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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°56124
De: Guilherme Data: Segunda 15/3/2010 08:44:14
Cidade: M. Claros

"...o som não me incomoda...". Se o sr. Mário não se sentiu incomodado com o som nas proximidades de sua casa, ótimo - é uma faculdade dele escolher o que deseja sentir e expressar. Contudo, dizer que o som - ouvido em grande parte da cidade - não incomodou os demais, inclusive seus vizinhos, isto é outra coisa. Perdoador, fala por si, pelo coração magnânimo que anulou a realidade. (...) A realidade subjetiva contudo não tem o condão de desfazer a objetiva, real. Existe em todas as latitudes do planeta, existe na Declaração Universal dos Direitos Humanos, o direito ao repouso, ao lazer, ao sossego, à saúde, à privacidade, à propriedade, etc.; mas nunca existiu o direito deliberado de provocar barulho - em qualquer de suas formas - além dos níveis tolerados e definidos pelas leis. (Os vendedores de drogas, lícitas e ilícitas, defendem exatamente o contrário, cada vez mais). Voltemos, pois, àquela velha regra - "o meu direito termina onde começa o seu". Por fim, para ficar numa metáfora: se o som que incomodou os doentes da Santa Casa, na época inicial do Carnamontes, ali perto, se o som alto não incomodou a um ou mais daqueles doentes que dispensou o uso do tampão nos ouvidos, distribuído na ocasião, de nenhuma forma significa dizer que a violência (histórica) deixou de existir. Existiu. E jamais seria sequer cogitada em qualquer país civilizado do mundo. Vivamos, pois, mais de acordo com as regras imutáveis da soberana Natureza. A Natureza, que tudo nos ensina, e nos chama para si, é bela, suave, gentil, constante. Doce, com todos nós, desde que compreendamos o alto sentido de viver a vida Natural, mais do que nos submetendo aos exacerbados e crescentes desejos dos sentidos, em tempos de desvario em níveis muito além do que permitem as regras da convivência.

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Mensagem N°56123
De: walter santos Data: Segunda 15/3/2010 08:23:38
Cidade: montes claros

também moro no bairro todos os santos, e domingo pela manhã, parecia que o som, de tão alto, estava na porta da minha casa; saí na rua para averiguar, e me disseram, outros vizinhos que também não dormiram bem, que era no parque de exposições; o morador lá de perto pode não ser incomodado, mas os outros da cidade, meu deus, que SOM!

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Mensagem N°56121
De: Santos Data: Segunda 15/3/2010 08:05:24
Cidade: Montes Claros

Passou a última temporada de chuvas em M. Claros. Pela previsão de hoje cedo, não há chuva até o dia 24 - quarta-feira da seguinte semana. Temperaturas máximas novamente em torno de 30 graus.

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Mensagem N°56115
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Domingo 14/3/2010 22:33:01
Cidade: Montes Claros-MG

Merece uma atitude rápida e resolúvel, por parte das autoridades competentes, o grave problema do trânsito em Montes Claros que, dia após dia, ceifa vidas de inúmeros inocentes. Há que se tomar urgentes providências para estancar essas mortes, com campanhas educativas e maior rigor na fiscalização. Continuar como está é que não pode. Só quem perde um parente ou amigo é que sabe realmente a dor da perda.

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Mensagem N°56112
De: Catharina Prates Data: Domingo 14/3/2010 21:14:21
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Raquel, como todas as outras crônicas que tem nos presenteado, esta também é linda! Ler "Festa no Céu" foi realmente uma festa. Parabéns! Um grande abraço.

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Mensagem N°56111
De: Carmen Netto Data: Domingo 14/3/2010 20:47:51
Cidade: Bhte

Para Dona Ruthe Tupinambá e Raquel SoutoHoje tirei o dia para ler calmamente o nosso mural.Valeu a pena! A viagem para Varzea da palma me lembrou um sáfari nas florestas da África e a passagem na ponte um suspense a la Hictickoc.Que mulheres fantásticas eram as sertanejas do princípio do século,que exemplo para nós neste mês de Março, onde a mulher é homenageada. Neste momento homenageio Dona Josefina e sua geração como exemplo para as novas gerações. Raquel,você tão jovem mas ao mesmo tempo amadurecida lembrando dos que já partiram e que fizeram a história de nossa cidade. Parabéns pela maneira leve,alegre como desenvolveu o assunto.Neste mundo onde tudo é descartável é emocionante não esquecer os que nos precederam.

Para Alberto Sena. Sua crônica sôbre a boneca de Leonel foi um presente do domingo.Tantas lembranças... Me vi acompanhando a boneca na Rua presidente Vargas onde morava. Encontrei meu tempo perdido. No mês de maio o queima da sapataria Futurista,Aboneca e seu dono era a alegia da meninada daquelas bandas! Eu só não gostava dos foguetes,mas eles não me impediam de me encantar com a boneca, sua dança,a música e a figura de Leonel.Você descreveu tão bem a personalidade de Leonel,que imediatamente minha MontesClaros se transformou na Rimini de Felini e meu Amacord floresceu e apareceu a menina que nunca morreu. Quando abordou o assassinato do filho de Leonel o vi criança ajudando o pai e, ele era o orgulho desse pai. Só não gostava de Leonel quando se transformava em agente funerário,mas mesmo assim eu o admirava pois toda cidade sabia que ele proporcionava um sepultamento digno aos indigentes e despossuidos.São histórias como essa que escreveu que alimentam a saudade boa de uma Motes Claros onde eramos felizes e sabíamos.

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Mensagem N°56109
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Domingo 14/3/2010 17:29:42
Cidade: Montes Claros

(...)Ontem no Parque de Exposição houve uma festa e muita gente reclamando. Eu moro aqui pertinho do Parque e o som não me incomoda. (...)

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Mensagem N°56107
De: José Silva Data: Domingo 14/3/2010 16:51:55
Cidade: Montes Claros/MG

Boa Tarde montesclarenses insoniados como eu,moro no bairro Todos os Santo e o som que ouvia durante toda madrugada e início da manhã era tão alto que parecia sair de algum evento por aqui mesmo...e era no Parque de Exposição (vejam a distância!!!!!) (...)

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Mensagem N°56101
De: LUCIANA Data: Domingo 14/3/2010 15:25:46
Cidade: MONTES CLAROS-MG

(...)Festas como a de ontem, no parque de exposição que simplesemnte não entendo como isso ainda é permitido.Às 6 horas da manhã ainda escutava o som que vinha do parque,isso porque moro no bairro Santos Reis. Imagino como ficaram os vizinhos desse parque... Inacreditável! Ah! se tivéssemos esse mesmo ânimo de ficar até às seis da manhã, cansados, quase sem forças para ajudar alguém ou, simplesmente, para agradecer a Deus o dom da Vida...

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Mensagem N°56100
De: Kátia Figueiredo David Data: Domingo 14/3/2010 15:17:23
Cidade: Jacaraci; Bahia  País: Brasil

Ao ler a mensagem de Danilo, meu cunhado, emocionei muito, pois vivemos uma semana de angustia e dor, vendo a minha irmã sofrendo e correndo risco de morte. Uma semana difícil, pois desencarnou uma prima de 16 anos de parada cardíaca, já estávamos tão abalados e ao saber do diagnóstico de Mônica foi terrível, mas temos muita fé em Deus e confiamos á vida dela em suas mãos. Mônica é uma pessoa maravilhosa, não é por ser minha irmã, mas quem convive com ela sabe da grandeza do seu coração. Professora municipal, mesmo adoentada e correndo risco, pensava em seus alunos. Ela é um exemplo de educadora e tenho muito orgulho de ser sua irmã. Orgulho também de ter um cunhado que expressa maravilhosamente, o que sente em seu grandioso coração, como também de todos nós familiares e acima de tudo cidadãos brasileiros, que estão indignados com tamanha falta de responsabilidade do poder público, frente a tantas calamidades que assola a nossa Montes Claros e o nosso querido Brasil. Ao tentar comunicar sobre a quantidade de Dengue no bairro, meu esposo ouviu de funcionários da Zoonose que não havia caso de dengue hemorrágica em Montes Claros, sendo que tínhamos um na família. De quem é a culpa? Cabe cada um analisar; a população e o poder público municipal, que deve fazer valer os impostos que cobram. Maior responsabilidade de todos, mas especialmente dos dirigentes. Amo Montes Claros e acredito muito na mobilização popular e ainda também acredito nos políticos que estão à frente do nosso município. Façam valer tantos votos de pessoas que acreditaram em vocês e muitos votaram com o coração!

