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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°52518
De: Estado de Minas Data: Terça 1/12/2009 09:25:34
Cidade: Belo Horizonte

Pressão para alterar legislação - Luiz Ribeiro - Uma comissão de deputados, prefeitos e líderes ruralistas do Norte de Minas vai ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para pedir a anulação do Decreto Federal 6.660/08, que considera a vegetação da mata seca – predominante na região – como mata atlântica, imune de corte. O anúncio foi feito ontem durante encontro dos produtores, deputados votados na região, prefeitos, vereadores, dirigentes de sindicatos de trabalhadores rurais e líderes de assentamentos, no Parque de Exposições de Montes Claros. Na reunião, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), informou que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que esteve na cidade no sábado, se colocou à disposição para marcar a audiência com Carlos Minc.
O presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Alexandre Vianna, disse que a partir de agora será elaborado um documento, a ser apresentado ao Ministério do Meio Ambiente e também ao voverno do estado. “Confundiram mata atlântica com mata seca, que são bem diferentes. Mata atlântica é um bioma. Já a mata seca é uma tipologia florestal da caatinga. Ela está inserida no bioma caatinga”, afirma Vianna. Ele lembra que janeiro de 2008 foi promulgada pelo governo do estado a Lei 17.353/08, permitindo as atividades agrícolas em áreas de mata seca, desde que os produtores preservem 30% de suas áreas.
Mas, em novembro do ano passado, o governo federal baixou o Decreto 6.660/08, regulamentando a Lei Federal 11.428/06, de 22 de dezembro de 2006, que prevê a proteção da mata atlântica, inserindo a mata seca dentro do mesmo bioma. O decreto passou a ser seguido em Minas, tornando proibido qualquer atividade de exploração em áreas de mata seca, o que levou líderes ruralistas do Norte de Minas a fazerem pressão para mudar a legislação. Para justificar a mobilização, a Sociedade Rural argumenta que a probição das atividades em áreas de mata seca vão representar a eliminação de 250 postos de trabalho, “impedindo o desenvolvimento da região”.

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Mensagem N°52511
De: Zaída Data: Terça 1/12/2009 07:43:22
Cidade: Moc

Depois de quase um mês, o "inverno" voltou a Montes Claros. Choveu ontem à noitinha, ainda que pouco. Voltou a chover de madrugada. Agora, já passado das 7h, rolos de nuvens envolvem os Montes Claros, chove fino na área central, e muitas luzes das ruas ainda estão acesas. É aquele conhecidíssimo regime de chuvas que anuncia - o Natal está próximo. É possível já senti-lo pelo cheiro. E a meteorologia, que ainda vê sol, hoje, metido nesta brumaria matinal, adverte que as chuvas vão se intensificar a partir desta sexta-feira. Ainda bem.

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Mensagem N°52509
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 1/12/2009 07:28:03
Cidade: Montes Claros/MG

A FOME DO LEÃO DE ADAUTO

Wanderlino Arruda

Quem sempre inventou o maior número de lances da estória do circo pobrezinho é o Adauto Freire. De minha parte, tenho dado a maior contribuição de que sou capaz, mas, nunca consigo ter tanta imaginação como ele, a cada tempo com um novo colorido, um detalhe, uma figuração mais humana para dar mais crédito à criatividade. A estória já tem uns vinte anos e, contada e recontada, principalmente para colegas e ex-colegas do Banco do Brasil, dá sempre um sabor novo e um halo de simpatia. A Raquel por muito tempo deliciou-se com os eventos, no trabalho e em casa, pois o Rafael e o Rodrigo, quando meninos, especializaram-se em armar circos de brinquedo só para fazer o leão urrar com depressão e tristeza. Paulinha, Paulo Sidônio, Maninho, Elizena, Mariazinha, Consuelo, mais sérios, sempre perguntaram até onde podia uma coisa dessas acontecer. Realmente, era um circo bem pobrezinho, muito embora dotado de bom palhaço, de artista comedor de fogo, de trapezista loura, baleiro, tratador do leão. A trapezista era a vendedora dos ingressos quando achava alguém com coragem de comprá-los. O tratador do leão era o mesmo encarregado da pirofagia, isto é, o lambedor das labaredas, e o vendedor de caramelos e de chicletes. O palhaço acumulava também a função de dono e gerente da companhia. Como vemos, pouca gente, que em condições normais seria fácil de se manter. A verdade, porém, era uma lástima, um miserê dos capetas, como diria nosso prefeito Luiz Tadeu Leite nos tempos em que era ainda radialista na D7, com a boca no trombone. Com o correr do tempo, passada a primeira semana com assistência normal, o circo virou uma verdadeira escola de sacrifícios, a fome chegou solta e para valer, privação total, salva apenas por dois pés de manga rosa bem em frente à bilheteria. O palhaço de tão pálido de desnutrição já nem precisava usar tinta amarela nem branca, no que ele aproveitava para fazer economia na pintura do rosto, bastando o vermelho, o preto e azul. Durante o dia, empregou-se como vaqueiro num sítio próximo e, nas horas vagas, trabalhava como embrulhador num supermercado. A trapezista foi ser empregada para almoço e jantar na casa do médico, fazendo ainda uma fezinha como lavadeira no tempo de descanso. O tratador do leão foi ser raizeiro no mercado, principalmente no horário de dar comida, pois, já não agüentava mais os lamentos do bicho, que a todo momento urrava - "e lugarrrr". Difícil mesmo era a situação dos meninos, filhos da necessidade com cara de herege, deitadinhos e coitados, de barriga para cima, perto das mangueiras, quando viam uma manga já com um pouco de brilho, subiam correndo tronco acima, e as virava para tomar sol do outro lado e amadurecer mais depressa, enquanto a fome não fosse de morte. Quando a situação ficou mesmo com o absoluto de pobreza, a metade da cobertura foi vendida para lona de caminhão carvoeiro e as tábuas das arquibancadas foram cedidas a preço de custo para tapume na construção de um grupo escolar da prefeitura. O mais engraçado, na falência da empresa, foi feito com o leão, e isso o Adauto sempre afirmou ser testemunha ocular: passaram sabão de coco com água no corpo da fera, fizeram a barba de alto a baixo e o venderam como cachorro para um comerciante de Montes Claros, cidade-sede da região...

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°52497
De: Anisio Data: Segunda 30/11/2009 19:10:03
Cidade: M. Claros

Nublou deste cedo, refrescou agora à tardinha, mas não choveu na área mais central de M. Claros. Apenas veio um cheiro de terra molhada. Choveu ao redor. Benza-a, Deus.

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Mensagem N°52493
De: Dorinha e Juraci Soares Data: Segunda 30/11/2009 15:49:09
Cidade: Tallahassee/FL/US

Gostariamos de dedicar uma musica ao meu pai, Jose Soares da Silva (Jose de Melquiades), vicentino, congregado mariano de 84 anos, que faleceu no sabado. Ele esta sendo velado na Santa Casa e o enterro sera amanha (01/12/09) as 09 da manha. Por favor, faca essa ultima homenagem ao nosso pai. Deus te abencoe. Se possivel, por favor, toque "Hurt", com Christina Aguilera.

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Mensagem N°52491
De: Eustáquio Silveira Data: Segunda 30/11/2009 15:16:03
Cidade: Brasília/DF

Obrigado ao Enoque, da mensagem 52455, pela lembrança ao meu pai Geraldo Tito Silveira. Juntamente com o meu Tio Olinto e minha querida Tia Ivonne, ele escreveu a história do Brejo, atual Francisco Sá, município criado pelo meu avô, Jacintho Alves da Silveira. Não obstante, e apesar de também ter sido prefeito daquele município, sua terra natal, ainda não lhe foi feita justiça, com pelo menos a atribuição de seu nome a uma simples viela. Com a palavra o meu amigo José Mário Pena, brejeiro de nascimento e de coração.

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Mensagem N°52487
De: Eder Data: Segunda 30/11/2009 12:27:45
Cidade: Montes Claros

Estive hospedado nesse fim de semana na pousada do SESC, na Av. Sanitária. E, foi péssima estada, pois o barulho do som vindo do posto BR Mania não me deixou dormir. O som em alto volume dos carros só terminou às 7h30 de sabado e as 7h00 de domingo. Será que ninguem reclama? Será que as autoridades acham isso normal e tolerável?

