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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°55742
De: Prefeitura Data: Quinta 4/3/2010 16:03:14
Cidade: Montes Claros

Prefeitura de Montes Claros lança edital com 820 vagas para área administrativa - A Prefeitura de Montes Claros oferece 820 vagas para cargos efetivos da Secretaria de Administração. O concurso será executado pela Comissão Técnica de Concursos (Cotec), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). As inscrições poderão ser feitas pelo site www.cotec.unimontes.br, entre os dias, 2 e 31 de maio. Os cartões não serão enviados pelos correios, o candidato deverá observar no site da Cotec a partir do dia 12 de julho, para conferir o local e horário das provas. Os vencimentos variam entre R$555,50 e R$1.428,45 de acordo com o cargo, e valor da inscrição de R$30,00 a R$70,00. Poderão pedir isenção de taxa de inscrição apenas doadores de sangue que comprovem pelo menos três doações nos últimos doze meses. As provas serão aplicadas no dia 18 de julho, para cargos de ensino fundamental serão realizadas em três horas e as de nível superior em três horas e trinta minutos. O horário e o local de realização constarão no cartão de inscrição do candidato. O Edital que regulamenta o concurso, bem como seus anexos está disponível no site www.montesclaros.mg.gov.br, da Prefeitura de Montes Claros.

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Mensagem N°55741
De: Ana Maria Data: Quinta 4/3/2010 15:51:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Chove muito agora ás 15:52hs em Montes Claros como não choveu dia nenhum em 2010.

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Mensagem N°55739
De: Augusto Vieira Data: Quinta 4/3/2010 14:44:42
Cidade: Belo Horizonte

Este nosso Mural, como diria “tio” Gentil de Queiroz, é “bom dimuais” ou, ainda, como diria Henrique Chaves, é “antiespasmódico, diurético e dietético” e “cheio de ausência de gente ruim”. Ontem entristeceu-me com a notícia da viagem de minha querida prima Sônia. Hoje alegra-me a alma. Fui às lágrimas, após a leitura da crônica sobre o Diário de Judith Malina. Senti-me integrado à História, ainda estudante da “Casa de Afonso Pena”, a lutar contra a ditadura, ao lado de meu colega de turma e amigo maior, Zé Carlos da Mata Machado, que também, nas nossas férias escolares e nas campanhas políticas do velho Edgar, seu pai, assinava ponto na Sapataria de “Tião Boi”. Depois leio Alberto Sena, narrando como se deu seu ingresso nas hostes do “Mais Lido” e retratando costumes e fatos de uma época em que éramos felizes e não sabíamos. Os mestres Oswaldo Antunes e Waldyr Senna foram corifeus de uma das mais importantes Escolas do jornalismo brasileiro. Sempre me flagro a contar isso a meus amigos daqui, citando nomes de vários jovens que ali iniciaram suas carreiras, hoje consagrados homens de imprensa. Finalmente li a talentosa Yara Tribuzzi, narrando os preparativos de seu casamento e homenageando a memória da inesquecível Felicidade Tupynambá. Meu pai Nonô era muito amigo do pai de Yara (Lúcio Ramos) e do noivo, Ernane, motivo pelo qual, jovem, estive presente à festa de seu casamento. Yara foi uma das mais lindas noivas que meus olhos já viram.
Hoje é dia de encontro da turma de Roberto Elísio, no “La Greppia”. Fico aqui em Belô, que me adotou como filho, morrendo de saudade de minha aldeia, vivendo nela sem estar presente a ela. Contarei tudo isso, tim-tim por tim-tim, na maior empáfia, a Roberto e a Zé Bento, fanáticos luzienses, e a Fausto, orgulhoso diamantinese, só para arrematar, dizendo que nós, os moquenhos, também temos as mais lindas histórias pra contar. Já comecei a preparar meu sertanejo discurso noturno. Eles não perderão nada por esperar...

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Mensagem N°55737
De: jefferson sousa Data: Quinta 4/3/2010 14:07:40
Cidade: montes claros  País: brasil

esta mensagem de numero 55496 enviada pela secretaria de meio amiente é maior (...),vc liga pra este numero e eles te enrolam ate vc perder a paciencia e deixar pra lá, são uns verdadeiros (...)

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Mensagem N°55736
De: Murilo de Oliveira Data: Quinta 4/3/2010 14:00:02
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Prezado Mário Lúcio (Mens. 55712), estive em Bocaiúva nesse final de semana e visitei os restos mortais da Estação Ferroviária. Que cenário triste, desolador, parecendo o local uma cidade fantasma. Perdemos nos anos 80 a nossa querida Igreja do Senhor do BonFim; não existe nenhum marco histórico na cidade ou na localidade de Extrema que nos lembra a Eclipse Solar de 1947, a não ser uma velha Caixa Dágua no Campo de Pouso da cidade, berço dos B-17 Fortaleza Voadora naquela época. Até quando nós Bocaiuvenses teremos que lamentar o nosso passado histórico perdido?

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Mensagem N°55731
De: JOSÉ DE ABREU Data: Quinta 4/3/2010 13:25:29
Cidade: NOVA LIMA

Conheço de vista, nao tenho amizade, apesar de ter frequentado sua casa na Rua Correa Machado, em Montes Claros, estudando com seu irmão mais novo, passo por ele nas ruas de Belo Horizonte e nem um cumprimento. Agora, suas recentes particiações no Mural, tornará esse espaço democrático muito mais importante, pois trata-se sem sombra de dúvidas de um dos maiores jornalistas do Pais. Vai se juntar a monstros sagrados como Paulo Narciso, José Prates,Flávio Pinto,Augustão "Bala", Luiz Ribeiro (ex foca que frequentava o Café de Zim Bolão), Valdir Senna, Carmem Neto e muitos outros.

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Mensagem N°55727
De: Claudia Data: Quinta 4/3/2010 12:18:25
Cidade: Espinosa

Em Espinosa,também choveu...chuva fina,tempo nublado...esperamos que ela fique por mais tempo,assim mansa como está, é uma bênção.A necessidade é muita.

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Mensagem N°55726
De: Eugenio Data: Quinta 4/3/2010 12:05:13
Cidade: Montes Claros

O único jeito de combater as batucadas, usinas de som nos carros, bicicletas de som, carros de propaganda e os “bares da impunidade” é entrar na justiça, começando com um boletim de ocorrência. Chame a Policia, registre um BO. Não devemos ter medo de quem está infringindo as leis. Vamos ver quantos boletins de ocorrência e quantos processos na justiça os malfeitores agüentarão. Um destes bares que funciona até hoje como restaurante, (com novo proprietário) na Rua Raul Correia é proibido de ter qualquer tipo de som, isto foi conseguido pela atitude corajosa dos vizinhos que registraram vários boletins de ocorrência, diante disto a justiça proibiu terminantemente qualquer atividade sonora naquele local, sob pena de fechamento definitivo do estabelecimento ou “cana”. Vocês não imaginam o quanto o estabelecimento ficou mais tranqüilo e agradável sem barulho. As reclamações não estão adiantando em nada, até porque a secretaria do 1/2 ambiente é inoperante, mas a justiça e a Policia Militar não. Duvido se diante de tantos boletins de ocorrência não farão com que a justiça obrigue os infratores a se adequarem às leis.

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Mensagem N°55723
De: Gilberto Data: Quinta 4/3/2010 11:43:14
Cidade: Jaíba

De quinta-feira a ontem, choveu 144 milímetros na região em torno da cidade do Jaíba. A chuva está geral

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Mensagem N°55722
De: Raquel Data: Quinta 4/3/2010 11:34:55
Cidade: Montes Claros

Vai ser hoje às 19h, na capela do Colégio Imaculada, a missa de Sétimo Dia da matriarca da família Athayde, dona Alyria Prates. Ela viveu 106 anos e em torno de si, modesta e boa,viu crescer uma legenda de grande alma. Muito provavelmente é a pessoa mais longeva da história recente de Montes Claros. Há cerca de 60 dias, viu partir precocemente o seu neto, o líder ruralista Fernando Athayde. Deixa filhas, noras, genro, netos e bisnetos. Nasceu em 1904.

