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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 30 de outubro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°60646
De: Ricardo Data: Quarta 18/8/2010 10:16:52
Cidade: M.Claros

A Alemanha está querendo fazer com o Brasil o mesmo que o Rio de Janeiro pretendeu fazer com M. Claros, há cerca de 40 dias: mandar lixo. Acontece que a Alemanha enviou lixo para ser reciclado no Rio Grande do Sul, enquanto o Rio pretendia queimar lixo hospitalar em M. Claros, ignorando os riscos no longo trajeto que separa as duas cidades.

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Mensagem N°60645
De: Estado de Minas Data: Quarta 18/8/2010 09:47:16
Cidade: Belo Horizonte/MG

Campanha eleitoral provoca mudanças na administração de Montes Claros - Luiz Ribeiro - A campanha eleitoral provocou mudanças na administração municipal de Montes Claros, no Norte de Minas. Na semana passada, a vice-prefeita Cristina Pereira (PP), anunciou o pedido de licença da prefeitura por dois meses para se dedicar às campanhas do marido, deputado Gil Pereira (PP), que busca mais um mandato na Assembléia, e do governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato a reeleição. Ela abriu mão da remuneração durante o período do afastamento - R$ 12.970, dois terços do salário do titular, Luiz Tadeu Leite (PMDB), que R$ 19.457,29, um dos mais altos do estado. Nesta terça-feira, o ex-secretário municipal de Governo, Sérgio Amaral, anunciou o afastamento da prefeitura, para se dedicar à coordenação regional da campanha do candidato a governador Hélio Costa (PMDB).
Também nesta terça, o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB), um dos poucos prefeitos do Norte de Minas que declarou apoio publico a Hélio Costa, oficializou uma mini reforma em seu secretariado. Foi extinta a Secretaria Municipal de Governo e a criadas as secretarias de Coordenação Política e Ação Comunitária e de Articulação Institucional e Comunicação.O ex-secretário de Fazenda, Pedro Narciso, foi nomeado como titular da Coordenação Política e de Ação Comunitária. Sérgio Amaral (que era secretário de Governo) chegou a ser anunciado como novo comandante da pasta da Articulação Institucional e Comunicação. No entanto, ele comunicou o seu afastamento para se dedicar a campanha política e será substituindo interinamente pelo seu adjunto, o jornalista Elias Siufi.
Também houve mudança na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. A pasta era chefiada pelo ex-vereador e médico Tancredo Macedo (ligado ao grupo da vice-prefeita e do deputado Gil Pereira), que, na semana passada se desligou da prefeitura. A princípio, a Secretaria de Desenvolvimento Social seria coordenada pelo secretário adjunto, Noélio Oliveira. Mas, ele também pediu de demissão. Para o cargo de secretário-adjunto foi nomeado o ex-vereador José Paulo Ferreira Gomes. No entanto, o prefeito informou que Pedro Narciso vai acumular o posto de secretário interino de Desenvolvimento Social.

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Mensagem N°60644
De: Dilson Data: Quarta 18/8/2010 09:25:58
Cidade: Montes Claros

Faz 15 graus, neste momento, em M. Claros. O frio intenso nos meses de junho e julho, para os padrões locais, neste ano mudou-se para agosto. É normal, e esperado, que nesta quadra (que marca o advento dos Catopês) já estejam guardados, nas arcas, os agasalhos do pouco Inverno entre nós. Mas, neste ano, alguma coisa mudou. Tirintam, lá fora, reclamando que o sol se esconde. A previsão para hoje é de temperaturas entre 12 e 31 graus, a mesma de amanhã, com sol e algumas nuvens. Contudo,o tempo está mais para nublado. A culpa, dizem, é de uma massa fria.

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Mensagem N°60641
De: Hoje em Dia Data: Quarta 18/8/2010 07:50:15
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Montes Claros é candidata a ter maior número de BRs - Autoridades que atuam no socorro a vítimas de acidentes em rodovias federais que cortam Montes Claros alertam para a possibilidade de aumento no número de ocorrências assim que o município se transformar no maior entroncamento rodoviário do país. Hoje, a cidade está na segunda posição, perdendo apenas para o município baiano de Feira de Santana. Dentro dos limites do município do Norte de Minas passam as BRs 251, 135 , 365 e 122. Mas o término das obras da BR-135, no trecho Itacarambi-Montalvânia, e a pavimentação da estrada Juazeiro-Guanambi, na Bahia, que aumentará o fluxo de veículos na BR-122, pode fazer de Montes Claros a campeã brasileira na interligação de estradas federais. O alerta foi feito pelo inspetor Antônio Fábio Gonçalves Martins, chefe da unidade local da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante seminário realizado nesta terça-feira (17) em Montes Claros.
Levantamento do Corpo de Bombeiros mostra que, somente na BR-251, na altura da Serra de Francisco Sá, foram 50 acidentes nos últimos três anos. Trinta e duas pessoas morreram e 128 ficaram feridas.
O subcomandante do 7º Batalhão de Bombeiros Militares, Doriedson Souza Silva, explica que o trecho da rodovia na Serra de Francisco Sá, entre os quilômetros 468 e 471, é o mais perigoso do Norte de Minas. Além das curvas sinuosas, falta acostamento. E com o aumento do tráfego de caminhões na estrada, devido à fuga dos motoristas do pedágio na rodovia Fernão Dias, o risco é de mais acidentes. Em janeiro e fevereiro deste ano, sete pessoas morreram e 22 ficaram feridas. Ainda de acordo com o subcomandante, uma das alternativas para a estrada seria a construção de uma terceira pista. No entanto, o que haveria é uma proposta de instalação de redutores eletrônicos de velocidade no local. Para o inspetor Antônio, da PRF, a solução para a BR-251 seria, a médio prazo, a implantação da terceira faixa de rolamento. E a longo prazo, a duplicação de toda a rodovia no trecho da Serra de Francisco Sá, para permitir o escoamento de tráfego de caminhões pesados.Atualmente, 10 mil caminhões passam pelo local por dia.

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Mensagem N°60639
De: montesclaros.com Data: Terça 17/8/2010 18:27:46
Cidade: M. Claros

Atracou a Nau Catarineta. Marujos deixam o convés e já se vão juntar aos Caboclinhos, aos Catopês. Cantarão e dançarão pelos próximos seguidos dias. Pelos arrabaldes, primeiro (ouça-os, ao longe) - depois pelas ruas centrais, que percorrem penitentes há cerca de 200 anos, trazidos por um surdo de tambor de apelo intraduzível, que estruge nos corações, e nas mentes. Mistério, mágicas, sortilégio. É chegado o tempo longínquo das Festas de Agosto. A anunciá-las, a esperá-las, entraram de prontidão todos os Ipês, por todos os caminhos. Alta Gala do Sertão.

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Mensagem N°60638
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Terça 17/8/2010 17:35:18
Cidade: Montes Claros

FÉRIAS DE JULHO: SERESTAS!

Durante uns bons anos, 3,4,5?, a turma andou a cometer serenatas. Algumas, ótimas, inesquecíveis; outras, poucas, nem tanto. Mas valeram, para todos que delas participaram. Quase sempre em julho. No verão, raríssimas, o pessoal se dispersava mundo afora.
A coisa acontecia uma, duas vezes por semana. Isso, porque as demais noites eram vividas nas horas-dançantes em casas das garotas, festas particulares ou naquelas promovidas pelo Automóvel Clube, Max-Min, Pentáurea, Lagoa da Barra e no querido e vetusto Clube Montes Claros (onde fica hoje o Conservatório da dr. Veloso), que o cronista social Theodomiro Paulino revitalizava com o seu concorrido Encontro de Jovens, aos sábados, abrindo espaço para as mais de 30 bandas de rock da cidade.
Agenda cheia, como se vê. E como se não bastasse, tinha eu o compromisso com minha banda, Brucutus (Ricardo Milo, Patão e Lelas, este substituído alguns meses depois por Beto Guedes), de nos apresentarmos às quartas e domingos no Juventude em Brasa do AC, evento por nós imaginado que lotava as dependências do clube. Parecia um réveillon. Tocávamos e cantávamos e a plateia se esbaldava das 21 às 02h da manhã. Nos dois intervalos de meia hora, sempre prolongados pelos goles, ou Paulinho Rodrigues entrava em cena com suas impagáveis caracterizações de Jerry Lewis, ou um dos nossos DJs encarregava-se de manter a alta temperatura da pista de dança. Ao chiar da assistência, exigindo o retorno da banda, reaparecíamos no palco. Éramos cumpridores de horário, por incrível que pareça, caso raro no meio musical daquele tempo.
O clube nos pagava muitíssimo bem por aquelas performances. No entanto, metade da grana ou mais ficava no bar-restaurante, pois, aos amigos mais chegados, a boca-livre era total onde quer que apresentássemos. Certa feita, num Adeus às Férias, oferecemos um jantar para mais de cinquenta pessoas que só acabou com o sol já alto. Três bandas haviam levado a festa: Brucutus, Eremitas (Grego, Reinaldim, Herbert Caldeira e Lulu Guedes) e The Flintstones (Abílio e Sinclair Morais, Ronildo Almeida e Titão). No salão do AC, três palcos foram montados para essa grand finale.

Mas falávamos de serenatas... Aconteciam por acaso, decididas ali, na hora, no banco da praça dr. João Alves -nosso QG, sem data marcada, porém, ensaiadíssimas, profissionais. Nada de improvisos. Pra começar, desafinados eram proibidos de cantar. Nesse quesito, Ricardo Milo cumpria admiravelmente o papel de ditador-regente. Acompanhavam o canto dois violões, às vezes bandolim e violas, flauta, gaita de boca, bongô e pandeiro sem couro, este último somente para marcar o rítmo de algumas canções - pandeiro desse tipo é um desastre na madrugada, soa longe. E incomoda os sensíveis ouvidos das gatas. Para despertá-las, abríamos a cantoria com Help (Beatles). A seguir, canções românticas, como não podia deixar de ser. Repertório escolhido a dedo: Yesterday, The long and widing road, This boy (com suas três vozes, lindas), Do you want to know a secret, The fool on the hill, Blackbird, A day in the life, Lucy in sky with diamonds, All you need is love, Till there was you... Todas dos Beatles. E mais: Lady Jane, Ruby tuesday (Stones), Listen people (Herman`s Hermits), The house of the rising sun (The Animals), A white shade of pale (Procol Harum), We`ll meet again, Mr. tambourine man, The bells of Rhymney (The Byrds), World of love (Peter and Gordon), Moon river, Georgia on my mind e outras canções que me escapam no momento. E ainda: I started the joke (Bee Gees), se estivesse presente Ricardo Mesquita (Jim Bordel) para interpretá-la. Apreciávamos bastante Tristesse (Chopin), mas nem sempre Beto se dispunha a dedilhá-la ao violão. Encerrávamos as serenatas com Hey Jude (Beatles), devido o prolongado coro final, da-da-da... dadadada..., que nos permitia sair de fininho das casas...
Entre efetivos e eventuais membros, a turma contava com cerca de quarenta garotos. Computadas as garotas, o número subia a cem. Minha casa se assemelhava a um clube, ou melhor, hotel, onde não poucos entravam e saíam, almoçavam, jantavam, dormiam e se hospedavam, caso de Patão, que lá ficou seis meses, com direito à mesada. Os Guedes haviam se mudado para BH e necessitávamos do Pato aqui. Beto ficava com os Mesquita (Lúcia e Ney). Adorava o piano da casa, sempre afinado, pois dona Lúcia pertencia aos quadros do Conservatório Lorenzo Fernandez. Luiz Guedes, dos Eremitas, acolhiam-no Alice e Mozart Caldeira, pais de Herbert, componente da mesma banda.
Lá em casa só não havia bebida. Também, pudera! Mamãe brincava, dizendo que passaria a exigir carteirinha para a entrada dos sócios... Papai, nem aí, chegava da Santa Casa pelas madrugadas e se metia no pôquer ou sete-e-meio dos meninos. No pôquer, blefava como ninguém, arrebatava todas as fichas disponíveis - nos quebrava, por assim dizer -, depois esparramava as fichas no pano verde, dizendo, às gargalhadas: "Vamos, patos, agarrem as que puderem!" Os anos eram dourados, sim.
Na minha quase longa vida, só anos depois vi outra casa assim, a de Antonieta (Tutu) e João Batista Silvério. Inexistentes na minha (imprevidência de dona Lourdes), ali vigiam algumas normas afixadas nas paredes - Artigo 1º: Sujou, lavou! 2º: Dê descarga! 3º: Não entre molhado na casa! - e advertências na porta da geladeira: "A torta é para a sobremesa de amanhã!" No mais, a galerinha transitava à vontade, nadava, batia bola, e até mesmo assistia ao futebol, pela TV, deitada na camona do casal...
Noutro tempo, que não o meu, a Vargem Grande, sítio-residência do casal Elisa-Joaquim Costa, era um verdadeiro cassino (roleta, mesas de pôquer, bacarat), com o velho líquido rolando solto, piscinadas... Reduto de casais da alta, bancadíssimos, aos garotos sobravam as raspas do tacho. Mas sabiam aproveitá-las, e como! O lindo, querido e saudoso casal mantinha uma charmosa casa de dois andares, mobiliada, no centro da cidade. Ali seus rapazes, Cacá, Mário Bode e Ernesto (Van), depois Luiz Milton e Roberto Luiz (Bob), faziam de tudo, os leitores podem imaginar. E exagerar. Na intimidade, referia-se a essa casa como Maison d`Oiseaux (Casa dos Pássaros): lá, eles, os rapazes, pousavam... e à Vargem Grande retornavam...