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Mensagem N°56099
De: Kleber Santos Data: Domingo 14/3/2010 15:03:44
Cidade: mg  País: Brasil

Por várias ocasiões pude ler constantes "desabafos" a respeito de barulhos ensurdecedores, mas dessa vez passou do limite, moro no bairro Vila Atlantida, que fica a mais de 5 km do Parque de Exposições local onde estava ocorrendo a balburdia, o som desde as 02 horas da manhã nos pertubou muito, e só foi desligado por volta das 06 da manhâ, numa total falta de educação com aqules que passam a semana trabalhando, e que com certeza esperam toda a semana para descansar e acordar um pouco mais tarde no domingo. Gostaria de saber, o que poderiamos fazer para acabar com essas "FESTAS" ( Carnamontes, Calourada na Unimontes, e todo o tipo de comercio ambulante que visa lucro para alguns poucos, e tira o sono de muitos trabalhadores. Sinto-me um cidadão impotente as constantes situações de pertubação, peço encarecidamente as pessoas que tem o poder de interditar tais festas, façam, deixem- nos descansar, ninguém é obrigado a escutar essas baixarias, vamos todos nos unir e acabar com essas farras de horários inadequados.

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Mensagem N°56098
De: Samuel Callado Data: Domingo 14/3/2010 14:48:59
Cidade: Gov. Celso Ramos-sc  País: Brasil

Onde estão as competentes{in]autoridades de nossa querida moc. Mande êles aqui pro sul para ver o tipo de cultura que tem aqui. Acredito que vão aprender cumprir as lêis- Viva Moc do barulho.

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Mensagem N°56097
De: Vanessa Data: Domingo 14/3/2010 13:40:01
Cidade: M. Claros

As pessoas com quem falei hoje - todas, residentes em lugares diferentes e distantes - queixaram-se de que dormiram mal por causa do barulho no Parque de Exposições. Disseram que o show terminou já às 6 horas da manhã. Jovens foram vistos bêbados nas imediações do parque, com aspecto melancólico. (...) Ninguém acompanha, ninguém faz nada?? Mais uma vez, a cidade passou mal a última noite, uma autêntica terra sem lei. Tem muita gente que vai tentar, se conseguir, recuperar o sono perdido.

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Mensagem N°56096
De: Web Outros Data: Domingo 14/3/2010 13:33:14
Cidade: Montes Claros

No meio do caminho

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Enfim, boas notícias. Paulo Narciso me envia a mensagem de que chove em Montes Claros, depois de ansiosa expectativa em todo o Norte. Bom demais, principalmente para quem pede tão pouco e não são dádivas oficiais, mas da natureza.
Item 2: O escritor Haroldo Lívio e senhora vêm entregar-me pessoalmente, numa quinta-feira, a coleção de uma preciosidade: a Sesquicentenária, que contém as mais belas e importantes obras das letras regionais e locais, mas também informações históricas, geológicas, climáticas, artísticas, políticas da maior cidade da região, que me perdoem as demais.
A coordenadora dessa coletânea é Marta Verônica Vasconcelos, que a viu editada em 2007, no ano do sesquicentenário do glorioso burgo, pela Unimontes -Universidade Estadual de Montes Claros. E vou dizer, desde já: um trabalho editorial de alto nível, como convinha à oportunidade, que não se repete.
Três anos são passados e pelos 150 fui agraciado com as melhores distinções. Agora, é a Coleção sesquicentenária, que já atrai a atenção e o interesse das pessoas que vão a meu gabinete de trabalho.
Nos 16 volumes, trabalhos marcantes: "Montes Claros, suas história, sua gente, seus costumes", de Hermes de Paula, que ocupa três volumes, e não poderia ser por menos. Depois, "Efemérides montes-clarenses", partes 1e 2, em dois volumes, de autoria de Nélson Vianna.
No volume 6, "Montes Claros: breves apontamentos históricos, geográficos e descritivos", de Urbino de Souza Viana, o primeiro livro sobre a região de que ouvi falar, cujos exemplares são raros. No volume 7, "Foiceiros e Vaqueiros", de Nélson Vianna, um curvelano que realizou um serviço de agrimensura na região e se apaixonou pela terra visitada.
O volume 8 é "Janela do sobrado: memórias", de João Valle Maurício, autor de excelentes criações na poesia e na prosa, da Academia Mineira de Letras. No nono, "Montes Claros era assim...", de Ruth Tupinambá, de que já há outra edição, mas ganha beleza e ternura nessa nova série bibliográfica.
Seguem-se "Rebente boi", de Cândido Canela; "Quarenta anos de sertão", de Mauro Moreira; "Raizes de Minas", de Simão Ribeiro Pires; "Serões montes-clarenses", de Nelson Viana; "A menina do sobrado", de Cyro dos Anjos; "História primitiva de Montes Claros", de Dário Teixeira Cotrim; e "Nelson, o personagem", de Haroldo Lívio de Oliveira, o décimo sexto.
A edição, com capas de grande beleza, se deveu à conjunção de vontades dos responsáveis pela Prefeitura - o titular do Executivo, prefeito Athos Avelino Pereira, a Universidade de que é reitor Paulo César Gonçalves de Almeida e Ivan F. Zurita, presidente da Nestlé Brasil Ltda.
O resultado não poderia ser melhor.
Fiquei sabendo pela orelha que, há 25 anos, a Nestlé produz na cidade todo o Leite Moça consumido no Brasil, daí apoiar a edição comemorativa. Athos Avelino se justifica: "A palavra é testemunha da história de Montes Claros, que em 2007 celebra (va) dois marcos: 300 anos de fundação e 150 anos de elevação de Vila a Cidade. Uma princesa marcada pelo traço sertanejo da coragem sempre aliada ao desenvolvimento. Da modernidade que alcança o futuro, volvendo sempre os olhos aos signos do passado".
Seria difícil enunciar os nomes de todos que contribuíram para tão magnífica edição, que quer se queira, quer não, há de transformar-se, como efetivamente já se transformou, num ponto do mais alto relevo na crônica de uma cidade rica em passado e promissora.
Estamos começando um novo tempo.
E, para fazê-lo no melhor estilo, nada melhor do que com a leitura daqueles livros representativos da cultura local e regional, de alguns de nossos melhores prosadores e poetas, com o conhecimento das pesquisas empreendidas por gente que amou a terra em que nasceu ou nela se radicou.
Vejo a coleção como a pedra que o carreiro Rozendo encontrou no meio do caminho, em 22 de março de 1907. Vinha da Mumbuca, no seu carro de boi, a uma légua e meia da cidade, e tropeçou com uma pedra esquisita, de peso anormal. Chegando, levou-a ao ourives, que identificou: era ouro puro.

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Mensagem N°56095
De: vicente Data: Domingo 14/3/2010 13:18:25
Cidade: montes claros/mg

boas lembranças tenho o jornal de montes claros, "o mais lido", meu pai, manoel januário, fazendeiro do rio verde na época, não tinha o primário, mas toda final de semana me mandava comprar o jornal e "lia" e eu só na página de esporte (augustão bala doce,bené,pindoba, sabará etc.)tempo bom

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Mensagem N°56094
De: Claudio Fernando Data: Domingo 14/3/2010 12:11:54
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A poluição sonora provocada pelos motoristas que trafegam pelas rua e avenidas de Montes Claros é insuportável. Parece uma cidade sem lei. Estes cidadãos (imbecís, irresponsáveis, agressivos, etc)se aproveitam que ninguém se responsabiliza e trafegam dia e noite perturbando as pessoas. Vamos ter que reagir na base do dente por dente? Quem manda nesta bagunça?

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Mensagem N°56092
De: Geraldo Jr. Data: Domingo 14/3/2010 10:09:07
Cidade: MG  País: Brasil

O que mais assusta nessa mega festa ocorrida ainda a pouco no parque de exposição além poluição sonora, o horário inadequado (nos estados unidos e europa os show não passam das 22:oohs.) é a falta de ficalização no que ocorre lá dentro e nas imediaçôes, são jovens ainda menor consumindo loucamente bebidas alcóolicas e drogas. Degradante! Cadê o ministério público???

