguardar a ação judicial a ser impetrada pelo órgão, para então apresentar sua defesa. Na última quinta-feira, o Ministério Público deu prazo até ontem para a prefeitura suspender o reajuste do preço da tarifa de ônibus, que passou a vigorar em 13 de abril, aumentando de R$ 1,55 para 1,90. A principal alegação do MP é de que haveria irregularidades na planilha que estabeleceu o reajuste. Ontem, o promotor Felipe Caires afirmou que somente iria manifestar-se quando terminasse o prazo concedido ao prefeito.
Na entrevista que concedeu ontem, Luiz Tadeu Leite afirmou que foi “surpreendido com a recomendação do Ministério Público”, pois, no dia 11, reuniu-se com os promotores “para buscar uma ação conjunta em vários casos que demandam as duas partes”. No dia 14, ele recebeu a recomendação, dando prazo de cinco dias para cancelar o aumento do preço da passagem de ônibus, quando esse período, segundo o prefeito, seria de dez dias úteis. O prefeito questionou o argumento do Ministério Público de que a prefeitura não encaminhou a planilha com 15 dias de antecedência à Câmara Municipal, alegando que “a Lei Orgânica falava em Conselho Municipal de Trânsito, que deixou de existir”. Quanto aos 19 ônibus com mais de oito anos de utilização, ele afirmou que, “em nenhum momento foi alertado pelo Ministério Público”, mas salientou que, se ocorrer a troca, haverá impacto na planilha, aumentando a tarifa para R$ 1,98, que seria arredondada para R$ 2. Com relação aos 13 ônibus do sistema radial, Tadeu Leite assegurou que entrarão em operação em julho, mas também “representarão impacto na planilha”.
Uma das soluções para o problema, segundo Tadeu Leite, seria firmar um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público e as empresas, com objetivo de manter o preço da tarifa atual, sem precisar aumentá-la quando os novos ônibus começarem a circular. O prefeito afirmou que se dispõe “a entregar, de bom grado, o gerenciamento do transporte coletivo ao Ministério Público, pois há impactos negativos e positivos quando é preciso conceder o aumento da tarifa”. Ele criticou a postura do promotor Felipe Gustavo Caires, que “teve forte influência na administração anterior e ainda participou de todo processo licitatório do serviço, no ano passado”.
O procurador municipal, Sebastião Vieira, afirmou que havia enviado ao Ministério Público documento informando que o sistema radial deixou de ser instalado porque a empresa contratada no ano passado para implanta-lo, “mesmo sendo remunerada, não executou o serviço”.
Em nota, a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Montes Claros alegou que a tarifa de R$ 1,90 está defasada e já teriam sido investidos “R$ 20 milhões na implantação da rede, em que 10% dos usuários vão poder utilizar um segundo ônibus sem pagar, o que terá impacto na planilha”. A entidade informa que está procurando controlar a evasão e a gratuidade, pois houve “queda de 100 mil passagens por mês”. “Na planilha de 2008 foi constatado um erro de cálculo, causando prejuízo de R$ 0,07, e a tarifa deveria ter subido para R$ 1,62, e não R$ 1,55. As empresas fecharam o ano com perda de R$ 1,4 milhão”, afirma a nota.

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Mensagem N°46222
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 20/5/2009 07:09:21
Cidade: Montes Claros/MG

ANOS DE TINTAS E PINCÉIS
Wanderlino Arruda

Lembro-me como se fosse ainda hoje o dia em que, na casa de Samuel Figueira, eu dera palpites, mais do que o usual, na sua forma de pintar, no uso das cores, na escolha dos temas e creio que até na evolução dos seus quadros. Devo ter exagerado na função de crítico, e foi daí que veio o desafio: Por que eu, que queria saber tanto de pintura, não tentava fazer um quadro ali mesmo, diante dele, de Mila, sua mulher, e de Shirley Durães, que os visitava naquela tarde de domingo? Insulto ou convite, chamamento ou convocação, fosse o que fosse, não me fiz de rogado e lancei-me ao trabalho, imediatamente, pintando a minha primeira paisagem azul, branca e verde, chapada, lisinha e até com um pouco de transparência. Para começo, creio que foi até um sucesso, em pouco mais de duas horas, com ele Samuel orientando aqui, orientando ali, e até ajudando dar uns retoques nos coqueiros, pois me faltava naquela hora uma certa leveza que, aliás, falta até hoje. Mais tarde em Mirabela, Shirley me lembrou da façanha e perguntou-me se valeu a pena todos estes anos de aventura no mundo das tintas, dos pincéis, das espátulas e das telas. Quis saber também se eu me considerava mais feliz com a atividade de pintor, metiê que sofre tanta crítica de quem entende do assunto e até muito mais de quem não entende nada. E qual seria minha resposta? Claro que tudo ia bem, a pintura vinha sendo um grande passa-tempo, um exercício de paciência realmente maravilhoso, uma nova fonte de estudos, um encontro e reencontro com a arte que tem atravessado séculos de admiração e encantamento. Enquanto pinto ou enquanto escrevo, as horas passam como verdadeiros sonhos, interessantes, cheias de gratificação mental, gostosas mesmo. E quanto às críticas, principalmente as desfavoráveis, sempre me ajudam muito, contribuem para mudanças e busca de melhor desempenho. Na verdade, não sabia a quanto andava, porque sempre ficava muito tempo sem me encontrar com Samuel e com Konstantin, meus dois orientadores mais exigentes que, mesmo elogiando, ainda faziam reparos, davam sugestões, nunca se mostravam totalmente satisfeitos. Não falo de Godofredo, porque este nunca achava boa a pintura de ninguém e só raramente dava uma palavra de incentivo, tanto faz para velho como para novos. É que o bom GG achava a profissão muito sofrida, trabalhosa, difícil. E também para ele, pintura só valia a clássica - acadêmica - a real nas cores e na forma. Essas invenções nossas são coisas de gente que acha que sabe, mas, não sabe... Cristina Rabelo, em certa ocasião, olhou quase tudo que preparei para uma exposição no Centro Cultural, disse que gostou, mas, perguntou porque eu havia abandonado a pintura de flores... Os críticos da família, a Olímpia, a Wladênia, a Rízzia, a Nádia, estas sempre seguiram cada trabalho, serviam e servem de feedback no exato minuto de cada pedido de avaliação. É o que tem acontecido e não posso me queixar. Não me têm faltado os melhores e mais proveitosos momentos nestes mais de trinta anos de trabalho, exatamente quando vou completar os três quartos de século de vida. Pintar sempre fora uma distração, uma forma de paz interna e externa, uma evocação de viagens, um rememorar de paisagens. Depois que comecei a pintar, a Natureza jamais passou por mim (como eu tenho passado por ela), como página em branco. Cada estrada, cada pedaço de céu, cada folhagem, uma superfície de água, por menor que seja, é sempre uma festa para os olhos e para a imaginação. O pintor é um ledor de cores, de movimentos, de formas, um visualizador e dimensões que existem e que não existem... Já ia me esquecendo de fazer um conserto sobre o relacionamento de Godofredo com os seus colegas menores da arte pictórica. Ele não gostava é de pintura dos outros. Dos pintores ele sempre fora grande amigo. No que me toca, o mestre Godô só deu palavras de incentivo e de entusiasmo. Talvez seja eu a única pessoa a quem ele tenha ensinado as técnicas de pintura. E sou-lhe, eternamente, muito grato por isso!
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°46217
De: Wagner Data: Terça 19/5/2009 19:54:18
Cidade: Belo Horizonte

BR-135 - Acabo de saber que as obras de reconstrução da BR-135, de fato serão começadas. Consiste em recapeamento total, alargamento de pontes de 7m para 11m, 50km de 3ªpista, mais uns trevos, vias laterais nas cidades que compreendem o trecho Moc/Trevo Curvelo. Tudo isso ao custo de 500 milhões de reais. Não seria mais econômico adotar medida definitiva de duplicação? Esse trecho, praticamente é uma reta só. Construir uma estrada nova, paralela, depois transferir todo o tráfico para essa nova estrada, recuperar a pista antiga não ficaria bem mais em conta, sobretudo porque de BH/MOC é praticamente uma reta, sem maiores implicações topográficas? Acho que qualquer medida que não seja duplicação, já começa saturada. Aí, teremos que esperar mais trinta anos para que tentem contornar um problema que já existe, hoje.Duplicada a rodovia, atrafegando todos com relativa segurança, nada contra cobrança de pedágio.

