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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 2 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°55998
De: glaucirene martins Data: Quinta 11/3/2010 21:04:32
Cidade: ubajara/ce

Nome: glaucirene martins
E-mail: glaucirene@hotmail.com
Cidade: ubajara/ce
Comentário: esse acidente que matou duas pessoas um desse que morreu era meu amigo estamos muito triste com sua morte! ele morava em ubajara/ce seu corpo chegou hoje as 20:12 em ubajara seu seputamento será amanhã as 7:30 da manhã que deus receba com as mãos abertas amém!

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Mensagem N°55997
De: José carlos de Fátima Data: Quinta 11/3/2010 19:35:59
Cidade: Montes Claros?Mg

Sobr o Jornal de Montes Claros gostaria de agradecer aos dirigentes da época eu fui um dos muitos garotos que vendia jornal nas ruas de Montes Claros para ganhar algum dinheiro e ajudar minha mâe. Obrigado Dr Oswaldo.

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Mensagem N°55994
De: Joao Paulo Data: Quinta 11/3/2010 17:04:00
Cidade: Moc

Saudades do JMC. morava na Rua Tiradentes, perto do Instituto Nortemineiro de Educação e de lá escutava, todas as 3ªs, 5ªs e sábados, os pequenos jornaleiros a gritar: "Jornal Montes Claros de hoojeee!", numa disputa acirrada para quem vendesse mais.....o preço? 100 cruzeiros...Raquel, combustíbel para as suas crônicas...um abraço...

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Mensagem N°55992
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 11/3/2010 16:08:42
Cidade: Montes Claros

7º BBM apóia a Força Aérea Brasileira em treinamento realizado em Montes Claros - Em período compreendido entre os dias 05 e 11 de Março nos horários de 07 às 18 horas, fora realizado pela Força Aérea Brasileira exercícios de salto livre no Aeroporto de Montes Claros. O 7º batalhão esteve presente durante a realização do evento nas atividades preventivas contra incêndio e acidentes.

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Mensagem N°55991
De: Dário Cotrim Data: Quinta 11/3/2010 15:44:32
Cidade: Montes Claros

“COCK-TAIL” DE LAZINHO PIMENTA

Dário Teixeira Cotrim

A edição do jornal Gazeta do Norte, do dia nove de dezembro de 1955, publicava a programação do Cine Coronel Ribeiro – o filme O Vale dos Reis, estrelando Robert Taylor, Eleanor Parker e Carlos Thompson – e o Cine Nova Olinda – com o seriado Atirar para Matar, com Monte Hale – também iniciava, naquela mesma data, as publicações do Cock-Tail do saudoso colunista social Lazinho Pimenta. Com as suas crônicas sociais a nossa cidade tornava-se mais rica em todos os aspectos. Nas minhas pesquisas sobre o passado glorioso de Montes Claros, e atendendo o que determina o Estatuto do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, temos encontrado nos arquivos e nas gavetas, abandonadas na solidão dos tempos, preciosas informações sobre a formação da vida política, econômica e social da cidade. Lazinho Pimenta é, sem sombra de dúvida, uma preciosidade literária a ser estudada com minudência.
Para registro e conhecimento de todos os montes-clarenses, vamos transcrever para cá, na integra, a primeira crônica publicada do saudoso confrade Lazinho Pimenta. Nota-se que a escrita de Lazinho é direta e leve. Ele tinha o poder de conquistar os seus leitores pelas palavras, haja vista o conteúdo de informações e os entretenimentos que existiam nos seus textos. Os Bailes das Debutantes do Norte de Minas, sempre documentados pelo Foto Rilson, aconteciam no Automóvel Clube de Montes Claros. Eram eventos que valorizavam e o seu povo e as suas tradições. Com as publicações do Cock-Tail, de Lazinho Pimenta, a sociedade montes-clarense gozava de prestigio social sem precedentes e do respeito político em todo Estado de Minas Gerais. Uma lacuna social que certamente nunca será preenchida.
COCK-TAIL Lazinho Pimenta
Amigo Leitor: você talvez nem leia esta crônica. Preocupado com as necessidades e atribulações da trepidante vida moderna, vai achar que o que aqui está escrito são futilidades, e que não lhes interessa saber se o fulano casou ou se o cicrano aniversariou.
Entretanto, a crônica social tornou-se em pouco tempo uma coqueluche nos principais jornais do mundo inteiro. E se atentarmos para o fato de que o leitor distante de sua terra sente a necessidade de estar sempre a par das atividades do grand monde de sua cidade, a crônica social torna-se assim uma necessidade. E neste meu primeiro contacto com você, através das páginas amigas do mais velho e tradicional órgão da imprensa local, posso garantir que nestas despretensiosas, alegres, ligeiras e às vezes excitantes notas que bi semanalmente farei chegar até você. Seus olhos sempre curiosos de perguntas e convictos de ilusórias certezas serão plenamente correspondidos.
E para começar, anunciamos que o casal Carlos Domiciano e Amélia Domiciano Saraiva, aconteceu dia 29 de novembro, em sua confortável residência com uma festa elegante e bonita, por ocasião do matrimônio de sua dileta filha Maria Aparecida com o distinto moço Bolívar Batista da Silva.
Figuras representativas da nossa sociedade compareceram, sendo servida aos convidados uma lauta mesa de finos doces e salgados, segui8do de um animadíssimo baile que se prolongou até a madrugada.
Uniram-se pelos sagrados laços matrimoniais o jovem José Figueiredo Veloso com a graciosa senhorita Maria do Carmo Silva.
Conforme consta dos registros históricos da Revista Montes Claros em Foco, número 27, de dezembro de 1964, o Automóvel Clube de Montes Claros foi inaugurado nesta época com o VI Baile das Debutantes do Norte de Minas, coordenado por Lazinho Pimenta. Dentre as 41 debutantes destacava a beleza da jovem Marilene de Oliveira Mourão (a mais aplaudida), que foi, inclusive, a capa da Revista. Lazinho: muitas saudades. Marilene: os nossos parabéns!

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Mensagem N°55987
De: rose soares Data: Quinta 11/3/2010 13:59:59
Cidade: moc

para danilo alencar. me solidarizo com voçe e peço que não deixe nunca de exercitar a sua fé. foi ela que salvou a sua mulher. nos dias de carnaval perdi a minha ultima tia viva, vitima tambem de dengue hemorragica, e foi tambem paciente da santa casa, depois de 9 dias de sofrimento Deus deu a ela o descanço eterno. interessante que o hospital não deu esse diagnostico logo de inico, mas a imprensa publico como sendo o primero caso em moc, ai eles não tiveram outra alternativa.... . fique com Deus e que Maria interceda por voçes.

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Mensagem N°55986
De: Augusto Vieira Data: Quinta 11/3/2010 13:22:10
Cidade: Belo Horizonte

A primeira vez que vi um escrito de minha autoria publicado num jornal foi no "Mais Lido". Era um conto, intitulado "O Moleque". Eu tinha apenas 13 anos. Aprendi muito lendo os artigos, crônicas e notícias elaborados por pessoas da maior dignidade e competência. Quando fui vereador, confesso, tive alguns momentos de ira contra o jornal, o que, inclusive, comentei com Waldir Senna em nosso último encontro, no lançamento do livro do Peré, do qual tive a honra de ser prefaciante. Mas jamais o ódio, o ressentimento e a falta de respeito ao semelhante encontraram abrigo em mim, especialmente no tocante àquele precioso veículo de comunicação social. Minha admiração pelo jornal continuou pela vida afora e ainda permanece a mesma. Ele integrava minha vida cultural. Um grande abraço ao mestre Oswaldo Antunes, na certeza de que seu jornal continua vivo, não só por suas preciosas crias, benditas heranças, mas pelo que representou para nossas vidas.

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Mensagem N°55984
De: Danilo Alencar Data: Quinta 11/3/2010 12:24:26
Cidade: Montes Claros

Aos vinte e oito dias do mês de fevereiro de 2010, minha esposa deu entrada no pronto atendimento da Santa Casa de Montes Claros apresentando fortes dores na região do abdômen. Após exaustivos exames patológicos o médico plantonista me informou que a quantidade de plaquetas existentes no fluxo sanguíneo correspondia tão somente a um terço da quantidade mínima aceitável, o quadro era preocupante e a situação era grave, o diagnostico apresentava a presença do vírus responsável pela DENGUE HEMORRÁGICA.
Ao se deparar com o laudo que diagnosticou a doença, facilmente pode se perceber a expressão facial do profissional de saúde denunciando a sua perplexidade frente àquele resultado clínico, meio que estarrecido determinou que repetisse todo o procedimento a fim de se certificar daquilo que já obtivera de forma expressa em suas mãos, percebi a sua insegurança ante ao que inegavelmente haveria de me relatar, tentou se fazer de despreocupado, mas visivelmente percebia o descontentamento frente à responsabilidade de me cientificar acerca da gravidade do quadro a que minha esposa se encontrava naquele momento. Logo depois, tal qual um “dejavu”, presenciei novamente todo aquele doloroso aparato procedimental hospitalar, foram tantas colheitas de sangue que cheguei a questionar a capacidade do organismo de repor o que havia sido extraído em tão pouco espaço de tempo entre uma colheita e outra. Para nossa indignação os resultados dos novos exames corresponderam na íntegra, ou seja, “ctrl c ctrl v” aos primeiros analisados pelo médico.
Minha esposa estava comprovadamente com DENGUE HEMORRÁGICA, por vários dias e noites chorei ao seu lado no leito do hospital sem nada poder fazer a não ser pedir a Deus que a poupasse daquelas dores terríveis, tenho certeza que minhas preces e as dos nossos familiares foram ouvidas, pois hoje, após essa torrente de acontecimentos ela está recuperando em casa e não corre mais risco de morrer.
Importante salientar que a participação efetiva e de forma intensiva da população corresponde a fator primordial para enfrentarmos a epidemia que ora atravessamos, porém não podemos esquecer da responsabilidade do Estado em âmbito municipal, estadual e federal para com a saúde e a qualidade de vida dos seus confederados. Nessa mesma seqüência nos perguntamos; de que me valerá um título brasileiro de Voleibol em um estádio ricamente reformulado se não tenho forças para torcer, se sinto dores fortes por todo corpo e atrás dos olhos e não posso comemorar; de que me valerá um investimento bilionário em uma Cidade Administrativa se o meu fígado está aumentado, meu sangue tal qual água de tão ralo e sem consistência que não tenho forças para admirar tamanha obra de arquitetura; até que ponto posso enviar bilhões de dólares aos nossos sofridos irmãos Haitianos se os FILHOS DO BRASIL vivem em iminente perigo de morte ante a ameaça de um hospede traiçoeiro e impiedoso.
Nosso povo clama por saúde e fundamentado pelo artigo 1º parágrafo único da CRFB/88 pede a intervenção imediata e sistemática do poder público em todas as suas esferas, para combater a epidemia que ora enfrentamos sob pena de sucumbir os personagens de um Estado Democrático de Direito:
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos dessa constituição. Art. 1º, PC CRFB/88.