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Mensagem N°52485
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Segunda 30/11/2009 11:25:22
Cidade: Montes Claros(MG)

Hoje, por volta das 6:30h, na rua Pedro Geraldo, nas proximidades do "Feijão Semeado", a polícia foi acionada para socorrer um indivíduo, caido próximo a uma mercearia alí existente, com um enorme ferimento nas costas, não se sabe, se causado por faca ou tiro. A vitíma foi conduzida pelos militares a um hospital da cidade.

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Mensagem N°52483
De: Igor Data: Segunda 30/11/2009 10:40:37
Cidade: Montes Claros

A festa do pequi acabou. E a grama da praça da rodoviária tb. Tomara que ocorra uma revitalização.

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Mensagem N°52481
De: Reinaldo Sandes Data: Segunda 30/11/2009 09:41:15
Cidade: Montes Claros/MG

Deus seja louvado! Ainda há pouco recebi, com muita alegria, notícia do estado de saúde de André, filho do reitor da Unimontes, Prof. Paulo Cesar. ao que consta, o jovem está lúcido e se recuperando milagrosamente do grave acidente que sofreu. Continuemos com nossas orações, para que a recuperação seja rápida e completa, para a glória divina e para a alegria de seus pais.

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Mensagem N°52480
De: Diário de Pernambuco Data: Segunda 30/11/2009 08:59:17
Cidade: Recife

Três filhos de Idalina - A doméstica de Francisco Sá, no interior mineiro, tenta há mais de uma década resgatar dois gêmeos e uma adolescente do vício. Um ciclo de prisões, prostituição, aborto, abandono da escola e humilhações -Luiz Ribeiro // Diario de Pernambuco -"Vou confessar uma coisa: por causa do crack a gente até mata. Nunca matei porque não tive oportunidade, mas se depender de matar para fumar o crack, a gente mata mesmo".
Pedestres entre usuários de crack na Avenida Duque de Caxias, coração de São Paulo: consumo da droga. Foto: Denílson Carvalho/CB
O relato é da adolescente Sônia, 16 anos, que tenta se livrar do vício. Ela mora em Francisco Sá, município mineiro de 23,4 mil habitantes, a 477 quilômetros de Belo Horizonte. Uma localidade às margens da movimentada BR 251, usada por motoristas que cruzam Minas saindo do Sul/Sudeste rumo ao Nordeste. Está a 42 quilômetros de Montes Claros, cidade-polo do Norte do estado. Lá, a disputa pelo comando do tráfico de drogas é semelhante à que se vê nos morros do Rio de Janeiro.
"Ela chegou para mim e disse: `Mãe, pelo amor de Deus, me socorre. Estou morrendo`"
Idalina, empregada doméstica, sobre o dia mais difícil na relação com a filha
É nesse cenário do interior do país que a doméstica Idalina, de 48 anos, enfrenta um pesadelo de mais de uma década na família, provocado pelo crack e por outros entorpecentes. Primeiro, dois de seus sete filhos, os gêmeos Wellington e José, tornaram-se usuários quando tinham 12 anos. Seguindo um roteiro quase padrão, experimentaram a maconha, passaram paraa cocaína e chegaram ao crack. De usuários, começaram a "repassar" a droga e acabaram detidos.
A evangélica Idalina conta que, mesmo "sem poder", teve que pagar um advogado e inúmeras vezes compareceu à delegacia para resolver problemas dos garotos. Cansada, em 2004 resolveu mudar de cidade. Foi para Jequitaí - outra pequena cidade do Norte de Minas, de 8,5 mil habitantes. Achou que lá os filhos estariam livres. Mas a sina se repetiu. Wellington - já com 18 anos -, envolveu-se novamente com as drogas e passou dez dias na cadeia.
Perdida, Idalina fez o caminho de volta a Francisco Sá com a família. Wellington, hoje com 25 anos, ainda não se livrou do vício. José deixou as drogas e trabalha como lavrador. A aparente recuperação de um dos rapazes, contudo, teve um contraponto triste na descoberta de que a filha adolescente Sônia, de 16 anos, viciou-se em crack. O consumo teve início aos 13 anos. A menina tornou-se dependente a ponto de começar a se prostituir para garantir o vício (veja depoimento). No fim de outubro, precisou ser encaminhada a um centro de recuperação em Curvelo, onde ficou 20 dias. Não se adaptou e voltou.
"Para quem é mãe fica difícil admitir que temos filhos envolvidos nisso, mas não tenho vergonha de dizer que enfrento o problema", conta a doméstica. Um dos dias mais difíceis, segundo ela, ocorreu quando Sônia, desesperada, lhe pediu ajuda. "Ela chegou para mim e disse: `Mãe, pelo amor de Deus, me socorre. Estou morrendo`", descreve Idalina, emocionada.
Zona rural - "Realmente, a questão do crack na cidade está ficando séria. As crianças estão começando a usar com 10 anos de idade", afirma Paulo Geovane Borges da Silva, presidente do Conselho Tutelar de Francisco Sá. Ele também identifica o problema na zona rural. "Acho que isso ocorreu porque começaram a transportar alunos da roça para a cidade. Antes, quando as professoras viajavam para dar aula na zona rural e os meninos não saíam do lugar de origem, isso não acontecia".
Segundo Paulo, já se tem conhecimento do crack em três distritos vizinhos: Cana Brava, Catuni e São Geraldo. A reportagem esteve em Cana Brava, região de aproximadamente 200 casas. Lá, o assunto é tabu. O comerciante Geraldo Rodrigues de Souza Neto, dono de uma mercearia, foi um dos poucos que aceitou conversar. "A pedra vem da cidade e é usada por adolescentes de 13 a 14 anos", contou.
A presença governamental é deficiente, tanto pela ausência de profissionais capacitados para lidar com o problema quanto pela estrutura capenga. Sobram, assim, iniciativas pessoais, como a do policial militar Eduardo Bispo Arruda. Ele protagoniza um trabalho de "formiguinha" tentando impedir o avanço da pedra. Faz palestras e visita escolas como instrutor do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). "A juventude, curiosa, muitas vezes experimenta o crack por brincadeira e se vicia", lamenta.

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Mensagem N°52479
De: Agnaldo Data: Segunda 30/11/2009 08:46:48
Cidade: M. Claros MG

Assisto agora em rede nacional de Tv programação sobre a queda da qualidade de vida da população causada pela poluição sonora. Está entre os cinco principais motivos de queixa geral. A diferença é que no Rio e em São Paulo a PM tem instruções para atuar. Em Minas, até agora, o trabalho da PM é simplesmente burocrático. Faz anotações, no máximo. Até quando este ilícito diante de todas as leis continuará sendo tolerado? Em M. Claros, a administração anunciou uma Patrulha do Silêncio, que até hoje não saiu da promessa. Este assunto - está provado - tem repercussões no resultado das eleições. E se agrava a cada dia, transbordando para a área da saúde pública. (...) Carros cheios de equipamento de fazer barulho circulam pelas ruas, o que é permitido. O que não é ligá-los, afrontando toda a lei. Ou as leis do Brasil estão definitivamente arquivadas???

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Mensagem N°52476
De: J. Carlos Data: Domingo 29/11/2009 21:20:51
Cidade: M.Claros

Fazendeiros da região de M. Claros que se empolgaram com as abundantes chuvas do final de outubro/começo de novembro estão, uma vez mais, acabrunhados. As chuvas cessaram na primeira semana de novembro e muita da semente lançada ao solo, e que começou a brotar, já se perdeu. Estão novamente gradeando as terras para novo plantio. Amanhã, eles estarão reunidos no Parque de Exposições (ou de shows?) para debater a legislação federal que definiu as terras do Norte de Minas como resíduo da Mata Atlântica. Alegam que esta legislação torna inviável a atividade pastoril e a agricultura.

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Mensagem N°52473
De: Bruno Mattos Data: Domingo 29/11/2009 18:25:35
Cidade: Montes Claros

Quem teve essa idéia de fazer o show da ex-festa do pequi realmente deu a mostra de toda a falta de conhecimento da cidade.Primeiro, o som, que na verdade era um evento de uma televisão aproveitada pela Prefeitura estava muito alto.Segundo: o trânsitop ficou impossível, num local que já tem duas demandas; o shoping e a rodoviária. Quem tinha que pegar um ônibus sofreu muito.Terceiro: de festa ecológioa não teve nada. Realmente, em matéria de planejamento, a prefeitura não entende muito. Essa é uma crítica para melhorar.