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Mensagem N°46215
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 19/5/2009 17:15:39
Cidade: Montes Claros

Prezado Sr. José Vieiras,Sinto não poder lhe saciar a curiosidade de saber o significado do nome do seu Rio Mangaí da sua Contendas. Cheguei a pesquisar no google e em alguns dicionários, mas não encontrei nada convincente. Existe até uma cadeia de restaurante muito famosa chamada Mangaí, que afirma que o nome significa “o bom espírito das águas” em tupi-guarani. Porém, não tenho esta certeza.
Quanta a expedição de Espinosa, estou enviando para seu mail particular um artigo denominado “Antes das Minas Gerais – Conquista e Ocupação”, que cita o Rio Mangaí, e foi escrito pelo professor e doutor em História Social da Universidade do Rio de Janeiro, Ângelo Alves Carrara.
Abraço fraterno, Ucho

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Mensagem N°46214
De: Prefeitura Data: Terça 19/5/2009 16:49:07
Cidade: M. Claros

(...) "o prefeito de Montes Claros mostrou-se surpreso com a sugestão do Ministério Público, através do promotor Felipe Caires, para que seja suspenso o aumento de R$ 0,35 no preço da tarifa do transporte coletivo. Para o prefeito, o reajuste foi dentro da legalidade, após estudos de planilhas. “As observações feitas pelo promotor nos pegaram de surpresa e nosso objetivo é mostrar que o preço dos lotações é legal e que se forem feitos novos cálculos, o valor ficaria em torno de R$ 2,00 e não R$ 1,90, como agora”, finalizou o prefeito, lembrando que a sugestão não será acatada e que, se for preciso, o município acionará a Justiça para comprovar a legalidade."

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Mensagem N°46213
De: Ivanete Figueiredo Data: Terça 19/5/2009 15:46:17
Cidade: Uberlândia/MG

Parabéns a Marden pelo belo vídeo Tributo a Montes Claros. Que saudade da minha terra , da minha família...

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Mensagem N°46212
De: ? Data: Terça 19/5/2009 15:32:03
Cidade: Montes Claros (MG)  País: Brasil

Após o assassinato no Bairro Chiquinho Guimarães, os bandidos se deslocaram até o Major Prates, mais precisamente á Rua Quatro para assassinar individuo de alcunha "Carlim Bicudo". O mesmo se encontrava na porta de sua casa, onde os tiros não o atingiram, vindo a atingir uma criança de 2 anos de idade. Até o momento não se sabe o estado de saúde da mesma ...

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Mensagem N°46209
De: Flávio Januária Data: Terça 19/5/2009 12:53:30
Cidade: Januária - MG  País: Brasil

Os tremores ocorridos recentemente - novamente - em Itacarambi ou próximo está nos avisando que algo maior pode vir por ai. Alertem-se.

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Mensagem N°46208
De: Elis Data: Terça 19/5/2009 12:26:03
Cidade: Montes Claros

agora a pouco, ambulâncias e carros de polícia seguiram apressados em direção ao bairro Major Prates. Alguém saberia dizer o motivo de tanta correria?

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Mensagem N°46205
De: Jornal Estado de Minas Data: Terça 19/5/2009 10:15:35
Cidade: Belo Horizonte

Grupo armado liberta 15 detentos de cadeia pública de Pirapora - Luiz Ribeiro - Três homens, armados, invadiram a cadeia pública de Pirapora, no Norte de Minas, renderam os dois agentes penitenciários que estavam no local e abriram duas celas, libertando 15 presos. Até a tarde dessa segunda-feira, apenas dois deles tinham sido recapturados. A ação foi comandada pelo assaltante Anderson Ferreira dos Santos Geminiano, o “Cacá”, que fugiu da mesma cadeia há pouco mais de um mês. De acordo com a Policia Civil de Pirapora, Cacá “voltou” para libertar Nilson Paulista dos Santos, comparsa dele em assaltos. Para ajudá-lo no resgate contou o auxílio de outros homens. A ação, que aconteceu na madrugada, durou cerca de 15 minutos. Os invasores não tiveram dificuldade para render os guardas penitenciários, que não portavam armas. Um guarda foi mantido como refém por um dos homens, enquanto Cacá e um outro elemento, usando uma pistola e uma barra de ferro, obrigaram o outro guarda a abrir duas celas. Ao todo, as duas celas abrigavam cerca de 60 detentos. “Os outros presos não fugiram porque não quiseram”, afirma o delegado Hamilton Fernandes, responsável pela cadeia publica de Pirapora, que tem capacidade para 60 detentos e está superlotada com cerca de 160 presos. Nilson Paulista e outros 14 detentos escaparam, passando por uma cima de uma laje e saltando um muro que dá acesso a um lote vago, ao lado do presídio. Há informações de que de que Nilson e Cacá teriam, logo depois, entraram em um Fiat Uno, que teria seguido pela BR 365, em direção a Uberlândia ou Brasília. Mas, a versão não foi confirmada pelo delegado Hamilton Fernandes.
Pedido de socorro
Durante a fuga em Pirapora, houve um episódio curioso. Ao pular o muro, o detento Leonel Junior Batista Carvalho, que cumpre pena por assalto, machucou o pé. No meio da madrugada, ele pediu ajuda ao dono de uma padaria e contou que era fugitivo. Com a concordância de Leonel, o comerciante ligou para uma equipe da Polícia Militar, que deu socorro ao preso, conduzindo-o até o hospital antes de levá-lo de volta para o presídio. O outro recapturado até a tarde dessa segunda-feira é Jairo Alves de Souza, também preso por assalto.

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Mensagem N°46204
De: Rosana Lima Data: Terça 19/5/2009 09:46:18
Cidade: Montes Claros-MG

Apesar de existir a lei federal, a estadual e a municipal do meio ambiente que trata da poluição sonora, aqui em Montes Claros ela simplesmente não existe ou não é aplicada. Talvez as autoridades competentes bem como os promotores e produtores destes barulhentos eventos ainda estão um tanto quanto desinformados sobre suas responsabilidades:
Responsabilidade jurídica e poluição sonora
O § 3° do art. 225 da Constituição Federal de 1988 dispõe que "as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados".
Disso se depreende que a responsabilidade jurídica em matéria ambiental ocorre de forma simultânea e independente nas esferas administrativa, cível e criminal.
A Lei n° 9.605/98 ratifica a tríplice responsabilidade em matéria ambiental ao determinar no caput do art. 3º, respectivamente, que "As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício de sua entidade".
Sendo assim, aquele que produz poluição sonora deve ser a um só tempo responsabilizado no âmbito administrativo, civil e criminal.
De acordo com o art. 72 da Lei nº 9.605/98, "Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente".
A poluição sonora constitui infração administrativa e por isso deve ser combatida com base no poder de polícia dos órgãos que fazem parte do Sistema Nacional do Meio Ambiente.
As sanções administrativas aplicáveis à poluição sonora estão estabelecidas pelo art. 72 da Lei nº 9.605/98 e pelo art. 2º do Decreto Federal nº 3.179/99: advertência, multa simples, multa diária, apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, apetrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração, destruição ou inutilização do produto, suspensão de venda e fabricação do produto, embargo de obra ou atividade, demolição de obra, suspensão parcial ou total de atividades, restrição de direitos e reparação dos danos causados.
A poluição sonora pode ser questionada no âmbito civil tanto de forma individual quanto coletivamente, modalidade normalmente levada à frente pelo Ministério Público, podendo abarcar danos patrimoniais e extrapatrimoniais.
É preciso destacar que com o advento da Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, é que a responsabilidade objetiva foi amplamente adotada.
O § 1º do art. 14 da Lei nº 6.938/81 dispõe que "Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente".
Já na esfera criminal é importante destacar que embora não exista um tipo penal específico, ao contrário do que previa o projeto original da Lei nº 9.605/98.
Mas o Decreto-lei nº 3.688/41 enquadrou a poluição sonora como contravenção penal quando estiver em jogo a tranqüilidade do indivíduo, tanto no que diz respeito ao seu trabalho quanto ao seu descanso:
Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios:
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem guarda.
Pena – prisão simples, de 15 dias a 3 meses, ou multa.
De qualquer forma, a poluição sonora é criminalizada no art. 54, que determina pena de reclusão de um a quatro anos e multa, e de detenção de seis meses a um ano e multa se o crime for culposo, no caso de "Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora".
Saibam mais sobre este assunto: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9390

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Mensagem N°46201
De: Luciana Persi Data: Terça 19/5/2009 08:21:04
Cidade: Bragança-PA  País: Brasil

Gostaria de parabenizar a Srª Ruth Tupinambá, pela preocupação com o resgate histórico de MOntes Claros. Eu aqui na minha cidade também tento e luto para salvar alguns prédios históricos que estão desabando, bem como nossa tradição. Sou da Marujada de São Benedito, irmandade criada pelos escravos por volta de 1700. Eu também sonho com um Museu Histórico em Bragança-PA. abraços

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Mensagem N°46199
De: Jornal Hoje em Dia Data: Terça 19/5/2009 07:17:27
Cidade: Belo Horizonte

