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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°45995
De: Jornal Hoje em Dia Data: Segunda 11/5/2009 07:21:29
Cidade: Belo Horizonte

Maníaco de Januária é transferido para Francisco Sá, no Norte de Minas - Girleno Alencar (*) - Francisco Sá - O maníaco Luiz Fernandes de Souza, 36 anos, que confessou ter matado quatro mulheres e estuprado outras dez, foi transferido ontem de manhã para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas, por medida de segurança. O risco dos moradores invadirem as cadeias de Januária, onde ele ficou inicialmente, e depois de São Francisco, onde dormiu na noite de sexta-feira, levou o delegado regional Raimundo Nonato Gonçalves a obter da Superintendência de Assuntos Prisionais uma vaga na penitenciária em Francisco Sá. Sob forte escolta, ele foi levado para o local, onde aguardará julgamento. “Temos de proteger até mesmo a vida dele, pois cresce cada vez mais a revolta da população, a cada momento que surge uma nova descoberta”, diz o delegado. A série de mortes cometidas por Luiz está deixando abalada e surpresa a população de Januária. Além da confissão do assassinato de Clara Cordeiro Moreira de Melo Figueira, de 11 anos, no dia 2 de maio passado, e de Thaís da Mota Xavier, morta em 19 de outubro de 2005, Luiz Fernando confessou também que matou uma mulher conhecida como Liliane, há dois anos, e depois Patrícia, em Moradeiras, às margens do Rio São Francisco. Porém, a Polícia está buscando as provas para verificar se são verdadeiros os depoimentos. Na manhã de ontem, a Polícia Civil retornou ao Córrego das Manilhas, nas proximidades do Centro Federal de Educação Tecnológica, onde Luiz matou Thaís da Mota Xavier, em 19 de outubro de 2005, depois de estuprá-la. A busca de novas provas, principalmente de um celular, serviria para esclarecer o caso. A ossada encontrada na sexta-feira será encaminhada para o Instituto Criminalista, em BH, para ser feito o exame de DNA e verificar se é da menina.

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Mensagem N°45994
De: Samuel Data: Domingo 10/5/2009 18:10:27
Cidade: M. Claros/MG

Nome: samuel
E-mail: sama.38@hotmail.com
Acabo de receber a notícia do falecimento do folclórico "tiãozinho anão", que na minha época de infância nos alegrava no circo dos bairros. Gari da Prefeitura e nas horas vagas palhaço, faleceu de causa indeterminada em seu casebre no beco todos os santos, bairro morrinhos, onde está sendo velado, com previsão do também folclórico "enterrro de anão" (coisa rara de se ver), com todo respeito, previsto para hoje ou amnhã de manhã. À família e à nossa mística Montes Claros nossos sentimentos. Caso achem interessante, pois se trata de pessoa muito conhecida e querida nesta cidade, publiquem a notícia. Obrigado. Samuel. Professor e historiador (por conta própria, o auto denomina). Montes Claros, domingo, dia 10.05.09

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Mensagem N°45988
De: william soares da silva Data: Domingo 10/5/2009 09:01:20
Cidade: Portugal

Nome: william soares da silva
E-mail: williamadtjr@sapo.pt
olá! a todos. sou o william soares, fui professor de Física em escolas de MOC e estou tentado defender tese de mestrado em Física do Núcleo em portugal. Já chorei muito hoje com saudade de minha mae JOSEFA (DONA ZEFINHA), como era conhecida no Bairro Jardim Palmeiras(que a perdi em acidente automobilístico) em 2004. Gostaria de parabenizar a todas a mães brasileiras e em especial Dione, que é a mae do William Jr e da Tamiris e neste momento a todas as mamaes ouvintes da 98. Ah! sou natural de Montes CLaros, porém estudo e trabalho na europa e vejo diarimente os noticiários de montes claros neste site. ( interessante é que o dia das mães cá em portugal é comemorado no 1º domingo do mês de maio). beijinho a todos

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Mensagem N°45987
De: Luciana Almeida Data: Domingo 10/5/2009 08:07:21
Cidade: Copenhagen  País: Dinamarca

A minha amada mae, deixo um beijo enorme e cheio de saudade no seu dia! Te amo demais e sinto muita saudade! Sinta meus beijos e abracos!!!!

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Mensagem N°45986
De: Raphael Reys Data: Domingo 10/5/2009 06:28:27
Cidade: Moc - Mg  País: Br

CONRADO!

Estatura baixa, moreno tropical, biótipo caboclo, comum das gentes do Norte de Minas, roupas simples, sapato popular como convinha a um temente da ira de Deus. Usava um chapéu de massa para dar o charme. Comerciante de secos e molhados na Malhada Santos Reis, hoje chamada Bairro Santos Reis, edil por opção doutrinária.
Sufragado nas urnas vereador pela terra de Figueira, “Conrado” brilhava na sua cadeira de homem público, com sua alma sertaneja, participante das festas de santo e barraquinhas dos janeiros da comunidade à qual, agora, representava. Como o bairro não tinha água encanada, estava a defender a aprovação de um projeto para resolver o problema.
Dirigindo-se aos seus colegas de plenário em sessão, fez uma prece e logo usou a sua fala emocional e epidérmica, como convinha a um homem do povo. Relatou haver sido feito um córrego que recebia água desviada do rio. Represada que servia, agora, para a lavagem de utensílios de cozinha além de trouxas de roupa doméstica.
Os edis e a assistência do bairro em plenário permaneciam mergulhados em silêncio. Dado à exigüidade de espaço no local da lavagem, que forçava às senhoras a aguardarem a vez, Conrado descreveu então o sofrimento da comunidade em tal mister doméstico:
“Elas levam a trouxa para o rego. Passam o dia com a trouxa no rego e, à noite passam no ferro”. Os vereadores e a assistência embora tenham entendido a forma de se expressar simplista e emocional da fala interiorana, optaram pelo hilário. Irrompeu uma gargalhada coletiva no plenário e na mesa.
Conforme o filósofo de vida, Jerry Alfaiate, gente é assim. É só falar em “rego” que o sorriso de felicidade vem à face!
Conrado discursava usando um caminhão como palanque na Rua Melo Viana, onde pedia votos às senhoras da comunidade e emocionado pela presença maciça das mulheres no comício, à esquerda e à direita, os homens no meio. Gesticulando ao bom estilo De Gaulle quase vencido pela emoção, falou tentando se referir às mulheres presentes, comparando-as às flores, falou:
Margaridas, gardênias e rosas à minha esquerda. Senhores cravos ao meio. E apontando a destra para a direita, balbuciou trêmulo de comoção: Senhoras trepadeiras.
A mulherada gramou o beco de volta para suas casas.
Numa noite quente de setembro, depois de acalorada discussão em plenário estando já bastante suado, um colega de partido o convidou: Conrado vamos tomar uma sauna após a seção? Tomando a proposta sugerida com o verbo tomar, e o nome pouco usual, sauna, Conrado responde: Obrigado, há anos que não bebo!
Boca da noite, como sempre fazia, Conrado assistia TV na sala de sua casa com o janelão aberto para a rua. Um popular que passava chegou até a janela e fazendo o gesto de ok, punho cerrado e dedo polegar para cima, falou: Firme! Conrado com a sua natural verve e a costumeira atenção dispensada a todos, respondeu na bucha já dando um sorriso Colgate: “Firme”, não, é a novela das sete “firme” só na Sessão das 10...
O que vale na linguagem é o “troppo”. Meia palavra basta.

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Mensagem N°45981
De: Silvana Data: Sábado 9/5/2009 20:40:44
Cidade: Montes Claros

É triste ter que aceitar que, o maníaco, o monstro de Januária "foi transferido por questões de seguranaça"... A ele o Estado garante segurança. E a nós? E às crianças que ele molestou e matou? Por que esse mesmo Estado não garantiu a segurança delas? Respondam-me...
É desesperador qualquer tipo de violência, mas com crianças então é inaceitável... em Montes Claros lembro-me do caso do garotinho Sidney, em junho de 2007 e agora essas lindas meninas. Onde vamos parar??? Deixo aqui um recado às mães... Procurem zelar pela segurança de suas crianças, o Estado não está disposto a fazer isso, nossos representantes estão preocupados, apenas, com eles próprios, com o status que possuem e com as cifras que acumularão para si próprios. Procurem levar seus filho à escola, recomende-os todos os cuidados. Não sou mãe, mas sofro ao ver que todo o amor dedicado a um filho(a), todo o investimento que você faz para ele, todos os sonhos que se sonha juntinho deles, pode vir a ser interrompido por monstros como o de Januária. Dediquem mais tempo aos seus filhos para que com nossas próprias ações, possamos impedir que aconteçam barbáries como essa. Meu pesar a essa família...

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Mensagem N°45980
De: helio marques Data: Sábado 9/5/2009 20:30:15
Cidade: montes claros

Ola Carminha,costumo entrar pouco neste mural,alias coisa errada de minha parte reconheço.Mas,ao entrar hoje,deparei-me com sua cronica sobre um grande amigo que passou pela minha vida e deixou muitas saudades-Tiao Boi.Me emocionei äs lagrimas ao retornar aquele tempo tao maravilhoso que era a nossa vida de adolescente.Convivi muito com Tiao,e dele aprendi muitas coisas boas.Tinha por ele um grande respeito e uma grande amizade.Ele tambem sentia o mesmo por mim,demonstrado em varias ocasioes.Por ser um cassimirense doente,nao se conformava que eu jogasse futebol pelo Ateneu e nao sossegou enquanto nao me levou para o Cassimiro.Que DEus o tenha em um lugar muito especial la no ceu porque ele merece.Muito obrigado por lembrar de pessoa tao querida.Abraços meus e de Irani.

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Mensagem N°45979
De: Data: Sábado 9/5/2009 20:19:52
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Pelo Dia das Mães, republiquem - eu lhes peço. Explicarei no final do texto.