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Mensagem N°55983
De: Jr. Data: Quinta 11/3/2010 12:15:39
Cidade: montes claros

Mensagem N° 55973 De: Nilo Pinto Data: 11/3/2010 09:58:07
"... Quem sabe o fenômeno Fênix não surja e traga de volta o "Mais Lido"? "
Partilho da opinião do Nilo Pinto e acho que este é o momento de retorno às atividades do "Mais Lido", inclusive, aproveitando a independencia dos grandes jornalista que desfilam por este mural e assim, abrindo mais espaços para um jornalismo que realmente informe de maneira critica e não de maneira conivente e tendenciosa como vemos na maioria da imprensa moderna.

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Mensagem N°55981
De: Paulo Narciso Data: Quinta 11/3/2010 11:47:51
Cidade: Montes Claros

O que o mestre Oswaldo Antunes abaixo mandou fazer dá livros. Mas, hoje, no improviso, cabe numa linha: na vida, outra coisa não fiz, não fizemos todos nós seus discípulos, do que seguir o caminho que ele e Waldyr nos indicaram, tomando-nos pela mão. No meu caso, ainda menino. Menino antigo, sob os presságios da inapagável, amada presença de Nathércio França. Agora, já de cabelo e barba brancos, que a implicância e o filho mandam conservar para lembrar, recebi (ontem) aqui na redação conjunta da Rádio Montes Claros 98 FM, da Rádio São Francisco de Assis 93 FM e do montesclaros.com a visita sempre amena do honrado coronel Lázaro, ex-comandante da PM em Montes Claros. Entre abraços, evocações e lembranças, revivemos os nossos tempos inaugurais. Ele, como jovem e brilhante oficial da PM, eu como o repórter quase menino. Por dever de ofício, o tenente recebeu a incumbência, difícil, de ser censor de jornal em dias tempestuosos, ingrata função que cumpriu como soldado que segue ordens. Pois bem. O tenente foi a capitão, o capitão foi a major, a tenente coronel e a coronel, e como comandante do seu batalhão aposentou-se merecidamente, já faz 20 anos. Eu, disse a ele, sigo fazendo as mesmas rasas coisas que aprendi na redação d "O Jornal de Montes Claros", sem nunca me dar conta de que de alguma forma possa ter crescido, promovido, sequer mudado, escorado na sentença - "gente grande já foi criança, só esqueceu". Não, não esqueci. Nada retocaria na vida que seguiu, e em especial retornaria aos dias primeiros vividos numa redação de jornal, a minha casa definitiva - nunca provisória. Vida que jamais seria a mesma venturosa vida se numa tarde ensolarada - como no Cinema Paradiso - não houvesse passado o filme chamado "O Jornal de Montes Claros", em austero preto e branco. (Aos camaradas daqueles dias, chamo, e também aos que partiram, ouviu Lazinho? Sentem-se. Fechem os olhos. Revejam a película. A nos convidar, está o mais genial dos escritores do Brasil, com a frase eterna que a memória recita - "Convosco recomponho, revenho ver" ).

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Mensagem N°55980
De: Alberto Sena Data: Quinta 11/3/2010 11:27:13
Cidade: BH

Estava aqui pensando com os meus botões (aos borbotões) sobre o fechamento de O Jornal de Montes Claros, que, ontem, fez 20 anos. Conscientemente, não atinei para a data, mas por uma coincidência ou intuição, fiz o texto sobre como comecei a trabalhar no JMC e foi como se jogasse uma pedra no lago, pois estamos colhendo as ondas. E é aqui, "nas ondas", que reside o conteúdo das reflexões: se o `Mais Lido" foi tão importante na vida de todos nós - fazedores de jornal, leitores etc. - não seria o caso de você, cria do jornal e agora à frente de uma importante rádio que, inclusive, lembrou da passagem dos 20 anos, não seria o caso de você comandar, por meio da rádio, a realização de um evento, um simpósio, aí em MOC, sobre O Jornal de Montes Claros? Estou oferecendo a idéia e me colocando ao seu lado para ajudar no que for necessário. Por meio de uma promoção dessa, exaltando o `Mais Lido` como um veículo - como chamou Oswaldo Antunes, "quase utópico" - que se tornou uma verdadeira escola de jornalismo, porque ensinava fazer jornal diretamente na prática, transformando um produto, digamos, artesanal, em algo de alto nível, responsável diretamente pelo que Montes Claros é hoje, e que, infelizmente, deixou de circular. Acho que esta seria uma boa oportunidade de chamar a atenção da mídia da cidade e, quicá, de Minas e do Brasil. Um simpósio desse, que reuniria muita gente, daria um visibilidade enorme, e ao mesmo tempo, serviria para passar a imprensa daí a limpo. Que tal? Um evento desse ainda poderia pegar viva muita gente daqueles bons tempos. Se nada for feito agora, acho que nunca mais se fará alguma coisa. A não ser que pessoas interessadas, e que não viveram, como nós vivemos, o JMC, tenham a idéia de tomar alguma iniciativa neste sentido, nos 50 ou 100 anos de fechamento do jornal. Fica a idéia. Se você se interessar, vamos conversar. Obrigado e abraços a todos, Alberto Sena.

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Mensagem N°55978
De: Estado de Minas Data: Quinta 11/3/2010 11:01:15
Cidade: Belo Horizonte

Dengue avança e chega a 39 mil notificações em Minas - Elaine Pereira - Do começo de janeiro até esta quarta-feira Minas Gerais teve mais de 39 mil notificações de dengue em todo o estado. Já são 679 notificações a mais que nos três primeiros meses de 2009, número que deve aumentar, considerando que a primeira quinzena de março nem terminou. Na comparação entre janeiro e fevereiro de 2009 com 2010, o número de casos mais que dobrou.Dez casos foram confirmados como sendo do tipo hemorrágico da doença e duas mortes ocorreram nas cidades de Arcos e Frei Inocêncio. As outras vítimas do tipo grave da doença melhoraram e estão curadas. As informações fazem parte do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, que não divulgou o número total de casos confirmados.Outros 17 óbitos por febre hemorrágica estão em investigação: dois em Martinho Campos, um em Dores do Indaiá, um em Betim, um em Contagem, um em Nova Lima, um em Belo Horizonte, um em Luz, um em Arcos, um em Paraopeba, um em Vespasiano, um em Caeté, um em Montalvânia, um em Salinas, um em Timóteo, um em Coroaci e um em Ituiutaba.
Também foram notificados 27 casos de dengue com complicações, destes, 7 foram óbitos: 2 em Betim, um em Martinho Campos, um em Arcos, um em Lavras , um em Moema e um em Bom Despacho. Nos 20 municípios com maior número de casos notificados no Estado, temos o equivalente a 70,3% do total de casos.
Belo Horizonte - De acordo com o balanço da Secretaria Municipal de Saúde, Belo Horizonte registra 7.227 notificações da doença. (...)As cinco cidades com maior número de casos são Belo Horizonte, Montes Clarios, Carangola, Betim e Arcos. Os dados fazem parte da planilha de Análise de Dengue divulgada nesta quarta pela Secretaria de Estado da Saúde.(...)Onde aumentou - Na comparação entre os dados de janeiro de 2009 e 2010 as cidades onde houve maior aumento no número de casos notificados são Ituituba (de 4,7 para 8), Montes Claros (3,5 para 7,8), Governador Valadares ( 5,1 para 6,3), Sete Lagoas (1,7 para 5,7), Brumadinho (2 para 5), Juiz de Fora (1,8 para 4,9), Ribeirão das Neves (2,7 para 4,5), Sabará (2,6 para 4,2), Betim (3 para 4,1) e Belo Horizonte (2,2 para 4,1). (...)