MP quer anular reajuste das passagens de ônibus em Montes Claros - Girleno Alencar - Montes Claros - O Ministério Público (MP) determinou que a Prefeitura de Montes Claros suspenda, hoje, o aumento da tarifa do transporte coletivo urbano, realizado no dia 13 de abril, passando de R$ 1,55 para R$ 1,90. A diferença deve ser devolvida aos usuários. Conforme documento assinado pelos promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires, Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Paulo Vinícius de Magalhães Cabreira, o aumento tem de ser cancelado por causa das seguintes irregularidades: a Câmara de Vereadores não foi avisada com os 15 dias de antecedência que determina a Lei Orgânica Municipal, as empresas deixaram de trocar alguns ônibus, conforme regra da licitação, e ainda ocorreram erros na planilha de custos. Na manhã de ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite se reuniu com sua assessoria jurídica para analisar as medidas a serem tomadas, mas a previsão inicial seria entrar com recurso. Se isto ocorrer, será impetrada uma ação civil pública, a pedido do MP. Os promotores salientam que na análise da legalidade do aumento na tarifa, verifica-se que a Lei Municipal 2.815/2000 exige que a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos envie a todos os vereadores, com 15 dias de antecedência em relação a eventual reajuste, um relatório especificando as bases de cálculo e suas conclusões, o que não foi feito. Conforme os vereadores, eles foram comunicados apenas depois da reunião ocorrida em 8 de abril, do Conselho de Administração da Transmontes. Segundo os promotores, a Lei Orgânica de Montes Claros proíbe a majoração de tarifas praticadas por concessionárias de serviços públicos municipais que não tenham cumprido suas obrigações contratuais, enquanto durar a inadimplência. Tanto que a Justiça de Montes Claros, em processo decorrente de reajuste ocorrido em 7 de novembro de 2004, cancelou os reajustes.Os promotores salientam que em 29 de janeiro deste ano já tinham recomendado ao atual prefeito a execução desta lei. Eles lembram que a Transmontes, em documento de 9 de março passado, estava ciente de que as empresas concessionárias não tinham cumprido a obrigação do edital de substituírem os veículos convencionais com mais de oito anos de uso. idade e mesmo assim. Conforme os promotores, as empresas estão utilizando 19 ônibus com mais de oito anos. Pelo contrato, deveriam ser multadas em R$ 500 por dia, por cada carro. De acordo com o MP, a Transmontes recomendou ao prefeito que aumentasse a tarifa, mesmo sabendo da irregularidade. Os promotores afirmam que o prefeito aprovou o aumento, possivelmente desconhecendo o grave descumprimento contratual. Além disso, segundo os promotores, foram detectados erros na planilha de cálculos utilizada para justificar o aumento da tarifa, como a consideração de 13 ônibus, que sequer estão circulando, para fins de cálculo de gastos com pessoal, de despesas com peças e acessórios e de custos com taxa de fiscalização (Fitran), entre outras irregularidades. Também foram apontadas ausência de explicação nas planilhas acerca da constatação de que os ganhos com publicidade nos ônibus não integraram a receita das empresas concessionárias e ausência de cruzamento das informações sobre o número de passageiros pagantes transportados. Aumento demanda nova planilha. O MP alerta que após as empresas concessionárias promoverem a substituição dos 19 ônibus, o aumento tarifário deverá ser calculado por nova planilha, isenta dos erros apontados pela assessoria contábil ministerial, bem como na qual se compense a população de Montes Claros pelo tempo em que vigorou ilegalmente a tarifa de R$1,90. Os promotores afirmam ainda ser conveniente, antes que sejam tomadas medidas judiciais a respeito da ilegalidade no aumento tarifário, a anulação do reajuste, determinando que a tarifa volte para R$ 1,55.

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Mensagem N°46198
De: Ray Marinho Data: Segunda 18/5/2009 22:49:23
Cidade: Montes Claros

Montes Claros ficou mais triste com perda de mais um filho digno de ser lembrado e admirado por todos que teve a sorte de conhece-lo, estou falando do nosso querido e super amigo JOÂO DA PAZ, homem bondoso e alegre que aprendemos admirar pela sua vitalidade e capacidade de fazer amigos com seu sorriso contagiante, ADEUS amigo JOÃO DA PAZ, sentiremos saudades....e que Deus conforte sua linda familia.

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Mensagem N°46197
De: José Vieira dos Santos Data: Segunda 18/5/2009 22:42:36
Cidade: Brasília de Minas-MG

Reportando mensagem de Ucho Ribeiro ( Mural nº45938), lembro o nosso vizinho rio Mangaí. Tradicionalmente um rio brasilminense, hoje nasce no município de Japonvar, dividindo esse município com Brasília de Minas, em seguida divide Lontra e Maria da Cruz com o município de São Francisco. Sempre foi muito piscoso (curumatá e mandin). A partir do município de Japonvar o rio Mangaí corre paralelo à rodovia BR135, até o rio São Francisco.
Espinoza, em sua incursão subindo o rio São Francisco chegou até a foz do rio Mangaí,segundo a História das Minas Gerais.Poderia a palavra ter origem em mangue? Parece correto. Conheço sua desembocadura e realmente o aspecto é de manguezal. Gostaria de ler a abalizada informação de Ucho Ribeiro sobre o assunto.

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Mensagem N°46196
De: Marcus Antônio Lopes Ferreira Data: Segunda 18/5/2009 22:10:17
Cidade: Montes Claros/MG

Universidade Federal de Lavras (UFLA) promove em agosto aqui em Montes Claros congresso sobre oleaginosas e biodiesel. As inscrições já se encontram abertas, e o mais interessante ( ou não) é que as inscrições além de caras, variam de R$ 100,00 a R$ 300,00 se realizadas até o fim de maio, estão reservadas, de acordo com informações no site: oleo2009@ufla.br para estudantes de graduação, pos graduados e profissionais. Será que não querem a participação dos produtores rurais, associações e sindicatos rurais de nossa região? Pois o custo é bem elevado, e sequer há citação da participação dos mesmos.

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Mensagem N°46194
De: Gilberto F. Silva Data: Segunda 18/5/2009 20:47:45
Cidade: Montes Claros/MG

Com relaçao ao protesto do Jose Geraldo Lopes (mens. 46180) a quem sou solidário até porque minha mãe, já idosa e doente, também reside aí juntinho ao Parque e com certeza não conseguiu dormir nesses dias; mas sem esta de querer transferir a baderna para o "alto da serra". Só se for a de Bocaiúva pois se ele mirou na do Sapucaia se esqueceu que aqui também residem pessoas que precisam dormir. Que tal colocar o Ministério Público, hoje a instituiçao mais eficiente que temos, no encalço destes "promotores de badernas"?

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Mensagem N°46186
De: Daniel Veloso Data: Segunda 18/5/2009 12:21:45
Cidade: Viçosa/ MG

Parabéns e obrigado pelo belo video Marden Carvalho. Esse estará entre os mais vistos por mim enquanto longe de minha Montes Claros querida.

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Mensagem N°46185
De: Marden Carvalho Data: Segunda 18/5/2009 12:05:08
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Acabo de criar um video, com fotos de Montes Claros e com a musica, Montes Claros Centenaria, letra de Luiz de Paula Ferreira cantado por Carlos Galhardo. Este jornal eletronico, montesclaros.com, foi a minha fonte de inspiracao e tambem fonte de coleta. Outras demais fotos foi de uma "garimpagem" que fiz na propria internet. Neste video aparece o citado "Casarao da Fafil" que foi comentado por nossa digna escritora Ruth Tupinamba. Recomendo ler primeiramente a cronica de Dona Ruth Tupinamba, antes de ver este video para um melhor aproveitamento. Espero com isso, que os que estao longe da nossa querida cidade, possam se sentir um pouco mais proximos assistindo este video, como eh o meu caso. O video esta disponivel no youtube. Abaixo repassarei os link para aqueles que querem ver o video e outro link para os que querem colocar em seus blogs, orkut, facebook, etc...
Uma boa semana a todos.



(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)

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Mensagem N°46180
De: jose geraldo lopes Data: Segunda 18/5/2009 10:21:48
Cidade: Montes claros

Acordei 4 horas da manhã de sábado para domingo, e não dormimos mais. Motivo: O intenso, imenso, assombroso som do axé no parque de exposições. Um barulho acima do limite, que só terminou as 5 e meia da manhã. Não foi só nós, foram milhares de moradores, alguns doentes, tendo que aguentar essa situação. Não somos contra festas, pois da dinheiro pra cidade, mas, porque não fazer esse evento lá em cima da serra? Grato

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Mensagem N°46179
De: Maciel Data: Segunda 18/5/2009 10:12:55
Cidade: Moc

Um em cada 3 brasileiros já se informa mais pela internet do que pela tv, jornais e demais veículos da velha mídia. No Brasil, são 60 milhões de pessoas que têm na internet sua primeira fonte de informação.