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Mensagem N°55719
De: Globo Rural Data: Quinta 4/3/2010 11:22:40
Cidade: Rio de Janeiro

Na quarta-feira, a chuva se concentrou na que vai do litoral do Rio de Janeiro ao Amazonas. Os maiores volumes foram registrados em Minas Gerais. No município de Conceição do Mato Dentro o acumulado passou dos 88 milímetros, em Araçuai, foram 71; e em Sete Lagoas, ficou em 60. O tempo seco predominou no Nordeste e na área que vai de Mato Grosso do Sul ao Rio Grande do Sul.Nesta quinta-feira, a alta concentração de umidade mantém o risco de chuva forte do Sudeste até a Amazônia. E volta a chover no sul do país, por causa de áreas de instabilidade que vêm do Uruguai e do Paraguai. (...) Já para o norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e centro-norte de Minas Gerais têm risco de chuva forte. (...) Chove nas outras áreas do Nordeste, principalmente na Bahia. Tempo instável e chuvoso no Norte do país.Na sexta-feira pode chover em quase todo o país. Os maiores volumes devem se concentrar no norte de Minas, na Bahia, em Mato Grosso e no Amazonas.Até terça-feira o volume de chuva deve passar dos 110 milímetros no leste do país entre o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. A mesma quantidade está prevista para parte de Minas Gerais, de Goiás, de Mato Grosso e do Tocantins. O índice também chega aos 110 milímetros no norte do Pará e na divisa do Maranhão com o Piauí. O acumulado pode atingir os 90 milímetros no leste do Amazonas e também em boa parte da Bahia.(...)

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Mensagem N°55717
De: Paulo Narciso Data: Quinta 4/3/2010 10:24:02
Cidade: Montes Claros

Na noite em que deveriam partir

Paulo Narciso *


No dia 4 de setembro de 1971, Judith Malina, teatróloga e militante anarquista, hoje com 81 anos, residente em Nova Iorque, escreveu no Diário que recolhe os acontecimentos de sua vida desde os 20:

“- 7h30m: Apertem os cintos. (...) Nossos passaportes nos foram devolvidos com um carimbo preto enorme – EXPULSO

- Ah, Brasil não foi em vão que te amei”

Publicado com exclusividade mundial pelo jornal “Estado de Minas”, em julho e agosto daquele ano, o jornal assim apresentou o Diário, cuja exibição parcial fez rilhar os dentes da censura no auge do regime ditatorial:

“Como peça literária, lembra a melhor corrente dos escritores americanos, uma literatura sem ênfase, contando o que pretende contar, sem apelação, nem efeito demagógico. Um relato, entre Hemingway e Malamud, a nostalgia de uma situação perdida, a realidade de sua situação vivida”.

Trinta e sete anos nos separam daqueles dias de abertura do Festival de Inverno de Ouro Preto.

Relembrá-los, ir de regresso, é doloroso exercício.

Primeiro, porque a leitura deste livro, que catapulta para a história páginas de jornal que serviram de trincheira à resistência, traz de volta amargas lembranças.

Dos dias do medo, ensombrecidos pelo estado policial instaurado para fazer valer a vontade e concepção única das coisas, e da vida. A tirania.

Doído recuo, de quatro décadas, nos faz aceitar que vencida a noite da ditadura, a última, não foi muito o que conseguimos avançar em conquistas libertárias. Caminhamos, mas ainda pouco.

Sonhávamos na juventude com o Brasil do futuro, que vimos à nossa frente, ao alcance das mãos. Mas o Brasil do futuro não chegou, não chega, parece que não chegará; insiste em escapar de nós.

Medonhos dias e noites aqueles, escuros.

No entanto, o ai que vazasse das prisões, e vazava apesar da repressão e da censura, o ai podia ser recolhido e multiplicado como tambores dispersos de uma floresta.

O gemido passava pela porta dos cárceres, vinha dos subterrâneos e dos porões, e era recolhido, e era ouvido; e uma rede de compaixão se estendia, acima das ideologias.

Hoje, que não há restrições nominais à liberdade, que o clamor é permitido e estimulado, já não há – paradoxo - quem nos ouça com conseqüência.

O insidioso rebuço do estado paira sobre a nação.

A inversão que desembarcou com as Caravelas em cinco séculos mudou de nome e de nuanças, mas prossegue sob variado disfarce.

O estado escancha sobre a nação, sufoca-a; dela servindo-se, quando servir é o seu fundamento.

No tempo em que a liberdade entre nós foi proscrita, o choro do embate, do revés, o da luta mesmo em desvario, era percebido, transpunha o manto do silêncio.

Hoje, quando falar é livre, não há quem nos ouça.

O estado fixa-se, rearruma-se novamente acima da nação, incontrastável, confirmando o dito do Império de que nada mais se assemelha a um conservador do que um liberal no governo.



Mas, é do Diário de Judith Malina que devemos nos ocupar aqui. Voltemos a ele.

Era jovem repórter. Tinha 20 anos. Havia acabado de chegar da natal Montes Claros, já com cinco anos de reportagem. Era grande a fila de estudantes de jornalismo para serem contratados. Fui encaminhado à cobertura policial em tempo recorde.

Ninguém menos do que o genial escritor Wander Piroli era o nosso editor. O mais premiado entre os repórteres de Minas de todos os tempos sentava-se ao lado, ensinava, com o eterno cigarro fumegando nos lábios. Chamava-se Fialho Pacheco.

A Editoria de Polícia, historicamente destinada a ser a mais acocorada do jornal, pela genialidade do seu editor, pela inquietação dos seus liderados, invertia as posições, a ponto de atrair a atenção e certo pasmo das demais.

Foi ao anoitecer que chegou a notícia.

Os membros do Living Theatre haviam sido presos em Ouro Preto. Ângelo Oswaldo, hoje curiosamente prefeito da outrora Vila Rica, era colega da Editoria Política e veio pressuroso – lembro-me bem – advertir de que aquela prisão transpunha o ambiente policial.

Julien Beck e sua mulher Judith Malina e toda a troupe internacional reconhecida como o grupo de teatro de vanguarda mais importante do planeta acabavam de ser presos.

Vagas acusações.

Eram cabeludos e mal-cheirosos; não gostavam de banhos. Seriam depravados, usariam drogas, mas nenhuma foi encontrada com eles, jovens artistas de variadas nacionalidades que depois de soltos, nos anos seguintes, ascenderiam ao topo da carreira em seus países de origem.

Presos e soltos em questão de horas, foram novamente trancafiados.

Uma intrigante, vistosa seta (de tinta branca, recente) no porão da residência apontava para o chão. A polícia disse que cavucou e encontrou maconha. Provisão denunciada por uma seta atribuída aos que tinham o máximo interesse em ocultá-la...


Foi o que bastou. Os teletipos espalharam a notícia pelo mundo, da prisão de um grupo que, acusado de ser mal-cheiroso, depravado, dado ao uso de drogas, tinha o costume de ler os clássicos da poesia grega e compêndios de política.

Subversivos! - acrescentou denúncia.

O Diário de Judith Malina que este livro reproduz e conserva para a história, tal qual foi publicado pelo jornal, conta a bizarrice deste folhetim.

Hoje é até capaz de fazer rir; naqueles dias, causou espanto, calafrios, medo.

O tom da escrita é sereno, meigo, poético. Gentil até com os carcereiros, os acusadores.

(Sempre admiti que Judith, por razões óbvias, deliberadamente baixou o teor da narrativa para que mais não pesassem a mão sobre eles. Hoje, observo que não. Falou nela o sentimento que chamamos de cristão, mas Judith, nascida na Alemanha, é judia).

O conteúdo é do humanismo de filosofia anarquista que fez do Living Theatre o grupo teatral de vanguarda mais importante do mundo, mesmo após a morte do seu fundador, Julian Beck, em 1985, nos Estados Unidos.

O Dops – "Delegacia de Ordem Política e Social" - era a prisão política de Minas mais temida, assim com os cárceres de Juiz de Fora, onde ficava o comando militar.

Reler os fragmentos do Diário de Judith Malina, como acabo de fazer, restaura o desalento que impregnou um período da nossa história, não tão distante quanto desejaríamos.

Mas tem o poder de despertar a recordação de uma mulher pequenina, afável, e de seu Julien, amoroso casal, e da filha de 4 anos, que dos pais com um aceno entre grades despediu-se, levada pela avó paterna para os Estados Unidos.

A incansável censura, às vezes dissimulada em cordialidade de ocasião, não reagiu à publicação e a abafou porque a repercussão foi imediatamente escorada pela imprensa internacional.

E como o Diário foi publicado, como submergiu dos porões?

Nas dezenas de entrevistas com o casal, especialmente na companhia escorreita do repórter do Jornal do Brasil, Itamar de Oliveira, soubemos que Judith mantinha no cárcere o hábito de escrever o seu Diário, tomado aos 20 anos.

Solícita, amorosa, encantadora, falei-lhe reservadamente da possibilidade de publicar os relatos últimos, e ela assentiu, com olhares receosos.