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Mensagem N°52472
De: Monteiro NetoKD Data: Domingo 29/11/2009 13:01:31
Cidade: Moc-MG  País: Brasil

Faleceu nesta sexta Feira aos 81 anos a Dona MAria Cotta Alencar Feitosa (D.Cotinha)Ex- funcionária dos Correios a dona Cotinha prestou relevantes serviços ao povo de Montes Claros.A família enlutada, os nossos sentimentos...

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Mensagem N°52470
De: Max Data: Domingo 29/11/2009 12:23:59
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Grande falta de respeito acontecido hoje na cidade de Juramento com nós candidatos ao concurso da camara municipal, sem aviso prévio o concurso foi cancelado, causando grandes transtornos a quem foi, somente 10 minutos antes do horario marcado para realização das provas sai no site da cotec (contratada para aplicação das provas) sai a publicação, agora espero qual decisão vai ser tomada.

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Mensagem N°52469
De: José Prates Data: Domingo 29/11/2009 11:35:16
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

DROGA È DROGA EM QUALQUER LUGAR
José Prates
Quem disse que Montes Claros, líder do Norte de Minas, é diferente dos demais grandes centros do país? É igual em tudo, não há diferença nenhuma. Até “crakolandia” lá existe no bairro do Feijão Semeado, inclusive com lutas violentas pelo controle dos pontos de venda, igualzinho o que acontece em São Paulo e Rio de Janeiro. Isto é bonito? Não. É, inclusive, preocupante pela degeneração do jovem tanto de lá como de cá. De quem é a culpa dessa alarmante progressão do tóxico, atingindo, hoje, todos os grandes centros do país? À primeira vista, vem a polícia como responsável, pela sua deficiência em toda parte. Mas, em sã consciência, não podemos nem devemos responsabilizá-la sozinha, porque antes dela vêm as autoridades e atrás destas a sociedade como um todo que se acomodou, permitindo que o tráfico crescesse espetacularmente, até atingir níveis alarmantes, chegando ao segundo item no mercado mundial, superado, apenas, pelo trafico de armas, o que nos mostra a decomposição das relações de produção imperantes: o mercado mundial, expressão mais elevada da produção capitalista, está dominado, primeiro, por um comércio da destruição e, segundo, por um tráfico declaradamente ilegal. É um fenomeno desagradavel e preocupante.
Na base desse fenômeno encontra-se a explosão do consumo e a popularização da droga pela omissão da sociedade capitalista nos centros desenvolvidos, sintoma da decomposição das relações de produção. Ninguém pode negar que o tráfico de drogas foi sempre um negocio capitalista, com organização comercial de empresa, estimulado pelo lucro vantajoso que encobre a autodestruição da pessoa no consumo da mercadoria oferecida. Isto, sem a menor dúvida, expressa a desmoralização da sociedade pela tranqüilidade com que aceita a situação. Nisto, quais são os mais afetados? São precisamente os mais golpeados pela falta de perspectivas: a juventude condenada ao desemprego crônico e à falta de esperanças e, no outro exemplo, os filhos das classes abastadas que são empurrados para as drogas pela decomposição social e moral. Hoje, em qualquer lugar desenvolvido ou em desenvolvimento, presenciamos o comercio de drogas como coisa normal, sem abalar ninguém. O usuário, o grande responsavel, incentivador do tráfego, é tratado como “coitadinho”, simplesmente uma vitima da droga. Trata-lo como “coitadinho”, uma vitima da droga é correto, porque ele o é. Mas, cabe à sociedade e ao poder publico recuperar esse coitadinho reitegrando-o à sociedade, eliminando, assim, o consumidor, responsável pela existência do trafico. Enquanto estivermos permitindo que mais um e mais outro vão ingressando no uso das drogas, sem de lá retirar ninguem, o consumo aumenta e consequentemente o trafico e a violencia. O Mais importante hoje, não é a policia trocar tiros com traficantes, matando, ás veze, inocentes. O importante é tratar o viciado, o dependente, retirando-o do uso da droga. Não é um caso simplemente de saude publica, mas, de segurança nacional.

(José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°52468
De: Alves Data: Domingo 29/11/2009 11:00:17
Cidade: M. Claros

Luto na imprensa mineira. Morreu nesta manhã, em Belo Horizonte, o excelente repórter de cultura, Alécio Cunha. Foi acometido de um acidente vascular cerebral há cerca de dois meses, e não se recuperou. Aos 40 anos, deixa um filho de 6 anos e viúva, também jornalista - da revista Viver. Alécio aliou cultura e competência numa carreira luminosa, sempre cobrindo o setor de artes e de cultura. Foi, sem favor, um dos melhores, senão o melhor repórter neste setor na imprensa de Minas, na geração que é a sua. A leitura dos jornais mineiros deixa de ter uma referência segura, com seu prematuro desenlance. Sentimos todos.

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Mensagem N°52467
De: Data: Domingo 29/11/2009 10:10:44
Cidade: M. Claros

Maior chance de chuva em Montes Claros a partir de quarta-feira. Até lá, uma mixórdia - de 2 milímetros, novamente 2 e 4, respectivamente neste domingo, segunda e terça-feira. Se a meteorologia acertar, a temperatura, com a volta da chuva (que se foi há um mês), descerá para os 27 graus, depois de passar mais de uma semana na faixa dos 33 e até 35 graus, pela medição oficial.

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Mensagem N°52466
De: Soares Data: Domingo 29/11/2009 09:50:31
Cidade: M. Claros

Está em Montes Claros, para compromissos familiares, a professora Ceres Pimenta. Foi professora titular da UFMG e chefe de Departamento. É filha de um dos mais honrados juízes de Direito da história de Montes Claros, Vicente de Paula Pimenta, de família originária de Capelinha, de onde nos veio o primeiro Bispo, Dom João Antônio Pimenta, há um século, a se completar em 2011. (Dom João notabilizou-se na história da Igreja como exorcista virtuoso). A propósito, até hoje Montes Claros está a dever ao Dr. Vicente Pimenta a homenagem pública pelo muito que que sua atuação firme, independente e culta imprimiu ao Judiciário local, em tempos heróicos. Ceres Pimenta, que residiu na cidade até ingressar na Universidade, é esposa do editor geral do jornal Hoje em Dia, Carlos Lindemberg. Viaja pelo Brasil dando conferências na área de sua especialidade. De tempo em tempo, vai à Escandinávia gelada, visitar filho, nora e neto, lá residentes.

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Mensagem N°52464
De: luciene felix da cunha Data: Domingo 29/11/2009 03:03:48
Cidade: pedro leopoldo/MG

Titulo da notícia: Vacinação gratuita contra meningite, para crianças com menos de 2 anos, pode ser em novembro
gostaria de saber porque a vacina so e fornecida para criança ate 2anos eu tenho uma filha de 2 anos e 2 meses e nao conseguir a vacina pra ela nos posto publico criança maiores nao tem menos chance de ter a doença (minigete C) por favor mim responde mais rapido possivel pois estou angustiada obrigada

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Mensagem N°52459
De: Veloso Data: Sábado 28/11/2009 16:16:44
Cidade: Montes Claros

A quatro dias da penúltima Lua Cheia deste 2009, M. Claros terá uma noite de gala, esta noite. Três serestas vão se unir na Praça da Rosa Mística, a partir das 19h30m, para cantar, além de seresta, serenata, músicas sacras, músicas de Natal e a Ave-Maria. Participam o Grupo de Serestas João Chaves, o Grupo Lola Chaves e Vozes de Prata, convocados pela Associação dos Seresteiros e Amigos da Arte, uma entidade que precisa ser seguida, cada vez mais. Não custa lembrar que a Seresta, a Serenata, uma e outra, ocupam a porta de entrada da cidade, historicamente. Também não é preciso repetir que as Modinhas de João Chaves competem, em pé de igualdade, com as modinhas brasileiras de todos os tempos, de todos os autores, de todos os lugares. Para os mais novos, basta recordar que o asfalto entre Montes Claros e BH, no final da década de 60, foi resultado de uma seresta de M. Claros no Palácio da Alvorada, numa noite de modinhas. O então presidente, Costa e Silva, enternecido, ali mesmo mandou que o asfalto fosse feito, respondendo os versos de Nivaldo Maciel, esta bela voz que há pouco partiu, mas não nos deixou.