Tão logo definido o repertório da serenata, partíamos para o ensaio no mirante dos Morrinhos ou no trevo do aeroporto. Entrementes, uma equipe especial, eficientíssima, comandada por Zé Geraldo Antunes (Jacaré da Serra), saía na sua vemaguete (perua DKW) para afanar côcos e galinhas. Havia um restaurante nas proximidades do bar do Toco, Vila Ipê, cuja proprietária-receptadora trocava duas galinhas vivas por uma assada... Bom negócio para ambas as partes. Quando acontecia de a equipe galinácea voltar de mãos vazias, surrupiávamos as penosas de nossas próprias casas. Algumas vezes surgia do nada um uísque, do bom, escocês, furtado dos pais. Nisso era mestre o Paulinho, Bolinha, filho dos maravilhosos Tião e Tininha. Tião, gerente de banco, ganhava caixas e mais caixas de presente. E nós, ali, de olho gordo na sua adega... Certa vez, Bolinha apareceu na praça com um garrafão de Cavalo Branco, cinco litros!, que foi guardado para uma futura oportunidade. De consciência pesada, nada cobramos de Tião para animar os 15 anos de Ângela, uma de suas filhas.
Armada a seresta, vinha o roteiro a cumprir. Atendíamos também aos suplicantes, ajudando-lhes nas conquistas amorosas, cantando ali e acolá. Começando pela rua Bocaiuva, Clarete e Martinha Gomes. Na dr. Santos, as Maurício (Mânia, Nair e Vitória). Mais abaixo, cantar para as Zumba (Rita, Eliana e Janice) era complicado: moravam em apartamento de terceiro andar e, da rua, a música não lhes chegava aos quartos, nos fundos. Solução: saltar o muro da casa vizinha, na rua paralela, Camilo Prates, pertencente a Zezé e João Carlos Moreira; atravessar o térreo da casa (felizmente sem cachorro); subir ao telhado de um barracão nos fundos, sempre partindo telhas... De lá, daquele telhado, despertávamos as três princesas, que, pela beleza, mereciam muito maior esforço. Zezé e João Carlos nunca reclamaram de nada - ali também morava a boa música do Banzé.
Outro roteiro começava pela Coração de Jesus (Marilene e Marinilza Mourão) e seguia pela avenida Cel. Prates. Ali, sim, o bicho pegava! As meninas de dona Fernanda Ramos, lindas, sequer piscavam as luzes dos quartos, a mãe não deixava... Mas ficavam acordadas, tudo ouviam e comentavam no dia seguinte. Fátima Pinto, quantas serenatas? Mabel Morais, quantas outras? Virgínia de Paula, outra complicação: a casa era-é por demais recuada. Solução: combinar de antemão com a homenageada para deixar o portão aberto. Fazer serenata ali era bom demais. Sentávamos em confortáveis poltronas na varanda, Virgínia às vezes nos acompanhava e cantava para ela mesma... E a boa pinga sempre nos era servida. Curioso é que o dr. Hermes, seresteiro-mor, nunca aparecia. Certamente a sua praia era outra, modinhas...
Jacy e Marão Ribeiro mantinham os portões sempre abertos, eternamente. Pat e Mônica ouviram célebres serestas. Marão surgia, muitas vezes de cueca samba-canção (ali só havia homens), abria a porta de vidro, depositava duas garrafas do lado de fora, falava: "Êi, meninos!", fechava a porta e voltava, cambaleando de sono, casa adentro. E as meninas da Carlos Pereira e Pires e Albuquerque? Vera Medeiros, Túlia Drumond, Rosa Lafetá, as Couto, Márcia Pinto, as Madureira, Celeste Priquitim, Cláudia e Eliana Neto Ferreira... Nas vizinhanças da Matriz, Baixada, Lucinha Teixeira, Clarice e Ritinha Maciel... Nas imediações da Praça de Esportes, Verinha, Marly e Macyr Santos... Irene e Antonieta não podiam ser homenageadas. Fazê-lo, somente se escalássemos os altos galpões da Chevrolet, uma temeridade.
Lá pelas 4, 5 da manhã, tudo acabado, acabado? , passávamos pela casa de Augustão, o Bala. Heloísa, sempre dormindo, ele acordado, lendo, ouvindo música ou tocando-compondo (Kd, Bala, aquela doce canção que você compôs pro Gustavo, seu primogênito?). Ficávamos ali até o sol raiar, ou, como dizíamos, até "matar o sol nos peitos", cantando, bebendo, tocando... Reinava então o improviso. Atacávamos de tudo, com Bala ao piano: bossa-nova, boleros, o que viesse à cabeça. Finalmente nos despedíamos, entoando, em uníssono, o refrão final de Across the universe (Beatles):
Nothing`s gonna change my world
Nothing`s gonna change my world...
Que mudamos para melhor:
Nothing`s gonna change my world
Nothing`s gonna change my mind...
(Nada mudará meu mundo
Nada mudará minha cabeça...)

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Mensagem N°60629
De: Manoel Hygino Data: Terça 17/8/2010 13:51:58
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Lassance, Itacambira
Um retrato de costumes, paisagens e culturas que revelam uma Minas Gerais bem distante dos cartões-postais e roteiros de viagem. Assim Clarissa Carvalhaes definiu as regiões e as cidades de Lassance e Itacambira, no Norte de Minas, na metade de 2010, quando ali esteve acompanhando professores e estudantes da Universidade Castelo Branco, do Rio de Janeiro, em programa do Projeto Senar Rondon.
São dois municípios representativos do estágio de desenvolvimento de numerosos lugares de Minas Gerais e do Brasil neste século. As belezas naturais da região são imensas, de deixar marcados nossos corações.
Com as belezas da natureza, a simplicidade, a operosidade de uma gente que arranca da terra a sobrevivência e para fazer sobreviverem os animais que a ajudam na alimentação: os bois e vacas, as galinhas e outros que, desprevenidos, possam ser apreciados no almoço de domingo, como algum tatu, as pacas que rareiam.
A estrada de acesso a Itacambira, evidentemente em terra e de branca areia depois do Juramento, no alto da serra, permite vislumbrar um dos mais belos panoramas das Minas Gerais, por onde passaram Fernão Dias e seus homens.
Lassance é caminho, ou era, da Estrada de Ferro Central do Brasil, percorrida por milhões de brasileiros durante os longos anos em que a ferrovia os serviu, diminuindo distâncias entre os mundos interiorano e o metropolitano.
Nas ruas, porcos e galinhas fazem a festa de todos os dias, buscando alimentos no que sobrou dos almoços humanos, fuçando ou bicando aqui e ali, em substituição ou complemento ao milho. Nem se lembrarão as pessoas, com outras preocupações e horizontes, que há cem anos um médico nascido em Oliveira por lá andou e descobriu algo que a ciência desconhecia e surpreendeu o mundo. O Mal de Chagas começou a ser desvendado ali e, a partir de então, inventaram-se meios de combatê-lo, de evitar sua proliferação e muitas mortes.
Sempre que se estudar a Doença de Chagas, a vida do grande cientista que foi colaborador e dileto amigo de Oswaldo Cruz, se lembrará alguém da exígua Lassance, da estaçãozinha da Central, palco dos estudos de um brasileiro interessado no bem dos seus conterrâneos.
É mais, muito mais do que passagem dos trens da Central, uma pobre cidade rica em história, com habitações humílimas, de pessoas que, de tão tímidas, temiam os homens que desconheciam e desciam das composições, sonho de sucessivas gerações de mineiros e que um brasileiro decidiu conduzir pelos trilhos até muito longe. O cidadão se chamava Francisco Sá.
Em Lassance, há as doenças que vêm do passado, resultantes das mínimas condições de assistência à pequena população de 6 mil habitantes. E dos cães que abundam na área urbana, constituindo um risco constante de leishmaniose, enquanto permanece elevado o consumo de álcool por aqueles que nada têm a fazer, mas já surgindo o espectro cruel do crack, que não perdoa sequer tão dignos recantos de gente honesta.
Itacambira é outra síntese do Brasil, que não consta dos mapas e das preocupações dos poderes públicos. A última viagem que à cidadezinha, encravada entre montanhas, fez o poeta Cândido Canela (que se torna centenário neste agosto), foi comigo, há muitos anos, simplesmente para que eu conhecesse a cidade.
De lá, o engenheiro-pesquisador da História, Simeão Ribeiro Pires, levara múmias, removidas do porão da igreja matriz, que ele conservou em sua casa-museu, como relíquia de uma época sobre a qual ainda pairam grandes mistérios.
Nas imediações, não identificada, à suficiência, haveria a Serra Resplandescente, que excitou a imaginação dos Bandeirantes e de outros aventureiros em busca de riquezas, sobretudo as esmeraldas que foram o sonho e o pesadelo de Fernão Dias Pais.
A paixão científica de Simeão Ribeiro Pires e de Carlos Chagas não conseguiu sensibilizar os homens de governo. Os municípios de Lassance e Itacambira continuam cenários de carências. A esperança está fenecendo.

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Mensagem N°60628
De: José Ferreira Data: Terça 17/8/2010 13:25:04
Cidade: Montes Claros-MG

Senhor José Prates,acabo de ler o seu artigo sobre Burarama e fiquei emocionado quando fala do meu querido pai Onofre.Com certeza ele,que está hoje com 87 anos ficará mais emocionado ainda ao ler o seu artigo e saber que ainda é lembrado com tanto carinho.Com certeza ele também irá manter contato.

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Mensagem N°60625
De: Hoje em Dia Data: Terça 17/8/2010 11:26:30
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Tadeu Leite reforma o secretariado - O prefeito Luiz Tadeu Leite, de Montes Claros, empossa hoje de manhã o ex-deputado ex-secretário estadual Pedro Narciso como “homem forte” do seu staff, pois passará a responder pelas Secretarias Municipais de Política Institucional e Desenvolvimento Social. Sérgio Amaral passará a responder pela nova Secretaria de Articulação e Comunicação. A Secretaria Municipal de Governo foi extinta. Ela era ocupada por Sérgio Amaral. A posse ocorrerá hoje, às 9 horas, durante a reunião ordinária do secretariado municipal. Pedro Narciso foi vice-prefeito de Montes Claros de 1989 a 1992 e tem forte ligações com o ex-governador Newton Cardoso. Na posse de Tadeu Leite, em janeiro de 2009, Pedro Narciso assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, mas entrou em rota de colisão com vários secretários acusado de impedir a liberação de recursos que permitisse a realização de obras e serviços. No início deste ano, revoltado com a situação, ele se afastou da pasta. Com a nomeação, Pedro Narciso passará a responder pela articulação de política da administração, principalmente mantendo contatos com os vereadores Ele também responderá interinamente pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social que ficou vaga na semana passada com a saída do secretário titular Tancredo Macedo (PP) e do adjunto, Noélio Francisco de Oliveira. A mudança no secretariado de Tadeu Leite é conseqüência de um tabuleiro político: na sua posse, anunciou a socióloga Marina Queiroz como Secretária de Educação, mas a posse não ocorreu.

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Mensagem N°60623
De: Hoje em Dia Data: Terça 17/8/2010 10:59:44
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Moc investiu irregularmente R$ 1,2 milhão em time de vôlei O juiz Richardson Xavier, da 2º Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, determinou ontem que sejam devolvidos aos cofres públicos municipais R$ 1,230 milhão que a prefeitura da cidade aplicou na fundação de Desenvolvimento Educacional de Montes Claros Ibituruna (Funadem). Além disso, suspendeu qualquer investimento da prefeitura na manutenção do time de vôlei da cidade. O juiz atendeu a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. Na manhã de ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou que recorrerá ao tribunal de Justiça de Minas Gerais para reverter a liminar. Leite afirmou que a ação pode atrapalhar o andamento do time de vôlei, que, como zebra, foi vice-campeão da Superliga Masculina na última temporada.
Os promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires, Flávio Márcio Lopes Pinheiro, José Aparecido Gomes Rodrigues e Paulo Vinicius de Magalhães Cabreira Entendem que o prefeito Luiz Tadeu Leite e o ex-secretário municipal de Esportes, Sebastião Wellington Pimenta de Figueiredo, não poderiam ter feito repasses à Funadem, que tinha como diretor Luiz Tadeu Martins Filho, filho do prefeito. Por isso, não poderia assinar o convênio ou receber qualquer tipo de recursos municipais. Os quatro promotores citam que em 17 de julho de 2009, a Câmara Municipal de Montes Claros aprovou a lei 4.115, autorizando o repasse de R$ 550 mil para a manutenção da equipe, conforme convênio assinado em 31 julho, com empenhos autorizado-res até dia 6 de novembro. Porém, no dia 10 de agosto de 2009, Tadeuzinho, filho do prefeito, assinou Termo de Adesão de prestado de serviços voluntário, em que pelo contrato, define que ele passaria a agir nas atividades de direção da equipe de vôlei – Projeto Montes Claros – Funadem. Os promotores salientam que as investigações comprovaram que o filho do prefeito atuou no contato com o público externo do próprio time, sendo inexistente sua atuação como direto perante o público interno, pois pretendia apenas aparecer para o eleitorado.
Na ação impetrada, os promotores salientam que em 6 de maio de 2010 Tadeuzinho se afastou da fundação de diretor voluntário do time e, em 9 de junho, a Câmara Municipal autorizou, por meio da Lei 4.235, o repasse de R$ 900 mil para a Funadem. Segundo eles, a Lei Orgânica Municipal é clara ao proibir contratações do município com os agentes políticos ou parentes próximos e determina que a referida proibição vigore entre o início das funções do agente e seis meses depois do término dessas funções. Eles salientam que não há nenhum problema em repassar os recursos dentro do que determina a lei.
Além disso, reiteram que o MP não pretende impedi o apoio ao esporte em Montes Claros. Outro argumento do MP é que o repasse da verba causa desfalque em outras áreas essenciais dos serviços públicos municipais, como o caos na saúde montes-clarense, que obriga moradores a acionarem a Justiça para obterem o tratamento pelo SUS. Na manhã de ontem, o prefeito explicou que a ação judicial tem como objetivo afetar a campanha do seu filho à Assembléia Legislativa. Segundo ele, há mais de oito anos que o assunto está sendo discutido. Tadeu reclamou que o juiz não tenha convocado a prefeitura para dar a sua versão dos fatos. Para ele, a principal conseqüência é o fim do time de vôlei na cidade.