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Mensagem N°55977
De: Jorge Fernandes Data: Quinta 11/3/2010 10:57:53
Cidade: Montesclaros/MG

Titulo da notícia: 11/03/10 - 9h - Comerciante joga cadeira contra assaltante e leva tiro no rosto; na maior avenida de M. Claros, levaram 9 mil reais e fugiram em bicicletas - Comentário: O que queremos! O Governo que elegemos pelo voto, desarmou a população honesta e trabalhadora, más não consegue desarmar os bandidos, os quais conseguem armas com facilidade. Não há mais a preocupação de muitos jovens, em serem trabalhadores e honestos! A moda agora é ser bandido. Eles são que têm defesa do Estado, são protegidos em seus posíveis direitos, e ainda têm os direitos humanos para defendê-los, além de excelente tratamento na cadeia. O cidadão fica à mercê dos bandidos e da sorte! Total inversão de valôres!

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Mensagem N°55976
De: fabio Data: Quinta 11/3/2010 10:33:33
Cidade: montes claros  País: brasil

gostaria de saber se alguem tem noticias do senhor de 65 anos passageiro da motocicleta do acidente ocorrido ontem a tarde na avenida jose correia machado onde se chocou com um fiat uno?

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Mensagem N°55975
De: PM Data: Quinta 11/3/2010 10:19:31
Cidade: Montes Claros/MG

BO: 14.144/10 Em 11 02:00 horas, na rua Ellis Chamone, bairro Cristo Rei, conforme relato das testemunhas estavam no bar de propriedade da vitima Geraldino Gomes da Silva, 58 anos, comerciante, residente no mesmo bairro, momento em que ali chegou dois indivíduos em uma motocicleta Titan 150 de cor escura, sem maiores dados, o piloto trajava blusa preta e o garupa blusa vermelha, este desceu da motocicleta com arma em punho adentrou no estabelecimento, o proprietário do comércio disse: “aqui não” e partiu para cima dos autores com uma cadeira de plástico, foi quando um dos autores desferiu um disparo em sua direção e a arma falhou e atirou novamente, efetuando vários disparos, atingindo a vitima no pescoço na altura do queixo e outro disparo atingiu o rosto lado direito apenas de raspão. A vitima foi socorrida pela equipe do Corpo de Bombeiros, para o HPS Santa Casa onde ficou sob cuidados médicos. A Polícia Militar está à procura dos suspeitos e alerta a população que atitudes como a do Sr. Geraldino não é recomendada, pois coloca em risco a própria vida que é o bem mais precioso.
BO: 14.099 Em 10 de março de 2010, por volta das 19:42 horas, na Av. Dr. João Luiz de Almeida, 630, Centro, segundo a vítima, proprietária do comércio, residente no local do fato, foi abordada por um individuo desconhecido, moreno, cabelos pretos e lisos, usava capacete preto fechado e trajava blusa cor azul escuro, com um detalhe azul claro no capuz, de posse de uma arma de fogo de calibre desconhecido, após ameaçá-la determinou que lhe fosse entregue todo o dinheiro do caixa, evadindo em seguida. Toda a ação do autor foi gravada pelo circuito interno de TV, sendo a vítima orientada a salvar as imagens para futuras investigações.(...)

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Mensagem N°55973
De: Nilo Pinto Data: Quinta 11/3/2010 09:58:07
Cidade: Montes Claros  País: BR

Sou testemunha da intensa luta de O Jornal de Montes Claros em manter-se blindado contra as tendências do jornalismo piegas, tendecioso e comprado, exarcebadas pelo período "pós revolução" de 64.Levado pelo saudoso Lazinho Pimenta, me transformei em repórter, em plena adolescência. Hoje agradeço- mesmo não seguindo a trilha jornalística profissionalmente- pelo aprendizado amealhado, não só na arte de escrever mas como espelho comportamental. As coisas fluem melhor quando- em certas situações cotidianas, portamos heranças como,independência, honestidade,dedicação e dissernimento.Quem sabe o fenômeno Fênix não surja e traga de volta o "Mais Lido"?

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Mensagem N°55970
De: Terra Data: Quinta 11/3/2010 08:14:30
Cidade: São Paulo

TRE cassa prefeito e vice de MG por captação ilegal de votos - Os juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) confirmaram, em sessão realizada na terça-feira, a cassação do prefeito e do vice-prefeito de São João do Paraíso, no norte do Estado, José de Souza Nelcie (PR) e Antônio Pereira Neto. Segundo a Corte, ficou comprovada a captação ilícita de votos na campanha eleitoral dos candidatos. De acordo com a lei, é proibido "doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição". Com a decisão, devem ser realizadas novas eleições no município, pois a chapa cassada teve mais de 50% dos votos. Até o pleito, o Executivo local deverá ser ocupado pelo presidente da Câmara Municipal. A ação contra o prefeito Nelci foi ajuizada pelo segundo colocado, em 2008, Manoel de Andrade Capuchinho (PSDB), e julgada procedente pelo juiz eleitoral de Rio Pardo de Minas, zona eleitoral a qual pertence São João do Paraíso. Nelci e Neto permaneceram nos cargos até novembro de 2009, quando foram cassados em primeira instância, devido a liminares concedidas pelo relator do caso, o juiz do TRE-MG, Maurício Torres.

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Mensagem N°55969
De: Hoje em Dia Data: Quinta 11/3/2010 07:40:07
Cidade: Belo Horizonte

Quatro hospitais ficam sem recurso do SUS em Moc - Os hospitais Aroldo Tourinho, Dilson Godinho, Santa Casa e Universitário ficarão sem receber recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) por causa da greve dos anestesistas, que ocorre desde novembro de 2009. A portaria, assinada pelo secretário Municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, é a maior reação ao movimento e ocorre pela primeira vez na história da saúde pública regional.
Nesta quarta-feira (10), comitiva de Montes Claros, liderada pelo prefeito Luiz Tadeu Leite e pelo promotor de Justiça Paulo Vinicius de Magalhães Cabreira, da Curadoria de Saúde do Ministério Público da cidade, reuniu-se na capital com o secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge, para discutir como o Estado poderá ajudar a resolver o problema da greve.
Desde 12 de novembro de 2009, os anestesistas estão com o atendimento pelo SUS suspenso, fazendo procedimentos somente em caso de risco de morte para o paciente. A medida deles provocou suspensão de mais de 2mil cirurgias eletivas.
Os profissionais não concordam com o valor pago pelo SUS – cerca de R$ 20 por procedimento. A reivindicação da categoria é para que o Estado libere aporte extra de recursos. O objetivo é fazer com que, em caráter emergencial, o valor pago melhore para, em sistema de mutirão, serem realizadas as cirurgias acumuladas.
Em 27 de janeiro, foi realizada a primeira reunião com as partes envolvidas. Na ocasião, o promotor Paulo Vinicius Cabreira mostrou que a reivindicação de 500% de reajuste está descartada. A Secretaria Municipal de Saúde alegou que o contrato do SUS é assinado com os hospitais, que precisam resolver o problema. Os hospitais negam e afirmam que a remuneração dos médicos é feita diretamente para eles.
Na portaria de suspensão dos recursos, o secretário José Geraldo Drumond informou que adotou a providência mais radical em razão da recusa reincidente de atendimento para as cirurgias eletivas e a demanda aumentada nos últimos meses, que provocou situação de calamidade na saúde em Montes Claros e Norte de Minas. Ele também mandou suspender a tramitação dos processos de credenciamento dos referidos hospitais para prestação de novos serviços.

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Mensagem N°55968
De: Hoje em Dia Data: Quinta 11/3/2010 07:39:12
Cidade: Belo Horizonte

Em Montes Claros, seca provoca perdas de R$ 250 milhões - Girleno Alencar - A seca causou um prejuízo de mais de R$ 250 milhões no Norte de Minas Gerais e Vales do Jequitinhonha e Mucuri na safra agrícola 2009/2010. O motivo foi a falta de chuva entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano. Os dados são do relatório agroclima-tológico, feito pela Empresa de Assistência e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) e discutido em reunião do Comitê Gestor da Convivência com a Seca, em Belo Horizonte. Hoje, são 67 municípios atingidos pelo problema e a previsão é de que o número chegue a 137.
No Norte de Minas, o prejuízo acumulado é de R$ 140 milhões. Entre o que foi perdido, estão 76% de milho, 66% de feijão, 54% de mandioca, 79% de mamona e 47% de sorgo. O Vales do Jequitinhonha e Mucuri apresentaram perdas de 85% de milho, 90% de feijão e 40% de mandioca e café. A presidente do comitê, Elbe Brandão, anunciou que as previsões são pessimistas, de grande seca neste ano.O relatório mostra que, nos meses de setembro e outubro de 2009, ocorreram chuvas acima das médias históricas, mas, em novembro, houve veranico, que prosseguiu em janeiro e fevereiro deste ano, com índices abaixo da média. Os piores indicadores do relatório foram em Salinas, Janaúba, Januária, São Francisco e Montes Claros.Os dados mostram que a produção de grãos caiu, em média, 64% no Norte de Minas. Verificou-se, ainda, redução acentuada na capacidade de suporte das pastagens, que estão rebaixadas e secas.A mortalidade de bovinos está em 3%. O documento também informa que as reservas alimentares estratégicas estão comprometidas, já que canaviais não estão se renovando e cultivos de capineiras, sorgo e milho não formarão volume suficiente para encher os silos. A venda de rebanho está na faixa de 13% e é comum o pecuarista vender por não ter como alimentar o animal. A produção de leite caiu 12% no Norte e 20%, no Jequitinhonha e Mucuri. (..)