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Mensagem N°52455
De: ENOQUE ALVES RODRIGUES Data: Sábado 28/11/2009 11:23:54
Cidade: SÃO PAULO - SP  País: BRASIL

...ASSIM ERA O NOSSO BREJO - PARTE 3 – ELEIÇÕES (final)
-Há memórias de outras eleições realizadas em eras anteriores, quando o partido do governo era sempre o vencedor. Contam até, que o adversário se queixara ao Tribunal Eleitoral, que por sua vez mandara a Brejo das Almas um fiscal para assistir a eleição. Iniciada esta, o presidente da mesa fez a chamada:
-“Targino dos Santos!”
-“Ele mudou-se para São Paulo” – esclareceu um que já estava ali propositadamente. Então, o presidente da mesa virou-se para ele e lhe disse:
-“Assine ai no livro por ele...”
Houve protestos do fiscal do Tribunal, mas a eleição prosseguiu assim mesmo!...
-“Geraldino Fogueteiro!”
-“Ele morreu queimado com pólvora... – esclareceu novamente o “espuleta”.
-“Assine ai no livro por ele...”
E assim a eleição foi até o fim!
Na hora de assinar a ata, aonde se observava que a eleição correra “sem alteração”, o tal fiscal alegou que não poderia fazê-lo, à vista das irregularidades observadas, e que seria lavrada uma ata em separado. O presidente da mesa, diante dessa recusa obstinada, virou-se para o “espuleta” e ordenou:
-“Assine ai no livro por ele...”
O fiscal se vingaria, o presidente da mesa iria ver! Mas como a viagem fosse feita a cavalo até Curralinho, o “próprio” que levava a documentação ali chegou primeiro do que ele, pois – coincidência extraordinária! O cavalo do fiscal desaparecera justamente no dia da viagem!... A ata da eleição foi posta no correio e, quando o fiscal chegou à Capital, a eleição já havia sido homologada e eleito o candidato do governo.
Presto aqui minhas homenagens ao maior escritor das Alterosas, ninguém além dele soube melhor descrever as coisas de nosso estado, de nossa terra, de nosso lugar. Francisco Sá deverá ter muito orgulho de ter lhe servido de berço. Nascido em “Brejo das Almas”, filho de Jacinto Alves da Silveira e Maria Luiza Araújo Silveira, estou falando do grande e inconfundível Montanhês de quem tenho a honra de ser conterrâneo: Geraldo Tito Silveira, hoje no céu.(...)

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Mensagem N°52451
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 28/11/2009 10:19:34
Cidade: Belo Horizonte

O drama nas cracolândias - Luiz Ribeiro, Leonardo Azevedo e Ricardo Beghini - Pontos de venda de crack em Belo Horizonte e em cidades do interior de Minas Gerais mostram que a expansão da chamada pedra da morte é um desafio nas regiões mais pobres e nos grandes centros urbanos do país. Dados do Centro Mineiro de Toxicomania (CMT), principal estabelecimento público estadual de Minas Gerais para atendimento a dependentes químicos, mostram que, entre os 12.869 atendimentos feitos nos últimos 10 anos, a maior parte dos tratamentos realizados é para dependentes de crack, álcool, maconha e cocaína. A fácil distribuição em vários pontos de venda dos centros urbanos e do interior, segundo especialistas, está ligada ao baixo preço de cada pedra da droga, normalmente variando entre R$ 5 e R$ 10.
Montes Claros – Uma região no Bairro Luz, no Centro de São Paulo, tornou-se conhecida como cracolândia devido à venda e ao consumo da droga. Mas as cracolândias também se espalham pelo interior do país e se repetem em cidades como Montes Claros – quinto maior município de Minas, com 362 mil habitantes. O principal ponto de venda da chamada pedra da morte é o Aglomerado Cidade Cristo Rei, antigo Feijão Semeado, onde a disputa pelos pontos de vendas entre os traficantes fez várias mortes nos últimos anos.
“O crack está dominando Montes Claros. A situação na cidade é alarmante”, afirma o juiz Isaías Caldeira Veloso, da Segunda Vara Criminal de Montes Claros. Segundo ele, além do Feijão Semeado, a droga também é encontrada com facilidade no Bairro Morrinhos, outra parte da cidade que convive com o problema da venda de entorpecentes.
“Mas, para falar a verdade, em menor quantidade, o crack já está sendo vendido em diversos bairros de Montes Claros, onde existem o tráfico e consumo de drogas”, assegura o Isaías Caldeira. “Por ser mais barato, o crack é usado na classe mais baixa. Mas também está na classe média. Várias mães, desesperadas, me procuraram, querendo encaminhar os filhos viciados para a internação. Mas não são sendo encontradas vagas”, diz o magistrado.
Principal polo do Norte de Minas, Montes Claros é o segundo entroncamento rodoviário nacional. “Acredito que a droga que entra aqui vem de São Paulo, da Bahia e outros estados”, revela Isaías Caldeira. A delegada distrital de Montes Claros, Gislanie Veloso Freitas, confirma que, de fato, “o consumo de crack aumentou muito na cidade”. Ela salienta que a droga é mais perigosa do que outras por causa dos seus efeitos. “O efeito do crack é muito rápido. O viciado fica com aquela fissura, querendo mais. Aí, para manter o vício, ele acaba praticando furtos, muitas vezes, dentro da própria casa. Além disso, a pessoa fica violenta e agressiva”, afirma a policial.
Gislaine Veloso ressalta que uma das piores consequências da droga é a desestruturação da família. “Há poucos dias, atendi uma mãe desesperada, que disse que estava sem saber o que fazer com o filho viciado em crack. Ela afirmou que chegou até a pensar em matar o próprio filho por causa das agressões que vinha sofrendo”, relatou a delegada.

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Mensagem N°52449
De: Correio Braziliense Data: Sábado 28/11/2009 08:03:55
Cidade: Brasília DF

Montes Claros - Luiz Ribeiro - (...) As cracolândias se espalham pelo interior do país, em cidades como Montes Claros — quinto maior município de Minas, com 362 mil habitantes. O principal ponto de venda da droga na cidade é o Aglomerado Cidade Cristo Rei, antigo “Feijão Semeado”, onde a disputa pelos pontos de vendas entre os traficantes é violenta.
“O crack está dominando Montes Claros. A situação é alarmante”, afirma o juiz Isaías Caldeira Veloso, da 2ª Vara Criminal de Montes Claros. Segundo ele, além do “Feijão Semeado”, a droga também é encontrada com facilidade no bairro Morrinhos, outra parte da cidade que convive com o problema da venda de entorpecentes.
Principal polo do norte de Minas, Montes Claros é o segundo entroncamento rodoviário nacional. “Acredito que a droga que entra aqui vem de São Paulo, da Bahia e outros estados”, revela Isaias Caldeira.
A delegada distrital de Montes Claros, Gislanie Veloso Freitas, confirma que “o consumo de crack aumentou muito na cidade”. Ela afirma que a droga é mais perigosa do que outras por causa dos seus efeitos. “O viciado fica com aquela fissura, querendo mais. Aí, para manter o vício, ele acaba praticando furtos”, afirma.

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Mensagem N°52448
De: Enéas Data: Sexta 27/11/2009 22:42:52
Cidade: M. Claros

Saiu do forno a última previsão do tempo. Pode fazer 38 graus, isto mesmo, 38 graus, neste sábado e domingo de M. Claros. Hoje, a máxima repetiu os 34 graus e 30 por cento de umidade relativa do ar, às 4h da tarde. Nada de chuva no sábado; 5 milímetros, 4, 5 e 8mm, respectivamente no domingo, segunda, terça e quarta-feira. A partir daí, a chance aumenta de chover em Montes Claros. Torçamos.