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Mensagem N°60622
De: MariaLuiza Data: Terça 17/8/2010 10:22:21
Cidade: M. Claros

Caro Sr. José Prates - Lí, como sempre, seu artigo sobre Burarama. Recordo-me que o Dr. Sídney Chaves, na época da emancipação da cidade, tornou-se vereador na já Capitão Enéas, para desenvolver os trabalhos da constituição do município, inclusive lei orgânica, etc.Quanto ao Sr. Onofre, mora em Montes Claros, já com oitenta e poucos anos,muito simpático e com uma saúde de ferro.

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Mensagem N°60621
De: Flavio Pinto Data: Terça 17/8/2010 10:09:06
Cidade: Belo Horizonte-MG

(msg.60506, de 09.08.2010-) - Antonio Velloso Neto - dentre outros afazeres, obstinado e conhecido devorador de livros em Belo Horizonte ( nunca se rende às modernidades digitais e televisivas) - na releitura e análise do meu livro “A Fruta Amarela” , trouxe à baila questões que, não só me envaideceram (amigo é pra isso mesmo) como revelaram seu arguto senso de observação. Aí, me sentí obrigado a relê-lo, para entender. Obrigado, amigo. Flavio Pinto

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Mensagem N°60619
De: O Tempo Data: Terça 17/8/2010 07:27:15
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Adolescente de 14 anos é assassinado por três amigos - Raphael Ramos - e Larissa Nunes - Desaparecido há sete dias, um adolescente de 14 anos foi encontrado morto, na noite de anteontem, em Montes Claros, na região Norte de Minas. De acordo com a Polícia Civil, o garoto foi assassinado a pedradas e pauladas e o crime foi cometido por amigos dele, - dois menores, de 15 e 16 anos, além de Daniel Pereira Mota Mendes, 19.
O delegado Rodrigues César Filho, da 2ª Delegacia Distrital de Montes Claros, informou que os menores foram apreendidos e Mendes preso. Segundo o policial, eles confessaram o crime e afirmaram terem matado a vítima por vingança. No entanto, o delegado investiga também a hipótese de crime sexual. Conforme a polícia, dois dos suspeitos são homossexuais e isso poderia ter desavença entre aos amigos.
Vingança. O crime foi descoberto após a mãe do rapaz de 15 anos levar o filho até a polícia. Ele contou aos investigadores o que havia acontecido e denunciou os comparsas. Segundo o delegado, a briga começou quando o adolescente de 16 anos denunciou a vítima por crime ambiental. "O garoto que morreu criava pombos. Depois disso, ele prometeu vingança", explicou. Mas, antes que a vítima pudesse se vingar, o menor de 16 anos chamou os outros jovens e juntos tramaram um plano. "Os quatro amigos combinaram de caçar passarinhos na zona rural. Durante o passeio, dois deles seguraram a vítima enquanto o outro (o adolescente de 16 anos) apedrejou e deferiu pauladas no garoto", contou o delegado. Filho disse que o corpo foi coberto por folhas e, quando encontrado, já tinha sido quase totalmente devorado por animais. Os dois adolescentes foram apresentados ao Ministério Público e podem responder por homicídio. O jovem de 19 foi ouvido ontem e deverá ser indiciado pelo mesmo crime. A polícia informou que os suspeitos tinham passagens por brigas.
Polícia não descarta briga por ciúmes
Informações obtidas pela polícia davam conta de que o adolescente de 16 anos e Daniel Mendes mantinham um relacionamento e viviam juntos há 3 anos. Uma outra linha de investigação apura se esse relacionamento seria o motivo do desentendimento com a vítima. “Seguimos investigando a conotação sexual. Mas até agora, pelo o que ouvimos, tudo começou com uma vingança mesmo e ainda não sabemos se o menor era homossexual”, disse o delegado Jurandir Filho. Parentes da vítima negaram que ele fosse homossexual. Chorando muito, a mãe do menor, uma dona de casa de 38 anos, disse que no dia em ele que desapareceu, o filho saiu com um irmão para caçar passarinhos. O garoto era o mais velho de quatro irmãos.

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Mensagem N°60618
De: Augusto Vieira Data: Terça 17/8/2010 01:16:34
Cidade: Belo Horizonte

Pelo que li hoje em nosso Mural e nos jornais nacionais e internacionais a China já é a segunda economia do mundo. Mas o interessante é a gente observar que o Japão está se transformando no Paraguai da China. Alvenaria!!!

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Mensagem N°60612
De: O Tempo Data: Segunda 16/8/2010 16:04:15
Cidade: Belo Horizonte

Adolescente é brutalmente assassinado em Montes Claros - Polícia investiga motivos fúteis e até de conotação sexual para o crime - A Polícia Civil de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, investiga o bárbaro assassinato de um adolescente de 14 anos. Partes do corpo foram localizadas nesse domingo (15) na zona rural da cidade. Dois adolescentes de 15 e 16 anos e um jovem, 19, foram detidos.
A vítima, segundo a Polícia, estava desaparecida há sete dias, desde o domingo de 8 de agosto. Neste fim de semana, a mãe de um dos envolvidos ligou para a delegacia e entregou o filho, de 15 anos. Em depoimento, ele confessou participação e entregou os comparsas.
Uma futilidade, relacionada a vingança, teria motivado o assassinato. A Polícia Civil, no entanto, investiga também se o homicídio teve algum tipo de conotação sexual.
Segundo o delegado Jurandir Rodrigues César Filho, da 2ª Delegacia Distrital de Montes Claros, a briga começou quando o adolescente de 16 anos denunciou a vítima por crime ambiental. “O garoto que morreu criava pombos e foi denunciado pelo colega. Depois disso, ele prometeu vingança”, explicou o delegado. Antes que o antigo amigo pudesse machucá-lo, o rapaz chamou dois outros jovens e juntos eles tramaram um plano.
“Os quatro amigos combinaram de caçar passarinhos na zona rural de Montes Claros no fim de semana. Durante o passeio, dois deles seguraram a vítima enquanto o outro (o adolescente de 16 anos) apedrejou e deferiu pauladas no garoto até a morte”, contou o delegado. O corpo foi coberto por folhas e, ao ser encontrado pela Polícia ontem, já tinha sido quase totalmente devorado por animais.
Segundo a Polícia, a princípio, como dois dos envolvidos - o adolescente de 16 anos e o mais velho, 19 - são homossexuais e vivem juntos há três anos, acreditou-se na cidade que o crime seria passional. Todos os três detidos, porém, confessaram participação no assassinato e apresentaram a mesma versão. “Seguimos investigando se houve alguma conotação sexual. Mas até agora, pelo o que ouvimos, tudo começou com uma vingança, uma briga entre adolescentes”, concluiu o o delegado Jurandir Filho.
Os dois adolescentes foram apresentados ao Ministério Público e podem responder por crime análogo a homicídio. O jovem de 19 é ouvido nesta tarde e, além de responder por homicídio, pode ser processado por prática de crime contra a liberdade sexual, já que mantém uma relacionamento amoroso com um menor. Todos eles já tinham passagens anteriores pela Polícia por brigas.

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Mensagem N°60611
De: Itagiba de Castro Filho Data: Segunda 16/8/2010 15:42:51
Cidade: Montes Claros/MG

Prezado amigo Waldyr Senna. Lí, como sempre admirado, a sua coluna de 06 de agosto. O articulista consegue como poucos, organizar um raciocínio claro e de fácil compreensão. Contudo, permita-me dois pequenos reparos: 1- "...e o sempre candidato, Itagiba de Castro". Na verdade só fui candidato uma única vez, em 2002, ocasião em que obtive quase o dobro da votação do segundo candidato. 2- "Ao longo dos últimos dezesseis anos, com dois reitores diferentes". Nos últimos 22 anos, a jovem Universidade só teve dois reitores, um o vice-reitor do outro. Prof.Itagiba de Castro Filho

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Mensagem N°60598
De: Augusto Vieira Data: Sábado 14/8/2010 18:33:28
Cidade: Belo Horizonte

A era do livro digital

Estamos na era do livro digital. Grandes empresas estão copiando e digitalizando todos os livros existentes no mundo. Vários programas estão sendo postos em prática. A Google saiu na frente. Um jovem amigo meu, dono de livraria, já fez vários cursos e participou de seminários sobre o assunto, em São Paulo. Disse-me que hoje é possível você viajar ouvindo um livro. Não precisa mais nem de ler. Levou-me até seu carro e demonstrou. Ouvi, através de um CD, um capítulo inteiro de um livro, narrado, com os diálogos protagonizados por atores. Achei genial. E o CD oferecia opções: além de poder ser ouvido, o texto poderia ser lido em computadores. Já pensaram que barato? Viajar ouvindo um bom livro?
Livros técnicos e didáticos, estes então, todos, serão digitais. Os meninos não precisarão mais daquelas pesadas mochilas, que afetam suas colunas vertebrais. Levarão apenas seus cérebros para as escolas.
E a ecologia? Será preservada, pois a indústria do papel, altamente poluente, perderá muito mercado.
Digitalmente é muito mais fácil preservar a cultura da humanidade. Você põe fogo numa biblioteca comum (já queimaram até a de Alexandria), mas jamais conseguirá apagar uma biblioteca digital, porque ela estará nos satélites e em milhares de computadores do mundo.
Ainda veremos, por algum tempo, a convivência dos dois sistemas, mas ninguém me convence de que essa meninada que vem vindo aí lerá jornais, revistas ou livros impressos. Serão legatários de grandes homens, como José Mindlin e outros amantes e colecionadores de livros impressos em papel, porque, não fossem eles, certamente as bibliotecas digitais não teriam em seus acervos grandes obras da humanidade. Os espaços serão reduzidos aos que, como eu, ainda gostam de sentir, antes de ler, o cheirinho de um livro. Mas os meninos de hoje também gostam do cheirinho de um software. Nós, os dinossauros, que nos adaptemos aos novos tempos.

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Mensagem N°60585
De: José Prates Data: Sexta 13/8/2010 21:32:29
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

CIDADE CAPITÃO ENEAS QUE VEIO DE BURARAMA

José Prates


Em nosso dia-a-dia, algumas coisas nos acontecem que podem ser agradáveis ou desagradáveis. Agora mesmo, ao consultar o e-mail, tive uma agradável e emocionante surpresa: encontrei um convite para assistir à solenidade de instalação de uma unidade industrial na cidade de Capitão Enéas, norte de Minas. Ao ler o honroso e-mail, enviado pelo Assessor de Comunicação Social Ricardo de Arruda Alcântara, em nome do Sr. Prefeito Reinaldo Landuldo, coisas do passado saíram do fundo da memória e projetaram-se na minha mente: o início de minha puberdade, saindo da adolescência em 1944, quando consegui o meu primeiro emprego. Fui contratado para trabalhar na estação radiotelegráfica instalada pela Comissão de Construção da EFCB, na fazenda Burarama, onde acabava de chegar a “ponta de trilhos”. O dono da fazenda, onde ficou a estação ferroviária, era o Capitão Enéas, paraibano de nascimento, mineiro no nome. Era, nesse tempo, empreiteiro da estrada de ferro como fornecedor de dormentes que retirava de suas terras. Homem empreendedor e visionário, ocupou um largo espaço de mata, reservando um bom pedaço aos arredores de onde foi construída a estação e ai passou a construir casas para seus empregados; escritórios, serraria, matadouro, estabelecendo-se ali de maneira definitiva, como sede de seus negócios. Mais Casas foram surgindo e logo apareceram os primeiros comerciantes com botequins e quitandas. O crescimento foi aumentando, já tomando corpo de cidade. Não se emancipava, porque essa não era a vontade do Capitão. Com todo aquele desenvolvimento, não era possível continuar como propriedade particular e o Capitão, naturalmente, sentia isto. Ele próprio começou o trabalho para emancipação de Burarama. Foi quando a idade avançada chegou. Aquele homem ativo “que não falava, mas, fazia”, senti a perdia da força que estava sendo destruída pela ação implacável dos anos de vida. Naturalmente, pensou em Burarama sua criação que ficaria, simplesmente constando no rol de herança, anexo ao inventário. Por que, então, não emancipá-la? Tem todos os requisitos: numero de casas, água, luz, população, renda. O que falta? Não tem foro de Vila, mas já é, de fato, uma cidade. Olhou para trá e viu que o tempo passa rápido. Agora vai. E foi. Em dezembro de 1962 estava emancipada. Era criado o município de Burarama de Minas com uma área de 918 km2. Desse fato, na ocasião, tomei conhecimento pelo Jornal de Montes Claros e gostei da noticia. Burarama que vi nascendo, cresceu, tornou-se adulta e emancipou-se.
Conheci melhor o Capitão Eneas quando fundamos O Jornal de Montes Claros em 1951, ele Prefeito recém-eleito de Montes Claros. Todo maquinário para o jornal foi financiado por ele que se mostrava entusiasmado com o empreendimento. Na inauguração, sugeri que ele dissesse algumas palavras, ele negou-se dizendo: “Eu não falo; eu faço”.
Ao ver o convite, à nossa lembrança, entre outras coisas, veio um fato ocorrido em 1948. Burarama não era nem vila e já possuía um comercio que atraia muita gente. Foi nessa ocasião que a firma Fraga e Silva, Ltda. exportadora de milho e algodão resolveu colocar ali uma filial. Recém saído do Exército, trabalhando na firma como auxiliar de contador, fui incumbido do balanço no estabelecimento que existia e sua entrega a Onofre, designado gerente do novo comércio. Onofre, na ocasião, era nosso companheiro no escritório da firma em Janaúba. Foi designado pelo Sr. Veraldino C. Silva, para gerenciar a filial de Burarama, levando em conta seu desenvolvimento gerencial. Um pouco mais tarde, Onofre comprou a filial e estabeleceu-se sozinho. Há muitos anos não o vejo. Não sei se ainda existe, mas, na minha memória ainda está a figura de um jovem irradiando alegria ao assumir a nova empreitada. Ele previu a Burarama cidade. Naturalmente cresceram juntos. Bem que gostaria de ter noticias desse amigo e saber como é sua vida, hoje, na Burarama que virou Capitão Enéas.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60582
De: Luiz de Paula Data: Sexta 13/8/2010 17:11:13
Cidade: Montes Claros

O nome Rio das Velhas
Luiz de Paula

Pela tradição oral, o Rio das Velhas deve seu nome a três índias idosas que o bandeirante paulista Bartholomeu Bueno, o “Diabo Velho”, encontrou acocoradas, em 1701, numa das praias do rio, perto de Sabará.
Seus nomes não foram guardados pela história. Mas foram elas que deram nome ao rio.