CARTA A MINHA MÃE

Hoje, mamãe, eu não te escrevo daquele gabinete cheio de livros sábios, onde o teu filho, pobre e enfermo, via passar os espectros dos enigmas humanos, junto da lâmpada que, aos poucos, lhe devorava os olhos, no silêncio da noite.
A mão que me serve de porta-caneta é a mão cansada de um homem paupérrimo, que trabalhou o dia inteiro buscando o pão amargo e cotidiano dos que lutam e sofrem. A minha secretária é uma tripeça tosca à guisa de mesa e as paredes que me rodeiam são nuas e tristes, como aquelas da nossa casa desconfortável em Pedra do Sal. O telhado sem forro deixa passar a ventania lamentosa da noite e desse remanso humilde, onde a pobreza se esconde exausta e desalentada, eu te escrevo sem insônias e sem fadigas, para contar-te que ainda estou vivendo para amar e querer a mais nobre das mães.
Quereria voltar ao mundo que deixei, para ser novamente teu filho, desejando fazer-me um menino, aprendendo a rezar com o teu espírito santificado nos sofrimentos.
A saudade do teu afeto leva-me constantemente a essa Parnaíba das nossas recordações, cujas ruas arenosas, saturadas do vento salitroso do mar, sensibilizam a minha personalidade e, dentro do crepúsculo estrelado da tua velhice cheia de crença e de esperança, vou contigo, em espírito, nos retrospectos prodigiosos da imaginação, aos nossos tempos distantes. Vejo-te com os teus vestidos modestos, em nossa casa de Miritiba, suportando com serenidade e devotamento os caprichos alegres de meu pai. Depois, faço a recapitulação dos teus dias de viuvez dolorosa, junto da máquina de costura e do teu "terço" de orações, sacrificando a mocidade e a saúde pelos filhos, chorando com eles` a orfandade que o destino lhes reservara, e, junto da figura gorda e risonha da Midoca, ajoelho-me aos teus pés e repito:
- "Meu Senhor Jesus-Cristo, se eu não tiver de ter uma boa sorte, levai-me deste mundo, dando-me uma boa morte."
Muitas vezes o destino te fez crer que partirias antes daqueles que havias nutrido com o beijo das tuas carícias, demandando os mundos ermos e frios da Morte. Mas, partimos e tu ficaste. Ficaste no cadinho doloroso da saudade, prolongando a esperança numa vida melhor no seio imenso da Eternidade. E o culto dos filhos é o consolo suave do teu coração. Acariciando os teus netos, guardas com o mesmo desvelo o meu cajueiro, que aí ficou como um símbolo plantado no coração da terra parnaibana, e, carinhosamente, colhes das suas castanhas e das suas folhas fartas e verdes, para que as almas boas conservem uma lembrança do teu filho, arrebatado no turbilhão da Dor e da Morte.
Ao Mirocles, mamãe, que providenciou quanto ao destino desse irmão que aí deixei, enfeitado de flores e passarinhos, estuante de seiva, na carne moça da terra, pedi velasse pelos teus dias de insulamento e velhice, substituindo-me junto do teu coração. Todos os nossos te estendem as suas mãos bondosas e amigas e é assombrada que, hoje, ouves a minha voz, através das mensagens que tenho escrito para quantos me possam compreender. Sensibilizam-me as tuas lágrimas, quando passas os olhos cansados sobre as minhas páginas póstumas e procuro dissipar as dúvidas que torturam o teu coração, combalido nas lutas. Assalta-te o desejo de me encontrares, tocando-me com a generosa ternura de tuas mãos, lamentando as tuas vacilações e os teus escrúpulos, temendo aceitar as verdades (...), em detrimento da fé (..), que te vem sustentando nas provações. Mas, não é preciso, mãe, que me procures nas organizações (...) e, para creres na sobrevivência do teu filho, não é preciso que abandones os princípios da tua fé. Já não há mais tempo para que teu espírito excursione em experiências no caminho vasto das filosofias religiosas.
Numa de suas páginas, dizia Coelho Neto que as religiões são como as linguagens. Cada doutrina envia a Deus, a seu modo, o voto de súplica ou de adoração. Muitas mentalidades entregam-se aí no mundo, aos trabalhos elucidativos da polêmica ou da discussão. Chega, porém, um dia em que o homem acha melhor repousar na fé a que se habituou, nas suas meditações e nas suas lutas. Esse dia, mamãe, é o que estás vivendo, refugiada no conforto triste das lágrimas e das recordações. Ascendendo às culminâncias do teu Calvário de saudade e de angústia, fixas os olhos na celeste expressão do Crucificado e Jesus, que é a providência misericordiosa de todos os desamparados e de todos os tristes, te fala ao coração dos vinhos suaves e doces de Caná, que se metamorfosearam no vinagre amargoso dos martírios, e das palmas verdes de Jerusalém, que se transformaram na pesada coroa de espinhos. A cruz, então, se te afigura mais leve e caminhas. Amigos devotados e carinhosos te enviam de longe o terno consolo dos seus afetos e, prosseguindo no teu culto de amor aos filhos distantes, esperas que o Senhor, com as suas mãos prestigiosas, venha decifrar para os teus olhos os grandes mistérios da Vida.
Esperar e sofrer têm sido os dois grandes motivos, em torno dos quais rodopiaram os teus quase setenta e cinco anos de provações, de viuvez e de orfandade.
E eu, minha mãe, não estou mais aí para afagar-te as mãos trêmulas e os cabelos brancos que as dores santificaram. Não posso prover-te de pão e nem guardar-te da fúria da tempestade, mas, abraçando o teu Espírito, sou a força que adquires na oração, como se absorvesses um vinho misterioso e divino.
Inquirido, certa vez, pelo grande Luiz Gama sobre as necessidades da sua alforria, um jovem escravo lhe observou:
- "Não, meu` senhor!... a liberdade que me oferece me doeria mais que o ferrete da escravidão, porque minha mãe, cansada e decrépita, ficaria sozinha nos misteres do cativeiro."
Se Deus me perguntasse, mamãe, sobre os imperativos da minha emancipação espiritual, eu teria preferido ficar, não obstante a claridade apagada e triste dos meus olhos e a hipertrofia que me transformava num monstro, para levar-te o meu carinho e a minha afeição, até que pudéssemos partir juntos, desse mundo onde tudo sonhamos para nada alcançar.
Mas, se a Morte parte os grilhões frágeis do corpo, é impotente para dissolver as algemas inquebrantáveis do espírito.
Deixa que o teu coração prossiga, oficiando no altar da saudade e da oração; cântaro divino e santificado, Deus colocará dentro dele o mel abençoado da esperança e da crença, e, um dia, no portal ignorado do mundo das Sombras, eu virei, de mãos entrelaçadas com a Midoca, retrocedendo no tempo, para nos transformarmos em tuas crianças bem-amadas. Seremos agasalhados, então, nos teus braços cariciosos, como dois passarinhos minúsculos, ansiosos da doçura quente e suave das asas maternas, e guardaremos as nossas lágrimas nos cofres de Deus, onde elas se cristalizam como as moedas fulgurantes e eternas do erário de todos os infelizes e desafortunados do mundo.
Tuas mãos segurarão ainda o "terço" das preces inesquecidas e nos ensinarás, de joelhos, a implorar, de mãos postas, as bênçãos prestigiosas do Céu. E, enquanto os teus lábios sussurrarem de mansinho - "Salve Rainha ... mãe de misericórdia ... " começaremos juntos a viagem ditosa do Infinito, sob o dossel luminoso das nuvens claras, tênues e alegres, do Amor.

***
Aos que chegaram até aqui, aos que percorreram este impressionante documento, explicarei. Procurei na internet a página acima que é atribuída ao escritor Humberto de Campos.. Encontrei-a, surpreendentemente aqui, neste Mural, com data de 2/6/2008, às 17:00:39. A surpresa emocionou-me. O texto de apresentação, por razão que ignoro, não revela o autor. Apenas indaga se alguém o identifica, se conhece a sua origem. Hoje, se permitirem, desejo historiar – se couber.

Este texto – atribuído, e hoje pacificamente aceito, ao cronista Humberto de Campos, da Academia Brasileira de Letras, foi publicado inicialmente no Rio, na revista Aurora, em 1936, dois anos depois da morte física daquele que foi um dos maiores cronistas do Brasil, em todos os tempos. Morto e solenemente sepultado no Mausoléu dos Imortais da Academia Brasileira de Letras, no austero cemitério de São João Batista, na então capital federal, no Rio de Janeiro, Humberto de Campos “voltava” pelas mãos do caixeirinho semi-analfabeto, de 26 anos, residente em Minas, na cidade montanhesa de Pedro Leopoldo.
A apresentação do portador da mensagem vem no início da Carta à Minha Mãe, e não pode ser mais bela, exata:

- A mão que me serve de porta-caneta é a mão cansada de um homem paupérrimo, que trabalhou o dia inteiro buscando o pão amargo e cotidiano dos que lutam e sofrem. A minha secretária é uma tripeça tosca à guisa de mesa e as paredes que me rodeiam são nuas e tristes, como aquelas da nossa casa desconfortável em Pedra do Sal. O telhado sem forro deixa passar a ventania lamentosa da noite e desse remanso humilde, onde a pobreza se esconde exausta e desalentada, eu te escrevo sem insônias e sem fadigas, para contar-te que ainda estou vivendo para amar e querer a mais nobre das mães

Estabeleceu-se a partir daquele ano, 1936, no País inteiro, uma impressionante polêmica. Os maiores críticos literários foram chamados e, um a um, num ritual de concordância e perplexidade, foram admitindo, numa desfile interminável. Em síntese: não podiam atestar que a escrita pertencia a Humberto de Campos, pois não a viram grafar, mas aceitavam, um depois do outro, que quem quer que escrevia ou ditava os textos, se aqui ou no mais profundo além, escrevia absurdamente, espantosamente, igual ao acadêmico maranhense morto dois anos antes.
O Judiciário brasileiro, chamado a pronunciar-se sobre a estridente polêmica, decidiu tecnicamente, e com humildade, que não tinha competência para tal. Humberto de Campos seguiu escrevendo uma dezena de livros pela mão do “homem paupérrimo”, até que, fiel a si mesmo ainda no tempo de “vivo”, e para evitar polêmicas e perseguições contra o caixeirinho (pelas maos de quem continuava a escrever cada vez melhor), retornou à assinatura de Irmão X.
Por fim: esta Mãe a quem se destina a Carta acima, tempos depois, emocionada e agradecida, enviou uma fotografia do filho célebre duas vezes ao “porta-caneta” póstumo, resumindo na dedicatória que já não armazenava qualquer dúvida.
Realmente, reconhecia no rapazinho de quarto ano primário, de Pedro Leopoldo, o fiel intérprete do filho amado.
Pelo menos um dos filhos de Humberto de Campos, que com a viúva patrocinou o processo judicial, veio abraçar o balconista paupérrimo, numa reunião pública a que comparecia não o jovem de 1936, humilde, humilde, humilde, mas o Homem - (até o fim - humilde, humilde, humilde) - já prostrado. Prostrado, e muito docemente, em aceitação, açoitado pelos ardis humanos, que se foram multiplicando pela vida.

Esta, em tosco resumo, é a história da Carta acima.

Por favor, agora releiam-na.

É dia das Mães.

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Mensagem N°45978
De: Cláudia Guimarães Data: Sábado 9/5/2009 19:42:33
Cidade: Montes Claros

Quando eu era somente filha, me lembro bem,
minha mãe embalava a mim e meus irmãos com cantigas de ninar...
Algumas eram músicas tocadas nas missas das crianças:
“ mãezinha do céu eu não sei rezar...”
outras do cancioneiro popular: “...a canoa virou...
boi, boi, boi da cara preta...”
“Lua, ô lua, lua que não tem luar...”
E assim, íamos entre um cochilo e outro pedindo: canta aquela, mamãe!
E ela cantava! Nesse momento sublime, nem parecia, a mãe brava,
que por muitas vezes, surgia quando nós aprontávamos das nossas!
Ela gostava de contar história de contos de fadas. E quando em dia de
cansaço, tadinha, fazia-nos dormir logo com uma daquelas histórias de
terror inesquecíveis: “... Zabele, zabelê cadê você?”
Ximbungue gererê, vai pegar você! Era como um sonífero, dormíamos logo!
Em dia de muita algazarra, afinal éramos uma escadinha de seis filhos, ela logo
nos colocava a rezar o Terço. Pronto! Começávamos contritos na oração... Mas bastava
que um olhasse pro outro e a gargalhada ecoava pela casa inteira! As vezes nem ela resistia!
Pois é, hoje sou filha e mãe. Cantei muitas canções para meus filhos, contei muitas histórias! Aprendi a ser mãe com a minha mãe.
E quem foi que disse que ainda não tenho vontade, em minhas noites de insônia,
Pedir a ela: canta pra mim, mamãe!Conta uma história?
Mãe, eu te amo!
* D. Lourdes Guimarães, mãe de Silvana, Cláudia, Claudilene, Luciana, Luciano e Patrícia, avó mais doce, amiga mais sincera!

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Mensagem N°45972
De: Rosália Data: Sábado 9/5/2009 11:37:08
Cidade: São Paulo - SP

09/05/09 - 11h07 - "A garota Taís foi minha aluna em 2004, menina bonita e inteligente. A Clara era coroinha de nossa Igreja e este Luis, quem é ele? Bicho ele não é, pois os bichos não fazem isso com suas espécies, humano, muito menos"
Este episódio em Januária precisa escalar as manchetes dos grandes jornais do Brasil e também chegar às redes de tv. Então, temos um assassino em série de crianças, acusado de uma dezena de estupros, e ele continua vivendo pacatamente numa cidade pequena de Minas, onde todos se conhecem, frequentando as casas, andando pelas ruas? Alguma coisa aqui está profundamente errada, a começar pela segurança (não será insegurança?) pública.No mínimo, o suspeito deveria estar sendo monitorado desde o primeiro caso. Mas, isto não aconteceu: ele matou uma criança em 2005, conforme agora confessou, e continuou com o seu rosário de crimes. Por isto, a população continua se sentindo brutalmente desamparada; o caso, mais uma vez, coloca numa situação crítica os órgãos do Estado - polícia, judiciário, etc. Estamos atônitos com a brutalidade deste epsódio. Pensávamos que isto só acontecia, aqui, em São Paulo.