As bases para que o documento deixasse a enxovia pelas mãos do seu agente literário, que acabava de chegar dos Estados Unidos, foram definidas numa manhã de folga, no Hotel Normandy, onde o norte-americano se hospedara.

As folhas em inglês eram-me passadas pelo editor, no hotel, e o jornal encomendou a tradução.

Em série, dia após dia, ocupavam página inteira, com chamadas de capa, tudo reproduzido pelo “O Jornal”, do Rio, líder da cadeia associada, então majoritária no Brasil.

A publicação do Diário a cada nova manhã, debaixo do visível desconforto da censura, assegurava o seu prosseguimento no dia seguinte.

O jornal, visto frequentemente como conservador, ousava; não recuou, não se intimidou, e demarcou uma posição da qual retroceder seria impensável.

- Amor. Caminhávamos nas ruas como leprosos. Estou com medo. Tenha coragem. Eu te amo. Nós venceremos. Horror. Deus. Pobres. Vômitos. Pulgas. Escuro. Romeu e Julieta na prisão. Beijos de Adeus. Preces. Anoitece. Teatro. Brasil. Mezuzá. Amanhecer. Eu e Tu. Melancolia. Saudades. Brandura.

São palavras recorrentes deste depoimento que a história recolhe e novamente agita.

Em julho e agosto de 1971 dezenas de vezes fomos a Ouro Preto, para as audiências do processo.

Os presos viajavam num velho ônibus, com batedores de motocicletas à frente e policiais distribuídos pelo ônibus, com ajuda de cães, entre eles o célebre “Dólar”, o mais temido.

Sempre atrás do comboio policial seguíamos no fusca azul do jornal, acreditando ingenuamente que podíamos de alguma sorte representar uma garantia para os prisioneiros. Gente cujo crime, a rigor, foi abandonar a glamorosa Europa para bailar e cantar nas ruas com os pobres de Ouro Preto.

Judith registrou:

“Em procissão, viajamos por entre as magníficas montanhas. Espantados, depois de um mês de cadeia, pela amplidão do céu, pela magnificência da terra de Deus, da qual a mão do homem nos isola. Julien e eu trazíamos trabalho (os livros), mas o que podíamos fazer era apenas fitar sonhadoramente o mundo imenso, as montanhas áridas, a glória do céu claro com nuvens acima de nós, o sol tépido de inverno da beleza subtropical.”

O juiz belicoso, o rumor crescente da repercussão internacional, o exacerbamento do regime sob o comando do general Garrastazu Médici, tudo indicava que o processo se arrastaria, prolongando idas e vindas a uma Ouro Preto invernal, apinhada de estudantes.

Estudantes que ora aplaudiam a passagem do ônibus com os cativos, ora os contemplavam em silêncio tão profundo que os parecia libertar com os olhos, ali onde a cabeça de Tiradentes, erguida numa gaiola, foi prévia e sombria advertência aos que ousaram desafiar o estado.

Aconteceu que a Europa se mobilizou vigorosamente em torno do “Comitê Européen de Défense du Living Theatre”.

De lá partiam manifestações exigindo do governo brasileiro a imediata libertação da troupe.

A veemência da condenação – sempre enfatizando que “este l’ unedes compagnies théâtrales lês plus célèbres et lês plus importantes du monde” – embaraçava a diplomacia do Brasil em todos os países.

Pediam “la libération immédiate de tous lês menbres de la troupe” nomes conhecidos como os de Jean-Paul Sartre, Pierpaolo Pasolini, Alberto Moravia, Jean-Luc Godard, Jean Genet, Michel Foucault, Umberto Eco, Júlio Cortazar, Bernardo Bertolucci e centenas de outros intelectuais de reconhecimento internacional, freneticamente mobilizados.

Tornara-se insuportável para o governo brasileiro manter o Living preso, por falta de banho, por serem sujos e mal-cheirosos, quem sabe viciosos e até “subversivos” .

Foi no meio da audiência, na tarde azulada e fria de uma Ouro Preto envolvida pelo Festival de Inverno, que o cochicho percorreu o salão do fórum, lotado como sempre.

Advogados, meirinhos, acusadores e defensores, todos de cenho franzido se reuniram diante do juiz.

Trocaram palavras apressadas, que logo revelaram o acontecido.

Acossado e para se ver livre das críticas, o governo militar acabava de assinar o decreto de expulsão do Brasil de todo o grupo.

O ambiente de agitação e temor subitamente se desfez.

O pano desceu sobre a cena burlesca, de gazetilha. Nem tristeza, nem alegria; nenhuma comemoração. Estupefação talvez.

Pelo entardecer, seguimos o ônibus de volta pela última vez, em silêncio.

Ao descer no Dops, já de noite, Julien Beck e Judith Malina nos abraçaram, com lágrimas. Ela pouco conseguiu falar.

Julien, no dia seguinte, com solenidade que reservou para o que ia dizer, fixou as palavras e as pronunciou duas vezes:

- Esta é uma casa de horrores !

- Es-ta é uma ca-sa de hor-ro-res ! – escandiu bem as palavras.



Foi seu adeus.



No dia posterior, já deslocado para outra cobertura pelo jornal, pois o grupo seria embarcado para o Rio e, de lá, expulso e deportado do Brasil, soube por Itamar de Oliveira que perdi o que talvez tenha sido o momento mais alto da história que juntos vivemos, aos 20 anos de muita esperança neste País do futuro.

Julien Beck e Judith haviam sido mantidos no temido prédio do Dops, na avenida Afonso Pena, por todo o tempo. As mulheres foram encaminhadas à penitenciária feminina e os homens dispersos por mais de um xadrez.

Na noite em que deveriam partir, reunidos todos num mesmo lugar, eles fizeram um circulo no pátio da prisão. Ao luar, debaixo de respeitosa, muda e reverente assistência dos policiais, que espontaneamente se afastaram, ergueram uma canção.

A celebração começou com um murmúrio, que se foi alteando, como um cântico tribal que a noite invadiu e ocupou longamente.


Despediam-se da prisão, despediam-se do Brasil.

O Brasil que mereceu de Judith Malina a incontida declaração de amor que abre as primeiras linhas destes dolorosos recuerdos.



(Anos depois, de volta a M. Claros, em doce auto-desterro na própria terra, soube que Julien Beck morreu. Judith Malina uma vez voltou ao Brasil. Mantém-se ativa nos Estados Unidos, com o mesmo grupo. Ao morrer Sartre por sua vez, jornais e revistas destacaram que foi na prisão do Living Theatre, em 1971, que o filósofo pai do existencialismo mais se ocupou de uma questão ligada ao Brasil)

***


(* Paulo Narciso é o repórter que retirou da prisão o Diário de Judith Malina, publicado pelo Estado de Minas. Neste mesmo ano de 1971, a Comissão Julgadora do Prêmio Esso de Jornalismo abriu exceção no regulamento para conferir-lhe "Citação Especial". Deixou o jornal em 1976, depois de receber no ano anterior o Prêmio Esso de Jornalismo, categoria regional. Atualmente, dirige duas emissoras de rádio em Montes Claros e o jornal eletrônico "montesclaros.com").

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Mensagem N°55716
De: PM Data: Quinta 4/3/2010 10:23:21
Cidade: Montes Claros

BO 12.543/10: A Polícia procura autores de roubo ocorrido na tarde de ontem no bairro Vila Regina. Segundo a vítima, após realizar um saque no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais) em dinheiro, diretamente com o funcionário da Caixa Econômica Federal, se dirigiu ao seu veículo Mitsubishi/Pagero que se encontrava estacionado nas imediações da agência, sem perceber nada de anormal nas proximidades. Ao chegar ao bairro citado, foi abordado por dois indivíduos numa motocicleta prata. O garupa empunhando um revólver possivelmente calibre .38, anunciou o assalto, exigindo a pasta contendo o dinheiro, determinando que ela não corresse do local. Após entregar a pasta contendo a quantia em dinheiro, Note book marca Acer, 01 Modem Banda Larga, 01 Pendrive, Talão com 20 folhas de cheques e documentos pessoais, os indivíduos ainda lhe exigiram o aparelho celular, sendo entregue de imediato, contudo os mesmos dispensaram o aparelho a aproximadamente 100 metros do local, em um lote vago, sendo encontrado pela própria vítima. Filmagens do circuito interno da Caixa Econômica Federal, assistidos pela vítima, apresenta a imagem de um indivíduo na entrada da agência da Caixa Econômica, falando ao celular, com as mesmas características do infrator que anunciou o assalto, contudo segundo a vítima não sendo possível identificar as características físicas do mesmo. O rastreamento continua.