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Mensagem N°56090
De: Alberto Sena Data: Domingo 14/3/2010 08:53:37
Cidade: Montes Claros

Leonel e a “boneca de Leonel”

Alberto Sena

Demorei um tempo até me acostumar com a ideia de encarar, cara a cara, a “boneca de Leonel”. Devo explicar isto porque, afinal, décadas se passaram e nem todo morador de Montes Claros de hoje sabe quem foi Leonel, de sobrenome Beirão de Jesus, e muito menos ainda o que era a “boneca de Leonel”.
Vamos por partes, diria o estripador de Londres, Jack. Leonel era um camarada extrovertido. Hoje emprego este adjetivo, mas no mundo infantil da época, ele era doido da cabeça mesmo. Espalhafatoso, conversava gesticulando muito e com vozeirão de meter medo.
Resumindo: Leonel hoje seria chamado “hiperativo”, porque não conseguia ficar quieto.
A “boneca” dele era semelhante aos bonecos que vimos nos carnavais de Olinda. Ele teria tirado de lá a ideia. Era imensa, oca por dentro, vestida de chita colorida puxada para o vermelho.
Leonel a utilizava para fazer propaganda de lojas da cidade. Ora ele mesmo ficava dentro dela, ora punha alguém para ficar e, do lado de fora, em carne e osso, empunhava megafone e aos berros fazia propaganda de quem o contratara para a empreitada.
A “boneca” saía pelas ruas tranquilas de Montes Claros tendo à frente Leonel e banda, atrás turba de meninos e meninas saltitantes, olhos esbugalhados, tentando entender o que se passava dentro dela, querendo ver quem lhe dava vida, através de uma rachadura bem no meio do peito.
Leonel foi precursor da propaganda em Montes Claros, um grande comunicador. Seria, digamos, “Chacrinha” daqueles tempos em que as notícias corriam nas ondas do rádio e TV não existia.
Os mais velhos que aí ficaram conheceram-no e também a sua famosa “boneca” e me ajudam a não exagerar sozinho o quanto ele foi importante para a cidade. Não é à toa que em Montes Claros uma avenida leva o nome dele.
Além de comunicador, o danado do homem era dono da funerária da cidade. Muita gente boa, e também gente nem tão boa, foi levada por ele para o cemitério.
Quando a “boneca de Leonel” passava na porta de casa, na Rua São Francisco, acima da linha da estrada de ferro, com medo dela, porque ela mexia para os lados e chegava o momento em que abaixava o tronco e dava um giro de 360 graus em cima da gente, eu me agarrava às pernas de pai, de mãe ou de quem estivesse por perto.
Logo venci o medo e me integrei à turba que seguia os passos da “boneca”, enquanto Leonel divulgava aos quatro cantos e aos ventos as novidades de certas lojas, convocando todos às compras.
O sol era de rachar o chão. Eu ficava pensando: “Como o homem dentro da boneca suporta tanto calor?”. Foi numa vez que pude perseguir a “boneca” que o resquício do meu temor se esvaiu de vez feito fumaça no ar. Como ninguém é de ferro, em certo ponto da peregrinação chegava a hora de o homem descansar.
Leonel parava de gritar pelo megafone, os ajudantes dele punham tambor, tarol e as baquetas no chão, e puxavam de baixo para cima a boneca. E como num passe de mágica, de dentro dela surgia um homem ensopado de suor.
A cidade era divertida. Montes Claros nem de longe experimentara o progresso que vemos hoje. As pessoas se conheciam – era Venâncio, de Zé Bitaca; Gêra, de “seu” Nilo; Rubinho, de ‘seu” Cipriano; Saul, de “seu” Abel; Roldão, de “seu” Militão; e assim por diante.
Todos conheciam Leonel. Pelo fato de ele trabalhar com funerária, a única, tinha bom relacionamento com a polícia e freqüentava todos os ambientes da cidade, o café de Zim Bolão, o café Galo, A Cristal, o restaurante Mangueirinha e se imiscuía na vida de todos.
Enfim, tornou-se homem querido, respeitado.
Mas num átimo o tempo passou. A “boneca” foi aposentada. Entrou para a dimensão do folclore da cidade. Leonel pôde se dedicar mais à funerária.
Num dia, final da década de 1960, ele apareceu na Delegacia de Polícia, na Rua Dr. Veloso, onde, por ossos do ofício, o repórter tinha de frequentar diariamente. Leonel estava nervoso, preocupado, triste e não sei mais o quê.
A polícia, numa controvertida ação, no meio da madrugada, assassinara o filho dele, o mais velho, um rapaz hiperativo tanto quanto ele.
O corpo estava seminu em cima da mesa do necrotério, com uma perfuração bem encima do coração. Um orifício do tamanho dum grão de feijão.

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Mensagem N°56089
De: Edwar Nunes Data: Domingo 14/3/2010 08:36:31
Cidade: Belo Horizonte

(...) O desmantelo se acentuou com a retirada da PM na fiscalização do trânsito, ainda no governo Jairo Ataíde. As ruas ficaram sem fiscalização. Motoristas irresponsáveis (inclusive mulheres) estão fazendo de tudo - de tudo mesmo. Ontem, por volta das 5 hras da tarde, vi um carroceiro chicoteando seu animal na contra-mão da avenida Sanitária, em frente à Facit. Podia morrer, matar o burro, esfrangalhar a carroça e matar gente do veículo que pulverizasse o seu, na contra-mão. Mas, o caos não é só no trânsito. A poluição sonora avança na mesma proporção em que os políticos começam novamente a abraçar os eleitores - sem saber que serão eles os maiores prejudicados pela desordem, generalizada. Também a poluição visual está encarcerando a cidade, literalmente. (Aqui, um registro de justiça: o prefeito Jairo combateu esta poluição, com a aplicação da lei). O atual comando da cidade e a secretaria de 1/2 ambiente, por absurda omissão, estã liquidando com o pouco de civilidade que ainda nos resta. (...) E a sensação de caos generalizado vai aumentando por toda parte. (...)

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Mensagem N°56088
De: Márcio Data: Domingo 14/3/2010 08:25:56
Cidade: Moc

Pode chover na quarta e sexta-feira em M. Claros. Respectivamente, 8mm e 2. Nada mais. A semana será basicamente de predomínio de sol, com temperaturas máximas girando em torno e acima dos 30 graus.

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Mensagem N°56087
De: Magno Data: Domingo 14/3/2010 08:22:47
Cidade: MG

Realmente, cfe a Elizabeth, relatou em mensagem anterior, foi difícil dormir em Montes Claros essa noite passada. O barulho vindo de uma festa no Parque de exposições esrava infernal. Acho que estamos vivendo em uma cidade sem lei, onde parece que as autoridades do município fecham os olhos para tantos desmandos. Não sou contra as festas, desde que sejam realizadas em locais com a devida acústica para que se possa respeitar o direito ao sono. Quero aqui relatar também que esse ano a Unimontes até que emfim realizou uma Unicalourada com um nível de barulho aceitavél, pois as anteriores também não se conseguia dormir nas redondezas.Obrigado Unimontes por atender as tantas reclamações dos moradores das adjacências.

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Mensagem N°56086
De: Cardoso Data: Domingo 14/3/2010 08:13:48
Cidade: Brasília/ DF

Atenção. Se se confirmar esta notícia divulgada hoje em Brasília, terá começado a rodar, efetivamente, a roda da política mineira para a sucessão. Dá-se como certo que o presidente Lula embarcou ontem para Jerusalém, Terra Santa, decidido a apoiar o ministro Hélio Costa para o governo de Minas. O presidente está convencido de que o senador licenciado por Minas é a solução para o conflito na sua base política em Minas. Pelo que se sabe de fontes confiáveis, a coisa se daria da seguinte forma:
- Hélio Costa será o candidato do PMNDB/PT contra o candidato de Aécio, o vice - Anastasia.
- Patrus disputará o Senado
- Pimentel será coordenador da campanha de Dilma, com promessa de ser ministro.

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Mensagem N°56085
De: Dirce Data: Domingo 14/3/2010 07:58:21
Cidade: Montes Claros

Uma pena que as autoridades que tem a obrigação de controlar a poluição sonora se encontravam todas no epicentro do barulho, em belos camarotes. Incluindo ai o (...) da autoridade máxima, distribuindo tapinhas nas costas de todos. Cadê a patrulha do barulho?