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Mensagem N°45971
De: José Prates Data: Sábado 9/5/2009 11:12:59
Cidade: Rio de Jaeiro

O PEQUI, MARCANTE EM NOSSA VIDA

José Prates

Quem diria! O pequi que me alimentou na infância, na juventude e muitas vezes me encheu a língua de espinhos, até que eu aprendesse a comê-lo, está na mesa do povo desde a pré historia. Quando li a noticia, toda minha infância vivida na pequena e gostosa Jacaraci, voltou-me à mente e me vi debaixo do pequizeiro, catando a fruta que caiu do pé. Tempo de pequi era o tempo das festas do Natal e ano novo, quando a natureza nos presenteava com o rico alimento; “catar” pequi debaixo do pé, era festa pra meninada que saia aos bandos, balaio na mão, correndo pela estrada arenosa até chegar no cerrado onde estavam os pequizeiros. Era perto, logo depois do “cruzeiro”, antes da “areia branca” onde íamos apanhar enfeites naturais para o presépio e o pessoal de “seu” Chiquinho buscavam areia para enfeitar o passeio do bazar. Não era só pequi que nos atraia ao cerrado. Eram as frutas que lá estavam como cagaita, cabeça de negro, umbu, mandapuçá que, maduras, caiam do pé enchendo a mata com seu cheiro gostoso, colocando os animais em festa diante do banquete. O gado roia o pequi caído no chão, deixando a castanha limpa, sem tirar um espinho sequer. Coisa que demorei a aprender, o boi já nascia, ou ainda nasce sabendo.
Quando recordamos o passado, todo aquele período emerge do arquivo mental e nos faz vivê-lo com toda intensidade. É um lenitivo para a fadiga do dia-a-dia que nos martiriza; é gostoso reviver a infância, a juventude despreocupada num mundo de amigos, correndo pelas ruas tranqüilas de uma cidade sem os problemas que hoje nos atormenta. No largo da feira, “pegar parelha” pra ver quem chega primeiro no largo da Igreja, passando pela rua de baixo, parando estafante, em frente à farmácia e seguir devagar para deitar na grama macia, ao fundo da Igreja.
Não há necessidade de falar muito sobre o pequi porque é conhecido de todo mundo e tido como coisa da gente. Guimarães Rosa em seu gostoso romance “Grande Sertão, Vereda”, conta que "o Garanço se regalava com os pequís, relando devagar nos dentes aquela polpa amarela enjoada. Aceitei não, daquilo não provo: por demais distraído que sou, sempre receei dar nos espinhos, craváveis em língua" Conosco já aconteceu isto ano passado.Mandaram-me de Montes Claros, umas dúzias de pequi. Minha esposa os cozinhou no arroz. Foi ai que aconteceu: meu neto foi experimentar e encheu a língua de espinhos que tiramos com uma pinça.
Mesmo residindo há muito em plagas distantes não esquecemos o pequi e, ainda, sentimos o seu cheiro e o seu gosto ao nos transportar para o passado porque a presença do Pequi na nossa vida é de fato marcante. Não conseguimos esquecer o seu lado folclórico, sua importância na nossa gastronomia, como sabor exótico, sua versatilidade em se fazer combinações e seu poder afrodisíaco. Dizem que na época do pequi, oitenta por cento das mulheres casadas engravidam, resultado do poder nutritivo da fruta. Carlos Ribas, psicanalista e diretor de TV, comentando a revista Magazine Pequi diz que ” Seria também mais importante que saber dos seus preciosos valores nutritivos, para os quais tanto se dissertou como a “carne dos pobres” do sertão. Seria também mais importante até que reforçar o incansável discurso ecológico e preservacionista ao denunciar a ameaça do desmatamento que o coloca no rol dos espécimes com risco de extinção” Creio que Montes Claros tomou essa providência, proibindo o corte do pequizeiro. Ribas conclui o seu comentário, dizendo que “talvez sua maior importância seja a de um orgulho em que nós, nativos, desse sertão, somos acometidos ao descobrir que esse vegetal, de certa forma, nos une. Até mesmo quando escutamos desencontrados discursos críticos em torno dessa preciosidade sertaneja. Quem nunca teve a sensação de, ao dividir um elogio ao Pequi como se fosse um passaporte, uma senha de identificação regional, se sentir realmente em casa? “Se ele ou ela gostam de Pequi, então são um dos nossos…”
Outro lado interessante do pequi é a medicina. Gostar de pequi, todo mundo do cerrado gosta, mas, acredito que poucos sabem que a utilização terapêutica do pequi não está restrita à medicina popular. Depois que li a noticia do pequi na pré-historia, fiz uma pesquisa sobre ele e com surpresa encontrei referencias a um trabalho publicado na Revista Brasileira de Medicina Tropical que descreve a atividade antifúngica das folhas, dos dois principais componentes presentes no óleo essencial das sementes, além alto poder nutritivo. Foi verificado neste trabalho que a parte mais ativa contra os fungos é a cera epicuticular da folha, coletada no período da seca, inibindo o crescimento de 91,3% dos isolados de fungos

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°45970
De: Web - Chorografia Data: Sábado 9/5/2009 11:10:52
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 11 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima primeira parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°45969
De: Alínice Alves Jardim Data: Sábado 9/5/2009 11:02:27
Cidade: Januária/MG

Titulo da notícia: Maníaco é transferido de Januária para São Francisco; localizado o corpo da menina desaparecida em 2005
Nome: Alínice Alves Jardim
E-mail: licejardim@yahoo.com.br
Cidade: Januária/MG
Comentário: A garota Taís foi minha aluna em 2004, menina bonita e inteligente. A Clara era coroinha de nossa Igreja e este Luis, quem é ele? Bicho ele não é, pois os bichos não fazem isso com suas espécies, humano, muito menos. Dizer que é um verme é dar muita importância a ele. Por qual sofrimento ele merece passar? Porque da prisão ele sairá em breve... A nossa justiça precisa mudar para que tipos como esse sumam de vez do mundo!!!

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Mensagem N°45968
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sábado 9/5/2009 10:54:35
Cidade: Belo Horizonte

Suspeito de fraudar IR está fora do país - Contador mora em Angola, onde presta serviço para construtora brasileira - Girleno Alencar - O contador Hewerton Willian Gonçalves Fiúza, apontado pelo Ministério Público Federal como mentor da “Máfia das Fraudes do Imposto de Renda”, mora atualmente em Angola, na África, onde presta serviços para uma construtora brasileira que executa obra naquele país. Ele está sendo acusado pela esteticista Lucineide Ribeiro da Silva de fraudar recibos em seu nome, identificando-a como “psicóloga”, e de vender esse documento para médicos, advogados e outros profissionais liberais, para que fossem feitas deduções no Imposto de Renda.
O motoboy Gélson Soares da Cruz, que morreu em 23 de maio de 2003, também teve o CPF usado pelo esquema, com a emissão de vários recibos em seu nome, como se fosse fisioterapeuta. O HOJE EM DIA teve acesso ao processo, na tarde ontem. A Polícia Federal iniciou as investigações em 2003 e, na semana passada, dez pessoas foram denunciadas oficialmente.
A esteticista e massagista Lucineide Ribeiro da Silva afirmou, à reportagem do HOJE EM DIA, que “já sofreu muito” depois que seu nome foi usado indevidamente. Ela alega que o problema começou quando passou para Hewerton Gonçalves a contabilidade do estabelecimento e foi “surpreendida quando estourou o escândalo dos recibos falsos”. O advogado Leandro Durães Oliveira, que defende Lucineide, afirmou que irá impetrar uma ação de indenização contra todas as pessoas que usaram recibos falsos de sua cliente para deduções do Imposto de Renda, além de Hewerton, pelas falsificações dos documentos.
De acordo com o advogado, Lucineide somente descobriu que seu nome estava sendo usado indevidamente quando recebeu notificações da Receita Federal, cobrando-lhe pelo imposto que teria deixado de pagar depois de prestar serviços a vários clientes como psicóloga. Ela mostrou a Hewerton as notificações e ele teria prometido resolver o problema. O contador, então, parcelou o débito dela na Receita Federal, mas não o pagou. Quando foi descoberto que ela não era psicóloga, mas esteticista, o caso foi encaminhado à Polícia Federal, que instaurou inquérito.
No dia 26 de setembro de 2005, a procuradora da Republica, Isabela de Holanda Cavalcanti, denunciou Hewerton, Lucineide, dentistas e médicos pelas fraudes. O HOJE EM DIA obteve informações que uma clínica odontológica emitiu R$ 10 milhões em recibos falsos para várias pessoas. No processo, Lucineide alegou que estava sendo vítima de fraude e comprovou, por meio de exame grafotécnico, que as assinaturas constantes nos recibos não eram suas. Desde então, ela passou a ser ouvida somente como testemunha.
A procuradora Isabela Cavalcanti denuncia ainda que Hewerton Gonçalves criou a JCM Clínica Médica, junto com os médicos J.M.F e L.F.C, para vender recibos falsos. Também foram constatados recibos em nome do “fisioterapeuta” Gélson Soares da cruz e de duas clínicas dentárias. Nos depoimentos prestados na Polícia Federal e na Vara da Justiça Federal, Hewerton Gonçalves negou as acusações de fraude, mas deixou de responder a alguns questionamentos quando eram solicitadas mais informações. O processo ainda está em tramitação e, na próxima semana, haverá nova audiência.

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Mensagem N°45967
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 9/5/2009 10:15:27
Cidade: Belo Horizonte

Maníaco confessa cinco assassinatos - Depois de localizar menina estrangulada em Januária, polícia acha às margens de riacho ossada de outra criança esganada - Luiz Ribeiro - A polícia localizou, ontem à tarde, à beira de um córrego, em Januária, no Norte de Minas, os ossos que seriam da menina Thais Mota Xavier, de 12 anos, desaparecida desde 18 de outubro de 2005. Ela teria sido mais uma vítima do editor de vídeo Luiz Fernandes de Souza, de 36 anos, preso na madrugada de quarta-feira, sob acusação de estrangular e matar a pauladas, sábado, a estudante Clara Valeska Cordeiro, de 10, crime que chocou a cidade.
A delegada Patrícia Marques Duarte, que participa das investigações, informou que, além das mortes de Clara e Thais, que também foram estupradas, Luiz Fernandes confessou mais três homicídios e o estupro de mais quatro mulheres. Mas a polícia acredita que ele cometeu outros crimes na cidade. "Estamos aprofundando as investigações. Todas as informações que ele nos repassou precisam ser conferidas, pois se trata de uma pessoa que tem uma personalidade psicopata e ainda não é possível fazer uma avaliação do que diz", afirma a delegada.
Na cadeia de Januária, o maníaco foi ameaçado por outros presos e enfrenta também a revolta da população. Por isso, na madrugada de ontem, por medida de segurança, ele foi transferido pela Polícia Civil para a cadeia de São Francisco, a 60 quilômetros de Januária.
Ontem à tarde, a delegada Patrícia Duarte, acompanhada de um perito e de militares do Corpo de Bombeiros, esteve nas margens do Córrego das Manilhas, perto da BR-135, na saída de Januária para Itacarambi, onde o editor de vídeo confessou ter desovado o corpo de Thais, depois de estuprá-la e esganá-la. Como o maníaco já havia sido transferido para São Francisco, a polícia usou nas buscas um croqui elaborado pelo acusado, que tem domínio em tratamento de imagens em computação.
Na época do desaparecimento de Thais, ele era considerado amigo do pai da criança e chegou a elaborar um cartaz anunciando o sumiço da menor, e participou também das buscas, para tentar localizá-la. Anteontem, com frieza, ele confessou como estuprou, esganou e arrastou o corpo para a beira do córrego. Passados quatro meses do crime, Luiz voltou ao local, para nadar com amigos, e, sem levantar suspeitas, aproveitou para ver a ossada.
De acordo com a delegada Patrícia Duarte, os ossos localizados ontem foram encontrados separadamente, espalhados pelas margens do riacho, o que seria consequência de enchentes. Foram encontrados ossos dos braços, pernas, costelas e da coluna. Apesar das evidências, a policial é cautelosa. "Somente com mais análises da perícia e do exame de DNA poderemos afirmar com segurança que se trata ossada da menina, para dar a resposta à família", afirmou Patrícia Duarte. No início da noite de ontem, soldados do Corpo de Bombeiros, com a ajuda de peritos, faziam buscas dentro do Córrego das Manilhas, à procura de outros restos mortais.