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Mensagem N°55715
De: Freire Data: Quinta 4/3/2010 10:19:35
Cidade: M. Claros

Esta onda de saudades em torno de uma Montes Claros recentemente passada é outra maneira de dizer: olha, não é bom este caminho que a cidade está tomando. Já fomos mais felizes, muito. Estão desaparecendo nossas avenidas, nossas ruas, nossa história, a vida nossa mesmo. E nada melhor está vindo em seu lugar, do que é destruído. Contudo, se muitos quiserem, isto pode ser revertido. Há tempo. Sempre a luz vai dissipar as trevas. Sempre

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Mensagem N°55714
De: Flávio Maurício Data: Quinta 4/3/2010 10:17:22
Cidade: Montes Claros - MG

Para o Sr. Alberto Sena. Naquela casa onde "O Jornal de Montes Claros" fez história foi um dia morada de Alberto Laborne Valle e Maria Valle, avó de João VAlle Maurício, Joanir Maurício, Joválcio Maurício, Nilva e Aurora Maurício. Naquela varanda brincaram Muril e Tuca Mendes ( MEndes Jr); Mário Ribeiro da Silveira e Darci Ribeiro. Há muito que contar dali. PEna não existí-la mais. Não esqueça de "Zé Branco", anos a fio ali labutou.

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Mensagem N°55712
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Quinta 4/3/2010 09:49:55
Cidade: Montes Claros(MG)

Insisto, obstinadamente, com o prefeito de Bocaiúva, Ricardo Veloso, que se digne a torna realidade a reforma da Estação Ferroviária da cidade que se encontra em estado deplorável. Alí é marco inicial da história de Bocaiúva, alí que desembarcaram os primeiros habitantes, os nossos antepassados, aqueles que vieram de longe construir uma arraial que posteriormente tornou-se em cidade. A Estação Ferroviária de Bocaiúva, não pode ficar esquecida num canto sombrio, solitária, amargando os estragos praticados por vândalos. Foi alí que desembarcaram os americanos que vieram cobrir o eclipe da terra com o sol nos idos dos anos quarenta. Alí é o ponto de partida para contarmos nossa história. Muitos prefeitos da região reconstruiram a sua Estação, pois, sabem o valor desse empreendimento para os anais das cidades. Imploramos ao Ricardo Veloso, voltem os seus olhos para a Estação Ferroviária e a reconstrua. Ressucita o limiar da nossa história para que a prole atual passa conhecer os passos de Bocaiuva rumo ao desenvolvimento.

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Mensagem N°55711
De: Alberto Sena Data: Quinta 4/3/2010 09:41:33
Cidade: Montes Claros

Era feliz e sabia

Alberto Sena*

Houve um tempo em que eu encontrava comigo mesmo em todas as esquinas de Montes Claros. Não sou saudosista, aviso logo. Simplesmente, vivi aquela época, década de 1960, e era feliz. Era feliz e sabia. A Rua Doutor Santos era a principal da cidade. Nela ficava (ficava) uma casa antiga sede da redação do “O Jornal de Montes Claros”. Comecei a trabalhar no jornal dirigido por Oswaldo Antunes e Waldyr Senna, que, não por acaso, é meu irmão; dos homens, o primeiro. Mas ele nada teve a ver com a minha ida para o jornal. Aliás, para ele foi surpresa. Para mim, muita emoção. Se me dão licença, conto como foi em rápidas pinceladas, como diria o genial Pablo Picasso.
Contei no texto anterior que a sapataria de Tião Boi, na Rua Presidente Vargas (e não Rua Benedito Valadares – obrigado Augusto Vieira pela correção), era o centro do universo. Um dia, cheguei lá, de manhã, para assinar o ponto e eis que encontro Geraldo Gomes (por onde será que ele anda hoje?), repórter do Mais Lido, alcunha do “O Jornal de Montes Claros”, cobrindo o setor de Esportes. O Gomes disse-me que estava me esperando, tinha as malas prontas, ia se mudar para Belo Horizonte e precisava arranjar substituto no jornal. “Conversando com Tião Boi, ele sugeriu você para me substituir” – disse-me Gomes. Fiquei estupefato, mas sem deixar transparecer ao amigo. “Vamos ao jornal que vou apresentá-lo ao Waldyr”, convidou-me, de certo modo, gracejando.
Fomos. Lá chegando, naquela casa velha que, se não me engano, era propriedade de Luiz de Paula Ferreira, Gomes me recomendou ficar na ante-sala, enquanto ia avisar ao Waldyr: “Trouxe o meu substituto”, disse ele. E Waldyr respondeu: “Então mand’ele entrar”.
Entrei. “Você?!”, ele ficou deveras surpreso. Não imaginava que eu, aos 17 anos, estivesse ali para seguir as pegadas dele no jornalismo. Feitas as apresentações de praxe, Geraldo Gomes me deu a primeira orientação que sigo até hoje: “Você joga futebol (jogava no “time de Bonga”, o famoso juvenil do Casimiro de Abreu com um ‘s’), então faça o seguinte: pegue caneta e papel, anota os lances mais importantes do jogo, e logo que a partida acabar, você sai fazendo a matéria na cabeça; quando chegar à redação do jornal é só escrever”.
Por ali, por aquela casa antiga, em cuja garagem morou o ex-escravo Tuia, numa casinha azul de madeira feita especialmente para ele, vários aprendizes, hoje grandes profissionais, passaram. A maioria ainda vive: Lazinho Pimenta, Theodomiro Paulino, Haroldo Lívio, Flávio Pinto, Robson Costa, Carlos Lindenberg, Robério Antunes, Humberto e Adalberto Versiani, Paulo Narciso, Adroaldo,Waldemar Brandão, Itamaury Telles, Reginauro Silva, entre outros. “O Jornal de Montes Claros”, que ainda continua vivo na lembrança, com o tempo sedimentou a fama de “escola de jornalismo”, nas redações dos grandes jornais, principalmente no “Estado de Minas”, onde por vários anos trabalhamos juntos: Robson Costa, Carlos Lindenberg, Fernando Zuba e Paulo Narciso.
Naquela época, diria sobre Montes Claros, Robson Costa, se vivo fosse: “a cidade era bem mais tranquila”. Responsável pelo noticiário de polícia do Mais Lido, Robson diria, certamente: “ladrão era amigo do alheio e fugia em desabalada carreira”. O jornal era, enfim, uma espécie de trincheira, sem dúvida, responsável por induzir grande parte do progresso que a cidade alcançou. Exercia forte influência política. Lutou pela Sudene, pelo Distrito Industrial, pela Barragem do Gurutuba, pelo Projeto Jaíba, pela educação etc. Cumpriu o papel de praticar o bom jornalismo.
A Rua Doutor Santos era uma espécie de passarela de jovens bonitas. Da porta da casa velha onde funcionou a redação flertávamos moiçolas, cada uma fazendo mais questão do que a outra de esbanjar beleza e charme, vestindo shorts ou minissaias tão em voga naqueles tempos. Tempos em que as desavenças eram resolvidas, senão pelo diálogo, no máximo, no tapa. Só de vez em quando tombava alguém, quando a família dos Mió resolvia dar cabo de um dos parentes. Então o cadáver era levado para o necrotério de Leonel Beirão, onde “dr. Lessa”, que fazia vezes de médico legista, realizava a necropsia.
Para lembrar o quanto era interessante viver em Montes Claros daquela época, o mais excitante, o mais emocionante, era quando corria o burburinho pela cidade que naquela noite haveria refrega entre as turmas de “Gerinha Português” e “Gêra do Morro”. O “’Português”, tal e qual galinho Garnisé, era o terror. O outro carregava fama de capoeirista. Essas refregas eram notícia de jornal. De vez em quando pipocavam tiros para o alto, mas ninguém saía ferido. Não era como as brigas atuais, quando Montes Claros quase todo dia lamenta o assassinato de alguém. E no caso dos ladrões, os de hoje não fogem em “desabalada carreira”, mas em alta velocidade, de motocicletas, com a cara escondida dentro do capacete.

* Jornalista

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Mensagem N°55708
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 4/3/2010 09:06:32
Cidade: Montes Claros

Bombeiros do 7º BBM Atende Acidente na BR 251 - Acionados para atender uma ocorrência na manhã de hoje, 04 de março de 2010, na BR 251 Km 507, próximo ao Clube Recreativo Lagoa da Barra. A equipe do Bombeiro deparou com uma colisão frontal envolvendo dois veículos carreta Scânia. Um dos veículos que se deslocava sentido Montes Claros a Francisco Sá carregado de móveis colidiu contra o segundo veículo que deslocava em sentido contrário e estava vazia. Na colisão os veículos se incendiaram provocando interdição temporária da rodovia. Após a retirada das vítimas dos automóveis, as mesma foram conduzidas ao hospital Santa Casa em Montes Claros e os Bombeiros iniciaram o combate ao incêndio que durou toda a madrugada vindo a se extinguir pela manhã após os trabalhos de rescaldo.