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Mensagem N°56084
De: Luiz Roberto de Oliveira Data: Domingo 14/3/2010 07:46:37
Cidade: Rio de Janeiro/Rj  País: (21) 25123275

D.Rachel, Adorei sua cronica.Más são tantos que partiram que realmente não dá para lembrar de todos.Más essa pequena relação que se segue faz parte desse timão aí que a senhora colocou:Orlando Amaral[já faz tanto tempo!]Hildeu cachorro,popó,Waltinho,Eunilson Santos,Nilson espuletão e o saudosíssimo Deícola Coelho.Um grande abraço pra senhora e saiba que estou sempre lendo suas maravilhosas crônicas. Ludy Montes Claros
Sobre a mensagem 56063, Que história maravilhosa Ruth.Fiquei emocionadíssimo e sinceramente,nervosissimo enquanto lia.E acredite; vou ler novamente.Gostaria de aproveitar o espaço aquí para lembrar a d.Raquel Chaves que na lista que enviei esquecí de colocar os nomes de Zé Darío e Carlão Alcântara[nosso comunista]para a festa no céu.Que todos eles estejam felizes! Ludy Montes Claros

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Mensagem N°56083
De: Elizabeth Data: Domingo 14/3/2010 07:34:48
Cidade: Montes Claros

Foi difícil dormir esta noite em M. Claros. Moro a mais de 6 quilômetros do Parque de Exposições, mas o barulho que veio de lá - de um show - perturbou até o nascer do sol. O detalhe é que o barulho aumentou à medida que caminhava a madrugada. Imagino o que terá acontecido com os moradores próximos, pois o barulho pode ser ouvido praticamente pela cidade inteira. Onde está a patrulha do silêncio e a secretaria do 1/2 ambiente para concordar com isto? É fim de semana, estamos cansados, prcisamos dormir, descansar. Se querem fazer barulho, que façam num lugar adquado, com proteção acústica, e nos horários próprios. É mais um absurdo. (...)

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Mensagem N°56082
De: Ricardo Data: Domingo 14/3/2010 01:51:53
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

No dia 09/03/2010 foi avistado um feixe de luz verde no céu da nossa cidade, eu presenciei o fato, as luzes se dividiram em vários feixes menores logo em seguida. (...)

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Mensagem N°56081
De: Leandro Marcelo Data: Domingo 14/3/2010 01:00:07
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Acidente mata jovem na AV. Plínio Ribeiro próximo ao trevo da Sion - Jovem aparentando ter por volta 19 anos,trajando abadá da festa do parque de exposição,bermuda jeans e tênis,pilotando moto Titan,bateu na traseira de um Chevette que ia fazer uma conversão para a esquerda de frente a primeira rua após o trevo da Sion,sentido Lagoa do Interlagos/BR135.Segundo populares q se encontravam no local do acidente q ocorreu em torno das 20:45;ele bateu na traseira do chevette,e logo outra moto bateu na traseira da dele,moto esta ocupada por dois rapazes q foram encaminhados para o hospital pelas equipes de resgate.Com a batida o jovem caiu na pista do lado contrario o que transitava vindo a ser atropelado por um carro não identifado que alguns dizem ser uma van que passou sobre a cabeça do jovem em questão,vindo o mesmo a falecer imediatamente após o impacto.O corpo foi levado por uma funerária,e uma equipe de peritos fizeram a perícia do local.Infelismente,mais uma vítima do trânsito caótico de Montes Claros,em uma das avenidas mais perigosas da cidade,e que,em dia de festa no parque de exposição é um lugar muito movimentado,por se tratar de uma via de acesso ao mesmo.Gostaria de aproveitar o espaço para pedir mas cautela a todos os condutores de nossa cidade,além de cobrar dos governantes,mais sinalização naquela avenida,infraestrura,talvez um canteiro central,redutores de velocidade(quebra-molas,mais semáforos,etc),pois do jeito que tá não dá.Deixo um abraço e meus pesares a todos os familiares e amigos do jovem,que Deus conforte seus corações.

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Mensagem N°56080
De: kelly Data: Sábado 13/3/2010 23:05:24
Cidade: Montes Claros

Acaba de acontecer um acidente na avenida Depultado Plinio Ribeiro (em frente o aviario norte de minas) um jovem identificado como Mateus morador da vila sion bateu no fundo de um carro q entrava em direção da rua Safira no Bairro Monte Carmelo, o jovem caiu na pista contrario e foi atropelado por uma vam, este veio a obto no local do acidente.A pericia esta nesto momento no local. A vam fugiu.O mais triste foi a hora que a irmã do Mateus chegou e reconheceu o corpo, muito desespero e dor ela gritava que era seu irmão.Que Deus tenha misericordia de nossos jovens, tendo em vista que muito ja morreram este ano na nossa cidade de formas tão terriveis.

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Mensagem N°56079
De: Miranda Data: Sábado 13/3/2010 21:42:04
Cidade: Montes Claros

Os carros adaptados para transportar usinas de som estão deitando e rolando pela cidade. Especialmente, aproveitam o fim de semana e, como dizem alguns, barbarizam na região da avenida Sanitária. (...) Até aqui, nem a polícia nem a secretaria do 1/2 ambiente resolveram (...) e cumprir a lei e exigir o cumprimento das leis. (...)

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Mensagem N°56077
De: Claudia Data: Sábado 13/3/2010 20:05:17
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Infelismente a vitima que dirigia o palio que se envolveu no acidente na avenida mestra fininha não resistiu e faleceu mulher batalhadora prof. na unimontes e trabalhava na secretaria mucicipal de educação se torna mais uma vitima deste trânsito violento que se torna as ruas de montes claros todos os dias vimos vitimas fatais.

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Mensagem N°56076
De: chicao junior Data: Sábado 13/3/2010 17:27:15
Cidade: moc/mg  País: brasil

muito bonito a mensagem da sra Raquel souto Chaves apesar de muitos ja terem morrido antes mesmo d`eu nascer mas como admirador da arte e cultura dos nossos Montes Claros,parece que vivi essa epoca de ouro tao longiqua que é hoje essa cidade so de ler tao saborosa linhas

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Mensagem N°56071
De: Dias Soares Data: Sábado 13/3/2010 12:15:50
Cidade: M. Claros

Chega hoje aos gloriosos 80 anos a mais ouvida voz de Montes Claros na imprensa brasileira. Manoel Hygino dos Santos nasceu num 13 de março, poucos dias depois do rumoroso 6 de Fevereiro, que pôs a cidade nas manchetes dos principais jornais brasileiros durante mais de 40 dias. Ainda na adolescência brilhante, transferiu-se para BH, onde - na altura dos 20 anos - coordenou a edição de um dos mais famosos livros do trovador Cândido Canela - Lírica e Humour do Sertão. Foi assessor de imprensa do governador Israel Pinheiro e morou por tempos no Uruguai. O ex-prefeito de BH, Celso Melo Azevedo, jamais prescindiu de sua ajuda, pelos cargos que ocupou. Respeitado, acatado, membro da Academia Mineira de Letras, reverenciado merecidamente na conta de alto monge das letras, com dezenas de livros publicados, Manoel Hygino - na sua face mais visível - escreve diariamentea no jornal "Hoje em Dia" e é responsável por enorme parcela de fidelidade dos leitores ao jornal. Bem de saúde, muito alerta e conectado a tudo, goza de imenso respeito no mundo intelectual do Brasil. A ele, pedem a benção todos os grandes cronistas de Minas.

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Mensagem N°56070
De: Hoje em Dia Data: Sábado 13/3/2010 11:58:00
Cidade: Belo Horizonte

Aumento do IPTU em Montes Claros chega a 27% - Reajuste foi provocado pela nova planta de valores e correção inflacionária - Girleno Alencar - As primeiras guias do Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana (IPTU) 2010 começaram a chegar para os moradores de Montes Claros, no Norte de Minas, com reajuste médio de 27%. O aumento foi provocado pela mudança na planta de valores dos imóveis aprovada no final do ano passado pela Câmara Municipal e pela correção da inflação. O secretário Municipal da Fazenda em exercício, Eustáquio Freire Diniz, e o procurador fiscal do município, Antônio Eustáquio Tolentino, informaram que o aumento incidirá em, no máximo, 40% das 130 mil propriedades da cidade. Do percentual médio de reajuste de 27%, 22% são relativos ao impacto da nova planta e 5,4%, à reposição inflacionária. A Prefeitura Municipal vai manter os 20% de desconto para os proprietários que pagarem o imposto, integralmente, à vista e até o dia 13 de abril. Os que estão com IPTU de 2009 sem quitar terá o benefício, mas com 10% de desconto. O tributo também poderá ser pago em até oito parcelas, sem desconto, com a primeira parcela vencendo no dia 13 de abril. Um dado que preocupa a Secretaria Municipal da Fazenda é a inadimplência que chega a 52% dos contribuintes. Apesar disso, a prefeitura estima que a arrecadação cresça, passando de R$ 9,6 milhões, em 2009, para R$ 12 milhões, em 2010. Proprietários de imóveis sem área construída devem buscar as guias do imposto a partir de 15 de março, no prédio da prefeitura. (...)