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Mensagem N°45966
De: Yvonne Silveira Data: Sábado 9/5/2009 09:58:40
Cidade: Montes Claros

Um Amanhecer

O sol ainda se esconde por trás da serra. Sua claridade, porém, ilumina o céu, que se colore de intenso vermelho-dourado e oferece o primeiro painel: abstracionismo. A luz ainda brilha na copa das árvores, que se espalham pelos campos e brinca no lusco-fusco do amanhecer, acordando os pássaros: bucolismo.
Da janela, contemplo a beleza da chegada de mais um dia de vida. O céu infinito, inescrutável, onde localizamos a morada do Deus Criador, apenas porque sentimos necessidade de localizá-la, mas sabemo-la ignorada; a serra de veludo azul escuro recortando o horizonte em linha irregular; a pastagem verde perdendo-se ao longe; as árvores acompanhando o leito do rio, marcando-o...
Meu olhar, encantando, vai das árvores à serra, da serra do céu. E volta, pesquisando, à procura dos pormenores que formam o lindo quadro pictórico. E descobre, ao pé da janela, na roseira silvestre, pequena gota de orvalho. Tão insignificante, tão pequenina e humilde, comparada aos entes que pintam a paisagem e deslumbram-se, no entanto, infinitamente mais bela, quimericamente mais preciosa. Brilha com os reflexos do sol, que já se alteia, no horizonte. Treme. Dança, na folha, o estojo verde. Sinto medo de que chegue a brisa balançando-o e destruindo o meu brilhante. Desejo que o sol fique onde está, para não secar meu talismã. E que a brisa passe longe. E que os pássaros se calem. E que o meu brilhante, feito pela noite, na roseira silvestre, permaneça ali, presente divino enviado, para envolver-me em fantasias.
E tudo brilha. Ofusca-se. Sonhos. Pedaços da vida. Mágoas. Dores. Malogros. A gota de orvalho, diamante efêmero, símbolo de força, poder, fortuna, fugazes e inúteis desejos...
As gotas das lágrimas não são gotas de orvalho. Não brilham com os raios do sol que sai detrás da serra. Juntam-se ao meu brilhante. Tremem, tremem e caem na terra seca.
Exauriu-se o encanto do amanhecer. O pincel de fantasia, desiludido, rouba o quadro bucólico, leva para longe o brilhante dos sonhos.
É chegado mais um dia do viver...

(A professora Yvonne Silveira, de 96 anos, é presidente da Academia Montesclarense de Letras. Foi, durante décadas, professora de português, na antiga Escola Normal Oficial. É escritora, com vários livros publicados. Nascida em Francisco Sá, é um dos maiores nomes da história de Montes Claros. Participa, ativa e alegremente, de todas as atividades às quais é chamada, numa permanente disponibilidade que encanta a todos).

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Mensagem N°45965
De: José Data: Sábado 9/5/2009 09:25:23
Cidade: Montes Claros - MG  País: BRASIL

O que mais revolta é ver essa frase "Ontem, por medida de segurança, o maníaco foi transferido da cadeia de Januária para a cadeia de São Francisco". O Estado ainda tem que proteger um animal desses.

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Mensagem N°45964
De: Antonio Carlos Dias (Tone) Data: Sábado 9/5/2009 08:56:08
Cidade: BH/MG

Para a escritora Carmem Neto:
Carmem, a sua crônica sobre a Sapataria do Tião Boi trouxe-me à memória imagens que julgava perdidas. Lendo-a, revi-me naquele cubículo que, de 1959 a 1962, frenquentei diariamente. Você descreveu com perfeição o nosso querido e saudoso Tião Boi, homem sério e muito amigo dos amigos, dos quais tive o privilégio de ser um. Parabéns, Carmem! Escreva mais sobre a nossa aldeia.
Um fraternal abraço, Antonio Carlos
ET: apenas para complementar, gostaria de citar também o nome do Bonga (o nosso querido Bonguinha), assísuo frequentador e que também tinha uma oficina (de enrolamento de motores, bem como os Júlio "Rabada Gorda" e do Tó (um flamenguista "enjoado"). Thiers Penalva, quando vinha do Banco do Brasil para casa, na hora do almoço, dava uma paradinha por lá e enriquecia o papo com a sua inteligência.

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Mensagem N°45963
De: Márcia Vieira Data: Sexta 8/5/2009 22:44:06
Cidade: Montes Claros

Em discurso na Câmara Municipal durante solenidade de certificação do Circuito Sertão Gerais, do qual Montes Claros faz parte, o prefeito Luiz Tadeu Leite reivindicou apoio à Secretária de Turismo Érica Drumond para levar a efeito a reestruturação aeroviária. “Montes Claros tem um dos melhores aeroportos de Minas Gerais, está mal servida por uma única companhia e posso dizer -é a palavra exata- que explora, e explora mal o segmento. Precisamos de mais opções para atender o fluxo turístico e o turismo de negócios de Montes Claros”, disse Tadeu. A secretária saiu daqui com a promessa de estudar o assunto.

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Mensagem N°45959
De: Uai Data: Sexta 8/5/2009 20:58:53
Cidade: Belo Horizonte

Polícia encontra ossada de outra vítima do monstro de Januária - Luiz Ribeiro - Estado de Minas - Foram localizados, na tarde desta sexta-feira, à beira de um córrego em Januária, no Norte de Minas, ossos humanos, que a polícia acredita ser os restos mortais da garota Thais Mota Xavier, de 12 anos. Desaparecida desde 18 de outubro de 2005, Thais foi mais uma vítima do editor de vídeo Luiz Fernandes de Souza, de 36 anos, preso na madrugada da última quarta-feira, sob acusação de estuprar, estrangular e agredir a estudante Clara Valeska Cordeiro, de 10, crime ocorrido sábado passado e chocou Januária.
A delegada Patrícia Marques Duarte, que participa das investigações, informou, que além das mortes de Clara e Thais - que também foram estupradas -, Luiz Fernandes confessou mais três homicídios e que estuprou outras quatro vítimas. Porém, a polícia investiga a possibilidade de o autor ter vários outros crimes. "Estamos prosseguindo nas investigações. Todas as informações que ele nos repassou precisam ser chocadas, pois trata-se de uma pessoa que tem uma personalidade psicopata e é muito possível fazer uma avaliação do que ele diz", afirma a delegada.
Na cadeia pública de Januária, o maníaco foi ameaçado pelos outros presos, enfrentando também a revolta da população. Por isso, na madrugada desta sexta, por medida de segurança, ele foi transferido pela policia civil para a cadeia pública de São Francisco, a 60 quilômetros de Januária

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Mensagem N°45958
De: Carmen Netto Data: Sexta 8/5/2009 20:37:56
Cidade: Bhte

A sapataria de Tião Boi

Com a idade, descubro que estou cada vez mais enraizada na minha terra e tento seguir a velha sabedoria de Tolstoi “Se quer ser universal canta a tua aldeia”. E, é o que tento tentado fazer. Montes Claros não é uma cidade, é um estado de espírito. É uma frase feita, mas é verdade.
Lendo a encantadora crônica “Viagem pelas ruas de Montes Claros”, de Raquel Souto Veloso, senti uma saudade boa, sem ranço de saudosismo. Um ventinho inesperado soprou e trouxe aquele pedaço da Rua 15 (Presidente Vargas) entre Afonso Pena e Dr. Veloso, onde nasci e vivi. A vida consegue reduzir décadas a fragmentos, a breves “insights”. Quando ela se referiu a Tião Boi, na sua sapataria do tamanho de um ovo, cheia de rapazes, não resisti e pensei: tenho que escrever sobre o amigo Tião, nosso vizinho querido que chamava mamãe e suas irmãs de tia. A sapataria era um reduto masculino, um clube do Bolinha. Eu a freqüentava para Tião colocar meia-sola nos meus sapatos para durarem mais seis meses, ou chamar Paulo – meu irmão-, naquele tempo, Paulinho.
Pedi a Paulo para descrever como era a sapataria, o relacionamento de Tião com a meninada, quem a freqüentava, etc...
A sapataria de Tião era o Templo do Futebol. Flamenguista doente, Tião Boi não admitia nenhuma crítica ao seu Time do Coração. Tinha normas severas para aquele local: não permitia palavrões, orientava os meninos para estudarem. Tião Boi era o técnico de futebol de salão do Cassimiro de Abreu, função que exercia com a maior responsabilidade. Antes das partidas, fazia uma pré-seleção tão demorada que aumentava a ansiedade dos seus pupilos. Também um de seus maiores orgulhos, era ter formado no Tiro de Guerra 87 com zero ponto, onde foi colega de Bonga e de Rui Mai A memória, às vezes, nos faz cometer injustiças, mas lembro da meninada/rapaziada que freqüentava a “Sapataria Nossa Senhora de Fátima”.
Dêca Rocha, Fernando Gontijo, Dim Pimenta, Bráulio, Lourinho, Nelson (filho de Seu Santinho), Eunilson Neguim, Antonio Carlos Dias (Tone), Felipe Gabrich, Paulinho – que eles apelidaram de cães, não sei por que – Dinga Pinheiro, Ronaldo Alcântara, Augustão Bala Doce, Flávio Pinto e Tak Maia. Se esqueci algum, não foi por querer.
Naquela pequena sala, ficava a banca de Tião, e ao lado bancos e tamboretes onde essa rapaziada ficava. Na parede, um quadro de Nossa Senhora de Fátima e do time do Flamengo.
De vez em quando, Tião aparecia em nossa casa, tomava seu cafezinho, e muitas vezes consertava a bucha de uma torneira, trocava um fusível. No final do ano, vinha todo orgulhoso me contar: - Carminha, esse ano vou formar cinco: dois médicos, dois engenheiros e um advogado. Ele sentia como se tivesse contribuindo de alguma maneira na formação desses jovens que conhecida desde adolescentes.
Às vezes, na sapataria, acontecia algum fato jocoso. Tião Boi tinha uma alergia fortíssima por sapos e gias. Bastava só enxergá-los para empolar imediatamente. José Américo Soares (Nonô) era dono do Mangueirinha e mandou para ele uma caixa. Nesta caixa, uma enorme gia pulava, e Tião empolou na mesma hora e por muitos dias curtiu raiva de Nonô. O tempo passou. Tião Boi partiu para a Pátria Eterna; deve ter se encontrado com Dêca Rocha, Fernando Gontijo, Dim Pimenta, Lourinho e, acredito que continuaram cultivando a paixão pelo futebol e por Montes Claros. A sua meninada/rapaziada seguiu caminhos diferentes, carreiras diversas, realizaram sonhos, outros não; tenho certeza que eles guardam essas lembranças permeadas de felicidade. Tião Boi, coisas simples que nos prendeu a raiz indicam: sou desse lugar, pertenço a ele, por mais que tenho andado; e, ao lembrar-me de você, na sua sapataria, minhas raízes se fortalecem mais ainda.

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Mensagem N°45952
De: Mario Osvaldo Data: Sexta 8/5/2009 16:28:16
Cidade: moc

hj por volta das 13 Hras saqueadores levavam carga de batatas de caminhao tombado na ponte branca , saida de pirapora

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Mensagem N°45951
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Sexta 8/5/2009 16:24:28
Cidade: Montes Claros

Comentando a mensagem de nº 45947, de Waldir Senna, adianto que o trânsito de Montes Claros não entrará num nó-cego, mas já entrou. Tornou-se uma situação caótica, difícil de enfrentar o trânsito no centro de Montes Claros. Por alí além de centenas de pedestres, transitam carros de passeio, ônibus, caminhões, carroças, motos, bicicleta, tornam a situação do trânsito quase insuportável. Caminhões, ônibus, carroças, deveriam serem proibidos de circular no centro, assim teríamos um um trânsito mais humano no centro da cidade.