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Mensagem N°55705
De: Iara Tribuzzi Data: Quinta 4/3/2010 08:36:54
Cidade: Belo horizonte MG

Para dona Ruth e Feli

Iara Lúcia Ramos Tribuzzi

Querida dona Ruth,
Li, enternecida, sua crônica sobre Felicidade Tupinambá –nossa amada Feli. A inesquecível noite de seis de Janeiro de 1961- noite de Reis e véspera do meu casamento deixou-me a mais preciosa lembrança da sua generosidade.
Morávamos então em Montes Claros, na Avenida Afonso Pena esquina da Travessa Padre Marcos e na outra esquina, em diagonal, num casarão antigo cujas janelas se debruçavam também na Rua Pedro II, moravam Dona Josefina com os filhos Feli, Cassemiro, Dona Maria e a neta Carmen Lúcia .
Hernani Tribuzi e eu nos casaríamos na manhã seguinte, dia sete, às nove horas ,na igreja matriz de Nossa Senhora e São José, o Padre Quirino celebraria a cerimônia. Meus pais receberiam, depois, em casa, grande parte da nossa família salinense, e amigos.Haveria um almoço sob o comando de Olímpio de Abreu,casado com Sílvia Veloso Barbosa, irmã de Mamãe pelo lado materno.
Lá pelas sete da noite chegaram inesperados hóspedes de Belo Horizonte, e lembro-me de ter mudado de lugar os presentes recebidos, para abrir espaço e acomodá-los. Feli veio ver se precisávamos de alguma coisa, e Mamãe lhe disse que a casa não fora ainda enfeitada, ela não sabia o que fazer, nem como, e estava meio aflita. Feli atravessou calmamente a rua e trouxe de casa grandes vasos com arranjos de flores secas que nos pareciam belíssimos, mas ela deu neles alguns retoques. Ajuntou verduras, legumes, folhagens e flores e buscou algumas rosas do jardim de Dona Naná Maia, grande amiga e vizinha. Começou a trabalhar, calada e quieta. Montou na mesa da sala de jantar um inacreditável arranjo, usando todos os chuchus, grandes e pequenos , tirados do chuchuzeiro do quintal. Continuou trabalhando noite adentro, tranquilamente, com empenho e perfeição.Suas mãos habilidosas fizeram maravilhas, produziram milagres, e à medida que a noite avançava eu me acalmava, só de estar perto dela, que me falava, no silêncio da noite, sobre o seu próprio noivado desfeito, um grande amor contrariado.
A expectativa do casamento me assustava.Tinha apenas dezenove anos, poucas informações, e era pretensiosa, acreditando que o meu amor e o meu empenho fossem suficientes para uma vida feliz .Todas as pessoas da casa se recolheram, inclusive os hóspedes, ficamos as duas, dando os retoques finais. Ao terminar Feli olhou para mim e disse:
- Você se esqueceu de pinçar as sobrancelhas, dê um jeito nelas quando acordar.
Meu dia começaria de madrugada, assistindo a primeira missa da capela da Santa Casa para comungar. Não poderia ficar em jejum até as nove horas, como determinavam então as normas da Santa Igreja. Depois da missa e do desjejum a prima Gisélia Henrique Lage, também vizinha e madrugadeira, tiraria os “bobs” do meu cabelo, me pentearia com cuidado e ajudaria na maquillagem simples.
Lamento não ter uma só foto da casa enfeitada, e não sei se disse a Feli como foi importante sua presença e inestimável ajuda.
Faço hoje um agradecimento sensibilizado a ela, ao meu tio Olímpio de Abreu, pelo almoço fantástico, a Águeda Avelar pelas tortas maravilhosas, e a tantos outros montesclarenses generosos que organizaram nossa festa, naqueles bons tempos de simplicidade, quando não havia, ainda, os buffets.
Iara Tribuzzi
Verão de 2010

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Mensagem N°55704
De: Ramos Data: Quinta 4/3/2010 08:26:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A palavra continua com o Secretário do Meio Ambiente. Aguardamos uma posição a respeito do barulho e confusão infernal que acontece em plena Av.Cel.Prates, aos domingos, mais precisamente, no bar (...).Nós vizinhos, tememos por um novo tiroteio durante o pagode, fazendo com que saltem nossos muros em busca de saíde. Passe por aqui lá pelas 19 h do domingo e confira.

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Mensagem N°55702
De: Junior Data: Quinta 4/3/2010 07:57:25
Cidade: Jaíba (MG)

Neste momento acidente na BR 251 a 15 Km de Montes Claros, Carreta esta em chamas, transito parado nos dois sentidos, ainda não há informação de vítimas.

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Mensagem N°55701
De: Milton Data: Quinta 4/3/2010 07:38:54
Cidade: M. Claros

No boletim meteorológico das 6h19m de hoje, a meteorologia acha que vai chover em Montes Claros nos próximos dias na seguinte proporção: 50 milímetros nesta quinta-feira, 32 na sexta e depois 7, 20, 14,6,8 e 6 milímetros até a quinta-feira da próxima semana. Claro, os 92 milímetros anunciados para ontem não vieram. Talvez um décimo disso, ou pouco mais.

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Mensagem N°55700
De: Fculdade Santo Agostinho Data: Quarta 3/3/2010 22:55:04
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

À vista de notícia veiculada no Montesclaros.com sobre problemas na rede elétrica em um dos prédios do Campus II, informa o Instituto Educacional Santo Agostinho, mantenedor das Faculdades Santo Agostinho, que o incidente ocorreu, conforme constatação feita em data de hoje, por raio. O incidente ocorreu em dependência isolada que distribui as redes elétricas para os demais préios do Campus e não ocorreu nenhum ferimento e os danos materiais se restringiram a um segmento da rede atingida pelo raio e já restaurada. As atividades reiniciaram esta noite com a realização da aula magna do curso de direito.

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Mensagem N°55699
De: Data: Quarta 3/3/2010 22:32:30
Cidade: Montes Claros

Veio a lua cheia, agora à noite, dizer ao serviço meteorológico que a previsão de 92 milímetros de chuva, hoje, em M. Claros, falhou. É entre nuvens ralas, na brecha entre elas, que a lua dá o recado, com alguma ironia. A não ser que chova muito de madrugada, a pouca chuva de hoje ficou muito, muito aquém do que a previsão anunciou - os tais 92 milímetros. Agora, pela previsão última, teremos chuvas civilizadas, abaixo dos 30 milímetros/dia, até a próxima terça-feira. Teremos?? A lua ri dos que se aventuram pelos Campos do Senhor.

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Mensagem N°55696
De: Antonio Data: Quarta 3/3/2010 21:12:22
Cidade: Montes Claros

É um Absurdo todas as semanas não poder ter paz na minha residência por conta de batuques e batucadas realizadas ao lado do point do (...) na avenida sanitária sem qualquer tratamento acústico, e o pior, patrocinadas por quem deveria defender o meu direito de paz e sossego no meu lar, a prefeitura. Com a palavra o senhor Prefeito e o Secretário de Meio Ambiente

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Mensagem N°55689
De: José Antônio Data: Quarta 3/3/2010 17:23:09
Cidade: M. Claros

Até aqui, e muito felizmente, nada da chuva terrífica - de 92 milímetros, que a meteorologia deixou antever para hoje em M. Claros. O tempo segue nublado, plúmbeo, mas a pouquinha chuva que caiu foi quase sempre serena. Na região do aeroporto veio uma chuva mais pesada, que fez transbordar o lago que chamam de interlagos. Transbordar, no sentido de que o excesso vazou pelo "ladrão", a área de escape, vertente, escoadouro, sei lá o nome...

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Mensagem N°55688
De: Ana Cardoso Data: Quarta 3/3/2010 17:21:05
Cidade: Riacho dos Machados

Hoje é aniversário da cidade Riacho dos Machados e nada aconteceu aqui... as ruas desertas, cidade parada, nenhuma comemoração. Onde estão todos? (...)