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Mensagem N°46173
De: Web Outros Data: Segunda 18/5/2009 07:31:52
Cidade: Belo Horizonte

As festas chegam

Manuel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Junho no interior brasileiro é o mês mais festivo, em que a religiosidade se alia a motivos regionais para comemorar três dos santos populares: Santo Antônio, São João e São Pedro, no dias 13, 24 e 29. Como se trata de um período frio, as fogueiras se tornam no centro das festividades, com muita batata doce assada, enquanto as donas de casa oferecem às pessoas da família e aos convidados preciosidades da culinária popular, preparadas durante o dia. Biscoitos e doces fazem a festa de crianças e adultos, enquanto crepita a lenha às chamas e se aquecem as conversas.
Poucas épocas marcam tanto a infância interiorana quando as festas de junho, que são, enfim, de reunião e confraternização da e das famílias, fenômeno que vai rareando. Há dispersão e, por que não admitir, também degradação de velhos costumes, simples e puros.
Havia levantamento de mastros, queima de fogos, soltura de balões, café com biscoito, bolos, chocolate, cuscuz, canjica, mas sempre nas noites de 12, 23 e 28 de junho. Acontece, contudo, uma profunda transfiguração. As festas assumiram um caráter caricatural, como chamado “casamento na roça” e bailes nos clubes. As fogueiras praticamente deixaram de existir, porque a lenha ficou cara e rara, e não há mais o sossego da festa em plena rua, como antigamente. O medo se instalou. Canta-se, ou cantava-se coletivamente, também se dançava: “Ó minha caminha verde/ Ó minha verde caminha/ Eu não vou na sua casa/ Pra você não ir na minha”. Assim por diante, seguindo-se quadras alegres e maliciosas: “Sua mãe é uma coruja/ Seu pai um caxinguelê/ Sua mãe morreu de fome/ Seu pai de santo comê!” Ou: “Quando vim de minha terra/ Trouxe fama de ladrão/ Uma moça na garupa/ E uma velha no cambão”.
Dos três, o mais festejado é, ou era, São João, embora as donzelas em plenas flores preferissem ou prefiram Santo Antônio, o casamento por excelência. Segundo Leonardo Dantas Silva, em Pernambuco, a data mais festejada é a de São João.
É algo muito antigo, segundo Dantas. A festa é a mais antiga do Brasil, já registrada por frei Vicente do Salvador, em sua “História do Brasil 1500-1627” “… Acudiam com muita boa vontade, porque são muito amigos de novidades, como no dia se São João Batista por causa das fogueiras e capelas”. Os colonizadores portugueses trouxeram o costume da Europa, onde as comemorações coincidem com o início do verão, daí a presença de tradição de costumes pagãos dentro dos festejos, adivinhações e o culto ao fogo. No que se refere às fogueiras, consta que foram transportadas ao Brasil pelos jesuítas. Segundo estes, Isabel, prima de Maria, mandara erguer uma enorme fogueira, a fim de anunciar o nascimento de seu filho, João Batista: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Veio ele como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por seu intermédio. Ele não era a luz, mas devia dar testemunho da luz”. A música caracteriza esse tempo de alegria, com foguetório, que assusta as moças e senhoras, que alvoroçam meninos e adolescentes. Tudo vale. Novos ritmos, inicialmente importados da Hungria, da Polônia, de salões aristocráticos - como as quadrilhas, da França, se introduziram nos cancioneiros locais. Até que surgissem as músicas tipicamente brasileiras.

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Mensagem N°46172
De: Luiz Henrique Data: Domingo 17/5/2009 22:32:54
Cidade: BH

Comentei com amigo meu, de Montes Claros, que sua cidade tem um dos mais altos salários de prefeito de Minas, mais alto até do que o do prefeito de BH, do governador de Minas e o salário do próprio presidente da República. Foi quando, então, ele me disse que o salário foi aumentado em agosto do ano passado, quando a Câmara Municipal de Montes Claros, dominada pelo prefeito da época, aumentou o salário do prefeito, certo de que ele seria reeleito. Não sei se a informação procede, e por isto envio este comentário. Alguém pode confirmar se o salário do prefeito de M. Claros foi aumentado mesmo em agosto do ano passado, antes do início das eleições, se a informação é verdadeira? (...) Vi na matéria do jornal Estado de MInas que o sofrido Norte de Minas Gerais, com os piores índices de desenvolvimento humano de Minas, tem prefeitos marajás: senão, vejamos -19,4 mil reais, M. Claros;15,6 mil, Pirapora;16 mil, Buritizeiro; 16 mil, Paracatu; 13 mil, Bocaiúva; 8 mil, Engenheiro Navarro; 12 mil, Itamarandiba; Lagoa dos Patos, 8,6 mil; Capitão Enéas, 12 mil; Januária, 15 mil; Manga, 12 mil; Matias CArdoso, 11 mil; Brasília de MInas, 13 mil; Diamantina, 14 mil.

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Mensagem N°46171
De: Ronaldo Alcantara Data: Domingo 17/5/2009 21:50:09
Cidade: Moc

Quero agradecer a Carmen Neto(Carminha), a cronica da "Sapataria de Tião Boi", ótima lembrança, espero que Raquel Chaves, continue te inspirando.
Sds, Abraços.

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Mensagem N°46170
De: trilheiro Data: Domingo 17/5/2009 13:53:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Pessoal,,,gostaria de parabenizar através deste mural,,,um trilheiro hj que foi mais que heroi,,não o conheço, só sei que ele estava em uma crf 230 azul,,,quando passavamos por uma trilha próximo São Geraldo II, deparamos com dois menores afogando em um rio,, foi quando um dos menores que estava tentando salvar o outro conseguiu sair da água, em um ato de desespero começou a pedir socorro, foi quando esse trilheiro heroi,,,saltou de sua moto,, mergulhou dentro daquele rio e conseguiu resgatar o menor que se chama TIAGO totalmente desacordado,,,o trilheiro começou a fazer as massagens e respiração boca a boca, foi quando o menor conseguiu reagir para alegria de todos que ali estavam, logo em seguida chamamos o SAMU, que rapidamente chegou oa local levando o menor para o HPS...parabéns trilheiro seu ato foi de heroi

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Mensagem N°46169
De: Agapito Mendes Data: Domingo 17/5/2009 12:00:10
Cidade: Pirapora - MG

O gás natural pode salvar o Norte de Minas. O Petróleo pode salvar o Vale do Jequitinhonha e Sul da Bahia. É mais uma prova que DEUS existe, porque dos políticos não esperamos mais nada.Em Junho próximo a exploração destes produtos começa nestas regiões paupérrimas. É como um pobre acertar na Mega Sena.

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Mensagem N°46164
De: Marco Antônio Data: Domingo 17/5/2009 09:14:35
Cidade: M. Claros

Sugestão para os moradores das mediações dos bairros Panorama, Vila Oliveira, Mauriceia e Ibituruna, encontrei nas farmacias em nossa cidade um excelente tampão de ouvido, para nossas noites de sexta-feira até domingo, para conseguir dormir devido a boate, pois a policia nada pode fazer, então vamos apelar em tampar nossos ouvidos. Ele é tipo uma espuma, o som fica um pouco distante, talvez vós conseguireis dormir, no inicio é ruim usa-lo , mas o que fazer, correr pro mato, ou ir pro Prontomente, é barato, o par custa R$ 1,60

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Mensagem N°46163
De: Yvonne Silveira Data: Domingo 17/5/2009 08:57:12
Cidade: M. Claros

Yvonne Silveira

UM RARO TIPO DE EXPLORADOR

- Uma esmola, dona, pelo amor de Deus.
Ia virando a esquina, ao retornar do mercado. E eis o gesto e a súplica humildes com que nos deparamos sempre, e que, por comodidade, dizemos não terem solução (Sempre haverá pobres em vós), sabendo, entretanto, que resultam das estruturas sociais, organizadas pela ambição dos homens. Daí a afirmação de Cristo que alcançava não só a sua época como séculos e séculos à frente.
O monstrengo me olhava – olhar também humilde – com os olhos esbugalhados, a boca meio torta, rosto encovado, para onde caiam, saindo de um chapéu rasgado, os cabelos sujos. As roupas também sujas e estragadas cobriam um corpo pequeno e corcunda, que um grande saco curvava mais ainda.
Não pude falar, nem fazer um gesto, nem mesmo pensar se ajudaria o meu próximo, tão desprotegido da sorte, pois uma voz atrás de mim, quase autoritária, disse, assim que o mendigo fez o pedido:
- Não dá esmola, não, dona, ele não precisa de esmola.
Virei-me. Um homem alto, magro, simpático, com uma sacola na mão, era o dono da voz autoritária. O mendigo continuava a olhar-me, humildemente, explorando o meu espanto, mesclado de piedade.
- Vai andando, continuou o outro, ocê não precisa de esmola.
Ele saiu capengando. Olhei-o ainda. Os passantes davam-se esbarros. Recomecei a andar. E o tal ao meu lado. Pelas roupas, pelo jeito e fala, via-se que era um caipira, digo-o sem intenção pejorativa, mas, desconhecido, tratei-o cerimoniosamente:
- O senhor conhece aquele mendigo?
- Qui mendigo! Conheço, dona, ele é rico.
- Rico?!!! Não creio. Não posso crer.
- É sim, é rico. Tem muitas casa, um barracão no Alto São João.
- Não entendo... E como conseguiu as casa de que está falando?
- Com esmola. Fez uma, alugou. Foi fazendo mais. Hoje ta rico. E tem muié bunita e nova, que explora ele. Vive pintando com a rapaziada e ele nem incomoda.
- É certo o que me diz? Sabe onde ele mora?
- Sabê não sei, mais todo mundo conhece ele e diz que é rico.
Chegamos à Padaria Marília, onde precisava fazer compras. Despedi-me do informante, que seguiu seu caminho e me deixou confusa. Lembrei-me de Os Mendigos de Paris (não me lembro do autor), e de tantos outros casos noticiados pelos jornais. Podia ser verdade. Devia ser. E a mulher bonita, dormiria com aquele homem? Ou ele era apenas um servo apaixonado que se contentava em viver ao lado da amada, sustentando-a, sem nada receber? O certo é que precisava de alguém para que sua vida tivesse sentido. Ele, arremedo de gente, que em outro país seria exterminado, devia até se sentir feliz em servir uma mulher, e, por ser bonita. Poderia ter pedido maiores informações ao zeloso cidadão que me impediria de dar esmola a um falso mendigo. Bem. Depois daria um jeito de saber a verdade. Por muitos dias pensei no fato, por fim, me esqueci. Falta de tempo para investigar. Outros afazes.
Domingo último, passei pelo Alto São João, à tarde, e vi um indivíduo tal qual o falso mendigo, apenas limpo sem o saco de esmolas às costas. Como não guardo as fisionomias a não ser depois de repetidos encontros, fiquei na dúvida, e não quis abordá-lo. E pra quê?
A realidade é que o falso mendigo que eu encontrara há meses, era deserdado da sorte, tipo de retardado, de nascimento ou em conseqüência de alguma doença, meningite ou meningoencefalite, ou mesmo congestão, sei lá. Para sobreviver teve de pedir esmolas. O retardamento não o tornou um idiota completo. Assim, ajuntou dinheiro com o produto das esmolas, construiu casas, aumentou o capital, comprou mulher bonita. Por outro caminho, fez o mesmo que a maioria dos normais faz; explorar o próximo. É só analisar como são feitas fortunas, como funcionam as sociedades, as máquinas de poderio econômico. Repugna-nos a hipocrisia de um falso mendigo que tira um pouquinho do nosso dinheiro, estendendo a mão e pedindo pelo amor de Deus. Mas não podemos sentir repugnância pelo outro, ou melhor, pelos outros, que seduzem, destroem, exploram e matam, monstregos morais, porém, fisicamente perfeitos ou quase perfeitos. Estão entre nós e pelo mundo todo. Muitos odiando o Cristo e milhares dizendo-se amigos de Cristo, e em seu nome pregando Amor.
“Cest la vie”, canta Greg Lake, num disso, ao meu lado.