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Mensagem N°52447
De: Paulo Data: Sexta 27/11/2009 22:17:35
Cidade: M. Claros

Encontrei-me há pouco com Marco Antônio Rebello. Vem a ser filho do saudoso prefeito Toninho Rebello, amigo e contemporâneo de escola. Há tempos, este site noticiou que ele teve o braço direito dilacerado no ataque de um cachorro Pitbul. Não soubesse da história, sequer teria notado a cicatriz, de tão perfeito que ficou o atendimento médico. Mas, o que quero dizer é que Marco Antônio, tendo felizmente se saído bem do ataque, não demonstra medo dos cães - embora tenha sido vítima de um dos episódios mais graves de que tenho notícia. Sequer se afastou do contato com os cachorros da raça, tida como violentíssima, uma vez que o filho continua com a criação de Pitbul. Ele entende que só sofreu o ataque porque o cachorro não era da criação local. Tinha vindo de um canil de S. Paulo, e era o mais pesado cachorro de toda a raça, no Brasil. Pesava 55 quilos. Pesava, pois só largou o seu braço quando foi morto a golpes de chibanca, por homens que acudiram. Foi a única maneira de fazer cessar o ataque. Quando o cão, morto, quedou inerte, o braço estava quase seccionado, coisa que hoje não é possível imaginar dada a eficiência do restauro médico, a custo de 3 cirurgias. Ainda assim, este amigo não armazena traço de rancor contra os cachorros. E diz isto sinceramente, como sempre disse tudo que lhe sai da boca de origem atavicamente corretíssima. Para encerrar o relato e o encontro, pedi que me falasse dos pés de amora que existiam no fundo do quintal da casa de Toninho Rebello. Não existem mais. Ali, nas amoreiras despejadas sobre o muro, em tardes de muito azul, estudávamos, nós os meninos do Colégio Marista São José. Anos 60.

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Mensagem N°52446
De: Carlos Data: Sexta 27/11/2009 16:40:54
Cidade: Brasília DF

Duas notícias atordoam Brasília ainda mais que o calor desta sexta-feira. A primeira é a operação da Polícia Federal em torno de uma possível propina que teria sido recebida pelo governador do Distrito Federal. Haveria imagem do episódio, filme. A outra notícia levou perplexidade ao Palácio do Planalto. É um artigo de ex-militante do PT, fundador do partido, hoje exibido pela Folha de São Paulo. O personagem alega ter ouvido confidências embaraçosas feitas pelo então candidato Lula, do período em que esteve preso. É preciso muito empenho para admitir no fato relatado, que seria de 1994, a possibilidade mínima de verdade. Mas está no principal jornal do Brasil. Lula, segundo assessores, ficou amargurado com a história, admitindo que só a "loucura" de alguém pode produzir coisa parecida.

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Mensagem N°52445
De: Diogo Data: Sexta 27/11/2009 16:19:44
Cidade: M Claros

Até que terminem as festas do fim de ano, a Copasa anunciou que suspendeu os serviços de substituição da rede no centro da cidade. O reinício dos serviços ocorrerá apenas no ano que vem. As obras nos bairros vão continuar, pois não atrapalham o comércio. Dos cerca de 80 quilômetros de rede a serem substituídos, a Copasa diz que completou 80 por cento.

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Mensagem N°52443
De: Souto Data: Sexta 27/11/2009 15:31:47
Cidade: Montes Claros

A missa de Ressureição de Mauricio Cleber de Paula será sábado ,dia 28 ,as 20:00 na antiga Capela do asilo São Vicente de Paulo , na rua General Carneiro.Haverá missa também em Patis no Domingo dia 29,as 14:00 na Matriz de Nossa Senhora de Santana.Todos lá rezando por sua bonissima alma.

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Mensagem N°52435
De: Waldyr Senna Data: Sexta 27/11/2009 11:53:54
Cidade: Montes Claros

Os blocos da história

Waldyr Senna Batista

Como não mais se falou no “grupo independente” da Câmara Municipal, depreende-se que ele deixou de existir, ou nem chegou a existir, pois dele não se viu marca que pudesse atestar sua presença.
Indefinido ele era, pois se lançou insinuando disposição oposicionista, mas logo se reclassificou como “grupo dos descontentes”, que não se oporia à administração. Estaria, portanto, em cima do muro, em condições de “negociar” apoios. Embora não confessassem de público, seus componentes estariam imaginando que, assim, valorizariam seus votos.
Liderado pelo único representante do PT no plenário, não ficou claro em nome de qual PT ele estaria falando, já que o minúsculo diretório local, por sinal renovado no último fim de semana, abriga três facções, uma delas, pelo menos, situacionista. E também faltou explicar se os integrantes do grupo continuariam participando das prévias das segundas-feiras, no gabinete do prefeito, nas quais se esquematiza o posicionamento dos vereadores nas reuniões do Legislativo no dia seguinte.
De outra parte, também não se sabe ao certo se o prefeito Luiz Tadeu Leite levou a sério a manifestação do grupo, que, com sete componentes, poria fim à virtual unanimidade de que desfruta. Não sendo o bloco majoritário, seus votos não decidiriam votações, cabendo ao presidente da Câmara usar constantemente o voto de desempate. E o presidente da Câmara, pelo que tem demonstrado desde a legislatura passada, quando era oposição, utiliza métodos peculiares para decidir questões incômodas...
Pelo sim ou pelo não, a suposta tentativa de formação do bloco deve ter reavivado, na memória do prefeito, o chamado “grupo dos onze”, este, sim, de oposição, e de oposição ferrenha, que emparedou sua administração anterior. Gato escaldado teme até água fria, diz a sabedoria popular.
Liderado pelo vereador Ivan Lopes, esse grupo impediu que o Executivo aprovasse qualquer coisa na Câmara. Sendo maioria ( 11 de 21) e contando com forte retaguarda política, o “grupo dos onze” infernizou a vida do prefeito e influiu decisivamente para a eleição de Jairo Ataíde, no que poderia ter sido uma das maiores “viradas” da política local, não fossem as reviravoltas que a política oferece.
Na época, o então prefeito apostava todas as suas fichas no denominado projeto Soma, que previa recursos federais para a realização de obras tidas como das mais importantes para a cidade. Seria o equivalente ao que foi o projeto Cidades de Porte Médio para seu antecessor, o prefeito Antônio Lafetá Rebello.
Derrubado o projeto Soma, a administração entrou em parafuso, passando a pão e água durante o restante do mandato. Nem projeto de transferência de rubrica orçamentária era aprovado, levando o Executivo ao desespero, ao ponto de ter lançado mão de decreto para o fechamento de suas contas, o que constitui infração gravíssima. A Câmara recusou-se a aprovar a lei, que era o instrumento adequado.
O curioso nessa história é que essa oposição exacerbada e demolidora conquistou o poder, mas não conseguiu mantê-lo. Oito anos depois perderia a eleição para Athos Avelino e, ao final do mandato deste, para derrotá-lo, uniu-se ao antigo adversário, o mesmo Luiz Tadeu Leite, a quem combatera tão ardorosamente.
Mas não há termo de comparação entre o “grupo dos onze”, de estilo “xiita”, com esse insonso “grupo dos descontentes”. Principalmente porque a atual Câmara já demonstrou não ter maturidade e nem preparo, o que faz dela uma das mais fracas das últimas décadas. E é carente de respaldo político para sustentação de posições de envergadura, como foi o boicote total imposto pelo bloco “xiita” do passado.
Embora certamente o prefeito tenha voltado sua atenção, por instantes que seja, para o que pudesse ser o surgimento de foco de oposição do Legislativo, não consta que tenha adotado qualquer procedimento no sentido de abortar a ameaça de rebeldia dos sete vereadores. Deve ter concluído que o descontentamento alegado não seria tão expressivo que a instalação de um mataburro ali ou o patrolamento de um trecho de estrada rural acolá não pudesse contornar.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°52430
De: Correia Data: Sexta 27/11/2009 08:32:12
Cidade: Montes Claros

Um milhão de amigos foi ontem abraçar Peré, no lançamento de seu livro. Este, sim, é um personagem de M Claros.

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Mensagem N°52429
De: Alcides Data: Sexta 27/11/2009 08:28:25
Cidade: M. Claros

Hoje, pelo menos, o serviço de previsão de tempo mudou o quadro da esperanças para este norte de Minas. Até anteontem, não havia esperança de chuvas, no fim de semana. Ontem, viu a possibilidade de 2 milímetros de chuva em Montes Claros, nesta sexta-feira. Hoje, além de confirmar os 2mm deste dia 26, admite chuva - ainda que pouca - a partir de domingo (5mm) e durante toda a próxima semana, com mais chance a partir de quarta-feira. Melhorou. O calor está demais, até para os nossos padrões.