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Mensagem N°55687
De: Prefeitura Data: Quarta 3/3/2010 17:08:10
Cidade: Montes Claros

(...) O tempo de integração, disponível aos usuários para usar o serviço de duas linhas diferentes, pagando uma única tarifa, vai aumentar de 30 para 60 minutos. Esta é uma das mudanças, no sistema de transporte coletivo, anunciadas pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, em entrevista à imprensa na tarde desta quarta-feira, 3.(...) algumas adequações ocorrerão a partir das primeiras horas do próximo sábado, 6.Entre as mudanças previstas estão: um aumento no número de linhas que podem ser integradas; a adequação do número de veículos em determinadas linhas, onde foi constatada uma demanda maior; a realização de uma campanha de sustentação dos ganhos com a implementação do novo sistema, que até semana passada proporcionou um número superior à 90 mil integrações; e o aumento no tempo de intervalo que o usuário tem disponível entre uma condução e outra, com uma só passagem, que irá dobrar. “Advertimos as empresas para que sejam mais rigorosas em relação ao horário”, acrescentou Tadeu Leite sobre a preocupação com a qualidade do serviço prestado. O prefeito ainda relatou que continua a preocupação em diminuir o trânsito de coletivos nas rua centrais como Camilo Prates e Doutor Santos e, que o escritório do urbanista Jaime Lerner também está envolvido no processo.
Concurso - Tadeu Leite ainda aproveitou a oportunidade para assinar o edital que regulamenta a realização do segundo concurso público da Prefeitura de Montes Claros, que será realizado este ano. O edital possui 820 vagas para a área técnica/administrativa e, com prazo para inscrições entre os dias 2 e 31 de maio.(...)

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Mensagem N°55683
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 3/3/2010 14:21:22
Cidade: Montes Claros

Na noite desta terça-feira, 02 de março, por volta das 19:20, o Corpo de Bombeiros de Montes Claros foi acionado para atender ocorrência de incêndio nas instalações das Faculdades Santo Agostinho, no bairro J.K. . No local, a equipe de bombeiros constatou tratar-se de um principio de incêndio que teria iniciado numa caixa de força da chave geral que se encontrava em um cômodo próximo transformadores de alta para baixa tensão. Após analise da situação e consequente desligamento da corrente elétrica bem como evacuação / retirada dos alunos da área de risco e isolamento da área sinistrada, a equipe de bombeiros efetuou a extinção do principio de incêndio eliminando os demais riscos. As causas do incêndio ainda serão avaliadas. Os trabalhos foram coordenados pelo Sargento Figueira mais cinco ouros bombeiros.

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Mensagem N°55681
De: Paulo Data: Quarta 3/3/2010 13:43:22
Cidade: Moc

Barbara, minha amiga, nobre estudante de arquitetura, ainda não foi entendido por você sobre a Rua Simeão Ribeiro: - aqueles "obstáculos"- na verdade - são equipamentos que a população necessita naquele recinto, como orelhões, lixeiras, bancos e até os postes, pois necessita ser iluminado. E foram todos rodeados por faixas de alerta por serem obstáculos aos transeuntes com deficiencia visual, assim como - repare - os rebaixos para as rampas das calçadas para aqueles que necessitam da cadeira(os cadeirantes?!) para se locomoverem. As concessionárias - a bem da verdade - não tem nada a ver com tudo aquilo, eles concedem os serviços para nós habitantes, mas por sua vez é o poder público quem concede a elas a exploração do serviço e uso da via. Se algum "obstáculo" necessitasse ser removido ou retirado, muito justo que cada um se reinvindique indenização para as despesas de remoção pois o planejamento e alocação de cada um deles foi ou deveria ter sido autorizado pelo poder. Quanto aos projetos, conheço, são bem definidos, elaborados por empresa idônea, contratada por licitação e supervisionada pelo dono dos serviços, que é o município. Olha o quanto aprendemos e ficamos sabendo hoje sobre os interesses da nossa Moc...Essa é uma das inúmeras vantagens e serviços que o MURAL nos proporciona...Vamos dissertar sobre outros assuntos! Levantemos a lebre...Neste sitio, "fazemos estudos de caso" como nas faculdades...É muito interessante, me orgulho do moc.com
Em tempo: São poucos os motoristas que dão a prefer~encia para o pedreste nas faixas elevadas, como naquela via, em frente a Cristal e o Café Galo...repare, vamos conclamar cada conhecido a rspeitar a sinalização...

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Mensagem N°55680
De: funcionaria Data: Quarta 3/3/2010 13:15:31
Cidade: Montes Claros  País: MG

Indicios apontam que Faculdades Santo Agostinho ficara um bom tempo sem aulas. Depois do incendio de ontem anoite,iniciado por volta das 19h, alunos ouviram pipocos e explosoes em salas de laboratorios, logo depois toda a energia do campus foi embora. Ao serem evacuados do predio, mais explosoes continuaram, com muita fumaca. o problema foi devido a uma forte carga no gerador, causado provavelmente por raio, o qual nao suportando a energia veio a estourar sobre alguns laboratorios, que tambem explodiram por causa dos produtos inflamaveis. Funcionarios dizem que o incendio nao foi somente em uma sala, mas em varios laboratorios da area de saude, bem como algumas salas. Alguns alunos foram feridos, e relatam que havia muito fogo no chao do predio de saude. Tres subestacoes de energia estao queimaram, levando todo o sistema ser desativado. Informacoes por telefone e site nao estao disponiveis, por estarem fora do ar.Hoje funcionarios nao puderam trabalhar, e engenheiros avaliam o tamanho do estrago.Indicios apontam que a Faculdade ficara dias sem funcionar, fora o prejuizo para remontar salas e laboratorios.

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Mensagem N°55679
De: Mel Data: Quarta 3/3/2010 12:49:17
Cidade: Montes Claros

Titulo da notícia: Nova tentativa de execução nas ruas do bairro Santa Rita; vítima levou 2 tiros, parou de respirar e voltou à vida, em hospital
Nome: Mel
Comentário: Tive noticias que o rapaz veio a falecer hoje de manha.

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Mensagem N°55678
De: Barbara Data: Quarta 3/3/2010 12:22:56
Cidade: Montes Claros

Competando a informação, como estudante de arquitetura, analisei a obra do calçadão e verifiquei que estava previsto o remanejamento dos orelhões e dos obstáculos, entretanto, por intransigência da concessionária, não foram retiradas. E ai entrou outra gestão e optou por outras prioridades. Quem quiser conferir, os projetos estão disponíveis na secretaria de obras da Prefeitura.

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Mensagem N°55676
De: Neuza Data: Quarta 3/3/2010 12:10:11
Cidade: Moc/MG

O tempo "fechou" de vez em M. Claros, encobrindo completamente os montes claros. Mas a chuva que começou a cair, mansinha, em nada sugere que a meteorologia vá acertar na previsão de 92 milímetros de chuva, hoje. Queremos muito a chuva, mas comportada - como a que cai, começou agora.

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Mensagem N°55674
De: Nágila Almeida Data: Quarta 3/3/2010 12:02:11
Cidade: Montes Claros

(...)Há 4 anos o Grupo de Seresta João Chaves desenvolve um projeto de divulgação da música seresteira em Montes Claros e em outras cidades do Norte de Minas. (...) o Grupo inicia as apresentações de 2010, nesta quinta-feira, com show no Restaurante La’Avenue, a partir das 20 horas, na Av. Prof. Vicente Guimarães, 278.(...) O Grupo de Seresta João Chaves prepara outro projeto para este ano, o lançamento de um CD. O Grupo entra em estúdio em maio. (...) Atualmente, a seresta é cantada pelos instrumentistas Luis Porfírio e Adélcio Saraiva, Newton Barbosa (violão); Nei Barbosa (cavaquinho); Mafalda Mafra e Marlene Pinto (bandolins); Rogério Santos (percussão), e vozes de Adélcio Saraiva, Ademar Toledo, Hélio Saraiva; Terezinha Jardim, Alice Navarro, Josefina de Paula, Maria Valderez de Paula, Maristela Cardoso, Terezinha Fróes, Marta Marcondes e Marlene Santos. O Grupo de Seresta João Chaves ganhou notoriedade ao vencer concurso nacional realizado em Ouro Preto , no dia 20 de abril de 1967. Para o concurso, o saudoso Hermes de Paula formou o grupo composto por Nivaldo Maciel, Ducho, Telé, Sinval, Clarice Tereza Maia, Selma Abreu. Desde então, os ensaios são realizados em sua casa, com a participação de Dona Fina de Paula.

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Mensagem N°55673
De: Leila Alves do Prado Data: Quarta 3/3/2010 11:58:33
Cidade: São Paulo/SP

Telefone: (11) 56219689
Mensagem: adorei esse site de vcs espero que me ajudem a achar a familia de minha mãe ,obrigado por vcs existirem pra nos ajudar.Bjsss

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Mensagem N°55672
De: Renato Data: Quarta 3/3/2010 11:54:30
Cidade: Claro dos Poções

Hoje, aniversário de Claro dos Poções, há previsão de 126 milímetros de chuva. 73 milímetros em Francisco Sá. 53 milímetros em Janaúba. 97 milímetros em Bocaiúva. Francisco Dumont, também 126 milímetros. 123 milímetros em Buenópolis - verdadeiras trombas dágua, se a chuva resolver mesmo a descer!