(A professora Yvonne Silveira, de 96 anos, é presidente da Academia Montesclarense de Letras. Foi, durante décadas, professora de português, na antiga Escola Normal Oficial. É escritora, com vários livros publicados. Nascida em Francisco Sá, é um dos maiores nomes da história de Montes Claros. Participa, ativa e alegremente, de todas as atividades às quais é chamada, numa permanente disponibilidade que encanta a todos)

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Mensagem N°46162
De: Ruth Tupinambá Data: Domingo 17/5/2009 08:55:42
Cidade: Montes Claros

Lembranças de um “Casarão”

Ruth Tupinambá Graça

Muitos montesclarenses conhecem o “Casarão” da “Fafil” mas nem todos conhecem sua história e sua influência benéfica por mais de um século, para a nossa comunidade.
Foi Lá que eu cursei o Primário no Grupo Escolar Gonçalves Chaves funcionando Lá até a sua mudança para a Praça Dr. João Alves em prédio próprio, onde funciona até hoje.
Levantando as teias de aranha (cortinas do passado) eu me vejo adolescente, cheia de sonhos e esperanças quando freqüentava aquela Escola nos “anos trinta” já fazendo o “Curso Normal” (magistério).
Eu me sentia orgulhosa e feliz (com minha pobre Escola) como se estivesse cursando uma grande Faculdade da Inglaterra, França, Estados Unidos.
Cheia de entusiasmo eu queria aprender tudo fazendo planos, para no futuro, galgar um Curso Superior.
De repente tudo me vem a mente. Cada cantinho daquele “Casarão” me traz muitas recordações e muita saudade. As conversas no recreio, com as colegas, quando alegre e esperançosas trocávamos confidências, falávamos dos namorados, das conquistas, das paixões, dos beijos que não foram dados e que morreram nos lábios...
Nossa cidade não possuía Clubes Sociais, portanto”, eram Lá todas as festas. Esperávamos com ansiedade os Bailes em beneficio da Caixa Escolar, que saudade! Foi lá que conheci o meu “Príncipe Encantado”
O mês inteiro vendíamos os ingressos aos rapazes, era obrigação das alunas.
O salão da frente era ricamente ornamentado com flores artificiais (não existia floricultura na nossa cidade) e o assoalho de taboas largas era esfregado com as folhas ásperas de sambaíba e lustrado com raspas de velas para que os pares deslizassem melhor, ao som das valsas.
As belas sacadas de ferro, nas portas da frente, eram o refúgio dos namorados. Por trás das pesadas cortinas as atrevidas mãos se encontravam e sob olhar terno das donzelas, as juras de amor, enquanto os outros casais rodopiavam ao som das dolentes valsas, executadas pelas ágeis mãos da professora Dulce Sarmento, o sax do Tonico Teixeira, o bandolim do Ducho e a clarineta de Adail Sarmento. Graças ao romantismo do ambiente, muitos namoros ali começados se concretizaram em casamentos, formando as tradicionais famílias que ainda hoje existem na multiplicação dos filhos, netos e bisnetos.
Anos passaram, eu me casei e mudamos para Belo Horizonte, quando voltei o “Casarão” já estava ocupado pela “Fafil” (Faculdade de Ciências e Letras) o primeiro Curso Superior de nossa terra, embrião da Unimontes, que cresceu muito, mudou-se para prédio próprio onde funciona até hoje. Nestas alturas, eu resolvi estudar novamente e optei pela Pedagogia, a qual terminei com 60 anos.
Por isto é que este Sobrado me marcou tanto e guardo dele as melhores recordações e espero ver este magnífico Monumento Histórico reformado, alegre e bonito (como o conheci) e nele funcionando o tão esperado Museu Histórico Regional de Montes Claros.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°46159
De: tURENI VIEIRA- RADIO MUCURI Data: Sábado 16/5/2009 20:56:53
Cidade: Teofilo Ooni  País: Brasil

Criança Morre com Suspeita de Dengue Hemorragica em Teofilo Otoni - Uma criança morreu na tarde de hoje no Hospital Municipal Raimundo Gobira em Teófilo Otoni , com sintomas da dengue hemorrágica. O corpo esta no IML onde esta sendo colhido material para exames que confirmaram a causamorte Essa é a terceira vitima em menos de 48 horas.Outras duas (02) pessoas estão internadas no hospital santa Rosália com sintomas da doença .

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Mensagem N°46155
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 16/5/2009 16:21:02
Cidade: Belo Horizonte

Cegonheira cai em ribanceira em Montes Claros - Tiago Borges - Uma cegonheira que transportava 11 carros tombou, no final da manhã deste sábado, no km 522 da na BR-251, em Montes Claros, região Norte de Minas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, pouco depois de uma curva o motorista Carlos Alberto Oliveira Santos, de 49 anos, perdeu o controle da direção e a carreta caiu em uma ribanceira de aproximadamente 4 metros. "Não conseguimos identificar o que provocou o acidente. Geralmente, as causas mais comuns são velocidade imcompatível, problemas mecânicos e, por último, problemas na pista", informou o Policial rodoviário Federal Carlos Botelho. Alguns carros que eram transportados chegaram a ser arremessados. O veículo seguia de Belo Horizonte para Fortaleza, no Ceará. Alguns veículos foram arremessados longe e caíram no meio do mato. O motorista ficou preso às ferragens. Os bombeiros precisaram cortar a lataria da cabine para retira-lo. O trabalho levou quase duas horas. O tráfego foi fechado durante o socorro ao motorista. Com muitos ferimentos, o condutor foi levado para a Santa Casa em Montes Claros.

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Mensagem N°46154
De: Olegário Data: Sábado 16/5/2009 14:50:43
Cidade: M.Claros-MG

Definitivamente, estão mudados os tempos! Ontem, havia "rabos de galo" espalhados pelos céus, e a meteorologia admitia chuva. Incomum nos meses de maio, mas chuva. Pois bem. Ainda há pouco, a parte mais ao sul da cidade de Montes Claros foi contemplada com chuva pouco nevoenta. Agora, esta mesma chuva circunavega pelos arrabaldes dos montes claros. Como entender, se até o tempo tem lá seus caprichos?

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Mensagem N°46151
De: Maurício Data: Sábado 16/5/2009 10:58:56
Cidade: Montes Claros

Há uma promessa - para junho - de que os apinhados hospitais de Montes Claros fiquem menos apinhados - palavra antiga que significa:superlotado, amontoado.É que, naquela data, está prometido pela secretaria estadual de Saúde abrir as UTIs (com 10 leitos, cada) nas cidades de Brasília de Minas e Pirapora. Depois, a promessa é de UTIs funcionando em Taiobeiras e Janaúba. Quando funcionarem, como prometeu ontem em Montes Claros o secretário Pestana, os hospitais de Montes Claros ficarão menos requestados, solicitados. Torçamos todos para que, de fato, melhore o nosso serviço de saúde, muito prejudicado pela demanda das cidades do Norte de MInas e do sul da Bahia.