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Mensagem N°56069
De: Mary Pimenta Data: Sábado 13/3/2010 11:51:29
Cidade: Belo Horizonte

" Feliz aquele que é lembrado depois do sétimo dia de sua morte" - Já se passaram 17 anos da partida do meu irmão Lazinho Pimenta. E tenho emoção e Felicidade ao constatar que ele não foi esquecido. Seu nome é citado em várias lembranças dos que tem o hábito de trazer suas recordações, para que não se perca no tempo. Obrigada a todos vocês! Esta semana visitando este mural , li dos escritores Wanderlino Arruda, em seu testemunho, ressaltando não só o crônista social mas, um jovem que tinha uma imaginação criadora, e não tinha mêdo de encarar um microfone nem que fosse para cantar "seu inglês" .E Dário Cotrin, consegue ilustrar o modo simples, verdadeiro com que Lazinho passava para a Gazeta do Norte suas notas sociais.Retratando com seriedade o estilo de uma época.Onde estiver....não sei se pode usar a vaidade. Vaidade não! Pois ele nunca ostentou esse sentimento.Mas, com certeza sentirá orgulho, de sua vida terrena.Onde graças a Deus, a ética, horadez e dignidade foram seu norte.

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Mensagem N°56068
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 13/3/2010 11:01:53
Cidade: Montes Claros . MG  País: Brasil

O Jornal do Sr. Osvaldo. - Era assim que o meu avô expressava quando me mandava comprar o Jornal de Montes Claros “Mais Lido”, e eu saia voando que nem Tiziu ( Pássaro bailarino) nos seus saltos em arame de cerca, pois ele tinha pressa de ler as noticias quentes do dia; graças a DEUS ele tornou-se assinante.
Depois dos depoimentos do Paulo Narciso, Alberto Sena, Luiz Ribeiro, Augusto José Vieira e outros; sinto um cara de tacho, mais queria dizer um pouquinho.
É de uma complexidade imensa decidir uma atividade profissional, principalmente aquela que você vai exercê-la para sempre; primeiro tem que ter vocação depois perseverança; porque você tem que ser sacerdócio e com bastante responsabilidade; como são os depoentes citados.
Se eu tivesse de escolher uma profissão não teria dúvida.
O Jornal de Montes Claros ficava onde hoje está a Caixa Econômica, quando eu era um infanto-juvenil, sempre ia até ao jornal buscar ou levar peças das maquinas que eram consertadas nas oficinas da minha família (que era multioficio no metal), éramos serralheiro, torneiro, ferreiro e cuteleiro.
Quando eu ia ao Jornal de Montes Claros, sempre tinha a curiosidade de entrar na redação; adorava ouvir os tique-taques das maquinas, vê os tipógrafos trabalhar, eram uns verdadeiros Gutenberg’s; aquelas prensas Aluzet em que seus operadores tinham que ter uma habilidade danada no municiamento, parecia que ia prensar a mão do profissional. Tudo aquilo me fascinava, eu tinha orgulho de dizer para os amigos da rua que eu sabia como era feito o Mais Lido.
O Jornal chegava à casa do meu avô e era lido por todos, eram noticias bem feitas, o esporte era noticiado de forma tão bem elaborada, que os torcedores sentiam até obrigados a irem aos estádios para conferir de perto o que liam no jornal; na pagina do saudoso Lazinho a gente sempre queria saber das noticias da Virginia Barbosa e de outras misses Montes-Clarenses, queria saber das festas do Automóvel Clube; e outras noticias, não era um Jornal fatigante, pagina por pagina era lida e relida por todos da família e da oficina.
As lembranças são muitas, entre elas, aquele alpendre decorado com a presença do Tuia um dos negros mais velho que já conheci, era baixo, tranqüilo e chupando bico, realmente também fez parte da historia do Jornal,
Depois que o jornal mudou de imóvel, não me lembro ter ido à nova morada, mas, as lembranças da redação situada à rua Dr Santos ainda está na memória de muitos Monte-clarenses.

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Mensagem N°56067
De: ALEX Data: Sábado 13/3/2010 10:48:55
Cidade: Montes Claros

Após a ventania de ontem vimos aqui pelo Bairro de Lourdes, onde era uma fabrica de algodão o muro todinho despencou. Sera que machucou alguem?

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Mensagem N°56066
De: Edmar Data: Sábado 13/3/2010 10:36:50
Cidade: Montes Claros

Estão salvas todas as mensagens publicadas neste Mural desde o ano de 2004. Serão selecionadas para publicação em livros, quantos forem necessários. A história recente de M. Claros passa por este espaço. O montesclaros.com é um dos mais antigos do Brasil na sua área de jornalismo (em especial do jornalismo exercitado diretamente pela população ) e caminha para o décimo-segundo ano de atualizações ininterruptas. (...) Foi ao ar em primeiro de janeiro de 2000.

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Mensagem N°56064
De: Henrique Data: Sábado 13/3/2010 09:48:28
Cidade: Moc

Gala nos céus de Montes Claros, hoje. Apenas o verde reflorido da serraria recorta o zimbório azul, sem nesga de nuvem. Pela crônica de Raquel Chaves, a festa no Céu - de lá - repete-se no céu - de cá. Pode estar no fim a atual temporada de chuvas, que começou no princípio de março. Pela tradição, ainda tem pela frente, pelo menos, pelo menos que seja, a "enchente de S. José", em 19 de março. E ninguém se conforma de que as chuvas afinal digam by by antes do antigo severo luto da Semana Santa. É aguardar. (A borrasca de ontem à noite, aquele escarcéu, sabe-se agora, foi para arear o céu azul que desponta hoje, irrepreensível. Céu montesclarino, para Hermes de Paula o mais bonito do mundo).

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Mensagem N°56063
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 13/3/2010 09:01:13
Cidade: Montes Claros

Aquela viagem foi uma aventura, dizia a minha mãe.