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Mensagem N°55967
De: Evilásio Data: Quinta 11/3/2010 07:36:48
Cidade: Moc

Pela previsão da meteorologia, deveria ter chovido 21 milímetros em M. Claros, nesta quarta-feira. Em alguns pontos da cidade, choveu quase 50 milímetros. Choveu novamente na madrugada de hoje, chuva mansa, e a previsão agora é de 4,4,5,4,7 milímetros de chuva, hoje a segunda-feira, quando esta atual temporada de águas deve cessar - pela previsão de hoje. Assim, não haveria chuva na semana que vem em m. cLAROS, a partir de terça-feira.

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Mensagem N°55966
De: Farley Sarmento Data: Quinta 11/3/2010 07:09:23
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: "Marcaram gerações, como Francolino, Terezinha Guimarães, Dulce Sarmento, Márcio Aguiar, Pedro Santana, Rameta, Joãozinho, Juvenal e, principalmente, Yvonne da Silveira, além de outros. Escrevi principalmente Yvonne da Silveira porque..." - Comentário: Reafirmando o que disse o jornalista Alberto Sena, estas pessoas marcaram de fato gerações, inclusive Montes Claros está em débito com muitos destes que fizeram história em nossa cidade, pessoas estas também citadas pelo grande escritor Wanderlino Arruda que fez referência alguns desse nomes históricos. Professor José Márcio é um deste grandes professores que passou a vida produzir conhecimento em mentes hoje brilhantes. Então, cabe a Montes Claros, reconhecer policamente estas personalidades e reverenciá-los.

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Mensagem N°55963
De: Silva Data: Quarta 10/3/2010 21:31:32
Cidade: Montes Claros/MG

Resposta à Mensagem N° 55945 de Rafael Ribeiro. Um Fiat Uno bateu em uma moto,e posteriormente acabou chocando-se fortemente com o poste de energia elétrica, tanto a motorista do veículo como os dois ocupantes da motocicleta machucaram bastante, vieram uma ambulância do corpo de bombeiros e duas do SAMU para socorrer as vítimas.

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Mensagem N°55959
De: Oswaldo Antunes Data: Quarta 10/3/2010 17:38:16
Cidade: Montes Claros

Do livro "A Tempo":

CALAR ANTES DO FIM

“Felizes por não sermos excessivamente felizes; no barrete da Fortuna, nós não somos o botão.” Shakespeare

Episódios mais poderiam ser relembrados se fosse prudente ampliar o espaço dos rascunhos e o tempo a ser cobrado de possíveis leitores. Prevaleceu o propósito de torná-lo menos enfadonho. A quem interessar, pode ser uma cozinha de jornal em que os assuntos são tratados sem muito raciocínio, ao sabor do tique-taque das máquinas, das conversas e interrupções costumeiras. Poderá satisfazer a curiosidade dos filhos, dos netos e de quem se interessar pela história da família e de sua influência na vida obscura de uma imprensa considerada menor. Resta dizer com findou o sonho de jornalismo quase utópico exercido pelo O JORNAL DE MONTES CLAROS - casa que abrigou a inconformidade dos homens e mulheres que precederam, acompanharam ou antecederam o jornalista, fora e dentro da cadeia dos relacionamentos de origem familiar. E dizer, no fim, o que seria mais apropriado no começo:
- Vim cumprir o meu destino, não vim mandado.
Vadim foi jornalista na conta imprevisível do tudo e do nada. Aceitou grande peso nos ombros mercê de um idealismo talvez insensato, mas também como animal ferido por obsessões ancestrais. Ao atender o pedido dos filhos, do modo como pôde, desaponta-se ao perceber que as brumas do Mistério não foram afastadas nem resolvidas.
A sabedoria mostra tempos de plantar e de colher; há também tempo de prosseguir, assim coma chega o tempo de parar. Fecunda estação da vida havia, circunstancialmente, chegado ao fim para o jornalista, na direção do seu JORNAL. Culpas pelo aparente insucesso? Se houve, não as procura. Sabe apenas que fluiu a quadra propícia, madurou o gesto de resignação. Era já impossível reter nos dedos, embora ainda firmes, a chuva ou a areia, agora soprada pela procela que mudou rumos e impediu a continuidade no velejar. Ante a vontade instintiva de prosseguir na vocação, restava o consolo de haver combatido sem pieguice - como fez o grande mensageiro -, acrescentando, entretanto, não ter a espada perdido o gume, pois apenas se embainhou.
Os sonhos passariam a ser lembranças, dariam vida a coisas inanimadas. À velha prensa Aluzet de Rui Barbosa, de êmbolos e roldanas diariamente lubrificadas que garantiu, durante anos, a circulação do Jornal. Tão submissa e eficiente, parecia velha amiga, adquiriu a personalidade das coisas que se animam na imaginação. Tinha alma feita de ferro e sangue. Mas se tornara obsoleta, por ser sua impressão em plano e o municiamento manual. Para agilizar a tiragem, o jornalista tentou um passo à frente e errou.
Em vez das máquinas em offset e composição pelo processo eletrônico, já recomendadas, optou por impressora tipográfica semi-automática, máquina insubmissa e sem alma; permaneceram também as muitas e pouco eficientes linotipos. A composição computadorizada, incipiente no interior do Estado, provocava o receio de faltar assistência técnica quando se fizesse necessária. Esse erro de diagnóstico levou ao agravamento da crise anginosa e ao sufoco. A feição gráfica, antes razoavelmente boa, perdeu-se no desconhecimento da regulagem de tinta e gravação da impressora insensível, que fora remontado sem a plastia correta, apesar de tempo e dinheiro gastos com técnicos e técnica já superada, de manutenção difícil.
Teria sido possível evitar a queda, buscando, após o erro, o sistema de impressão conveniente?
Sim, mas com necessidade de ajuda, em vão solicitada. O JORNAL, apesar de propriedade particular, era antes de tudo benevolência para com a cidade. O dinheiro, quando houve disponibilidade, fora empregado na aquisição da impressora e de compositoras de linhas e títulos. Proposta de abertura do capital da empresa para novos sócios, ninguém se moveu. Waldyr Senna Batista, auxiliar eficiente em tantos momentos difíceis, estava afastado da direção e fez falta nessa hora. O filho Márcio tentou ajudar, mas carecia, àquele tempo, de experiência maior.
O JORNAL se sustentara, sem ajuda da comunidade, durante 36 anos. Aos olhos de muitos a crise pareceu manha e embromação. Mal sabiam já estar a pequena renda da propriedade particular sacrificada na remuneração dos funcionários, compra de tinta e de papel.
Enquanto isso surgiram dois jornais de boa impressão, já no sistema offset, vindos quase como desaforo. Embora ambos carecessem, no nascedouro, de maior despojamento pessoal dos dirigentes, tinham nitidez de texto e estampas policromas de fazer inveja. Vozearam, ao mesmo tempo, várias estações de rádio e emissoras comunitárias; a televisão invadiu os lares com suas imagens, novelas, noticiário multicolorido. Os sites eletrônicos começaram a aparecer. Ante a representação dinâmica dos fatos e a voz empostada nos aparelhinhos de rádio, pareceu à gente parva que o JMC já não se fazia necessário e cumprira, sem ninguém pedir e por isso nada lhe deviam, o papel de reformador dos costumes quase bárbaros encontrados quando começou.
Faltou, na hora precisa, a compreensão - hoje já despontando, ante a necessidade de um órgão independente - de ser o jornalismo não um oficio meramente técnico, nunca repositório de vaidade, nem simples meio de diversão ou entretenimento, como é, em parte, a televisão. A imprensa escrita exige responsabilidade moral permanente, ao fazer trabalho que é, a cada dia, a edição de um documento; nela se levantam e fixam anseios de progresso individual ou coletivo, e são escriturados os problemas aflitivos que influenciam a evolução da comunidade. Esse jornalismo é, e possivelmente continuará sendo, de insubstituível função social. Mas precisa ser - principalmente agora quando a dubiedade moral apavora - eminentemente ético, apesar da urgência sempre pedida na veiculação da notícia, no comentário dos fatos.
Foi esse o jornalismo proposto ao menino pelo seu sangue e vigorante por mais de três décadas em Montes Claros.
Decidido o fechamento de O Jornal, o editorial de despedida afirmou, sem propósito de retórica, mas lastimosamente:

"Este será o último número do O JORNAL DE MONTES CLAROS, depois de trinta e oito anos de trabalho e bravura invejável. Nosso desejo inicial era calar também e deixar, como quis um grande homem, que o passado enterrasse seus mortos. Mas nos rendemos ao dever de dar aos leitores explicação, mesmo incompleta, das razões que levaram a interromper a circulação do jornal.
Entendemos não se justificar a existência de um órgão de imprensa, jornal, rádio ou televisão, pela ganância imoral do dinheiro, por benesses que possa encontrar junto ao poder ou pela facilidade de viver sob a tutela de grupos econômicos. Jornal e forma de criar e exercer consciência crítica, em face ao problema de comportamento social que faz a criatura, semelhança de Deus, revoltar-se contra a situação de submundo em que vive. Por isso mesmo, o órgão de imprensa, como os órgãos da emoção e da inteligência humana, não podem viver apenas para sobreviver. E quando essa sobrevivência somente seria possível com a mancha do dinheiro fácil, a ser conseguida no campo da corrupção e da submissão dos ideais, e melhor parar antes de sujar as mãos e a consciência.
Jornais se sujeitam a depender de situações que os obrigam a não ter idéias nem ideais. Ficam no hiato de sombra onde a liberdade de critica deixa de existir como luz, energia e motor de suas atividades. Nós sempre sustentamos, perante os leitores, a inclinação pela liberdade de expressão - sem a autocensura malandra dos vendidos - como parte inseparável das liberdades cívicas. Há algum tempo o JORNAL DE MONTES CLAROS chegou ao ponto crítico, além do qual, para sobreviver, precisaria abdicar de sua independência. Antes que o pior acontecesse, preferimos encerrar-lhe as atividades. Para um jornal que, durante trinta e oito anos viveu, honestamente, dos próprios recursos de pequena empresa, sem chafurdar-se em interesses mesquinhos, o melhor que decidimos foi calar com honra, em vez de falar sem dignidade e credibilidade. Ao silenciar, com o fechamento do jornal, algumas vozes destemidas que lhe dignificaram a existência, estamos convencidos de que esse silêncio, como o silencio da germinação da vida na História, vai dar ênfase a tudo que o Mais Lido fez em favor da coletividade montes-clarense e norte-mineira. Este jornal viverá enquanto forem lembradas suas lutas, enquanto aqueles rapazes e moças que passaram pela redação continuarem, em outros órgãos de imprensa, a exercer com bravura, independência e inquietação social, tudo que aprenderam nesta casa, que souberam honrar e amar mais do que a pequena remuneração que recebiam.
Durante esses trinta e oito anos, cometemos imprecisões, aqueles erros a que está sujeita a diuturna atividade de lidar com a versão dos fatos e os interesses das pessoas. Mas esses erros se deveram mais a limitações do que ao desejo de errar.
Não estamos nos despedindo, porque a esperança de uma imprensa livre não acaba. Queremos afirmar a certeza de que o JORNAL DE MONTES CLAROS deixa herança. Fomos, como aqueles que lidam com a esperança do povo, instrumento de revolução nos costumes e no progresso da sociedade montes-clarense, revolução forjada nas oficinas e na redação, sobre as máquinas e as mesas de trabalho. Cumprimos nossa parte no dever que é de todos.
Um jornal acaba menos por se calar com honra e mais por submeter-se a interesses que não sejam os da comunidade. Por isso mesmo, resolvemos calar antes do fim!"

***

Transcrito nos anais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais a requerimento, do Deputado Cleuber Carneiro, ele nos enviou mensagem atenciosa junto à cópia do pedido; autoridades e pessoas do povo mandaram mensagens de conforto que mais pareciam condolências. Outras tantas, possivelmente, alegraram-se com o desfecho.
A edição final trouxe, ainda, a carta assinada pelo “discípulo, amigo e admirador Paulo Narciso”, dizendo:
“Os meios de comunicação, como o próprio homem, invariavelmente são a expressão de quem os faz ou de quem os recebe. Têm vida física e, só por isso, podem ter a morte decretada. Só assim desaparecem porque não há força conhecida capaz de sentenciar o fim de uma única idéia: que a resistência é o mais rijo valor de um homem".
E pedia:
"Gostaria de guardar comigo, emoldurados, os originais autografados do editorial de hoje, que não assinala o fim, mas traça os caminhos de um recomeço (...) e é relíquia moral do nosso jornalismo."
E lá, na Rádio 98, está, em local público, emoldurada, disse ele, para voltar à redação, tão logo o JMC volte a circular...
Outra carta, de Inilta com os filhos e netos, acariciando o pai como "ideal a ser seguido pelos filhos, ideal de princípios claros de honestidade, calcados na fé cristã e na vontade de bem servir. Todo fim implica renascimento e temos certeza de que seu ideal germinará em outros corações..."
Obrigado - diria ele -, pela tentativa de conforto moral e a lembrança amena de Charles Chaplin. A felicidade de tentar ajudar tornara-se maior do que a desventura, principalmente por possuir os amigos e a família que tem, aos quais, às vezes parecendo demonstrar menos, dedica imenso apego.

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Mensagem N°55955
De: Cemig Data: Quarta 10/3/2010 16:09:05
Cidade: Montes Claros/MG

(...) A Cemig alerta para a alta incidência de raios nesta época do ano. Durante o período chuvoso, que vai até o mês de abril, ocorre um grande aumento na incidência de descargas atmosféricas. (...) Minas Gerais é um dos Estados que mais registram a ocorrência de raios por ano. Atualmente, Minas está na quarta colocação do ranking nacional, com média anual de 1,05 milhão de descargas atmosféricas. (...)Nos três primeiros meses do ano, a Cemig registrou a ocorrência de 216 raios em Belo Horizonte. De acordo com o meteorologista Ruibran dos Reis, essa incidência de descargas atmosféricas se concentrou em janeiro, quando ocorreram temporais, enquanto, em fevereiro, predominou uma grande massa de ar quente, que dificultou a formação de nuvens de chuvas na região Central do Estado.No ano passado, Belo Horizonte contabilizou a incidência de 2.227 descargas atmosféricas. As cidades de Juiz de Fora e Uberaba foram as que mais registraram descargas atmosféricas no ano passado. Veja abaixo o quadro com a ocorrência de raios nas principais cidades de Minas Gerais: Região - Cidade - N° de raios em 2009: Triângulo Mineiro - Uberaba - 13.154; Zona da Mata - Juiz de Fora - 8.364; Triângulo Mineiro - Uberlândia - 7.705; Oeste - Divinópolis - 2.434; Norte de Minas - Montes Claros - 1.712; Leste - Governador Valadares - 1.698; Sul de Minas - Varginha - 599. (...)- Aparelhos eletrônicos não são as únicas vítimas de uma tempestade com raios. O consumidor também deve estar atento para não ser atingido diretamente por descargas atmosféricas, procurando se abrigar durante as chuvas e mantendo-se distante de árvores ou grades metálicas. (...) De acordo com o engenheiro de operação Marcos Vinicius Carneiro, da Cemig, o consumidor pode se prevenir instalando equipamentos como para-raios, mas ele recomenda uma medida mais eficiente e econômica para evitar prejuízos: desligar da tomada os equipamentos eletrônicos mais sensíveis, como televisores e aparelhos de DVD. (...)Confira algumas dicas:
O que você deve fazer dentro de casa:
· não tome banho ou use torneira elétrica durante as tempestades
· evite contato com qualquer objeto que possua estrutura metálica
· não ligue aparelhos e motores elétricos para não queimar os equipamentos
· afaste-se das tomadas e evite usar o telefone
· desconecte das tomadas os aparelhos eletrônicos
· desligue os fios de antenas dos aparelhos
· permaneça dentro de casa até a tempestade terminar
O que você deve fazer fora de casa:
· evite contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefônicas e de energia elétrica e qualquer objeto ou estrutura metálica
· afaste-se de veículos como tratores, motos, bicicletas e carroças, além de máquinas agrícolas
· mantenha-se afastado de áreas descampadas, pastos, campos de futebol, piscina, lagoas, praias, árvores isoladas, postes, mastros e locais elevados.

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Mensagem N°55953
De: Silveira Data: Quarta 10/3/2010 16:00:27
Cidade: M.Claros

Chove gostosamente em M. Claros. E pela segunda vez, nesta quarta-feira. Enchente das goiabas?

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Mensagem N°55947
De: DeAngeliS Data: Quarta 10/3/2010 14:25:57
Cidade: Montes Claros/MG

Ontem a noite por volta das 21h um clarão chamou atenção no campus 2 da santo agostinho, um clarão bem próximo tomava rumo desconhecido até desaparecer bem próximo... Parecia uma estrela cadente, mas não era...

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Mensagem N°55945
De: Rafael Ribeiro Data: Quarta 10/3/2010 14:12:56
Cidade: Montes Claros

Boa tarde! Alguém sabe se houve algum acidente no cruzamento da Av. José Correia Machado logo após o estabelecimento do Espetinho do Edson II, com a rua São Paulo? O trânsito estava todo congestionado, e parece que havia um carro do corpo de bombeiro no local interditado!

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Mensagem N°55944
De: Arthur Data: Quarta 10/3/2010 13:58:50
Cidade: Salvador

Parabéns ao Luiz Ribeiro pelo registro sobre o Jornal de Montes Claros, e também pela sua trajetória profissional, bastante conhecida por nós que convivemos com você naquela época, antes mesmo de ser um “faz tudo” na mercearia, principalmente o Alexandre Torres Pinto, filho do Rui Pinto, que foi um grande amigo e incentivador de seu crescimento profissional.