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Mensagem N°60581
De: Alberto Sena Data: Sexta 13/8/2010 16:20:01
Cidade: Montes Claros

Tudo na vida é milagre
Alberto Sena

O dom da oratória, falar em público, nem toda pessoa o tem desenvolvido. Muitos têm bloqueios e por isto não falam. No entanto, acredito: nascemos com todos os dons. Inclusive o da oratória. Se tivermos a oportunidade de desenvolvê-lo, podemos considerá-lo ‘uma bênção’.
Conheço pessoas que tremem feito vara verde quando precisam falar em público. A coisa é mais ou menos como o medo de viajar de avião. O camarada tem medo, mas precisa viajar e então voa com o coração na mão.
E se precisa falar em público, não tendo como escapar da situação, fala. É como não saber nadar e ao ser jogado no mar nadar para não se afogar. Na primeira vez vê o público como uma massa anuviada.
Depois, com a prática, começa a divisar no meio da massa pessoas, individualmente. E quando consegue olhar dentro dos olhos de uma e de outra pessoa, aí então se pode considerar ‘livre dos bloqueios’.
Conheço um adulto que, quando criança, aí em Montes Claros, estudava no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, na Praça Dr. João Alves. Estava no terceiro ano do primário. Até tinha o costume de recitar poemas de Olavo Bilac e Cecília Meirelles às segundas-feiras, em frente à turma, depois de cantado o Hino Nacional.
Mas uma vez em que a professora Alba Alkimin recebeu alunos de outra professora e a sala ficou abarrotada, era dia de festa. A criança foi declamar um poema na frente da turma. Tudo ia bem até o momento em que tudo foi mal: esqueceu o verso seguinte. Mesmo sem ‘Omo’, inexistente naquela época, o branco foi total.
A criança chorou. Se houve quem risse a criança nem viu ou ouviu. Sentou-se no lugar e ficou lá decepcionada consigo mesma. Desde então houve um bloqueio e nunca mais no grupo escolar a criança recitou qualquer poema.
Pouco antes de completar 18 anos, quando trabalhava no ‘O Jornal de Montes Claros’, o ex-aluno de dona Alba Alkimin fazia cobertura de ‘esportes’. Era o intervalo de um clássico Ateneu X Casimiro de Abreu. O radialista boa praça e bom de bola, Gelson Dias, falava ao microfone da ZYD-7, Rádio Sociedade Norte de Minas, diretamente do gramado. Ele se aproximou do repórter como quem não queria nada e lascou-lhe uma pergunta ao mesmo tempo em que quase lhe enfiava o microfone boca adentro.
Resultado: de novo deu ‘Omo’, branco total. O repórter não se lembra mais o que se passou em seguida, mas certamente, o competente Gelson Dias deve ter se saído bem. O que ficou no outro foi o bloqueio, o temor de falar em público.
Outras oportunidades nem tão dramáticas aconteceram na vida, até que um dia, como qualquer outro dia, ele estava dentro da Igreja Santo Antônio, na Avenida do Contorno com Rua Espírito Santo, em Belo Horizonte, e viu uma mulher que arranjava os objetos sacros no altar. De repente, ela desceu as escadas do altar e caminhou na direção dele e com o semblante sereno, pediu:
__ Você gostaria de fazer a primeira leitura da liturgia de hoje?
Apanhado assim, de chofre, ele não teve outra resposta:
__ Sim, com a maior alegria!
Desse momento em diante, até ir ao ambão proclamar a palavra de Deus, o coração disparou. Leu, releu e treleu o texto para treinar a leitura e quando foi chegado o momento da ‘Liturgia da Palavra’, proclamou a primeira leitura como se tivesse o costume de fazer isto sempre. A garganta parecia azeitada. As palavras saíam escorreitas.
Um milagre?
Sim, tudo na vida é milagre.
Foi ao vir foto de Gelson Dias e Elias Siuf, ladeando o recém falecido ‘titio Bira’ (Ubirajara Toledo; Deus o tenha) publicada no blog ‘Minas Livre’, de Itamaury Teles, que a cena do intervalo do jogo entre Ateneu X Casimiro de Abreu veio à tona.
Naquela ocasião, foi um drama. Mas agora serve de mote para uma boa gargalhada.
Gargalhada compartilhada com Gelson Dias, camarada bom de gogó como ele só.

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Mensagem N°60580
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/8/2010 16:12:31
Cidade: Montes Claros

Subiu no telhado
Waldyr Senna Batista

A saída da vice-prefeita Cristina Pereira( PP ), em licença, e o pedido de demissão de dois integrantes do secretariado municipal ligados ao deputado Gil Pereira ( PP ),confirmam a crise latente na aliança firmada pelo parlamentar com o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) para a disputa da eleição municipal.
Vitoriosos, e logo que se viram instalados no casarão da Prefeitura, surgiram rumores de turbulência na convivência dos dois grupos. E o estremecimento agravou-se agora devido à disputa eleitoral, em que, para o governo do Estado, o prefeito apoia o senador Hélio Costa ( PMDB ), enquanto o deputado está empenhado na reeleição do governador Antônio Anastasia ( PSDB ). A aliança só se aplicava à disputa municipal.
Não podia dar certo no atual estágio, ainda que os dois grupos se impusessem conduta equilibrada e respeitassem limites claramente estabelecidos. Isso em política é muito difícil. Ainda mais levando-se em conta o complicador que é a candidatura de Tadeu Filho à Assembleia Legislativa, que coloca os dois políticos em rota de colisão. A campanha do filho do prefeito gravita em torno da Prefeitura e se alimenta no interior dela, onde se processam decisões administrativas de interesse comum aos componentes. Os choques são inevitáveis.
A avaliação é de que, se permanecesse à margem da disputa, o prefeito estaria liberando votos que irrigariam a horta dos deputados que frequentaram o palanque dele na disputa municipal, com predominância do deputado Gil Pereira no rateio. Mas o surgimento de Tadeu Filho no cenário mudou tudo. De aliados, o prefeito e o deputado voltaram à condição de adversários, mantendo-se no âmbito familiar o cobiçado acervo de votos, que não constou das tratativas quando da composição da aliança, embora pudesse estar implícito nela. Quanto à candidatura do rapaz, ela colheu todos de surpresa, gerando o desequilíbrio que agora ameaça entornar o caldo.
Não seria apropriado dizer que a aliança se desfez. No máximo, como na velha anedota, pode-se admitir que ela subiu no telhado... O ponto determinante será a forma a ser adotada para a recomposição das vagas abertas na equipe. Em condições normais, as indicações caberiam ao deputado. No caso de ele não ser consultado, ou se vier a recusar solicitação neste sentido, não haverá mais que se falar em aliança. Como conseqüência imediata, provavelmente, ocorrerão demissões em massa de funcionários admitidos em função dela. Esse é o preço que geralmente se paga quando de acertos dessa natureza.
Por fim, há também quem diga que a atual crise seria útil ao deputado Gil Pereira, que poderia aproveitar a oportunidade para se livrar do ônus de participar da administração que, decorridos dezenove meses, ainda não disse a que veio.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60574
De: O Tempo Data: Sexta 13/8/2010 07:32:02
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Homem encomenda a morte da ex e é preso - Depois de levar cinco tiros, um deles na cabeça, uma cabeleireira sobreviveu e, consciente, indicou para a polícia os autores dos disparos. Segundo a vítima, baleada anteontem em Montes Claros, no Norte de Minas, dois homens usaram a motocicleta de seu ex-marido para praticar o crime. O dono da moto, Alexandre Soares, 37, acabou preso no mesmo dia. Segundo a Polícia Militar, a mulher, de 34 anos, saía do seu salão de beleza, com a filha de dez anos, quando foi surpreendida pelos dois suspeitos. Eles anunciaram o assalto e dispararam seis vezes em direção a elas. Os tiros acertaram o braço, a mão, o queixo e a cabeça da cabeleireira. A criança também foi atingida com um tiro no braço.
Mesmo ferida, a mulher informou aos policiais que o veículo pertencia ao seu ex-marido. Soares foi levado para a delegacia, onde confessou ter comentado com um amigo sobre os problemas com a ex-mulher. Ele disse que o amigo teria se oferecido para "resolver o assunto" e, para isso, pediu a moto emprestada.
O amigo, identificado como Edmilson, pediu que um homem chamado Rodrigo Soares simulasse o assalto e disparasse para a matar a mulher. Os três homens foram presos. As vítimas não correm risco de morte.

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Mensagem N°60570
De: Estado de Minas Data: Quinta 12/8/2010 18:41:07
Cidade: Belo Horizonte

Montes Claros sofre invasão de pernilongos - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Moradores de vários bairros de Montes Claros (Norte de Minas) estão enfrentando um tormento todas as noites: a invasão de suas casas por pernilongos. O problema ocorre na região Sul da cidade onde estão localizados os bairros Major Prates, Sagrada Família, Funcionários, Cândida Câmara, Augusta Mota, Morada do Sol, Ibituruna e São Luiz.
O aumento das "muriçocas" é provocado pela água parada e pela sujeira no canal do córrego Vargem Grande, margeado pela avenida Vicente Guimarães, entre os bairros Major Prates e Sagrada Família e Funcionários. Em novembro do ano passado, uma enchente causou a destruição parcial do canal da avenida, que vinha apresentando problemas desde a construção da obra, em 1990. Em alguns trechos, até mesmo parte do passeio interno da via foi arrancada, pondo em risco os pedestres. A Prefeitura alega que aguarda recursos federais para fazer uma reforma completa na avenida Vicente Guimarães.
Em alguns trechos do canal, blocos de concreto - que foram arrancado das laterais -, o entulho e o mato impedem a passagem da água, contaminada por esgoto doméstico. Desta forma, os "poços" de água parada misturada com o esgoto foram transformados em verdadeiros criatórios de pernilongos. O calor e redução do nível do canal da avenida José Correa Machado (continuação da Vicente Guimarães) também contribuem para o aumento dos focos dos pernilongos.
A vendedora Gilmara Martins de Jesus, que mora no bairro Funcionários, a 200 metros da avenida Vicente Guimarães, reclama que, de um mês pra cá, a quantidade de pernilongos em casa aumentou muito. "Nunca vi tanta muriçoca. A situação se repete em todos bairros da região onde moro", diz Gilmara,que culpa a atual administração do município pelo problema. "Na gestão anterior não tinha isso", afirma a vendedora. Ela disse que, nesta semana, a prefeitura começou a fazer o combate da invasão dos pernilongos com o uso de inseticida ("fumacê"). "Mas acho que só isso não resolve. Tem que limpar o canal do córrego e os lotes vagos".
Também morador do bairro Funcionários, o contador José Jarbas Oliveira Silva disse que, em sua casa, todas as noites, está sendo travada uma verdadeira luta contra os pernilongos. "Eu uso inseticida spray e um refil. Mas, um filho meu recorreu a uma raquete elétrica". Na sua opinião, além dos "criatórios" da água parada do canal da avenida Vicente Guimarães, o lixo em lotes vagos faz aumentar os focos de pernilongos.
O incômodo também é enfrentado por quem vive em apartamentos. É o caso de Ligia Kesia, que mora em um prédio na avenida Santos Guimarães (bairro Sagrada Família). "Passou de seis horas da tarde, a gente tem que fechar todas as janelas do apartamento para impedir a entrada das muriçocas", reclama Ligia. Além da desobstrução do canal da Vicente Guimarães, ela cobra da administração municipal a limpeza de lotes vagos.
Nesta quinta-feira, através de nota divulgada pela sua assessoria de Comunicação, a Prefeitura informou que a Secretaria de Serviços Urbanos (SSU) realizando a limpeza do canal do córrego da avenida Vicente Guimarães, em atendimento a uma "reivindicação popular". De acordo com a nota, a previsão é de retirada de 400 toneladas de entulho que estão obstruindo a passagem da água.
Estão sendo retirados também outros materiais como pneus velhos, garrafas pet e blocos de concreto. Ainda conforme a SSU, trabalham local cerca de 60 operários, com o uso de seis caminhões. A previsão é que o serviço seja concluído em 24 de agosto.
O chefe da Divisão de Zoonoses da Prefeitura, Jeziel de Quadros, disse que, além da retirada do entulho e outros materiais que provocaram o surgimento dos "criatórios" de pernilongos, está sendo feita borrificação com inseticida para matar as larvas. Ele negou que a prefeitura tivesse interrompido o combate aos pernilongos temporariamente devido a um defeito no carro do "fumacê". "O combate vem sendo mantido constantemente", garantiu Jeziel.