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Mensagem N°46150
De: José Prates Data: Sábado 16/5/2009 10:47:50
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

MONTES CLAROS DE ONTEM E HOJE

José Prates

Pelo noticiário veiculado na imprensa local, tomamos conhecimento das dificuldades para organização do trânsito numa Montes Claros de ruas estreitas que não suportam o volume de carros que aumenta a cada dia. Essas ruas estreitas são o passado que ninguém vai mudar porque ali fincou pé, resistindo ao progresso que lhe tenta desfigurar. Passeios estreitos que estavam sempre vazios, foram tomados sem preparo, por gente apressada, no corre-corre da vida agitada do povoado que virou metrópole. Aquelas ruas estreitas que não cabem tanto carro que lhe tenta cruzar, são o berço da tranqüilidade de ontem, ferido e desmontado pelo que chama de progresso, destruidor da poesia do passado, deixando, apenas, os fraguimentos que guardamos na lembrança. “O passado tem suas lições para o presente: a maior delas é a dimensão humana e ecológica de suas construções. Tem que ser integrado ao dia a dia de cada um não como a lembrança isolada de um tempo morto, mas fazendo parte, ativamente, da vida coletiva” (A CIDADE SUBSTITUIDA – H. Dobal) É isto que acontece nos grandes centros? Em alguns, infelizmente não. Sem o preparo para integrar-se à vida coletiva no estado atual, a coisa do passado transforma-se em estorvo para o desenvolvimento da atividade coletiva. Ninguém pensa em deixar aquela ruazinha estreita e mal calçada, sossegada no seu canto, servindo apenas, de lembrança para o vovô sossegado em sua cadeira de balanço, no alpendre da casa, vendo a banda passar: quer suá-la, mesmo sem condições, no seu locomover .. No ano passado, em junho, estive em Sacramento capital da Califórnia, EE.UU. Fiquei maravilhado com Sacramento Velha – “Old Sacramento” diz a placa na entrada do bairro – Ali nada mudou. Foi tudo conservado no seu estado original: os passeios de madeira; a estação de diligências; o velho trem de ferro; as casas. Tudo mostra o passado do “velho oeste” A Sacramento nova de avenidas largas e bem arborizadas, exalando um perfume agradável ao transeunte, foi edificada para atender ao progresso que chegava, preservando, porem, tudo que era antigo, para não destruir a identidade do lugar. Montes Claros teve oportunidade de procedimento igual nos idos anos cinqüenta com a urbanização da Vila Guilhermina, Malhada dos Santos Reis e tantos outros que ontem eram distante e hoje estão no centro da cidade. Por que não procuraram estender a cidade para esses lados abrindo ruas e avenidas que viessem atender à demanda do trânsito que já dava sinal de desenvolvimento, deixando como estavam as ruas antigas como a dr. Santos com seu comercio ativo e residências centenárias? Essas ruas não foram abertas para circular automóveis, mas carroças, charretes e carros-de-boi, naquele tempo do Montes Claros que saindo do arraial das formigas, surgia com vocação de liderança. Será que os administradores nos anos cinqüenta tinham a mesma idéia de progresso dos administradores do antigo arraial? Pensavam pequeno, embora Montes Claros já fosse grande, assumindo sua posição de liderança no norte de Minas, mostrando um desenvolvimento que exigia reformas em todos os aspectos de cidade? Terreno existia e, hoje, com as dificuldades que se apresentam, principalmente no transito, chegamos à conclusão que os administradores de ontem nunca pensaram no seu amanhã que é o nosso hoje.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°46149
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 16/5/2009 10:15:18
Cidade: Montes Claros/MG

Salário de vice vai para Justiça - Prefeito que ganha R$ 12 mil por mês recorre ao Tribunal de Justiça para elevar vencimento do auxiliar, que recebe R$ 600 - Luiz Ribeiro - No momento em que eleitores de todo o estado manifestam indignação com os altos salários pagos aos prefeitos de algumas cidades mineiras, a discrepância entre o salário do prefeito de Capitão Enéas e de seu vice foi parar na Justiça. No muncípio de 14,1 mil habitantes no Norte de Minas, o prefeito Reinaldo Landulfo Teixeira (PTB) ganha R$ 12 mil mensais e seu vice, Lindorifo Bento da Silva (PPS), o Nenem Pupiano, tem salário oficial de apenas R$ 600. Para sanar o problema, o prefeito nem pensou em reduzir seu vencimento e anunciou que protocolou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) pleiteando um reajuste para o salário do vice-prefeito.
A diferença de 2.000% entre o salário do vice e o do chefe do Executivo municipal foi fixada por um projeto de lei aprovado pelos vereadores da cidade no segundo semestre do ano passado, quando, cumprindo uma determinação legal, eles fixaram os vencimentos do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores para a legislatura atual, iniciada em 1º de janeiro.
Em setembro do ano passado, foi apresentado pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Capitão Enéas o projeto, fixando os subsídios do Executivo para o período de 2009 a 2011, do prefeito em R$ 10 mil e do vice-prefeito em R$ 5 mil. Mas, o então vereador Orlando Amaral Filho (PSB) apresentou uma emenda, ampliando a remuneração chefe do Executivo para R$ 12 mil e limitando o salário do vice-prefeito a R$ 600, justificando que “não exerce função definida na prefeitura”. Amaral Filho, que já foi vice-prefeito de Capitão Enéas, convenceu os demais vereadores e o projeto foi aprovado.
O prefeito Reinaldo Teixeira disse que sua intenção é que o salário do vice-prefeito volte ao mesmo patamar anterior, na ordem de 50% do seu subsídio. Mas, pela lei, a atual legislatura da Câmara Municipal somente poderá votar mudança na remuneração dos agentes públicos no município para a próxima legislatura. Por isso, decidiu encaminhar a representação ao Tribunal de Justiça, por intermédio do advogado Farley Menezes. “Argumentamos que o salário de R$ 600 é incompatível com a dignidade do cargo de vice-prefeito”, disse Menezes.
Reinaldo Teixeira lembra que o vice-prefeito o auxilia na administração. Por isso, nomeou Nenen Pupiano como seu secretário de governo, o que garante um salário de R$ 3,2 mil. “Mas, esperamos que os desembargadores do Tribunal de Justiça possa corrigir a distorção. É até constrangedor um vice-prefeito ganhar apenas R$ 600 por mês”, salienta.
O prefeito de Capitão Enéas diz que considera o justo o valor do seu subsídio. “Temos que ver que o valor bruto é R$ 12 mil, mas descontando o Imposto de Renda, cai para R$ 8 mil. Além disso, deve ser considerado que sou engenheiro com mestrado em gestão ambiental na Espanha. Se estivesse na iniciativa privada poderia ganhar um salário maior. Mas me dedico inteiramente à prefeitura, onde exerço o segundo mandato com várias conquistas para o municípío”, afirma Teixeira.
Desde segunda-feira, o Estado de Minas vem publicando a relação dos municípios mineiros que pagam salários a seus prefeitos em valores algumas vezes muito superiores aos salários do governador Aécio Neves (R$ 10,5 mil) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (R$ 11,4 mil). Em Nova Lima, o prefeito Carlinhos Rodrigues (PT) recebe R$ 21,9 mil, o maior salário encontrado até agora pela reportagem. Em Sabará, William Borges (PV) recebe R$ 21,6 mil.

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Mensagem N°46148
De: Web - Chorografia Data: Sábado 16/5/2009 09:48:22
Cidade: Montes Claros/MG

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 12 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima segunda parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°46144
De: M. Conceição Data: Sexta 15/5/2009 21:50:30
Cidade: M. Claros

15/05/09 - 16h06 - Cidade de Teófilo Otoni confirma duas mortes por dengue hemorrágica; prefeitura declara alerta máximo
Este site vem noticiando há semanas uma grave crise de dengue hemorrágica no estado da Bahia. Agora chega a confirmação de duas mortes nesta cidade de Teófilo Otoni. A prefeita inclusive já decretou situação de emergência, dado à gravidade do surto e o grande risco da população. O caso é significativamente mais grave do que a greve suína que, por dias e semanas, assombrou o mundo. Teófilo Otoni fica não muito distante de Montes Claros e o surto existente lá demonstra claramente que a dengue, inclusive na sua forma hemorrágica, está escorrendo da Bahia para o norte de Minas Gerais. É preciso que nossas autoridades sanitárias se antecipem aos fatos e tomem providências urgentes para que os casos de lá não saltem para cá. (...)

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Mensagem N°46141
De: Carmen Netto Data: Sexta 15/5/2009 20:26:13
Cidade: BHTE