Ruth Tupinambá Graça

Janeiro de 1918.
Eu tinha apenas 4 meses, era a terceira da minha família. Meu pai era agrimensor e casando-se muito cedo, tinha que se “virar” para dar conta das obrigações de pai de família.
Nossa cidade era de uma pobreza e atraso de fazer dó, ele então resolveu tentar a vida em outro lugar e aparecendo uma chance em Várzea da Palma, se entusiasmou. Embora esta cidade fosse menor e menos civilizada do que a nossa Montes Claros, a ferrovia dava-lhe certas vantagens e algumas oportunidades.
A maior dificuldade para a nossa mudança era o transporte da família.
Estradas não existiam, apenas os carros de bois (nosso único transporte) conseguiam vencê-las. A única opção era o cavalo.
Meu pai levou vários dias preparando a viagem que seria longa, com paradas obrigatórias para pernoites.
Os animais foram escolhidos a dedo: Mansos, bons de sela e de cilhão (que era imprescindível) pois naquele tempo uma mulher se escanchar as pernas numa sela era um verdadeiro escândalo.
Precisava também arranjar dois ajudantes e um cozinheiro, para o trabalho durante o transporte. Mas o problema maior era o meu. Com 4 meses de idade o colo seria ideal, mas impossível numa viagem tão longa.
Naquele tempo as famílias eram muito unidas, filhos obedientes, excessivo cuidado com as mulheres (assim era em casa do meu avô) tanto que o filho mais velho era obrigado a acompanhar suas irmãs em qualquer circunstancia.
Meu avô muito sistemático, foi logo dizendo:
_ “O João irá acompanhá-los e poderá levar a caçulinha”.
Mas como? Eu era apenas um bebê não poderia viajar no “cabeçote” (frente da sela) como viajavam as crianças daquela época.
Meu tio João (irmão mais velho da mamãe) era um rapaz forte e treinado nestas viagens á cavalo, prontificou-se e garantiu que me levaria com todo cuidado.
“Mas como seria esse transporte a mamãe perguntou-lhe”.
Ele simplesmente respondeu:
_ “Com uma toalha em volta do meu pescoço, caída na frente como uma rede, uma acomodação confortável e sem nenhum perigo.
As minhas duas irmãs mais velhas, Fely e Maria, com 7 e 5 anos também não tinha condições de montar sozinhas durante tão longa viagem, poderiam cochilar. O jeito era viajar como “carga”, e num cavalo bem manso, foram colocados 2 caixotinhos, forrados com cobertores, (presos á cangalha) um de cada lado, e as duas se acomodaram e bem refesteladas, pois sabemos como crianças gostam de novidades e “viver perigosamente”. E assim tudo resolvido, naquela madrugada partimos.
A cidade ainda dormia, aquele sono tranqüilo que só acontece nas pequenas cidades do interior, sem carros e motos e os “conjuntos musicais”, com “shows” barulhentos, que batucam a noite inteira, perturbando o silêncio da cidade e o sono das pessoas.
Disse a mamãe que eu não dei o menor trabalho, a não ser as paradas para troca de fraldas e mamar, tarefa bem complicada para a mamãe e um descanso para o tio João.
A viagem corria bem, atravessando matas desertas e fechadas ouvindo apenas, o “troc-troc” das ferraduras dos animais no cascalho das tortuosas estradas e o canto triste dos pássaros escondidos entre os galhos dos enormes arvoredos.
No fim da tarde paravam a beira de um riacho e já descansados, comiam uma farofa de frango, os animais bebiam água e se relaxavam sacudindo as crinas, aliviados das selas molhadas de suor.
A noite chegava a e lua prateava toda a extensão, causando uma sensação de tranqüilidade amenizando o cansaço daqueles viajantes. Mais tarde acediam fogueiras para espantar os mosquitos e outros insetos, armavam as redes e ali pernoitavam.
Pela manhã, recuperadas as forças, quando o sol preguiçosamente surgia por trás cós montes , espalhando seus raios brilhantes por toda a floresta partiam novamente.
Somente um acidente aconteceu durante todo o percurso que durou quase uma semana.
De repente, depararam-se com uma velha ponte sobre o Rio das Velhas, na qual faltavam algumas vigas, Todos os animais, bem guiados, já alcançavam o final da ponte quando o cavalo que carregava os caixotinhos com minhas irmãs, tropeçou e afundou os pés em um dos buracos.
Foi um tumulto geral! Papai desceu imediatamente do cavalo e apressadamente agarrou um dos caixotinhos colocando-o a margem da estrada e voltou correndo para pegar o outro que já estava bem inclinado.
Foi um momento de grande aflição. Com auxilio dos ajudantes conseguiram retirar o cavalo.
Finalmente chegaram a Várzea da Palma. O papai se estabeleceu com uma grande pensão. Um ano depois a cidade foi atacada pela Gripe Espanhola, a terrível epidemia que matou quase toda a população.
Durante este período terrível da “espanhola” nasceu o meu irmão Domingos, forte e muito saudável. Felizmente nossa família não sofreu nada desta epidemia, mas o susto fez papai voltar correndo para Montes Claros. E mais uma vez o tio João armou a rede de toalha no pescoço para transportar o sobrinho recém-nascido. Mais tarde, eu já adulta ouvia sempre minha irmã Maria se queixando (só para encabular meu pai) e dizendo:
_ “Papai gosta muito da Fely porque pegou primeiro o seu caixotinho, enquanto eu poderia ter caído no rio junto com o, cavalo e me afogado”.
Coisas que acontecem (principalmente na infância) e das quais a pessoa jamais se esquece... mas, coitado do papai, ele não teve culpa.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°56062
De: Raquel Chaves Data: Sábado 13/3/2010 08:56:24
Cidade: Montes Claros

“Festa no Céu"

Raquel Souto Chaves

“Quem parte leva saudades de alguém que fica chorando de dor...”
“Depois, tu partiste, ficou triste a rua deserta....”
Hoje, no céu, a noite é de festa. A festa da colônia montesclarense. O tom azul anil deixa o céu mais iluminado. No imenso salão onde reina a paz, os convidados começam a chegar. João Chaves, de terno preto engomado e gravata borboleta, de braço dado com sua Mercês, abre a fila de muitos convidados. Wilson Reis de terço na mão ora pedindo união. A passos lentos, chega Telé, rindo de tudo e de todos. Nivaldo Maciel está em estado de graça, com a chegada da esposa Sofia (Cici) que lhe devolve o vigor da voz.
- Hoje tem aboio!
Raymundo Chaves solta o vozeirão, ao lado da extremosa e amada Terezinha Souto. E confirma: “E Cristo amou ardentemente a cruz...”
Sinval Fróes, com o violão a tiracolo, alisa o bigode. Adélia Miranda se prepara para solar “Sereno cai no capim”. Benedito Maciel contempla a “lua branca, de fulgor e de encanto”. Beto Viriato serve a saborosa Viriatinha, de anos no tonel, para "esquentar o peito" dos conterrâneos. Henrique Chaves dança com Natalícia, e profetiza em alto e bom tom: - "Melhor ser Henrique do que enriquecer". Luis Procópio sorri, com o seu jeito tímido. Tião Boi e Boyzinho, num canto do salão, confabulam e dão gaitadas. Repolho pede para cantar uma música de Lô Borges. Novaizim cumprimenta João Valle Mauricio e Mário Ribeiro. Toninho Pingüim veste uma camisa estampada e chama a atenção de todos. O bandolim de Ducho chora triste de saudade ao se lembrar da família e da agência “Thais”, que fundou. Dr. José Estevam Barbosa aprecia a rosa de cor púrpura no jardim do Paraíso, enxergando nela sua “Rosa” que aqui ficou. Gilberto Câmara escuta na sua voz a voz do irmão Roberto, para quem tantas vezes cantou. José Souto repete que a sua Amélia "é que é a mulher de verdade". João Souto e Nininha trocam um dedo de prosa com Lourinho Alcântara. Joaninha Souto trata logo de fazer badalar o sino da capela ao lado. Mané Quatrocentos com sua velha curnicha oferece rapé aos convidados. Tóla e Dinga pagodeando, cantam: “Viver... e não ter a vergonha de ser feliz”. Nelson Vilasboas e Dílson de Quadros chegam um pouco atrasados; acabaram de fazer um parto. Ulpiano e Sidney Chaves, Júlio Melo Franco, Dr. Lourenço, Dr. Bento e Coronel Georgino trocam experiências jurídicas. Ademar Leal, com o neto Leal, António Augusto Ataíde e o filho Fernando, Geraldo Figueiredo e Daul Dias, preocupados com a seca, pedem uma ajudazinha a São Pedro. Toninho Rebello mantém a certeza de ter sido o melhor prefeito da sua terra natal. Valtim Barreto e Jackson Ataíde relembram os colegas odontólogos. O farto buffet com direito a carne de sol e arroz com pequi foi preparado pelo casal Edson e Tereza Vieira e Duca Prates. Lazinho Pimenta, de caneta e caderneta em punho, aponta os mínimos detalhes para publicar na sua coluna “Coquetel”, de “O Jornal de Montes Claros”, o glamour da noite. Dedeto Barrigudo, Pedro Veloso, Felisberto Oliveira e José Lafetá contam causos das “Quebradas” - que, tristeza!, vai acabar. Godofredo Guedes com o filho Patão e Zé do Jipe, com sua sanfona, cantam e tocam “Índia”, a pedido de Bibi Tolentino. Irmã Leila recebeu da Madre Superiora autorização para participar do sarau. Dr. Hermes anfitrião da noite, com os filhos Virgílio e Walmor, não cabe em si de felicidade ao ver ali todos os que convidou. O “Baile de gala da saudade” continua até o sol nascer. Do alto dos céus se ouve em unicoro: “Montes Claros, Montes Claros, terra de grande beleza...” E uma voz suave, acompanhada pela rabeca do Mestre Joaquim Poló, arremata: “Quem as estrelas... pôs no firmamento..., eu firmo e creiooo, fostes vós meu Deus...”

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Mensagem N°56060
De: Marcelo Data: Sábado 13/3/2010 08:03:31
Cidade: Montes Claros/MG

Na partida de abertura da 12ª rodada da Superliga Masculina, o Montes Claros/Funadem derrotou, ontem à noite, o Soya/Blumenau/Furb/Barão por 3 sets a 0, parciais de 25/13, 25/18 e 25/19 e segue na quinta colocação do Nacional.

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Mensagem N°56057
De: A. Pereira Data: Sexta 12/3/2010 19:00:32
Cidade: Montes Claros

Rajadas de vento, relâmpagos-coriscos, forte ventania. Natureza em fúria. Crispou-se o tempo em M. Claros, agora.

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Mensagem N°56051
De: Glaucirene Martins Data: Sexta 12/3/2010 17:12:17
Cidade: Ubajara/CE

esse acidente que matou duas pessoas um desse que morreu era meu amigo estamos muito triste com sua morte! ele morava em ubajara/ce seu corpo chegou hoje as 20:12 em ubajara seu seputamento será amanhã as 7:30 da manhã que deus receba com as mãos abertas amém!