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Mensagem N°45949
De: Aristóteles Gouveia Data: Sexta 8/5/2009 15:49:35
Cidade: Moc-Mg  País: Brasil

É assustador o grande número de motociclistas transportando crianças na garupa de suas motos, muitas vão `escondidas ` entre o condutor e o garupeiro, e, sem capacetes ,entregues a total irresponsabilidade de quem as transporta. Se querem ver esta cena, basta ficar de prontidão no início da manhã e no início da tarde (horário escolar)

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Mensagem N°45947
De: Waldyr Senna Data: Sexta 08/05/2009 15:16:00
Cidade: Montes Claros

O nó-cego do trânsito

Waldyr Senna Batista

Emissários do urbanista Jaime Lerner, que vieram colher dados para instruir projeto para o sistema de trânsito de Montes Claros, externaram opinião sobre pelo menos dois pontos: o centro da cidade é confuso e feio; e o estreitamento de ruas do centro, executado há 25 anos, é esquisito.
Disseram o óbvio, para o que basta ter olhos para ver. O tumultuado centro da cidade reflete as origens da cidade, que se ligam ao carro-de-bois: ruas estreitas, quarteirões curtos, calçadas mínimas. Defeitos que poderiam ter sido minimizados a partir da segunda metade do século passado, quando surgiram os primeiros loteamentos ( São José, Todos os Santos, Vila Guilhermina e Vila Ipê) que, entretanto, perpetuaram e até agravaram os problemas. Nenhum deles possui ruas que guardem simetria com as que existiam antes, a não ser quanto à largura. São todas ruas tortuosas, verdadeiros labirintos.
Nessa Babel, a implantação da Avenida Sanitária, há mais de 30 anos, foi um avanço. Sem ela, Montes Claros seria inabitável. Mas as outras avenidas que foram construídas depois, que também têm grande importância, padecem do defeito de não se interligarem, de forma a evitar que o fluxo de veículos se encaminhe para o centro da cidade. Neste sentido, o agora finalmente anunciado anel rodoviário-norte poderá ser a solução. Se mais uma vez não prevalecer a síndrome do carro-de-bois.
O escritório de Jaime Lerner não é especializado em plano diretor e nem esse parece ser o propósito da Prefeitura ao contratá-lo. Seu trabalho deverá limitar-se ao trânsito. Assim, tudo leva a crer que o projeto que apresentará não deverá prever grandes desapropriações para correção dos defeitos. Cuidará da racionalização do sistema, aproveitando o que existe e o que está programado.
O outro ponto, o estreitamento de ruas centrais, eufemisticamente anunciado à época como alargamento de passeios, foi uma espécie de ovo-de-colombo que não deu certo. Sua concepção seguiu a linha politicamente correta que preconiza privilegiar o pedestre e não os carros. Falou-se até que, com passeios mais largos, os namorados poderiam andar lado a lado, de mãos dadas e não em fila indiana, como acontecia. Mas a figura prosaica foi engolida pelo avassalador crescimento da frota urbana, que hoje é acrescida de 500 carros novos, por mês. Somam-se a isso centenas de veículos que chegam de cidades vizinhas e o infernal advento das motos, que se multiplicam sob o incentivo de vendas a prestação por inimagináveis R$ 150 mensais.
Felizmente, o projeto de redução das pistas centrais ficou pela metade, cancelado certamente devido aos resultados negativos obtidos, mas não admitidos, na primeira etapa. As ruas Dr. Santos, Camilo Prates e Dr. Veloso, que também estavam ameaçadas, escaparam do tormento, sem que os namorados tenham protestado. O problema do trânsito da cidade não se resolve com medidas paliativas e exóticas. A solução é a criação de mais espaços, para carros(se não sabem, eles são inevitáveis, apesar dos transtornos) e pedestres, e isso tem de ser feito urgentemente, pois já se projeta para a cidade população de 1 milhão de habitantes nas próximas duas décadas.
As perspectivas de médio prazo são portanto dramáticas. Montes Claros se aproxima do caos total em matéria de trânsito, materializando-se aquela situação catastrófica em que centenas de veículos ficarão entalados nas ruelas, não podendo sair delas os carros que entraram e nem entrar os que ficaram de fora. É o que se denomina, apropriadamente, de nó-cego.
A antevisão dessa cena psicodélica pode parecer filme de terror. Mas não custa lembrar acontecimento histórico registrado no dia 20 de novembro de 1920, quando aqui aportou o primeiro veículo movido a combustível. Pelo tumulto que provocou, segundo conta em seu livro o historiador Hermes de Paula, foi chamado de “bicho caminhão”. Os becos estreitos do entorno da igreja Matriz, naquele tempo, devem ter contribuído para aumentar o assombro das pessoas, pois neles só trafegavam carroças puxadas a burro e carros-de-bois.
Nos tempos ditos modernos, o cenário ainda permanece, em parte, desafiando a competência inquestionável do doutor Jaime Lerner.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°45938
De: Ucho Ribeiro Data: Sexta 8/5/2009 11:44:33
Cidade: Montes Claros

CURIMATAÍ/CURUMATAÍ

Relendo mensagens passadas do Mural defrontei-me com a nº 44.689, de 23/03/2009, encaminhada pelo conhecido colunista Haroldo Lívio, levantando a questão sobre os nomes Curimataí e Curumataí.
Tempos atrás, por curiosidade, já me questionava sobre os nomes dos rios Jequitaí, Pacuí e Curumataí, muito parecidos, todos com o sufixo (í).
Passei, então, a pesquisar e percebi que os topônimos - nome próprio de lugar - têm normalmente uma de duas origens lingüísticas: a nativa, em língua tupi-guarani, ou a européia, em língua portuguesa.
Igualmente, os hidrônimos - nomes de rios - obedecem ao mesmo padrão e, no caso específico destes nossos rios, a origem está na língua tupi guarani.
Falar em tupi guarani não é fácil, pois é uma fala gutural, que vem da garganta.
Por exemplo: ( i ) é pequeno e ( í ) é água (se pronuncia com a língua no céu da boca).
Porém, em tupi (í) , (i), (y) e (yy), normalmente significam água, rio.

Vejam bem, pela língua tupi-guarani:
Pacuí é rio do Pacu; Jequitaí é rio do jequitá, que na língua nativa quer dizer palmeira (Desmoncus rudentum); e Curumataí é o rio do peixe Curumatá.
Mas voltando ao nome do distrito de Buenópolis, cabe destacar que nos relatos de viagens pelo sertão de Minas, Auguste De Saint-Hilaire, o observador e naturista, faz o seguinte registro: “ao deixar o Deserto, subi a serra do CURMATAÍ, para entrar no Distrito dos Diamantes, (...) em 22 de setembro de 1817(...)”.
CURMATAÍ era a passagem do caminho real que, nos tempos do Brasil colônia, ligava Diamantina ao norte do país.
Ainda hoje se pode ver e percorrer este histórico caminho, que se inicia ao pé da serra, no sítio de Valeriano Braga e, logo em seguida, no primeiro pouso da subida, tem-se um curral de pedra que funcionava como um posto de fiscalização da coroa, e de onde se avista a amplitude do sertão.
Portanto, em seus escritos, Saint-Hilaire identifica a antiga passagem dos vales do Jequitinhonha para o São Francisco como CURMATAÍ. Grafia que, intencionalmente ou não, omitiu uma das vogais em questão, (U) ou (I).
De acordo com o Aurélio: Curumatá, de origem tupi, é a designação de diversas espécies de peixes do Amazonas e do Rio São Francisco e Curimatá é nome dado à zona das Caatingas, apropriada a criação de gado.
Podemos deduzir, então, em concordância com o Sr. Haroldo Lívio, que o rio chama-se Curumataí - Rio do peixe Curumatá.
Já a localidade, Curimataí. Topônimo provavelmente procedente de caatinga.
De sobra, fuçando os dicionários tupi-guarani, acabei aprendendo que:
Acarai é rio do acará ou cará; Anhangay: rio do diabo; Camboi: rio das vespas; Canguari: rio do extremo; Capivari: rio da capivara; Iguaçu: água grande, lago grande, rio grande; Iguatemi: rio verde escuro, rio sinuoso; Imerim: rio pequeno; Ipanema: rio, água ruim, imprestável, lugar fedorento; Ipiranga: rio vermelho; Irani: rio do mel; Iririu: rio da ostra; Itacorubi: rio das pedras esparsas; Itai-guaçu: rio da pedra grande; Itai-mirim: rio da pedra pequena; Itaipu: barulho do rio das pedras; Itajai: rio do taiá; Itinga: rio branco, água clara; Piauí: rios dos piaus; Pirai mirim : rio de peixe pequeno; Pirai piranga: rio do peixe vermelho; Pirai: rio do peixe; Sapucaí: rio das sapucaias; Tamanduatey: rio que faz muitas voltas, rio torto; Uruguai: rio dos caramujos; Guaíba: gua (grande) + y (água, rio)+ ba (lugar) = "lugar de água grande"; Açaí: fruta que chora, fruta de onde sai líquido.
E aí, quem conhece outros rios no norte de Minas que tenham nomes com sufixo e prefixo em (i)?

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Mensagem N°45937
De: Carlos Alberto Data: Sexta 8/5/2009 11:11:37
Cidade: Montes Claros

No dia 29 de Abril foi o dia internacional de conscientização anti poluição sonora. Grandes cidades como Nova york, Paris, Londres e Berlin emudeceram todos os aparenhos de som por 1 minuto.

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Mensagem N°45934
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 8/5/2009 10:53:54
Cidade: Montes Claros (MG)

É estarrecedora a notícia que vem de Januária com a descoberta tardia, infelizmente, de mais um psicopata a destruir a vida de crianças inocentes. Conforme notícia publicada, em 2005 ele foi acusado de tentativa de estupro, mas conseguiu se safar por falta de provas. Que pena que naquela ocasião ele não foi desmascarado, poderia esta última tragédia ter sido evitada.

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Mensagem N°45933
De: Fábio Data: Sexta 8/5/2009 10:33:09
Cidade: Januária

Pessoas que conhecem e/ou trabalham com este maníaco de Januária estão impressionadas com sua capacidade de simulação. Frio, ele estava de férias quandou matou a última menina, provavelmente sábado ou domingo. Voltou á rotina e disse a amigos que estava com saudade da ocupação. Outras pessoas que com ele conviveram longamente, inclusive abrindo a porta de suas residências e o acesso aos seus filhos menores, dizem que jamais notaram no rapaz qualquer traço que pudesse sugerir estar ali uma pessoa de alta periculosidade, capaz de matar friamente até crianças indefesas, que eram seviciadas. Nem anos seguidos de convivência próxima foram capazes de revelar traços de psicopatia tão grave e assustadora. Dizem os psicólogos e criminalistas que este tipo de deformação é dos mais alarmantes, e no entanto não se trata de coisa incomum. Portanto, todo cuidado é pouco. (...)

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Mensagem N°45931
De: Leonardo Data: Sexta 8/5/2009 09:59:43
Cidade: Montes Claros

(...)Equipe tática da Guarda Municipal de Montes Claros que realiza rondas noturnas nas escolas municipais da cidade apreendeu nesta quarta-feira (6/5/09) quatro menores na Escola Municipal Crisantino Borém, uma vez que esses estavam no interior de uma sala com um revólver cal. 22, municiado com 4 projetéis intactos. Sendo que contra um deles pesava um B.O, registrado há alguns meses, de ameaça de morte contra uma professora, que "coicidentemente" ministrava a aula na hora da prisão.(...)

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Mensagem N°45928
De: Jornal Estado de Minas Data: Sexta 8/5/2009 07:51:41
Cidade: Belo Horizonte