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Mensagem N°60559
De: Amigos Data: Quinta 12/8/2010 12:18:12
Cidade: Montes Claros

Acontece hoje as 19:00h na capela do Colégio Imaculada, missa de 7º dia do Srº Ubirajara Toledo, titio Bira.

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Mensagem N°60555
De: O Tempo Data: Quinta 12/8/2010 11:00:09
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Homem é preso em Montes Claros suspeito de mandar matar ex-esposa - Mábila Soares - A polícia prendeu dois homens em Montes Claros, no Norte de Minas, suspeitos de tentativa de homicídio. Eles são acusados de atirar contra uma cabeleireira, de 34 anos, e a filha dela, de 10. O ex-marido da vítima, de 37 anos, é apontado como o mandante do crime.
A mulher contou à polícia que ao sair do salão de beleza onde trabalha, no bairro São Judas, nessa quarta-feira (11), foi abordada por dois homens, que estavam em uma motocicleta. Armado, um deles anunciou um suposto assalto e atirou cinco vezes. A mulher foi baleada no braço, mão direita, queixo e cabeça. A filha dela foi atingida no braço direito. As duas, que também estavam em uma moto, foram socorrida até o pronto socorro da Santa Casa. Ferida, mas consciente, a mulher reconheceu o veículo usado pelos suspeitos com sendo do ex-marido. De posse das informações, a PM conseguiu localizar o ex-companheiro da cabeleireira. Em princípio, ele disse que havia emprestado a motocicleta para um amigo. No entanto, foi levado para a delegacia para prestar depoimento.
Já em frente ao delegado, confessou que um colega se ofereceu para resolver a situação conturbada que vivia com a ex-mulher. Sendo assim, o tal rapaz chamou um amigo para "resolver o assunto". Esse outro envolvido ainda não foi encontrado. Os suspeitos simularam o assalto para que o ex-marido da cabeleireira não fosse apontado como mandante do crime.

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Mensagem N°60550
De: Estado de Minas Data: Quinta 12/8/2010 09:48:35
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Norte já está em alerta - Daniel Antunes e Luiz Ribeiro - Mesmo com o aumento dos focos de incêndio, as estatísticas deste ano ainda estão longe de superar as de 2007, considerado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) como o pior da década. Naquele ano, 35.107 hectares de florestas foram destruídos pelas queimadas, o que fez o governo desencadear uma série de ações de prevenção no estado. Apesar de os trabalhos terem ajudado a reduzir o número de queimadas, em 2008, para 20.325 hectares, os dados ainda foram considerados altos. No ano passado, 4.132 focos consumiram 4.698 hectares de reserva verde. "Apesar de a estiagem compreender o período de abril a outubro, agosto e setembro são os mais preocupantes, porque as temperaturas estão em elevação com a vegetação seca por causa do período de estiagem", avalia Cláudia Melo, gerente do Prev-Incêndio.
O Norte de Minas é considerado o campeão de queimadas. Os motivos são as altas temperaturas e a predominância da vegetação de cerrado e de mata seca, espécies mais sensíveis ao fogo. Por isso, além do atendimento pela base de Curvelo, a região conta com as brigadas contra incêndio da sub-base de Januária, que já funciona em sistema de alerta, com monitoramento feito 24 horas. Essas brigadas são voltadas, principalmente, para 14 unidades de preservação existentes no Norte, entre elas a área de nascente do Rio Pandeiros e o Parque Veredas do Peruaçu, entre Januária e Itacarambi. Se os números colocam as autoridades em alerta, as causas dos incêndios assustam ainda mais. De acordo com levantamentos do IEF, a maioria das queimadas é de cunho criminoso ou provocada por descuido. E a fatura, geralmente, quem paga é a população. Na cidade. A fumaça incomoda moradores, além de gerar infestação de ratos e insetos que ficam nos lotes e são espantados pelo fogo. Às margens da rodovia, os incêndios provocam fumaça na pista, o que impede a visibilidade dos motoristas e pode causar acidentes. "Não entendo porque as pessoas ainda fazem queimadas. A gente pede que se evite também pôr fogo em lixo, principalmente nas fazendas. Além de ser muito arriscado, não é a melhor alternativa", alerta Cláudia Melo.
A estiagem, o calor e a baixa umidade, apontadas como as principais causas do aumento das queimadas em Minas, devem continuar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a umidade relativa do ar inferior a 30% como estado de atenção. Entre 20% e 12%, a situação é considerada estado de alerta e abaixo de 12%, alerta máximo. A faixa abaixo dos 20% facilita a ocorrência de problemas respiratórios e irritações de garganta, olhos e nariz.

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Mensagem N°60547
De: Raphael Reys Data: Quinta 12/8/2010 08:11:16
Cidade: Moc - Mg  País: Br

MONTESCLAREADAS XVI

“ essa crônica é dedicada a nossa leitora a Dra.Fabla Vasconcelos,
Filha do nosso grande amigo Gerinha Português”

Refletindo o dito de Lê Carré, em fazer excursões acadêmicas pelo ministério do conhecimento humano, veio à minha memória algumas curraleiragens próprias de montes-clarenses saudosos.
Zé Amorim no bar de Edson Barrão conversava com o próprio quando viu dele se aproximar um conhecido fazendeiro todo posudo. Vestido nos trinques, sapato de pelica, relógio e pulseira de ouro, anel de brilhante no dedo. Zé aponta para o recém chegado e diz maliciosamente: “Aí tem coisa!”.
O Zé conversava com o delegado Guedes quando passa um conhecido. Esse, bastante pálido e apresentando sinais de decrepitude. O homem das “Amorincianas” fala, na bucha: “Nesse ponto em que o traseiro murcha é sinal seguro que logo vai dar cemitério”.
O arquiteto Cascão, por telefone, solicita um encontro com o Zé no Café Galo. O motivo é pedir autorização para preparar um livro contando os causos e verve do Zé. Cascão chega, um gigante de tamanho e dado à fria aragem de junho vestido com uma camisa de lã, manga comprida, listras ao estilo rural americano.
Do outro lado da rua o Zé vendo o candidato a escritor fala: "pode atravessar a rua lenhador canadense F.D.P. O livro sobre minha vida, só depois de morto. Já imaginou a patroa lendo histórias das minhas estripulias”.
Logo chega o Dácio Cabeludo e o nosso herói, vendo o ex-bancário João Lima ao longe pergunta ao Dácio: “Você conhece esse sujeito barrigudo com a sacolinha de frutas?” Cabeludo retruca: “Esse “fiduma” me fez passar a maior vergonha recentemente! Acontece que fui ao Banco da Lavoura pagar uma conta com urgência! Como a fila estava dobrando o quarteirão e ao ver o João chegando à boca do caixa, fui de mansinho e falei aos seus ouvidos: “Paga esse pepino para mim que é uma urgência”. O último prazo é às quinze horas de hoje!”.
Prosseguiu relatando: “O homem deu o maior esparro! Gesticulou, como um louco e disse: Você está doido! O pessoal da fila vai me crucificar!” Entregou-me de bandeja!
Em uma crônica publicada em jornal local, o saudoso médico, seresteiro e poeta João Vale Maurício fala de um diálogo que teve com alguém sobre o vetor do Mal de Chagas. No diálogo, o popular disse: “Fui picado por um barbeiro!” Maurício, esclarecendo, responde: “Barbeiro não pica. Barbeiro chupa!” Foi o bastante para que os oficiais barbeiros da cidade dessem o maior chilique!

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Mensagem N°60546
De: O Tempo Data: Quinta 12/8/2010 07:29:24
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Acidente entre carro e caminhão mata três pessoas na BR-135, em Joaquim Felício - Fernando Costa - Três pessoas morreram em um grave acidente entre um caminhão e um carro de passeio ocorrido nessa quarta-feira (11) na BR-135, em Joaquim Felício, na região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois veículos colidiram de frente na altura do km 471 da rodovia. Com o impacto da batida, todos os ocupantes do carro de passeio, duas homens de 35 anos e um adolescente de 15, morreram na hora. O motorista do caminhão saiu ileso no acidente. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Curvelo.

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Mensagem N°60545
De: Hoje em Dia Data: Quinta 12/8/2010 07:12:16
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Acidente no Norte de Minas mata 3 pessoas - Patrícia Santos Dumont - Um grave acidente envolvendo um carro de passeio e uma carreta matou três pessoas e deixou parte da BR-135, altura de Joaquim Felício, no Norte de Minas, interditada. Todas as vítimas estavam no carro de passeio. As informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) são de que os veículos, um Astra, placa CRM 4325, de São Paulo, e uma Scania, placa MCG 2700, de Santa Catarina, bateram de frente no quilômetro 470 da rodovia. O trânsito no local flui em meia pista. Segundo o Corpo de Bombeiros de Montes Claros apenas o Hospital Santa Casa da Cidade tem médicos para realizar o atendimento das vítimas do acidente. Hospital Aroldo Tourinho e Hospital Universitário não têm médicos disponíveis. O número de feridos não foi informado.

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Mensagem N°60539
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/8/2010 18:19:02
Cidade: Belo Horizonte

"Monstro de Januária" é condenado a 35 anos de prisão - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Mateus Castanha - Estado de Minas-O editor de vídeo Luiz Fernandes de Souza, de 36 anos, foi condenado a 35 anos e 13 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato da menina Clara Valeska Cordeiro de Melo Figueira, de 10 anos. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira em Januária, Região Norte de Minas. O crime aconteceu em 2 maio de 2009. Antes de ser morta, a criança foi agredida, violentada e estrangulada pelo homem, que ficou conhecido como o "Monstro de Januária".
O julgamento começou às 9h30, cercado por um forte esquema de segurança. Apenas 100 pessoas tiveram acesso ao Tribunal do Júri – todas cadastradas previamente. Do lado de fora, a polícia isolou o tribunal e o quarteirão em volta ao prédio foi fechado. Por volta das 16h30, o juiz Alex Matoso, presidente do júri, anunciou a sentença.
Outros crimes - Luiz Fernandes também é acusado pelo estupro seguido de morte da jovem Thais Mota Xavier, de 12 anos. Os restos mortais da menina foram encontrados em maio do ano passado, às margens de um córrego em Januária. A menina havia desaparecido em 18 de outubro de 2005.
O operador de vídeo também confessou outros três homicídios e o estupro de mais quatro vítimas. Ele está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, também no Norte de Minas.

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Mensagem N°60538
De: Luiz de Paula Data: Quarta 11/8/2010 18:09:10
Cidade: Belo Horizonte

A ALMA
Luiz de Paula
Pessoas que acreditam na existência da alma apóiam-se muitas vezes na crença de que o homem é o que existe de mais importante na criação e não pode findar-se na morte física.
Este e outros argumentos não me convencem. Não sou suscetível a eles.
Hoje, regressando de carro, de Belo Horizonte, vim lembrando-me de meu pai. Recordava-me do quanto éramos amigos.
E me pus a pensar. Se houver alma, se houver o “outro mundo” de que tanto se fala, meu pai e eu iremos nos reencontrar. Nossa amizade era muito grande. Tempo algum a desfará.
Seria bom demais para a humanidade se houvesse, realmente, a alma. Esse sopro de Deus, essa energia ou presença fluida, essa essência imortal, que na crença de muitos nos acompanha na vida.
No que me respeita, a fé não pode ser forçada. Terei de dar tempo ao tempo.

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Mensagem N°60535
De: Morador Data: Quarta 11/8/2010 16:37:10
Cidade: Montes Claros

Venho através deste mural divulgar fato que vem ocorrendo em nossa cidade. Em menos de 2 semanas assaltantes invadiram e limparam pelo menos 3 casas no bairro Melo (mais precisamente à Rua Tapajós). Arrebentam os portões provavelmente usando um pé-de-cabra e promovem a limpa. Um morador teve quase 5 mil reais de prejuízo entre eletrodomésticos e pertences gerais. Acredita-se que tenha ocorrido tentativa frustrada de se invadir outra casa, esta à rua Benedito Helvécio guimarães. À rua Lírio Brant, próximo ao seminário e em plena luz do dia, furtaram um notebook de dentro de uma residencia. Aparentemente os bandidos já não temem agiar em uma mesma área pois a presença da policia militar aqui neste bairro é muito pequena. Fica o alerta pra toda a populaçao. Alarmes, cães ferozes ou vigias...tome sua medida preventiva antes que invadam a sua casa também!