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Mensagem N°55670
De: Paulo Data: Quarta 3/3/2010 11:33:53
Cidade: Moc

Bernardo, critica - tá certo - temos que fiscalizar o uso e bom proveito dos recursos publicos, sejam eles de qual esfera for. Aquela obra da Rua Simeão ribeiro não ficou de inteiro contento, mas os técnicos dizem ser ela uma obra conceito e que servirá para ser imitada nos acertos e evitada naquilo que ainda não ficou bom. Mas uma coisa você precisa saber: as faixas táteis que voce diz estar danto em cima de orelhões, postes, etc, são exatamente como foram feitas: existem aquelas faixas direcionais(mostrando o sentido do tráfego) e aquelas que indicam obstáculos. Você pode ver que a textura das placas é diferenciada. Pelo menos ao voce ver onde "vão dar as faixas" já é sinal que não possui deficiencia visual...Os que ela tem, agradecem e tem sido muito útil na segurança deles. É como a ABNT preconiza. Sobra pra nós melhorarmos de fato as qualidades dos serviços. Mas foi positiva a iniciativa...(...)

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Mensagem N°55669
De: PM Data: Quarta 3/3/2010 10:36:38
Cidade: Montes Claros/MG

BO 12.462/10: A Polícia procura autores de tentativa de homicídio, na noite de ontem, no bairro Santa Rita. Segundo testemunhas, ouviram vários disparos de arma de fogo e ao saírem de suas casas, encontraram caída ao solo a vítima K. R. J., um homem de 32 anos. Em seguida, viram dois indivíduos saírem do local em uma motocicleta de cor prata, em alta velocidade. Segundo as testemunhas, o passageiro seria o autor dos disparos contra a vítima. A guarnição comandada pelo Cb PM Jadiel foi ao local, acionou o SAMU, que compareceu e prestou os primeiros socorros, encaminhando a vítima para o HPS Santa Casa, onde foi atendida pelo médico de plantão, que constatou parada cardio respiratória e 02 (dois) orifícios na região cervical posterior, causados por projéteis de arma de fogo. A vítima foi submetida a manobras de ressuscitação, voltando os batimentos cardíacos. Ela permaneceu internada no HPS, sob os cuidados médicos. Segundo populares, devido ao envolvimento com o trafico de drogas, a vítima vinha sofrendo ameaças do indivíduo conhecido por “Tio Rói", residente no bairro Santa Rita. A equipe do GIPV (Grupo Integrado de Proteção a Vida) foi acionada, comparecendo ao local, realizando os trabalhos. O rastreamento continua na tentativa de localizar os autores.

BO 12.404/10: A Polícia está a procura de dois homens acusados de praticar um roubo na tarde dessa terça-feira. O crime ocorreu na Rua Juramento no bairro Roxo Verde. Segundo as vítimas, dois homens, um de 28 anos e o outro de 24, ambos funcionários da revendedora de veículos automotores Fiat Polígono, deslocavam em um veículo Uno Mile, transportando um malote de valores da empresa,e após pararem no semáforo do viaduto Roxo Verde, foram abordados por dois indivíduos desconhecidos em uma motocicleta Honda Fan de cor preta. Um dos indivíduos que estava na garupa da moto sacou um revólver calibre 38 de cor preta e anunciou o assalto. Eles roubaram o malote da empresa, com a quantia de R$ 10.542,50 (dez mil quinhentos e quarenta e dois reais e cinqüenta centavos) em dinheiro e um montante de R$249.337,67(duzentos e quarenta e nove mil trezentos e trinta e sete reais e sessenta e sete centavos) em cheques. Após o fato, eles fugiram pela Rua Padre Bretano, sentido supermercado Villefort e ainda estão sendo procurados.

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Mensagem N°55665
De: Flávio Arquiteto Data: Quarta 3/3/2010 09:49:19
Cidade: Januária - MG

Gente, tarde de ontem e parte da noite e madrugada de hoje chuva foi intensa em Januária. Neste instante temperatura agradável de se viver. Que assim seja por mais alguns dias.

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Mensagem N°55664
De: Mauro Data: Quarta 3/3/2010 09:43:02
Cidade: Montes Claros

Veja mais indicações de chuva forte no Norte de Minas, nesta quarta-feira:

"Previsão de chuva forte para o litoral do Estado (S. Paulo), para o norte do Rio de Janeiro, para o Espírito Santo e para o centro-norte de Minas Gerais. (....)Em Unaí, Minas Gerais e em Jataí, Goiás, o acumulado chegou perto dos 52 milímetros. Além de bem distribuída, a chuva deve vir em grandes quantidades, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Até segunda-feira o volume de chuva deve passar dos 110 milímetros no leste de Santa Catarina ao leste do Rio de Janeiro, em quase todo o Espírito Santo e no centro-norte de Minas Gerais. A mesma quantidade está prevista para Goiás, para o leste de Mato Grosso e para o sul do Tocantins. O índice também chega aos 110 milímetros no leste do Pará e na divisa do Maranhão com o Piauí. O acumulado pode chegar aos 90 milímetros em parte de Rondônia, do Amazonas e de Roraima e também no sul da Bahia."
Isto, necessariamente não indica que vá cair quase 100 milímetros de chuva, hoje, na região de M. Claros. Indica que existe a possibilidade e o aviso não deve ser ignorado.

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Mensagem N°55661
De: Edmundo Data: Quarta 3/3/2010 09:27:44
Cidade: M. Claros

03/03/10 - 8h48 - "Se o serviço de meteorologia estiver certo, Montes Claros vai estar debaixo dágua, nesta quarta-feira. A previsão de agora cedo é de 92 milímetros de chuva, num quadro de "chuvas ao longo do dia, com alguns períodos de melhoria". É melhor que a previsão esteja errada"
Realmente, o tempo está muito "fechado" em M. Claros. Choveu durante a madrugada, mas chuva comportada. Hoje, devido ao grande volume de nuvens, o dia começou mais tarde. As luzes da iluminação pública ainda se mantinham acesas por volta das 7h, assim como alguns carros acenderam seus faróis. A serraria ao redor da cidade está parcialmente coberta de rolos de nuvens. Há perspectiva de boa chuva, mas o serviço meteorológico - ao anunciar 92 milímetros - põe a cidade em alerta. A chuva do começo de novembro foi muito menor do que esta, quase apenas a metade, e provocou uma grande inundação na parte inicial do rio Vieira que corta a cidade, inundando os bairros localizados à sua margem. Pelo sim, pelo não, todos devem se acautelar. Não é todo dia que uma cidade recebe a previsão de 92 milímetros de chuva. Neste momento, apesar do tempo "fechado", não chove em Montes Claros.

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Mensagem N°55660
De: Bernardo Data: Quarta 3/3/2010 09:10:04
Cidade: Montes Claros

O que aconteceu na Rua Simeão Ribeiro foi uma obra mal planejada e acima de tudo, extremamente mal-executada. Foram utilizados materiais de qualidade inferior e a execução dos pisos de tráfego não seguiu nenhum critério de nível. Os pisos tácteis(aquelas faixas, nas laterais, destinadas a guiar deficientes visuais); não sei nem o que comentar. Quem executou aquilo nunca deve ter ouvido falar em ABNT. Há faixas que dão direto em postes, há faixas que dão direto em orelhões, há faixas que coincidem com portas e vitrines de lojas, aparelhos de ar condicionado. Simplesmente uma vergonha. E, a administração fiscalizou, recebeu a obra de bom grado, e pagou essa construtora (...)que a executou. Mais uma vez, dinheiro público nosso jogado no ralo. (...)

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Mensagem N°55658
De: Magalhães Data: Quarta 3/3/2010 08:47:26
Cidade: M. Claros

Se o serviço de meteorologia estiver certo, Montes Claros vai estar debaixo dágua, nesta quarta-feira. A previsão de agora cedo é de 92 milímetros de chuva, num quadro de "chuvas ao longo do dia, com alguns períodos de melhoria". É melhor que a previsão esteja errada. No começo de novembro, uma chuva muito menor do que esta anunciada provocou uma grande enchente no terço inicial do rio Vieira, inundando bairros, casas, igrejas - tudo que achou pela frente. A previsão para amanhã é de 21 milímetros. A chuva, neste nível mais comportado, deve seguir até o próximo domingo.