O Livro Mágico: Tesouro da Juventude

“Os tempos mudam. Hoje em dia, se sabe em segundos o que ocorre no mundo. Entre os anos 20 e 70, o “Tesouro da Juventude” cumpriu papel essencial na formação de gerações de brasileiros, não apenas trazendo novidades tecnológicas, novos hábitos, novos conceitos.” Esse preâmbulo é para contar a importância dessa coleção em minha vida. Ganhei essa coleção de minha Tia Amélia, que por sua vez a ganhou do meu pai quando estudaram na Escola Normal de Paracatu. Eram 18 volumes em capa preta, dura, da W. M. Jackson Editores, edição de 1925, ainda com a ortografia antiga, e impresso na Inglaterra. Quando menina, eles ficavam numa pequena estante da sala de visitas de Tia Amélia e eram liberados para mim e minhas amigas lê-los. Eu amava a cada um daqueles maravilhosos volumes, foi a coleção de livros mais importante da minha vida! Tinha duas companheiras que também adoravam “O Tesouro da Juventude”: Marilda Versiani e Layce Tourinho. Em companhia delas, ficávamos horas lendo e usufruindo da beleza de suas ilustrações, verdadeiras obras de arte. Os volumes continham uma seqüência de temas: “O Livro da Terra, O Livro da Natureza, O Livro de Nossa Vida, O Livro do Novo e do Velho Mundo, O Livro dos Por quês;” os que eu mais gostava eram os livros: dos contos, os livros de poesias e belas ações e ainda o livro dos clássicos. No livro dos por quês, encontrávamos perguntas assim: Por que os relógios andam? Qual a causa das miragens? Era uma festa quando Marilda, Layce e eu comentávamos o que líamos. A primeira vez que li “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Caroll foi no Tesouro da Juventude. Não entendi nada, acho que até hoje não consegui entender essa história. No livro da poesia, desenvolvi meu gosto pela beleza, pela rima. Não esqueço de Vovó Zininha lendo para mim as poesias de Guerra Junqueiro e Castro Alves, onde com voz dramática e teatral aumentava o encanto da poesia. As ilustrações a bico de pena, a reprodução de quadros famosos, as gravuras em cores eram de uma beleza indescritível.
Quando Tia Amélia mudou-se para Belo Horizonte, em 1974, ela entregou-me os 18 volumes do Tesouro da Juventude. Foi como se ela me devolvesse a infância! Nessa época, morava em Diamantina, onde trabalhava em dois horários e estudava à noite. Sobrava pouco tempo para ler. Mesmo assim, sempre que podia, lia algum volume e o encantamento era o mesmo. Em 1980, mudei-me para Belo Horizonte. Saí de um sobrado de mais de 20 cômodos para um apartamento de 130m2. Precisava fazer uma triagem do que poderia levar. Naquele momento de mudança, preocupação de sair de uma cidade tranqüila para a cidade grande, deixe para trás meu Tesouro da Juventude e doei a coleção para uma vizinha. Naquele momento, não raciocinei a besteira que fiz. Quando a vida assentou, atentei com o absurdo que cometi. Podia ter trazido a coleção, recuperá-la e tê-la comigo; um verdadeiro tesouro, mesmo que escrito em ortografia antiga!
Como Inês é morta, e como não adianta chorar o leite derramado, fui atrás da vaca para arranjar outro leite. Campeei por todos os sebos de Belo Horizonte. Não achei a coleção antiga. Contentei-me com uma do ano de 1955, em outro papel e com gravuras bem pobres. A tristeza tomou conta de mim. Naqueles 18 tesouros, aprendi a viajar por meio dos livros, eduquei minha sensibilidade e aprendi todo o conhecimento do mundo contido naquelas páginas.
Hoje, quando folheio um de seus volumes, vejo três meninas encantadas lendo “As mil e uma noites, Rapunzel, As Fábulas de Esopo”e sinto uma felicidade como se o tempo não tivesse passado. Lá estava eu, íntima de Sherazade, do Gato de Botas e tantos outros personagens. Uma voz me chama, volto à realidade. Envelheci muitas décadas, mas continuo uma mulher feita de poesia e encantamento, graças ao Tesouro da Juventude.

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Mensagem N°46140
De: Tureni Vieira - Radio Mucuri Data: Sexta 15/5/2009 20:24:44
Cidade: teofilo otoni  País: brasil

"A prefeita do município de Teófilo Otoni (...) no uso das atribuições legais conferidas pelo art. 82, inciso IX, da Lei Orgânica Municipal e,CONSIDERANDO que nos dois últimos dias ocorreram dois óbitos com sintomas de Dengue Hemorrágica no Municipio,CONSIDERANDO a possibilidade de mutação do vírus da Dengue, tendo sido notificado 230 casos no Município de Teófilo Otoni,CONSIDERANDO a necessidade de intensificar as ações de combate ao vetor, reforçar e aparelhar a atenção primária para atendimento adequado aos pacientes, reforçar o atendimento hospitalar para os casos mais graves,DECRETA: Art. 1º Fica decretado Situação de Emergência no âmbito do Município de Teófilo Otoni, visando conter a expansão do processo endêmico ocasionado pela grande quantidade de pessoas infectadas pelo vírus da Dengue.Parágrafo único. A Situação de Emergência descrita no caput no art. 1º, deste Decreto perdurará pelo período de 30 (trinta) dias. (...)

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Mensagem N°46138
De: montesclarense Data: Sexta 15/5/2009 19:59:50
Cidade: Moc

Há uma funcionária de uma escola no bairro sumaré afastada do trabalho, por estar com dengue hemorrágica. A Secretaria Municipal de Saude poderia publicar os casos dessa forma de dengue, para alertar a população.

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Mensagem N°46135
De: Raphael Reys Data: Sexta 15/5/2009 18:39:21
Cidade: Moc - Mg  País: Br

CURRALEIRAGEM MONTESCLARENSE

Virgílio de Paula, saudoso folclorista e historiador tinha como hábito tomar cachaça curraleira curtida na casca de barbatimão. Tudo misturado ao exótico licor de pequi Corby, formando um hidromel da roça, para que a vida ficasse mais doce e prazerosa...
Estando descalço no jardim da sua casa, Virgílio foi mordido no dedão do pé por um escorpião preto. Recusou a assistência do HU e a tomar o soro antiofídico, sob a alegação de que dado à cachaça ingerida em vários anos de fidelidade à branquinha, o seu sangue tinha leveduras, fungos, alcoóis, ácido cético e resíduos de furfural, um verdadeiro veneno. O aracnídeo foi encontrado fulminado, bateu a caçoleta...
Carlúcio Atayde, saudoso notívago, tomava diuturnamente cerveja casco verde não muito gelada e como guia uma fubuia desdobrada, fabricada nos alambiques do também campeão de copo, o saudoso Mundim de Altamira, emérito comerciante e fabricante da “marvada” em Brasília de Minas. No tronco de fermentação da dita cachaça era encontrado gambás, escorpião, cachorro do mato, insetos voadores, etc., mortos, sem que ninguém jamais tenha passado mal por isso...
Certa tarde, estando em Vista Alegre, Carlúcio deitou em uma relva para tirar uma soneca. Foi picado por uma jaracuçu que estava amoitada no tufo de capim. “Enraçado” nesse colostro etílico tupiniquim, o seu sangue estava tão contaminado que o pobre ofídio bateu as botas imediatamente após o ato!
Já Barba Azul, emérito meio de campo do time de Gabilera do Alto São João, chapa de caminhão no comércio atacadista local, amanhecia na porta da Casa Minas Gerais esperando abrir o estabelecimento para tomar um copo cheio da desdobrada pinga conhecida como “Sobejo”.
A cachaça era retirada de um pote de barro onde eram jogados os restos (deixado pelos bêbados para os santos), que ficavam nos copos e fermentavam o produto.
Diz o dito árabe que: “de tanto ir à fonte um dia o cântaro quebra!” Barba Azul teve um ataque cataléptico e caiu detrás de um coletor de lixo. Como havia sido expulso de casa por causa da cachaça e estava dormindo nas ruas, dado como morto seu corpo foi velado, sobre um estrado na entrada da galeria Lafetá, no Mercado Municipal velho.
O piedoso açougueiro Lírio Roxo fez uma coleta de dinheiro entre os comerciantes do logradouro, visando custear as despesas do enterro. Meu pai doou um terno novo de quinta categoria, alguém deu o banho e o defunto foi dignamente vestido e exposto à visitação dos conhecidos e da galera do Alto São João, que desceu para homenagear o “de cujus” e acompanhar as exéquias.
De repente, o ataque cataléptico cessou, Barba Azul sentou-se no estrado e vendo toda aquela armação de terno e vela acesa, falou em alto e bom som: “quem foi o F.D.P. que fez essa molecagem!”
Depois do corre-corre grotesco e laxativo da galera que se mandou mal cheirosa do velório sinistro, o terno completo com os calçados do quase defunto foi prudentemente guardado para, quem sabe, um próximo uso.
Não deu outra! Dois meses depois o homem foi mesmo descansar, agora para valer, e beijar a morte, na cidade dos pés juntos. Infelizmente, assim, o time de Gabilera perdeu o seu mais emérito e raçudo meio de campo...

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Mensagem N°46131
De: Martins Data: Sexta 15/5/2009 16:43:06
Cidade: Montes Claros

Enfim, a operadora Vivo concluiu seu sistema 3G em Montes Claros, que vai permitir conexão rápida à internet por esta tecnologia. O sistema já está todo "integrado", isto é, interligado com a rede geral. Falta agora apenas a fase "comercial" da operação, marcada para os próximos dias. Chega ao fim o monopólio da empresa que desde dezembro opera sozinha o acesso banda larga à inernet via telefone celular. A defesa do consumidor será sempre a concorrência! Que venha depressa.