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Mensagem N°56050
De: Paulo Braga Data: Sexta 12/3/2010 17:10:18
Cidade: Montes Claros/MG

Luis Ribeiro liga cobrando manifestação formal, aqui no montesclaros.com, sobre os 20 anos de fechamento do O Jornal de Montes Claros. Passadas duas décadas, às vezes, Luis Ribeiro lembra o "foca" que recebi das mãos do grande Waldyr Senna: sempre atento, farejando notícia. Argumento que estou sem tempo. A vontade mesmo foi de criticá-lo por nos fazer voltar a um daqueles dias que não deveriam ter acontecido. Persistente, Luis Ribeiro me faz prometer que vou encontrar um tempo para o assunto, como quando começávamos cedo e "enforcávamos" almoço para colocar o JMC nas ruas, ao final de cada tarde, mais completo e atual que a concorrência seria capaz de apresentar na manhã seguinte. Encontro neste mural depoimentos de outros egressos do JMC, incluindo o mestre Oswaldo Antunes. Vai ficando difícil arriscar algumas linhas a respeito de tão bela história. Ao mesmo tempo, cresce a razão de Luis Ribeiro: o fechamento do "O Jornal de Montes Claros" não é para ser esquecido. Infeliz o povo que não sabe contar a sua história, já foi dito. Se não fomos capazes de evitá-las, também não temos o direito de esquecer as lágrimas que deixamos rolar na Avenida Dulce Sarmento, a 10 de março de 1.990. Decido, então, escrever. Lembro de rápido diálogo com o Dr. Oswaldo, ao pé do cartão de ponto, quando cheguei a convencê-lo a retirar o primeiro aviso de fechamento ali afixado (nada me tira da cabeça que ele queria salvar o jornal, como se fosse a um filho). Mas, não adiantou, minutos depois, lá estava novamente o comunicado. Peço a Deus que não me deixe esquecer os bons ensinamentos que recebi no JMC, entre eles uma frase do Dr. Oswaldo para encerrar conversa que tivemos em sua sala, pouco antes do março indesejável: "Paulo, você tem filhos, um dia vai compreender essas coisas!" Somos órfãos daquele jeito de fazer e consumir jornalismo. Mas, não podemos condenar todos os profissionais, personagens e leitores de hoje, nem sempre culpados ou responsáveis por este tempo de pouca credibilidade, sinal da democracia, apesar das resistências, ou da falta de melhor entendimento sobre o que é tudo isso. Felizmente, o editorial de despedida do JMC não disse adeus, optou por "Calar antes do fim". Portanto, Paulo Narciso e demais amantes do jornalismo verdadeiro, este filme não acabou. Quem quiser e puder, candidate-se aos seus novos papéis e seja dos seus melhores atores. Entre também para a história de Montes Claros.

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Mensagem N°56049
De: Unimontes Data: Sexta 12/3/2010 16:57:33
Cidade: M.Claros

(...)Em solenidade realizada na manhã dessa sexta-feira (12), o reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), professor Paulo César Gonçalves de Almeida, assinou o termo de abertura do processo licitatório para construção do Restaurante Universitário no Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro. O aviso de licitação já foi publicado e a abertura das propostas está marcada para 31 de março.A obra está orçada em R$ 1.389.732,54 e será construída com recursos do Governo do Estado, devendo estar concluída em outubro deste ano. (...) foi feita a apresentação da perspectiva do projeto do Restaurante Universitário, de autoria do engenheiro Eduardo Guimarães. A obra terá uma área construída de 946 metros quadrados, em terreno localizado à esquerda da entrada principal do Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro. O prédio contará com amplo refeitório e uma cozinha bem equipada, além de instalações para portadores de deficiência. A sua capacidade será para o fornecimento de duas mil refeições/dia.

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Mensagem N°56048
De: Waldyr Senna Data: Sexta 12/3/2010 16:40:28
Cidade: Montes Claros/MG

Com o pires na mão

Waldyr Senna Batista

Este não será um ano fácil para as prefeituras, especialmente para as que não tiveram o prefeito reeleito. Pelo menos sob esse aspecto, a continuidade favorece, por permitir a manutenção das rotinas. Os novatos, especialmente os eleitos pela oposição, chegam com propostas radicais de mudanças e acabam complicando as coisas. É verdade que, se não houve reeleição, é porque o eleitor queria mudanças.
O ano de 2010 será atípico, para as administrações municipais, sob vários aspectos: pós-crise mundial, em que os repasses a cargo do governo federal foram reduzidos; eleições, com limitações legais para liberação de verbas, antes e após o pleito; parlamentares em final de mandato, vivendo estresse permanente,só pensam em manter suas posições, na Câmara dos Deputados e nas assembleias; os ministérios, manipulando orçamento ainda em estágio de adequação, pouco podem fazer, inclusive devido às exigências da legislação eleitoral; o Executivo, nos âmbitos estadual e federal, mais empenhado em inaugurar obras, para beneficiar seus candidatos, pouco propensos a atender pedidos novos.
Os prefeitos que assumiram derrotando os que buscavam a reeleição, foram, em grande parte, dominados pelo velho modelo, segundo o qual o primeiro ano do mandato deve ser consumido na chamada arrumação da casa. Muitos até exageraram na dose, usando a figura da “herança maldita” como justificava para a letargia da fase inicial. Somando-se a isso fatores conjunturais, como foi o caso, pode-se dizer que, do ponto de vista administrativo, o exercício de 2009 inexistiu.
Experiente, graças a dois mandatos anteriores, o prefeito Luiz Tadeu Leite, de Montes Claros, tentou romper esse círculo, realizando pequenas obras com verbas “esquecidas” pela administração anterior e utilizando publicidade intensiva, além de se lançar a programação de cunho esportivo, cultural e recreativo, que produziu resultado relativo. Mas nada que se aproximasse de setores prioritários e vitais.
Nestes, os problemas continuam se agravando, haja vista o que ocorre com a dengue, com o trânsito e com a buraqueira nas ruas. Nessas três frentes, a atual administração perde feio, não tendo adiantado muito disfarçar com a adoção da operação “pão e circo” que inclui Superliga de vôlei, réveillon na beira do lago, festa do pequi, carnaval de rua e anúncio de retomada do “mocão”.
Em entrevista na virada do ano, o prefeito usou esses destaques e esforçou-se para demonstrar otimismo, mas traiu-se ao afirmar que, infelizmente, “as obras estão demorando”. Não chegou a especificá-las e nem admitiu a limitação financeira do município, que o impedem de atender até rotinas, a exemplo da coleta de lixo, que não funciona.
A Prefeitura já começou a distribuir os carnês para pagamento do IPTU, que parece ser a esperança da administração, em termos de caixa. Trata-se de fonte de receita que tem somado menos de R$ 10 milhões, anualmente, com sonegação que se situa em torno de alarmantes 60%. Mais uma vez os avisos chegam com reajuste, oriundo da revisão da tabela de valores dos imóveis, expediente historicamente usado pela Prefeitura na esperança de elevar a arrecadação, mas que, pelo que parece, acaba por alimentar a inadimplência.
Ainda não se experimentou em Montes Claros a fórmula de diminuir os impostos para possibilitar maior arrecadação. Margareth Thacher, na Inglaterra, e Ronald Reagan, nos Estados Unidos, tiveram essa ousadia, e consta que foram bem sucedidos. Mas, neste caso, seria demasiado para as pretensões de um pobre marquês...
O certo é que, grandes ou pequenos, neste ano os municípios brasileiros estarão, mais do que nunca, condenados a depender das benesses de Brasília, que estarão mais difíceis e para onde os prefeitos se encaminharão, como de costume, com o pires na mão.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°56047
De: Prefeitura Data: Sexta 12/3/2010 15:46:54
Cidade: Montes Claros/MG

(...) Começam nesta segunda-feira, 15, e vão até o próximo dia 30, as inscrições para o concurso público da Prefeitura de Montes Claros, que visa o preenchimento de 963 vagas na área de educação. As inscrições podem ser feitas pela internet, no site ww.cotec.unimontes.br.(...)As provas serão aplicadas no dia 16 de maio, em dois turnos ( manhã e à tarde). Há casos em que o candidato pode se inscrever em dois cargos, desde que as provas estejam previstas para turnos diferentes. Ainda de acordo com o edital do concurso da educação, os salários variam de R$ 555,30 e R$ 1.561,16. As 963 vagas estão distribuídas em cargos de ensino médio e superior. Na área de ensino médio, serão preenchidas 260 vagas, nas funções de auxiliar de docência (100 vagas), auxiliar de secretaria (100) e inspetor de alunos (60 vagas). As demais 703 vagas se dividem em diversos cargos de nível superior, tais como: analista de conteúdos curriculares, analista de educação, analista de sistemas educacionais, inspetor educacional, instrutor de libras, intérprete de libras, psicopedagogo, supervisor pedagógico da educação e professor da educação básica (em diferentes disciplinas).