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Mensagem N°60518
De: Alberto Sena Data: Terça 10/8/2010 15:40:31
Cidade: Montes Claros

Antes que mais tarde

Procuro mulher, homem, adolescente ou criança que possa ter perdido uma correntinha com medalhinha de Nossa Senhora de Fátima, confeccionadas em ouro. A joia foi encontrada por volta das 11h de uma quinta-feira do mês de maio de 1958.
Estava dentro do recipiente do registro d’água do jardim da Praça Dr. João Alves, em frente ao número 14, onde fica o prédio do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, em Montes Claros.
Naquela manhã, o dia havia amanhecido diferente. Prenunciava algo novo na vida do aluno do segundo ano primário.
Como sempre, o Sol quente irrompera na linha dos claros montes, e como a aula da professora dona Alba Alkimin havia acabado um pouco mais cedo, o aluno sentiu sede ao sair do grupo e correu para o registro d’água do jardim, mesmo não sendo a água filtrada.
Ele abriu a torneira e o esguicho subiu o suficiente para beber água e observar no fundo do recipiente algo reluzente. Apesar de naquela época já saber do provérbio ‘nem tudo que reluz é ouro’ (William Shakespeare), ele não tinha nada a perder: enfiou a mão no fundo do registro nem tão fundo e pegou o objeto.
Reluzia sob os raios do Sol. E era ouro. Claro, o aluno teve o cuidado de olhar para um lado e para o outro lado a fim de verificar a presença de alguém que pudesse ter perdido a correntinha com a medalhinha de Nossa Senhora de Fátima. Mas como não viu ninguém por perto, bobo não foi de deixar a joia ali para outra pessoa pegar.
Ele a guardou no bolso da calça curta, azul-marinho. Pensou até em colocar a correntinha com a medalhinha de Nossa Senhora de Fátima no bolso da camisa branca engomada, onde do lado de fora tinha o distintivo do Grupo Escolar Gonçalves Chaves.
Só não fez isso porque pensou: ‘talvez a correntinha com a medalhinha de Nossa Senhora de Fátima estivesse no bolso da camisa de alguém que a perdeu ao se debruçar sobre o registro d’água para saciar a sede’.
Alguém que bem podia ser, como mencionado no início deste anúncio, mulher, homem, adolescente ou criança.
É bom achar coisas de valor na rua. Todo menino gosta. Perder não é bom, claro. Ele até pensou no possível desespero de quem a perdeu. Mas, fazer o quê? Não ia gritar pela rua, perguntar quem a perdeu porque podia aparecer mais de um dono. E aí seria danado!
O aluno guardou a joia no bolso da calça, enfim. Sede saciada, ele pegou pela alça a pasta preta com cadernos e livros e virou corisco. Subiu a Rua São Francisco, atravessou a passagem de nível lá adiante e logo estava em casa, radiante, exibindo para todos, pais e irmãos, o ‘troféu’ encontrado.
Resultado: uma das irmãs da primeira safra, chamada Geralda, apelidada Ladinha, ficou com a correntinha e a medalhinha de Nossa Senhora de Fátima e tudo se acabou assim.
Ficou só a sensação de nada ter achado.
O tempo voou. Foi como se um gigante de boca aberta o engolisse, e eis: a joia achada veio à lembrança como tema para escrever este anúncio: procuro mulher, homem, adolescente ou criança que possa ter perdido a correntinha com a medalhinha de Nossa Senhora de Fátima, tudo em ouro, naquele perdido dia de maio de 1958, ano em que a Seleção Brasileira de futebol se sagrou, pela primeira vez, Campeã Mundial.
Confesso: faço o anúncio à revelia de Ladinha. Corro o risco de ficar sem graça, se por acaso aparecer o dono ou a dona da jóia, porque nem sei mais o destino dado pela irmã à correntinha e à medalhinha de Nossa Senhora de Fátima, que reluziu dentro d’água e era ouro.
Evidentemente, não posso acreditar no primeiro a aparecer dizendo ser o dono ou a dona. A pessoa precisa dar, com a maior fidelidade possível, todas as características da correntinha e da medalhinha de Nossa Senhora de Fátima. Inclusive o formato dos elos e as demais características.
E não é só: o dono ou a dona precisará apresentar a Nota Fiscal de compra, caso contrário, o dito neste anúncio fica pelo não dito.
Assim, o aluno de dona Alba Alkimin continuará com a consciência tranqüila. E o dever de anunciar cumprido, 52 anos depois.
Antes tarde do que mais tarde.

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Mensagem N°60515
De: Estado de Minas Data: Terça 10/8/2010 10:39:22
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Vítimas de Madoff mineiro podem perder 75% do dinheiro aplicado - Sandra Kiefer - A Polícia Federal vai investigar crime contra o sistema financeiro por parte de Thales Maioline, o dono da Firv Investimentos que desapareceu com R$ 50 milhões de 2 mil aplicadores, de seus sócios – e também de investidores. Eles podem ser acusados de crime de sonegação fiscal, por terem omitido total ou parcialmente rendimentos ou operações financeiras na declaração do Imposto de Renda. Neste caso, podem ser obrigadas também a pagar multa de 75% sobre o valor sonegado. “O valor mais alto já reclamado foi o de um investidor com saldo de R$ 2 milhões na Firv, mas que tinha investido efetivamente R$ 650 mil. O restante era só papel, não havia dinheiro em espécie”, revelou nessa segunda-feira o delegado Island Batista, chefe da Delegacia de Combate às Falsificações e Defraudações de Belo Horizonte, da Polícia Civil. Ele alerta ser necessário fazer um trabalho social de alertar investidores interessados no disparate de obter lucro de 5% ao mês, enquanto a caderneta de poupança rende apenas 0,5% no mesmo período. “Ou são pessoas que acreditam em Papai Noel ou que imaginavam que futuramente poderiam ter resultado negativo”, completa.Nessa segunda-feira, a Justiça de Minas Gerais negou o pedido de prisão preventiva feito pela delegacia, que renderia 30 dias de cadeia ao ex-investidor. A polícia recebeu somente o mandado de prisão temporária, que daria a Thales cinco dias de detenção. “Dificilmente hoje é concedida a preventiva em fase de inquérito, apenas em casos de crime hediondo”, explicou Batista. Em Taoibeiras, Norte de Minas, os moradores lamentam o sumiço do empresário: ele havia comprado um terreno na cidade por R$ 500 mil, pagos à vista, para erguer uma pousada –gerando expectativa de empregos na cidade.
Segundo o delegado, desde ontem Maioline é considerado foragido e já foi expedido o bloqueio das contas bancárias e dos bens do empresário e de seus sócios. Um dos carros importados de Maioline – uma picape Nissan Frontier azul, que custa a partir de R$ 80 mil –, encontra-se apreendido na sede do departamento, em Belo Horizonte. De acordo com o delegado, a polícia já fez buscas no último final de semana em algumas das 14 cidades mineiras onde o empresário aplicou o golpe e que, agora, as investigações vão se concentrar em São Paulo. A foto e a cópia do inquérito sobre Maioline foram encaminhados à Delegacia de Polícia Interestadual de São Paulo (Polinter), o que permitirá que as polícias de todos os estados do país sejam alertadas sobre ele. “Se ele for detido em uma blitz em Rondônia, nós vamos ficar sabendo”, detalhou o delegado Anselmo Gusmão, encarregado das investigações. Até agora, a Polícia Civil já colheu depoimentos de cerca de 150 vítimas do golpe, em delegacias da capital e do interior. Segundo Batista, falta ouvir boa parte das vítimas, que ainda não se apresentaram espontaneamente, seja por vergonha de sido enganadas ou por não terem declarado o valor do investimento no Imposto de Renda. Com o mandado em mãos, a Polícia Civil já determinou a busca e apreensão dos computadores na casa de Thales e na sede da empresa, com objetivo de fechar a lista completa de investidores, com nome e valores identificados.

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Mensagem N°60513
De: Augusto Vieira Data: Terça 10/8/2010 09:26:52
Cidade: Belo Horizonte

Titio Bira

Eu admirava Ubirajara Toledo por sua atuação na nossa saudosa ZYD-7, no programa Saudade Disque 0800. Passei a conhecê-lo mais de perto nos jogos do Cassimiro de Abreu, quando disputamos, em 1971, o campeonato da então chamada divisão extra, do futebol mineiro. Lá estava ele, sempre, no José Maria Melo, com Elias Siufi, Alpheu Prates, Nascimento Silva, Geraldo Lopes e Gélson Dias, a nos brindar com suas sábias intervenções radiofônicas e a nos incentivar, a todos, dirigentes e atletas, a perseguir grandes conquistas esportivas.
Depois tive o prazer de trabalhar com ele, por quatro anos, no último governo de Toninho Rebello. Todas as segundas-feiras, bem cedinho, o staff de nosso grande líder se reunia numa sala do antigo Colégio Diocesano, na Coronel Prates. Como era bom ouvir sua voz branda, mas firme, dando opinião sobre os assuntos em pauta. Sentir a bondade de sua nobre alma. Receber seus bons conselhos nos momentos de aflição. Conviver com sua vasta cultura, sua lealdade, sua dignidade e seu amor pelas artes, especialmente pela música.
Meu querido Haroldo Lívio já disse tudo na belíssima crônica em homenagem à memória de Titio Bira, mas peço licença para, ainda na trilha do grande Joãozito de Cordisburgo, repetir que Ubirajara Toledo não morreu: encantou-se. E mais: que seu dia de desexistir estava decretado porque era seu dia de alta tarefa. Sua voz sempre ecoará pelos céus, levando música, amor, paz e harmonia a milhares de corações. Em sendo assim, como não estar ele com Deus, que existe mesmo quando não há?

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Mensagem N°60507
De: Estado de Minas Data: Segunda 9/8/2010 15:16:29
Cidade: Belo Horizonte

Delegada de Diamantina permanece presa em BH - Estado de Minas - O Ministério Público de Minas Gerais divulgou nota nesta segunda-feira sobre a prisão da delegada da Polícia Civil de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Acusada de desvio de verbas de combustível, Dolores de Oliveira Santos Baleeiro permanece presa em Belo Horizonte desde o último final de semana.
Ela foi transferida para a Casa do Policial, na unidade para integrantes da corporação cumprirem pena na Rua Pitangui, Bairro Horto, Região Leste da capital. A denúncia contra ela foi apurada pelo Ministério Público e a Justiça concedeu a prisão preventiva da policial. Além dela, responde ao processo Gelson Teixeira Fernandes.
Em nota, o Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial de Diamantina, informou que foi instaurado um inquérito civil público para apurar supostas ilegalidades referentes à arrecadação e ao uso irregular de verbas por parte da delegada. No fim das investigações, foi concluído que havia indícios de que a autoridade arrecadava valores de forma ilegal, se apropriando das quantias.
De acordo com o Ministério Público, a delegada se justificou dizendo que o dinheiro havia sido empregado na manutenção de viaturas policiais, mas foi constatado que os consertos relatados por ela não foram executados. Os promotores responsáveis pelas investigações propuseram uma ação para responsabilização civil dos envolvidos, em razão dos fatos apurados configurarem, em teste, atos de improbidade administrativa. Também foram tomadas medidas na área criminal, já que os fatos apurados também configuram crimes previstos na legislação penal brasileira.
Depois do cumprimento do mandado de prisão, a delegada impetrou habeas corpus para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas a liminar não foi aceita. Dessa forma ela continua em prisão preventiva até a decisão final do TJMG.
Polícia Civil
A Polícia Civil divulgou nota dizendo que “não teve acesso ao inteiro teor da investigação do Ministério Público. Não foi informada sobre os procedimentos adotados, que vai abrir procedimento interno para apurar os fatos e ao final se pronunciará sobre o assunto”.

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Mensagem N°60506
De: Antonio Velloso Neto Data: Segunda 9/8/2010 13:22:27
Cidade: Belo Horizonte

RELENDO A FRUTA AMARELA

Acabei de reler um livro.
Não qualquer livro, porque na verdade - nesse quase meio século de vida que se arrasta – já li muito.
Mas esse, em especial, me perturbou.
Domingo passado voltava de um almoço sem graça e à espera do jogo Cruzeiro e Atlético pela televisão, encontrei-me com Flávio Pinto, meu amigo, entusiasmado e feliz como nunca, contando novidades sobre a grande possibilidade de concretização de um sonho seu: ver seu livro, “A Fruta Amarela”, transformado em filme, nas telas de cinema.
E, mais ainda, em filme dirigido por alguém que entendesse tudo e mais alguma coisa daquilo que ele chama (com lágrimas nos olhos, sempre) de raízes montes-clarenses.
Manias e coisas de gente lá do norte, contumazes roedores de pequi.
Inquieto, ansioso, fui à busca do livro em minha biblioteca.
E encontrei-o, que bom.
O meu domingo começou a ter sentido.
Fui fisgado, novamente, pela rede bem tecida, pelo texto bom, forte, deixando propositalmente pequenos hiatos para que eu os completasse em minha mente. Apesar de nunca ter ido a Montes Claros e ser de época diferente, me sentia personagem daquela trama. A cada página a narrativa ganhava mais velocidade e os bastidores da história travestidos em ficção iam iluminando cantos escuros da minha memória, pois havia lido a obra há mais de quatro anos, se a lembrança não me falta.
Ontem terminei a leitura com saudade, pois queria mais. Uma farta digestão de cultura que me emocionou, empolgou e deixou muita nostalgia.
Flávio Pinto, meus parabéns e, mais uma vez, obrigado,
Antonio Velloso Neto
Bh, 4/8/2010