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Mensagem N°55943
De: paulo henrique Data: Quarta 10/3/2010 13:08:16
Cidade: montesclaros/mg  País: brasil

sinto muito honrado de ter participado desta maravilhosa escola que foi O Jornal de Montes Claros como diagramador em 1986. é uma pena que este orgão de imprensa tenha acabado, era uma epóca que de ouro na imprensa, tinhamos jornalistas renomados como, Paulo Braga, Waldir Sena Batista, Marcio Antunes, Dr.Osvaldo, Luiz Ribeiro, Jovemar, dentre outros.
fico feliz em fazer parte desta história

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Mensagem N°55941
De: Oswaldo Antunes Data: Quarta 10/3/2010 12:21:04
Cidade: M. Claros

Paulo Narciso:

Vi, um outro dia, artigo de Alberto Senna Batista falando de O Jornal de Montes Claros. Agra você me telefona chamando atenção para o texto de Luiz Ribeiro, no Montes Claros.com. Lembrou-me o que nunca poderia ser esquecido: hoje, 10 de março, completam-se vinte anos de ausência do “Mais Lido”. Coloquei em um livro de recordações o que foi a experiência de fazer jornal de combate em um meio social que precisava urgentemente ser mudado. Era fazer jornal, só, sem ter quem ajudasse. Havia na redação apenas uma pessoa que sabia escrever, o José Prates que saiu assim que mudou a orientação da folha. Ninguém mais. Ele e eu fizemos tudo nos primeiros dias. Depois apareceu o Waldir Senna Batista. Não foi testado nem escolhido, porque isso não podia acontecer. Começou a trabalhar imediatamente e deu certo. Tinha um pouco de pratica, adquirida no jornalinho “O Operário”, que o professor Athos Braga fazia, vez por outra. Aprendeu o necessário e começou bem. Tanto que promovido a secretário do jornal. Qual a função do secretário? Repassar para outros jovens, que aos poucos ia chegando, as noções básicas do texto jornalístico objetivo, como lhe fora ensinado. Lembro-me ter-lhes dito: “Se Ciro dos Anjos chegasse aqui e escrevesse bem como escreve, sua matéria ainda assim teria de ser revisada, porque ele não é jornalista, faz literatura. Jornalista não faz literatura. Mostra em poucas palavras o que aconteceu, onde aconteceu, como, porque e quem se envolveu. Relata o que se verificou e é desconhecido dos que não viram, mas estão interessados em saber” Foram dezenas os rapazes, como você, Luiz Ribeiro, Robson Costa, Lucio Benquerer, Carlos Lindemberg, Wanderlino Arruda e Décio Gonçalves que começaram a trabalhar para ninguém, em benéfico da comunidade, em troca de quase nada. Alguns, os pais pediam que ficassem lá para aprender a escrever. O que em muitos casos não era fácil. E, assim, O Jornal de Montes Claros se tornou uma escola. Você, o Paulo Narciso que saiu da nossa redação para “O Estado de Minas” e ganhou vários prêmios Esso de reportagem, deve também relembrar aqueles tempos e escrever sobre isso. Que escrevam outrossim os outros, para que as novas gerações saibam que, além dos valores da técnica que hoje predominam, existem os valores humanísticos e culturais sem os quais não há imprensa honesta. No livro “A tempo” há muito a ser lido sobre o que foi a caminhada de todos nós, os perigos e percalços atravessados para chegar a 38 anos de existência. Se não foi uma existência gloriosa, foi profícua e muita gente e famílias de Montes Claros estão ligadas a ela.

Hoje, quando se lêem (ou não se lêem) os jornais editados na cidade, sente-se falta daquele outro a que Luiz Ribeiro se referiu: um órgão de imprensa que não tinha o propósito de ganhar dinheiro, mas de servir. Lembram-se os rapazes honestos que ali se tornaram homens de bem e de responsabilidade. Dá tristeza ver que o ideal de imprensa sadia às vezes não é seguido. Mas alegra verificar que o JMC deixou alunos que honram a profissão jornalística. A eles todos nós prestamos homenagens nesse dia, que deve ser de comemoração. Como dizia o meu professor, jornalista José Mendonça, o destino da imprensa está vinculado ao sempre incerto destino da liberdade humana. O jornalismo que o JMC ensinou foi mais do que a redação de noticias, na medida em que produziu e ainda produz conseqüências sociais. O Jornal de Montes Claros teve a visão de um futuro melhor e a propagou, tanto que dela se lembra e fala até hoje.

Oswaldo Antunes

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Mensagem N°55940
De: Silvio Almeida Data: Quarta 10/3/2010 11:35:01
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Também vi a bola de fogo no céu e ao contráio da estrelas cadentes que parecem estar caindo e se desintegram. Esse de ontem parecia está subindo e também se desintegrou.

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Mensagem N°55939
De: Soares Data: Quarta 10/3/2010 10:38:27
Cidade: Montes Claros

Para se ter uma idéia da importância d "O Jornal de M. Claros", cujo encerramento de atividades hoje completa 20 anos, basta dizer que dos cinco primeiros títulos deste site, hoje, 3 relembram de alguma forma o jornal de Oswaldo Antunes e de Waldyr Senna. A lembrança de Luiz Ribeiro, seguida pelo texto de Wanderlino Arruda e de Alberto Sena, todos têm de alguma forma origem no antigo "Mais Lido", uma legenda no jornalismo de Minas. Apenas o comentário de Luiz foi propositadamente formulado para relembrar a data. Os demais espontâneamente feriram o tema. "O Jornal de M. Claros", 20 anos depois, mantém o seu espaço intacto, inviolável, uma sagração que a ausência confirma.

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Mensagem N°55938
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 10/3/2010 10:31:04
Cidade: Montes Claros/MG

Bombeiros do 7º BBM Atendem Acidente envolvendo três veículos na BR 135 próximo a cidade de Joaquim Felício - Por volta das 11:30 horas do dia 09 de março, o 7º Batalhão de Bombeiros Militar em Montes Claros, foi solicitado pela Polícia Rodoviária Federal para comparecer ao Km 503 da BR 135, município de Joaquim Felício, onde um caminhão Iveco, um caminhão Volks e uma picape Strada se envolveram em um acidente, sendo que o motorista do veículo Volks veio a ficar preso às ferragens. A equipe dos Bombeiros retirou as ferragens da vítima, que estava em óbito, com dilaceração do corpo, devido ao forte impacto. O motorista do caminhão Iveco estava consciente e orientado, com ferimentos leves no membro inferior esquerdo e após os primeiros socorros foi conduzido até o Hospital de Joaquim Felício. Já o condutor da picape Strada, foi socorrido pela PMMG, mas segundo informações, veio a óbito no hospital.

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Mensagem N°55935
De: PM Data: Quarta 10/3/2010 10:07:27
Cidade: Montes Claros

BO nr 13.922/10: A Polícia procura autores de tentativa de homicídio, no bairro Santa Rita, na noite de ontem. Segundo as vítimas, o suposto autor conhecido pela alcunha Gugu, “Luiz Carlos de Oliveira, 34 anos, utilizando-se de uma arma de fogo, aparentemente um revólver cal.38, deferiu três disparos em direção das vítimas atingindo uma delas na região do pescoço e a outra na região do cotovelo esquerdo. O autor evadiu em direção ao pátio da Rede Ferroviária, juntamente com a suposta co-autora Viviane Cândida Ventura, 33 anos, que o aguardava próximo ao local. Consultando o sistema REDS, constatou-se que há um Mandado de Prisão em aberto para a envolvida Viviane Cândida Ventura. Foi acionado o Corpo de Bombeiros que prestou os primeiros socorros as vítimas e o encaminhou ao HPS da Santa Casa. O rastreamento continua na tentativa de localizar os autores.

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Mensagem N°55934
De: jornalista Luiz Ribeiro Data: Quarta 10/3/2010 10:00:55
Cidade: Montes Claros/MG

Aproveito este espaço para fazer um registro –não é artigo, mas um registro mesmo. Hoje, 10 de março de 2010, é uma data importante para a imprensa de Montes Claros. Há exatamente 20 anos, circulava a última ediçao de “O Jornal de Montes Claros”, que teve uma atuação marcante na história da imprensa regional. O JMC participou ativamente do crescimento de Montes Claros.
Quem passou por lá, teve a sorte de conhecer, na prática, o sentido dessa atividade. Visto como um sacerdócio, um casamento. E no casamento, se uma das partes tiver uma outra paixão fora dele, não dar certo. Assim também é no jornalismo. Se o jornalista tiver uma outra paixão mais forte – como a política ou interesse financeiro, por exemplo – o melhor é deixar a profissão. E é isso que foi ensinado em “O Jornal de Montes Claros”, uma verdadeira escola de jornalismo.
Lá, também era ensinado que o jornalismo é algo em prol da comunidade como um todo, não em defesa de interesses particulares e de grupos.
Tive a sorte de dar os primeiros passos no JMC da mesma forma como muitos outros (mais gabaritados do que eu) que passaram por lá. No dia 10 de março de 1990, também participei da última edição do jornal, que trouxe célebre editorial “Calar antes do fim”, explicando que a sua direção preferria fechá-lo a ter que perder a sua independência e submter ao capricho dos políticos e dos poderosos. Ter que deixar a sua missão como porta-voz da sociedade, que exercia com tanto zelo.
Lembrando um pouco que foi relatado em um texto de Alberto Senna (outra cria da “escola de jornalismo”), recordo como foi a minha entrada naquele importante veículo:
Eu era um “faz tudo” de uma pequena mercearia. Terminara o segundo grau (atual ensino médio). Sonhava com o jornalismo. Mas, aqui não existia o curso e eu não tinha condições de viajar para outra cidade. Acabei “fazendo por fazer” o vestibular para Administração, embora no colégio que estudava e um grande amigo meu, o então estudante de medicina Alexandre (que foi levado para outra vida inesperadamente) me incentivavam para tentar medicina – curso que também me despertava o meu interesse, mas que também era dificil para mim, tendo em vista que a faculdade daqui ainda cobrava mensalidade – e relativamente cara -.
Li no JMC que o jornal fazendo teste para “repórter esportivo”. Tirei uma “licença” do trabalho e fui lá, sem muita esperança. Me deram algumas frases separadas de uma situação hipotética e mandaram transformar numa matéria, com início, meio e fim. Como era leitor voraz de jornal, fiz o texto rapidamente e achei até fácil demais o tal teste. Voltei no dia seguinte e fiquei o dia inteiro lendo jornal. No terceiro dia, fiz uma matéria. No quarto dia depois do teste, saiu um texto que fiz publicado no jornal com o título com uma fonte grande e o escuro forte da impressora – que ainda não era off-set -. Li a matéria várias vezes, questionando para eu mesmo mais ou menos assim: “nossa, isso fui eu mesmo que escrevi?”
Na época, estava com 18 para 19 anos. Poucos dias depois do meu primeiro teste, numa Quarta-Feira de Cinzas, ainda pensando que jornal era igual outra repartição, não compareci para trabalhar na parte da manhã. Cheguei à parte da tarde e, pela primeira vez, entrei na sala do “aquário”, onde ficava o editor-chefe, muito exigente por sinal. Ele me perguntou o que eu estava lá. Quando expliquei que estava em fase de testes. Ele pediu que eu fizesse algum texto sobre esporte. Percebi que seria um teste definitivo. Se o texto agradasse, a falha – de não ter comparecido para trabalhar no horário certo – seria esquecida. Do contrário, a minha experiência na redação terminaria ali.
Resolvi contar a história de um time local, do Cassimiro, relatando que na preparação para um campeonato, os jogadores trocaram a folia pelos treinos durante o carnaval. O editor-chefe apenas leu o que escrevi e pôs numa gaveta. Dois meses, fui convocado para a imponente e respeitada pela primeira página do jornal. Vieram outras etapas da nova carreira e a “licença” do meu antigo trabalho continua valendo até hoje.