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Mensagem N°52420
De: César Data: Quinta 26/11/2009 19:12:38
Cidade: M.Claros

O bom, o ótimo Peré - que muitos chamam de Luiz Carlos Novaes - lança daqui a pouco, às 20h, no Centro Hermes de Paula, seu livro = "Sapo na Muda - Meus Amigos, Meus Mortos, Meus Caminhos Tortos". Todos lá, para esta noite incomum, uma noite de máxima evocação montesclarina. (Em Tempo: Peré, além do bom editor que é, foi o primeiro diretor musical da primeira FM a ir ao ar em Montes Claros, a 98 FM, no Dia das Mães, em 1981. Foi escolha sua, pessoalíssima, a primeira música ouvida em frequência modulada na região de M. Claros - "A Primeira Manhã". O sucesso que ele inaugurou, segue - prossegue).

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Mensagem N°52419
De: Eustáquio Silveira Data: Quinta 26/11/2009 17:51:06
Cidade: Brasília/DF

Só hoje vejo neste mural a notícia do falecimento de Maurício Kleber de Paula. Fomos bons colegas no Banco do Brasil, nas décadas de 60/70. Ainda batíamos uma bola cheia no escrete da AABB, juntamente com Diógenes, Willian, Flávio Pinto e outros craques. Maurício sempre foi uma pessoa extremamente simpática, um bom amigo e colega. Meus pêsames à família enlutada.

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Mensagem N°52416
De: Aldo Data: Quinta 26/11/2009 16:37:06
Cidade: Montes Claros

Calor do Saara agora em Montes Claros. Nos carros, os termômetros estão em 35 graus. A temperatura oficial, tomada pelo meteorologia, é de 33. Ventos de 12 km. E, o pior: umidade do ar em 29 por cento, baixa. (Ontem, já às 22h, a temperatura nas ruas de M. Claros era de 29 graus!)

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Mensagem N°52414
De: PM Data: Quinta 26/11/2009 16:33:14
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar e Polícia Civil realizam operação - Na manhã dessa quinta-feira (26), a Polícia Militar realizou uma operação de cumprimento de mandados de busca e apreensão juntamente com a Polícia Civil no bairro Conferência Cidade Cristo Rei.No local foram cumpridos diversos mandados em várias residências do aglomerado. Segue abaixo os dados com o resultado da operação.
• 01 revólver da marca Taurus cal .38 oxidado municiado com 06 cartuchos intactos,
• Uma pistola, com numeração raspada, municiada com 05 cartuchos intactos no carregador,
• Uma arma branca artesanal tipo facão,
• Uma arma de fogo artesanal tipo "arco e flecha",
• Diversas munições,
• 23 (vinte e três) pedras de crack, e certa quantidade de maconha e crack,
• 02 cachimbos artesanais para o uso da droga
• R$ 30,00 (trinta reais) em dinheiro,
• 132 (cento e trinta e dois) gramas de cocaína em pó,
• 103 (cento e três) gramas de pasta de cocaína,
• Duas balanças de precisão, sendo uma digital e uma manual,
• Sacos plásticos para embalar entorpecentes,
• Diversos eletroeletrônicos, equipamentos, celulares (entre outros), produtos de crimes.
• Foi preso Carlos Anderson da Silva, 31 anos, e outro que ainda está sendo identificado.

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Mensagem N°52410
De: Raphael Reys Data: Quinta 26/11/2009 14:31:31
Cidade: Moc - Mg  País: Br

FERRIM E AS FORMIGUINHAS

Padeirinho, sacramentado na pia batismal como Lourenço do Carmo, vendedor de relógios michas e mestre do agá, entrou pesado no carteado do Bandeira 2, já sob o controle do conhecido João Pena, bookmaker dono do antigo Clube Minas Gerais, o cassino.
Com a cuca cheia de gole, bolso abarrufado, ele tinha também seu dia de pato. Lá pelas tantas da noite e estando liso propôs maliciosamente ao bookmaker descontar um seu cheque, para continuar no jogo. Como era conhecido na noite, foi aceito como bom. O cheque, entretanto, era um tremendo171.
Padeirinho, sabendo que estava sendo depenado, reagiu, recuperou o perdido e ganhou mais um bom vento. No acerto, pela manhã, João Pena devolveu-lhe o seu cheque, como parte do ganho acrescido de dinheiro. Ele se recusou a receber o próprio cheque alegando que o mesmo não tinha fundos. Problema da casa com o banco e com a justiça!
No cheque estava assinado Lourenço Cano. João Pena sacou o revólver para corrigir a aplicação e moralizar sua banca de jogo, junto à malandragem. Manoel do Bandeira 2 entrou e conciliou as partes.
Três da madrugada chega um estranho com quatro mulheres da noite. Sob sua pedida, comeu-se, bebeu-se e farreou-se consumindo o bom e o melhor da casa. De repente, o homem sumiu. Foi o maior corre-corre e nada. Desapareceu dentro da casa, evaporou-se, o que passou a ser tratado como mistério. Deixou o maior grilo.
Pela manhã, dona Mariinha, a lavadeira, notou um ronco proveniente de um velho congelador abandonado no depósito. Chamou Zé do Burro, o segurança, que verificou e constatou o fato. O malandro da farra se escondera lá e como já estava bebum, dormira dentro da peça. Passou-se por fora uma corrente com cadeado deixando-o trancafiado.
Era feriado nacional, Manoel e os funcionários foram comer carne de sol no restaurante da velha Cearense, fora da cidade. Tomaram banho de rio, só retornando às 17 horas. Soltaram o malandro, que pagou dobrado pela farra. Estava todo urinado e lambrecado. Uma cena laxativa e grotesca.
Apos uma noitada no Bandeira 2, Padeirinho retornou à sua casa, no alto dos Morrinhos. Ao abrir a porta, deparou-se com um pequeno caixão de defunto anjinho, cheio de flores, posto em cima da sua mesa de sala. Desceu o morro de cabelo em pé e às carreiras. Chegou ao Bandeira 2 e pediu auxílio a Geraldo da Rapa.
Lá chegando à polícia, a vizinha explicou que botara o caixão da criança morta ali no vizinho, pois no seu barraco não tinha lugar e precisava sair e providenciar a grana para o enterro. Padeirinho, como era medroso, mudou-se e nunca mais subiu o morro.
Conhecido político em evidência, solicitou a Manoel do Bandeira 2 arrumar um laranja, na noite, para comprar uma fábrica de confecções em Belo Horizonte e depois repassá-la para um parente próximo. Os laranjas escolhidos, Ferrim e Joaquim Vermelho, bem vestidos para a ocasião, fizeram-se passar por empresários. Compraram a pequena fábrica pagando com cheques pré-datados desprovidos de fundos e a vendeu, em seguida, para o familiar do político, contratante do golpe.
Na hora da transferência da documentação, o contratante tentou passar um cheque frio na dupla de laranjas contratada. Ferrim, esperto que nem coelho sentenciou: Só assino depois de a formiguinha passar! A parte pediu esclarecimento e ele arrematou: É uma depois da outra, nota após nota, tudo na minha mão. Caso contrário, vendo a aplicação para outro malandro.

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Mensagem N°52409
De: karina Bicalho Data: Quinta 26/11/2009 12:31:22
Cidade: montes claros

Quero primeiramente agradeçer os Anjos que ainda não conheço pessoalmente mais se sensibilizaram pelo caso do Menino Thiago. A Ivanilde, Seu Nelson e Rose que estão me ajudando na causa do pequeno Thiago de 7 anos que foi mordido por escorpião e se encontra em estado vegetativo.Como relatei na mensagem anterior enviada para esse site, a familia é de Pintópilis e esta morando aqui em Montes Claros para que Thiago receba acompanhamento na faculdade que que estudo, a prefeitura de Pintopolis arca com o aluguel da casa, os pais estão desempregados pois eram lavradores na roça. Estou pedindo doação de fraldas, produtos de higiene pessoal,leite Nutren junior(baunilha) custa 32 reais a lata, ele usa por 2 dias,até moveis que n]ao forem de ultilidade para alguem para a familia sera muito bem vinda, por que eles deixaram seus poucos pertences para tras,mesa, cadeira, uma Tv usada, para que os pais tenham um pouco de conforto em casa, eles estam o tempo todo por conta do garoto agora. O Thiago está precisando urgente de uma cadeira adaptada para criança da idade dele e para o caso dele tbém, quem tiver informaçoes de como eu possa esta vindo adquirir essa cadeira me informem por email ou tel. pois estarei fazendo uma campanha para conseguir a cadeira (...).Peço mais uma vez que as pessoas ajudem esse garoto.kvbicalho@hotmail.com 03899637186/32136025 (no tel da residência so me encontro apartir da 18:00 pois estou na faculdade durante o dia)Pais do Thiago(Modestio e Dona Maria do Carmo)03898097640.