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Mensagem N°46130
De: TURENI VIEIRA Data: Sexta 15/5/2009 15:51:04
Cidade: Teofilo Otoni -MG  País: Brasil

A Prefeitura de Teófilo Otoni, através da Secretaria Municipal de Saúde vem a público fazer os seguintes esclarecimentos:
• O município não está vivendo uma epidemia de dengue, mas está em alerta máximo por causa da doença. Até o momento existem 122 casos confirmados de dengue no município de Teófilo Otoni, números que preocupam devido à mudança no sorotipo do vírus circulante. Apesar dos poucos casos, o novo sorotipo do vírus tem uma letalidade maior. Em 2008, foram registrados 270 casos de dengue no município, uma redução de 90% em relação a 2007.
• Por causa de epidemias da doença nas cidades vizinhas, os riscos de contaminação da população teófilo-otonense aumentam consideravelmente, já que a proximidade e o contato com pessoas dessas cidades são inevitáveis.
• A Secretaria de Saúde confirma a morte de duas pessoas, com suspeitas de terem contraído a dengue hemorrágica. Ontem, Uma mulher de 34 anos, moradora do Bairro Joaquim Pedrosa, e hoje, um jovem de 19 anos, morador do Bairro Altino Barbosa, vieram a óbito nos dias 14 e 15 de maio, respectivamente. As vítimas foram atendidas no Hospital Santa Rosália.
• O material das duas vítimas foi encaminhado para a Fundação Ezequiel Dias - FUNED, em Belo Horizonte, e o resultado do exame deve sair em 15 dias.(...)

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Mensagem N°46128
De: José Ambrósio Prates Data: Sexta 15/5/2009 14:41:00
Cidade: Janaúba-MG  País: Brasil

Motoqueiros roubam mais de 60 mil da Coca
Cola em Janaúba - Aconteceu ontem pela manhã em Janaúba. Dois. motoqueiros roubarm um malote com mais de 60 mil reais do depósito da Coca Cola.De acordo com o boletim de ocorrências da Polícia Militar um funcionário da empresa saía em um carro na Avenida Monoel ATaíde quando dois motoqueiros armados cercaram o veículo. Eles obrigaram o rapaz a entregar o malote com mais de 33 mil reais em dinheiro e quase 27 mil em cheques, fugindo em seguida. A Polícia trabalha para tentar identificar os autores. Nos últimos dias aumentaram muito os roubos com uso de motocicletas em Janaúba.

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Mensagem N°46127
De: Maria Clara Data: Sexta 15/5/2009 14:35:45
Cidade: Montes Claros

No belo artigo de Waldir Sena, cabe algumas correções, mas, a mais importante é que a Lei de Uso do Solo não foi aperfeiçoado pelo Arquiteto Machado. Ao contrário, quando ele foi secretário e teve com adjunto o atual Secretário de Planejamento, foi alterada a referida Lei, acabando com o afastamento das construções novas ou reformadas nas Ruas Doutor Santos e Camilo Prates(LEI Nº 3.031, DE 06 DE JULHO DE 2002). Na Lei de Antônio Lafetá Rabelo era de 6 metros. Na Lei alterada no início da década de 2000 passou para 2 metros de recuo. Na Admnistração Athos Avelino houve a correção da Lei, passando para 4 metros, fato que se atendida, poderá aumentar os passeios e a pista(LEI Nº 3510 DE 29 DEZEMBRO DE 2005 - Parágrafo 1º - Na rua Dr. Santos, rua Carlos Gomes e na rua Bocaiúva,trecho compreendido da praça Coronel Ribeiro até a av. Dr. João Luiz de Almeida, o passeio terá obrigatoriamente que possuir 4m (quatro metros) de largura mínima, a partir do meio-fio existente, para todo e qualquer projeto compreendendo construção, reforma com demolição
no alinhamento, reforma e acréscimo no alinhamento, substituição de muro por gradil e substituição de gradil por muro).(...)

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Mensagem N°46126
De: Humberto Data: Sexta 15/5/2009 13:29:06
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Lembro-me que, quando construiram a Av. Sanitária, a João XXIII ficava num plano superior. Foi feito um aterro para nivelar as duas avenidas. Estaria bem melhor se não houvesse o aterro e sim um pequeno túnel e a Sanitária passasse por baixo.

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Mensagem N°46125
De: Marcio Abreu Data: Sexta 15/5/2009 12:45:11
Cidade: Montes Claros

Para melhor esclarecer alguns aspectos do providencial artigo do jornalista Valdir Sena, a lei que estabeleceu o recuo e afastamento de novas construções nas Ruas Dr. Santos e Camilo Prates vigorou até 2002, quando foi modificado pelo então prefeito Jairo Athaide, que retornou o afastamento para 2 metros. Em 2006, na gestão Athos Avelino, a administração mudou novamente a Lei de Ocupação do Solo, passando o recuo nessas ruas, as de tráfego mais intenso, para 4 metros de afastamento novamente. O problema é que nesse 4 anos de mudança(2002/2006), várias construções foram aprovadas, prejudicando a proposta inicial, do início do anos oitenta, de aumentar a faixa de rolamento dessas vias e alargamento das calçadas. A falta de uma política urbana na cidade faz com que a cada administração mudem as leis, sem pensar no projeto da cidade do futuro, realizando ações isoladas sem pensar no todo. A falta de um orgão técnico de controle urbano com autonomia, facilitam essas decisões equivocadas, que prejudicam muito o cidadão. Tomara que a Lei não mude novamente, já que na época da mudanaça de 2002, o secretário de planejamento era o atual secretário.

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Mensagem N°46124
De: Waldyr Senna Data: Sexta 15/05/2009 12:31
Cidade: Montes Claros/MG

Uma história de meio século

Waldyr Senna Batista

Falou-se aqui, na semana passada, das ruas estreitas que são o estigma de Montes Claros. E, por questão de justiça, cabe assinalar que nem todos os prefeitos da fase contemporânea se conformaram com essa situação. Alguns se rebelaram e até apresentaram propostas consistentes para minimizar o problema.
Em 1958, ao assumir a Prefeitura, Simeão Ribeiro Pires anunciou, como medida de impacto, lei que obrigava o recuo das edificações, existentes e futuras, em todo o perímetro urbano. Mas, pressionado pelos grandes proprietários de imóveis e por sua base de sustentação na Câmara Municipal, teve de ceder, fazendo com que o alargamento de ruas alcançasse apenas áreas determinadas. Deve ter havido falha de comunicação, tendo chegado ao público a ideia distorcida de que, com a nova lei, se implantaria na cidade ampla operação de demolições.
Dessa época, ficou um único caso de alargamento, na rua Cel. Joaquim Costa, desde a praça da Catedral até a Praça de Esportes, com exceção de um quarteirão. O recuo se deu com o fechamento do beco denominado Morrinhos. E a lei, mutilada por emenda no seu núcleo, tornou-se inócua.
Dez anos mais tarde, ao final de sua primeira administração, o prefeito Antônio Lafetá Rebello apresentou projeto de plano diretor, que preconizava a implantação de duas grandes avenidas, em formato de cruz. Uma, no sentido norte-sul, seguindo trajeto da rua Dr. Santos; a outra, de leste a oeste, prevendo o desapareci mento de todas as edificações situadas entre as ruas Cel. Antônio dos Anjos e Rui Barbosa, partindo da avenida Cel Prates até alcançar a rua Belo Horizonte.
A proposta teve o efeito de um terremoto, na escala máxima. Em véspera de eleição, a proposta incendiou a campanha, tendo como principal opositor ninguém menos do que o ex-prefeito Simeão Ribeiro Pires, então vereador, que levou o debate aos palanques, apresentando como candidato Pedro Santos, consagrado pelo slogan “Pedrão 70”. O plano diretor, que também propunha outras medidas, foi aprovado pela Câmara, mas o candidato da oposição elegeu-se para mandato de dois anos e transformou a lei em letra morta.
Antônio Lafetá Rebello voltaria à Prefeitura seis anos depois , para novo mandato, de seis anos, em que substituiu o plano diretor pelo programa Cidades de Porte Médio, a que teve acesso por influência do então governador Francelino Pereira. Com recursos federais, em parte a fundo perdido e também com financiamentos de longo prazo, o programa permitiu que se fizesse o maior conjunto de projetos da história do município. À frente da equipe esteve o engenheiro Ciríaco Serpa de Menezes, e o empreendimento de maior expressão, nesse pacote, foi a retificação do córrego Vieiras para implantação da avenida Sanitária.
Data dessa época a primeira lei de uso e ocupação do solo, que estabeleceu o recuo das novas edificações no pavimento térreo e permitindo que, a partir do segundo pavimento, fosse observado o alinhamento original, a exemplo do que sempre se fez no Rio de Janeiro e outras grandes cidades. O primeiro prédio com essas características foi erguido na confluência das ruas Dr. Santos e D. Pedro II. Com o tempo, essa legislação foi sendo aperfeiçoada, vigorando atualmente versão de autoria do arquiteto José Correa Machado, que foi vereador e secretário municipal do Planejamento. Ela obriga o recuo de todas as construções novas, sem distinção de ruas ou bairros, possibilitando a ampliação dos passeios, como se pode ver em vários pontos da rua Dr. Veloso, por exemplo.
Na prática, era o que pretendia a incompreendida lei do prefeito Simeão Ribeiro Pires. O tempo se encarregaria de estabelecer o novo alinhamento dos imóveis, sem demolições e sem desapropriações, como está acontecendo ultimamente, sob a vigência da nova lei, apesar das transgressões.
A primeira lei estaria agora completando meio século e, se houvesse sido mantida e aplicada com rigor ao longo desse tempo, Montes Claros provavelmente teria hoje visual menos deprimente, que não causaria espanto na integrante da equipe do urbanista Jaime Lerner, que elabora projeto para racionalização do trânsito da cidade. Ela classificou o centro da cidade como “confuso e feio”, no que não pode ser contestada.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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