Frio matador de duas meninas - Homem confessa estupro e homicídio de crianças e pode ser autor de outros 10 crimes de abuso sexual no Norte de Minas - Pedro Ferreira - O editor de vídeo Luiz Fernando de Souza, de 36 anos, acusado de estuprar, estrangular e agredir a pauladas a estudante Clara Valeska Cordeiro Moreira, de 11 anos, chocou pela segunda vez a população de Januária, no Norte de Minas. Ontem, logo depois do enterro da menina, ele confessou outro crime bárbaro, detalhando como estuprou e matou Thaís Mota Xavier, de 12, desaparecida desde outubro de 2005. O acusado era amigo do pai da criança, ajudou a fazer cartazes anunciando o sumiço da menor e até participou das buscas para tentar localizá-la. Pelo menos outros 10 crimes de abuso sexual, sem morte, estão sendo atribuídos a ele.A delegada de Mulheres e Homicídio da cidade, Gessiane Soares Cangussu, interrogou o acusado. Ele disse que tinha o prazer em levar as vítimas para o matagal, sem que elas desconfiassem de nada, para depois atacá-las. “Ele contou detalhes de como pegou Clara, dizendo que a mãe dela a esperava em casa com amigos. Luiz Fernando afirmou ainda que sofreu abusos sexuais quando criança e sempre teve preferência por meninas de 9 e 10 anos”, contou a policial. Ainda em depoimento, Luiz Fernando, já chamado de a besta ou o monstro de Januária, detalhou como matou a menina Thaís em 2005. “Ele relata como a estuprou, esganou e arrastou o corpo para a beira de um riacho. Quatro meses depois do crime, ele voltou ao local para nadar com amigos e aproveitou para ver a ossada da garota. O acusado está tranquilo, confessando outros crimes e pelo menos 10 estão sendo investigados”, disse Gessiane.
O irmão de Thaís, o controlador de manutenção Leonardo Ferreira Lopo, de 30, ficou assustado com a confissão daquele que sempre foi considerado um amigo da família. “Corríamos risco sem saber de nada. Nunca desconfiamos, nesses anos todos, de que ele pudesse estar envolvido com o sumiço de minha irmã. Na semana passada, ele esteve em casa mexendo no computador. Tenho filhos pequenos e ele vivia dando presentes e dinheiro ao menino de 11 anos”, disse Leonardo. Em 2005, o acusado tinha uma loja de informática ao lado do bar do pai de Thaís. “Minha irmã estava indo a pé para casa, por volta das 19h, e encontrou Luiz Fernando perto do mercado. Ele falou que meu pai a tinha mandado com ele buscar um dinheiro e ela acreditou. Ela foi levada para o mato, perto de um trevo na saída da cidade, onde foi estuprada e asfixiada”, contou Leonardo. “Durante vários dias, ele foi ao local do crime ver o corpo de minha irmã, que havia deixado coberto com folhas. Ele conta que, quando o corpo já estava em decomposição, foi mexer e o maxilar se soltou. Então, arrastou o corpo para o córrego, o atirou na água, mas, depois, o retirou. Alimentávamos a esperança de encontrar Thaís viva e Luiz sempre acompanhou a nossa dor”, acrescentou. O acusado foi preso em Pedras de Maria da Cruz, a poucos quilômetros de Januária, pronto para fugir para São Paulo. A delegada Gessiane conta que até ontem não havia resposta para o sumiço de Thaís. “Com a prisão de Luiz, o crime veio à tona. Conversando com ele, notamos uma personalidade de psicopata”, disse a policial. Assim como no caso de Clara Valeska, o acusado conhecia a família de Thaís. “As duas meninas tinham confiança nele, que era amigo dos seus pais, e sabiam onde ele morava”, acrescentou. Em 2005, segundo Gessiane, Luiz Fernando foi preso acusado de tentativa de estupro, mas foi solto por falta de provas. “A vítima, que já era adulta, escapou e chegou à delegacia correndo, bastante machucada por arame farpado”, disse a delegada. Agora, o acusado foi indiciado pelo assassinato das duas meninas. Na madrugada de ontem, o corpo de Clara Valeska, desaparecida desde sábado, foi sepultado em Januária.

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Mensagem N°45927
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 8/5/2009 07:37:45
Cidade: Belo Horizonte

Suspeito de matar menina confessa ter assassinado 4 mulheres - Girleno Alencar - Januária - A população de Januária, no Norte de Minas, está chocada com o assassinato de uma menina, na comunidade de Barreirinha, a dois quilômetros da cidade, e a confissão do principal suspeito. Luiz Fernandes de Souza, 36 anos, editor de imagens de uma emissora de televisão local, confessou o estupro de dez mulheres e o assassinato de quatro delas. O depoimento, cheio de detalhes sobre os crimes, impressionou a polícia. Duas vítimas já foram identificadas: Clara Cordeiro Moreira de Melo Figueira, 11 anos, morta no último sábado, e Thais da Mota Xavier, 12 anos, que estava desaparecida desde o dia 19 de outubro de 2005. A polícia investiga agora a veracidade das informações do suspeito e a identificação das outras vítimas. Luiz Fernandes está detido na cadeia de Januária, depois que teve sua prisão decretada pelo juiz Alex Matoso da Silva. O delegado regional de Januária, Raimundo Nonato Gonçalves, alega que a polícia somente se manifestará sobre a confissão do suspeito depois de comprovar as versões apresentadas por ele em seu depoimento. Segundo o delegado, Luiz Fernandes demonstra muita frieza, mas é preciso reunir as provas sobre os crimes, que são corpos ou ossadas das vítimas.
A descoberta do caso ocorreu depois que a Polícia foi acionada por causa do desaparecimento de Clara Cordeiro, no último sábado, por volta das 16 horas. Ela havia ido buscar o leite fornecido pelo Governo a famílias carentes e não retornou para casa. Um motociclista que passava pela localidade ouviu gritos de uma mulher pedindo socorro, em um matagal na saída da cidade, e tentou intervir, mas Luiz o ameaçou e o mandou sair do local. Somente depois de ter sido constatado o desaparecimento de Clara é que o motociclista procurou a polícia e relatou o caso. Duas menores também disseram que viram Clara com Luiz Fernandes, por volta das 17 horas. A polícia, então, ouviu o editor de imagens, que negou envolvimento no crime. No entanto, na quarta-feira, ele foi visto saindo da cidade e a polícia o deteve, enquanto aguardava a ordem judicial. Depois de ser interrogado, Luiz confessou o crime e levou aos policiais ao local onde havia enterrado o corpo da vítima, na estrada que liga Januária ao Balneário de Pandeiros. O corpo estava em avançado estado de decomposição, e o o sepultamento teve que ser feito na noite da última quarta-feira. A menina foi morta por asfixia, mas o laudo de necropsia constatou lesão na cabeça. Por isso, será investigado se ela foi assassinada com golpe na cabeça; se sofreu o ferimento quando caiu, ou se seria por causa das pedras que foram jogadas sobre seu corpo, ao ser enterrada pelo autor do crime. Crime de 2005 também é investigado - Na delegacia, Luiz Fernandes contou que também havia matado Thais da Mota Xavier em 2005, depois de estuprá-la. A menina havia ido buscar dinheiro para a família, quando encontrou Luiz, que era amigo de seu pai. Segundo ele, depois de estuprar a menina, jogou o corpo em um matagal, nas margens de um rio que fica nas proximidades de Januária. O suspeito disse ainda que, como houve uma enchente na época, o corpo teria sido levado pelas águas. Luiz afirmou também que, meses depois, encontrou a ossada de Thais perto do local onde havia jogado o corpo. A polícia pretendia levá-lo ainda ontem à região indicada, para ver se encontrava os restos mortais de Thais. No caso das outras mulheres assassinadas e estupradas em Januária, de acordo com o depoimento de Luiz Fernandes, a polícia mantém sigilo sobre as informações do suspeito. Antes, pretende confirmar se as versões são verídicas.

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Mensagem N°45919
De: Fábio Data: Quinta 7/5/2009 17:34:41
Cidade: Januária

07/05/09 - 9h - Homem preso a caminho de M. Claros confessa ter estuprado e matado menina de 10 anos em Januária
Este caso é ainda mais grave do que se pode imaginar. O rapaz pode estar envolvido em numerosos casos de estupro e pelo menos dois assassinatos de crianças. Diante de todos, parecia um rapaz trabalhador, honesto; nas sombras, seria um monstro, dissimulado, frio, capaz de matar suas vítimas e se apresentar com a cara mais limpa, sem menor traço de sofrimento interno ou dor de consciência. Um caso dramático. O mais grave é não parecer ser o único, nem o último. É a geração que cresceu à sombra do famigerado Código do Menor.

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Mensagem N°45916
De: Marlene Bastos Data: Quinta 7/5/2009 13:28:51
Cidade: Montes Claros/MG

Dia 04/05/09 completaram 07 anos sem Rosalvo e Daniela.São sete anos de espera por justiça...são sete anos de muita saudade...Fizemos esta homenagem ao nosso Rosalvão e a querida Dani como forma de expressar todo nosso carinho a eles, que mesmo não estando mais no meio de nós, continuam em nossos corações e em nossas lembranças.Agradecemos de coração a todos que de uma forma ou de outra procuram não deixar o caso de Rosalvo e Dani cair no esquecimento. (...)

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Mensagem N°45914
De: Christiano Jilvan Data: Quinta 7/5/2009 12:06:34
Cidade: Montes Claros

Uma das maiores construtoras do País, a Líder veio a Montes Claros fazer triagens sobre terrenos estratégicos para erguer condomínios. O crescente imobiliário nos quatro cantos do Brasil, ainda mais com programa governamental, vem motivando a empresa a investir no interior.No caso específico de Montes Claros, são cinco áreas em estudo, sendo uma delas bem central e que tem a ver com o esporte. A Líder está de olho no estádio João Rebello, casa do ainda adormecido Ateneu. Não que o JR esteja à venda. Pelo contrário, a diretoria vem trabalhando para levantar o dinheiro de sua reforma, a começar pelo gramado (nada menos do que R$ 50 mil). Mas numa hipotética negociação nesse sentido, o estádio apresentaria sua peculiaridade, o que impediria uma venda pelos próximos 100 anos (ou mais). Fracionadas entre os sócios do clube desde sua construção, no início da década de 50, as cotas já se tornaram objeto de heranças e espólios para muitos. Qualquer tipo de venda - reforço mais uma vez: apenas hipótese - chegaria às instâncias jurídicas num estalar de dedos.Surgiria então, nova (s) dúvida (s): quem são esses sócios? As cotas são vitalícias mesmo diante da inadimplência de décadas? Como resgatar e comprovar estas cotas? Esse, então, passa a ser o capítulo maior da história; com ou sem a Líder...

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Mensagem N°45911
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quinta 7/5/2009 10:41:01
Cidade: Belo Horizonte

Menina é encontrada morta em Januária - Gledson Leão - Foi encontrado na tarde de ontem o corpo da estudante Clara Valesca Cordeiro Moreira de Melo Figueira, de 11 anos, em um matagal na comunidade de Barreirinha, a dois quilômetros da cidade de Januária, na Região Norte do Estado. A menina, que estava desaparecida desde o último sábado, quando teria saído de sua casa para comprar leite, estava com o rosto desfigurado. Um homem suspeito de ter matado a criança foi preso e está na Cadeia Pública de Januária à disposição da Justiça. Há suspeita de que ele tenha violentado sexualmente a estudante antes matá-la. Conforme a Polícia Militar, há outros dois suspeitos de ter cometido o crime. Entretanto, o homem que está preso, identificado como “Luiz”, é o principal. Ele foi apontado por testemunhas que o viram com a garota no dia em que ela desapareceu. O suspeito levou a polícia até o matagal, onde encontraram o corpo. Os colegas de escola de Clara realizaram ontem uma manifestação pedindo justiça.
O corpo de Clara Valesca foi foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. De acordo com a perícia, serão feitos exames para constatar a causa da morte da menina, e se ela sofreu algum tipo de abuso sexual. Ainda segundo a polícia, Luiz é o principal suspeito de outro crime na cidade, há cinco anos, quando teria estuprado e matado uma criança por estrangulamento.

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Mensagem N°45910
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 7/5/2009 10:37:01
Cidade: Montes Claros

(...)Às 11:33 do dia 06 deste mês (quarta-feira), uma guarnição BM foi acionada par atender acidente automobilístico na serra de Francisco Sá na BR 251, onde um caminhão após o motorista perder o controle da direção, chocou-se contra o barranco vindo a incendiar-se. O motorista teve o corpo carbonizado, ficando preso às ferragens pelas pernas. Os bombeiros tiveram trabalho no resgate do corpo considerando o volume das chamas e a alta temperatura. Após combaterem o incêndio, o corpo foi resgatado e entregue aos cuuidados da funerária de plantão.

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Mensagem N°45909
De: Luiz de Paula Data: Quinta 7/5/2009 09:18:17
Cidade: Montes Claros

SEBASTIÃO

Luiz de Paula

Meu tio Basílio de Paula, irmão de meu pai, gostava de dizer que não acreditava em almas do outro mundo e coisas semelhantes.
Mas contava um caso em que dizia estar pernoitando em uma mata e fez uma fogueira para alumiar o local e espantar os bichos do mato.
A certa altura chegou um galo e começou a esquentar-se, aproximando do fogo ora uma asa e ora a outra.
Ao longe, alguém gritou:
- Ô Sebastião!
Não houve resposta. E a voz tornou a gritar
- Ô Sebastião!
Ninguém respondeu.
Na terceira vez, quando a voz novamente se fez ouvir, o galo, que a cada grito crescia um pouco, cresceu mais uma vez e respondeu num grito forte:
- Sebastião não tá aqui não!!!