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Mensagem N°52401
De: Souza Data: Quinta 26/11/2009 07:50:00
Cidade: M. Claros

Com previsão de temperatura nas alturas, o serviço meteorológico hoje admite que pode chover alguma coisa em M. Claros, nesta sexta e sábado: algo como dois milímetros, muito pouco. Esperança maior de chuva só para 1º de dezembro, terça-feira da próxima semana. Aí, a chuva pode engrenar de novo, na região de M. Claros.

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Mensagem N°52394
De: Fernanda Alves Guin Data: Quarta 25/11/2009 17:06:34
Cidade: Bocaiúva/MG

Titulo da notícia: "Em Bocaiúva, o assalto de drogados e de prostitutas ao velho cemitério, de 1930, levou a um plebiscito. A população vai dizer se transfere as relíquias e faz funcionar no local uma..."
Comentário: Devemos considerar que além do consumo de drogas, existe a promiscuidade, o vandalismo, a prática de magia negra, o incômodo à toda visinhança do cemitério, que já foi agredida de diversas maneiras pelas pessoas que ali frequentam. Basta passar apenas uma noite em uma das casas localizadas na rua do cemitério para entender a solicitação da população. Devemos, sim, respeitar os restos mortais, mas e quanto às pessoas que ali próximo residem? Também não merecem respeito?

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Mensagem N°52386
De: Paulo César Júnior Data: Quarta 25/11/2009 13:57:54
Cidade: Belo Horizonte

Meus amigos, estamos em Belo Horizonte acompanhando o nosso querido irmão André Felipe, que se recupera de grave acidente. Confiando muito em Deus e na intercessão de Nossa Senhora junto ao seu filho, agradecemos, de coração, a todas as orações que estão sendo feitas por sua recuperação. Pedimos que continuem rezando. Essa corrente positiva de fé, com certeza, é o que vai salvar a sua vida. Muito obrigado a todos os que estão nos cobrindo de carinho neste momento.

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Mensagem N°52381
De: Alberto Francisco Lopes Data: Quarta 25/11/2009 13:00:46
Cidade: M Claros

Na noite de sexta-feira 20/11/2009, às 22 horas, o Sr Lídio Fagundes da Silva foi covardemente agredido pelo vereador Athos Mameluque e seu assessor, Bruno Cordeiro. Os dois agrediram brutal e covardemente o meu pai, em uma festa num clube de Montes Claros, durante a realização do 16º Congresso dos Vereadores, da Avams, sem que ele pudesse esboçar qualquer reação. Os dois funcionários do Legislativo municipal de maneira covarde e torpe socaram a face de um idoso e acreditem eles marotamente tentaram reverter a situação em um boletim de ocorrência, tentado se passar por vitimas. (...) Meu pai pode ter levado socos e murros, mas é um homem integro não tem apelido de “Ficha Suja” e ou “Pombo Correio”. (...)Att.Alberto Francisco Lopes Apreensão e Recuperação de Bens Fone: (38) 3221-3807 Cel: (38) 9964-4405 - 9147-9220

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Mensagem N°52379
De: Alves Data: Quarta 25/11/2009 12:34:49
Cidade: M. Claros

Uma amiga me disse: este noticiário do montesclaros.com é acompanhado com especial atenção por deficientes visuais de M. Claros. Uma das razões: a extrema simplicidade do site, singeleza mesmo, facilita a conversão das notícias para a linguagem ouvida pelos deficientes visuais, aqueles que não vêem com os olhos físicos, mas têm um nível percepção muitas vezes superior ao dos demais.

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Mensagem N°52378
De: Sandro Data: Quarta 25/11/2009 12:25:10
Cidade: M. Claros

O homem de cabeça branca, vítima da alegada agressão do presidente da Câmara de M. Claros, acaba de dar entrevista à TV Globo local. Ele, no ar, confirmou que recebeu socos do vereador Athos Mameluque e do seu assessor, Bruno. Este, logo em seguida, confirmou a briga, mas disse que o presidente da Câmara não estava no local, inocentando-o. As cenas de esmurramento têm registro na polícia e teriam ocorrido em festa de vereadores, na última semana, num clube social da cidade. A vítima é do mesmo partido dos dois acusados, vereador e assessor. O quadro provoca perplexidade na cidade.

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Mensagem N°52377
De: Euller Data: Quarta 25/11/2009 12:01:55
Cidade: Belo Horizonte/MG

Titulo da notícia: Assaltantes levaram 3 menores para motel, durante 3 dias, para comemorar assalto bem-sucedido em M. Claros
Comentário: Isso é o retrato da impunidade... é a cara do Brasil. Ninguem vai pagar por isso!

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Mensagem N°52376
De: Gonçalves Data: Quarta 25/11/2009 11:41:30
Cidade: M. Claros

Mesmo tardiamente, as cidades de Pirapora, Brasília de Minas e Taiobeiras recebem, a partir de hoje, um total de 30 leitos de CTI. O fato deve ser comemorado neste esquecido Norte de Minas, muito embora o número de vagas não vá aliviar o sobrecarregado corpo hospitalar de M. Claros nem atender as necessidades da região. Em M. Claros, são atendidos pacientes de todo o sul da Bahia e do Norte de Minas. Não é, pois, de estranhar a precariedade dos serviços. Mas, antes 30 leitos de CTI do que nada. Mas, os políticos continuam a nos dever atenção com o Norte de Minas. A diferença que nos separa das demais regiões de Minas é do tamanho de um abismo.

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Mensagem N°52375
De: Web Outros Data: Quarta 25/11/2009
Cidade: Belo Horizonte

E as chuvas chegaram

Manoel Hygino dos Santos - "Hoje em Dia"