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Mensagem N°55933
De: Marcos Maia Data: Quarta 10/3/2010 09:17:21
Cidade: Montes Claros

Moro no bairro Cintra e tb vi esse clarao no ceu ontem, gostaria muito de saber o que era aquilo, fiquei muito imprecionado!
agradecido

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Mensagem N°55930
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 10/3/2010 07:47:03
Cidade: Montes Claros/MG

ENSINAR E APRENDER

Wanderlino Arruda

"Quem sabe faz, quem não sabe, ensina" - dizia sempre o doutor Hermes de Paula, repetido o dramaturgo inglês Bernard Shaw. Era a forma de ironizar seu próprio trabalho de homem que viveu a vida, tentando e conseguindo ensinar as coisas boas do saber viver. Ele, doutor Hermes, que não sendo um grande orador, não possuindo os arroubos da melhor oratória, sempre sabia empolgar todo e qualquer auditório fosse de crianças, fosse de moças e rapazes, fosse de gente grande e sabida. Era ele um professor nato, convincente, bem humorado, claro, direto no falar e no convencer. Nunca o doutor Hermes deixava uma audiência triste. Sabia enriquecê-la com a sabedoria e a virtude de amor. Era um grande mestre! Realmente, a vida consiste em aprender e ensinar. E diz a regra que aquele que mais ensina é o que mais aprende. Quem mais se dispõe a aprender é quem melhor ensina ou o sabe ensinar. Professor e aluno crescem sempre juntos, na medida em que vão realizando coisas importantes para eles mesmos, coisas importantes para seu meio social, sua terra, seu país. O aluno aprende com o professor, mas mais aprende o professor com o aluno. Um atende às necessidades do outro. Uma vida em honesto conluio, só agradável quando em franca e mútua disposição de progredir. Ensinar e aprender - diversão ou trabalho - só valem muito para quem tenha amor pelo conhecimento, pela descoberta do novo pelo sentimento de riqueza no poder da cultura! Aprender é renovar-se, mudar comportamentos, somar habilidades, descortinar horizontes. Ensinar é abrir caminhos, criar motivação saudável, crescer e fazer crescer. Aprender e ensinar são ações de grande valia, de importância indiscutível, porque nossa inteligência só se satisfaz com o inovador, com a novidade, com o que empolga e fascina, com situações que possam mudar destinos. A repetição será sempre rotina, nunca encaminha para o melhor no plano da gratificação da mente e do espírito. O homem será sempre o animal curioso, faminto do desconhecido, um desbravador, um insaciável vencedor de fronteiras. O professor é o arado que semeia, a mão que cultiva, a semente que multiplicadamente germina e haverá sempre de germinar. Sócrates foi professor de Platão. Platão ensinou a Aristóteles. Aristóteles fez o melhor que pôde por Alexandre... Se Alexandre não ensinou, aumentou o mundo para que outros ensinassem. Foram professores de diferentes regiões e de tempos diferentes que prepararam Miguel Ângelo, Leonardo, Giotto, Camões, Dante, Petrarca, Einstein, Sartre, Tristão de Athayde, Vinícius de Moraes e o Padre Aderbal Murta. Foram professores que ensinaram a Afonso Arinos, a Carlos Drummond de Andrade à Maria Luíza Silveira, a Georgino Júnior, a Petrônio Braz e a Dário Cotrim. Todos tiveram professores. Todos tivemos. Todos nós! Lembro-me muito bem de quando Lazinho Pimenta era aluno do velho Colégio Diocesano. Interessado, participante, tinha já todas as características de um bom jornalista. Sempre bem informado, era só armar um palco ou uma tribuna, ligar um microfone, lá estava Lazinho a dar as últimas novidades, a minerar novos valores entre a moçada. Está aí! Você já mais vivido, é possível, só tenha visto o Lazinho Pimenta como cronista e homem de jornal. Eu o vi sempre com bem maior amplitude. Sempre vi o Lazinho na qualidade de aluno e professor, vivendo e aprendendo e ensinando a conviver. Se ele cobrasse em provas o que ensina, estou certo, muitos agradeciam pelo tanto que aprendeu. Afinal, foram em muitos e muitos anos que o inesquecível Laércio Vitalino Pimenta transmitiu a boa etiqueta em sua página de jornal...

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°55929
De: edna dias Data: Quarta 10/3/2010 07:42:07
Cidade: moc  País: brasil

com referência a crônica de raphael reys gostaria de dizer que sou sua leitora e não deixo de ler suas crônicas neste site. quero agradece-lo pelo respeito com que falou sobre edna lopes na crônica musica tema, sou filha dela, e muitas historias tenho ouvido dela da epoca a que voce se refere.hoje ela vive tranquila rodeada dos filhos e netos que a amam.

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Mensagem N°55928
De: Hoje em Dia Data: Quarta 10/3/2010 07:30:47
Cidade: Belo Horizonte

Acidente em Buenópolis, no Norte de MG, deixa dois mortos - Patrícia Dumont - Duas pessoas morreram e uma ficou ferida após se envolverem em um acidente na noite desta terça-feira (9), em Buenópolis, no Norte do Estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, os três veículos conduzidos pelas vítimas se envolveram no acidente, ainda não esclarecido, na altura do Km 503 da BR 135. Edson Marques da Silva, 52 anos, condutor do Fiat Strada, pertencente à Epamig, morreu a caminho do hospital, e Francisco Ivaldo de Souza, 30 anos, que dirigia um caminhão Volkswagen com placa de Ubajara/CE, ficou preso às ferragens e morreu no local. Flávio Simões Dantas, 33 anos, motorista do caminhão Iveco, de Brasília/DF, teve escoriações na perna e recebeu atendimento no local. Os bombeiros ainda não sabem o que motivou o acidente.

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Mensagem N°55927
De: José Data: Quarta 10/3/2010 01:01:58
Cidade: Montes Claros

Dizer que é a melhor energia do Brasil, pode até dizer, ninguém procura saber sobre as outras, creio que as outras são bem melhores.Hoje, 09/03 às 19:40 um ramal da CEMIG que alimenta um prédio da Rua Governador Valadares 370 começou pegar fogo; inicialmente apagou toda luz da rua, posteriormente ficando só o prédio, mas, o fogo permaneceu na fiação. Durante varias ligações, a resposta dos atendente da CEMIG era a mesma. – Só vamos a caso de emergência, aí passamos ligar para o Corpo de Bombeiros, vieram analisaram; viram que era grave; chamaram a CEMIG; aí, sim, vieram; depois de uma hora e meia de atraso.Se o ramal tivesse de incendiar o prédio, tinha acabado com tudo.Aí eu pergunto. – É o melhor atendimento? Precisa de autorização de Belo Horizonte como diziam os atendentes? Fica aqui a minha indignação com esta concessionária que se diz ser a melhor e está cada dia pior. (...)

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Mensagem N°55926
De: Pedro Data: Terça 9/3/2010 23:09:33
Cidade: Montes Claros/MG

Eu também vi a bola de fogo. Aqui do Morada da Serra. Algo muito estranho.....alguém sabe do que se trata?

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Mensagem N°55925
De: celso de matos Data: Terça 9/3/2010 22:21:26
Cidade: M. Claros MG

Titulo da notícia: Polícia nortemineira sem bafometros
Todos nós sabemos que a Av. Deputado Esteves Rodrigues é palco de maus motoristas. Nos finais de semana, a turma bebem mesmo. Não há fiscalização por parte da polícia e o transito fica muito perigoso. Será que a lei-seca so funcionan nas capitais ? Aqui em Moc não há a minima fiscalização. É uma baderna, falta de respeito com aqueles que gostam de andar dentro das leis.. Motoqueiros abusados, pedestres atravessam a rua de qualquer jeito. Na nova lei de transito, o pedestre tem suas obrigações, menos em Montes Claros. É simplesmente uma vergonha.