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Mensagem N°45903
De: Petrônio Braz Data: Quinta 7/5/2009 08:30:20
Cidade: Montes Claros/MG

O Caminho das Letras

Júlia Maria Lima Cotrim em “O Caminho das Letras” nos faz conhecer tanto a obra literária e artística, quanto a pessoa do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, cuja vida é muito interessante.
Dário Teixeira Cotrim é especial. O livro nos leva a conhecê-lo melhor, sua maneira de ser e de pensar. Uma biografia.
A biografia é a história da vida de alguém, é um gênero literário em que o autor narra os fatos notáveis ocorridos na existência de uma pessoa, e ela se torna mais valiosa quando este alguém trilhou uma estrada marcada por realizações de alto valor pessoal e literário, como é o caso de Dário Cotrim.
Além do conhecimento próprio, nascido de uma longa vida em comum, Júlia Maria buscou, como fontes de seu trabalho, o patrimônio documental representado por livros e artigos editados pelo biografado e, principalmente, arquivos de inúmeras instituições sociais e culturais, fontes que dão autenticidade ao seu trabalho literário, e que trazem um relevo enciclopédico, por abranger todos os aspectos da vida de Dário Cotrim.
Seguindo as pegadas de Platão e Xenofonte, quando escreveram sobre Sócrates, Júlia Maria, de um lado, como Platão, na “Apologia de Sócrates”, nos traz uma visão do litarato Dário Cotrim e, como Xenofonte, nas “Memórias de Sócrates”, nos oferta a vida cotidiana e a própria intimidade do acadêmico biografado.
Ela nos faz cientes de que Dário Teixeira Cotrim, montesclarense de coração, é natural do Distrito de Paz de Nossa Senhora do Rosário do Gentio, município de Guanambi (BA), sendo filho do comerciante Ezequias Manoel Cotrim e de dona Ida Teixeira Cotrim, nascido em 20 de outubro de 1949, tendo o registro de seu nascimento sido lavrado no Cartório de Registro Civil do Distrito de Ceraíma, termo de Guanambi, informações preciosas que não podem faltar em uma biografia.
Transcreve discurso de Ruth Tupinambá Graça, quando de homenagem prestada ao mesmo Dário Cotrim pela Academia Montesclarense de Letras, no qual a oradora declara que “Dário Teixeira Cotrim, por onde passa, deixa um rastro luminoso que é o retrato de sua personalidade, que com inteligência ímpar e estro literário, se destaca em todos os acontecimentos, através de relevantes trabalhos que honram seus parentes, amigos e a nossa Academia”.
Verifica-se que a vida de Dário Cotrim vincula-se a elementos colhidos em diferentes gêneros de atividades, desde as sociais à literária com a edição de vários obras, passando pela vida pública, pelas atividades artísticas, pelo jornalismo, pelo magistério, com destaque para sua passagem como servidor do Banco do Brasil. O poeta Dário Cotrim teve o seu poema “Louca Paixão” musicado por Carlos Maia, integrando o disco “Raizes de Minas”, gravado em 2005.
Embora conheça Dário Cotrim desde os tempos em que ele mourejava pelas bandas de Rio Pardo de Minas, somente em Montes Claros conheci Júlia Maria Lima Cotrim, como esposa de Dário Cotrim, sempre presente e admirada em nossas reuniões sócio-culturais. O livro “O Caminho das Letras” irá projeta-la como escritora.

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Mensagem N°45900
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quinta 7/5/2009 07:21:35
Cidade: Belo Horizonte/MG

Contabilistas estão envolvidos com a Máfia do Imposto de Renda em Moc - Girleno Alencar - Montes Claros - A “Máfia do Imposto de Renda”, que vendia recibos, principalmente de odontólogos, em Montes Claros, para fraudar a declaração do Imposto de Renda, era comandada, na sua maior parte, por escritórios de contabilidade, com muitos contabilistas e técnicos sendo mentores do esquema, que fraudou aproximadamente R$ 10 milhões no Norte de Minas. A maioria dos recibos fraudados era de odontólogos. Porém, o que despertou a atenção da Polícia Federal é que foi utilizado o CPF de um motoboy para a emissão de recibo como fisioterapeuta e de uma esteticista como psicóloga. O depoimento da esteticista e ainda o exame grafotécnico comprovaram que ela teve seus dados usados para que a fraude pudesse ser cometida. O moto-boy já morreu. Mas as investigações poderão revelar se depois da morte dele foi emitido mais algum recibo. Quinze por cento dos recibos envolvem a esteticista e o motoboy. O delegado Cristiano Lessa Ladeira, chefe da Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, afirmou que surgiram novos casos e, por isso, outros inquéritos deverão ser instaurados e novas pessoas ouvidas. A identidade dos envolvidos está sendo mantida em sigilo. O delegado disse que, em depoimento na Polícia Federal, os mentores negaram qualquer participação na fraude. Eles deverão ser chamados para serem ouvidos em outros inquéritos. O Ministério Público Federal denunciou dez envolvidos na Justiça Federal em Montes Claros. O esquema de fraude foi descoberto pela Receita Federal, que suspeitou da grande quantidade de recibos usada na declaração do Imposto de Renda e confrontou os dados, comprovando a irregularidade. Muitas pessoas beneficiadas com o recibo ainda tentaram provar que haviam feito o tratamento. Os casos foram enviados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, que comprovaram a atuação da máfia. Mesmo com o esquema desbaratado, os envolvidos ainda cometem infração.
O delegado Cristiano Lessa Ladeira afirma que além dos mentores da máfia, que são pessoas de escritórios de contabilidade, o caso envolve mais de 900 pessoas que pegaram os recibos falsos para declarar Imposto de Renda. Ele revela que são contribuintes de todos segmentos da sociedade, e que há ex-vereadores envolvidos. Os casos ocorreram com maior intensidade entre 2000 a 2003 e, desde 2005, a Polícia Federal iniciou as investigações. Existem casos de recibos completamente fraudados, sem que tenha ocorrido o tratamento; outros de valores superfaturados, em quantias infinitamente superiores, e que foram desmascarados quando houve o cruzamento da movimentação financeira dos envolvidos. Noventa por cento dos casos fraudados são de Montes Claros, e o restante são de outras cidades do Norte de Minas. Nas quatro denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal em Montes Claros, entre os dias 30 de abril e 4 de maio, haviam três médicos e um técnico em manutenção mecânica, que inseriram informações falsas relacionadas a gastos com saúde em suas declarações do Imposto de Renda. Posteriormente, eles tentaram ludibriar a Receita, apresentando recibos falsos para tentar comprovar a existência de tais despesas. Também foram denunciados um médico, três psicólogas e duas fonoaudiólogas que emitiram recibos falsos. De 2008 até hoje, somente na Justiça Federal em Montes Claros, foram oferecidas 21 denúncias contra profissionais liberais e contribuintes em razão desse crime. Outras denúncias deverão ser oferecidas, já que, apenas em 2008, o MPF requisitou a instauração de 70 inquéritos para apurar fatos semelhantes.

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Mensagem N°45897
De: Fábio Data: Quarta 6/5/2009 22:42:41
Cidade: Januária, MG

A cidade de Januária está chocada. Um maníaco matou uma menina de 11 anos, depois de seviciá-la. Numa cova rasa, na saída de Januária para o Barreirinho, foi descoberto o corpo da menina Clara Valesca Cordeiro Moreira de Melo Figueira [foto], de 11 anos. A polícia identificou o suspeito, identificado inicialmente como Luiz, que seria também suspeito de outro caso semelhante há cerca de 5 anos. No sábado em que desapareceu a garota, o suspeito foi visto na companhia dela. A menina foi vista pela última vez na noite de sábado, quando saiu de bicicleta para comprar leite. A bicicleta foi localizada terça-feira. O pai de Clara Valesca, uma viva menina de olhos azuis, mora em S. Paulo, a mãe trabalha num salão.

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Mensagem N°45893
De: luciano antunes Data: Quarta 6/5/2009 17:40:38
Cidade: moc  País: brasil

seria interessante,a presnça da policia federal,aqui em espinosa,para fechar as piratas dos politicos,devido as piratas ,a radio educadora oficial.,ortogada pelo anatel foi fechada,por falta de recursos e patrocinios....(...)

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Mensagem N°45889
De: Pinduca Data: Quarta 6/5/2009 15:07:05
Cidade: Janaúba  País: Brasil

Agentes da Polícia Federal deveriam realizar seus trabalhos de apreensão de equipamentos, também, na cidade de Porteirinha, onde está repleta de rádios piratas.

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Mensagem N°45888
De: carlos pereira rocha Data: Quarta 6/5/2009 12:19:15
Cidade: brasilia de minas

aqui em brasilia de minas foi realizada uma operação pela policia federal onde foram apreendidas cinco radios piratas, os donos das radios ficaram transtornados pelo o acontecido e segundo informações irao voltar normalmente o funcionamento de algumas. a policia federal precisa ficar mais atenta á esses detalhes, porque radios piratas aqui na cidade ja esta virando brincadeira.

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Mensagem N°45887
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 6/5/2009 12:17:24
Cidade: Montes Claros

RUTH TUPINAMBÁ E MONTES CLAROS

Wanderlino Arruda

Não faz muito tempo, num comentário que fiz, no Elos Clube, sobre Hermes de Paula, falando em continuidade dos registros históricos de Montes claros, apontei a acadêmica Ruth Tupinambá Graça como a pessoa indicada para essa tarefa. Sei que alguns ouvintes devem ter julgado minha opinião como fruto de entusiasmo de orador de momento, um arroubo de amigo e companheiro. A própria Ruth Tupinambá deve ter pensado o mesmo, pois sorriu descrente, nunca se colocando como continuadora da obra do nosso mais famoso historiador. A memória remota e recente sobre Hermes de Paula ainda é muito viva a admiração por ele é incontestável, a visão de sua luta diária com os acontecimentos o coloca como insubstituível e, por isso, ainda não se firmou o pensamento de que a história não pára e exige outro acompanhante. Continuo, pois, dizendo que depois de Hermes de Paula deverá vir Ruth Tupinambá Graça, como eu disse a ela mesma hoje numa reunião conjunta da Academia Montesclarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Não só deve, como precisa que venha. Precisamos de alguém que conheça a cidade e sua gente, alguém que goste do trabalho de registrar acontecimentos e de marcar as presenças das personagens nesses acontecimentos. Alguém que tenha amor suficiente à cidade e que saiba como manusear as palavras para pintar e descrever os momentos dignos de registros. Precisamos, sobretudo, de uma pessoa que seja, ao mesmo tempo, repórter, cronista e contadora de histórias. E estas qualidades a autora de "Montes Claros Era Assim..." tem de sobra. Sem nenhuma intenção de fazer trocadilhos, posso dizer que Ruth Tupinambá tem muita graça para isso. Escreve com a suavidade de quem toma banho em cachoeira, com limpidez e transparência. Ressalte-se também o fato de ela conhecer muito bem o passado de Montes Claros, desde quando se entendeu por gente. Menina curiosa, versátil, muito inteligente e perspicaz, ela observou tudo e, às vezes, até acompanhou e viveu muitos episódios, principalmente a atuação das pessoas, as visões de cortes sociais, os ambientes, as mudanças físicas e psicológicas. Analista da alma humana, Ruth Tupinambá alcança cada gesto, cada piscar de alegria, cada remoer de tristezas. Em tudo ela vê cores, sons, dimensões, o amor ou o desamor, as crendices, o folclórico. Ruth tem imensa saudade de todas as horas, e isso lhe dá condições de sempre refrescar as lembranças da memória e do coração. Parece-me um bom passaporte para a posição de historiadora, pelo menos para a criação de história apaixonada como sempre o fez Hermes de Paula. Já quase sem espaço nesta crônica, quero dizer que o livro "Montes Claros Era Assim..." é uma boa oportunidade de conhecermos o passado da cidade, esse conjunto de gente sertaneja e vivedora que soube crescer e multiplicar. É bom e importante ler depressa (ou devagar, conforme o gosto) todas as crônicas do livro de Ruth Tupinambá para saber tudo ou, pelo menos, o lado mais interessante das coisas e das gentes. Nelas estarão os cometas, os tropeiros, os bruaqueiros, o velho Christoff (pai de Konstantin), o velho João Maurício, o primo Luís, o Sinval e seu bar, a Euterpe Montes-clarense, o Cine Montes Claros, São Luiz e Coronel Ribeiro, o footing da Rua Quinze, as boiadas, os carros de bois, os circos, os primeiros carros de praça, a seresta, as modinhas, a brincadeira da argolinha e a de fazer a gata parir, a matriz, a catedral em construção, as ruas das mulheres de vida livre, as publicações da Gazeta do Norte, um grande universo de assuntos que marcam saudades. Depois da leitura, pode vir o julgamento se Ruth Tupinambá é ou não nossa futura historiadora. De minha parte tenho mais que certeza disso! Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°45880
De: Estado de Minas Data: Quarta 6/5/2009 08:59:18
Cidade: Belo Horizonte/MG