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Mensagem N°56043
De: Raphael Reys Data: Sexta 12/3/2010 14:54:30
Cidade: Moc - Mg  País: Br

BOCA DE MENTIRA

Segundo o poeta Ferreira Gullar, não se devem desmentir histórias inventadas, pois a fantasia excita bem mais do que a realidade. E o que é a verdade? Neste mundo grande e bobo de ilusões efêmeras a própria realidade é um engodo. Um jogo de fractais!
No pórtico da pirâmide de Guizé encontra-se gravado em baixo relevo o axioma: Decifra-me, ou devoro-te! E o escritor espanhol Calderon de La Barca pergunta: a vida, sonhos são? A vida é, portanto, um enigma. A mente humana é atraída pelo mágico, pelo transcendente e as nossas emoções são um joguete do nosso atávico e do que foi indevidamente codificado no subconsciente.
Sidney Miller relata que: metade de minha vida eu vivo, a outra metade me contam! A mentira e a fantasia produzem uma ação tão intensa que chega a criar e destruir mitos. Tenório Cavalcanti, notável político da baixada Fluminense de antanho, conta em suas memórias que: tudo o que fez para construir a sua aura de valentão e destemido foi projetado por ele mesmo, por antecipação, com intencionalidade.
Carregava o seu revólver com balas reais e de festim, alternadamente. Para dar o seu show e dizer que tinha corpo fechado na Bahia, apontava para um obstáculo e disparava acertando-o. Ato seguinte apontava e disparava com a bala de festim para a sua própria mão. Todo mundo acreditava! Gente é bicho besta. Diz um estudo que em cada 10 mil pessoas, uma só tem inteligência emocional e capacidade de pleno discernimento.
Dentre os boca de mentira da nossa terra, começando pelo cronista que escreve este texto tem de todo tipo. Alguns ouvindo de outro saem falando, outros dizem terem ouvido contar e vendem pelo mesmo preço que compraram, uns dizem terem ouvido e visto e por isso contam. Há os que ouviram no Café Galo no Kentura Kente ou na sauna do AC e só por isso saem contando.
Aqui na terra de Figueira tem local que só dá boca de mentira. A barraca do Ceará, na Praça da Matriz é freqüentada pelos mentirosos que têm a testa enfeitada. Na porta do Shoping Popular, encontramos pacientes geriátricos que tomam comprimido azul, sem efeito, e mostram os pacotes de preservativos. São os falsos roedores de pequi!
O antigo pátio da REFFESA tinha um Pedro que era campeão. De tanto mentir os seus lábios engrossaram e a sua boca ficou levemente torta. Os freqüentadores da porta da galeria gay no quarteirão fechado da rua Simeão Ribeiro, ouvem Jerry Alfaiate contar uma mentira e Zezão Relojoeiro desmentir e contar outra, ao mesmo tempo em que falam da vida de Paulinho Relojoeiro. Enquanto isso, Nenga Ourives rola de tanto rir.
Quase nos esquecemos de citar o próprio Paulinho Relojoeiro. Esse já desceu rio nas costas de jacaré, pilotou avião em parafuso e conversou com extra-terrestes no alto dos Morrinhos. O maior de todos, entretanto, é um moto taxista vendedor de lanches, da cabeça branca que tem apelido de fruta tropical e mora na Vila Guilhermina. Ele viaja de helicóptero com o governador, é assessor de Lula no Norte de Minas e supervisor do SINDACTA 1!
Nós temos história, somos da roça, mas, somos chiques!

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Mensagem N°56037
De: Augusto Vieira Data: Sexta 12/3/2010 13:32:06
Cidade: Belo Horizonte

VELHICE É VIRTUDE

No dia 25 de fevereiro de 2010 completei 65 anos. Agora estou totalmente protegido pelo Estatuto do Idoso, e as pessoas mais jovens são obrigadas a me paparicar. Norberto Bobbio, em seu livro “O Tempo da Memória”, havia me ensinado a descer a escada com uma certa tranquilidade. Tenho meditado muito sobre a velhice. Cheguei lúcido, sem doença grave, tocando um pianozinho e um violãozinho de vez em quando, cantando as músicas que amo, cheio de bons amigos que sempre se lembram de mim e fazendo o que mais gosto, que é escrever.
O governo fez e inda faz as maiores injustiças comigo. Paguei INPS, até chegar ao teto máximo, como advogado e só deixei de fazê-lo quando assumi a magistratura. Aí me tornei beneficiário do IPSEMG, que é a previdência social de meu Estado. Contribuí regiamente em todo o período que exerci o cargo de juiz, descontado em folha. Depois que me aposentei continuaram descontando. Entrei na justiça e ganhei a ação. O precatório da restituição está noTJMG há mais de cinco anos para ser cumprido. Só que, pouco tempo depois de minha suada vitória judicial, voltaram a descontar, porque aprovaram uma emenda constitucional, que devolveu à previdência esse direito. Foi mais uma das injustiças perpetuadas através da lei. Administram mal os fundos previdenciários, desviam seus recursos para outras finalidades e depois oneram até os aposentados. E o Estado ainda me deve uma grana preta de parcelas de vencimentos que não me pagou quando eu estava na ativa. Como nunca liguei para dinheiro, vivo dentro de meus limites, o que para mim não é muito difícil, já que nunca tive grandes ambições. Contento-me com o necessário. E sempre acho que Deus me deu até mais do que mereço. Agora, eu que já não enfrentava filas desde os 60, não mais pago ônibus. Mas sou catrumano do Norte de Minas e, por conseguinte, estradeiro, que nem meu querido amigo e conterrâneo Charles Boa Vista. Mês que vem “Vou de trem pra Montes Claros”. Minha estrada tem dores e alegrias, é caminho longo, demorado e de curvas perigosas, mas é minha doce estrada.
Adoro conviver com pessoas jovens, especialmente meus três meus netos, e faço todo o possível para que eles gostem de minha companhia e suguem minha experiência, como eu sugo deles a pureza de alma, a esperança, o otimismo e a alegria de viver. Desdenhar do elo que liga juventude e senectude é muito perigoso, até para a identidade de uma nação. Os jovens são meu amanhã e eu sou o ontem deles.
Suponho que já superei a andropausa. Estou mais alegre e a esperança está voltando. Tive uma fase difícil. Era medo de morrer, de doença grave e outras coisas ruins. Era um tal de passar o filme da vida e me culpar inclementemente pelos fracassos, olvidando as conquistas. Era um pessimismo de dar dó. Um amigo até me disse, depois de uma conversa: - Bala, você "tadidadó"! De repente as coisas foram mudando e minha viagem ficou mais amena. Perdi o medo da morte. Vinicius de Moraes ensinou-me no poema “O Haver” que quando ela chegar, cerimoniosa, pensando ser uma antiga amante, será minha mais nova namorada. Estou ficando tão atrevido que arrisco a dizer que se ela for uma mulher gostosa levará de mim a maior cantada. E é assim que lá vou eu, na estrada, querendo ser criativo, querendo fazer coisas novas para não cair na mesmice. Até algumas loucuras.
Outro dia fui ao cinema num Shopping e pedi meia-entrada, dizendo que era idoso. A moça da bilheteria não acreditou e exigiu que eu lhe apresentasse a carteira de identidade. Respondi:
- Minha filha, não só vou lhe apresentar, mas vou lhe dar um beijo.
Que moral ela me deu quando, depois de examinar o documento, pediu desculpas e disse que eu aparentava ter 50 anos!
Ela não sabia que eu aprendera com Mário Quintana que velho é apenas aquele que é um ano mais velho do que eu e que velhice não é doença, é virtude.

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Mensagem N°56034
De: Alana Data: Sexta 12/3/2010 12:34:31
Cidade: MOntes Claros  País: Brasil

Mais uma pessoa morta tão perto da minha cada primeira Keilinha e agora outra até quando vamos acordar com barulhos de tiros com mais uma execução de um ser humano moro no alto são joão e sempre via ela passando pela rua fui também no local e vi o corpo um um tiro no olho tão nova com a vida toda pela frente foi barrada por um bandido(...)

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