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Mensagem N°60502
De: Hoje em Dia Data: Segunda 9/8/2010 07:40:48
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Franceses pesquisam nível de poluição no Norte de Minas - Girleno Alencar - Uma comissão de pesquisadores da França e do Brasil começa, no mês que vem, a avaliar a contaminação por metais pesados entre Pirapora, Várzea da Palma e Três Marias, no Norte de Minas, provocada pela atividade siderúrgica. A meta é descobrir o nível e origem dos metais pesados na água e na atmosfera, além dos impactos causados à população. O projeto Resíduos de Mineração: Biointemperismo, Controle e Monitoramento da Poluição é financiado pela União Europeia e será executado pelos pesquisadores da Universidade de Marne-La-Vallée, Instituto de Educação Para Águas (da Unesco na Holanda), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A pesquisa foi selecionada pelo Programa Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da União Europeia. O projeto começou em 2004, quando foi avaliado o impacto da poluição causada pelas usinas siderúrgicas em Pirapora e Várzea da Palma. O professor Hernando Baggio, do Departamento de Geociências da Unimontes, explica que o investimento total é de 154 mil euros (R$ 415 mil), com duração de quatro anos, sendo que a primeira etapa começa agora. Franceses e brasileiros passam a fazer o trabalho de campo no eixo Pirapora/Três Marias, coletando o material. Reunião de cientistas na França para análise
Depois, os pesquisadores se reunirão na França para analisar em laboratório o material coletado. “Nosso objetivo é levantar a contaminação por metais pesados na área. Isso será facilitado, pois estaremos usando equipamento moderno, que é a microsoda Nev Ambiental, permitindo uma leitura mais apurada e refinada nos componentes químicos da poluição”, salienta o pesquisador da Unimontes. Ele afirma que a participação francesa garantirá a neutralidade em torno da pesquisa. Em 2007, ocorreu a maior mortandade de peixes no Rio São Francisco, com a morte de aproximadamente 25 toneladas de surubins. O caso ainda é avaliado na Justiça, pois há suspeita de que os peixes morreram contaminados por metais pesados. O professor Hernando Baggio afirma que, na época, as vísceras dos peixes foram extraídas e, até agora, a comunidade científica não sabe informar a causa da mortandade, que causou muitos impactos financeiros. A pesquisa de Baggio permitirá descobrir o tipo de poluição e metais que afetam a água, solo, sedimentos e plantas, além da origem.
“Será importante para sabermos de onde vem esse metal. Se é natural, ou seja, geológica, ou se antrópica, por causa da ação do homem. O resultado da pesquisa ficará à disposição do Poder Público, para elaborar as políticas para a área. O estudo dará subsídios ao Estado e municípios sobre o grau de contaminação e risco que isso pode levar. O cronograma do projeto, aprovado pela União Europeia, prevê para 1º de setembro a chegada da comissão francesa, com pesquisadores e acadêmicos da Universidade de Marne-La-Vallée, que é uma das especializadas nesse tipo de pesquisa. Os trabalhos serão realizados durante 20 dias, no trecho de Pirapora, Várzea da Palma e Três Marias, tanto no leito dos rios como nas cidades e no entorno das usinas siderúrgicas. O material coletado será analisado em laboratórios da França, com o deslocamento de toda equipe brasileira, no primeiro semestre de 2011. “Esse intercâmbio entre os estabelecimentos de ensino superior de Minas Gerais e da França é importante, pois serão quatro anos de pesquisas. Vamos propor o mestrado e doutorado de Geografia e Geologia com os franceses. Os acadêmicos das universidades serão beneficiados com a aplicação de mini-cursos de férias em cada país. No mês de março, ocorreu o primeiro intercâmbio, com o minicurso Poluição Atmosférica: Avaliação e Risco, para alunos do curso de Geografia da Unimontes e de Geologia da UFMG. Na ocasião, Também ocorreu o trabalho de campo no entorno das indústrias de beneficiamento de sílica sediadas em Pirapora e Várzea da Palma, além de uma de zinco, em Três Marias, para verificar o comprometimento ambiental. Foi observada a existência de áreas afetadas com drenagens ácidas, solos com rejeitos minerais e escórias de minério.

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Mensagem N°60498
De: O Tempo Data: Domingo 8/8/2010 12:36:29
Cidade: Belo Horizonte

Diamantina - Delegada vai presa por ter desviado verba - Dolores Santos teria usado dinheiro de combustível para outra finalidade - Thaíne Belissa - A delegada regional de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, Dolores de Oliveira Santos, foi presa em Belo Horizonte acusada de desvio de verba pública. Detida desde a última quarta-feira, ela cumpre prisão preventiva determinada pela Justiça a pedido do Ministério Público.
A delegada está detida na Casa do Policial Civil, no bairro Horto, região Leste de Belo Horizonte, para onde policiais acusados de crimes são levados. Além de Dolores, responde ao processo Gelson Teixeira Fernandes (ele não teve a função revelada).
A prisão da policial é resultado de um inquérito instaurado em abril deste ano, quando Dolores Santos foi acusada de usar a verba destinada ao combustível dos carros policiais para outros fins.
A empresa fornecedora de combustível, Real D´Avila Comércio de Combustível Ltda, disponibiliza uma quantia mensal de R$ 6.975 para o abastecimento das viaturas. O contrato entre a empresa e a delegacia de Diamantina é válido por 12 meses, até setembro deste ano.
Dolores dos Santos estava de férias desde julho. O delegado que a substitui, Pedro Saraiva Júnior, disse que não tem conhecimento dos motivos que levaram à prisão da colega de comarca. "Recebi informação de que ela está em Belo Horizonte à disposição da Superintendência Geral da Polícia Civil, mas não sei por que. Até onde a conheço, sei que é uma pessoa idônea, por quem temos muita consideração", disse.
O diretor do Sindicato dos Policiais Civis, José Maria de Paula, informou que tomou conhecimento da prisão da delegada na última sexta-feira e, por isso, só deve tomar providências a partir de amanhã. "Vamos colocar nosso departamento jurídico à disposição dela".
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que não obteve detalhes sobre a investigação. Na Delegacia de Diamantina, agentes da polícia não quiseram comentar o assunto e a delegada de plantão, Cristiane Martins, também preferiu não falar sobre o assunto.
Perfil
- Dolores de Oliveira Santos é delegada regional de Diamantina, tendo sob sua responsabilidade 13 municípios da região do Vale do Jequitinhonha.
- Ela assumiu o cargo há um ano no lugar de José Valter da Mota Matos.
- A delegada também já atuou em Bocaiúva, no Norte de Minas e, atualmente, é suplente no Conselho Fiscal da Associação dos Delegados da Polícia Civil de Minas.
Policial recebeu troféu como a “Personalidade do Ano”
Dois meses depois da abertura do inquérito contra a delegada de Diamantina, Dolores de Oliveira Santos, um certificado de “Personalidades do ano de Minas Gerais” foi entregue a ela. A homenagem aconteceu numa festa requintada.
No evento, de alto de luxo, a policial aparece ao lado de prefeitos, secretários de Estado, autoridades da Polícia Civil, empresários e representantes de instituições beneficentes. Além do certificado, Dolores recebeu homenagem especial com o troféu de personalidade do ano.
Quando assumiu o cargo de delegada regional de Diamantina, há cerca de um ano, Dolores foi bastante elogiada pelo antecessor José Valter da Mota Matos. No discurso de posse, Dolores Santos falou da importância dos projetos sociais na segurança pública. (TB)

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Mensagem N°60485
De: Gersier Data: Sábado 7/8/2010 13:16:17
Cidade: Montes Claros

Computador teimando em falhar,resolvo leva-lo para ser reparado.De volta ao seu devido lugar descubro que mais um companheiro de jornada se foi.Meses atrás encontro com um dos seus filhos em uma loja no interior do centro de compras instalado na Av. Donato Quintino no Bairro Cidade Nova.Me falava do regresso do seu pai a sua cidade natal,desejo manifestado aos filhos.Me lembro das horas passadas dentro de um stúdio gravando trechos de uma dramatização,a chamada radio novela,onde a marcação de trechos das músicas escolhidas para servirem de fundo, eram feitas nos LPs com fitas durex,já que naquela época não existiam os recursos hoje disponíveis.Criou e apresentou um programa semanal dedicado as crianças,daí o porque se tornar conhecido como “titio”.Era o Clube das Crianças apresentado em auditório. À noite,talvez para relembrar e amenizar um pouco a saudade da querida cidade natal,apresentava músicas que “falavam ao coração”,era o "Saudade disque 3800".Versátil,por diversas vezes se tornava redator e apresentador dos “jornais falados”,que eram gravados e veiculados ao meio dia.Não me lembro de ter uma única vez sequer,atrito com aquele senhor sempre sorridente e brincalhão,vindo da distante Juiz de Fora.Pois é “titio Bira”,relembrando daqueles bons tempos,tomo emprestado a sua frase ,realmente ”saudade não tem idade”.E no livro da hitória do radio em Montes Claros,não estará completa se não falar de voce.

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Mensagem N°60484
De: José Prates Data: Sábado 7/8/2010 10:57:10
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

MONTES CLAROS QUE NINGUEM ESQUECE

JOSE PRATES

Telefonamos, hoje, para Montes Claros. A voz ao telefone não era, apenas, o som que me chegava ao ouvido, mas, o retrato da cidade. Eu via a nossa Montes Claros de povo alegre, falando devagar, num sotaque misto de baiano e mineiro. A cidade cresceu, estendeu-se pra um lado e pra outro; cresceu pra cima com arranha-céus, mas, a gente natural é a mesma, sem tirar nem por. O pequi vai continuar na mesa e a farinha, também; feijão preto, de vez em quando, só na feijoada. Cinquenta anos fora, nossos costumes foram modificados, mas, a nossa alma em nada mudou. Somos na alma os mesmos montesclarenses de ontem, vivendo o Montes Claros que não se modificou nem morreu em nós. Quando ouvimos falar ou lemos sobre a Praça Plinio Ribeiro , Rua Mario Ribeiro ou Simeão Ribeiro, não nos vem à lembrança o logradouro, mas, o personagem que lhe deu o nome e que vive inteiro em nossa lembrança. Vivem porque são nossos conhecidos e foram nossos amigos com quem convivemos, partilhando do mesmo sonho que sempre embalávamos: o progresso da cidade. É por isso que não vemos o logradouro, mas, o personagem merecedor da homenagem pela sua luta em prol da cidade e do seu povo.
Não queremos dizer que somos diferentes da gente de hoje, nascida outro dia mesmo, que não sabe e talvez não faça questão de saber quem foi esse ou aquele que deu nome a este ou aquele logradouro, nem, tampouco, fazem questão de lembrar o Montes Claros jovem, de casas baixas, sem arranha-céus. As imponentes torres da Catedral, sem nada que impedisse, eram vistas de longe, anunciando aos viajantes a chegada à cidade Hoje, procuramos a catedral, numa foto da vista parcial da cidade e a encontramos escondida, encoberta pelos edifícios. O que fazer? É o chamado progresso que destrói a historia. As escolas não ensinam e “os mais velhos” esqueceram o passado. Não é o nosso caso, como não é o caso de muitos que ainda têm na memória aquele velho Montes Claros onde tivemos a oportunidade e a glória – podemos dizer assim – de conviver com esses ilustres montesclarenses, cujos nomes estão nas placas nomeando as ruas. Pessoalmente, nunca cruzei a av Plinio Ribeiro, nem a Rua Mario Ribeiro, mas, se o fizesse, tenho certeza que eles estariam comigo, andando devagar, mostrando-nos a cidade que não conhecemos mais, porque saiu da infância, passou pela juventude e hoje é adulta com nova fisionomia e outro porte.
Montes Claros não era, porem, apenas, poesia e romantismo. Nasceu com a vocação de líder e líder é desde 1831 quando o arraial das formigas foi elevado a Vila Montes Claros das Formigas. Não foi tímida ao nascer. Nasceu para crescer. Desde seu inicio atraiu moradores, fazendo a população crescer assustadoramente. Fazendeiros ricos, pessoas abastadas chegavam para instalar o comercio e com eles casas de alvenaria foram sendo construída em volta da capela, formando sua primeira praça, hoje Praça dr. Chaves. Cresceu como Vila e, aos poucos, aumentado o comercio bovino. A riqueza que crescia, atraiu muitos fazendeiros e negociantes, nascendo, então a agricultura. O que nós vemos hoje? Uma metrópole, líder comercial e cultural do Norte de Minas. Não esquecemos e nem podemos esquecer o passado porque a Montes Claros romântica não sai da nossa mente, com reisidencia fixa em nossa alma. Não podemos, porem, negar o nosso orgulho pela Montes Claros de hoje, conhecida em todo o país.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°60482
De: Fátima Bento Data: Sexta 6/8/2010 20:13:34
Cidade: Montes Claros

Morre o meu ídolo Titio Bira.
Me lembro como se fosse hoje, no nosso tempo de criança, íamos participar do programa do famoso titio Bira lá no Instituto Norte Mineiro de Educação. Era muito bom tudo aquilo,a criançada ia ao delírio. Quem cantasse uma música e era classificado, ganhava um guaraná brotinho. Nós, que éramos cantores profissionais da época, acordávamos cedinho aos domingos e lá íamos todos enfrentar o microfono do titio Bira. A minha música preferida para cantar, era aquela que todos cantavam nas escolas no dia das mães: Andei por todos os jardinhos (era assim mesmo a letra),procurando uma flor prá te ofertaaar, em lugaaar algum eu encontreeei, a flor, perfeita prá te dar...( kkkkk). Eu fazia o maior sucesso, só cantava essa música, todos os domingos. Quem se lembra da música Bigurrilho? pois é, O Gastão cantava era ela, mais ou menos assim: Lá em casa tem um bigurrilho, bigurrilho fazia minguau, bigurrilho foi quem me ensinou, a tirar o cavaco do pau... e ainda mais, o pobre do Gastão, que era um cantor espetacular, além de cantar, tinha que por obrigação colocar as duas mãos na cintura e rebolar, ele sempre foi ovacionado pela galerinha, ganhava duas garrafas de guaraná brotinho, saía satisfeito da vida. Era só alegria.
A família enlutada, receba o meu abraço de carinho e respeito. Peço a Energia Cósmica, que dê ao meu ídolo, um lugarzinho bem aconchegante, assim como ele sempre mereceu.