Cientistas da UFMG e da USP encontram no Norte de Minas sementes que provam que prática da agricultura remonta a 1,5 mil anos -Luiz Ribeiro - Foram descobertos no interior do Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros, no Norte de Minas, 40 sítios arqueológicos que confirmam que a ocupação humana na região data de 8,5 mil anos. Um outro grande feito da pesquisa foi a descoberta de indícios sobre a prática da agricultura na região há cerca de1,5 mil a 2 mil anos, com a identificação de sementes de abóbora e pequi, espigas de milho e vestígios de plantio de mandioca e feijão naquele daquele período."A descoberta é muito importante para a pesquisa científica, pois é muito difícil encontrar evidências das práticas e hábitos alimentares do homem da pré-história", afirma o professor e pesquisador Lucas Bueno, do Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que vem realizando estudos no Parque da Lapa Grande (a 5 quilômetros da área urbana de Montes Claros) desde 2007. Com ele, atuam estudantes dos cursos de história, geografia e ciências sociais da UFMG e da Universidade de São Paulo (USP), além de alunos de cursos de mestrado e doutorado das duas universidades. O professor destaca que os "vestígios vegetais" encontrados nos sítios arqueológicos da Lapa Grande estão em bom estado de conservação, uma raridade. "Pelo grau de conservação do material, acredito que será possível reconstruir a subsistência, as práticas alimentares e o ambiente em que os grupos antigos viviam na região, há mais de 1,5 mil anos", afirma o pesquisador. Ele salienta que também será possível identificar como eram os costumes de dois tipos de povos que teriam percorrido a região: da "tradição do Planalto" e da "tradição São Francisco" (neste caso, relacionados ao Rio São Francisco). O pesquisador destaca que o Parque da Lapa Grande tem um enorme potencial para a pesquisa arqueológica. Pois, dos cerca de 40 sítios identificados na área até agora, apenas quatro foram pesquisados. Ele acredita que em novas escavações poderão ser feitas outras descobertas importantes, incluindo sepultamentos humanos e outros vestígios de vegetais e animais. "Por isso, é importante a continuidade dos trabalhos na região, para aumentar a coleta de dados dos sítios arqueológicos e mostrar realmente como era a agricultura dos grupos antigos", observa Bueno. (...)

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Mensagem N°45879
De: Raphael Reys Data: Quarta 6/5/2009 08:20:17
Cidade: Moc - Mg  País: Br

Ref. mens.45860 - Murilo Oliveira- Bem lembrado Alexandrino Xavier com sua verve e sabedoria dos sertanejos. Agradeçemos a presença no site! Um aabração!

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Mensagem N°45877
De: Jornal Estado de Minas Data: Quarta 6/5/2009 07:52:50
Cidade: Belo Horizonte/MG

Dez denunciados por fraude no IR - Esquema de venda de recibos envolve médicos, psicólogas e fonoaudiólogas, mas 900 contribuintes foram investigados - Luiz Ribeiro - Montes Claros – A partir de investigações da Receita Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), foi descoberto em Montes Claros, no Norte de Minas, um esquema de venda de recibos falsos de prestação de serviços na área de saúde para sonegação e restituição do Imposto de Renda (IR). De acordo com informações do MPF, nas investigações já foi constatado que num período de apenas três anos, entre 2000 e 2003, a quadrilha teria comercializado recibos cujos valores, somados, ultrapassam R$ 10 milhões. Ontem, o MPF anunciou que, entre 30 de abril e segunda-feira, ofereceu denúncia contra 10 pessoas pelo envolvimento no esquema, sendo seis profissionais – um médico, três psicólogas e duas fonoaudiólogas – pela emissão de recibos falsos. Os outros quatro são contribuintes – três médicos e um técnico em manutenção mecânica – que inseriram informações falsas sobre gastos com saúde em suas declarações do IR e depois “tentaram ludibriar a Receita apresentando recibos falsos para tentar comprovar a existência de tais despesas”. Todos os nomes são mantidos em sigilo. De acordo com os órgãos que atuam na investigação, estima-se que mais de 900 contribuintes tiveram envolvimento na fraude. Mas a maioria deles, quando autuada pela Receita, retificou a declaração e pagou o imposto devido, revela o MPF. Desde 2008, foram oferecidas 21 denúncias contra profissionais liberais e contribuintes pelo mesmo tipo de crime. No entanto, outras denúncias deverão ser oferecidas nos próximos dias, tendo em vista que somente no ano passado, a pedido do MPF, mais de 70 inquéritos foram instaurados pela Polícia Federal em Montes Claros para investigar as fraudes contra a Receita. De acordo com o delegado Cristiano Lessa Ladeira, chefe interino da PF na cidade, os profissionais de saúde emitiam os recibos para os contribuintes sem lançá-los na contabilidade deles. Assim, após as declarações e os contribuintes apresentarem a documentação, ao fazer o cruzamento de dados, a Receita descobriu a fraude. “Muitas pessoas conhecidas da cidade se utilizaram dessa prática irregular”, afirma o delegado. O procurador da República André de Vasconcelos informou que foi apurado que apenas uma clínica odontológica e o proprietário teriam emitido recibos no valor de mais de R$ 7 milhões, “o que não condiz com as próprias declarações de imposto daquela pessoa jurídica, muito menos com as suas modestas instalações físicas”.
ESTETICISTA
Entre os contribuintes denunciados esta semana, estão duas pessoas que apresentaram recibos supostamente emitidos pela mesma psicóloga. Só que, durante as investigações, foi apurado que, na verdade, a psicóloga seria uma esteticista cujo nome e CPF foram usados pela quadrilha para a confecção de recibos falsos. O procurador Alann Versiani alerta: “Às vezes, as pessoas acham que, se não caíram na malha fina, não terão mais problemas. Mas esse tipo de irregularidade pode ser descoberta anos mais tarde, a partir do cruzamento dos dados do profissional liberal ou da instituição que emitiu os recibos com os dados de outros contribuintes”. Ele lembra que “inserir falsas despesas dedutíveis no Imposto de Renda, com o objetivo de criar ou aumentar restituição ou mesmo de diminuir o valor do imposto a pagar, é sonegar tributo. Por isso, se quando for pega, a pessoa não vier a pagar o imposto sonegado, ela também poderá ser acusada do crime de sonegação fiscal”. (...)

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Mensagem N°45876
De: Jornal Estado de Minas Data: Quarta 6/5/2009 07:50:02
Cidade: Belo Horizonte/MG

Pecuaristas ameaçam frigorífico - Luiz Ribeiro - Os pecuaristas do Norte de Minas participam hoje de uma teleconferência com a diretoria do Grupo Independência, na tentativa de receber uma dívida que chega a quase R$ 20 milhões do frigorífico, segundo o Sindicato Rural de Janaúba. Eles ameaçam que, caso não haja uma solução imediata, vão interromper o fornecimento de bois para a empresa, podendo paralisar as atividades da unidade de Janaúba, a única do grupo em todo o país que está em funcionamento. Um protesto está marcado para as 10h, na portaria do frigorífico. O vice-presidente do Sindicato Rural de Janaúba, José Aparecido Mendes, afirma que cerca de 250 pecuaristas estão com crédito a receber do Independência desde o fim de fevereiro, quando o grupo interrompeu as atividades de suas 13 unidades em todo o país, alegando a falta de capital de giro e outras dificuldades financeiras impostas pela crise mundial. Depois, a empresa anunciou o pedido de recuperação judicial, além de solicitar um empréstimo de R$ 250 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pagar os credores e voltar a funcionar. Em 7 de abril, o Independência reabriu unidade em Janaúba, mas de forma redimensionada: o número de funcionários foi reduzido de 850 para 450. Em vez de matar 800 animais por dia, como acontecia antes, passou a abater 400 cabeças. Voltou a adquirir bois no Norte de Minas, pagando à vista. Porém, não quitou as dívidas em atraso com produtores da região. A promessa seria pagamento “o mais rápido possível”, com parte do financiamento solicitado ao BNDES e repasse ao frigorífico por intermédio do Banco do Brasil, afirma José Aparecido. “Mas, até agora, não recebemos nada”, lamenta Mendes. A reportagem do Estado de Minas ligou para a direção do Grupo Independência em Cajamar (SP), mas não obteve retorno. Em todo o país, as dívidas do Independência com os criadores somam cerca de R$ 224 milhões.

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Mensagem N°45873
De: Web Outros Data: Quarta 6/5/2009 07:34:55
Cidade: Belo Horizonte

A cultura mineira
Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

Fábio Lucas, em “Marcas de um roteiro cultural de Minas Gerais”, “A cultura Mineira Espelhada na Literatura”, publicada no ano passado, oferece um panorama vivido do que em Minas se produziu ao longo do tempo. Atende, deste modo, ao propósito de Maria Augusta da Nóbrega Cesarino, de propiciar sugestões de leitura sobre uma província singularmente rica.
Editado pela Superintendência de Biblioteca Públicas da Secretaria de Estado da Cultura de Minas, o acadêmico nos brinda com um trabalho nascido do coração, do conhecimento, bem ao estilo do escritor de Esmeraldas.
Fábio Lucas faz digressões oportunas sobre a expressão do fator territorial sobre a entidade psicossocial do mineiro. “A paisagem montanhosa e seus desníveis, os horizontes escassos e o árduo tamanho da terra, tudo contribuiu para acentuar os traços da subcultura e as suas formas de agrupamento social. À cobiça e repressão, trazidas do ciclo do ouro, juntaram-se à tenacidade e à astúcia da atividade agrícola no território montanhesco”.
No que tange especificamente a Belo Horizonte, natural ponto de convergência das populações interioranas, tao logo ela se armou de estrutura educativa, social, funcional, pode deslanchar nas letras.
E Fábio Lucas oferece um valioso levantamento dos autores que fotografaram para a posteridade as primeiras décadas, sem esquecer as que sucederam a Cyro dos Anjos, e a Avelino Fóscolo, o escritor dos tempos pioneiros da construção.
Não menosprezando os contemporâneos, aparece Cyro como – vamos dizer – o retratista social dos anos primevos da cidade feita capital. O lar dos funcionários, os que vieram de Ouro Preto, e os que, em seguida, aqui se instalaram.
Procedente do distante norte de Minas, Cyro trouxe consigo as expectativas do adolescente e do jovem extasiado com a ideia de na nova metrópole formar-se, pôr o diploma na axila, instalar-se com escritório de advocacia na cidade natal, namorar, casar-se, constituir família, constituir uma pequena fortuna.
Há os excelentes Avelino Fósculo, o anarquista, e Eduardo Frieiro, o culto autodidata que em Belo Horizonte se forjou.
Na ficção, e na forma clássica, porém, o primeiro foi, realmente Cyro dos Anjos, nascido em família favorita das letras. Em “A menina do sobrado”, ele narra sua vida em momento singular da formação universitária, quando para aqui convergiam montanhescos (a palavra é do próprio Fábio) de todos os recantos.
Em 1937, publicou-se “O amanuense Belmiro”, vocábulo bem da época, hoje praticamente desconhecido.
Aí está a diferença de Cyro com Frieiro e Fóscolo. O monte-clarense era narrador por excelência, trabalhava o manuscrito à exaustão, lembrando Machado e Proust.
“O amanuense” se enquadra perfeitamente na atmosfera e no próprio conteúdo de “A menina do sobrado”.
Belo Horizonte daquela época era uma extensão do clima do interior.
Seus personagens, já aqui instalados, de lá vieram e transportaram consigo o linguajar e tudo mais que diz respeito ao consuetudinário.
Fábio Observa: “Para fornecer a feição intimista do relato, aplica-se a um Diário, no qual vai registrando o cotidiano da vida moderna da cidade. Aliás, três diários povoam “O amanuense Belmiro”: o do protagonista, o da personagem Silviano, parceiro de elucubrações líitero-filosóficas e o da personagem Redelvim, amigo de tendências esquerdistas e, consequentemente, associado pela polícia política”.
Ousaria eu dizer que “O amanuense” e “A menina” se completam, harmonizam-se, são relatos de costumes de uma época, em que timidez e respeito eram virtudes e admiradas.
Pode lançar um olhar sobre o passado de Belmiro lendo “A menina”, uma saboroso relicário do que melhor Minas já produziu.
Ler esse ensaio de Fábio Lucas ajuda a entender e sentir, prazerosamente, uma época áurea da cidade-capital.

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