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Mensagem N°55923
De: amanda Data: Terça 9/3/2010 21:37:39
Cidade: montes claros  País: brasil

hoje pelas 21:00 horas da noite eu e minha mãe e minha amigas vimos uma bola de fogo caindo do ceu e sumindo no ar gostariamos de saber se mais alguem viu. pois ficamos assustadas

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Mensagem N°55914
De: MAURO ROCHA Data: Terça 9/3/2010 17:49:05
Cidade: NEW ORLEANS  País: USA

Gostei, aliás, gostamos muito do artidgo de José Prates sobre as estações ferroviárias. Esse articulista sabe romantizar e poetizar a noticia. Aqui em casa, todo mundo lê o mural que é nossa fonte de notícias de nossa cidade. Obrigado. Mauro et família

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Mensagem N°55909
De: Prefeitura Data: Terça 9/3/2010 16:47:32
Cidade: Montes Claros

Dengue - Números indicam queda na infestação do mosquito e nas notificações da doença - O índice de infestação do mosquito transmissor da dengue reduziu em quase 5 % no começo deste mês em Montes Claros, em comparação com janeiro. (...).“O índice abaixou, mas ainda está duas vezes maior que o recomendado pelo Ministério da Saúde (MS). (...)
Bairros de maior incidência – Maria Cândida, com 22,22%, Jardim São Luiz com 18,87%, Jardim Europa 14,28%, Vila Camilo Prates, 14,2%, Vila Regina 13,33, Jardim São Mateus 12,5%, Vila Brasília 11,76%, Residencial Monte Verde 9,01%, Vila Áurea 8,87% e Conjunto José Carlos de Lima com 8,33%.Relatório dengue – A Epidemiologia da SMS também divulgou nesta terça-feira, mais um relatório. Os dados apresentados mostram uma significativa queda no número de notificações. A comparação é feita por semana epidemiológica, da 5ª semana, quando foi registrado o maior número de notificações, com 968 casos suspeitos de dengue, e a 10ª semana, que notificou até agora 26 casos, o que representa uma queda de mais 90% de pessoas que teriam sido infectadas. O número total de casos suspeitos de dengue de janeiro até o momento, segundo o relatório, é de 4.527, com 1.543 casos confirmados, 197 descartados e 2.785 aguardam resultados.

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Mensagem N°55899
De: O. Neves Data: Terça 9/3/2010 11:40:23
Cidade: Montes Claros

Assim como os carrinhos carregados de fruta, no centro, tem uma central distribuidora, as bicicletas de som se originam de esquemas semelhantes. Convidadas (??) a baixar o som no centro da cidade, as bicicletas do barulho (assim como os carros do barulho) agora estão invadindo os bairros residenciais. Sem a tolerância zero para o cumprimento das leis, o problema tende a se agravar em todos os sentidos. (...)Vi também que, a exemplo dos carros que vendem sorvetes pelas ruas,incomodando muito, comerciantes de outros setores estão seguindo o exemplo e instalando auto-falantes nos carros. E tome mais barulho. (...) E a patrulha do silêncio, nada.

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Mensagem N°55897
De: ericko Data: Terça 9/3/2010 11:17:45
Cidade: moc

sobre o acidente ocorrido na mestra fininha, no bairro morada do sol, informações preliminares dão conta de que a vítima que pilotava o pálio teve traumatismo craniano e suspeita de trauma servical. A vítima conforme relatos de testemunhas foi reanimada dentro da ambulancia do SAMU e encaminhada provavelmente para a santa casa. não sabemos mais detalhes .

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Mensagem N°55886
De: Edgar Data: Terça 9/3/2010 07:36:30
Cidade: M. Claros MG

O ronco deste teco-teco em M. Claros, agora. Será procurando brecha nas nuvens para achar a pista de pouso? Antigamente, quando os aviões voavam apenas orientados pelo rádio, quando o rádio funcionava, era comum esses longos sobrevôos, esperando que o "tempo" melhorasse para permitir a descida. À noite, então, era um "deus-nos-acuda". O ronco permanecia por angustiantes minutos, quase hora, e os poucos donos de carro tomavam a iniciativa de ir ao, repito, campo de pouso (ao lado do atual), para iluminar a pista com os faróis dos carros. Assim, o piloto aflito tinha condições de achar o aeroporto e descer. Lembro-me particularmente de uma noite, nos anos 60, quando o sobrevôo de angústia já passava de meia-hora, até que cessou - disperso na noite. O assunto foi parar na boca de todos, pedindo notícias, esclarecimento. Nos dias seguintes, vi no Jornal de M. Claros uma nota de primeira página. Era o líder pecuarista João Atayde agradecendo aos que foram espontâneamente ao aeroporto, na noite passada, iluminar com os carros a pista que afinal recebeu o aviãozinho peregrino da Bahia, vindo de uma exposição agropecuária. Eram românticos aqueles tempos mansos, suaves, gentis, de tosca poesia. Lembrança que este ronco acima das nuvens puxa, agora. Que, como sempre, este "pássaro metálico" engolfado pelas boas nuvens encontre brecha e desça, em paz. É do nosso costume.

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Mensagem N°55885
De: elton Data: Terça 9/3/2010 07:31:59
Cidade: montes claros

Bom dia queria saber alguem tem noticias do acidente ocorrido ontem por volta das 11:00 da manha na avenida do parque,que envolvia uma picape e um paliodirigido por uma mulher que parecia muito ferida.

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Mensagem N°55884
De: Alberto Sena Data: Terça 9/3/2010 07:27:12
Cidade: Montes Claros

Quando cabelo pode virar cobra

Alberto Sena*

Era o aniversário de Ladinha, minha irmã, e talvez por isso, em espírito, estive em Montes Claros, dia três de março, já que fisicamente não podia ir, e revisitei a casa onde ela mora com Wanda, que veio ao mundo logo antes de mim, e foi como se abraçasse uma e outra. Depois da visita, do tipo “vim buscar fogo”, aproveitei para esticar a viagem e rever pontos marcantes de Montes Claros, aqueles que continuam intocados na lembrança, porque alguns já se tornaram pó.
Foi quando me detive na Praça da Matriz e revi os fícus do seu contorno; sentei-me em todos os bancos em busca das minhas impressões digitais; senti o perfume das rosas; admirei a perspicácia do beija-flor que uma a uma visitou as flores dos jardins. E não contive o ímpeto de adentrar a Igreja Matriz de tantas missas, cruzadas, casamentos e sextas-feiras da Paixão. Pedi a Deus: “tem misericórdia de nós e do mundo inteiro” e saí depois de fazer a genuflexão e me dirigi à Escola Normal lá atrás.
Esta foi uma das boas partes da viagem astral. A escola se encontrava do mesmo jeito de quando iniciei o curso ginasial. Quer dizer, pouco em pouco caindo aos pedaços. Já naquela época, dei a minha contribuição para sensibilizar o governador Magalhães Pinto a construir nova Escola Normal, e de fato foi construída, na Avenida Mestra Fininha, e foi batizada com o nome do filho dela, o imortal Darcy Ribeiro.
Ali, diante das velhas portas da vetusta escola, lembrei-me do dia em que nossa turma parou o carro do governador Magalhães Pinto, bem em frente onde eram os Correios, e com a cara dentro do carro, pedi: “Governador, manda construir a nova Escola Normal”. Foi quando constatei, de fato, que ele se parecia com o ator norte-americano, nascido russo (morreu em 1985), Yul Brynner (Taidje Kahu), cabeça desprovida de cabelos. Ele nos fez sinal de positivo com a mão e saímos correndo, gritando de alegria, aquela alegria que todos experimentam quando se vive a adolescência.
Com a mesma rapidez em que em espírito fui a Montes Claros “buscar fogo”, voltei, e me vi sentado em frente ao computador e dedilhava as teclas, movido pelas lembranças daqueles anos, politicamente, sob os coturnos militares resultantes do ainda recente golpe de 1964. Lembrei-me de certas pessoas do sistema imposto que de tudo faziam para impingir nas cabeças o terror comunista: “eles comem criancinhas!”.
Lembrei-me dos professores, grandes personagens. Marcaram gerações, como Francolino, Terezinha Guimarães, Dulce Sarmento, Márcio Aguiar, Pedro Santana, Rameta, Joãozinho, Juvenal e, principalmente, Yvonne da Silveira, além de outros. Escrevi principalmente Yvonne da Silveira porque, no meu caso, ela marcou passagem pela minha vida ao declamar, vezes várias, o belo poema de Jorge de Lima, “Essa Negra Fulô”, que se inicia assim:
“Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo)
no bangüê dum meu avô
uma negra bonitinha,
chamada negra Fulô.

Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!

Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
— Vai forrar a minha cama
pentear os meus cabelos,
vem ajudar a tirar
a minha roupa, Fulô!

Essa negra Fulô!

O poema segue, e a quem interessar possa, está acessível na internet. Quero com isso dizer que dona Yvonne declamava com muita garra. E ainda hoje deve recitar o poema de Jorge de Lima, com a mesma competência e plástica, a mesma pantomima que tanto marca a alma dos poetas. Pensava comigo mesmo: “Jorge de Lima deve se sentir orgulhoso de ver uma pessoa recitar os seus versos com tanto realismo; fantástico realismo!”
Agora, com o pé no chão, cara a cara com a realidade, essa realidade ilusória, em verdade, chego à seguinte conclusão: posso até não me ter saído tão bem na vida, mas não tenho como negar, eu nem os meus colegas de ginásio – se me dão licença, cito alguns: Ricardo e Fernando Deusdará, Carlos Alberto Prates, Alberto Graça, Marco Antônio Rocha, Antonilda Canela, Oselita Barbosa, Virginia Barbosa e Saulo Wanderley, entre outros – tivemos bons professores. Francolino, um deles, lecionava Biologia e Geografia.
Numa vez, na aula de Biologia, uma das nossas colegas, hoje médica (o nome dela não está na lista acima), interrompeu a aula para perguntar: “Fessor, é verdade que cabelo dentro d’água, por muito tempo, vira cobra?”
Claro que a turma não a perdoou. Caiu na gargalhada. E Francolino, tez sisuda, mandou-a fazer a experiência e apresentar o resultado à classe.

* Jornalista

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