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Mensagem N°60476
De: Haroldo Lívio Data: Sexta 6/8/2010 17:20:36
Cidade: Montes Claros

Saudade disque 800
Haroldo Lívio

Leio, no noticiário, com sentimento de pesar, o regresso do radialista Ubirajara Toledo, mais conhecido como Tio Bira, para sua cidade natal, a formosa Juiz de Fora, que se coloca entre as melhores metrópoles do Brasil. Ele deve ter suas razões, com sobra, para deixar Montes Claros, que aprendeu a amar desde que aqui aportou, parece que no já distante ano de 1964, como dirigente do SAPS - Serviço de Alimentação da Previdência Social, que abastecia a população com produtos subsidiados, numa época em que ainda não se falava, por aqui, em supermercados.
Recordo-me, como se fosse hoje, de que me encontrava em um grupo de amigos, quando alguém nos apresentou ao recém-chegado Ubirajara Toledo, informando-nos sobre seu currículo de radialista e ex-vereador na Manchester mineira, a segunda cidade de maior importância em Minas Gerais, que perdia em população apenas para a Capital. Atualmente, classifica-se em terceiro lugar, porém conserva sua característica de estar entre as cidades ideais para morar, razão por que é conhecida como a localidade preferida pelos militares do Exército para encerramento da carreira.
Vê-se, logo, que o veterano radialista nem precisa se justificar, por estar se afastando do nosso convívio. Embora saibamos de seu grande amor por nossa cidade, ele ouviu a voz do coração, que fala mais alto e retorna ao cenário da infância e da juventude. É um direito seu, de filho amado, que não lhe pode ser negado.
Sua decisão de retorno ao regaço materno pode ser facilmente traduzida pelo verso do poeta gaúcho Vargas Netto: “Querência, eu ouço a tua voz que não fala, mas que todo gaúcho ouve quando longe de seu .rincão!” Por outro lado, temos de reconhecer que o Titio Bira ama estremecidamente esta cidade, berço de seus netos, e prestou valiosa contribuição ao seu desenvolvimento artístico e cultural.
Quando aqui chegou, encontrou somente uma emissora de rádio, a ZYD-7, e a televisão era ainda um sonho para o futuro. Passou a apresentar um programa dedicado ao publico saudosista, onde declamava versos de sua autoria e de poetas locais, destacando-se a obra lírica de Cândido Canela e canções que embalavam os ouvintes. A cidade, antes de dormir, sintonizava “Saudade disque 800”, no horário de maior audiência. Não se pode negar o sucesso do radialista e a importância de sua participação na radiofonia de Montes Claros.
Nos últimos anos, parece ter-se recolhido ao remanso do lar e encerrou seu trabalho, ainda lembrado, com muita saudade, pelos rádio-ouvintes daquela quadra feliz em que nossos telefones tinham apenas três dígitos. Bastava discar 800 para ouvir o canto triste da saudade.

(N. da Redação - O texto do escritor Haroldo Lívio é uma homenagem das rádios 93, 98FM e deste mural ao eterno Titio Bira, que nesta data se encantou.) Texto reeditado

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Mensagem N°60474
De: Danusa Souto Data: Sexta 6/8/2010 15:37:06
Cidade: Montes Claros

Convido a todos os amigos para assistirem a missa de 30º dia de falecimento de Amélia Prates Barbosa (Amelinha). Será realizada na terça-feira, dia 10, às 19horas, na capela do antigo asilo São Vicente de Paulo. Amelinha era uma pessoa maravilhosa e alegre. Peço que todos rezem por sua alma.

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Mensagem N°60472
De: Waldyr Senna Data: Sexta 6/8/2010 14:53:57
Cidade: Montes Claros

A Unimontes e a eleição
Waldyr Senna Batista

A não ser que se modifique a lei, a escolha do novo reitor da Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros) coincidirá sempre com o término do mandato do governador do Estado, que é quem nomeia o dirigente. Neste ano, embora não tenha alcançado ainda o ponto de ebulição, o processo sucessório na universidade já foi deflagrado e tende à polarização entre o atual vice-reitor, João Canela, e o sempre candidato, Itagiba de Castro. Ainda surgirá o terceiro nome, para fazer número.
Aliás, em meados do ano passado, o atual ocupante do cargo, Paulo César Almeida, em discurso, pela primeira vez fez alusão à mudança prevista, tendo se referido ao atual vice como seu sucessor. Uma precipitação, sem dúvida, interpretada como estratégia para demarcar terreno, já que é longo o ritual a ser cumprido até chegar a esse desfecho. Antes, há a formalização de candidaturas(a situacionista será lançada no dia 18), a convocação do colegiado para a composição da lista tríplice a ser submetida ao governador e, só então, a formalização da escolha.
Em função disso, os processos para eleição dos novos governador e reitor transcorrem paralelamente e, não só pela coincidência de datas, o de natureza política tenderá a contaminar o acadêmico, notadamente na eventualidade de o atual governador não se reeleger.
Hipoteticamente, com base nas pesquisas de intenção de voto, poderá ser esse o cenário, já que o candidato da oposição, o senador Hélio Costa, vem sendo apontado como favorito. Mas, certamente, em qualquer hipótese, o governador Antônio Anastasia não abdicará de sua prerrogativa, nomeando o novo reitor ao apagar das luzes de seu mandato. Como se trata de cargo de confiança, apesar das características peculiares da indicação em lista tríplice, há o risco de, com essa nomeação, estabelecer-se descompasso entre a administração da universidade e a chefia do governo entrante. Nada que o bom senso e o exercício equilibrado da política não consigam superar, até em face da subordinação legal.
Ao longo dos últimos dezesseis anos, com dois reitores diferentes, a política permeou o funcionamento da Unimontes, mediante a notória influência de dois deputados estaduais, cada um durante oito anos. Esse procedimento tem sido visto como natural, apresentando-se o deputado como facilitador dos pleitos da universidade no emaranhado burocrático do Governo. Um trabalho que envolve riscos inerentes à atividade política, principalmente por privilegiar parlamentares. O ideal seria que a própria universidade desfrutasse de livre acesso aos gabinetes oficiais, devido à importância dela e levando-se em conta a legitimidade do seu reitor.
Mas a política e os políticos têm formas próprias de atuar. E o exercício da reitoria, por envolver a política na escolha do seu titular, dificilmente se verá imune a essa influência.
O atual reitor tem se apresentado como integrante de um partido político, cujos mentores o apontam como possível futuro candidato a cargo eletivo, o que constitui direito dele. Seu antecessor, José Geraldo Drummond, também tinha ligações partidárias, que até o fizeram agora secretário municipal de saúde. Quando exercia a reitoria, ele chegou a promover gestões para se lançar candidato a deputado federal. Não consta que o posicionamento político dos dois tenha prejudicado de alguma forma o bom funcionamento da Unimontes.
Na última segunda-feira, a máquina oficial mostrou sua força, reunindo em Montes Claros praticamente a unanimidade dos prefeitos do Norte de Minas, em torno do seu candidato, Antônio Anastasia, e o senador Hélio Costa deve ter acusado o golpe. Afinal, esta é sua terceira tentativa de chegar ao poder, sempre na condição de oposicionista.
Mas não custa continuar especulando sobre a eventualidade de sua vitória, hipótese em que o feudo da Unimontes passará ao domínio do PMDB, cuja figura mais influente aqui é o prefeito Luiz Tadeu Leite. Ele vem queimando todos os cartuchos nesta eleição e certamente, em caso de vitória, não deixará escapar esse naco importante do poder.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°60468
De: Filhos e Netos Data: Sexta 6/8/2010 09:10:26
Cidade: Montes Claros

nota de falecimento de ubirajara ferreira leite de toledo "titio bira". com grande tristeza informamos o falecimento do nosso pai e avô " bira" hoje(06/08/2010) as seis da manha no hospital albert sabin em juiz de fora- mg, aos 80 anos. "titio bira" como ficou conhecido, foi o primeiro radialista profissional de montes claros. a família agradece a atenção de todos.pedimos a todos que possam orar nesse momento para que o vovô tenha uma passagem tranquila para o nosso outro mundo.que o senhor jesus ilume o seu caminho.
obrigado a todos.

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Mensagem N°60464
De: O Tempo Data: Sexta 6/8/2010 07:30:36
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Pedreiro morre prensado em muro, em Montes Claros - Larissa Nunes - Um pedreiro de 32 anos morreu ao ser prensado contra um muro, enquanto trabalhava na tarde desta quinta-feira (5), em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, por volta das 16 horas, ele ajudava o motorista de um caminhão-caçamba, carregado com areia, a manobrar, quando uma das rodas caiu na vala de uma rede de esgoto. Com isso, o veículo despencou para o lado até atingir o muro de uma residência. O trabalhador, posicionado entre o caminhão e a parede, teve o tórax prensado e morreu no local, durante resgate. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal.

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Mensagem N°60460
De: Estado de Minas Data: Quinta 5/8/2010 15:27:45
Cidade: Belo Horizonte

Homem mata a própria família e suposto amante da mulher - Karina Novy - TV Alterosa - Luiz Ribeiro - Estado de Minas
Uma tragédia familiar mobilizou dezenas de militares e deixou os moradores da cidade de Japonvar, no Norte de Minas, assustados com tamanha violência. Nesta madrugada, Luiz Otávio Duarte, de 41 anos, matou a esposa, dois filhos, um suposto amante da mulher e depois tentou suicídio com tiros no pescoço.
Segundo o tenente Luis Sandoval Pires, Luiz invadiu a casa de Claudinei Pereira Aquino, de 26 anos. Luiz suspeitava que Claudinei era amante de sua esposa, Cleonice Pereira Lima. O suspeito, tomado pelo ciúme, atirou contra Claudinei. O suposto traidor foi morto com tiros na cabeça. A mulher de Claudinei, Carleane Barbosa Lima, de 21 anos, que também estava no local, foi atingida por um tiro na virilha.
Fúria - Em seguida, Luiz seguiu de moto até a casa do irmão de Claudinei, Ermelindo Pereira de Aquino e atirou, no entanto, ninguém foi atingido. O atirador colocou fogo na moto e fugiu do local a pé. Segundo o tenente Pires, Luiz foi perseguido e trocou tiros com militares.
Ele também foi visto entrando na própria casa, onde os militares encontraram os corpos da mulher dele, Cleonice Pereira Lima e dos filhos do casal, Monique, de 11 anos e Sadan de 8. O único sobrevivente foi o filho mais novo, um recém-nascido que estava no berço, sem ferimentos.
Luiz conseguiu sair da casa e correr até o cemitério da cidade, no Bairro São Geraldo, onde foi cercado pelos policiais. "Quando percebeu que não tinha mais como fugir ele deu dois tiros no próprio pescoço", afirma o tenente. O homem foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Brasília de Minas e depois transferido para a Santa Casa de Montes Claros, onde está internado sob escolta.
Carleane Barbosa Lima está internada no hospital de Brasília de Minas. Ela passou por cirurgia durante a madrugada e está em estado grave. Ainda de acordo com a PM, durante as apurações a polícia descobriu que o suspeito usava medicamentos antidepressivos e tinha passagem por um crime cometido em 1996 em Ipatinga. O tenente não soube informar qual seria esse crime. A perícia e o delegado Bruno Silveira, da delegacia de Brasília de Minas, estão investigando o caso.

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Mensagem N°60459
De: O Tempo Data: Quinta 5/8/2010 11:30:09
Cidade: Montes Claros/MG

Homem mata a mulher, os filhos, o amante dela e tenta suicídio em Japonvar - Clarissa Damas - Uma história triste e que parece coisa de novela aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5). Inconformado com a traição da mulher, um morador de Japonvar, distrito de Januária, foi até a casa do suposto amante dela tirar satisfação. No local, ele atirou contra o amante, que era casado, e baleou ainda a mulher dele, que não sabia que estava sendo traída. O homem morreu e a mulher foi socorrida por vizinhos. Em seguida, ele foi até a casa onde mora e matou a tiros a mulher e dos dois filhos, de 10 e 11 anos. A Polícia Militar foi acionada e fez buscas pelo suspeito. Ao chegar na casa da família, os militares ouviram um tiro que parecia vir de um cemitério próximo. No local, encontraram o suspeito baleado no queixo. O homem atirou contra os policiais, que revidaram e o atingiram na perna e no ombro. Ainda com vida, o suspeito tentou dar mais um tiro na própria cabeça. Ele foi socorrido com vida e permanece internado em estado grave no Hospital de Brasília de Minas. A mulher do amante também está no mesmo hospital e tem quadro de saúde estável.

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Mensagem N°60433
De: José Bottina Data: Terça 3/8/2010 10:01:42
Cidade: Moc

Hoje me senti desanimado com o futuro do vôo da Gol para a rota Montes Claros/Belo Horizonte e vice-versa. A Anac, após a aérea reformular o horário de partida de MOC para BH no último dia 20, analisou o pedido e concluiu novamente com restriçÕES a autorização, talvez cansando a empresa até a desistencia, como sempre ocorreu com esse assunto. Esperemos um novo pedido, não deixemos que a Cia desanime, mas precisamos somar esforços e deflagrar uma grande campanha para que esse vôo seja autorizado e que muitos outros venham no rastro do primeiro. Apenas uma coisa não podemos perder de vista: a vigilancia constante no monopólio da TRIP que pratica suas tarifas sem a menor ameaça, atrasando võos, cancelando outros e o que é pior, praticando preços exorbitantes. O norte-mineiro é um pre-destinado, o progresso daqui esbarra nas mais imprevisíveis questões e é um reflexo dos nossos representantes mais próximos do poder. Portanto, vamos acioná-los através das entidades de classe, do poder constituido e da força da imprensa, como este mural que tanto tem denunciado e melhor, sensibilizado e até logrado êxito em questões de difíceis soluções...

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