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Mensagem N°55657
De: Antônio Júnior Data: Quarta 3/3/2010 08:46:47
Cidade: Montes Claros/MG

Alguém sabe dizer o que aconteceu ontem a noite (terça-feira) no campus II das Faculdades Santo Agostinho? Trânsito engarrafados, alunos e professores indo embora logo no horário de início das aulas. Na fila de carros que seguiam para aquela instituição ouvi até pessoas dizendo que a faculdade tinha pegado fogo. Sem energia elétrica percebi que estava e dava prá sentir sim um cheiro de borracha queimada. Alguém dá alguma notícia?

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Mensagem N°55656
De: Raphael Reys Data: Quarta 3/3/2010 08:31:50
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O LIVRO “OS BARES NUNCA FECHAM”

Li a boneca do livro ‘Os Bares Nunca Fecham” da acadêmica Karla Celene Campos. Como uma câmera e a inspiração de Fellini, faz um longa metragem literário por botecos e espeluncas deste mundo doido e globalizado. Mostra-nos um universo encantado entre mesas, garçons, notívagos e o sabor horrível da cerveja “Nostradamus”, servida em Barcelona, na Espanha.
Trafega desde o Coxixo com dois “X”, dos bares geração Elite, onde se sorve o hidromel dos Orixás até um chope em Salamandra, terra de Sancho Pança. Passa mesmo por botecos em Januária, rincão onde muitos garantem se produz a melhor cachaça do mundo e no dizer do notívago Genival Tourinho, habitam as melhores raparigas do planeta.
Chega a encontrar o fluir das sensações de Leopold, um personagem da “Stream of Consciousness”, de Joyce, em seu paredão de granito “Ulísses”. Fala de Almeida, um tio boêmio e de escudeiros como Black. Cita as almas de bêbados que fogem dos Hades e retornam ao bar para sugar ectoplasma no “duplo-etérico”, que recende do “oroma” do álcool.
Faz-me lembrar o Bar do Toin, no Mercado do Cajueiro em Teresina (PI), onde a alma do professor Lamartine do Monte, antigo freqüentador, aparecia nas manhãs de domingo vindo do nada e dando gritos na galera que bebia cachaça Mangueira. Botava todos para gramar o beco, na carreira!
Comenta da vivência dos que freqüentavam a Cristal nos anos 70 com o seu globo transparente cheio de bombom Sonhos de Valsa, sonho de toda criança e o movimento estudantil nos tempos da opressão. Caminha desde os ambientes mais luxuosos até o caleidoscópio de arte da Cahaçaria do Durães, com gravuras de Frida Kalo e Diogo Rivera. Entre os freqüentadores circula o galo Flávio e a galinha Marieta.
Relata-nos os instantâneos fotográficos (momento único) pelos bares do mundo. Papo de boteco, viagens, amores, solidão, surpresas, confidências e novas amizades. Revela-nos a roupagem extrovertida da sua personalidade, o seu gosto pelas artes e vê o lado humano e epidérmico dos tantos personagens encontrados em mesas, entre bafos de cerveja, corações partidos e garçons de “summer” e gravatas borboleta.
Desperta em mim a memória do “bodum” que exalava do WC do bar Sibéria, onde Biô Maia bebia com uma caixa de fósforos presa à lente esquerda dos óculos, impedindo que os raios de sol da manhã ofuscassem a sua visão.
O livro está no prelo. Logo ocorrerá o lançamento.

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Mensagem N°55651
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 3/3/2010 07:52:44
Cidade: Montes Claros/MG

O MELHOR TEMPO É AGORA

Wanderlino Arruda

Adoro as pessoas que amam a vida, que gostam de viver, que são alegres que sabem valorizar cada minuto de felicidade. Nada melhor do que uma certa capacidade de conformação, um jeito de dar a volta por cima nas horas difíceis, de sacudir a poeira das vãs preocupações quando elas só podem nos atrapalhar. Não remoer mágoas é um ato de grande sabedoria. Perdoar, mesmo sem esquecer a ofensa, já é um sábia atitude. Perdoar, com esquecimento é suprema perfeição, coisa assim de quem já se sinta num excelente caminho evolutivo, pode-se dizer quase uma matrícula ao vestibular de santo. Adoro as pessoas que sabem fazer amigos, que são sociáveis que se interessam pelo contentamento do próximo. É dessa gente que a melhor parte do mundo é feita, que dá o lado útil da vida, o construtivo, o leal, o bom. De que adianta o negativismo? O que pode a tristeza realizar senão a dor moral de que ela é a própria argamassa? Os tristes estão sempre muito longe da vitória, do sucesso, e até mesmo de uma certa estabilidade vivencial. A tristeza não é o lado normal da criatura, pelo menos não é o mais agradável. Os tristes deveriam parar um pouco e pensar numa mudança mental, sorrir, procurar ver um mundo de coisas lindas que acontecem e estão aí na nossa frente todas as horas. Nada mais positivo do que os momentos de alegria! Adoro as pessoas que gostam da luz do sol, da brisa, da lua, pessoas que saibam olhar para cima à noite e ver estrelas com atitude de quem sonha! São estas que, por amarem a imensidão do infinito têm a mística ou a lógica da fé, acreditam num poder maior, num verdadeiro foco de amor de quem emana toda a sabedoria. Não se pode viver sem uma crença, uma certeza, uma diretiva para o bem que se pratica e que se recebe. É preciso ter a sensação de plenitude, a consciência firme de que fazemos parte do grande Infinito, partícula de luz eterna e caminhante para a sabedoria. Adoro as pessoas que sabem esperar quando outras desesperam, que guardam a fé, acima da tormenta das dúvidas, que suportam o peso da própria cruz. Adoro as pessoas que sabem cultivar o lado bom, que sabem discernir o justo valor das causas e das coisas, que amparam com sinceridade os que erram na caminhada da vida, que sustentam sempre o bom ânimo. Que ninguém se engane com falsas apreciações acerca da justiça, porque o tempo é o juiz de todos. Cada criatura colherá da vida não só pelo que faz, mas também conforme esteja fazendo aquilo que faz. Adoro o ouro do tempo e o serviço da paz! Amanhã será, certamente um belo dia, não tenho dúvidas. O meu senso de felicidade me indica, me dá certeza e confiança. Mas, para trabalhar e servir, renovar e aprender, acredite, o melhor dia é hoje mesmo, o melhor tempo é agora! Seja feliz!

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°55650
De: Augusto Vieira Data: Terça 2/3/2010 23:07:28
Cidade: Belo Horizonte

Entristeceu meu dia a notícia da morte de minha querida prima e amiga Sônia. Foi uma das grandes educadoras de minha aldeia e, tenho certeza, colherá na outra vida os bons frutos da generosa semeadura que aqui fez. Partiu ao encontro de seu amado Hamilton. Impossibilitado de comparecer ao enterro, envio um fraterno abraço de pêsames a Suzana e aos primos, na esperança de que eles suportem bem mais este golpe do destino.

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Mensagem N°55649
De: José Prates Data: Terça 2/3/2010 22:35:38
Cidade: Rio de Janeiro

Sonia morreu! Eram vinte e uma horas, hoje. Enquanto Afra, minha esposa, assistia à novela, eu vim ao computador e abri o jornal virtual. Triste notícia que me chegou em, apenas, três linhas: Norberto F. Prates nos diz da morte da Professora Sonia Prates Quadros. A notícia foi uma pancada que doeu em mim. Afra assistia à novela quando lhe contei. Desligou o receptor de TV. Algum tempo ficamos calados, enquanto nos vinha à mente a figura de Sonia, menina, com seus onze anos, sempre acompanhada pela eterna bábá Erotides que lhe trazia para o Grupo Escolar. Era amiga de Afra de quem a bábá era madrinha. Lembro-me de sua presença em nosso casamento, há quase sessenta anos passados. Com lágrimas nos olhos, abraçou Afra na gare da Estação quando saiamos para a lua de mel. Morreu hoje! Triste notícia que nos chega. Só nos resta orar, suplicando a Deus pelo seu repouso. Aos familiares dizemos que a tristeza, também, nos atingiu.

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Mensagem N°55647
De: Cida Data: Terça 2/3/2010 22:15:20
Cidade: Montes Claros/MG

Terminou agora o jogo Montes Claros/Funadem x Upis/Brasilia, no DF. O Montes Claros venceu por 3 a 1,parciais de 25 x 21, 19 x 25, 20 x 25 e 20 x 25. O Montes Claros permanece na sétima posição, com 38 pontos, com dois jgos a menos do que os lideres da Superliga

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