Milhões de brasileiros vieram para o Sul, como dizem os nordestinos, empurrados pelas secas e pela fome.
O espetáculo de grandes levas humanas, carregando seus trapos e pobres pertences, percorrendo a pé, maltrapilhos e quase exangues, centenas de léguas, sob sol escaldante em busca pelo menos de uma moringa de água e de que a esperança não se apaga da memória.
Os que assistíamos perguntávamo-nos: por que tamanha inclemência? Os estudiosos davam respostas sobre clima e meteorologia, mas não explicavam o fundamental: a desumanidade de fenômenos que afligiam principalmente os mais pobres, os miseráveis; os que de pouco dispunham e deixavam os parcos bens no começo ou durante a caminhada.
Nos terminais das ferrovias ligando o Nordeste ao hoje Sudeste, milhares se aglomeravam nas proximidades das estações, esperando a vez de "pegar o trem". Multidões se deslocavam em composições apinhadas, nas quais, se faltava algum punhado de farinha, sobrava em falta de higiene.
Mesmo em Minas, faziam-se procissões de penitentes, que nada rogavam a Deus senão água. Muitos bons autores descrevem a dor e angústia desses dias, entre os quais Oswaldo Gusmão, professor de Teoria Geral do Estado, brilhante advogado, ao ingressar no rol dos ficcionistas. Seu relato dos dramas dos que, em desconfortáveis composições viajavam da zona dolorosa da seca para as cidades maiores é simplesmente magistral.
Em meu primeiro livro, coisa da adolescência, diante da penúria e sofrimento dos retirantes, contei um pouco dessa história de infortúnio de milhares e milhares de brasileiros na fuga à seca. Excelentes autores também o fizeram, movidos por semelhante impulso de solidariedade.
Quando a chuva chegava, as crianças se deleitavam com as enxurradas nas vias públicas, pouco se importando que fragmentos de vidros ou peças de metal pudessem ferir-lhes os pés e causar males maiores. Deus protege os inocentes e os puros de alma.
O empresário Luiz de Paula, tão bom na prosa, na cantoria, contabilista, advogado, sócio de vice-presidente da República, poeta de boa qualidade, jovem nos seus mais de 90 anos, lembra aquele tempo indelével:
"A chegada da chuva era uma festa. Hoje, quando a cena se repete e a chuva chega, escurecendo o céu, tenho saudades daquele tempo em que eu sabia aproveitar uma chuva, misturar-me com ela, ser parte dela. Calça arregaçada, peito nu, revejo-me a cantar granizos no chão molhado ou recolhendo filhotes de passarinhos derrubados dos ninhos pela ventania. Ou a opor barragens de terra às enxurradas e a fazer "olho de boi" no chão, com o calcanhar e o dedão do pé, quando a chuva começava a passar da conta. Sempre a saltar, aqui e acolá, até entrar no raio de ação da voz materna a chamar-me:
- Venha para casa, menino! Venha enxugar a cabeça! Vestir uma camisa! Você vai apanhar uma pneumonia!"
No mesmo lugar e região que receberam tantos e tantos flagelados das secas de muitos anos, ocorreu em 2009 talvez a mais caudalosa das chuvas dos últimos 50 anos, segundo o prefeito Luiz Tadeu Leite, de Montes Claros. O magérrimo Rio Vieira, em cujas águas gerações de crianças e adolescentes se banharam em corajosas experiências ingênuas de natação, rugiu de madrugada como um leão, como li alhures.
Chuva quando cai no sertão, depois de longa estiagem e extensa temporada de sol atormentador destrói e mata. Na cidade grande, em que canalizações se fizeram talvez sem um estudo mais aprofundado e cuidadoso do volume das águas, elas transbordaram e causaram prejuízos expressivos. Como em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, que pretenderam prender o ímpeto da torrente, quando ela se rebela contra a insensibilidade e falta de previsão humana.
Não se esconde água braba como a sujeira debaixo do tapete. As provas estão aí. E a provisão é de torrenciais serem os dois últimos meses do ano. Que os santos poderosos nos protejam, porque não estamos na idade de medir força com a natureza.

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Mensagem N°52374
De: Nágila Almeida Data: Quarta 25/11/2009 11:05:51
Cidade: Montes Claros

(...)Desde que uma lei federal incluiu a região, basicamente de mata seca e caatinga, como sendo da Mata Atlântica, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) não deu licenciamentos e passou a multar todos os produtores. (...)O movimento S.O.S Norte de Minas luta para que Governador de Minas faça cumprir a Lei Lei Estadual da Mata Seca nº 17.353, de 17/01/2008: que aumenta a reserva legal de 20% para 30% na capoeira (mata secundária) e de 20% para 40% na mata virgem (mata primária), desde que ainda haja floresta para ser desmatada.
Enquanto a solução não chega, com entraves, investimentos não avançam e pequenos produtores passam dificuldades. O problema atingiu também os assentados, cerca de 1.800 produtores com cinco hectares não podem plantar. “Em Verdelândia,17 famílias assentadas sofrem com a falta de licença ambiental. Com poucos recursos, elas fizeram o inventário florestal, de acordo com as normas do IEF, e mesmo aprovado, não foi liberado”, conta Jackson Leite, Secretário Municipal de Agricultura de Verdelândia.(...) Alexandre Viana cita como exemplo, o Oeste da Bahia, que já preparou sua regulamentação ambiental. “Sete municípios, que somam 6,4 milhões de hectares, trabalham para identificar e "quitar" suas pendências perante o Código Florestal, numa ampla parceria que colocou à mesa fiscais ambientais, Ministério Público, produtores, governo federal e terceiro setor. A ideia foi buscar um desenvolvimento sustentável, e não frear a produção rural". O debate sobre a Mata Seca terá início às 10 horas. (....), são esperadas caravanas de produtores rurais e lideranças de Coração de Jesus, Bocaiúva, Francisco Sá, Januária, Janaúba, Jaíba, Salinas, Capitão Enéas, Verdelândia, Glaucilândia, entre outras cidades da região.

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Mensagem N°52369
De: Web Outros Data: Quarta 25/11/2009 10:35:54
Cidade: Belo Horizonte

E as chuvas chegaram
Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Milhões de brasileiros vieram para o Sul, como dizem os nordestinos, empurrados pelas secas e pela fome.
O espetáculo de grandes levas humanas, carregando seus trapos e pobres pertences, percorrendo a pé, maltrapilhos e quase exangues, centenas de léguas, sob sol escaldante em busca pelo menos de uma moringa de água e de que a esperança não se apaga da memória.
Os que assistíamos perguntávamo-nos: por que tamanha inclemência? Os estudiosos davam respostas sobre clima e meteorologia, mas não explicavam o fundamental: a desumanidade de fenômenos que afligiam principalmente os mais pobres, os miseráveis; os que de pouco dispunham e deixavam os parcos bens no começo ou durante a caminhada.
Nos terminais das ferrovias ligando o Nordeste ao hoje Sudeste, milhares se aglomeravam nas proximidades das estações, esperando a vez de "pegar o trem". Multidões se deslocavam em composições apinhadas, nas quais, se faltava algum punhado de farinha, sobrava em falta de higiene.
Mesmo em Minas, faziam-se procissões de penitentes, que nada rogavam a Deus senão água. Muitos bons autores descrevem a dor e angústia desses dias, entre os quais Oswaldo Gusmão, professor de Teoria Geral do Estado, brilhante advogado, ao ingressar no rol dos ficcionistas. Seu relato dos dramas dos que, em desconfortáveis composições viajavam da zona dolorosa da seca para as cidades maiores é simplesmente magistral.
Em meu primeiro livro, coisa da adolescência, diante da penúria e sofrimento dos retirantes, contei um pouco dessa história de infortúnio de milhares e milhares de brasileiros na fuga à seca. Excelentes autores também o fizeram, movidos por semelhante impulso de solidariedade.
Quando a chuva chegava, as crianças se deleitavam com as enxurradas nas vias públicas, pouco se importando que fragmentos de vidros ou peças de metal pudessem ferir-lhes os pés e causar males maiores. Deus protege os inocentes e os puros de alma.
O empresário Luiz de Paula, tão bom na prosa, na cantoria, contabilista, advogado, sócio de vice-presidente da República, poeta de boa qualidade, jovem nos seus mais de 90 anos, lembra aquele tempo indelével:
"A chegada da chuva era uma festa. Hoje, quando a cena se repete e a chuva chega, escurecendo o céu, tenho saudades daquele tempo em que eu sabia aproveitar uma chuva, misturar-me com ela, ser parte dela. Calça arregaçada, peito nu, revejo-me a cantar granizos no chão molhado ou recolhendo filhotes de passarinhos derrubados dos ninhos pela ventania. Ou a opor barragens de terra às enxurradas e a fazer "olho de boi" no chão, com o calcanhar e o dedão do pé, quando a chuva começava a passar da conta. Sempre a saltar, aqui e acolá, até entrar no raio de ação da voz materna a chamar-me:
- Venha para casa, menino! Venha enxugar a cabeça! Vestir uma camisa! Você vai apanhar uma pneumonia!"
No mesmo lugar e região que receberam tantos e tantos flagelados das secas de muitos anos, ocorreu em 2009 talvez a mais caudalosa das chuvas dos últimos 50 anos, segundo o prefeito Luiz Tadeu Leite, de Montes Claros. O magérrimo Rio Vieira, em cujas águas gerações de crianças e adolescentes se banharam em corajosas experiências ingênuas de natação, rugiu de madrugada como um leão, como li alhures.
Chuva quando cai no sertão, depois de longa estiagem e extensa temporada de sol atormentador destrói e mata. Na cidade grande, em que canalizações se fizeram talvez sem um estudo mais aprofundado e cuidadoso do volume das águas, elas transbordaram e causaram prejuízos expressivos. Como em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, que pretenderam prender o ímpeto da torrente, quando ela se rebela contra a insensibilidade e falta de previsão humana.
Não se esconde água braba como a sujeira debaixo do tapete. As provas estão aí. E a provisão é de torrenciais serem os dois últimos meses do ano. Que os santos poderosos nos protejam, porque não estamos na idade de medir força com a natureza.

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